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Princpios de Aconselhamento PastoralUm viso baseada nos princpios da Palavra

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Princpios de Aconselhamento PastoralProfessor: Pr. Marco Antnio P. Borges

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INTRODUO

1.

No a inteno deste material esgotar o assunto sobre o aconselhamento. Os objetivos atravs desta disciplina so:Trazer uma viso sobre aconselhamento coerente com o propsito bblico. Colocar disposio os princpios bsicos deste tema para que eles sirvam de ferramentas utilizadas no cuidado pastoral eficaz e na edificao da Igreja.

2.

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INTRODUO

preciso ter uma boa base bblica para evitar as ciladas que encontram enquanto estuda os conceitos de aconselhamento. H grandes riscos de erros teolgicos no campo do aconselhamento. O conselheiro deve ser maduro e viver sob uma base alimentar espiritual slida, alm do leite tornando-se aptos para discernir o bem do mal (Hb 5.13-14).4

INTRODUO

Uma nfase maior deve ser colocada na redeno e regenerao que so centrais na obra de Deus.

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Consideraes: A igreja - Um instrumento de cura, edificao e crescimento

Como igreja, somos chamados a cumprir o propsito do gerar que envolve o evangelismo, o ensino, o discipulado e o servio da ajuda. Dentro deste propsito, em algum momento, iremos servir s pessoas atravs do aconselhamento. medida em que os novos filhos so gerados, haver a necessidade de conduz-los para o alvo central de serem como Cristo, e isto requer o trabalho de aconselhamento como um coadjuvante para o cumprimento deste propsito.6

Consideraes : O aconselhamento e a vida do corpo

Alm dos desafios da vida cotidiana , a vida efetiva do Corpo produz o seus prprios problemas. Precisamos oferecer recursos alternativos que lidem com esses problemas dentro da igreja, onde as pessoas podem beneficiar-se do potencial de cura, enquanto recebem ajuda mediante aconselhamento apropriado. Desenvolvendo e usando um modelo Bblico que possa ser facilmente integrado na igreja local,estaremos contribuindo positivamente no processo de uma edificao prevalecente.

Portanto, cada um de ns deve agradar ao prximo, visando o que bom para o aperfeioamento dele. Rm 15:27

Consideraes: A igreja - Um instrumento de cura, edificao e crescimento Na vida do Corpo,e em especial no cotidiano pastoral, somos recomendados pela Palavra,a confrontar, encorajar, oferecer suporte, forte assistncia e uma infinidade de outros comportamentos que contribua para a edificao e crescimento ajustado da igreja, que o corpo de Cristo. Rm 15:1-2. A Ele, portanto,proclamamos,aconselhando e ensinando a cada pessoa, com toda sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Col. 1.28, verso Kings James.8

Uma comunidade que trata o carter, ensina a disciplina,que molda e amadurece as vidas:

Mateus 18:15-17 O ato de disciplinar quando houver a recusa de escutar conselhos para mudar; Romanos 15:14 com bondade e conhecimento possvel que cada crente admoeste outros; Glatas 6:2 as cargas so compartilhadas entre irmos, inclusive as emocionais. 1 Tessalonicenses 5:11 Exortar uns aos outros e edificai-vos. Acompanhar e edificar juntos.

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Uma comunidade que trata o carter, ensina a disciplina,que molda e amadurece as vidas:

1 Tessalonicenses 4:18 O consolo nas crises e frustraes gera paz e segurana. 1 Tessalonicenses 5: 14 As formas de agir diante dos trs grupos especiais de membros da Igreja: *Aos desordeiros ou insubmissos: admoestar, repreender com o fim de curar eles e ao rebanho. *Aos de pouco nimos ou desanimados: Sustent-los atravs do ensino e acompanhamento. *Aos fracos ou dbeis: Ter pacincia at que os mesmos reajam e se fortaleam no Senhor Tiago 5:16 ensinar a Igreja a praticar discipulado e dentro de praticar a10

1 - O que aconselhamento cristo?

