ACETATOS MAQUINAGEM 8 Lubrificacao No Corte Por Arranque de Apara

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Lubrificao no Corte por Arranque de Apara

Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva

Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Bibliografia Recomendada Sandvik, Manual Tcnico de Usinagem M. Jorge Dores de Castro, Apontamentos de Maquinagem para PFAB2

Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva

Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Fluidos de CorteObjectivos Incrementar a vida da ferramenta; Aumentar a eficincia na remoo da apara; Melhorar o acabamento superficial; Reduzir as foras e potncia de corte. Funes Refrigerao; Lubrificao; Proteco contra a corroso; Melhor remoo da apara; Eliminao da aresta postia de corte.

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Benefcios dos fluidos de cortePermitir velocidades de corte mais elevadas; Reduo da fora e potncia necessria para o corte; Menor consumo de energia; Melhor acabamento superficial; Incremento da vida til das ferramentas de corte; Maior produtividade e menores custos de maquinagem; Remoo favorvel das limalhas em redor da ferramenta; Dureza e preciso dimensional das ferramentas perdura, devido a uma temperatura de funcionamento mais baixa. Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Auxlio dos fluidos de corte na remoo da apara O elevado caudal do fluido ajuda a transportar a apara para longe da zona de corte; O arrefecimento brusco da apara fragiliza-a e facilita a sua quebra ou fragmentao; Ao serem utilizados fluidos de corte, os parmetros de corte podem ser ajustados de modo a permitir a obteno de aparas menores.

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Propriedades requeridas ao fluido de corte Resistncia a infectao por bactrias e fungos; No apresentar tendncia ao envelhecimento; No afectar a sade humana, quer pelo contacto, quer atravs da emanao de vapores ou nvoas; Ser fcil de preparar e manter; No atacar metais, plsticos, borrachas, vedantes das mquinas, tintas e outros elementos das mquinas; No atacar os ligantes dos rebolos (na rectificao); Baixa inflamabilidade e boa transparncia; Boa molhabilidade e resistncia a altas presses; No ter cheiro e no formar espuma.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Meios de refrigerao / lubrificao Meios miscveis com gua: Solues aquosas (pouco representativas); Emulses (representam cerca de 40% do mercado);

Meios no miscveis em gua: leos minerais puros; leos lubrificantes; leos mistos; leos com aditivos normais; leos com aditivos de extrema presso (EP);

Gases e nvoas; Slidos.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Solues Aquosas No contm derivados do petrleo; Possuem aditivos para controlar a corroso, tais como nitrito de sdio, boratos, fosfatos trisdicos, etc.; Apresentam alto poder de refrigerao e fazem espuma; So praticamente transparentes, facilitando a viso sobre o trabalho a executar; Possuem alta detergncia (possvel irritao da pele); Podem atacar vernizes e lubrificantes dos barramentos; So mais resistentes a bactrias e tm vida mais longa; Podem conter aditivos de EP e lubrificantes; So usados em propores de 1:50 ou 1:100 de gua; No dependem do preo do petrleo.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Emulses (leos solveis) Emulso = leo + gua + Emulsionante A funo do emulsionante promover a distribuio do leo em finas gotculas na gua, de forma estvel e uniforme; So utilizadas quando a temperatura na maquinagem um problema; Possuem um aspecto leitoso ou translcido; Como emulsionantes, so usados sabes, sulfatos e sulfonatos; So usados em propores de 1:10 ou 1:50 de gua.

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O uso de emulses Nos cavacos, fica aderente mais leo do que gua, o que deteriora a mistura, durante o ciclo de maquinagem; Os micro-organismos na gua fazem encurtar a vida das emulses; Os micro-organismos mais frequentes so os fungos, as algas e as bactrias; As emulses podem conter aditivos EP como o Enxofre, Cloro, Fsforo e leos Graxos, quando em condies de corte mais difceis (concentraes de 1:5 a 1:20); As solues aquosas e emulses apresentam um custo inicial mais baixo do que os leos integrais, mas apresentam elevadas despesas de manuteno e substituio.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

leos Graxos Molculas formadas por longas cadeias de tomos, contendo carbono, cujos extremos polarizados aderem fortemente s superfcies, reduzindo o desgaste e atrito; Excelentes qualidades de lubrificao, mesmo em condies de extrema presso; Apresentam odor desagradvel ao fim de algum tempo; So usados leos tanto de origem animal como vegetal, do tipo leo de baleia, sebo, banha, leo de algodo, leo de amendoim, leo de girassol, leo de soja, leo de palma, etc.

