ACONSELHAMENTO CRISTÃO (APOSTILA)

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[email protected] 3041-4407/3041-4435/9207-4532 Em parceria com a Escola de Teologia Clínica Aconselhamento Cristão AUTOR: DAVID KORNFIELD FACILITADORES: Pr. NIVALDO DIDINI COELHO Pr. ADONIAS MOREIRA S. JÚNIOR David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04 1

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Em parceria com a Escola de Teologia

Clínica Aconselhamento Cristão

AUTOR: DAVID KORNFIELD

FACILITADORES:

Pr. NIVALDO DIDINI COELHOPr. ADONIAS MOREIRA S. JÚNIOR

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Para mais informaçõesNivaldo Didini Coelho <[email protected]

Telefone: (67) 349-1663www.mapi-sepal.org.br ou e-mail:

<[email protected]>

Escola de TeologiaDiretor: Pr. José Miguel M. .Aguilera

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EMENTA

A disciplina é um curso básico sobre o pastoreio de pastores e cônjuges, que visa apoiar o aluno (líder ou pastor) e assessorar as organizações que o servem, oferecendo modelos e ferramentas para sua saúde e reprodução. Cada pastor com um mentor e uma Igreja saudável com pastores e líderes semelhantes a Cristo, que realizam a grande comissão em seus bairros e cidades, estendendo um movimento missionário até as nações.

OBJETIVOS

1- Igreja com liderança saudável2- Ouvir Deus e andar na dependência d Ele3- Saúde e maturidade emocional4- Interdependência (compartilhando decisões, não andando sozinhos)5- Mentoriamento (cada líder com um mentor)6- Relacionamentos comprometidos e saudáveis7- Trabalho em equipe8- Viver segundo prioridades divinas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

AULA TÍTULO PAGINA

O1 Introdução e Auto-Avaliação / Questionário diagnóstico O2-1202 Importância do Pastoreio de Pastores 13-1603 Um Líder que Brilha / tarefa 17-2104 Prova / conteúdo ministrado 02-2105 Romance Sagrado 22-2806 AROA (mentoriamento) 29-3207 Aula Prática xxxxx08 Identidade em Cristo (servo ou filho) 33-3709 Prova / conteúdo dado 22-3710 Plano de Ação Individual 38-3911 Aula Prática xxxxx12 Aula Prática xxxxx13 Projeto para Pastores e Equipes Saudáveis 40-4414 Aula Prática / Exercícios xxxxx15 Ouvindo de Deus 4716 Prova final xxxxx17 Entrega de Notas xxxxx

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METODOLOGIA

1- Aulas Expositivas e Teóricas2- Aulas Práticas3- Estudo de Casos práticos4- Leituras e discussões5- Questionários e Formulários6- Auto-Avaliação

AVALIAÇÃO

1- Participação nas Aulas2- Crescimento no Caráter Cristão (avaliado no Pós-Teste)3- Evidências de Crescimento como líder que brilha4- Provas Escritas5- Cumprimento das Tarefas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Apostilha de Pastoreio do Ministério MAPI- Autor :David Kornfield

ÍndiceTarefas Prévias (para trazer prontos para o encontro)1. Ler Cântico dos Cânticos três vezes e cada vez que termine, escrever uma

carta de amor para Jesus. 2. Preencher o Questionário Diagnóstico.

Visão do MAPI . . . . . . . . . . . 2

1. Introdução e Auto-Avaliação (Pré-teste) . . . . . 3

2. Questionário Diagnóstico de um Líder Pastoral Saudável . . 5

3. A Importância do Pastoreio de Pastores e Como Funciona . . 13

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4. Um Líder que Brilha . . . . . . . . . 17

5. O Romance Sagrado – Redescobrindo o Coração de Deuse o Estado de Nosso Coração . . . . . . . 21

6. Aprendendo como Mentorear e Ser Mentoreado (AROA) . 29

7. Descobrindo nossa Identidade em Cristo: Servos ou Filhos? . 33

8. Desenvolvendo um Plano de Ação Individual . . . . 38

9. Propostas de Projetos para Pastores e Equipes Pastorais Saudáveis 40

10.Pós-teste; Avaliação . . . . . . . . . 45

11.Ouvindo de Deus . . . . . . . . . . 47

Apêndice 1 – Testes de Saúde Emocional . . . . . . 48

Apêndice 2 – Um Líder que Brilha (Artigo) . . . . . 50

Apêndice 3 – Nove Estratégias de uma Igreja Saudável . . . 52

Se quiser mais informação sobre o MAPI (Ministério de Apoio para Pastores e Igrejas), ou nossos coordenadores regionais e estaduais que possam lhe servir, visite nosso site, www.mapi-sepal.org.br ou entre em contato com nosso escritório no e-mail <[email protected]> (Fone: 11-5523-2544) falando com Elis (ramal 142) ou Neide (ramal 120). Correspondência: Caixa Postal 2029, São Paulo, SP, 01060-970.

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Ministério de Apoio a Pastores e Igrejas (MAPI)

VisãoCada pastor com um mentor; cada igreja com liderança saudável

MissãoApoiar o pastor e assessorar as organizações que o servem

oferecendo modelos e ferramentas para sua saúde e reprodução

Através de (Estratégias):1. Redes de pastoreio de pastores;

2. Eventos de renovo e capacitação;3. Casamentos e famílias pastorais sólidas e atraentes

4. Equipes pastorais que compartilham os mesmos valores e visão

Resultando em:Uma igreja saudável,

Com pastores semelhantes a Cristo,Que realizam a Grande Comissão em seus bairros e cidades,

Estendendo um movimento missionário até as nações.

Valores Centrais

1. Ouvir a Deus e andar na dependência d’Ele2. Relacionamentos comprometidos e saudáveis3. Mentoreamento 4. Capacitação 5. Saúde e maturidade emocional 6. Trabalho em equipe7. Interdependência (compartilhando decisões, não andando sozinho)8. Produção de ferramentas e material prático para pastores e líderes9. Equilíbrio e flexibilidade10. Viver segundo prioridades divinas (vida simples, valorizando a família)

Desde 1992, MAPI trabalha no Brasil com redes de pastoreio de pastores e especialistas em capacitar pastores neste ministério tanto a nível da igreja local como extralocal. Já que percebemos que ninguém é saudável sozinho, nosso ministério hoje focaliza relacionamentos e ministérios saudáveis, especialmente na equipe de liderança (equipe pastoral) que anda de mãos dadas com o pastor. Através dos anos, MAPI levantou vários ministérios relacionados à visão de pastor, igreja e cidade saudável, a maior sendo o REVER (Restaurando Vidas, Equipando Restauradores).

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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1. Introdução“Pastor Saudável, Igreja Saudável, Cidade Saudável”

Que chamado glorioso! Imagine termos cidades saudáveis onde o reino de Deus faz uma grande diferença. “Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). Justiça demonstrada através da queda expressiva da corrupção, mais emprego, melhor distribuição de renda, menos pobreza e melhor nível de escolaridade. Paz marcada por redução nos índices de criminalidade e violência. Alegria tornando-se visível com a diminuição sensível do número de divórcios e de mães solteiras, mais famílias saudáveis, celebrações que edificam ao invés de levar para o pecado. E assim por diante.

Porém, tudo isso depende de igrejas saudáveis. Onde há relacionamentos de amor, comunidade, pessoas realizadas em seus chamados, usando seus dons, liderança pastoral competente e em amadurecimento, crescendo, vivenciando Atos 2.42-47.

E tudo isso depende de pastores saudáveis. Pastores cujos corações batem com o coração de Deus. Aqueles que amam profundamente porque sabem que são maravilhosamente amados. Homens e mulheres realizados, cheios de poder divino e dos frutos do Espírito. Vidas equilibradas e sadias. Casamentos que ilustram bem o mistério do amor entre Jesus e sua Noiva, a Igreja. Famílias referencias que mostram o caminho para outras famílias.

Bem vindo a este encontro que pretende lhe desafiar e encorajar quanto a ser saudável e se reproduzir em outros líderes. Antes de mais nada, anote três expectativas do que você gostaria que acontecesse até o final deste encontro ou como conseqüência dele. Faça isso em espírito de oração, pedindo que Deus lhe revele seus desejos para você. Se você termina antes que os outros, aproveite para orar e aprofundar suas expectativas.

Até o final destes dois dias, eu espero que...

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Auto-Avaliação em Ser e Crescer como Líder Pastoral

Os assuntos abaixo refletem o conteúdo e objetivos principais desta apostila. Estes itens não têm respostas "corretas". A única resposta correta é a que verdadeiramente descreve sua habilidade atual. Use a seguinte escala:

0. Sei que não posso fazer isto.1-2. Muito fraco.3-4. Pouca habilidade.5-6. Alguma habilidade.7-8. Bastante habilidade.9-10. Muita habilidade – posso ensinar a outros.

Se sua habilidade é bem diferente de sua prática, dê uma nota para a habilidade na coluna abaixo e, ao lado, outra nota que reflete sua prática.)

___ 1. Eu conheço quatro funções no pastoreio de pastores (págs. 15-16).

___ 2. Eu consigo descrever o perfil de um líder pastoral saudável destacando sete relacionamentos de um líder que brilha (pág. 5, 17-18)

___ 3 Eu presto contas regularmente para alguém quanto a minha vida pessoal, meus sucessos e falhas, pontos fortes e fracos (págs. 13-16, 20)

___ 4 Eu conheço um modelo simples para mentorear um líder pastoral e estou usando-o para assessorar alguns líderes pastorais (págs. 29-32).

___ 5 Eu amo Jesus acima de tudo, vendo o caráter, saúde e poder d’Ele permeando minha identidade e ministério (págs. 21-28). Sei no que basear minha identidade e no que não me basear (págs. 33-37).

___ 6 Eu tenho um plano de ação para crescer como um líder pastoral (págs. 19, 20, 38-41)

___ 7 Eu me envolvo com um grupo pequeno de líderes pastorais e trabalho com ele para que todos cresçamos para ser mais como Jesus Cristo e desenvolver habilidades ministeriais (págs. 38-41).

___ TOTAL Média: (total dividido por sete): ____

Se sua nota média é seis ou menos, você está no lugar certo! De certa forma, quanto mais baixa for sua nota, melhor! Pessoas com notas baixas vão aproveitar mais o treinamento.

Identifique duas pessoas no grupo com as quais você tem bastante afinidade ou teria interesse de andar mais próximo e conhecer melhor. Pretendemos trabalhar com estes trios durante este encontro todo e, se possível, no seguimento. Junte-se a elas para compartilhar suas expectativas na página três. Termine orando juntos.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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2. Questionário Diagnóstico da Saúde Relacional de Líderes Pastorais1

Não é fácil avaliar a medida de alguém ser saudável. Uma forma de fazer isso é avaliar com quem e como nos relacionamos. Este questionário focalize sete relacionamentos chaves que se aplicam ao pastor-presidente de 10.000 membros, como também a um líder de grupo familiar ou célula que funciona como líder pastoral. Os versículos citados nos levam a priorizar esses assuntos, destacando-os como o alicerce à vida e ministério de um pastor ou líder pastoral.

1. Relacionar-se bem com Deus (Mt 22.34-38; veja Dt 6.4-7)

2. Relacionar-se bem consigo mesmo (Mt 22.34-40; 1 Tm 1.5; 3.1-7; 4.12, 15, 16; 2 Tm 2.21)

3. Relacionar-se bem com sua família (1 Tm 3.4-5, 12; 5.8; Tt 1.6; Ef 5.21-33)

4. Relacionar-se bem com um grupo pastoral (como um grupo familiar ou célula ou grupo de prestação de contas – At 2.42-47; Ec 4.7-12)

5. Relacionar-se bem com uma equipe (Ef 4.11-16; 2 Co 2.12, 13; 7.5,6; At 18.1-5)

6. Relacionar-se bem com um líder pastoral ou mentor (como os discípulos fizeram com Jesus e outros como Tito e Timóteo fizeram com Paulo)

7. Relacionar-se bem com amigos (Jo 15.12-15; Pv 17.17; 27.9, 10)

O questionário o levará a uma auto-avaliação de sua habilidade nestas sete áreas. Em cada item, dê uma nota de 0 a 10 para si mesmo. Procure colocar a primeira nota que vem à sua mente, podendo colocar algo como “7,5” se você está vacilando entre duas notas como, no caso, 7 e 8. Não tome muito tempo para refletir em qualquer item, já que são 70 itens. Se quiser, pode colocar um asterisco na coluna esquerda quando encontrar algum item no qual você realmente quer crescer.

Se em outro momento quiser uma perspectiva além da sua, peça para outra pessoa o avaliar neste questionário. Uma boa opção nesse sentido seria seu líder pastoral ou superior, seu cônjuge, um grande amigo ou alguém que ministra ao seu lado e o conhece bem.

Se você realmente não gosta do trabalho de dar nota de 0 a 10 ou se você não tiver a meia hora aproximadamente que este questionário exige, poderia apenas ler os dez itens em cada área e dar uma nota global para essa área.

1 Partes deste questionário são adaptadas daquele usado por TOPIC Brasil (AICP – Aliança Internacional de Capacitadores de Pastores) quanto ao perfil de um “Líder Pastoral Capacitado e em Amadurecimento” (LPCA).

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Auto-Avaliação em Sete Relacionamentos Chaves Para um Líder Pastoral

1. Relação com Deus____  1. Amo a Deus com todo meu coração, alma, entendimento e força.

____  2. Torno-me íntimo de Deus através do meu tempo na Palavra.

____  3. Torno-me íntimo de Deus através do meu tempo em oração.

____  4. Tenho uma identidade firmemente alicerçada em Cristo, vivo como filho de Deus, sabendo que sou muito amado e que trago prazer para Ele.

____  5. Entendo bem meu chamado e me sinto realizado nele.

____  6. Ando cheio do Espírito Santo, demonstrando os frutos do mesmo.

____  7. Ouço a voz de Deus, vendo o que o Pai está fazendo e ajudando-O nisso.

____  8. Obedeço com alegria a Jesus, Senhor da minha vida.

____  9. Tenho sabedoria e discernimento através da minha caminhada com Jesus.

____  10. Tenho uma visão de Deus e de Seu reino que atinge todas as áreas da minha vida, sejam pessoais ou coletivas, seja na igreja ou no mundo.

2. Relação consigo mesmo____  11. Preocupo-me em nutrir e cuidar da minha vida e coração, amando a mim mesmo,

tendo, assim, um alicerce para amar e cuidar de outras pessoas.

