ACREDITAÇÃO NO DESMINADO HUMANITÁRIONesta jornada de março de 2013, deu-se continuidade as...

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O movimento de acreditação começou nos Estados Uni- dos em 1917, por iniciativa do Colégio Americano de Cirurgiões, para estabelecer um programa de padronização hospitalar. Acreditação é um sistema de avaliação da qualidade e procedimentos, com base em regras internacionalmente legíti- mas. Esta avaliação gera um conjunto de orientações para a empresa melhorar o seu desempenho e recebe o reconheci- mento de instituições de comprovada idoneidade. O processo de acreditação não se destina a simples supervisão ou o propó- sito de punir, mas sim incentivar a melhora contínua dos servi- ços e seus profissionais. A necessidade de ser identificada no mercado como insti- tuição válida, legítima, séria e responsável, significa obter o re- conhecimento como tal e, ao mesmo tempo, obter a confiança de seus pares e clientes. É esta busca de identidade, reconheci- mento e confiança que fez surgir empresas especializadas em avaliação e acreditação. Em se tratando de desminado, em julho de 1996 na Dina- marca, grupos de trabalho propuseram a criação de normas in- ternacionais para programas humanitários de desminagem. No final de 1996, como consequência do trabalho realizado em ju- lho e sob a liderança da ONU, forma criadas as Normas Interna- cionais para Operações Humanitárias de Desminagem. O processo de desminagem humanitária realizada por Equador e Peru possui a etapa da acreditação das organiza- ções de desminagem e de seus funcionários, acreditações que seguem as orientações da ONU (IMAS 7.30) e são conduzidas de forma independente. No Peru, cabe ao Centro Peruano de Ação Contra as Minas Antipessoal (CONTRAMINAS) eleger a organização que acreditará suas Unidades de Desminado. No Equador esta tarefa é da responsabilidade do Centro Nacional de Desminado do Equador (CENDESMI) e é executa- da pelo Programa de Ação Integral Contra Minas Antipessoal (AICMA-CE) conforme estabelecido no Processo de Acreditação do Pessoal do Desminado Humanitário do Comando Geral de Desminado (CGDEOD). Assim como foi em anos anteriores, os MI de MARMINAS estão capacitados para acreditar os desminadores equatorianos e peruanos. ACREDITAÇÃO NO DESMINADO HUMANITÁRIO “AD AUGUSTA PER ANGUSTA” “Com satisfação eliminamos o sofrimento.” MAR.2013 INFORME MENSAL ANO 6 Nº 3 - 2013 [email protected] NESTA EDIÇÃO Pág. Acreditação no DH. 1 Curso de Capacitação em Atenção Pré- hospitalar ao Trauma- tizado para os trabal- hos de DH em Chicla- yo-Peru. 2 VIII Curso de Desati- vação de Munição. 2 Operações no Vale do Cenepa. 3 XVI Curso de SN e Básico em DH. 3 Operações na Cordi- lheira do Condor. 4 Reunião de Fim de Jornada. 4 Pesquisa: Minas no Mundo e os Roedores do Bem. 5 Equador-Peru caminando juntos. 6 Comunicação Social. 7 MISS Ã O DE ASSISTENCIA PARA A REMOÇ Ã O DE MINAS NA AMÉRICA DO SUL(MARMINAS)

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Page 1: ACREDITAÇÃO NO DESMINADO HUMANITÁRIONesta jornada de março de 2013, deu-se continuidade as opera-ções de Desminado Humanitário, na Cordilheira do Condor, na provín-cia de Morona-Santiago.

O movimento de acreditação começou nos Estados Uni-dos em 1917, por iniciativa do Colégio Americano de Cirurgiões, para estabelecer um programa de padronização hospitalar.

Acreditação é um sistema de avaliação da qualidade e procedimentos, com base em regras internacionalmente legíti-mas. Esta avaliação gera um conjunto de orientações para a empresa melhorar o seu desempenho e recebe o reconheci-mento de instituições de comprovada idoneidade. O processo de acreditação não se destina a simples supervisão ou o propó-sito de punir, mas sim incentivar a melhora contínua dos servi-ços e seus profissionais.

A necessidade de ser identificada no mercado como insti-tuição válida, legítima, séria e responsável, significa obter o re-conhecimento como tal e, ao mesmo tempo, obter a confiança de seus pares e clientes. É esta busca de identidade, reconheci-mento e confiança que fez surgir empresas especializadas em avaliação e acreditação.

