Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof....

71
Prof. Hugo Braibante - UFSM Acidez & Basicidade Química Orgânica Estrutural

Transcript of Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof....

Page 1: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Acidez & Basicidade

Química Orgânica Estrutural

Page 2: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

ÁCIDO-BASEINTRODUÇÃO

ÁCIDO-BASE

2

Page 3: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Módulo 1

Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted - Lowry

e de Lewis. Estes conceitos foram abordados em Química

Geral, iniciaremos com uma breve revisão. e Você deve revisar os cálculos.

Conceito a ser abordado: “pKa”

Módulo 2

Aspectos físico-químicos das reações ácido-base

Módulo 3Fatores que influenciam na acidez

Revisar em Química Geral - Forças London, interações dipolo-dipolo,

interações de van der Waal’s. Ligação de hidrogênio. (pontes de H)

ÁCIDO-BASE

3

Page 4: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

4

Ácidos & Bases

Mapa Conceitual

Page 5: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

REVISÃOPRINCIPAIS TEORIAS

ISTO VOCE ESTUDOU EM QUÍMICA GERAL

ÁCIDO-BASE

5

Page 6: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

HCl

H2OH+ + Cl-

HOH2O

H+ +N+

O

O-

-O

N+

O

O-

ácido clorídrico

ácido nítrico

ácido perclórico

HO Cl

O

O

O-O Cl

O

O

OH+ +

H2O

H+ +

H2OO

OH

O

O-

ácido acético

TEORIA DE ARRHENIUS (1887)

ARRHENIUSSubstâncias neutras dissolvidas em água formam espécies carregadas “íons”

Dissociação Iônica ou Ionização em Solução

bases : quando em solução aumentam a concentração de ânions HO-

Ácidos : quando em solução aumentam a concentração de íons H+

ácido fosfórico

ácido sulfúrico

HO S

O

O

OH 2H+ +

H2O

2H+ +

H2O

HO

O

OH

ácido carbônico

-O S

O

O

O-

-O

O

O-

HO P

O

OH

OH 3H+ +

H2O-O P

O

O-

O-

Ácidos Monoprótico Ácidos Polipróticos

6

Page 7: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

TEORIA DE ARRHENIUS (1887)

ARRHENIUSSubstâncias neutras dissolvidas em água formam espécies carregadas “íons”

Dissociação Iônica ou Ionização em Solução

bases : quando em solução aumentam a concentração de ânions HO-

Bases Monoidroxilada Bases Polidroxilada

NaOHH2O

Na++ HO-

Ca(OH)2H2O

Ca2++ 2 HO-

Al(OH)3

H2OAl3+

+ 3 HO-

7

Page 8: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

HA + B A + BH

ácido basebase

conjugada

ácido

conjugado

TEORIA DE BRONSTED-LOWRY (1923)

+H+

-H+

ácido = doador de próton

base = aceptor de prótonDefinição em termos de

próton, que é a única

espécie ácida referida

na Teoria de B.L.

8

Page 9: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

HA + B A + BH

ácido basebase

conjugada

ácido

conjugado

+H+

-H+

TEORIA DE BRONSTED-LOWRY (1923)

9

Page 10: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

H

O

H+

H ClH

O+

H+ Cl-

H

+ H Cl

H

N

H

+ Cl-

H

H

N+

H

HH

H2O + HCl H3O+ + Cl-

Água como Ácido de BL : NH3 + H2O NH4+ + HO-

Aplicação da teoria de Brönsted-Lowry (BL)

Anfótero

Por convenção da IUPAC representamos

por seta curva o movimento de elétrons

O ácido acético se dissocia em Água

ou em amônia, porém a dissociação

em amônia é completa, em água

é parcial. Porque ?