____  12. Reflito Cristo através do meu caráter (amor, compromisso com a verdade, humildade, etc.).

____  13. Sou uma pessoa equilibrada e emocionalmente resolvida, não levada pelo medo ou a ira a atitudes que ferem a outros ou a mim. Aceito críticas e sei absorvê-las.

____  14. Conheço meu potencial e minhas limitações em diversas áreas: meus dons, chamado, personalidade, pontos fortes e fracos.

____  15. Gosto de mim mesmo. Não tenho que provar nada para ninguém. Não me sinto inferior ou superior a outros; o sucesso dos outros não me ameaça.

____  16. Sinto-me bem realizado em minha sexualidade, seja como solteiro ou casado, mantendo-me puro, não sendo levado por tentações, nem me abrindo para pornografia.

____  17. Cuido bem do meu corpo e saúde física, praticando exercícios ou esporte regularmente, comendo de forma equilibrada, não sendo mais pesado que deveria e dormindo o que preciso.

____  18. Vivo segundo prioridades divinas e não na tirania do urgente. Ando no ritmo do Espírito e não numa correria ou ativismo doentio. Consigo equilibrar trabalho, descanso e lazer.

____  19. Mantenho minhas finanças sob controle; não devo a ninguém, tenho uma boa reputação nesta área e independência financeira.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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____  20. Sou bem pastoreado, mentoreado ou discipulado pessoalmente, tendo uma relação comprometida e pessoal com uma pessoa que enxergo que Deus me deu como líder pastoral.

3. Relação com a famíliaIntrodução à área do relacionamento do LPCA com sua família.

Quem for casado e tem filhos, responda à seção A.Quem for casado e sem filhos, responda à seção B.Quem for solteiro, divorciado ou viúvo, com filhos, responda à seção C.Quem for solteiro, divorciado ou viúvo, sem filhos, responda à seção D.

SEÇÃO A: Casados com filhos

____  21a. Somos uma família cujo amor e prazer é um bom referencial para outras famílias.

____  22a. Tenho uma visão clara e bíblica quanto ao valor e importância da minha família e priorizo-a acima de meu ministério.

____  23a. Consigo separar um dia de descanso e realmente curtir tempo semanalmente com meu cônjuge e filhos.

____  24a. Comunico-me bem com meu cônjuge, refletindo um sentido agradável de companheirismo, tendo boa qualidade e quantidade de tempo juntos.

____  25a. Experimento a intimidade emocional e física que gostaria com meu cônjuge.

____  26a. Eu e meu cônjuge temos uma boa definição de nossos papéis e tomamos decisões de forma interdependente e saudável em relação aos filhos, finanças, agenda, prioridades, etc.

____  27a. Meu cônjuge e eu, como também nossos filhos, somos bons em resolver nossos conflitos e viver em harmonia. Somos bons amigos.

____  28a. Apoio e encorajo meu cônjuge e filhos em seus projetos e vocações. Invisto tempo em ajudá-los a se sentirem realizados, seja na escola, trabalho ou igreja.

____  29a. Crio meus filhos num lar cristão onde o amor prevalece, educando-os no caminho de Deus e administrando, quando necessário, disciplina bíblica e sadia.

____  30a. Minha família e eu temos um relacionamento saudável com nossos parentes.

Pule as seções a seguir e passe para a pergunta 31.

SEÇÃO B: Casados sem filhos

____  21b. Somos um casal cujo amor e prazer é um bom referencial para outras pessoas.

____  22b. Tenho uma visão clara e bíblica quanto ao valor e importância da minha família e priorizo meu cônjuge acima do meu ministério.

____  23b. Consigo separar um dia de descanso e realmente curtir tempo semanalmente com meu cônjuge.

____  24b. Comunico-me bem com meu cônjuge, refletindo um sentido agradável de companheirismo, tendo boa qualidade e quantidade de tempo juntos.

____  25b. Experimento a intimidade emocional e física que gostaria com meu cônjuge.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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____  26b. Eu e meu cônjuge temos uma boa definição de nossos papéis e tomamos decisões de forma interdependente e saudável em relação a futuros filhos, finanças, agenda, prioridades, etc.

____  27b. Meu cônjuge e eu somos bons em resolver nossos conflitos e viver em harmonia. Somos bons amigos.

____  28b. Apoio e encorajo meu cônjuge em seus projetos e vocação. Invisto tempo em ajudá-lo a se sentir realizado, seja nos estudos, trabalho ou igreja.

____  29b. Relaciono-me bem com crianças, comunicando-me ao nível delas e sabendo como equilibrar amor e disciplina.

____  30b. Meu cônjuge e eu temos um relacionamento saudável com nossos parentes.

Pule as seções a seguir e passe para a pergunta 31.

SEÇÃO C: Solteiros com filhos

____  21c. Somos uma família cujo amor e prazer é um bom referencial para outras pessoas.

____  22c. Tenho uma visão clara e bíblica quanto ao valor e importância de minha família e priorizo-a acima do meu ministério.

____  23c. Consigo separar um dia de descanso e realmente curtir tempo semanalmente com meu(s) filho(s).

____  24c. Comunico-me bem com meus filhos, refletindo um sentido agradável de companheirismo, tendo boa qualidade e quantidade de tempo juntos.

____  25c. Encorajo meus filhos a desenvolverem uma relação saudável com alguém que supra a ausência de meu cônjuge (em alguns casos, sendo o ex-cônjuge).

____  26c. Temos uma boa definição de nossos papéis e tomamos decisões de forma interdependente e saudável em relação a amizades, finanças, agenda, prioridades, etc.

____  27c. Somos bons em resolver nossos conflitos e viver em harmonia. Somos bons amigos.

____  28c. Apoio e encorajo os meus filhos em seus projetos e vocações. Invisto tempo em ajudá-los a se sentirem realizados, seja na escola, trabalho ou igreja.

____  29c. Crio meus filhos num lar cristão onde o amor prevalece, educando-os no caminho de Deus e administrando, quando necessário, disciplina bíblica e sadia.

____  30c. Temos um relacionamento saudável com nossos parentes.

Pule a seção a seguir e passe para a pergunta 31.

SEÇÃO D: Solteiros sem filhos

____  21d. Sou um exemplo aos membros de minha família quanto a minha conduta e forma de viver.

____  22d. Tenho companheirismo com os membros da minha família. Minha comunicação com eles é boa.

____  23d. Abro meu coração com membros de minha família e eles comigo.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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____  24d. Entendo e exerço meu papel na família de forma saudável e tomo decisões com meus pais e irmãos, quando apropriado, de forma interdependente.

____  25d. Em nossa família, somos bons em resolver nossos conflitos e viver em harmonia. Somos bons amigos.

____  26d. Apoio e encorajo os membros de minha família em seus projetos e vocações. Invisto tempo em ajudá-los a se sentirem realizados, seja na escola, trabalho ou igreja.

____  27d. Tenho amizades saudáveis e boas com pessoas do sexo oposto.

____  28d. Dedico-me mais ao Senhor por minha condição de solteiro, tendo mais tempo disponível.

____  29b. Relaciono-me bem com crianças, comunicando-me ao nível delas e sabendo como equilibrar amor e disciplina.

____  30d. Tenho um relacionamento saudável com meus parentes além do círculo de minha família imediata.

4. Relação com um grupo pastoral____  31. Me reuno com eles regularmente, priorizando esses encontros.

____  32. Sou honesto e transparente com eles.

____  33. Eles me confrontam em amor.

____  34. Presto contas das áreas importantes de minha vida regularmente.

____  35. Temos momentos especiais de oração onde o poder, graça ou sabedoria de Deus se manifesta.

____  36. Me encorajam, sou edificado através de estar com eles.

____  37. Me assessoram.

____  38. Me sinto amado e aceito, seguro.

____  39. Tenho relacionamentos recíprocos com eles, dando e recebendo livremente.

____  40. Quando precisar de ajuda ou apoio no dia a dia, pessoas neste grupo estão disponíveis e prontos para me ajudarem.

5. Relação com uma equipe de ministério (para o pastor, isto seria sua equipe pastoral ou equipe principal de liderança; para um líder na igreja, se lidera uma equipe e participa de outra, avalie a equipe que você lidera.)

____  41. A equipe desfruta de uma orientação e unção divina, ouvindo a Deus, tendo sabedoria do alto e agindo no poder do Espírito.

____  42. A equipe tem um propósito comum, uma visão clara e um plano estratégico com estratégias e objetivos mensuráveis que a norteiam.

____  43. Os membros da equipe tem papéis claros, cada um sendo responsável por uma área. Suas funções correspondem a seus dons, chamados, habilidades e personalidade.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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____  44. A equipe experimenta e demonstra liderança forte e facilitadora que adapta seu estilo segundo a maturidade e competência dos membros, atingindo os alvos e ajudando os membros crescerem em suas habilidades.

____  45. A equipe desfruta de administração eficiente, com reuniões bem preparadas que geram bons resultados, e que trata das decisões importantes de maneira interdependente.

____  46. A equipe experimenta e estende treinamento formativo, tendo uma cultura de treinamento, de ser ensinável, de avaliação e auto-avaliação.

____  47. A equipe desfruta de relacionamentos saudáveis caracterizados por compreensão, apoio, crescimento contínuo, prestação de contas, interdependência, gratidão, confiança e respeito.

____  48. A equipe tem comunicação excelente que é clara, na hora certa, amorosa, aberta, honesta e transparente.

____  49. As reuniões da equipe são frutíferas, incluindo cuidado pastoral dos membros da equipe, assessoramento uns aos outros em áreas ministeriais e ouvir a Deus juntos sobre decisões ou problemas que surgem.

____  50. Os membros da equipe participam juntos de eventos de treinamento, congressos e retiros especiais, tendo um retiro anual especial da equipe.

6. Relação com um líder pastoral ou mentor____  51. Me reuno com esta pessoa periodicamente (pelo menos bimensalmente),

priorizando esses encontros.

____  52. Me desafia, me levando a ser bem mais do que seria sem ele. Provoca uma transposição do ordinário para o extraordinário.

____  53. Me dá tarefas e se preocupa com eu avançar nelas.

____  54. Intercede por mim entre reuniões e eu faço o mesmo para ele.

____  55. Recebo orientação importante quanto a minha vida e prioridades, percebendo a graça e sabedoria de Deus nesta pessoa.

____  56. Recebo assessoria importante quanto a meu ministério, me ajudando prevenir problemas e resolver os que surgem.

____  57. Me sinto amado e aceito, seguro, podendo assim ser honesto e transparente.

____  58. Sinto que Deus colocou esta pessoa em minha vida com propósitos especiais.

____  59. Eu tomo a iniciativa para que este relacionamento seja produtivo.

____  60. Abençoou meu líder pastoral ou mentor, sendo uma alegria para ele e não um peso.

7. Relação com amigos (além do cônjuge ou família)____  61. Tenho amigos que realmente gostam de mim e eu deles, fora qualquer

envolvimento na igreja ou no ministério.

____  62. Separo tempo para estar com meus amigos sem pauta ou programa de produzir alguma coisa.

____  63. Tenho amigos com os quais abro meu coração.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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____  64. Tenho amigos com os quais sinto um profundo nível de amor e aceitação.

____  65. Meus amigos me afirmam, percebendo minhas qualidades e me valorizando.

____  66. Meus amigos têm uma têm liberdade especial para me corrigir ou confrontar em amor, especialmente quando sou tentado a exagerar em meus envolvimentos ministeriais.

____  67. Tenho amigos cujos vidas estão comprometidos com os mesmos objetivos.

____  68. Eu e meus amigos temos um compromisso de ver o caráter de Cristo desenvolvido um no outro.

____  69. Eu e meus amigos temos um senso de que o que pertence a um, também pertence ao outro.

____  70. Tenho bons amigos tanto do mesmo sexo como do sexo “oposto”.

Agora some as notas em cada área e coloque o total abaixo.

_____ 1. Relação com Deus (itens 1-10)

_____ 2. Relação consigo mesmo (itens 11-20)

_____ 3. Relação com sua família (itens 21-30)

_____ 4. Relação com seu grupo pastoral (itens 31-40)

_____ 5. Relação com sua equipe de ministério (itens 41-50)

_____ 6. Relação com seu líder pastoral ou mentor (itens 51-60)

_____ 7. Relação com seus amigos (itens 61-70)

_____ TOTAL (Numa escala de 0 a 700)

Se preencher este questionário junto a outras pessoas e terminar antes delas, use o tempo para orar, pedindo discernimento de Deus sobre os resultados e as implicações do mesmo.

Esta ferramenta pode ser útil para os líderes pastorais de sua igreja. Se uma secretária ou alguém tabular as respostas, revelará áreas de força ou fraqueza na liderança como um todo, ajudando, assim, a identificar áreas que valeriam a pena focalizar como um grupo de líderes.

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Instruções para a liderança de uma igreja ou organização preencher o gráfico a seguir.

A. Cada pessoa que preencher o questionário deve entregar os dados do resumo na página anterior para alguém indicado que prepare este gráfico. Essa pessoa continua com as instruções seguintes.

B. Coloque o nome de cada líder na primeira coluna, começando com o nome do pastor titular ou líder principal e, em seguida, o do co-pastor, co-líder ou vice-presidente da igreja. Pode ser interessante fazer este exercício na equipe pastoral ou principal liderança da igreja (4-8 pessoas), como também pode ser adaptado para um número maior de 15-25 pessoas.

C. Na linha correspondente ao nome de cada um, coloque os sete totais alistados acima, junto com o total geral na última coluna.

D. Para cada coluna, some as notas de todos os líderes.

E. Na última linha do gráfico, ordene os totais, enumerando-os em ordem decrescente, ou seja, o maior valor receberá 1o (primeiro); o valor seguinte, 2o (segundo), e assim por diante até que o 7o (sétimo) indique o mais baixo. (Se houver valores empatados, ambos receberão a mesma numeração. Por exemplo, se dois totais estão empatados em segundo lugar, ganham numeração dois. O total seguinte mais alto passaria a ser o quatro porque realmente é a quarta área mais alta.)

Nome do líder 1. Rel. com Deus

2. Rel.

consigo mesmo

3. Rel.

com sua família

4. Rel. com

grupo pastoral

5. Rel. com

equipe de

minist.

6. Rel. com líder

pastoral

7. Rel. com amigos

Total

TotalOrdem de 1-7

Baseado nisto, dá para perceber, de forma coletiva, quais são as áreas mais fortes e fracas da liderança da igreja. Isso pode levar o pastor a focalizar uma certa área num retiro, módulo ou programa de treinamento para sua liderança. Dependendo da confiança que existe na liderança, pode ser que estes dados devam ser restritos ao pastor e co-pastor ou à equipe pastoral, de forma confidencial.