O aconselhamento cristo pode ser definido como sendo uma relao em que uma pessoa, o conselheiro busca assistir outra pessoa nos problemas e desafios que ele est enfrentado em sua vida. O aconselhamento caracterizado pelo objetivo principal de ajudar o aconselhado a desenvolver a maturidade crist , a partir da mudana de sua forma de pensar. Conseqentemente as demais mudanas ocorrero medida em que for ocorrendo a renovao da mente pelos princpios da Palavra.

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1 - O que aconselhamento cristo? Continuao ...

Aconselhar usar a Palavra para mudar a forma de pensar, para renovar a mente segundo a Palavra; A Palavra de Deus suficiente (Capaz, apta, hbil) para responder a cada problema, satisfazer a cada necessidade e transformar as pessoas: 2 Tm.3:16,17; O aconselhamento envolve ajuda s pessoas para que dispam dos velhos padres que provieram e se desenvolveram da rebelio contra Deus, ajudando-as a adotarem as novas prticas que provm e se desenvolvem da obedincia a Deus.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO preciso ter clareza sobre o que normalmente leva as pessoas a procurarem um conselheiro e saber conduz-las para o alvo bblico. Um conselheiro se deparar constantemente com os mais diversos tipos de problemas que envolvem a vida matrimonial, conflitos pessoais, depresso, culpa, medo, angustias, confuses das mais diversas e outros dramas do cotidiano.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Alm destas questes, ele tambm encontrar nos seus aconselhamentos os conflitos que envolvem falta de f, orao, sentimentos de culpa por causa de algum pecado, estagnao espiritual, etc. Qualquer que seja a necessidade que o aconselhado tenha, o conselheiro constatar que as pessoas tem um objetivo comum que fundamentalmente egocntrico e gerador dos demais problemas: A felicidade pessoal em primeiro lugar. Os aconselhados dizem : Quero sentir bem ou ento Quero ser feliz

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Uma busca exacerbada pelo alvo da felicidade pessoal , pode se tornar em muitas das vezes, um obstculo que obscurece a viso correta do propsito e do caminho bblico para se experimentar uma vida de prazer profundo e duradouro. Jesus afirmou que veio para dar vida, e vida em abundncia( Jo 10.10). Se queremos usufruir de uma vida com o prazer profundo, ser necessrio aprender a desejar acima de tudo tornar-se mais como o Senhor, viver em submisso vontade de Deus, conforme ele e Jesus fizeram (Ef 1.20).15

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

A grande maioria das pessoas (crists e no crists) estabelecem como prioridade no serem discpulas (ser como Jesus) no meio dos seus problemas, mas o encontrar a felicidade. Ser como buscar o sono: quanto mais aplicamos consciente e zelosamente a esse objetivo, mais no conseguir encontr-lo. O alvo supremo deve ser o de ,em todas as circunstncias, reagir de acordo com os princpios da Palavra, colocar o Senhor em primeiro lugar, procurar dar as respostas que Ele espera que sejam dadas.16

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Quando mais direcionarmos a nossa energia ao propsito de sermos conforme ele quer que sejamos, ele nos enche de prazer indizvel e da paz que est acima de tudo o que o mundo possa oferecer. O resultado ser a experincia de usufruir da felicidade que vem do fato de habitarmos mo direita do Deus em comunho com Cristo. A felicidade ser uma conseqncia de sermos e agirmos como o Senhor e no um alvo.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Com este entendimento , o conselheiro poder alcanar o alvo de levar o aconselhado a viver de acordo com os princpios da Palavra para experimentarem uma vida vencedora. preciso tambm estar atento profundidade do egosmo da natureza humana para no ajudar algum a atingir um alvo no- bblico.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

responsabilidade do conselheiro manter o alvo do verdadeiro aconselhamento que o de libertar as pessoas para que elas possam melhor adorar e servir a Deus, Ajudando-as tornarem-se mais semelhantes ao Senhor. Em suma, o alvo ajud-las a desenvolver maturidade espiritual e psicolgica.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...A Maturidade Espiritual e psicolgicaAssim ns anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria possvel, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos presena de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo. Col. 1.28 Por isso, por meio de Jesus Cristo, ofereamos sempre louvor a Deus. Esse louvor o sacrifcio que apresentamos, a oferta que dada por lbios que confessam a sua f nele. No deixem de fazer o bem e de ajudar uns aos outros, pois so esses os sacrifcios que agradam a Deus. Hb 13.16,16