ácidobase Baseconjugada

Ácidoconjugado

H2OOH

O

+ O-

O

H3O+ +

NH3OH

O

+ O-

O

+NH4 +

Água como Bases de BL :

TEORIA DE BRONSTED-LOWRY (1923)

10

Page 11: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

B:

Doador do par de

elétronsBASE

A ÁCIDOAceptor do par de

elétrons

Ácidos de Lewis : Fe3+ BF3 AlCl3

Bases de Lewis : NH3 H2O (CH3)2S

mais geral que a teoria de BrönstedSubstâncias de Lewis e as Doadoras do par de elétrons são base aceptoras de par de elétrons são consideradas como ácidos de Lewis.

exemplos

Por convenção da IUPAC representamos

por uma seta curva o movimento de elétrons

TEORIA DE LEWIS (1923)

11

Page 12: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

B:

Doador do par de

elétronsBASE

A ÁCIDOAceptor do par de

elétrons

Bases de Lewis :

mais geral que a teoria de Brönsted

Substâncias Doadoras do par de elétrons são base de Lewis e as aceptoras de par de elétrons são consideradas como ácidos de Lewis.

Por convenção da IUPAC representamos

por uma seta curva o movimento de elétrons

Ácido

de Lewis :

Base

de Lewis :

TEORIA DE LEWIS (1923)

12

Page 13: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Exemplos Bases de Lewis Moles Bases de Lewis Duras

F- , Cl: , HO: , H2N- , OH2 I- , Br: , H- , R2S: RC=CRTeoria de Pearson

O OO O

Mg

BrBr

RR

Ac Hg OAcAc Hg OAc

Br Mg Br

Br Mg Br

Ac Hg OAc

Seletividade de Ácidos de Lewis frente a bases

BF3, ZnCl2 Pt, Pdafinidade com carbonílicos afinidade com olefinas

FB

FFN + N+ B-

FF

F

FB

FFO + O+ B-

FF

F

FB

FFS + O+ B-

FF

F

N: + ClAl

ClCl

-Al

ClCl

Cl

N+

doador de elétron base

aceptor de elétron ácido

TEORIA DE LEWIS (1923)

Seletividade: Compare os grupos funcionais

13

Page 14: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

pKa’s e Força dos ÁcidospKa – aspectos físico-químicos das

reações ácido-base.

14

Page 15: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

pKa = - log Ka

Ka =[H3O

+] [A-]

[HA]

HA + H2O H3O+ + A-

Você sempre deve

saber qual é o Ka ?

pKa

Compare com a

Definição de pH

(Maneira de expressar a força de um ácido)

pH = - log[H+]

DEFINIÇÃO DE pKa

% i =100

1 + 10(pKa-pH)

Exemplo: O ácido tem pKa =5,2 qual o grau de ionização em solução a pH=6

% = 100/1 + 10-0,8 = 100/1+ 0,1585 = 86,3%

Calcular: O AcOH a pH 6 estará 95% ionizado

15

Page 16: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

pKa = - log Ka

pKa14121086420

Ácidos fortes Ácidos Fracos

Ka10-1410-1010-610-2

RELAÇÃO ENTRE pKa e Ka

Quanto menor o valor de pKa

Mais forte o ácido

-2

102

Usaremos pKa para expressar a força dos ácidos.

Que é um simples número sem expoentes.

pKa x Ka

16

Page 17: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

17

(Cálculo pKa)

DEFINIÇÃO DE pKa

Água

H2O(l)+H2O(l)⟶H3O+(aq)+HO−(aq)Ka = 10-14 / 55.5 = 1,8.10-16 pois 55.5 M = 1000/18pKa = -log 1,8.10-16 = 15,7

H3O+

−log(Ka(H3O+)) = pKa(H3O+) = −log(55.5084)= −1.7404

Page 18: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

18

(Calculo pKa)

DEFINIÇÃO DE pKa

C pH a (%) pKa

0,01 3,4 4,2 4,75

0,1 2,9 1,3 4,75

1 2,4 0,4 4,75

Cálculo usando pKapKa = -log Ka K= [H][B] / [HB].[H2O]Kd = x2 / c pH = – log (x)Ionização a = [(x) / c].100