Se o pastor ou a equipe pastoral quiser aprofundar seu entendimento numa área na qual os líderes mais precisam crescer, estes poderiam entregar seus questionários e o

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compilador dos dados poderia repetir o exercício acima, focalizando as 10 perguntas dentro dessa área específica. Isto revelaria pontos fortes e fracos dentro dessa área.

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3. A Importância do Pastoreio de Pastores e Como Funciona

1. Dos pastores que você conhece, qual a porcentagem dos que recebem cuidado pastoral?

2. E quanto aos cônjuges, qual seria essa porcentagem?

3. O que o pastor perde quando não se deixa ser cuidado/pastoreado?

4. Quando um pastor não tem quem lhe estenda cuidado pastoral, ele sofre. Esse sofrimento ocorre por ele não ter um meio de ser o que realmente é, de abrir-se, de expressar suas dores e dificuldades. Ele não cresce como deveria porque não há ninguém que o ajude a superar os pontos fracos. Esgota-se facilmente, sempre dando e nunca recebendo. Muitas vezes a igreja, a denominação, ou até o próprio pastor, acabam achando que é assim mesmo que deve ser porque consideram essa característica uma indicação de que ele está dando sua vida pelas ovelhas.

5. Além do pastor sofrer por falta de um apoio pastoral em sua própria vida, quem mais sofre quando não existe tal apoio?

6. Podemos dizer o seguinte:

A. Seu ____________sofre. Toda pessoa que tem um chamado para esse ministério, se for honesta, vai admitir que facilmente deixa o ministério tornar-se prioridade acima de seu cônjuge. Muitos têm brincado dizendo que o pastor tem duas mulheres: a igreja e a esposa.

B. Os ___________ sofrem. Quantas vezes os filhos dos pastores querem ser qualquer coisa, menos pastor! Mesmo que sintam um chamado para o ministério, geralmente têm em mente ser outro tipo de ministro ou pelo menos não ser um pastor como o pai.

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C. Os ___________ da igreja sofrem. Eles não recebem um cuidado pastoral para suas vidas porque o pastor não sabe como estender o que nunca recebeu.

D. A ____________ toda sofre. Quando o pastor, seu cônjuge, seus filhos e os líderes da igreja sofrem, é impossível que a igreja também não sofra! Os membros da igreja, via de regra, vêem o pastor como modelo de um crente maduro e procuram imitá-lo.

E. O ____________ sofre. Jesus falou que o amor seria a marca que convenceria o mundo de que somos discípulos verdadeiros (Jo 13.34,35). O pastor e a igreja que têm as características acima não atrairão os descrentes, conforme a vontade de Deus.

F. ____________ sofre. Ninguém sofre sem que Deus sofra também. Se nós pudéssemos enxergar o coração de Deus para com seus pastores, em muitos casos veríamos um coração quebrantado. Deus ama tanto a seus pastores que sente muito por eles não receberem amor e cuidado em suas vidas.

7. A base dessas afirmações encontra-se na pergunta: O pastor precisa de um pastoreio? Ele ainda é ovelha ou já não tem necessidades? É um super-homem espiritual e emocional ou também precisa de cuidados em sua vida? Ele é gente de carne e osso ou não tem mais pontos fracos ou vulneráveis?

8. A resposta parece óbvia, mas a prática de vida de muitos pastores nega esse óbvio! Por que?

9. Está tudo bem? Podemos continuar como estamos? Afinal de contas, temos funcionado assim por muitos anos. Precisamos mudar?

10. É muito difícil mudar costumes, hábitos e mentalidades estabelecidos ao longo dos anos. O que você (ou seu pastor, se você não é pastor) precisaria fazer para passar a experimentar um pastoreio em sua vida?

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11. Em seus grupos de 3, compartilhe suas perspectivas sobre as questões 7 a 10.

Respostas para a pergunta seis: A. cônjuge; B. filhos; C. líderes; D. igreja; E. mundo; F. Deus

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Como o Pastoreio de Pastores Funciona?

Resumindo, o pastoreio de pastores envolve quatro funções:1. Cuidado pastoral de sua vida2. Assessoria ou mentoreamento ministerial3. Ouvir a Deus junto com outros colegas4. Estudar juntos um assunto ou tema no qual o grupo quer se aprimorar (opcional)

Vejamos cada um destes com mais alguns detalhes.

1. Cuidado Pastoral de sua Vida (Prestação de Contas)

Vejamos dez perguntas que são excelentes para a prestação de contas em grupos de duas ou três pessoas. Encorajamos que sejam do mesmo sexo para evitar intimidade neste contexto entre homens e mulheres. Se chegar a quatro, é necessário dividir em duas duplas, a fim de que cada um realmente tenha tempo de compartilhar, dentro do espaço de uma hora.

Durante os últimos sete dias, você:

1. Falou de Jesus para um não crente?

2. Foi completamente íntegro na área financeira? Deu prejuízo a alguém? Aceitou troco a mais? Deu um cheque sem fundos? Gastou mais dinheiro do que deveria?

3. Deu atenção apropriada para sua família? Escutou as pessoas com amor? Gastou tempo conversando com seu cônjuge? Respeitou e cuidou dele (ou dela)?

4. Falou mal de alguém? Usou palavras torpes? Feriu alguém verbalmente?

5. Cedeu a um vício? Explique: _____________________

6. Alguém o magoou? Você já o perdoou? Ficou irado depois do pôr-do-sol? Ainda está irado?

7. Expôs-se a pornografia ou se excitou de uma maneira inapropriada em pensamentos ou na prática? Se for casado, imaginou-se num relacionamento romântico com alguém além de seu cônjuge?

8. Manteve-se firme na sua leitura ou estudo da Palavra e na oração?

9. Acrescente sua própria pergunta: _________________________________________________________________________________________________________________

10. Em tudo que relatou, você realmente falou a verdade?

Qual destas perguntas mais chama sua atenção?

2. Assessoria ou Mentoria Ministerial

Uma estrutura simples e flexível para mentorear ou municiar pastores líderes é um trio onde a cada encontro, cada um exerce um desses três papéis: a) o mentoreado, b) o mentor

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e c) o observador que comenta ao final do processo os pontos fortes e um ou dois que podem ser melhorados na parte do mentor. Aprofundaremos isso amanhã.

3. Ouvir a Deus junto com outros Colegas

Tendo definido uma área na qual o grupo ou um membro dele precisa ouvir de Deus, o grupo pode entrar num período de silêncio para ouvir ao Senhor (2-5 minutos). Se estiver fazendo isso a favor de uma pessoa, ele pode ficar sentado onde está como também existe a opção de que o grupo interceda com imposição de mãos.

Durante esse silêncio, todos devem ficar atentos ao que o Espírito Santo trouxer às suas mentes, especialmente passagens bíblicas chaves (veja João 16.12-15; Hb 4.12).

O ideal é que haja um secretário anotando o que é ministrado. (Algumas pessoas até gostam de ter um gravador.)

Ao concluir esta ministração, a pessoa ministrada deve expressar para Deus o que está sentindo. Ela também deve escrever o que ouviu e o que Deus fez para ela antes de dormir essa noite (veja Hab 2.1-3).

4. Estudar um Assunto Juntos

Três ritmos de Pastoreio de Pastores

1. Semanal : quando têm um projeto específico de alta prioridade que querem completar. Pode ser: Um projeto de discipulado ou formação intensiva e intencional para suas vidas Um curso especial de reciclagem Uma missão ou projeto, trabalhando como uma equipe de ministério num projeto

ligado, por exemplo, a ganhar a cidade ou bairro para Cristo. Uma proposta estruturada para implementar uma nova estratégia em suas igrejas,

por exemplo, desenvolvendo uma equipe pastoral que experimenta o pastoreio.

2. Quinzenal: quando um projeto semanal não precisa mais de tanto investimento ou quando esse investimento requer reprodução em outros grupos que irão exigir mais tempo dos líderes para com esses novos grupos.

3. Mensal: adequado para pastores com pouco tempo ou com relacionamentos maduros (que já passaram pela primeira formação de alto compromisso e estão na fase da reprodução). Bom também para pastores que moram longe uns dos outros e não têm condições de reunir-se com mais freqüência.

Outros Recursos no Pastoreio de Pastores

1. Clínica de Pastoreio e Pastores de 2 dias oferecido pelo MAPI para pastores e cônjuges. Veja o programa no Apêndice 2.

2. A rede pastoral do MAPI ou assessoria do MAPI em estabelecer uma rede de pastoreio de pastores em seu contexto.

3. Kornfield, David; Conhecendo o Coração de Jesus (João 17), Editora Sepal. Oito estudos que permitem entender e experimentar o coração pastoral e de discipulador como nunca antes.

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4. Um Líder que Brilha2

Introdução:

Qual o primeiro problema da humanidade no jardim de Éden?

Ec 4.7-12 – “Descobri ainda outra situação absurda debaixo do sol: Havia um homem totalmente solitário...”

Pv 18.1 - “Quem se isola busca interesses egoístas e se rebela contra a sensatez” (NVI)“O solitário busca o seu próprio interesse, e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (ERA)

1. Seis fortalezas que erguemos para defender nossa solidão3

1. Auto-suficiência “Eu sei fazer sozinho!”

2. Coração endurecido: incapacidade de sentir fome de intimidade.

3. Depreciação: desvalorizando perdas; menosprezando bênçãos.

4. Perfeccionismo: ser super exigente, comigo mesmo e com outras pessoas.

5. Desejo de se fundir, uma entrega sem limites; ameaçado por sua individualidade ou a de outra pessoa querida.

6. Passividade, geralmente como fruto de medo (medo de perder alguém, de ser punido, de fracassar, de ser ferido).

Com quais das seis razões para se isolar você mais se identifica?

2 Um artigo de duas páginas sobre este assunto se encontra no Apêndice 2 como também no site do MAPI: www.mapi-sepal.org.br que você pode imprimir e usar com seus líderes.3 John Townsend e Henry Cloud, Relacionamentos Saudáveis: Como Desenvolver Bons Relacionamentos e Evitar os Ruins (Ed. Vida) dedicam o capítulo oito desse livro à pergunta “Por quê me isolo das pessoas?” descrevendo com mais detalhes estas seis razões que erguemos para explicar nossa solidão.

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2. Relacionamentos – o que destaca o líder que brilha.

O Grande Mandamento (Mt 22.36-40)

A Grande Comissão (Mt 28.18-20)

Podemos visualizar os relacionamentos que levam um líder à excelência através de uma estrela.

1. Relação com Jesus Cristo (Mt. 6.33; 22.36-38; Fp 1.21; 3.7-11, 12-14)

2. Relação consigo mesmo (Mt 22.39; At 20.28; 1 Tm 4.11-16; 2 Tm 2.20, 21)

“Você é o maior mordomia que você tem!”

3. Relação com sua família (1 Tm 3.2, 4, 5, 12; 5.8; Tt 1.6; Ef 5.21-33)

4. Relação com um grupo pastoral (At 2.42-47; Ec 4.7-12)

5. Relação com uma equipe (Ef 4.11-16; 2 Co 2.12, 13; 7.5,6; At 18.1-5)

6. Relação com um líder pastoral ou mentor (1 Co 5.14-17; Fp 2.19-22; 2 Tm 1, 6, 7; 3.10, 11)

7. Relação com amigos íntimos (Jo 15.12-15; Pv 17.17; 27.9, 10)

3. Passos para mudanças que permanecemA. Identificar uma área na qual realmente quer mudar.B. Ter uma convicção divina, meditando na Palavra e ouvindo de Deus em oração.C. Discernir impedimentos sérios, internos ou externos, para essa mudança.

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JesusCristo

Relação comigo mesmo

Família

Grupo pastoral

Equipe

Mentor ou Líder Pastoral

Amigos

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D. Ter um encontro divino. Orar e receber oração (uma mini-ministração).E. Ter um plano e um companheiro, com prestação de contas.

Iniciando um Plano de Ação1. Dos cinco passos na página anterior, queremos aprofundar o primeiro aqui. Anote o

relacionamento ou área na qual mais quer crescer.

2. Expresse o que você escreveu acima como um alvo. Seja realista, pensando em algo que você pode realmente mudar nos próximos três a seis meses. Ao mesmo tempo, seja visionário, articulando algo que realmente seria bem significativo para sua vida se mudasse. Procure escrever seu alvo de forma que seja fácil avaliar por ser mensurável. Por exemplo: Relação com Deus: “Dentro de três meses eu quero passar de 15 para 30 minutos no meu tempo devocional e ganhar o hábito de ouvir a Deus repetidas vezes a cada dia”. Dentro de seis meses quero passar para 45 minutos no meu tempo devocional e aprender a ministrar em oração para outros.”

3. Agora faça uma tempestade de idéias de como você poderia alcançar esse alvo. Nessa “tempestade”, tudo vale. Não avalie os méritos das idéias por enquanto, apenas aliste-as. Veja se consegue pelo menos seis, possivelmente chegando a 10 ou mais! (Se sua área foi identificar um mentor ou líder pastoral, leia o item 6 abaixo.)

4. Em outro momento, possivelmente na mentoria que você terá amanhã ou numa refeição, compartilhe o que escreveu acima com os companheiros de seu trio ou algumas outras pessoas e peça para eles acrescentarem à sua tempestade de idéias. Ajude-os também, acrescentando à tempestade de idéias deles. Use outra folha, se precisar de mais espaço.

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5. Coloque um asterisco na frente de cada idéia acima que realmente gostaria de implementar. Depois enumere-os segundo a ordem na qual você sente que faria sentido implementar essas idéias.

6. Dos sete relacionamentos, possivelmente o mais difícil é encontrar um líder pastoral ou mentor. Se você não tem um líder pastoral, os seguintes passos podem ajudar:

A. Ore, ouvindo a Deus. Faça isso em cada passo a seguir também.B. Se auto-avalie para discernir se você tem algumas características que impedem que

as pessoas queiram lhe mentorear. Pode até perguntar para algumas pessoas de confiança sobre isso. Procure eliminar quaisquer barreiras suas que impedem que um relacionamento de mentoria dê certo.

C. Anote os nomes dos três melhores candidatos, sabendo que nenhum é perfeito e que pode precisar de uma pessoa que lhe ajude mais em sua vida pessoal, espiritual, emocional e conjugal e outra pessoa para ser um mentor ou líder na área ministerial.

D. Priorize as pessoas na lista, quanto a quem você acha que poderia ser a mais indicada, segunda mais indicada e assim em diante. Considere especialmente a facilidade que você teria para se encontrar com essa pessoa.