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Nestes textos, vemos que Paulo atravs do aconselhamento, teve como objetivo promover a maturidade crist. Somente a pessoa que est desenvolvendo maturidade crist vai desenvolvendo um relacionamento mais profundo com Deus, agradando- O mais efetivamente atravs da adorao e servio,desenvolvendo profundamente o propsito supremo da sua vida. Nesta perspectiva, o aconselhamento adotar como objetivo principal o desenvolvimento da maturidade espiritual e emocional.Estar auxiliando a pessoa a tornar-se mais madura para que possa melhor agradar e servir a Deus 21

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ... Maturidade

Uma pessoa madura , simplesmente, algum que cresceu. Ela madura em todas as reas da sua vida e relacionamentos. A maturidade em Cristo quer dizer deixar de ser crianas e avanar rumo Sua imagem. O aconselhamento pode ser considerado um ministrio de apoio ao crescimento e maturidade das pessoas. Ef 4.13-15 O aconselhamento tambm importante no processo de discipulado.Discpulo aquele que anda no caminho do crescimento. Ide, portanto, e fazei discpulos de todas as naes, ensinando-as a guardar as coisas que ordenei (Mt 28.19-20).

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...A maturidade pode ser resumida na seguinte afirmao: a habilidade de lidar com a frustrao, com a raiva, e viver com as diferenas sem violncia ou destruio. Maturidade pacincia. a disposio de abrir mo da gratificao, do prazer imediato em funo de um ganho futuro. Maturidade perseverana, trabalhar num projeto mesmo que haja oposio.

a capacidade de enfrentar o desprazer e a decepo sem se tornar amargo. o dom de estar calmo frente ao caos. Quer dizer paz, no apenas para ns mesmos, mas para aqueles que esto conosco. a habilidade de discordar sem ser desagradvel. humildade. Uma pessoa madura capaz de dizer me desculpa. E quando sua sabedoria provada o maduro no diz eu te disse.23

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

a habilidade de tomar decises, e agir de acordo com essa deciso, e aceitar toda a responsabilidade pelos resultados. Significa confiana, integridade, manter uma palavra. O imaturo tem desculpas para tudo. So cronicamente tardios, aquilo que no se deve mostrar numa crise. Suas vidas so um labirinto de promessas desfeitas, negcios mal inacabados e amigos formais. Maturidade a habilidade de se viver em paz com aqueles que no podemos mudar.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ... Santificao

A santificao (ser santo, separado, consagrado) existe em trs aspectos: inicial, progressivo e final, devem ser entendidos apropriadamente, pois todos tem uma carga especfico no aconselhamento.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Quer dizer ser feito perfeito em Cristo por causa da Sua obra. A justia imputada ao crente pela f justificao. A justificao o ponto de partida bblico em busca da maturidade. Nada mais importante para uma vida crist vencedora do que uma cosnciencia clara de seu fundamento. A experincia crist comea com a justificao, o ato pelo qual Deus declara que sou aceitvel. Isto ocorre no novo nascimento, regenerao e converso. O perdo dos pecados e a paz com Deus so recebidos. H uma nova posio em Cristo (Rm 5.1; 1 Co 1.2-2; 2 Co 5.17; Ef 1.3-7; Hb 10.10).26

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Se queremos ser psicologicamente ntegro e espiritualmente maduro, temos de ter revelao clara que a minha aceitabilidade por Deus no se baseia no meu comportamento, mas no comportamento de Jesus( Tt 3.5). Ele olha para ns cristos , e v o seu filho Jesus. Ele foi( e ) perfeito, porque Ele nunca pecou, jamais mereceu a morte. Voluntariamente foi cruz. Sua morte foi o castigo que os meus pecados mereciam.No seu amor Ele ofereceu uma troca.

