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Newsletter 3º Trimestre de 2010 • Sobre esta edição 1 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores Outros Ângulos O Formador – Como e Porquê muda uma profissão – resultados de um processo de inquirição Projecto-piloto “Pedagogia Diferenciada na Formação” Prevenir para não ter que gerir As Comunidades de Aprendizagem: uma ferramenta essencial para a actualização técnica e pedagógica dos formadores Para Troca Investigação de Suporte à Construção do Sistema Online de Gestão de Avaliação da Formação Profissional e da Qualificação de Formadores Competências Comportamentais Empreendedoras Bloco de Notas Acções, Seminários, Encontros Ler & Ver Recursos e Notícias Actualizar competências é um imperativo na economia baseada no conhecimento e na inovação Parece consensual que para melhorar a qualidade da formação profissional e os seus resultados é necessária uma actuação que promova a capacidade técnica e pedagógica dos formadores, através da actualização permanente das suas competências, da criação de mecanismos eficazes de constante adequação e aperfeiçoamento a novos referenciais, a novos públicos, a novas pedagogias e a novas formas de gestão e organização da formação. Sabemos, também, que não chega. É essencial uma estratégia de modernização e de sustentação técnica das organizações que operam no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) de modo a poder garantir, de forma continuada, a criação de contextos capazes de induzir uma relação pedagógica eficaz nas situações de aprendizagem em contexto de formação, nomeadamente nas inseridas em percursos de qualificação. Com efeito, variada documentação de referência – a nível nacional e europeu - realça o papel central do investimento na qualificação dos formadores para uma Europa fortemente alicerçada numa economia do conhecimento e da inovação, implementando-se, inclusivamente, cada vez mais, sistemas de formação e certificação pedagógica de formadores que integram processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Esta Newsletter oferece aos nossos leitores um conjunto de artigos que versam diferentes temáticas, nomeadamente os resultados de estudos que estão a ser desenvolvidos, como é o caso do novo perfil do formador e da utilização de plataformas on-line para avaliação, a reflexão sobre as experiências e resultados de projectos que se concretizaram na rede de centros de formação profissional, a utilização de referenciais de formação contínua que preparam os formadores para as novas problemáticas que se colocam no espaço formativo ou para a construção de novas competências, nomeadamente as de empreendorismo, e a utilização

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1 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Outros Ângulos O Formador – Como e Porquê muda uma profissão – resultados de um processo de inquirição

Projecto-piloto “Pedagogia Diferenciada na Formação”

Prevenir para não ter que gerir

As Comunidades de Aprendizagem: uma ferramenta essencial para a actualização técnica e pedagógica dos formadores

Para Troca Investigação de Suporte à Construção do Sistema Online de Gestão de Avaliação da Formação Profissional e da Qualificação de Formadores

Competências Comportamentais Empreendedoras

Bloco de Notas Acções, Seminários, Encontros

Ler & Ver Recursos e Notícias

Actualizar competências é um imperativo na economia baseada no conhecimento e na inovação Parece consensual que para melhorar a qualidade da formação profissional e os seus resultados é necessária uma actuação que promova a capacidade técnica e pedagógica dos formadores, através da actualização permanente das suas competências, da criação de mecanismos eficazes de constante adequação e aperfeiçoamento a novos referenciais, a novos públicos, a novas pedagogias e a novas formas de gestão e organização da formação. Sabemos, também, que não chega. É essencial uma estratégia de modernização e de sustentação técnica das organizações que operam no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ) de modo a poder garantir, de forma continuada, a criação de contextos capazes de induzir uma relação pedagógica eficaz nas situações de aprendizagem em contexto de formação, nomeadamente nas inseridas em percursos de qualificação. Com efeito, variada documentação de referência – a nível nacional e europeu - realça o papel central do investimento na qualificação dos formadores para uma Europa fortemente alicerçada numa economia do conhecimento e da inovação, implementando-se, inclusivamente, cada vez mais, sistemas de formação e certificação pedagógica de formadores que integram processos de reconhecimento, validação e certificação de competências. Esta Newsletter oferece aos nossos leitores um conjunto de artigos que versam diferentes temáticas, nomeadamente os resultados de estudos que estão a ser desenvolvidos, como é o caso do novo perfil do formador e da utilização de plataformas on-line para avaliação, a reflexão sobre as experiências e resultados de projectos que se concretizaram na rede de centros de formação profissional, a utilização de referenciais de formação contínua que preparam os formadores para as novas problemáticas que se colocam no espaço formativo ou para a construção de novas competências, nomeadamente as de empreendorismo, e a utilização