E. Procure a primeira pessoa em sua lista, pedindo ela orar com você sobre esta possibilidade durante uns 15 dias e se a oração for respondido no sentido positivo, marque um encontro inicial.

F. No encontro cada um poderia esclarecer suas expectativas e se o encontro for positivo, marcar encontros para 3-6 meses, possivelmente a cada seis semanas aproximadamente. Durante o encontro fique atento à voz do Espírito quanto a tarefas ou áreas que você deve trabalhar antes do próximo encontro.

G. Normalmente cada encontro iniciará, após oração, com um repasse das tarefas que cada um deve haver anotado. Até o final do encontro haverá novas tarefas.

H. Se com o passar do tempo você perceber que não está dando certo, procure outra pessoa em sua lista. Continue buscando, até que Deus lhe conceda alguém que realmente corresponda.

7. A seguir vem um gráfico onde você pode organizar seu rascunho dos passos que você anotou no item 5. Precisa ter sua agenda em mãos para colocar a data que você prevê implementar cada passo.

Passo Data prevista

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

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8.

9.

10.

5. O Romance Sagrado4

A. A Vida Perdida do Coração

1. Descreva o estado do seu coração hoje.

Esta certo do amor de Jesus

2. No meio da correria e dos anos de serviço, uma voz grita dentro nós: “Alguma coisa está faltando no meio de tudo isso. Existe algo mais. . .”

Você tem sede? Escute seu coração! Falta algo.

Ouça-me – realmente falta alguma coisa no meio de tudo isso. Você deseja experimentar um amor maravilhoso, uma grande aventura. Você foi criado para algo além. Você sabe disso!

3. Abafamos essa voz através de Trabalho, atividade rotineiras, não entender, procrastinação (protelar) racionalismo

E abafando essa voz, a de nosso coração, divorciamos nossa vida interior da exterior. Protegemo-nos mantendo uma certa distância entre nós mesmos e outras pessoas, até entre nós mesmos e nosso próprio coração, escondendo o agnosticismo prático que estamos vivendo, já que separamos nossa vida interior da exterior.

4. “Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida ” (Pv 4.23).

4 Os conceitos principais deste estudo são tirados do livro de Brent Curtis e John Eldredge, The Sacred Romance (Drawing Closer to the Heart of God), Thomas Nelson Publishers, 1997.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Essa separação é o caminho e `a morte

Perder nosso coração é perder tudo. E essa perda descreve a maioria dos homens e mulheres dos nossos dias. Não são apenas os vícios, os casos, a depressão e as dores emocionais que nos levam a essa perda! Mas a correria, o ativismo e a compulsão que não nos deixam parar ditam uma triste realidade para muitos de nós: estamos vivendo apenas para sobreviver. Debaixo de tudo isso, sentimo-nos inquietos, cansados e vulneráveis.

5. Desde cedo, a vida tem nos ensinado que devemos ignorar e não acreditar em nossos corações. Não chore!Não expresse paixão,convicção! Não tenha medo!

Assim, ignoramos a voz que clama em nossos corações e começamos uma vida dupla.

Na externa, criamos uma identidade que a maioria das pessoas conheça, sem saber quem nós somos de verdade..

Nesta aparência, vivemos da fonte de responsabilidade, obrigações, respondendo às expectativas das pessoas ao nosso redor (eu preciso fazer isso) ao invés de viver da fonte do desejo (eu quero fazer isso). A administração de nosso tempo toma o lugar de experimentar o mistério da vida. Somos ensinados que existem três passos para um casamento feliz, cinco formas de ter um retorno melhor dos seus investimentos e sete hábitos para o sucesso.

6. A comunhão com Deus é substituída com atividades para Ele.Servir tomou o lugar de ter intimidade com Deus, da mesma forma no nosso casamento

Se voltássemos a ouvir com sensibilidade, estaríamos mais atentos ao romance sagrado que nos chama através do nosso coração cada momento de nossas vidas. Sussurra para nós através do vento, convida-nos por meio do riso dos bons amigos, estende-se para nós através do toque de alguém que nos ama.

O romance está presente até nos momentos de maior sofrimento: a doença de uma criança, a morte de um casamento, a perda de um amigo.

Temos saudades da intimidade, formosura e aventura. Este desejo é a parte mais poderosa de qualquer personalidade humana, o combustível da busca do significado, de ser saudável, o sentido de estar verdadeiramente vivo. Não importa como descrevermos este profundo anseio, ele é a coisa mais importante dentro de nós, o cerne de nosso coração, a paixão de nossa vida. E a voz que nos chama neste lugar não é nenhuma outra, senão a de Deus.

Querendo falar a nós através de nosso coração.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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7. Perdemos a habilidade de ouvir esta voz, a voz de Deus, quando perdemos contato com nossos corações.

A verdadeira história de cada um de nós não é a história que você vê, a externa. Ela é a jornada de seu coração.A verdadeira história é a peregrinação de seu oração

É trágico para qualquer pessoa perder o contato com a vida do seu coração, a vida interior. Isso se torna mais triste ainda quando acontece conosco, aqueles que ouviram o chamado no coração e reconheceram a voz do Bom Pastor, Jesus de Nazaré.

8. Muitos de nós perdemos o fogo do primeiro amor no turbilhão do serviço cristão e das tantas atividades que nos engolem e, assim, começamos a perder o romance. Começamos a sentir que nossa fé é parecida com uma série de problemas a serem resolvidos ou princípios a serem dominados antes de podermos entrar na vida abundante que Jesus nos prometeu.

Mudamos nossas vidas espirituais para o mundo externo de atividades e em nosso interior ficamos desnorteados, levados pelas ondas passageiras.

9. Acima de tudo, a vida cristã é um romance do coração. Não pode ser administrada com passos e programas. Não pode ser vivida exclusivamente como um código moral que leva à justiça. Respondendo a um especialista em coisas religiosas que lhe perguntou como obter vida real, Jesus fez uma pergunta:O que está escrito na Lei? Como você a lê? Torna-se romântico!

Ele respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento” e “Ame o seu próximo como a si mesmo”

Disse Jesus: “Você respondeu corretamente. Faça isso e viverá ” (Lc 10.26-28).

O que interessa a Deus é nossa vida interior. Pare para descrever sua vida interior.

Nosso coração é a chave à vida cristã.Se você não se tornar como uma criança não entrará no reino do céu.

10. Em um dos maiores convites jamais oferecido ao homem, Jesus se colocou de pé, no meio da multidão, em Jerusalém, e clamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva (Jo 7.37-38).

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Você tem sede?Se não atentarmos para a sede da nossa alma, Seu convite não significará nada.Quem não tem sede não procura a água da vida...Com o passar dos anos, achamos que Ele não nos chama mais através da sede do coração. Como os Gálatas, que Paulo repreendeu por terem se esquecido de como chegaram a Jesus, descobrimos que alguma coisa, ou pessoa, seduziu-nos para voltarmos à vida externa e à performance, como o caminho da salvação.

11. Em seus grupos de três, compartilhem sobre o que chamou sua atenção e algo sobre o estado de seu coração.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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B. O Romance Desconhecido

1. Annie Dillard escreveu “Se é que alguma vez acordamos, despertamos para mistério”. Dentro dessa perspectiva, quando foi a última vez que você realmente acordou?

Orando com a ........,.......,.......,

2. Nossa história interna é mas audível de manhã, antes que outras vozes comecem a clamar.

Qual é a primeira voz que você ouve no dia?

O enredo dessa história se desenvolve através de duas linhas, ou revelações, bem diferentes, que brigam por nossa atenção desde que fomos crianças. Uma nos encanta e nos encoraja a superar nossos medos e resignação. Nos enche de esperança e confiança. Algo maravilhoso nos chama. A outra nos persegue com escuridão e sentimentos de tristeza, desapontamento e decepção que às vezes nos assediam nos dias mais lindos. Algo terrível nos caça.simultaneamente

3. Uma das primeiras vezes que ouvi o Romance foi. . .

4. O Romance tem voltado muitas vezes dali em diante. . .

5. Em todos os corações existe esse desejo profundo para um Romance Sagrado.

Este Romance não vai embora, apesar dos nossos esforços através dos anos, de anestesiar ou ignorar sua música ou de ligá-lo a uma só pessoa ou empreendimento. Este Romance tem mistério como alicerce e é profundamente enraizado em nós. Não pode ser entendido através da teologia sistemática, ou plenamente conhecido de forma analítica, da mesma forma que o estudo de anatomia de um corpo nunca nos levaria a entender a pessoa que viveu nele.

Temos um anseio de ser parte de algo maior que nós mesmos, algo que é bem acima da média. Experimentamos esta transcendência de uma forma pequena mas poderosa quando nossa equipe de futebol ganha o campeonato contra uma equipe bem famosa. A parte mais profunda de nosso coração clama por estar ligada, de alguma forma, num propósito heróico com outras pessoas que tenham a mesma mente e espírito.

Na verdade, se refletirmos sobre a jornada de nosso coração, o Romance chega para nós mais freqüentemente através de dois grandes anelos: o desejo para aventura que requer algo de nós e o anseio de intimidade – de ter alguém que verdadeiramente nos conhece , ao mesmo tempo que nos convida a lhe conhecer dessa mesma forma transparente e despida, como dois amantes se descobrindo na noite de núpcias.

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C. A Mensagem das Flechas

1. Simone Weil escreveu que existem apenas duas coisas que penetram o coração humano. Uma é formosura. A outra é aflição. Se Deus não consegue chegar a nós através da formosura Ele chega de outra

maneira....

Apesar de desejarmos que haja apenas formosura no mundo, cada um de nós tem conhecido suficiente dor para levantar dúvidas sérias quanto ao universo no qual vivemos. Desde cedo, em nossas vidas, temos conhecido outra mensagem, advertindo-nos que o Romance tem um inimigo.

O Salmista fala deste inimigo, dizendo que não precisamos ter medo dele:“ Ele o livrará do laço do caçador e do veneno mortal.

Ele o cobrirá com as suas penas, e sob as suas asas você encontrará refúgio;A fidelidade dele será o seu escudo protetor.

Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia ” (Sl 91.3-5)

Ao mesmo tempo, não podemos negar que as Flechas têm pego cada um de nós, às vezes chegando numa nuvem de projeteis que escurecem o sol e em outras, descendo num vôo mais sutil, que só descobrimos que fomos feridos anos depois, quando a ferida se inflamou, supurou e abriu.

2. Uma das flechas mais difíceis para mim foi quando. . . sentir-se rejeitado em minha igreja, baixa auto-estima, falência conjugal...

3. Outras flechas trouxeram estes recados:Inabilidade no casamentoDificuldade na faculdade, em dias de prova...

As flechas voam e parece que todas chegam bem próxima ao mesmo lugar, dizendo que a vida é perigosa, terrível e que eu estou sozinho num mundo friamente indiferente.

4. Em algum momento todos nós enfrentamos a mesma decisão – o que faremos com as flechas que conhecemos? Uma outra maneira de formular essa pergunta é, o que elas nos tentam a fazer? De qualquer maneira que chegam, seja através de uma perda que experimentamos como abandono ou alguma violação profunda que nos atinge como

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abuso, sua mensagem é sempre a mesma: mate seu coração . Divorcie-se dele, negligencie-o, fuja dele ou entregue-se a ele através de alguma anestesia

(nossos vários vícios). Pense sobre como você tem lidado com a aflição que penetrou seu coração. As flechas ainda tem poder? As fechas chegaram através de pessoas e situações, foram cravadas em meu coração, algumas flechas parece que saíram, mas o local onde entraram dói. Eu tento abafar o coração

5. Com o passar dos anos, nossas crenças e compromissos nos levam a viver com certos comportamentos aceitáveis, mas nosso coração perde sua paixão, alegria e o profundo sentido de mistério. Parece que nossa cabeça e nosso coração estão andando em caminhos diferentes e não sentimos que nenhum deles parece ter vida.

A história de todas as nossas vidas tem algo em comum. A perseguição do Romance e a Mensagem das Flechas são tão radicalmente diferentes e parecem ser tão mutuamente exclusivas que quebram nosso coração em duas partes. Em todas as cores, o Romance está cheio de formosura e maravilha; as flechas são igualmente poderosas em sua feiúra e destruição. O Romance parece nos prometer uma vida de plenitude através de uma conexão profunda com o grande Coração atrás do universo. As Flechas negam isso, dizendo, “Você está sozinho. Não existe Romance algum, ninguém forte e bondoso lhe chama para uma aventura exótica.” O Romance diz, “Este mundo é um lugar bom.” As Flechas zombam de tal inocência, advertindo-nos, “Cuide de si mesmo, o desastre está iminente!” O Romance nos convida a confiar. As Flechas nos intimidam para confiar apenas em nós mesmos.

6. As Flechas nos atingem nos lugares mais vitais de nossos corações, nas coisas que são mais importantes para nós. As perguntas mais profundas, que jamais fazemos, estão ligadas diretamente às maiores necessidades de nossos corações. As respostas que a vida nos dá, que nós formulamos, acabam dando forma a imagem de nós mesmos, da vida e de Deus.

Expressa de forma escrita seus desejos e anseios em relação ao poder das Flechas que têm lhe atingido.

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D. Descobrindo o Romance Sagrado

Era uma vez. . .

Primeiro Ato: “O Autor”

Era uma vez um autor. . .

Manias deleComédia –tudo acaba com alegria, chora de dor e de alegria

Romance- amor transborda

Aventura e suspense

O pior vilão imaginável- “Aparentemente invencível”

O maior herói imaginável- puro, integro, alegre, amoroso

A moça, a amada do herói, mais formosa que poderia se imaginar-“ uma heroína”

Ele criou toda a cena. . .

Segundo Ato: “O Vilão” Ele é criação do AutorDescriçãoUma aparência horrível mas tarde paraecer como

Estratégia: Não conseguindo atingir o Autor, fazer algo muito pior do que destruir sua criação: ganhar o coração da Amada e torcer esse coração para que a Amada se volte contra o Autor.

Táticas: consegue seduzir a amada, semeou desconfiança levou a amada a esconder seu coração.

Terceiro Ato: “A Procura da Amada”

O Autor foi atrás da Amada, usando todas as formas que se poderia imaginar.Mandou cartas, recados, mensageiros, declarou seu amor a amada se tornou prostituta, ficou velha, feia, decepcionada com amor e decidido ficar longe dele!

Quarto Ato: “O Herói”

O Autor entra em sua própria história.

Que risco! Jesus

Amando sua Amada, mesmo sabendo que ela não o reconhecia.

O Povo do Autor, o objeto de Seu amor, se levantou em nome do Autor e nesse nome. . .Em nome do autor, mataram o heroi, o próprio herói sentir as flechas terríveis

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E a festa do vilão começou! Por fim o herói vencido!