Água

Ka = 10-14 / 55.5 = 1,8.10-16 pois 55.5 M = 1000/18pKa = -log 1,8.10-16 = 15,7

Ácido Acético

Ka = 1,75.10-5 pKa = 4,75pH c.Ka = x2 ou 𝑥 = c. Ka sendo e –log(x) - pH

0,01. 1,75.10-5 = 1,75.10-7 raiz x = 4,18.10-4 e -log 1,75.10-7 = 3,378 0,1. 1,75.10-5 = 1,75.10-6 raiz x = 1,32.10-3 e -log 1,75.10-6 = 2,8781,0 x 1,75.10-5 = 1,75.10-5 raiz x = 4,18.10-3 e -log 1,75.10-5 = 2,378

Grau de ionizaçãoa = [(x) / c].100 a = (4,18.10-4 / 0,01).100 = 4,2

(1,32.10-3 / 0,1).100 = 1,32 (4,18.10-3 /1).100 = 0,4

Page 19: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

∆G = - 2,3.RT.log Ka

Correlação entre Energia livre e Ka∆G x Ka

(Maneira de expressar a força de um ácido)

ENERGIA LIVRE

∆G = 1,36.pKa

R=1,98 cal.mol-1.k-1

T=298 K

pKa = -log Ka

∆G = - RTln Ka

ENERGIA LIVRE

19

Page 20: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

(Equilíbrio)

ENERGIA LIVRE

Reagentes Produtos

ENERGIA LIVRE

20

Page 21: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

AVALIAÇÃO DA FORÇADO ÁCIDOESTABILIDADE DA BASE CONJUGADA

21

Page 22: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

HA + H2O H3O+ + A-

Em água os ácidos formam o íon hidrônio,

a diferença é a base conjugada

AVALIAÇÃO DA FORÇA DE UM ÁCIDO

A diferença entre um ácido forte e um ácido fraco

é a estabilidade da base conjugada

HA

A-

A-

Tem base conjugada forte

(= alta Energia)

Tem base conjugada fraca

(= baixa Energia)

ÁCIDO FRACO

ÁCIDO FORTE

E

N

E

R

G

I

A

fácil

ionização

A força do ácido depende da estabilidade

da base conjugada

FORÇA DO ACIDO

22

Page 23: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

HA

A-

A-

ÁCIDO

FRACO

ÁCIDO

FORTE

E

N

E

R

G

I

A

Solvatação

Solvatação

SOLVATAÇÃO SEGUIDA DE IONIZAÇÃO

exergônica

endergônica

Observe que os íons tem maior energia que o ácido não

ionizado, mas a Solvatação envolvida no processo diminui

a Energia do íon (ácido forte, processo exotérmico).

A- ÁCIDO

FORTE

Observe que DG é exergônica ou endergônica.Quando usamos DH indicamos exotérmica ou endotérmica .

FORÇA DO ACIDO

23

Page 24: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Força de ácidos - Reação

FORÇA DO ACIDO

pKa = - 7

DG = -1,36.logKa

DGº = 1,36.pKaDGº = 1,36.(-7)DGº = -9,5 Kcal/mol

Reação é espontânea se for exergônica, ou seja, ΔG < 0 Reações endergônicas (ΔG > 0)

24

Page 25: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Força de ácidos - Reação

FORÇA DO ACIDO

pKa = 4,75

DG = -1,36.logKa

DGº = 1,36.pKaDGº = 1,36.4,75DGº = 6,5 Kcal/mol

Keq = 1 ; ΔG°' = 0 Keq > 1 ; ΔG°' < 0 (→ produtos) Keq < 1 ; ΔG°' > 0 (→ reagentes)

25

Page 26: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

FATORES QUE AUMENTAM A ACIDEZ

ESTABILIZAÇÃO DA BASE CONJUGADA

FORÇA DO ACIDO

26

Page 27: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

A-

HA

estabilização

Fatores que diminuem a Energia

(estabilizam) a base conjugada.