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de novas estratégias de promoção de redes de aprendizagem (co-formação) a partir da utilização das comunidades de prática. Esta Newsletter reflecte as dinâmicas de trabalho que se têm desenvolvido no âmbito da qualificação dos formadores e de como as parcerias entre um instituto público, neste caso o IEFP, e diferentes formadores e organizações podem produzir conhecimento e induzir práticas inovadoras que poderão ser internalizadas no Sistema Nacional de Qualificações (SNQ).

José Alberto Leitão Director do Departamento de Formação Profissional [email protected]

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Formador – Como e Porquê muda uma Profissão – resultados de um processo de inquirição O conteúdo do artigo que aqui se apresenta faz parte do Estudo Formador – Como e Porquê muda uma profissão?” (2010), promovido pelo IEFP e realizado pela Quaternaire Portugal, cujos resultados foram apresentados em seminário alargado no passado dia 25 de Outubro de 2010. O estudo integra duas partes: uma em que se efectua a caracterização sócio-profissional dos formadores em Portugal, a partir de resultados de um processo de inquirição aos formadores, e outra em que se define o referencial de competências do formador.

A sua estrutura explícita, de certo modo, os seus objectivos. Por um lado, pretendeu-se com o mesmo caracterizar os formadores em Portugal, a partir de variáveis sócio-profissionais. Por outro, definir o referencial de competências do formador, tendo por base de partida um estudo anteriormente desenvolvido pelo IEFP. Relativamente ao objecto, o estudo assentou sobre os formadores em geral e sobre os formadores que intervêm em diversos contextos de intervenção, a saber: formação de formadores, formação em contexto de trabalho, formação –acção e formação a distância.

Os seus objectivos foram concretizados mobilizando metodologias de base qualitativa e quantitativa. Para a caracterização sócio-profissional do formador utilizou-se o questionário dirigido ao universo dos formadores com endereço electrónico inscritos na Netbolsa Formador (65 276 inscritos), bem como, aos formadores de uma mailing list também do IEFP. A concretização da amostra-padrão, largamente ultrapassada devido a uma adesão significativa ao processo de inquirição, foi possível através destas duas bases, mas também, talvez, ao suporte utilizado para disponibilização do questionário, que foi colocado online, para facilitar o processo de resposta. Para a concretização do segundo objectivo recorreu-se a metodologias qualitativas, tais como entrevistas, análise documental, focus grupo e workshops em que se mobilizaram formadores, responsáveis de formação e especialistas, para efeitos de recolha de informação e de validação de parcelares e finais.

Embora o estudo tenha dois tipos de resultados, neste contexto apenas faremos referência aos seus resultados relativamente às características sócio-profissionais dos formadores, concretizadas a partir do processo de inquirição.

Assim sendo, e muito sucintamente, a maioria dos formadores são do sexo feminino e têm idades compreendidas entre os 25 e os 40 anos de idade, o que indicia um perfil relativamente jovem dos formadores.

Quanto ao perfil escolar e profissional, o grupo profissional apresenta níveis elevados de escolaridade, já que de uma forma geral são licenciados. A sua certificação passa sobretudo pela via da formação inicial de formadores, situação que é mais visível no sexo feminino, já que os homens têm uma maior proporção de casos em que a certificação é feita por via da demonstração de evidências ao nível da experiência.

