ACORDEONISTAS FAMOSOS

Frank Marocco – Nascido em Illinois, o norte americano que hoje reside na Itália tem uma inacreditável carreira e uma lista de créditos que não tem fim, Marocco já tocou com nomes como Madonna, Pink Floyd, Pavarotti, Beach Boys, Brian Wilson, e compôs para trilhas de filmes como Família Adams, A Bela e a Fera, Benjamin Button, Charlie's Angels, Bugsy, Blues Brothers e muitos outros, de uma lista super extensa de grandes produções cinematográficas, televisivas e teatrais.

Hector del Curto - Qualificado pelo New York Times como um “músico esplêndido”, o bandoneonista argentino Héctor Del Curto tem cativado o público ao redor do mundo como solista e músico de câmara. Multi-premiado, seu currículo inclui performances e gravações com Osvaldo Pugliese, Astor Piazzolla, New Tango Sextet, Pablo Ziegler, Fernando Otero X–Tango, Tito Puente e Eddie Palmieri, a mezzo-soprano Denyce Graves, Paquito D´Rivera, Manhattan Transfer, Roy Nathanson, Elvis Costello, Cyrus Chestnut, Deborah Harry, Ricardo Arjona e Shakira.

Antonio Spaccarotella – O italiano é virtuoso da filarmônica de Cetraro (Itália), Antonio tem formação jazzística e se apresenta em concertos ao redor do mundo. Em sua cidade é diretor e professor da Academia de Musica Voglia D'Arte.

Mirco Patarini – Nascido em Spoleto, na Itália Patarini também é multi-premiado, e considerado o maior sanfoneiro da Itália, alem de ser o presidente do conselho da Confederação Internacional dos Acordeonistas, e  um dos donos da Menghini e presidente da SUONI que produz e distribui as melhores sanfonas do mundo. Patarini participa pela segunda vez do evento.

Targino Gondim – Targino Alves Gondim nasceu em Salgueiro (PE), a 100 km de Exu, a terra do Rei do Baião. Criado em Juazeiro da Bahia, quando pequeno acompanhava de perto o “véio Lua” agarrado ao fole, cantarolar as poesias do nordeste e aos 12 anos já carregava o peso da sanfona.Em 2001, após participar das filmagens de “Eu, Tu, Eles”, foi premiado pelo Grammy Latino e Troféu Caymmi com seu grande sucesso “Esperando na Janela”, que tornou-se um clássico joanino ao lado de “Pula a Fogueira” e “Asa Branca”

Hermeto Pascoal – O alagoano é fascinado pelos sons da natureza desde pequeno fato que o levou a ser um multi-instrumentista premiado, pois além da sanfona toca piano, flauta, pandeiro, entre outros. Inovador com sua sonoridade refinada e riqueza harmônica, participou de renomados festivais de música nacionais e internacionais, representando o melhor da nossa música.

Marcelo Cigano - É autodidata e seu estilo revela a influência de sua origem cigana. É o atual campeão brasileiro dos maiores concursos do país e já teve a oportunidade de tocar com músicos como Osvaldinho, Toninho Ferragutti, Hermeto Pascoal, Ludovic Beier (FR), dentre outros.

Toninho Ferragutti – É músico, compositor e arranjador, além de possuir uma extensa participação em shows e CDs de artistas renomados nacionais e internacionais como: Orquestra de Maria Schneider (USA), Celine Rudolf (Alemanha), Mônica Salmaso, Maria Bethania, Gilbetro Gil, Zizi Possi, Edu Ribeiro, entre outros. Em 2000 foi indicado ao Gramy Latino como melhor CD de música regional com o CD Sanfonemas e o seu mais recente CD solo, Nem Sol nem Lua ficou, na opinião da clítica entre os 10 melhores CDs de música instrumental.

Waldonys do Acordeon - Ainda pequeno, vendo seu pai, Eurides, tocar, brotou no menino Waldonys a paixão pelo acordeon. Ele começou a tocar com apenas 11 anos de idade. E logo revelou um dom divino para a música. Já gravou com nomes como Dominguinhos, Luiz Gonzaga, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Marisa Monte e outros. Já gravou oito discos próprios pelas gravadoras: RGE, Continental, Velas, Kuarup e WE Produções. Reconhecido por Luiz Gonzaga como “Garoto Atrevido", não quis restringir sua carreira aos palcos brasileiros.

Bruno Moritz – Está entre os sete melhores acordeonistas do mundo. Vencedor de vários concursos de acordeon nacionais é o único brasileiro a ser classificado para a maior competição de acordeons do mundo, a “Copa Mundial de Acordeonistas”. Já tocou com grandes nomes como Sivuca, Oswaldinho do Acordeon, Dominguinhos, Renato Borghetti, Mirco Patarini, Richard Galliano e muitos outros.