Quanto maior a

Estabilização da Base

Conjugada mais forte

Será o Ácido.

FATORES DE

ESTABILIZAÇÃO

1. Ressonância

2. Eletronegatividade

3. Tamanho do Átomo

4. Hibridização

5. Efeito Indutivo

6. Carga

7. Solvatação

8. *Efeito Estérico

* geralmente desestabiliza

FORÇA DO ACIDO

27

Page 28: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

1. RESSONÂNCIA

Mais estruturas de ressonância, ou uma maior

contribuição de ressonância, na base conjugada

leva a formação do Ácido mais forte.

FORÇA DO ACIDO

28

Page 29: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

EFEITOS DE RESSONÂNCIA

R OH

OH

R C OH

O

R CH3

CH3

R C CH3

O

R C CH2

O

C O

R

CH3O C CH3

O

R C NH2

O

NH2

R NH218

10

5

45

30

25

20

9

28

25

15

Valores de pKaRessonância

Maior contribuição

29

Page 30: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CH3 C O

O

H-H+

CH3 C

O

O

CH3 C

O

O

base

_

_

Íon acetato

RESSONÂNCIA NO ÍON ACETATO

Ácido acético

estruturas equivalentescom carga no oxigênio

30

Page 31: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

RESONÂNCIA NO ÍON FENOLATO O

-_

_

_

_

_

O O

OOO

Estruturas Não-equivalente

Com carga no carbono e no oxigênio

Mais estruturas, mas com menor contribuição do queo Íon acetato.

RESSONÂNCIA NO ÍON ACETATO

31

Page 32: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

2. ELETRONEGATIVIDADEQuando temos dois ácidos no mesmo período, A

estrutura com a carga negativa no elemento mais

Eletronegativo da base conjugada leva a estrutura do

ácido mais forte.

ELETRONEGATIVIDADE

32

Page 33: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CH4

NH3

H2O

HF

RCH3

RNH2

ROH

R C

O

CH3

R C NH2

O

R C OH

O

>50

34

15,7

3.5

45

35

18

20

15

5

aumenta

eletronegatividade Valores de pKa

CH

H

H

H N

H

H O F_ _ _ _

bases

conjugadas

ELETRONEGATIVIDADE

33

Page 34: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

ELETRONEGATIVIDADE

H C N O F2.2 2.5 3.0 3.5 4.0

Si P S Cl1.9 2.2 2.5 3.0

Br2.8

I2.5

aumenta

Variação na Tabela periódica

F

( revisão )

34

Page 35: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

3. TAMANHO

Quando comparamos dois ácidos do mesmo grupo...

Colocar a carga negativa no átomo maior

Esta será a base conjugada do ácido mais forte

TAMANHO

35

Page 36: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Valores de pKa

3.5

-7

-9

-10

16

7

4

3

4.71.36 A

1.81 A

1.95 A

2.16 A

F

Cl

Br

I

Aumento

tamanho da base

R C

O

OH

R C SH

O

R C SH

S

HOH

HSH

HSeH

HTeH

HF

HCl

HBr

HI

TAMANHO

36

Page 37: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Eletronegatividade

Tamanho

Acidez

Acidez

PERÍODO

GRUPO

CH4

50NH3

36H2O15,7

HF3.2

SiH4

35PH3

27H2S7

HCl-7

GeH4

25AsH3

23H2Se3.7

HBr-8

H2Te3.0

HI-10

TAMANHO

37

Page 38: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

4. HIBRIDIZAÇÃOQuanto maior o caráter “s” do orbital contendo a carga

Negativa na base conjugada forma o ácido mais forte.