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Quando eu entrego os meus pecados a Ele, ele os paga a fim de me perdoar segundo as exigncias da justia divina, e ento ele me oferece o dom da sua retido. Sou declarado justo por Deus com base na obra de Jesus realizada a favor mim. Fui declarado justo. Sou justificado. Sou aceito como eu sou porque a base da minha aceitabilidade nada tem a ver com como eu sou ou como fui ontem ou como serei amanh. Depende exclusivamente da perfeio de Jesus. Isto no uma mera questo de teologia seca. Tem implicaes prticas e profundas no processo de crescimento 28 espiritual.

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Grande parte de nossa atividade crist motivada por um desejo pessoal de ganhar aprovao de algum e assim tornarmo-nos aceitveis! Toda dor, confuso e problemas resultantes dessa espcie de motivao so desnecessrios por causa desta verdade acerca da nossa justificao pela f em Cristo. Somos aceitos. Deus j declarou que somos aptos.Quando entendemos que, mesmo fraco, esta a nossa situao, a nossa resposta ser: Obrigado, Senhor - quero agrad-lo . Paulo fala que Lea constrangido no pela presso para ser aceitvel, mas pelo amor insondvel de Cristo ( II Cor 5.14). Sua motivao bsica era o amor pelo 29 Senhor. Ele foca a sua vida para agrad-lo.

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...Santificao Progressiva (experiencial) Envolve nosso ser sendo aperfeioado em Cristo. a obra do Esprito Santo em ns; um processo para toda a vida, enquanto nos tornamos cada vez mais parecidos com o Filho de Deus. H um crescimento na santidade e maturidade. nossa condio em Cristo (Rm 6-8; Cl 1.28; Ef 4.2-15; Mt 5; Fp 3). Depois de sermos aceitos e enquanto no chega o dia em que seremos glorificados, as minhas imperfeies no sero de todo removidas. Precisamos responder no processo de trnsformao do nosso carter e da nossa alma, a santificao30

2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Atravs da Palavra e do Esprito Santo, somo chamados para desenvolver uma vida vencedora, uma vida que trilha o caminho da obedincia. Este o tempo entre a minha justificao e a minha glorificao. A maturidade crist implica que devo mais tornar me a cada dia mais semelhante ao Senhor Jesus, atravs do submeter se vontade do Pai.GlorificaoCaminho da justia

OBEDINCIA

Justificao

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2 O ALVO DO ACONSELHAMENTO continuao ...

Santificao Final (glorificao) Essa a nossa mudana para a vinda do Senhor o na morte, quando seremos feitos perfeitos em Cristo. uma perfeio final e completa (1 Co 14.10-12; Fp 3.12; 1 Jo 3.1-3). A nfase demasiada na santificao final pode resultar numa falta de apropriao do poder da cruz e crescimento no Esprito agora, preocupao com os eventos futuros, apatia ao cumprimento da Grande Comisso, e uma obsesso pela vinda do Senhor. A falta de nfase pode levar falta de esperana e de preparo para a vinda do Senhor. 32

4- DISCIRNA O NVEL DA MATURIDADE DO ACONSELHADO Trs Tipos de Pessoas Os homens podem ser divididos em trs grupos: 1 - No-Cristos Aqueles que no foram regenerados, os nocristos, esto no governo de suas vidas e nelas, Cristo est excludo. Os no-cristos so caracterizados por serem autocentristas, confiarem na sua justia e serem governados pelos seus instintos. Este no pode entender as coisas de Deus (1 Co 2.14). A vida desta pessoa se encontra num estado permanente de confuso e desarmonia.33

3- DISCIRNA O NVEL DA MATURIDADE DO ACONSELHADO2 - O Crente Carnal A pessoa regenerada que aceitou a Cristo como Salvador, mas no entregou o governo de sua vida ao Seu Senhorio. Paulo chama esta pessoa de carnal (1 Co 3.1-3), e aqui esto os crentes nominais, descompromissados e mundanos. Esta pessoa caracterizada pela ignorncia da sua posio, pela incredulidade, desobedincia, ressentimento, falta de amor pelos outros, pobre vida devocional, legalismo, pensamentos impuros, culpa, crticas, preocupao, cimes, falta de coragem e falta de direo. A vida desta pessoa tambm se encontra num estado de confuso e desarmonia. A multido da igreja est nesta categoria. Esta a realidade da igreja de Laodicia, mornido (Apocalipse 3). A pessoa que professa ser cristo, porm continua no pecado, precisa checar se realmente cristo (1 Jo 2.3; 3.6-10; Gl 5.18-25; 1 Co 6.9-10; Ef 5.5; Ap 22.15). 34