Renato Borghetti – Artista brasileiro de sólida carreira internacional é atração constante de festivais internacionais do instrumento ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O’Connor, o português Artur Fernandes e o espanhol Kepa Junqueira. Para os que gostam de rótulos o instrumental de Borghetti costuma entrar nos arquivos do etnomusic, World Music, Jazz Fusion, mesmo tendo na essência ritmos como o vanerão, chote, milonga e chamamé.

Dominguinhos – Discípulo de Luiz Gonzaga, o pernambucano de Garanhuns deu a sanfona sotaques novos e diferentes. Síntese de diferentes elementos como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade, Dominguinhos, que este ano é um dos homenageados do festival, é autor de gravações com quase todos os nomes da MPB, entre eles: Gilberto Gil, Chico Buarque, Nando Cordel, e vários outros.

Oswaldinho do Acordeon – Sanfoneiro, cantor e compositor é respeitado dentro e fora do Brasil. Um excelente instrumentista que teve e tem uma convivência pessoal e profissional com os melhores sanfoneiros (Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Sivuca e Hermeto Paschoal e muitos outros) músicos brasileiros. Um inovador nunca um modista. Segue seu caminho com mais de 20 discos lançados com a notoriedade dentro e fora do país. Conhecedor profundo do gênero musical nordestino e do seu instrumento de trabalho – A Sanfona.

Nando Cordel - Cantor e compositor tem 25 anos de carreira e mais de 500 músicas gravadas e várias trilhas de novelas. Seu talento e versatilidade conquistaram o Brasil. Suas músicas são gravadas por grandes nomes da música brasileira, como: Maria Bethânia, Elba Ramalho, Fafá de Belém, Ivete Sangalo, Chico Buarque, Zizi Possi, Xuxa, Fagner, Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Martinho da Vila, Chiclete com Banana, Emílio Santiago, Sérgio Reis, Amelinha, Fábio Junior, entre outros.

Jó Miranda – Simplicidade, autenticidade, carisma, essas são as marcas registradas de Jó que tem no Forró seu modo de vida. Filho da Bahia com toda a essência nordestina correndo nas veias, Jó Miranda é a prova de que contemporaneidade e tradição andam de mãos dadas. Batizado como o “Sanfoneiro da Nova Geração” já dividiu palco com grandes nomes como Targino Gondim, Adelmário Coelho, Carlos Pitta, Flavio José, Trio Nordestino e muitos outros.

Luciano Maia – Um dos mais respeitados acordeonistas do sul do país na atualidade, Maia é reconhecido por sua atuação na música nativista gaúcha. Aparece em mais de 80 discos, entre CDs solo, parcerias, participações especiais, projetos culturais e gravações independentes. O artista também atua como produtor musical, compositor e arranjador, acumulando no currículo a produção de importantes trabalhos lançados na região sul do Brasil.

Flávio Baião – Em pouco tempo de carreira, Flávio Baião conquistou o seu espaço, reconhecido pelo povo e pela crítica como a grande revelação do forró. Com um repertório diversificado com coco, baião, xote, xaxado e arrasta-pé, Flávio tem estilo musical influenciado pelo grande mestre Luiz Gonzaga. Participou do documentário produzido por Gilberto Gil “Viva São João” e teve a oportunidade de dividir palco com grandes nomes do autêntico forró como: Dominguinhos, Elba Ramalho, Fagner, Flávio José e outros.

Sexteto Pernambucano de Acordeon - O sexteto nasceu em 2005, através da batuta do Mestre Camarão, que reuniu discípulos e alunos para formar um conjunto para executar músicas de diversos estilos. Entre seus componentes estão o acordeonista Rinaldo Oliveira, que alem de ser discípulo e aluno de Camarão trabalha com o cantor Santanna; o acordeonista Sandro Santos, que também é discípulo e aluno do mestre Camarão e trabalha com o cantor Alcimar Monteiro. O grupo é composto ainda pelo ganhador do concurso de acordeonista da Roland, o sanfoneiro Mahatma que tem sua carreira solo fora o sexteto;  Sergio Alves, filho do Mestre Camarão e uma representante das mulheres, a acordeonista Verônica Vaz, ambos acompanham diversos artistas no Recife. Estes acordeonistas sempre se reúnem através da regência do Mestre Camarão em momentos importantes para dar vida ao Sexteto Pernambucano de Acordeon.

Acordeonista de Paula Fernandes - Sergio Saraiva