HIBRIDIZAÇÃO

38

Page 39: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

C C HH

C C HH

H H

C HH

H

H

sp3

sp2

sp

50

35

25

elétrons tem menorenergia na hibridização sp ;mais próximo ao núcleo

H O H

H

C O HR

R+

+-1.74

-7

Valores de pKa

:

:

:

C:

C:sp3

sp2

sp

C:

Valores de pKa

HIBRIDIZAÇÃO

39

Page 40: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

5. EFEITO INDUTIVOPequeno, mas efeito aditivo.

EFEITO INDUTIVO

40

Page 41: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Cl

d- d+

C CH3

d-d+

C

GRUPOS QUE

DIMINUEM A DENSIDADE

ELETRÔNICA

F, Cl, Br, N, O R, CH3, B, Si

Elementos eletronegativo

retiram a densidade

Eletrônica do Carbono

Grupos alquilas e elementos menos

Eletronegativo aumentam a densidade

Eletrônica do Carbono

Efeito INDUTIVO ocorre quando Grupos aumentam ou diminuem a densidade

Eletrônica através da ligação sigma, similar ao efeito de ressonância que é a

alteração da densidade eletrônica através do sistema de ligações p .

GRUPOS QUE

AUMENTAM A DENSIDADE

ELETRÔNICA

EFEITO INDUTIVO

41

Page 42: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Cl C C C

d- d+d- d+ d- d+

O

O

EFEITO INDUTIVO DOS HALOACIDOS

O efeito diminui com a distância

é efetivo ~ de 3 ligações.

Cl C

Od+d-Cloro estabiliza CO2-

ao diminuir a

densidade eletrônica

O

EFEITO INDUTIVO

42

Page 43: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

I CH2COOH

Br CH2COOH

Cl CH2COOH

F CH2COOH

CH3 COOH

Cl CH2 COOH

Cl CH COOH

Cl

Cl C COOH

Cl

Cl

3.13

2.87

2.81

2.66

4.75

2.81

1.29

0.65

pKaAumenta a

eletronegatividademúltiplos

substituintespKa

EFEITO INDUTIVO

43

Page 44: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Vermelho = negativo Azul = positivo

+33 +37+43Valor Potencial Eletrostático

CH3 C

O

OHCH2 C

O

OHCl C C

O

OHCl

Cl

Cl

2.8 0.74.8pKa :

EFEITO INDUTIVO

44

Page 45: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CH3CH2CH2 COOH

COOHCH2CH

Cl

CH3

COOHCH

Cl

CH3CH2

COOHCH2CH2CH2

Cl

COOHH

COOHCH3

COOHCH3CH2

COOHCH3CH2CH2

COOHCCH3

CH3

CH3

pKa

3.75

4.75

4.87

4.81

5.02

4.8

4.5

4.0

2.9

Efeito de solvatação

distância

pKa

EFEITO INDUTIVO

45

Page 46: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

EFEITO INDUTIVO

Ácido cloro acético Base conjugada

46

Page 47: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

EFEITO INDUTIVO

Ácido cloro acético Base conjugada

Grupos retiradores de elétrons: Efeito Indutivo (-I)

Grupos doadores de elétrons: Efeito Indutivo (+I)

Grupo alquila

47

Page 48: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

6. SOLVATAÇÃO

SOLVATAÇÃO

48

Page 49: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

SOLVATAÇÃO DIMINUI A ENERGIA

Solvatação é uma interação fraca.

Quando um íon é solvatado libera Energia.A solvatação diminui a energia do íon.