3- DISCIRNA O NVEL DA MATURIDADE DO ACONSELHADO. Continuao ... 3 - O Crente Espiritual Este o crente que aceitou Jesus como Salvador e Senhor. Este o crente espiritual (Ef 5.18; 1 Co 2.15; Gl 5.22-23). Esta pessoa tem Cristo no centro de sua vida e depende dele, cheio e capacitado pelo Esprito Santo, confia e obedece ao Senhor, manifesta os frutos do Esprito, deseja os dons do Esprito Santo, tem uma vida devocional efetiva e d bom testemunho. O alcanar destas coisas depende do quanto o crente cheio do Esprito e o quanto ele maduro em Deus. Esta pessoa conhece a liberdade (Jo 8.32, 36), a vida abundante (Jo 10.10) e o dar frutos (Jo 15) a que Jesus 35 se refere.

3- DISCIRNA O NVEL DA MATURIDADE DO ACONSELHADO. Continuao ...

No aconselhamento, importante estabelecer em qual destas categorias a pessoa est e aconselh-la de acordo com o seu nvel de maturidade. Um princpio fundamental do aconselhamento o de que voc no pode tratar uma pessoa num nvel em que ela ainda no tenha alcanado. Voc somente pode facilitar o trabalho de Deus naqueles que quiserem.

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4. SAIBA SOBRE O QUE AS PESSOAS NECESSITAM

Isto bom e aceitvel diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 1 Tm 2.3-4

Os conselheiros tambm devem entender que cada um possui necessidades bsicas, que se no supridas, podem causar grandes problemas.37

4 Saiba o que as pessoas precisamA necessidade bsica primria do homem a regenerao, e um relacionamento vivo com Jesus como Senhor. De certo modo, isso tudo o que conta. Por outro lado, somos seres humanos e h necessidades bsicas que devem ser levadas em conta. Devemos comear observando as necessidades que a humanidade tem nas reas em fomos criados semelhana de Deus: esprito, alma e corpo . Todos fomos seriamente afetados pela queda.

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4 Saiba o que as pessoas precisam

Espiritual (pessoal e relacional) Deus colocou em cada pessoa profundas necessidades espirituais, que so relacionadas a: - Segurana: o sentimento de ser amado. - Autovalor: o sentimento de ser valorizado. - Significncia: o senso do significado e propsito da vida. H diferentes nveis de necessidade, algumas podem ser supridas por outros e outras somente por Deus.

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4 Saiba o que as pessoas precisam

Racional (pensamentos) A racionalizao pensar apropriadamente ns mesmos e o mundo ao nosso redor. tambm pensar de acordo com a realidade e a verdade. Ns nascemos com um pensar insensato. Provrbios 22.15 diz que a insensatez est ligada ao corao da criana. Tendemos sempre a jogar jogos infantis. O pensamento positivo, otimista, uma atitude mental correta, a auto-afirmao e outros apenas ajudam a crescer um pouco, mas o que realmente muda o pensamento sobre o pecado o arrependimento. preciso ter a experincia de que somos pecadores e precisamos de arrenpendimento.

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5 Saiba o que as pessoas precisam

H tambm muitas idias irracionais e errneas nas mentes das pessoas, freqentemente colocadas ali quando crianas, e que devem ser transformadas por um renovao da mente pela Palavra ( Rm 12.2). Vontades (escolha, objetivo) Aquilo que cremos se tornar nossas necessidades, e depois nossos objetivos. Deus pretende que sejamos responsveis, mas nossa habilidade de escolher corretamente foi danificada pela nossa natureza pecaminosa, levando-nos a um estado de confuso interna.41

4 Saiba o que as pessoas precisam

O quanto seremos livres longe de Deus uma pergunta. Longe de Deus estamos nas garras do pecado e de Satans. Isto particularmente visto no comportamento compulsivo e de viciados. Deus, em sua graa, gera em ns o desejo de realizar a sua vontade. Somos o resultado de nossas escolhas, o que nos torna responsveis por elas.

