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ACESSO VENOSO

Ana Maria Welp

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ACESSO VENOSO PERIFÉRICO

Acesso ao sistema venoso sistêmico por punção em veia periférica, com o objetivo de prover fluidos e drogas diretamente na circulação sangüínea.

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O acesso periférico é preferível nos membros superiores, mais comumente nas mãos ou superfície antecubital dos antebraços, podendo ainda ser realizado através da punção das veias jugulares externas ou nos MMII, particularmente a safena.

Os dispositivos podem ser flexíveis ou agulhados.

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ACESSO VENOSO CENTRAL

O cateter venoso central é um tubo condutor para infusão de medicamentos ou fluidos que é posicionado tanto na veia cava superior quanto no interior do átrio direito.

Permite medidas de variáveis hemodinâmicas que não podem ser obtidas com precisão por métodos não invasivos e também infusão de medicamentos e suporte nutricional que não podem ser infundidos com segurança em catéteres periféricos.

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Os locais anatômicos para inserção dos catéteres dependem das condições clínicas e da quantidade de informações que podem ser obtidas a partir deles.

O acesso venoso central pode ser obtido através das veias antecubitais que conduzem ao sistema venoso profundo (cefálica e basílica), direto na veia subclávia ou jugular interna ou ainda na veia femoral.

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Indicações

Monitorização hemodinâmica (PVC, Swan-Ganz) Nutrição parenteral (hiperosmolar) Administração de drogas Reposição hídrica*

* Para grandes infusões volumétricas, o ideal ainda é o acesso venoso periférico, preferencialmente a veia cubital e com abocath 14.

Marca-passo Hemodiálise Inacessibilidade de veias periféricas

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Contra-indicações

Infecção da pele ou tecido subcutâneo no local ou próximo do local proposto para a punção.

Alterações anatômicas estruturais, tumorais, aneurismáticas, trombose venosa profunda aparente ou confirmada, que possam tornar o procedimento impossível ou perigoso.

Alterações na coagulabilidade sangüínea devido a medicações ou patologias

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Punção

Cateterização central obtida através da punção das veias jugulares internas D e E ou das veias subclávias D e E.

O acesso jugular direito é o mais indicado, sobretudo em pacientes acima de 60 anos com deformidades torácicas ou em ventilação mecânica com alta dependência de peep ou pressões inspiratórias.

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Há dois tipos de dispositivos, o Intracath e o Catéter de duplo e triplo lúmens, ambos com fio guia.

A extremidade do cateter deverá ser introduzida e posicionada no terço distal da veia cava superior quando a punção for supratorácica.

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Técnica de Seldinger

Paciente em DDH com rotação da cabeça para o lado oposto ao do procedimento.

Paramentação do profissional com gorro e máscara, lavagem das mãos, avental e luva estéreis.

Assepsia da pele abrangendo área extensa. Colocação de campos estéreis protegendo a área de punção.

Infiltração da pele e planos profundos com lidocaina 2% sem vasoconstritor.

Punção da veia com agulha 18G de 8cm de comprimento, mantendo-se pressão negativa no êmbolo da seringa. Quando houver refluxo do sangue, desconectar a seringa da agulha.

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Introduzir o fio guia até cerca de 20 cm. A introdução do guia deve seguir sem resistência.

Retirar a agulha, mantendo o fio dentro da veia. Dilatação do orifício na pele e na veia com dilatador

próprio, através do fio-guia. Colocação do catéter definitivo através do guia e então

retirada do mesmo. Conectar SF, avaliar o fluxo e refluxo. Fixação do catéter na pele com fio agulhado. Curativo oclusivo. Confirmação radiográfica.

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Complicações

Punção carotídea* Hematoma localizado Pneumotórax* Infecção* (G-, Staphilococcus) Secção do catéter Flebite Trombose Embolia Infusão Mediastinal

* mais comuns

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Flebotomia

Acesso venoso central por dissecção de veia periférica. Restritas aos pacientes para os quais o acesso por punção, tanto periférico quanto central, é considerado menos adequado.

Indicações: As mesmas do intracath.

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Contra-indicações: – Lesões dermatológicas– Trombose venosa ou tromboflebite– Inexperiência do cirurgião– Hipercoagulabilidade

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Vias de acesso– Urgência– Risco de lesão de outras estruturas– Infusão de grandes volumes– Preferência e habilitação do cirurgião– Idade do paciente– Condições locais

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Veias mais utilizadas:– Região cervical: Jugular externa, tronco

tireolinguofacial, facial, jugular interna (casos extremos)

– MS: Basílica, cefálica, braquial, axilar– MI: Origem da safena interna, crossa da safena

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Veia basílica: 1a opção para adultos

– Paciente em DDH com o membro abduzido a 90o– Imobilização, antissepsia, anestesia local– Incisão transversal no ponto correspondende ao ápice de um

triangulo equilátero cuja base tem os vértices no epicôndilo medial e no ponto médio da fossa cubital anterior.

– Divulsão do tecido celular subcutâneo até o plano pré-aponeurótico

– Identificação e individualização da veia basílica– Reparo com fio inabsorvível– Ligadura da parte distal– Flebotomia transversa parcial– Cateterização

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Veia cefálica: Válvulas dificultam a progressão do catéter

Veia axilar: Melhor opção em crianças Membro inferior: Opções para hidratação em

trauma. Tendência à trombose.