Cl- (g) + n H2O Cl- (aq) + DH

Cl- (g)

Cl- (aq)

+ (H2O)n

E

N

E

R

G

I

A

Cl-H O

H

HO

H

HO

H

HO

H

HO

H

HO

H

Íon solvatado

Cl

SOLVATAÇÃO

49

Page 50: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

H

H

O

+

Ligação Polar em

água torna a

molécula polar.

d+ d-

d+

d-

-

Água é um SOLVENTE Polar

CATIONS

ANIONS

A água Solvata tanto cátions como anions

SOLVATAÇÃO

50

Page 51: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CO

O

-H

OH

H

OH

H

OH

H

O H

H

O H

TAMANHO E SOLVATAÇÃO

4.75

4.87

4.81

Estes ácidos tem pKa similar

COOHCH3

COOHCH3CH2

COOHCH3CH2CH2

COOHCCH3

CH3

CH3

5.02

….mas este tem um pKa maior

Isto se deve ao efeito de solvatação.

Solvatação estabiliza o íon. Diminui a energia do íon.

O volumoso

Grupo t -butil

Não é bem

Solvatado.

Ácido Forte

Ácido Fraco

Linear

CO

O

-H

OH

H

OH

H

OHO

H

H

H

O H

Impedimento Estérico

51

Page 52: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

7. EFEITO DA CARGA

ÁCIDOS CONJUGADOS

EFEITO DA CARGA

52

Page 53: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CARGA x SEM CARGA

R NH3+

R O

R

H+

R C O

OH

H+

+H O

H

H

+R C O

R

H

H O H H N H

H

H N H

H

H+

Ar NH2

Ar NH3+

R C N H+

15.7

- 1.74

-3.5

-6

-7

34

9.24

10

-10

25

4

pKaácido conjugado

(próton extra)Molécula neutra

Ácidos conjugados

São sempre ácidos

Muito mais forte que

Compostos de origem

pKapKa

53

Page 54: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

ÁCIDOS CONJUGADOS

O ácido conjugado de uma base fraca

deve ser um ácido forte.

base fraca = ácido conjugado forte

O ácido conjugado de uma base forte

deve ser um ácido fraco

Bases fortes geralmente tem cargas negativas. Bases fracas

são geralmente moléculas neutras sem par de elétrons.

base forte = ácido conjugado fraco

54

Page 55: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

QUADRO COMPARATIVO

55

Page 56: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

H C C H

H C C H

H H

CH4

CH3

CH3 CH3

O

NH2 OH

NH3 H2O

CH3 NH2

O

CH3 OH

O

HF

HCl

HBr

HI

I CH2 COOH

Br CH2 COOH

Cl CH2 COOH

F CH2 COOH

Cl CHCOOH

Cl

Cl C

Cl

Cl

COOH

Eletronegatividade

Tamanho

Efeito

Indutivo

Multiplo Indutivo

Hibridização

Ressonância

INFLUÊNCIAS NO VALOR DE pKa

50 34 16 3

-7

-9

-10

30 25 10

20 15 4.8

2.8 1.3 0.7

35

25

3.1

2.9

2.7

O sentido da seta

indica aumento

na acidez.

sp

sp2

sp3

56

Page 57: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

GENERALIZAÇÕES

EFEITOS PRINCIPAIS

Eletronegatividade

Tamanho

Hibridização

Ressonância

Átomos carregados -(+)-

Estes cinco efeitos

Causam grandes

Alterações no pKa.

EFEITO MINORITÁRIO

Efeito Indutivo

Pequenas alterações,

A menos que tenha

vários associados

Os efeitos não são listados em ordem de importância,

não é possível estabelecer uma escala de grandeza.

57

Page 58: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

40 20 10 5 0

HCl

HBr

HIR CH3 C C

H

H

H

R

R NH2

H2SO4

HClO4

HNO3

Ácidos fracos

CLASSIFICAÇÃO DE ÁCIDOS FORTES E FRACOS POR GRUPO FUNCIONAL

pKa

ácidos

inorgânicos

oxiácidos

Nitrofenóis

ácidos

carboxílicos

Fenóis

b-dicetonas

álcoois

cetonas

amidas

Alcinos

alcenos

aminasalcanos

C C HR

OH

R

O

CH2 R

OR C

O

OH

nitrofenoisdi- e tri-R C

CH3

O

R CNH2

OR OH

Ácidos fortes

GENERALIZAÇÕES

58

Page 59: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

NITROFENÓIS

NITROFENÓIS

59

Page 60: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

NITROFENÓIS

O grupo nitro no anel aromático de um fenol aumenta a sua

acidez.