Quinto Ato: “A Bela Adormecida”

A lei desde a fundação do mundo: Todo ser humano que peca pertence ao vilão

A lei antes da fundação do mundo: Algém, santo que morre, ganha vida e pode dar vida a outros

A Bela Adormecida (Ct 2.10-13; 4.1, 7, 9)

O Herói derrama seu Espírito sobre a Amada veste-a com a couraça da justiça, com o cinto da verdade, com o calçado do evangelho da paz, com o escudo da fé para enfrentar as flechas

O Vilão- Agoniza, esperneia...

A Amada Acordada- Isaías 53O Espírito de Deus está sobre mim...para proclamar a salvação aos perdidos

Ela diz junto com seu Amado. . .(Lc 4.18-19)

Saia para dar uma caminhada a sós com seu Amado, não conversando com ninguém no caminho.

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6. Aprendendo como Mentorear e Ser Mentoreado Uma estrutura simples e flexível para mentorear ou municionar pastores e líderes é um

trio onde a cada encontro, cada um exerce um destes três papéis: a) o mentoreado, b) o mentor e c) o assessor/observador. Vejamos com mais detalhes:

O papel do mentor. Neste modelo, ele se esforça para limitar-se principalmente a fazer boas perguntas. Baseia-se na convicção de que o mentoreado precisa chegar às suas próprias conclusões para que haja mudanças reais em sua vida. O mentor NÃO é a pessoa das respostas. Nem precisa ter uma resposta em mente. Deve fazer boas perguntas para ajudar o mentoreado, com a ajuda do Espírito Santo que está dentro dele, encontrar a direção que está lhe faltando. O mentor usa um paradigma de quatro passos (AROA), fazendo perguntas em cada uma destas áreas:

A. Alvos (O que o mentoreado deseja que mude em sua vida)

B. Realidade (Qual sua realidade – o que impede e o que contribui para que a mudança aconteça.)

C. Opções (Geralmente a pessoa enxerga poucas ou nenhuma opção, sendo que normalmente existe pelo menos meia dúzia. Procure ajudá-la a listar essas opções, trabalhando com uma tempestade de idéias onde, inicialmente, tudo vale.)

D. Ação (Priorize a melhor opção e leve-a adiante através de passos concretos e uma prestação de contas.)

O papel do assessor é anotar suas observações e ajudar na avaliação da mentoria. Normalmente não participará ativamente. O assessor pode até fazer umas intervenções, mas sem perder seu papel. As intervenções, quando necessárias, devem ser rápidas, para que ele volte a sua função. Ele deve:

1. Anotar observações escritas sobre a) o alvo, b) realidade, c) opções, e d) ação.

2. Indicar quando faltam 10 minutos e, de novo, quando restam 2 minutos para ajudar o mentor perceber quando o tempo de 45-50 minutos está acabando.

3. Facilitar a avaliação da mentoria durante 10 minutos através de pedir um retorno primeiro do mentor e depois do mentoreado:

A. Pedir o mentor dar uma nota de 0 a 10 a si mesmo e fazer um breve comentário explicando sua nota.

B. Pedir ao mentoreado dar uma nota quanto à medida na qual conseguiu o que ele queria e outra nota para o mentor, com uma breve explicação dessas notas.

C. Dar uma nota para o mentor, comentando 3 ou 4 dos pontos mais positivos (sem repetir o que já foi falado pelos outros) e apenas um ou dois que devem ser melhorados.

Exercício: O instrutor fará uma demonstração deste modelo com a ajuda de mais duas pessoas. As pessoas que estiverem assistindo devem fazer anotações e observações sobre cada fase de AROA, ressaltando o que for especialmente bom como também onde enxergam problemas ou têm perguntas. No final da demonstração o assessor (observador) ajudará os outros dois avaliarem esta experiência. Todos os três (nesta fase de treinamento) devem fazer anotações das observações feitas nestes últimos 10 minutos.

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Após teremos um período para o grupo todo fazer observações, ressaltando especialmente princípios quanto ao primeiro passo, à definição de um alvo.

Uma vez entendido o modelo, os trios terão sua oportunidade para experimentá-lo, cada um tendo sua vez de ser mentor, mentoreado ou assessor.

Ao fazer o trio, se sentir a necessidade de rever as perguntas chaves para o próximo passo, peça um tempo e pare a fim de fazê-lo, tendo a lista de perguntas básicas em mãos.

Perguntas Básicas para cada Passo

Alvo: Qual a área ou relacionamento que você mais gostaria que mudasse? (mais ou menos 10 minutos, incluindo oração inicial pelo conselheiro)

Realidade: Qual é a situação atual? De onde surgiu este problema e o que até agora o impediu de resolvê-lo? (mais ou menos 10 minutos)

Opções: Quais são algumas opções para resolver este assunto? . . . qual seria outra opção? (tempestade de idéias; mais ou menos 15 minutos)

Ação: (mais ou menos 10 minutos mais 5 minutos para orações finais na parte de ambos)

1) Qual opção ou opções você prefere?

2) Quais seriam alguns passos específicos para concretizar essa opção?

3) Ajudaria se colocasse datas para completar cada passo?

4) Quem poderia lhe apoiar nisto? Para quem você poderia prestar contas?

****

Concentre-se nas perguntas acima. Uma vez que estiver a vontade com elas, pode considerar outras perguntas opcionais como as que seguem para cada passo.

A. Alvo1. O que você gostaria que acontecesse até o final desta sessão?

2. Mais ou menos quanto tempo precisaria para completar esse alvo?

3. Quais passos intermediários você poderia identificar? (Pode ser que acaba pegando um desses passos como o foco da sessão, se o alvo inicial for grande).

4. Eu estou ouvindo dois ou três alvos. Posso repetir o que estou ouvindo para ver se estou entendendo bem e, se for o caso, você escolher um desses alvos como prioritário para hoje?

5. O seu alvo tem a ver com o que você pode fazer ou mudar ou depende de outra pessoa mudar?

B. Realidade

1. Quem sabe do seu desejo de mudar nesta área?

2. Você tem algum controle pessoal sobre este assunto?

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3. Quais passos você já tomou?

4. Quais obstáculos precisam ser superados no caminho?

5. Qual é realmente o assunto? Chegamos de fato na raiz?

C. Opções

1. Façamos uma tempestade de idéias onde tudo vale, não importa quão louco ou engraçado for.

2. Que mais você poderia fazer?

3. O que você faria se tivesse mais tempo, um orçamento maior ou se fosse o chefe?

4. O que você faria se pudesse começar de novo com uma folha em branco?

5. Você gostaria de acrescentar uma sugestão minha?

6. Qual destas opções parece ser a melhor?

D. Ação

1. Quem precisa saber de seus planos?

2. Que nível de compromisso, numa escala de 0 a 10, você tem com esses passos?

3. O que impede isso de ser uma nota 10?

4. O que você poderia fazer para aumentar seu compromisso mais próximo a uma nota 10?

5. Existe alguma coisa que você quer acrescentar, ou terminamos?

*****

Princípios ou Dicas Sobre Cada Uma das Quatro Áreas

Alvo

1. Recapitulação. Repita o que você entende que a outra pessoa está dizendo até que ela diz que você realmente a compreendeu.

2. Seja objetivo. Ajude o mentoreado ser o mais específico e concreto possível, levando-o a identificar sua preferência se ele ressaltar mais que um alvo.

3. Responsabilidade. O mentoreado precisa assumir responsabilidade pela sua própria vida, tendo um alvo pessoal, não um alvo para outras pessoas mudarem.

4. O alvo pode ser modificado uma vez que entende melhor a realidade da pessoa.

5. Alvos escritos: tanto o mentor, como o mentoreado e o assessor, devem escrever o mesmo alvo para que fique claro.

6. Se o alvo for grande, pergunte quais são alguns componentes disso, e ajude a pessoa escolher um deles como seu alvo.

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7. Tarefas preparatórias podem ajudar.

8. A ênfase da mentoria é o presente; ministérios de restauração seriam mais indicados para tratar do passado.

Realidade

1. Mantenha o foco. Não pergunte sobre a realidade da pessoa até ter alguma idéia de um possível alvo. Não mergulhe no passado. Neste modelo o foco tem que ser no presente, não no passado. Existem outras formas para trabalhar o passado.

2. Identificação. Comentando, e ilustrando, de forma breve onde você se identifica.

Opções

1. Abra uma tempestade de idéias onde toda idéia é válida. Não avalie as idéias no primeiro momento.

2. Opções escritas: uma forma excelente de alistar opções boas em pouco tempo é o mentoreado e mentor ( e até o assessor) tomar 2-3 minutos em silêncio, cada um anotando opções.

3. Opções enumeradas: ajuda se o mentoreado compartilha primeiro e todos alistam essas mesmas opções de forma enumerada. Depois o mentor acrescenta suas opções, ambos continuando a numeração de opções. Dessa forma ambos podem acompanhar em sua lista quando houver alguma mudança ou comentário relacionado a qualquer opção.

4. Gere esperança: se a pessoa chega para nós deprimida ou com sentimento de vítima, precisa ganhar um sentimento de poder, de confiança que ela pode mudar sua vida. Se as opções não geram esperança, existe a possibilidade de partir para uma mini-ministração, iniciando pelo mentoreado abrir seu coração para Jesus.

Ação: responder às quatro perguntas. :)

1. Responder às quatro perguntas chaves na página 29.

2. Ajuda muito se o mentoreado tem um grupo pastoral que pode lhe acompanhar na implementação de seu plano de ação.

3. Se faltar tempo, o mentor pode pedir que o mentoreado trabalha encima das opções dentro de 24 horas para então lhe entregar um plano de ação e para quem ele prestará contas.

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Resumindo a essência, o mentor e mentoreado devem escrever o alvo, as opções e o plano de ação. Devem procurar discernimento divino, podendo incluir o observador nas orações finais.

Você consegue enxergar um exemplo na vida de Jesus em que Ele utilizou trios ou grupos pequenos que combinava o papel de mentor, mentoreado(s) e observador(es)? Anote suas respostas no verso da página anterior.

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7. Descobrindo Nossa Identidade em Cristo:Servos ou Filhos?

1. Nas passagens a seguir, quais são algumas características de filho em contraste com servo? Anote-as na margem.17 Caindo em si, ele disse: “Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! 18 Eu me porei a caminho e voltarei para meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. 19 Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trate-me como um dos empregados (servos)”. 20 A seguir, levantou-se e foi para seu pai.

Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou.

21 O filho lhe disse: “Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho”.

22 Mas o pai disse aos seus servos: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. 23 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. 24 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado”. E começaram a festejar (Lc 15.17-24).

Digo-lhes a verdade: Entre os nascidos de mulher não surgiu ninguém maior do que João Batista; todavia, o menor no Reino dos céus é maior do que ele (Mt 11.11).

4 Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, 5 a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos. 6 E, porque vocês são filhos Deus, enviou o Espírito de seu Filho aos seus corações, o qual clama: Aba, Pai. 7 Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro (Gl 4.4-7).

15 Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai, eu lhes tornei conhecido. . . 17 Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros. (Jo 15.15, 17).

Veja Fm 1.10-16.

2. Para muitos de nós existe uma tensão entre nossa entrega e dedicação ao serviço ou ministério de Deus e nosso amor para Deus, perdendo a relação com Deus no meio do ativismo, das atividades de servir a ele. Existem bastantes versículos que falam da importância de sermos servos (Mt 12.28; 20.25-28; Jo 13.1-7; Fp 1.1p Rm 1.1; Tg 1.1; 2 Pe 1.1; Jd 1.1). Ao mesmo tempo, existem alguns aspectos negativos de basear nosso valor, nossa razão de ser, em nosso serviço. Nas seguintes passagens, note quais poderiam ser alguns aspectos negativos de encontrar nossa identidade no serviço (ou no ministério!). Anote-os na margem.

“Pois eu também sou homem sujeito à autoridade, com soldados sob o meu comando. Digo a um: ‘Vá’, e ele vai; e a outro: ‘Venha”, e ele vem. Digo a meu servo: ‘Faça isto’, e ele faz” (Mt 8.9).

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7 “Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: ‘Venha agora e sente-se para comer’? 8 Pelo contrário, não dirá: ‘Prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber? 9 Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado? 10 Assim também que lhes for ordenado, devem dizer ‘Somos servos inúteis; apenas cumprimos o nosso dever” (Lc 17.7-10).

45 “Quem é, pois, o servo fiel e sensato, a quem seu senhor encarrega dos de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido? 46 Bem-aventurado o servo a quem seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar. 47 Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens. 48 Mas suponham que esse servo seja mau e diga consigo mesmo: ‘Meu senhor se demora’, 49 e então comece a bater em seus conservos e a comer e beber com os beberrões. 50 O senhor daquele servo virá num dia em que ele não o espera e numa hora em que não sabe. 51 Ele o cortará ao meio e lhe dará lugar com os hipócritas, onde haverá choro e ranger de dentes” (Mt 24.45-51).

3. Muitos têm uma boa teologia quanto a sermos filhos de Deus, mas, na prática, não experimentamos a liberdade, amor e alegria disso. Vivemos mais como servos do que como filhos. Sublinhe as frases, nos textos abaixo, que descrevem um verdadeiro filho, anotando essas características na margem.

17 Disse-lhes Jesus: “Meu Pai continua trabalhando até hoje, e eu também estou trabalhando. . . 19 Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada de si mesmo, só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz, o Filho também faz. 20 Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz” (Jo 5.17, 19-20a).

Jesus retomou sua conversa com o povo, mas de forma mais terna agora: “O Pai me tem dado todas estas coisas para fazer e dizer. Esta é uma operação Pai-Filho inédita (única), fluindo do conhecimento e intimidades entre o Pai e o Filho. Ninguém conhece o Filho da forma que o Pai o conhece, nem o Pai da forma que o Filho. Mas não estou mantendo isso para mim mesmo; estou pronto para repassar tudo linha por linha com quem estiver pronto a ouvir (Mateus 11.27, traduzido da versão “The Message”).

14 Por que todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15 Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai”. 16 O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17 Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos sofrimentos para que também participemos da sua glória. . . 19 A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. . . 21 na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. . . 29 Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.14-17, 19, 21, 29).

16 Ele (João o Batista) viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele (Jesus). 17 Então uma voz dos céus disse: “Este é o meu Filho amado em quem me

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agrado (em quem me alegro [BV])” (Mt 3.17; veja Is 42.1; Mt 12.18; 17.6; Mc 1.11; 9.7; Lc 3.22; 9.35; 2 Pe 1.17).