Em se tratando de desminado, em julho de 1996 na Dina-marca, grupos de trabalho propuseram a criação de normas in-ternacionais para programas humanitários de desminagem. No final de 1996, como consequência do trabalho realizado em ju-lho e sob a liderança da ONU, forma criadas as Normas Interna-cionais para Operações Humanitárias de Desminagem.

O processo de desminagem humanitária realizada por Equador e Peru possui a etapa da acreditação das organiza-ções de desminagem e de seus funcionários, acreditações que seguem as orientações da ONU (IMAS 7.30) e são conduzidas de forma independente. No Peru, cabe ao Centro Peruano de Ação Contra as Minas Antipessoal (CONTRAMINAS) eleger a organização que acreditará suas Unidades de Desminado.

No Equador esta tarefa é da responsabilidade do Centro Nacional de Desminado do Equador (CENDESMI) e é executa-da pelo Programa de Ação Integral Contra Minas Antipessoal (AICMA-CE) conforme estabelecido no Processo de Acreditação do Pessoal do Desminado Humanitário do Comando Geral de Desminado (CGDEOD).

Assim como foi em anos anteriores, os MI de MARMINAS estão capacitados para acreditar os desminadores equatorianos e peruanos.

ACREDITAÇÃO NO DESMINADO

HUMANITÁRIO

“AD AUGUSTA PER ANGUSTA”

“Com satisfação eliminamos o sofrimento.”

MAR.2013 INFORME MENSAL ANO 6

Nº 3 - 2013

[email protected]

NESTA EDIÇÃO Pág.

Acreditação no DH. 1

Curso de Capacitação

em Atenção Pré-

hospitalar ao Trauma-

tizado para os trabal-

hos de DH em Chicla-

yo-Peru.

2

VIII Curso de Desati-

vação de Munição.

2

Operações no Vale do

Cenepa.

3

XVI Curso de SN e

Básico em DH.

3

Operações na Cordi-

lheira do Condor.

4

Reunião de Fim de

Jornada.

4

Pesquisa: Minas no

Mundo e os Roedores

do Bem.

5

E q u a d o r - P e r u

caminando juntos.

6

Comunicação Social. 7

M I S S Ã O D E A S S I S T E N C I A P A R A A R E M O Ç Ã O

D E M I N A S N A A M É R I C A D O S U L ( M A R M I N A S )

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Entre os dias 25 e 27 de março, foi realizada nova Capacitação em Atenção Pré-hospitalar ao Traumatizado, dessa vez nas dependências do Centro Nacional de Capacitação em Desminado Humanitário do Peru. Foi a primeira capacitação feita por MARMINAS naquele país, e a sex-ta do total. Participaram 19 alunos, entre os quais uma médica e duas dentis-tas, civis que trabalham no Centro Naiconal. Os demais eram militares de diferentes Unidades Militares do Peru, todos trabalhando no desminado, ou em condições de serem empregados no desminado humanitário. Com muita atenção e participativos, os alunos tiveram pleno êxito nas práticas, e ficaram muito agradecidos com os novos conhecimentos adquiridos, e em recordar antigos conhecimentos ora esquecidos. O Diretor do Centro Nacional, Major Belloso, se incumbiu em providen-ciar todas as condições logísticas para o desenvolvimento da capacitação, tendo recebido de maneira muito cordial e com grande camaradagem ao MIM MAJ UBIRATAN. Ao fim do curso, o MIM Major Ubiratan. MARMINAS parabeniza a todos os alunos e agradece a ajuda e o apo-yo de AICMA-PE, CONTRAMINAS, DIGEDEHUME e do Centro Nacional de Capacitação em Desminado Humanitário do Peru.

No último dia 13, ocorreu a cerimônia de abertura do VIII Curso de Desativação de Munições e Artefatos Explosivos em Estado de Ris-co.

O Curso será ministrado pela Escola Nacional de Desminagem do Equador (ESNADE), cuja grade curricular apresenta conhecimentos básicos como: explosivos, lei de controle de armas, neutralizaçao e outras que são de importância para a formação do especialista nessa área do conhecimento militar.

O Curso terá a duração de 24 semanas, um efetivo de 21 alunos e conta com a participação de militares das três Forças Armadas do Equador como instrutores e alunos.