Quanto ao perfil profissional, se assim se pode dizer, são profissionais que já estavam inseridos no mercado de trabalho quando entraram para o mundo da formação, de uma forma geral trabalhavam por conta de outrem e entraram para a actividade formativa a partir de um contacto realizado por entidades formadoras, tendo como principal argumento para essa entrada o interesse pela actividade.

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O contexto de desenvolvimento da actividade não sofreu grandes alterações desde que os profissionais iniciaram a sua actividade como formador, nomeadamente no que se refere à situação no emprego, ao tempo dispendido com a actividade e à tipologia de contratos. Assim, quer no contexto inicial quer no contexto actual, a maioria destes profissionais trabalha por conta própria, a tempo parcial, e com um contrato de prestação de serviços, o que indicia situações de precariedade laboral. Outra situação que reforça este quadro de precariedade destes profissionais é a remuneração auferida. De uma forma geral é uma actividade mal remunerada, já que mais de 50% dos inquiridos diz ter um rendimento liquido até 1000€ mensais, o que desencadeia a necessidade de complementar a actividade formativa com outra actividade profissional.

Quanto ao perfil de satisfação relativamente à actividade que desempenham, de uma forma geral, os formadores estão satisfeitos com a sua actividade, sendo os motivos dessa satisfação as questões relacionadas com as características desta actividade, nomeadamente a diversidade, a autonomia e a flexibilidade. Os motivos de insatisfação estão associados a situações extrínsecas do trabalho que desenvolvem, como a carreira, a remuneração, por exemplo, ambicionado situações mais estáveis.

Para estes profissionais, a aposta na formação deverá passar por questões relacionadas com a concepção e gestão da formação, identificação de necessidades de formação e metodologias pedagógicas (mais adequadas). Para além destas relevam ainda a formação especializada para trabalhar em processos de formação-aprendizagem em contexto de trabalho e de formação a distância.

Para finalizar, os desafios colocados pelos formadores passam, a curto e médio e longo prazo, pela gestão das questões contratuais, indiciador de expectativas de estabilidade profissional, e pela actualização/diversificação de conhecimentos.

Para efeitos de aprofundamento de resultados do processo de inquirição e da identificação do referencial de competências, consulte o estudo (versão final) na plataforma Moodle do CNQF.

Filomena Faustino Consultora-coordenadora da Quaternaire Portugal, S.A. [email protected]

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Projecto-piloto “Pedagogia Diferenciada na Formação”

Contextualização do projecto A heterogeneidade existente nos grupos de formação profissional é uma realidade incontornável. As pessoas distinguem-se nos conhecimentos que já possuem acerca do tema abordado, nos ritmos de aprendizagem, assim como na forma de aceder e compreender os conteúdos da formação.

A Pedagogia Diferenciada é um modelo pedagógico onde se procura o ajuste entre conteúdos (o que aprender), processos (como aprender), produtos (resultados da aprendizagem) e as necessidades, interesses e estilos de aprendizagem dos/as formandos/as. Tendo em conta a pertinência desta abordagem pedagógica nas práticas formativas, o CNQF editou em 2007, na colecção de referenciais de formação contínua, o referencial intitulado “Diferenciação Pedagógica na Formação”. Agora está a decorrer um projecto-piloto, numa lógica de formação contextualizada, que tem como objectivo facilitar o processo de operacionalização do modelo.

Objectivos do projecto-piloto

Este projecto visa essencialmente o desenvolvimento das seguintes competências:

• Capacitar os/as formadores/as para identificar as singularidades pessoais;

• Capacitar os/as formadores/as para organizar e desenvolver um contexto formativo baseado na diferenciação pedagógica.

Desenvolvimento do projecto

Foram seleccionados dois Centros de Formação Profissional do IEFP: Alverca e Évora. Esta selecção, da responsabilidade de cada Delegação Regional, teve como critérios principais a necessidade de incrementar a motivação dos/as formandos/as para a formação, reduzir o abandono da formação, e a motivação de formadores/as para o desenvolvimento das práticas pedagógicas.