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4 Saiba o que as pessoas precisamEmocional (sentimentos) A estabilidade emocional algo desejado. estar em contato com as emoes, mas no ser governado por elas. As emoes podem ser prazerosas, desagradveis, construtivas ou destrutivas. As emoes destrutivas podem ser classificadas de trs maneiras: - Raiva (e ressentimento, amargura): quando um objetivo no alcanado. - Culpa (e vergonha): ocorre quando um objetivo inalcanvel. - Ansiedade (ou medo): objetivos so evitados.43

4 Saiba o que as pessoas precisam- Raiva (e ressentimento, amargura): quando um objetivo no alcanado. - Culpa (e vergonha): ocorre quando um objetivo inalcanvel. - Ansiedade (ou medo): objetivos so evitados. Negar as emoes um problema que acontece com muitas pessoas. Isto est usualmente ligado autoproteo e rejeio. As emoes em si mesmas no so problemas, mas como lidamos com elas.44

4 Saiba o que as pessoas precisam

Fsico O bem-estar fsico desejado por todos. Pode ser afetado por todas as outras reas, e no deve ser supervalorizado no aconselhamento.

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4 Saiba o que as pessoas precisam

Identidade

Pessoas que esto longe de Deus e inclusive cristos esto em confuso e crise de identidade. Eles no sabem de onde vieram, porque esto aqui e para onde esto indo, no sabem quem so. A confuso de identidade se manifesta de diversas maneiras: rejeio, baixa auto-estima, apatia, suicdio, rebelio, hostilidade, dependncia, vcios, comportamentos compulsivos e confuso generalizada. A origem da identidade est em Deus e devemos relacion-la a Ele se queremos ser estveis e seguros de quem somos. 46

4 Saiba o que as pessoas precisam

Todos temos uma profunda necessidade de ser aceitos por outros e muitos precisam sentir-se aceitos por Deus. Quando essa necessidade no suprida, aparece o sentimento de rejeio. A rejeio comum, quase universal, enraizada profundamente e algumas vezes causa desordem geral. As causas da rejeio so muitas, e podem acontecer antes do nascimento, no nascimento, imediatamente aps o nascimento, abusos na infncia, traumas em relacionamentos, trabalho e ainda na igreja.47

4 Saiba o que as pessoas precisam

Paz, Alegria e Felicidade Todos procuram paz, alegria e felicidade, normalmente nos lugares errados. Estes sentimentos so destrudos 5 Saiba o que as pessoas precisam pela ansiedade, vergonha, culpa, depresso, assim como vcios, psicoses, desordens de personalidade, sexuais, outros. A ansiedade (medo), a vergonha e a culpa e outros problemas emocionais tm aspectos positivos e negativos. Ansiedade a falta da calma antes de eventos. uma emoo primria que produz um sentimento de incapacidade. H o desejo esfriar, lugar ou voar. Inclui 48 fobias.

4 Saiba o que as pessoas precisam

A vergonha a falta de coragem diante de pessoas significantes. uma emoo que envolve medo e rejeio, enquanto uma pessoa exposta humilhao, desonra, autonegao e o dio a si mesmo. Leva a pessoa a se esconder, cobrir e condenar. A culpa a falta da integridade na conscincia de uma pessoa causando a auto-condenao. uma emoo especfica que produz medo de punies ou de revelaes humilhantes. Produz o impulso para se justificar, racionalizar e se desculpar.

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4 Saiba o que as pessoas precisam

A depresso a maior doena psicolgica do mundo de hoje. dez vezes mais comum hoje que nos dias da Segunda Guerra Mundial, mais comum entre as mulheres. Apenas uma pequena porcentagem dos casos de depresso se relaciona com problemas orgnicos.