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM ATENÇÃO PRE-HOSPITALAR EM CHICLAYO-PERU

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VIII CURSO DE DESATIVAÇÃO DE MUNIÇÃO E ARTEFATOS EXPLOSIVOS EM

ESTADO DE RISCO (EOD)

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Depois de cinco meses de ausencia e graças às gestões feitas por AICMA-PE, foi possível a presença de MARMINAS junto aos Des-minadores Peruanos no Vale do Cenepa. Nessa jornada, dentro do processo de Gestão de Qualidade, o CT (FN) Omari observou a reali-zaçao do Asseguramento de Qualidade Externo, com emprego do mé-todo combinado de desminado manual e canino. A tarefa foi cumprida por CONTRAMINAS, com o apoio do Exército do Peru, o qual conduz os trabalhos de desminagem de maneira profissional, com pessoal ca-pacitado e reponsável.

Outro ponto de destaque na relação de MARMINAS com o Des-

minado Peruano em março, foi a aceitação de CONTRAMINAS em ter

dois Observadores Interamericanos fixos nas operações peruanas a partir de junho e assim, por meio de uma assessoría técnica profissio-

nal e responsável, seguir fortalecendo a relação de confiança, coope-

ração e amizade entre peruanos e os militares de MARMINAS.

No último dia 22 de março o Centro Nacional de Capacitação em Desminagem Humanitária concluiu o XVI Curso de Superviso-res Nacionais e Básico em Desminagem Humanitária, entregando 14 novos militares, dentre Supervisores e Desminadores, prontos para os trabajos de DH nos Objetivos do Peru.

O Centro Nacional, subordinado a CONTRAMINAS, tem por fi-nalidade brindar capacitação, instrução e aperfeiçoamento em téc-nicas de DH por meio manual, canino e mecânico a todo integrante das Organizações de DH Nacional e extrangeiras, em conformidade com os Estándares Nacionais e Internacionais de Ação Contra Mi-nas (IMAS).

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OPERAÇÕES NO VALE DO CENEPA

Asseguramento de Qualidade

Externa empregando Cães De-

tectores de Minas.

Gen Luis Aguilar Alva, Coman-

dante Geral da 7ª Brigada de

Infantaria, na entrega de distinti-

vo ao Major Zevallos.

XVI CURSO DE SUPERVISORES NACIONAIS E BÁSICO EM DESMINAGEM HUMANITÁRIA

Major Belloso, Diretor do Centro de Capacitãção (centro), alunos e convidados.

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Nesta jornada de março de 2013, deu-se continuidade as opera-ções de Desminado Humanitário, na Cordilheira do Condor, na provín-cia de Morona-Santiago. Este trabalho é desenvolvido nos objetivos HUAINA-CAPAC (HC-06) e SANCHEZ RANCHO (SR-05), desde o segundo semestre de 2012, pelo Comando Regional de Desminado Amazonas (CRDA).

Não obstante os esforços dispendidos por tão briosa organização militar (CRDA) e, sobretudo, pelo empenho pessoal de seu comandan-te (Cap Loza), no sentido de manter a coesão, a disciplina e a motiva-ção da fração sob seu comando, ressalta-se que os rendimentos ati-nentes a atividade fim a que se destina — DESMINAGEM HUMANI-TÁRIA — não avançam na mesma proporção. De fato, grande parte dessa debilidade produtiva se deve, às condições climáticas atuais (chuvas), porém é inegável a ineficácia de alguns processos/procedimentos. Uma análise mais detida indica, indubitavelmente, a necessidade de uma reformulação imediata desses processos/procedimentos que realmente estejam alinhados aos discursos das autoridades nacionais e contextualmente adequados aos preceitos es-tabelecidos pelo regramento internacional pertinente. Essa atividade é materializada, no ambiente operacional, por MARMINAS (através de oficiais designados pelos países contribuintes – Brasil e Chile) cujo propósito essencialmente colaborativo complementa a gestão de quali-dade ao Desminado Humanitário, conferindo sinergia a este peculiar labor, na medida em que garante a aplicação de procedimentos opera-cionais seguros, eficazes e eficientes.

Assim, dentro desta perspectiva, é importante relembrar que a busca pela ampliação da produtividade está umbilicalmente relaciona-da com a segurança.