Ficou à responsabilidade da Direcção de cada Centro FP seleccionar dois cursos de formação de modalidade distintas para participarem neste projecto-piloto. Assim, no CFP de Alverca foram seleccionados os cursos de Cabeleireiro (EFA) e o de Operadores de Armazém (EFJ). No CFP de Évora foram seleccionados os cursos de Pastelaria e Panificação (EFA) e o de Técnicos de Frio e Refrigeração (Aprendizagem). A fim de incentivar um trabalho colaborativo entre toda a equipa formativa, para além dos/as formadores/as, foram também convidados a participar no projecto, os técnicos e os coordenadores dos referidos cursos.

Numa primeira fase, ambas as equipas formativas tiveram 24 horas de formação presencial no modelo de Pedagogia Diferenciada. Cada curso planificou os projectos pedagógicos a serem posteriormente desenvolvidos com acompanhamento do formador/consultor deste projecto-piloto. Esses projectos envolvem duas vertentes: a interdisciplinaridade e intradisciplinaridade. Neste momento estão em fase de concretização e revelam empenho, criatividade e sustentação teórica.

O projecto iniciou em finais de Setembro deste ano e está previsto terminar em finais de Dezembro de 2010. Embora com carácter provisório, podemos já avançar alguns resultados: Os/as formandos/as estão empenhados/as e motivados/as na concretização

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das actividades da formação, as equipas formativas também estão empenhadas e coesas; é visível o espírito de cooperação entre formadores e coordenadores das acções envolvidas no projecto-piloto.

Disseminação do projecto-piloto Estamos a contar com a disseminação dos resultados deste projecto-piloto assim que esteja concluído. Desta forma, pretendemos reforçar a divulgação do Referencial “Diferenciação Pedagógica na Formação”, inserido na colecção de formação pedagógica contínua, disponível no link: http://www.iefp.pt/formacao/formadores/formacao/ReferenciaisFormadores/FormacaoContinua/Documents/DIFERENCIACAO_PEDAGOGICA_NA_FORMAO.pdf

Desenvolver um contexto pedagógico diferenciado na formação é permitir que cada formando/a possa, em tempo útil, construir o seu caminho de acesso ao saber e o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais que facilitem a sua integração no mercado de trabalho. Esperamos que a operacionalização deste modelo promova a igualdade de oportunidades e assim possa assegurar o direito de todos à educação-formação.

João Brilha Formador/Consultor do Projecto-piloto [email protected]

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Prevenir para não ter que gerir

A formação pedagógica contínua de formadores/as assenta sobre temas relevantes da formação e correspondem a conjuntos de competências específicas de inegável importância para os formadores/as de formadores/as.

A temática Gestão de Conflitos no Processo Formativo visa proporcionar o desenvolvimento de competências na gestão de grupos em situação de aprendizagem e de análise de situações formativas, permitindo ao/à formador/a reflectir sobre as suas próprias práticas, partilhar experiências, problematizar situações e, colaborativamente, procurar soluções.

Muitos/as formadores/as não se sentem preparados/as para lidar com os conflitos com que se confrontam no quotidiano profissional, especialmente quando estes revestem um grau de intensidade elevado. A falta de competência, por parte dos/as formadores/as, na prevenção e na gestão de situações de conflito tem reflexos profundos na motivação dos/as formandos/as, na forma como encaram e aceitam as propostas formativas, na interacção interpessoal e no desenvolvimento grupal, pondo em causa a rentabilidade do trabalho pedagógico.

Comummente muitos/as formadores/as respondem a estes problemas com estranheza ou com autoridade excessiva, outros ignoram o conflito, outros, ainda, acomodam-se às pretensões dos formados/as.

Cabe ao/à formador/a a busca incessante de actualização atendendo aos “novos públicos”, às exigências e às dificuldades que estes colocam relacionadas com a heterogeneidade dos meios socioculturais de origem, com a desmotivação face à formação, com os deficits cognitivos, com as expectativas díspares e com a obrigatoriedade da frequência da acção, entre outras.