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leos Minerais Puros So essencialmente utilizados em operaes leves em mquinas automticas; So usados para a maquinagem de ao, alumnio, lato, magnsio e metais anti-frico; Promove a melhoria das condies de corte e lubrifica barramentos e guias das mquinas utilizadas; Apresenta caractersticas de refrigerao muito aqum das solues aquosas e emulses; As qualidades de lubrificao em condies de extrema presso e temperatura so tambm deficitrias; No so corrosivos; Apresentam um tempo de vida relativamente longo.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

leos Mistos Resultam da mistura de leos minerais com leos graxos; Contm aditivos que incrementam a molhabilidade e aderncia do lubrificante; Mais utilizados: Minerais Naftnicos e misturas Parafno Naftnicas (mais compatveis com aditivos); Pelcula lubrificante perde eficcia acima de 150C; Utilizados em condies de baixa velocidade, roscagem, etc, de materiais no-ferrosos e aos macios; No mancham os metais.

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leos com aditivos de EP Aplicados em situaes de corte difceis, com foras de corte muito elevadas; So compostos de Cloro, Enxofre ou Fsforo, que reagem entre os 200 e 1000C, formando fosfetos, cloretos ou sulfetos na zona de corte, criando uma pelcula anti adeso, evitando a formao da aresta postia de corte; Em determinadas formulaes, no mancham os metais; Se houver Enxofre livre ou Cloro ou Fsforo activo, formar-se-o pelculas de EP estveis e resistentes.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

leos Sulfurados Aditivos com base no Enxofre do origem a filmes de sulfetos metlicos, que agem na interface ferramenta / apara como lubrificante slido (at 700C); So usados maiores teores de Enxofre para aos macios e menores teores para aos duros; So usados altos teores de Enxofre para operaes delicadas de roscagem e brochagem; Para operaes de furao, alargamento, torneamento e fresagem, so usados teores inferiores a 2%S; O Lato e algumas outras ligas metlicas ficam enegrecidas, quando so utilizados elevados teores de Enxofre.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Outros leos aditivados leos Clorados Formam filme de baixa resistncia ao corte, que reduz o atrito at cerca de 400C, temperatura qual se decompe. usado em operaes de Brochagem;

leos Fosfatados Reduzem o atrito e o desgaste na ferramenta. Tm efeito menos drstico, em alguns metais, do que o Cloro ou o Enxofre;

leos Sulfo Clorados Oferecem ptimas caractersticas de EP e anti-aderncia, possuindo um ptimo efeito numa larga gama de temperaturas.

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Lubrificantes slidos Bissulfureto de Molibdnio: MoS2 Possui ptimas caractersticas como lubrificante em condies de EP; Na maior parte dos casos, basta a aplicao de uma fina pelcula sobre a superfcie de sada da apara (gnero pintura), a qual suficiente para reduzir em muito o atrito e desgaste da ferramenta.

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Gases A utilizao de gases como fluidos de corte ainda relativamente recente; Tm sido usadas nvoas de leo dissolvidas em ar comprimido a uma presso de 6 Kg/cm2; Os resultados obtidos at ao momento so promissores.

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Factores a ter em conta na seleco do fluido Processo e parmetros de corte; Material da pea e da ferramenta de corte; Rigor dimensional e acabamento superficial final requerido; Mquinas utilizadas e sries a fabricar; Armazenagem, limpeza e tratamentos posteriores da pea; Sistema de recirculao do fluido de corte; Anlise econmica: Segurana; Condies de fornecimento.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Seleco do fluido funo do material a maquinar Aos de fcil maquinagem: emulses e solues; Aos de difcil maquinagem: emulses aditivadas (EP) ou leos altamente aditivados; Aos extremamente difceis de maquinar: leos EP; Ferro Fundido Cinzento e Malevel: a seco; Ferro Fundido Nodular: emulses; Alumnio: normalmente a seco. Quando usado fluido de corte, utilizam-se emulses ou leos de baixa viscosidade; Ligas de Magnsio: s podem ser maquinadas a seco ou com leo de baixa viscosidade; Ligas de Cobre: leos de baixa ou mdia viscosidade.Processos de Fabrico II Francisco J. G. Silva Lubrificao no Corte por Arranque de Apara ISEP 2007/2008

Seleco do fluido funo da ferramenta Ao rpido: permite qualquer fluido de corte; Metal Duro: permite qualquer fluido, mas sensvel a choques trmicos (aumentar viscosidade do fluido); Cermica: usualmente utilizado o corte a seco; Diamante: so normalmente utilizadas solues aquosas.

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Direces de projeco do fluido de corte

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Aplicao de fluido de corte em jorro

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Coeficiente de correco de velocidade de corteCoeficiente multiplicador para Tipo de ao rpido maquinagem com refrigerao A seco 14-4-1 18-4-1 18-4-2 18-4-3 18-4-2 com 10% Co 18-4-2 com 18% CoProcessos de Fabrico II Francisco J. G. Silva

Mdia 1,04 1,18 1,25 1,35 1,60 1,67

Intensa 1,17 1,32 1,40 1,51 1,80 1,86

0,83 0,94 1,00 1,08 1,28 1,33

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Importncia dos Fluidos de Corte

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