Todos os meses MARMINAS realiza o que chamamos de

Reunião de Fim de Jornada. Comparecem todos de MARMINAS e convidados, ultimamente estamos tendo o prazer de contar com a presença de representantes de AICMA-EC e do CENDESMI. A reunião tem como propósito apresentar as tarefas desenvolvidas

nas frentes de trabalho, observações e considerações operativas, logísticas e administrativas por parte dos Monitores. Em seguida são expostos os assuntos ocorridos em Quito e que afetam MAR-MINAS, os objetivos para a próxima jornada e por fim, as conside-

rações dos convidados. MARMINAS está trabalhando para que em um futuro próximo realize a Reunião de Fim de Jornada com a presença do represen-tante do CGDEOD, a participação por video conferência dos oficiais com base no Peru e de representantes de CONTRAMINAS e da DIGEDEHUME.

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OPERAÇÕES NA CORDILHEIRA DO CONDOR

REUNIÃO DE FIM DE JORNADA

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Minas terrestres e bombas de fragmentação

são um perigo mortal. A cada 20 minutos, em algum lugar do mundo, explode uma mina terrestre e

fere pelos menos uma pessoa. Geralmente, as vítimas da explosão sofrem com as conseqüências: deficiências físicas, como por exemplo, a perda de um membro ou a

mutilação do corpo. A Kindernothilfe se engaja no Grupo de Ação Minas Terrestres (Aktionsbündnis Landmine.de) para proibir o uso de minas terrestres.

Motivos

Milhares de mulheres, homens e crianças morrem, a cada ano, em conse-qüência da explosão de minas. Em 68 países do mundo, existem cerca de 100

milhões de minas terrestres espalhadas: nos campos de cultivo, nas ruas, atalhos ou tanques de água. A cada 20 minutos, uma pessoa é ferida ou aleijada devido à ex-

plosão. As minas não destroem só os seres humanos, elas ocasionam também gran-des danos à agricultura e à infra-estrutura de um país. Os custos para a retirada de

minas são enormes. A desativação de uma única mina custa cerca de US $ 1.000, contudo, gasta-se cinco vezes mais para dar assistência a uma vítima dessas explo-

sões que, geralmente, causam a amputação de um membro, fazendo com que a vítima necessite de uma prótese para o resto de sua vida.

As bombas de fragmentação são uma ameaça para a população em mais de

25 países. Apenas os EUA, a China e a Rússia possuem mais de três bilhões de exemplares deste tipo de munição. As bombas são utilizadas como munição de frag-

mentação e como são lançadas por aviões,se espalham por grandes áreas, se abrem e liberam centenas de pequenos explosivos nocivos e letais.

O objetivo é coletar um milhão de assinaturas

O Grupo de Ação Minas Terrestres (Landmine.de), do qual a Kindernothilfe faz parte, iniciou um abaixo-assinado entre os cidadãos para aumentar a pressão

junto às autoridades responsáveis. Já foram colhidas, até agora, mais de 900 000 assinaturas reivindicando os seguintes pontos:

Proibição de todos os tipos de minas terrestres e munições similares, como por

exemplo, bombas de fragmentação;

Divulgação dos estoques de minas terrestres;

Destruição de todas as minas terrestres existentes;

Reversão dos recursos gastos com minas terrestres em favor das vítimas de

explosões;

Apoio no processo de retirada de minas e assistência às vítimas ocasionadas pelas as explosões.

http://br.kindernothilfe.org/Rubrik/T%C3%B3picos/Minas+terrestres.html

Roedores do Bem: ratos ajudam detectar presença de minas abandonadas na África. Ao menos 110 milhões de minas terrestres estão espalhas em 64 países. São heranças das guerras, que a cada 20 minutos, matam ou mutilam uma pessoa em uma explosão. A repórter Natália Leite esteve em um campo minado em Moçam-bique, na África, onde ratos gigantes estão ajudando a salvar vidas. Confira na reportagem da série: Roedores do Bem!

http://rederecord.r7.com/video/roedores-do-bem-ratos-ajudam-detectar- p r e s e n c a - d e - m i n a s - a b a n d o n a d a s - n a - f r i c a -

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PESQUISA

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Equador e o Peru, ao longo de sua história republicana, enfren-taram uma disputa de fronteira, que se originou em 1995, o chamado conflito do Cenepa, no qual foram lançadas muitas minas antipessoal na fronteira comum, situação que atualmente ambos os Estados estão resolvendo de uma forma conjunta, coordenada e transparente.