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4 Saiba o que as pessoas precisam

Solitude Associado com tudo o que foi dito acima, est o fato de que todo homem precisa e procura a solitude. a que a paz, alegria e felicidade encontram suas razes. Jesus frequentemente praticava a solitude e todos precisam fazer o mesmo. o lugar onde escapamos da correria do dia-a-dia da vida e dos efeitos do mundo, sendo renovados e revigorados e tambm onde diminumos o crescente ritmo de vida.

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4 Saiba o que as pessoas precisamRelacionamentos ( Mt 22:39) Os seres humanos no foram feitos para viverem isolados, mas para se relacionar com outros e com Deus. Muitas coisas interferem nos relacionamentos, como pecado, falta de compromisso e a ausncia do amor, confiana, respeito de compreenso. Raiva e ressentimento so particularmente danosos aos relacionamentos.52

4 Saiba o que as pessoas precisam

A raiva pode ser de si prprio ou at de Deus, esta ltima um problema comum e a causa de problemas no relacionamento com o Senhor. Aps ser ferido por outros, a seqncia natural dos sentimentos raiva, ressentimento, amargura, dio e morte. A raiva normalmente associada com o ressentimento e a amargura, que so grandes problemas, mesmo entre cristos.53

5.

A NATUREZA DE DEUS

Assim diz o SENHOR: No se glorie o sbio na sua sabedoria, nem o forte, na sua fora, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e fao misericrdia, juzo e justia na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.Jr 9.23-24

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5 A natureza de Deus Continuao

impossvel ser um conselheiro efetivo sem entendimento bblico claro da natureza e do carter de Deus. O conselheiro cristo um embaixador e ministro da nova aliana e da reconciliao (2 Co 3 e 5) e, portanto, deve representar realmente o Senhor no aconselhamento. Uma parte importante do aconselhamento mostrar e ensinar nos conselhos o carter de Deus.

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5- A Natureza de Deus

Joy Dawson escreveu as seguintes palavras sobre o carter de Deus: Ele supremo em autoridade, deslumbrante em Sua beleza, impecvel no Seu carter, genial em Sua criatividade, sereno em Sua existncia, Ele a pessoa mais interessante do universo, inabalvel em Sua fidelidade, incomparvel em Sua graa, resplandecente em Sua glria, nico em Sua grandeza, assombroso em Sua santidade, incompreendido em Sua humildade, o autor do humor, o maior em intensidade, absoluto em Sua justia, infinito em Seu conhecimento e sabedoria, infindvel56

6 A natureza de DeusContinuao em Seu amor, a fonte da vida, interminvel em sua misericrdia, tem total domnio, ilimitado em Seu poder, fascinante em Sua personalidade, majestoso em Seu esplendor, inquestionvel em Sua soberania, indescritvel em Sua ternura, a personificao da verdade, de inescrutvel entendimento, terrvel em Sua ira, Ele tem um reino eterno e indestrutvel, o monarca governante do universo, o Deus Rei, o amado da minha alma, aquele que me cativou completamente, o nico que pode me preencher e que me destruiu para a mediocridade!57

Fontes do sofrimento ( lutas) :

Condio do povo cado

Padres de vida contrrios a Bblia

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Transposio

A maturidade crist implica que devo tornar-me cada vez mais semelhante ao Senhor O Aconselhamento ocupa-se com a seguinte questo: Est ou no o aconselhado respondendo obedientemente a qualquer circunstncia que esteja enfrentando.Um conselheiro precisa ajudar o aconselhado a mover-se para o caminho da obedincia . Isto o alvo da Transposio `. Grande parte do aconselhamento consiste em remover bloqueios tais como : No posso, No quero, No sei como lidar com isto.

GlorificaoCaminho da justia OBEDIENCIA

Justificao59

Para Cima

Alm de modificar seu comportamento. As atitudes tem de mudar,os desejos devem pouco a pouco conformar-se mais ao plano de Deus, deve haver um novo estilo de vida . Um modo renovado de pensar e perceber , um novo conjunto de alvos, uma personalidade transformada.Isto o alvo para cima.

GlorificaoMaturidade crescentePARA CIMA

Justificao60