4. Veja algumas diferenças entre alguém que tem identidade de servo e aquele que é filho. Sublinhe as frases com as quais você se identifica, nas duas últimas colunas.

Áreas de Diferença Identidade de Servo – baseando seu valor em seu

serviço/ministério (no fazer)

Identidade de Filho – baseando seu valor na sua identidade de filho (no ser)

1. Base para sentir-se bem

Ser útil; agradar às pessoas. Ser amado; sentir o prazer do pai nele.

2. Seu valor Tem valor enquanto serve. Seu valor depende do que ele faz.

Tem valor por ser filho; ele é valorizado pelo que é, não apenas pelo que faz.

3. Conhecimento Precisa saber o que fazer; não precisa entender os propósitos atrás de suas ações.

O pai revela seus propósitos; o filho entende o coração do pai.

4. Motivação Obrigação, cumprindo o que deveria fazer. Às vezes, com-pulsão... de produzir... ou de agradar às pessoas

Alegria, participando com o pai em seu trabalho e seus propósitos.

5. Propósito de sua existência

Trabalhar, ser produtivo, obter resultados.

Ser companheiro de seu pai e crescer para ser como ele.

6. Tipo de relaciona-mento

Contratual: cumprindo serviço em troca de benefícios.

Familiar: intimidade, cheio de carinho, afeto, amor, alegria e celebração.

7. Aproximação emocional

Emocionalmente distante de seu chefe.

Compartilhando o espírito, herança e sofrimentos do Pai.

8. Conseqüências de desobediência ou de não agradar

Punido, rejeitado; afastado, mandado embora (Mt 24.48-51).

Disciplinado para ser restaurado (Hb 12.5-11).

9. Relação de seu trabalho com o de seu superior

Fazendo o que seu chefe lhe der para fazer, muitas vezes sendo o que ele não quer fazer.

Fazendo o que o pai está fazendo. Parceria.

10. Fonte de energia, força ou poder

Esforço próprio, na espera de reconhecimento.

Graça, amor e aceitação como a fonte para todo esforço (1 Co 15.10).

5. Você se identifica mais com o servo ou com o filho? Escreva o que você está sentindo quanto ao que sublinhou (Use o verso da página anterior se precisar de mais espaço).

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6. Repetimos o mesmo gráfico abaixo, modificando algumas frases para que se apliquem ao casamento. De novo, sublinhe as frases com as quais você se identifica em relação a seus cônjuge ou, se for solteiro, em relação a seu melhor amigo(a). Coloque um círculo nas frases com as quais você acha que seu cônjuge, ou melhor amigo(a), se identificaria. Se nenhuma das opções se aplicam bem, pode ser que você escreva sua própria opção. (Se seu casamento mudou radicalmente em algum momento, você poderá usar a letra “P” para indicar o passado e “H” para indicar hoje.)

Áreas de Diferença Identidade de Servo Identidade de Filho

1. Base para sentir-se bem

Ser útil; agradar ao cônjuge. Ser amado; sentir o prazer do cônjuge.

2. Seu valor Tem valor enquanto serve. Seu valor depende do que faz.

Tem valor por ser esposo(a); ele(a) é valorizado pelo que ele(a) é, não apenas pelo que faz.

3. Conhecimento Precisa saber o que o cônjuge quer que faça; não precisa entender os propósitos atrás disso.

O cônjuge revela seus propósitos; o parceiro dele (ou parceira dela) entende o coração de seu cônjuge.

4. Motivação Obrigação, cumprindo o que deveria fazer. Às vezes, com-pulsão... de produzir... ou de agradar ao cônjuge.

Alegria, podendo participar com o cônjuge em seu trabalho e seus propósitos.

5. Propósito de sua existência

Trabalhar, ser produtivo, obter resultados.

Ser companheiro(a) de seu cônjuge, crescendo juntos para serem mais como o Pai.

6. Tipo de relaciona-mento

Contratual: cada um tem seu papel e cumpre com suas responsabilidades.

Familiar: intimidade, cheio de carinho, afeto, amor, alegria e celebração.

7. Aproximação emocional

Emocionalmente distante de seu cônjuge.

Compartilhando o mesmo espírito, herança e sofrimentos.

8. Conseqüências de desobediência ou de não agradar

Punido, rejeitado; afastado, ameaça de ir embora ou acabar com o casamento.

Importando-se o suficiente para confrontar; procurando a restauração do outro.

9. Relação de seu trabalho com o de seu superior

Fazendo o que o cônjuge não quer fazer.

Cooperando com o cônjuge; um sentido de parceria que não se baseia apenas no ministério.

10. Fonte de energia, força ou poder

Esforço próprio na espera de reconhecimento. Trabalhando sozinho(a).

Graça, amor e aceitação vindo do cônjuge; a vida conjugal e o resto da vida sendo fruto disso.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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7. O que chama sua atenção quanto ao que você sublinhou?

8. De forma parecida, o que chama sua atenção quanto aos círculos que você colocou?

9. Resumindo, quais seriam duas ou três das coisas mais importantes que você gostaria de compartilhar com seu cônjuge ou melhor amigo(a)?

10. Se precisa mudar, procure identificar alguns passos nesse sentido.

Apenas, relembrando você dos passos para mudanças que permanecem:A. Identificar uma área na qual realmente quer mudar.B. Ter uma convicção divina, meditando na Palavra e ouvindo de Deus em oração.C. Discernir impedimentos sérios, internos ou externos, para essa mudança.D. Ter um encontro divino. Orar e receber oração (uma mini-ministração).E. Ter um plano e um companheiro, com prestação de contas.

Lembrança: você precisará de sua agenda na próxima sessão.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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8. Desenvolvendo um Plano de Ação Individual1. Cada pessoa está num ponto diferente quanto à área ou relacionamento que mais quer

desenvolver e um plano de ação para isso. Leia as opções abaixo e siga aquela que mais encaixa com sua situação.

Veja a seguir algumas sugestões quanto a um plano de ação para dar seguimento a esta clínica. Risque ou modifique o que não expressa o que você realmente gostaria de fazer. Precisa ter sua agenda em mãos para colocar a data que você prevê implementar cada passo.

A. Se seu plano ficou na página 19 ou com uma tempestade de idéias na mentoria que não foram organizadas, volte à página 19 onde anotou o relacionamento ou área na qual mais queria crescer e entre no item 5 para então passar a limpo os principais passos que gostaria de tomar no gráfico da página 20.

2. Além de seu plano bem específico na página 20 ou outro lugar que você anotou acima, a seguir vem um gráfico com uma sugestão de alguns passos gerais de seguimento.

Passo Data prevista

1. Separar um bloco de tempo para avaliar como melhor integrar as idéias deste encontro em minha vida.

2. Elaborar melhor meu “projeto de vida” na página 20 ou em outro lugar indicado acima.

3. Compartilhar meu projeto com alguém que possa me mentorear ou assessorar no mesmo.

4. Compartilhar meu projeto e os pontos altos deste encontro com meu cônjuge.

5. Procurar um líder pastoral se ainda não o tenho. (Anote aqui o nome da pessoa que você pretende contatar: _______________________)

6. Compartilhar meu projeto com meu grupo pastoral ou, se não tiver tal grupo, ir atrás da formação do mesmo.

7. Fazer o pós-teste novamente daqui a aproximadamente 3 e 6 meses para ver se cresci, mantive meu desenvolvimento ou esqueci!

8. Adaptar esta apostila para outros líderes pastorais em minha igreja local e marcar um retiro para repassá-la.

9. Reproduzir este treinamento para outros líderes pastorais fora de minha igreja local.

Acrescente na próxima página:A. Passos que surgiram em seu plano de ação na mentoriaB. Idéias anotadas nas páginas 19 e 20 onde você iniciou um rascunho de seu plano de

ação

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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C. Outros passos que você sente que seriam interessantes. 10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

21.

22.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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9. Propostas de Projetos paraPastores e Equipes Pastorais Saudáveis

Acima de tudo, MAPI se dedica a apoiar pastores em serem saudáveis. Entendemos que o pastor é a chave para a igreja saudável; ela, a sua vez, junto com outras igrejas, se torna a chave para restaurar ou conquistar a cidade para Cristo, estendendo o Reino de Deus nela e através dela. O segredo de nosso lema “Pastor Saudável, Igreja Saudável, Cidade Saudável” é a pessoa ungida para liderar o rebanho.

Ninguém é saudável sozinho. Sendo assim, nossa visão requer investimentos não apenas no pastor, mas também em sua esposa e filhos, como também nos colegas mais íntimos, sua equipe pastoral, aqueles com os quais ele cria uma “cultura do Reino”.

Desejamos estender apoio a todo pastor no Brasil que o deseja, seja através do MAPI ou seja encorajando e assessorando outras organizações como conselhos de pastores, ordens de pastores, denominações e organizações paraeclesiásticas afins. Queremos criar uma rede de especialistas nesta área.

Entendemos que precisamos de múltiplos modelos para expressar e estender este apoio. Algumas pessoas querem um modelo bem simples, quase sem estrutura; outras, querem estrutura. Alguns preferem algo ocasional, outros algo regular. Alguns desejam ficar apenas no apoio pastoral pessoal; outros também desejam apoio em levantar sua equipe pastoral e até assessoria em caminhar para que sua igreja se torna mais saudável. Alguns não querem se comprometer a algo além de um semestre ou um ano; outros desejam algo mais profundo e sério ao longo prazo que tenha um começo, meio e fim.

Descobrimos que as pessoas que querem aprofundar o pastoreio ou desenvolver uma equipe pastoral naturalmente passarão por quatro fases que denominamos 1) amizade, 2) namoro, 3) noivado e 4) casamento. Descrevemos essas fases com mais detalhes no gráfico na próxima página; cada fase pode tomar um ano, dependendo do ritmo que o pastor ou um grupo de pastores escolherem. Se optarem para andar num ritmo de uma fase por ano, a coluna do pastoreio pode ser trabalhado no primeiro semestre e a coluna da equipe pastoral no segundo, levando a um possível projeto de quatro anos. O quinto ano já enxerga a possibilidade de multiplicar em assessorar a outros.

O gráfico na próxima página resume uma forma de enxergar as várias opções de uma vez. 1. Opção simples com foco apenas no pastoreio pessoal: veja a primeira coluna “básica”

do pastoreio de pastores. Se quiser ficar no super-simples, pode nem descer de uma fase para outra, ficando no relacionamento aberto e flexível da amizade.

2. Opção simples com foco duplo no pastoreio e na equipe pastoral: veja as duas colunas “básicas” dentro do pastoreio e da equipe pastoral.

3. Opção aprofundada com foco apenas no pastoreio pessoal: veja as duas primeiras colunas do pastoreio “básico” e “aprofundado”, podendo tomar um semestre ou um ano para cada fase.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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4. Opção aprofundada com foco duplo no pastoreio e na equipe pastoral: veja todas as quatro colunas “básicas” e “aprofundadas” dentro do pastoreio e da equipe pastoral.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Quatro Propostas para o Pastoreio de Pastores e/ou Equipes Pastorais

FasesPastoreio de Pastores (1o Semestre) Equipe Pastoral (2o Semestre)

1. Básico 2. Aprofundado Módulos 3. Básico 4. Aprofundado Módulos1º. FaseAmizade (grupos abertos)

Líder que Brilha Apoio

em grupos pequenos

Mentoria (AROA) e prestação de

contas.

Apostila: 3 módulos nos primeiros 3 relacionamentos

(18 semanas)

Visão Panorâmica de

uma Igreja Saudável (Rev)

Clínica Introdutória da

Rede Ministerial

Apostila: 4 módulos nos últimos 4

relacionamentos(26 semanas)

2º. FaseNamoro

OuCompromisso

Foco: Relação consigo

mesmo (saúde emocional)

Mentoria e prestação de

contas.

Livro: Introdução à Restauração da

Alma

Treinamento Básico na

Formação de Equipes de Ministério

Visão Panorâmica de

uma Igreja Saudável – Nível

2 (Assessoria)

Apostila: Desenvolvendo Uma Equipe de Sonhos; Livro: Desenvolvendo.

Relacionamentos Comprom. e Saudáveis

3º. FaseNoivado

Foco: Relação com seu cônjuge

Fazer leituras adicionais do

módulo

Livro Mentoria de Casais

(16 semanas)

Treinamento Avançado de

Equipe (8 características)

VP 2ou ConsultoriaIndividualizada

Livro: Equipes de Min. que Mudam o Mundo(8 semanas para as 8

áreas e + 8 para uma ou duas áreas específicas)

4º. FaseCasamento

Foco: Relação com Jesus

(Disciplinas Espirituais)

Fazer leituras adicionais do

módulo

Módulos do Discipulado

1 e 2Equipe Pastoral

Leiga

VP 2ou ConsultoriaIndividualizada

Módulos do Discipulado3 e 4

5º. FaseReprodução

em Assessoria a Outros

TOPIC (?)

TOPIC: Módulo Básico em Como Capacitar Líderes

Pastorais?

TOPIC: Módulo de Visão Panorâmica

de um Líder Pastoral Capacitado (LPCA)?

Treinamento em como

assessorar outros

Acompanhar assessores

experientes para ganhar

habilidade

Apostila sobre assessoria; usando os outros livros e apostilas acima nessa assessoria

Estas fases são introduzidas por uma Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges de dois dias. Isto normalmente aconteceria no início do ano ou no final do ano anterior como introdução à seqüência acima.

Este ainda é um processo em elaboração para ser analisado, experimentado e validado.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Fases na Formação de uma Equipe Pastoral Leiga

Uma equipe pastoral é a “a equipe de liderança que demonstra a visão da igreja através de seus relacionamentos e ministério, auxiliando o pastor na coordenação saudável da igreja.”

Esta equipe de aproximadamente três a seis pessoas é o “DNA” da igreja, a célula básica da qual todas as demais se baseiam. Nela a visão, os valores e a vida da igreja são demonstradas, porque ela é o exemplo do que a igreja pretende ser. Ela é a mostra do futuro da igreja, tanto um grupo pastoral como uma equipe de ministério. A liderança dos membros se baseia em funções e não apenas em posições. Cada líder tem um papel claro como, por exemplo, coordenador de alguma área na vida da igreja.