O trabalho do desminado humanitário entre Equador e Peru, constitui um compromisso dos Acordos de Paz assinados entre os dois países, que também fazem parte da Convenção de Ottawa sobre a proibição da utilização, armazenagem, produção e transferência de minas antipessoal e sobre sua destruição.

Desde a assinatura do Acordo de Paz de Brasília entre Equador e Peru (1998), tornou-se Política de Estado a eliminação das minas na fronteira comum. A presença das minas terrestres tem causado impac-to negativo em ambos os países, com destaque para um importante segmento da população de fronteira.

A partir de 2001, essa Política de Estado que foi apresentada para a comunidade internacional, assim como suas necessidades de cooperação técnica e financeira a nível internacional.

A comunidade internacional tem respondido de forma positiva com contribuições financeiras, materiais e assessoramento técnico. As ajudas financeiras e materiais são basicamente dos governos da Ale-manha, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, No-ruega, União Europeia, entre outros. A assessoria técnica é fornecida para equatorianos e peruanos, desde maio de 2003, por intermédio da OEA/JID, com a Missão de Assistência para a Remoção de Minas na América do Sul (MARMINAS).

Assim, equatorianos e peruanos caminham juntos para declarar a América do Sul como território livre das minas antipessoais. É um desafio difícil que requer muito trabalho, confiança mútua, apoio e co-laboração internacional.

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EQUADOR-PERU CAMINHANDO JUNTOS PARA UMA REGIÃO LIVRE DE MINAS

Na praça em frente à

ONU (Genebra), há

uma enorme escultura

de madeira em forma de

cadeira, com uma das

pernas quebradas

(Broken Chair), feita

pelo artista suíço Daniel

Berset. Simboliza a luta

contra o uso e a fabri-

cação de minas antipes-

soais.

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1. ANIVERSÁRIOS:

MISSÃO DE MARMINAS

Correio eletrônico:

[email protected]

[email protected]

Telefone: (593 2) 222 9694

Direção e revisão

CMG (FN) JOSÉ ROBERTO NUNES DA SILVA

Textos

CMG (FN) JOSÉ ROBERTO NUNES DA SILVA

MAJOR (Md) UBIRATAN DE O. MAGALHÃES

CAP. (EB) ANTONIO VAZ FREIRE FILHO

CAP. (EB) BRENO AlLBUQUERQUE SOUZA

CT (FN) WAGNER FERREIRA OMARI

Edição e tradução

CAP.(CHILE) RODRIGO H. PINTO DÍAZ

CAP.(CHILE) MARCELO A. GONZÁLEZ URBINA

Fotos

“AD AUGUSTA PER ANGUSTA”

Supervisionar e monitorar o trabalho realizado pelo

Equador e Peru, por intermédio do desenvolvimento de

atividades de treinamento, assessoria técnica e

monitoramento, a fim de certificar que as operações de

Desminagem Humanitária levadas a cabo pelo CGDEOD

(Equador) e pelo DIGEDEHUME (Peru), sejam realizadas de

acordo com as Normas Nacionais de cada País, desde que

estejam de acordo com as Normas Internacionais.

COMUNICAÇÃO SOCIAL

2. NOTÍCIAS DA IMPRENSA:

DATA NOME INSTITUIÇÃO

17/03 Antonio Vaz Freire Filho MARMINAS

19/03 José Roberto Nunes da Silva MARMINAS

Os integrantes de MARMINAS saúdam os amigos, Cmt. Nunes e Capitão Vaz, desejando-lhes muita saúde, paz e sorte em todos os seus dias.

Peru e Equador esperam terminar desminado da fronteira comum em 2013. LIMA - Peru e Equador esperam que o trabalho de desminado em sua fronteira comum seja concluído ao fim de 2013, afirmou a Ministra da Defesa do Equador, María Espinosa Garcés, em declarações publica-das hoje pela agencia oficial Andina. http://www.emol.com/noticias/internacional/2013/03/03/586613/peru-y-

ecuador-esperan-terminar-desminado-de-frontera-comun-a-fines-de-

ano.html (03/03/2013).

3. BOAS VINDAS:

É com grande alegria que no dia 18 de março, MARMINAS recebeu a noticia do nascimento do jovem José Tomás López Parra, segundo filho dos nossos amigos, Capitães Verónica Parra Poli e Miguel Angel López Arias, do Exército do Chile e irmão do querido Miguel Angel López Parra (Miguelito). Felicidades!