O efeito é mais pronunciado quando o grupo nitro ocupa a

posição ortho ou para no Anel e consideravelmente pequena

na posição meta

Polinitração em ortho e/ou para

Aumenta o pKa do fenol a ponto de torná-lo

um ácido muito forte.

NITROFENÓIS

60

Page 61: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

OH

O2N

NO2

OH

NO2

OH

NO2

OH

NO2

OH OH

NO2O2N

NO2

10

7.2

7.3

0.4

pKa DE NITROFENOIS

9.3 4.0

NITROFENÓIS

61

Page 62: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

_RESSONÂNCIA EM p-NITROFENOIS

_

_

_

_

O

NO2

O

NO2

O

NO O

O

NO2

O

NO2

O

NO O

_

_ _+

Estrutura

extra

Quando na posição orto ou

para o grupo nitro participa

da ressonância.

NITROFENÓIS

62

Page 63: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

ÁCIDOS BENZÓICO SUBSTITUÍDO

Ácido Benzóico

63

Page 64: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

pKa DE ACIDOS BENZÓICOS SUBSTITUÍDOS

Grupos ativantes tem pequena influência.

Grupos desativantes aumentam consideravelmente a força do

ácido, especialmente quando em posição ortho .

o- m- p-

CH3- 3,9 4,3 4,4

CH3O- 4,1 4,1 4,5

Cl- 2,9 2,9 4,0

O2N- 2,2 2,2 3,4

COOH

R

R = H

pKa = 4,2

pKa

64

Page 65: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

CONSTANTE DIELÉTRICA

e = Poder do solvente em separar cargas

Prótico e25°Aprótico

H2O 80

HCO2H 59

45 (CH3)2SO1

38 (CH3)CN

37 HCON(CH3)2

CH3OH 33

CH3CH2OH 24

20 (CH3)2C=O

(CH3)3OH 11

7 THF

C2H5COOH 6

4 Éter, DCM

O

O

CH2Cl2 = DCM

THFEter etílico

Polar

Apolar

SOLVENTE

O

DMSO

65

Page 66: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

ÁCIDOS DUROS E MOLES

TEORIA DE PEARSON

Duro & Mole

66

Page 67: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

POLARIZABILIDADE

+++++++

-------

E

+++++++

-------

E

- +

P

t t1t2

67

Page 68: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

Índice de dureza n

HOMO

LUMO

Base (B)Ácido (Ac)

PI= EHOMOAE= ELUMO

n = PI-AE / 2

s = 1/n

Energia HOMO e LUMOpara os halogenetos

0

-2

- 4

-6

-8

-10

-12

-14

-16

-18

-20HOMO

HOMO

HOMO

HOMO

LUMO

LUMOLUMO

LUMO

F Cl Br I

n = 7 4,7 4,2 3,7

Duro - Mole

68

Page 69: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

69

pK=9,4

Page 70: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

70

Espécie H3In+ H2In In2− In(OH)3−

Estrutura

Modelo

pH <0 0−8.2 8.2−12.0 >12.0

Condições fortemente ácidaácida ou próximo

do neutrobásica

fortemente básica

Cor laranja incolor rosa a magenta incolor

Imagem

Page 71: Acidez & Basicidade - coral.ufsm.brcoral.ufsm.br/quimica_organica/images/acbase_HB2018.pdf · Prof. Hugo Braibante-UFSM Módulo 1 Revisão da teoria de ácidos de Arrenhius, Brönsted

Prof. Hugo Braibante-UFSM

71