O coração de uma igreja saudável é um pastor saudável e crescendo. O “coração estendido”, ao redor do pastor, é a equipe pastoral, a segunda chave para uma igreja saudável. Esta equipe não aparece de dia para noite; o processo de desenvolvimento, na verdade, é parecido a pessoas que querem se conhecer para então se casar. Nesse sentido, podemos ressaltar cinco fases:

1. Amizade: Grupo aberto de liderança interessados em caminhar com o pastor.2. Namoro: Grupo de Liderança3. Noivado: Equipe de Liderança4. Casamento: Equipe Pastoral5. Reprodução: Equipe Pastoral de Especialistas

1. Amizade: Grupo Aberto de Líderes que Caminham com o Pastor

Nesta fase informal, o pastor convida líderes para caminharem com ele, mantendo um grupo aberto para as pessoas entrarem e saírem, se auto-selecionando quanto a potencial para a segunda fase. Ele pode estender um convite especial para algumas pessoas que refletem qualidades da equipe pastoral que ele quer levantar, ao mesmo tempo que o convite é aberto para todos que se interessem.

Começando nesta fase de amizade e continuando nas outras, o pastor pode usar cinco processos de seleção que Jesus usou com os Doze:5

A. Encontros divinos: encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada por receber sabedoria, direção ou poder de Deus através da ajuda de outra pessoa.

B. Padrões divinos: quando a visão, o compromisso e o ritmo de vida (disponibilidade) de várias pessoas coincidem.

C. Altas exigências: que levam as pessoas a se auto-excluírem por não querer pagar o preço.D. Discernir quem responde a sua voz: mostrando uma ligação espiritual.E. Oração: direção e confirmação do Pai.

2. Namoro: Grupo de Liderança

A transição para namoro inicia-se quando fazemos uma profunda opção de vida de investir tempo em descobrir com quem “namorar”. Nos invade o sentimento que não queremos apenas ter colegas ministeriais, queremos pessoas que se juntarão a nós para compartilhar nossas vidas juntos, com potencial que isso seja ao longo prazo. Queremos

5 Detalhado no capítulo cinco do livro de David Kornfield, As Bases na Formação de Discípulos, Ed. Sepal.David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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encontrar pessoas para quem esta equipe será ou poderá se tornar seu ministério principal. Algumas características da equipe neste estágio:A. A participação é por convite, o grupo tornando-se um grupo fechado para poder

aprofundar seus relacionamentos, andando na direção de sentir-se família.B. Fluxo médio na mudança de componentes da equipeC. Passar mais tempo juntos, possivelmente tendo encontros quinzenais.D. As pessoas começam a priorizar esta equipe e o apoio ao pastor acima de seus outros

compromissos ministeriais.E. Sonhar juntos sobre a visão e futuro da igreja.F. O pastor fazer ajustes em seu estilo de liderança e forma de relacionar-se que abrem o

caminho para o resto da equipe-em-potencial.G. Ter conflitos sérios e resolvê-los bem.

3. Noivado: Equipe de Liderança

A transição para o noivado se revela quando o pastor e os membros do grupo querem um compromisso maior, algo mais confiável, mais duradouro. Tipicamente surgem alguns conflitos e as pessoas que conseguem resolver bem os conflitos são bons candidatos par passar para o noivado. O pastor começa a investir não só tempo mas também dinheiro e recursos em capacitar e andar juntos com estas pessoas. Começam a pensar no tipo de acordo ou aliança que gostariam de ter, cientes que isto servirá como modelo para o resto da família da igreja. Nesta fase também é comum definir alicerces do ensino que a equipe quer ter como base para os membros da igreja andarem juntos. A equipe, ainda, investe intencionalmente em seu desenvolvimento, crescendo nas oito características de uma equipe de alto rendimento:6

A. Desfruta de uma orientação e unção divinaB. Tem um propósito comum, uma visão clara e um plano estratégico C. Tem papéis claros , cada um coordenando uma área da vida da igreja. D. Experimenta e demonstra liderança forte e facilitadora E. Desfruta de administração eficiente, com reuniões regulares frutíferasF. Experimenta e estende treinamento formativoG. Desfruta de relacionamentos saudáveis H. Tem comunicação excelente

4. Casamento: Equipe Pastoral

Agora as pessoas são formalmente reconhecidas perante a igreja como a liderança oficial da igreja. Se comprometem com alegria andar segundo a aliança que Deus lhes deu. Se deleitam em passar tempo juntos, tanto como amigos como em assuntos ministeriais. Para muitos, se não todos, esta equipe é a primeira prioridade ministerial.. Resumindo, os membros da equipe se apaixonam uns com os outros, com Deus e com a visão da igreja que Deus os deu. Outras características da equipe nesta fase:

A. Diversidade é valorizada, afirmando a liderança de cada um em sua área de especialidade.

B. Interdependência, não mais dependência nem independência.C. Tempo individualizado e periódico do pastor com os membros da sua equipe

6 Um questionário diagnóstico baseado nestas oito características com um capítulo aprofundando cada uma se encontram no livro de David Kornfield, Equipes de Ministério que Mudam o Mundo (Ed. Sepal), 2002.David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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D. Prioriza uma ou duas áreas para crescerem como equipe a cada ano (sendo as oito características de uma equipe de alto rendimento ou outras).

E. Mentoria pastoral e ministerial na equipe (geralmente em trios)F. São coordenadores que tem suas próprias equipes de liderançaG. Alto nível de responsabilidadeH. Cultura de avaliação e auto-avaliaçãoI. Foco nos resultados

5. Reprodução: Equipe Pastoral de Especialistas

Os membros da equipe pastoral capacitam outros em sua área de especialização, indo além das fronteiras da igreja local. Atuam segundo o comissionamento específico para sua vida, lançando fundamentos sólidos e assessorando outras igrejas ou ministérios. Duas características básicas desta equipe:

A. Dedicam uma parte de seu tempo para crescer em sua especialidade e se envolver numa rede de especialistas a fins.

B. Desenvolvem habilidades como equipadores e capacitadores de líderes pastorais. (AICP/TOPIC Brasil oferece capacitação nisto).

Livros Recomendados Collins, Jim; Empresas Feitas para Vencer, Campus (“Primeiro Quem, Depois o Que”)Kornfield, David; Equipes de Ministério que Mudam o Mundo, SepalLenzioni, Patrick; Os Cinco Desafios (Disfunções) de uma Equipe, CampusMaxwell, John; As 17 Incontestáveis Leis do Trabalho em Equipe, Mundo Cristão

Perguntas de reflexão (para ser trabalhado com a liderança da igreja)1. Com qual fase você mais se identifica quanto à liderança principal de sua igreja? 2. Quais passos ajudariam vocês a realmente se firmar nessa fase?3. Como poderiam planejar para andar na direção da seguinte fase no próximo ano?

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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10. Pós-TesteChegamos ao final deste encontro. Você já fez o pré-teste (auto-avaliação) quanto às

bases em ser e crescer como líder pastoral. Agora, volte a fazer o teste para ver quanto que cresceu. Use a seguinte escala:

0. Sei que não posso fazer isto.1-2. Muito fraco3-4. Pouca habilidade5-6. Alguma habilidade7-8. Bastante habilidade9-10. Muita habilidade -- posso ensinar a outros.

Onde houver itens que falam de uma prática regular, você pode responder segundo seu compromisso de praticar esse item.

___ 1. Eu conheço quatro funções no pastoreio de pastores (págs. 15-16). 1. ______________________________ 3. _____________________________2. ______________________________ 4. ___________________________

___ 2. Eu consigo descrever o perfil de um líder pastoral saudável destacando sete relacionamentos de um líder que brilha (pág. 5, 17-18)1. ______________________________ 5. ____________________________2. ______________________________ 6. ____________________________3. ______________________________ 7. ____________________________4. ______________________________

___ 3. Eu presto contas regularmente para alguém quanto a minha vida pessoal, meus sucessos e falhas, pontos fortes e fracos (págs. 13-16, 20). Anote o nome da pessoa atual ou em potencial: ______________________________Anote dois de seus pontos fortes e dois fracos.Fortes: 1. ________________________ 2. ___________________________Fracos: 1. ________________________ 2. ___________________________

___ 4 Eu conheço um modelo simples para mentorear um líder pastoral e estou usando-o para assessorar alguns líderes pastorais (págs. 29-32). Anote os quatro passos: 1. ______________________________ 3. ____________________________2. ______________________________ 4. ____________________________

___ 5 Eu amo Jesus acima de tudo, vendo o caráter, saúde e poder d’Ele permeando minha identidade e ministério (págs. 21-28). Estou convencido que minha identidade e ministério são baseados na minha identidade de _________ e não de obreiro ou _________. (págs. 33-37).

___ 6 Eu tenho um plano de ação para crescer como um líder pastoral (págs. 19, 20, 38-41)

___ 7 Eu me envolvo com um grupo pequeno de líderes pastorais e trabalho com ele para que todos cresçamos para ser mais como Jesus Cristo e desenvolver habilidades ministeriais (págs. 37-38).

___ TOTAL Média: (total dividido por sete): ____

Quando terminar, pode preencher uma folha de avaliação avulsa que lhe será entregue pelos instrutores. Essa folha, idêntica à próxima página, se baseia em 14 princípios na formação de líderes pastorais e educação de adultos elaborados por TOPIC Brasil / AICP (Aliança Internacional de Capacitadores de Pastores). Mais informações no site www.topicbrasil.org. David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Avaliando a InstruçãoNome: _____________________ Data: ___________ Local: ___________________

1. Por favor, coloque o total de seu pós-teste (p. 45): ____ e de seu pré-teste (p. 4): ____Coloque a diferença entre os dois aqui: ______

2. Dê uma nota de 0 a 10 quanto à medida que este treinamento correspondeu a catorze princípios na educação de adultos. Fique à vontade para comentar sua nota. ____ 1. Seleção. Você foi escolhido para este treinamento segundo certos critérios.

____ 2. O Espírito Santo como Mestre. Experimentou momentos e encontros divinos.

____ 3. A Palavra de Deus foi usado neste treinamento como alicerce e revelação viva.

____  4. Facilitador. Você foi ajudado a aprender o que e como você queria.

____ 5. Exemplo. Houve demonstrações do que você precisa ser e fazer.

____ 6. Relacional. Cresceu em relacionamentos comprometidos e pessoais.

____ 7. Adaptador. Adaptou o conteúdo (apostila) à sua realidade.

____ 8. Conceitos Transferíveis. Fáceis de ser lembrados, usados e passados para outros.

____ 9. Avaliação e auto-avaliação contribuíram para seu crescimento.

____  10. Grupos pequenos. Houve aprendizagem mútua, refletindo e praticando os princípios com outras pessoas.

____ 11. Participação ativa. Houve didática interativa que estimulou a participação.

____ 12. Perfil de competências. Foi capacitado no seu ser, fazer e saber.

____ 13. Capacitação contínua. Inculcou o desejo de uma aprendizagem contínua.

____ 14. Seguimento. Planos objetivos de seguimento para praticar a aprendizagem.

3. Há algumas áreas sobre as quais gostaríamos que você desse uma nota de 0 a 10:____ O conteúdo da apostila____ O instrutor titular____ O instrutor júnior____ O mover do Espírito____ O local, comida, etc.

4. Anote, no verso, os pontos altos do treinamento e as áreas que podem ser melhoradas.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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11. Ouvindo de DeusCerta vez Jesus falou: “Eu lhes digo verdadeiramente que o Filho não pode fazer nada

de si mesmo, só pode fazer o que vê o Pai fazer, porque o que o Pai faz o Filho também faz. Pois o Pai ama ao Filho e lhe mostra tudo o que faz. (João 5.19, 20a)

Realmente nos interesse ser filhos igual como Jesus, nosso irmão mais velho. Não queremos fazer nada de nós mesmo e sim apenas o que vemos e ouvimos nosso Pai fazendo. Queremos ter um tempo agora de deixar Deus falar conosco através de Seu Espírito e Sua Palavra. Algo parecido a isto aconteceu em Atos 13.1-3 quando a liderança da igreja de Antioquia se reuniu para adorar e ministrar ao Senhor e o Espírito Santo falou para eles nesse contexto.

Entraremos em cinco minutos de silêncio durante o qual cada pessoa pode pedir que Deus lhe mostre algum versículo ou passagem curta que expresse os propósitos d’Ele para conosco. Após esses cinco minutos, indicaremos que quem quiser pode ler sua passagem. Antes de ler, deve indicar a passagem. Após a leitura, não deve comentar sua passagem, deixando para outra pessoa fazer isso, podendo ser em oração, podendo ser em comentário para o grupo. Após isso, outra pessoa pode ler sua passagem seguido por uma oração ou comentário e assim sucessivamente, esperando que veremos um ou mais temas do Espírito surgir desta forma.

Fique a vontade de fazer anotações dos pontos principais que Deus fala para nós e para você.

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Apêndice 1: Teste de Saúde Emocional (Versão Casados)

Nome: __________________ Nome do cônjuge: _________________ Data: __________

Responde dando notas de 0 a 10 quanto a você na primeira coluna e o mesmo quanto ao seu cônjuge no segundo, junto com uma breve explicação. No verso indique a área de sua vida ou seu casamento que você mais gostaria que mudasse.

Eu Cônjuge_____ _____ 1. Relação com Deus (vida espiritual)

_____ _____ 2. Vida devocional

_____ _____ 3. Saúde emocional (estabilidade e energia)

_____ _____ 4. Saúde do casamento

_____ _____ 5. Desempenho como marido/esposa

_____ _____ 6. Realização sexual (se for solteiro, realização como solteiro)

_____ _____ 7. Relação com os filhos

_____ _____ 8. Relação com grupo pequeno na igreja

_____ _____ 9. Relação com seu líder pastoral

_____ _____ 10. Realização no seu chamado e ministério

_____ _____ 11. Finanças

_____ _____ 12. Amizades próximos ou íntimos (fora do casamento)

_____ _____ 13. Produtividade

_____ _____ 14. Habilidade de descansar

_____ _____ 15. Saúde física

_____ _____ 16. Crescimento

_____ _____ 17. Outro (especifique) _______________________________________

Responda no verso à pergunta do milagre: “Se acordasse amanhã e durante a noite ocorresse um milagre de modo que você despertasse e seu maior problema fosse resolvido, quais seriam as primeiras diferenças que você notaria?”

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Teste de Saúde Emocional (Versão Solteiros)Nome: _______________________ Data: ____________ Telefone ______________

Responda dando notas de 0 a 10 para si mesmo, junto com uma breve explicação. No verso indique a área de sua vida que você mais gostaria que mudasse.

Eu____ 1. Relação com Deus (vida espiritual)

____ 2. Vida devocional

____ 3. Saúde emocional (estabilidade e energia)

____ 4. Saúde do relacionamento familiar

____ 5. Relacionamento com as pessoas com quem mora (especifique quais são):

____ 6. Realização como solteiro(a)

____ 7. Realização profissional

____ 8. Relação com grupo pequeno na igreja

____ 9. Relação com seu líder pastoral

____ 10. Realização no seu chamado e ministério

____ 11. Finanças

____ 12. Amizades próximos ou íntimos (fora da família)

____ 13. Produtividade

____ 14. Habilidade de descansar

____ 15. Saúde física

____ 16. Crescimento

____ 17. Realização intelectual (seja em estudos formais ou não)

____ 18. Outro (especifique)________________________________________

Responda no verso à pergunta do milagre: “Se acordasse amanhã e durante a noite ocorresse um milagre de modo que você despertasse e seu maior problema fosse resolvido, quais seriam as primeiras diferenças que você notaria?”

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

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Apêndice 2: Um Líder que BrilhaDavid Kornfield

A resplandecente Estrela da Manhã nos chama para sermos, também, estrelas a brilhar no meio de uma geração depravada e corrompida (Fp 2.15). Existem muitas estrelas, mas nem todas realmente brilham. Da mesma forma, há bastante líderes bons, porém, raros, os excelentes e que permanecem assim.

O líder realmente grande demonstra sua grandeza na habilidade de vivenciar o Grande Mandamento de amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo (Mt 22.36-40). Quer dizer, essa pessoa é fantástica em se relacionar, até consigo mesma, tendo uma harmonia interna que se reflete em suas relações externas. A Grande Comissão de fazer discípulos (Mt 28.18-120) também se pode entender como profundamente relacional, uma vez que define o discipulado como Jesus o definiu: uma relação comprometida e pessoal.

Sete relacionamentos são fundamentais para nos transportar da condição de bons para excelentes. Ninguém será um líder que verdadeiramente brilha se não se sobressair em cada um deles, se relacionando bem com:

1. Jesus Cristo2. Consigo mesmo3. Sua família4. Um grupo pastoral5. Sua equipe (para um pastor, isto seria sua equipe pastoral)6. Um líder pastoral, discipulador ou mentor7. Amigos íntimos

Visualizemos os sete itens acima através de uma estrela. O centro dela é Jesus Cristo e nada pode tomar o Seu lugar de destaque. Devemos estar e permanecer n’Ele para fazermos a diferença e brilharmos. Por isso os apóstolos falaram que outras pessoas poderiam cuidar das mesas, mas que eles precisavam se dedicar à Palavra e à oração (At 6.4), as duas maiores formas de manter intimidade com Deus.

Em segundo lugar, o líder estrela se relaciona bem consigo mesmo. Gosta de si mesmo, sem ser orgulhoso. Leva a sério a advertência de Paulo para Timóteo “Cuide de si mesmo...” (1 Tm 4.16). Cuida de sua saúde física, emocional e espiritual. Ele se entende. Conhece seu chamado, dons e pontos fortes, como também suas vulnerabilidades e fraquezas. Ele se esforça em crescer, em se afiar e não se acomodar, ao mesmo tempo que fica patente que isso é a graça de Deus agindo nele e não apenas o seu próprio esforço (1 Co 15.10).

Uma terceira prioridade, após Deus e o cuidado consigo mesmo, é ter uma família que brilha, onde o mistério do amor entre Cristo e a Igreja se revela no amor entre marido e mulher. Refletir o Reino de Deus e desfrutar disso em casa é fundamental para a vida e ministério de qualquer líder

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

JesusCristo

Relação comigo mesmo

Família

Grupo pastoral

Equipe

Mentor ou Líder Pastoral

Amigos

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pastoral (1 Tm 3.2, 4-5, 10; 5.8). A família é como um farol que não pode ser escondido, sua saúde e alegria (ou a falta do mesmo) sendo evidente. Se ela não está bem, levanta sérias perguntas quanto à integridade e validade do ministério do líder. Quando brilhamos nisto, as pessoas são atraídas a nosso casamento e família, vendo-o como um exemplo num mundo que carece terrivelmente disso.

Em quarto lugar, o líder estrela precisa de um grupo pastoral que o ame, o aceite e nutra; que o ajude na prestação de contas e ande junto dele no dia-a-dia, encorajando-o, fortalecendo-o e, quando preciso, confrontando-o em amor. Esse grupo cumpre as palavras de Paulo quando ele diz aos presbíteros de Éfeso “Cuidem de vocês mesmos...” (At 20.28). Para funcionar bem é interessante que o grupo seja pequeno mesmo, um grupinho de 3-4 pessoas, onde todos realmente se conhecem, abrem seus corações e cuidam uns dos outros, até de forma preventiva para que problemas maiores nem apareçam.

Em quinto lugar, todos temos um chamado e precisamos de uma equipe para realizá-lo. Ninguém vai longe sozinho. Precisamos de parceiros, aliados, com o mesmo chamado e que nos provocam, estimulam e complementam; aliados que nos apoiam nos momentos em que o desânimo nos acomete e nos protegem de nossos pontos fracos. Um grande segredo para o sucesso como líder é ter um co-líder, um sucessor, um escudeiro que o acompanha, o seu braço direito. Através desta equipe realmente estendemos o Reino de Deus para outros.

Em sexto lugar, o líder estrela tem um mentor que se importa com ele. Um mentor ou líder pastoral é alguém que fornece um ambiente de amor e aceitação, onde ele incentiva, exorta, desafia e provoca uma transposição do ordinário para o extraordinário. Ele acredita profundamente em nós e tem uma graça especial para ministrar à nossa vida. Encontros com esta pessoa são freqüentemente divinos, quando Deus revela o Seu poder, sabedoria ou presença de forma especial.

E em sétimo e último lugar, um excelente líder tem amigos íntimos, cuja relação não se baseia no ministério. Esses amigos esclarecem e ressaltam que existe uma vida além do ministério que é preciosa e precisa ser desfrutada. Amigos são pessoas com as quais abrimos nossos corações; que têm liberdade especial para nos corrigir ou confrontar em amor, especialmente quando somos tentados a exagerar em nossos envolvimentos ministeriais. O ideal é termos um ou dois amigos íntimos do mesmo sexo e, se for casado, um casal com quem você e seu cônjuge tenham uma amizade especial. Se puder ter um bom amigo do sexo oposto (além de seu cônjuge), como também alguém não crente, isso acrescenta à sua capacidade de ser uma pessoa equilibrada. Esses amigos nos ajudam a lembrarmo-nos de que somos “gente” e que precisamos ter momentos de simplesmente desfrutar disso!

Quantos, desses sete relacionamentos, funcionam bem em sua vida? Realmente vale a pena investir nestas áreas; o retorno será sempre bem maior que nosso investimento. Se houver alguma ponta da estrela que nem existe em sua vida, corra atrás dela! Não fique acomodado, não se contente em ser apenas bom. Pesquisas mostram que a área onde pastores e líderes sentem mais carência é em sua relação com Deus. Além disso, a maioria dos líderes tem fraqueza na área da família e, muitas vezes, as outras cinco pontas sequer existem!

Se estes relacionamentos não existem ou não andam bem em nossa vida, é porque não investimos seriamente neles. A Bíblia diz que se buscarmos, encontraremos. Se procurarmos, acharemos. Se batermos na porta, abrir-se-nos-á (Mt 7.7). Se não desistirmos, se realmente formos sérios em nossa procura, Deus acabará revelando-nos quem deve preencher a lacuna que existir nessa estrela.

Perguntas para reflexão (possivelmente em grupo pequeno):1. Que nota (de 0 a 10) você daria a si mesmo em cada um dos relacionamentos ressaltados

aqui?

2. Em qual das sete áreas você mais gostaria de melhorar? Como?

3. Ninguém consegue brilhar no seu campo ou especialidade sem dedicação e disciplina (veja Pv 1.2, 3, 7). O que você precisa mudar em seu estilo de vida se quiser realmente brilhar?

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Apêndice 3Nove Estratégias de uma Igreja Saudável

1. Pastoreio de Pastores: onde um grupo pequeno de pastores e cônjuges se reúnem para apoiar e encorajar o desenvolvimento de suas vidas e ministérios. Uma igreja só cresce tanto quanto seu pastor. Sem o estímulo e a prestação de contas que o pastoreio de pastores proporciona, o pastor tende a ficar estagnado e se torna vulnerável à tentação, à tirania do urgente e a não ser ensinável.

2. Equipe Pastoral: a equipe pastoral, liderada pelo pastor, é o coração da igreja, sendo o modelo e demonstração da visão da mesma. É pequena, sendo composta de três a seis pessoas, que apoiam o pastor e lideram a rede ministerial e a rede pastoral da igreja. A rede ministerial é liderada pelos coordenadores de vários tipos de equipes de ministério. A rede pastoral é liderada pelos coordenadores dos vários tipos de grupos pastorais. (No MAPI, trabalhamos com três tipos de grupos pastorais: grupos de discipulado de liderança, grupos familiares pastorais e grupos de apoio para restauração de vidas.)

Isto pode ser visualizado melhor no organograma abaixo.

3. Equipes de Ministério: cada pessoa é um ministro com dons e chamado divino. As pessoas fazem muito pouco para o Reino sozinhas. Havendo se tornado membro de um grupo familiar, cada um deve ficar atento à paixão que irá se desenvolver através de estar servindo e amando às pessoas, revelando assim seu chamado. A liderança pastoral deve ficar atenta às pessoas que demonstram o dom e unção de liderança, pois essas pessoas são chaves para o começo de novas equipes de ministério. Líderes de equipes de ministério normalmente não devem ser também líderes de grupos pastorais.

4. Grupos de Discipulado: existem diversos níveis de discipulado: o de novos convertidos, de novos membros e de líderes. Aqui estamos ressaltando a necessidade do discipulado (cobertura pastoral e treinamento) para os líderes e líderes em potencial. O discipulado de líderes é a coluna vertebral da igreja, como foi no ministério de Jesus. Nesse grupo as pessoas aprendem as disciplinas básicas de um discípulo (e líder), aproximando-se e tornando-se mais parecidas a Jesus, ouvindo melhor a Sua voz.

5. Grupos Familiares (igrejas em miniatura): cada membro da igreja deve estar num grupo familiar, se não estiver num dos outros dois tipos de grupos pastorais. Este grupo

David Kornfield, MAPI-Sepal, Clínica de Pastoreio de Pastores e Cônjuges, 02/12/04

Equipes dedicadas ao

serviço de Deus

Coordenador

Equipes dedicadas à

edificação do Corpo

Equipes dedicadas a alcançar o

mundo

Grupos de discipulado

(Treinamento de liderança)

Grupos familiares

Ministério de Restauração (Grupos de

apoio)(cura interior)

Coordenador Coordenador Coordenador Coordenador Coordenador

PASTOR

EQUIPE PASTORAL

REDE MINISTERIAL REDE PASTORALREDE ADMINIS-TRATIVA

Equipes dedicadas a

servir as redes ministeriais e

pastorais

Coordenador

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é onde a igreja se torna real na vida de cada pessoa. É aqui que os dons de cada um funcionam, o amor e a comunhão cristã fluem, as pessoas têm o ambiente para crescimento verdadeiro, o cuidado pastoral se torna uma realidade e a igreja cresce numericamente através da evangelização e integração dos novos convertidos. Existe a possibilidade dos jovens e adolescentes terem seus próprios grupos familiares.

6. Ministério de Restauração: a grande maioria das pessoas na igreja lida com as seqüelas de problemas emocionais ou relacionamentos difíceis de uma forma ou outra. Este ministério de restauração pode incluir diversas equipes como as de aconselhamento pastoral, apoio a casais, apoio a solteiros (divorciados, viúvas, etc.), apoio a deficientes físicos, aconselhamento profissional e outras. O alicerce para todos estes ministérios são os grupos de apoio e dinâmicas espirituais que permitem as pessoas experimentar Jesus como nunca antes. REVER (Restaurando Vidas, Equipando Restauradores), um ministério do MAPI, oferece treinamento nessa área.

7. Celebrações Participativas e Transformadoras: a grande celebração semanal é fundamental para manter a unidade do corpo e permitir que Deus se comunique e se manifeste para todos em conjunto. Deve haver momentos de comunhão na primeira parte e ao final do culto, para que as pessoas sintam-se ligadas umas com as outras. As duas partes principais (o louvor e a mensagem) devem ser dedicadas a fim de que todos entrem na presença de Deus e ouçam dEle o que Ele quer comunicar. O louvor precisa fluir de tal forma que facilite as pessoas aproximarem ao Senhor, abrindo seus corações e sentindo a presença d’Ele. A mensagem precisa fluir do coração tanto de Deus como do pregador, através do ensino bíblico e prático, de maneira que todos respondam de alguma forma a essa mensagem.

8. Rede Administrativa: A rede que serve às duas outras redes e à equipe pastoral para que a igreja funcione bem. Mudando a metáfora, as equipes administrativas são como os aros dentro da roda, apoiando todas as áreas da vida da igreja, desde o centro da roda em relação ao pastor, até a periferia quanto a estender-se fora da igreja. É uma estratégia fundamental porque sem ela, tanto a equipe pastoral como a igreja toda ficam amarradas. Uma das características de uma equipe de alto rendimento, como também de uma igreja de alta qualidade, é administração eficiente. Isso permite que uma energia cada vez maior seja dedicada ao ministério e não perdido em assuntos administrativos.

9. Missão e Missões: A mobilização da igreja para alcançar vidas que ainda não conhecem Jesus, levando a vida e saúde dela para os que não conhecem Jesus. A igreja não pode ser saudável sem uma visão prática de estender a vida de Jesus para fora. Igual como nosso corpo sempre gera novas células e novo sangue, precisamos estar gerando o mesmo no sentido espiritual. Sem isso, começamos a morrer e depois de um tempo, podemos até estar mortos sem saber. Tanto a Grande Comissão como os Grandes Mandamentos de Jesus sobre o amor nos levam a sair de nossas quatro paredes para alcançar o mundo perdido.

Muitos podem perguntar, por que nove estratégias? Por que não dez? Doze? Como fica ação social, ministério de casais, o ministério de ensino ou outros grandes elementos que marcam igrejas saudáveis? Todos esses ministérios são importantes em qualquer igreja específica e podem chegar a ser tão marcante como as nove ressaltadas aqui. Não colocamos essas outras, porque enxergamos que elas se encaixam como um dos muitos e importantes ministérios na rede ministerial. Ainda assim, repetimos, em qualquer igreja local poderão ser tão importantes que chegam a compor um bloco de ministérios igual aos que estão no organograma acima. O Espírito Santo sopra onde quer e cada igreja será

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orientada por Ele quanto às adaptações e modificações das estratégias que estamos ressaltando aqui. Uma outra forma de visualizar as nove estratégias segue.

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