Deverá o/a formador/a, mas também o/a coordenador/a pedagógico/a ter capacidade de observação, de análise reflexiva e uma conduta interventiva sobre os contextos de formação e no acompanhamento psico-pedagógico das acções, de modo a desenvolverem estratégias de resolução do conflito de forma construtiva, funcional e positiva, quer no contacto directo com os/as formandos nas sessões de formação, quer ao nível do centro de formação.

É de vital importância para os/as formadores/as renovaram as suas competências (básicas e específicas) de forma a promoverem atitudes de análise e de auto-análise das situações pedagógicas e tomar progressivamente maior consciencialização do seu modo de ser e de agir perante situações de conflitos cada vez mais potenciados por factores endógenos e exógenos à formação .

Maria Ermelinda Martinho Formadora – Consultora [email protected]

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As Comunidades de Aprendizagem: uma ferramenta essencial para a actualização técnica e pedagógica dos formadores

A actualização sistemática no plano técnico e pedagógico do arsenal de competências dos formadores assume uma importância decisiva na qualidade do serviço que aqueles profissionais realizam junto dos seus clientes que necessitam, cada vez mais, de respostas de ponta, actualizadas e muitas vezes antecipatórias da própria evolução sectorial ou temática.

Actualizar com eficácia, contactar com novas abordagens, captar novos sentidos, são desafios que dificilmente conseguem ser superados com êxito de forma isolada. Trata-se, pelo contrário, de uma dinâmica que exige muitas vezes uma abordagem colectiva.

Nestes termos, as Comunidades de Aprendizagem (CdA) surgem como um bom ponto de partida para a realização das tarefas de actualização concretizadas em bases interactivas e de grupo.

São formas de cooperação e de interacção entre pessoas (muitas vezes profissionais) com interesses comuns que se baseiam em princípios como a partilha, a solidariedade, a cooperação, o trabalho colectivo, a troca de experiências e a aprendizagem em comum.

Desde logo, esta troca de experiências concretas, sendo objecto de análise e de debate, favorecem a sistematização de boas práticas e fornecem, por essa via, novas referências aos participantes no sentido da ampliação de horizontes e de visões sobre os temas que conjuntamente são objecto de trabalho em comum.

Assim, para além do contacto com experiências concretas vividas, pelos diversos participantes na CdA, existe a possibilidade de ser construído, com outros formadores, uma visão integrada dos diversos temas e consolidar novos conhecimentos.

Como formar uma CdA e como colocá-la em funcionamento?

Em primeiro lugar, uma iniciativa deste tipo tem que ter um pequeno grupo de entusiastas que assume a tarefa de dinamizar o processo de constituição e de arranque da CdA.

Uma abordagem a evitar é a da CdA muito generalista com finalidades demasiado amplas como seria por exemplo “favorecer acções de actualização dos formadores”. Tendencialmente objectivos tão genéricos levarão a uma grande indefinição das actividades a realizar e dificilmente servirão de base para acções concretas das quais se podem esperar resultados e abordagens operacionais.

Definir um domínio agregador, com um elevado potencial de acção prática e de clara utilidade para todos os participantes, constitui a primeira tarefa com carácter decisivo para o êxito futuro da CdA.

Em segundo lugar, importa basear a acção da CdA numa efectiva troca de experiências, contrariando uma eventual lógica de organização de um “grupo de estudos”. A matéria prima fundamental das CdA deve ser as práticas e as vivências dos seus membros. É na medida que este campo fica perfeitamente claro, e que é assumido por todos, que a participação expectável tem hipóteses de ocorrer.

Uma terceira dimensão a ser considerada como prioritária é a que se prende com a gestão das disponibilidades e com o planeamento da ocupação dos tempos, individuais e colectivos.

Nesta questão decisiva para o funcionamento da CdA importa destacar as opções a serem equacionadas na mobilização de recursos tecnológicos que estejam ao serviço

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desta finalidade. Ou seja, o arsenal tecnológico disponível não deve constituir-se como um fim em si (a CdA não deve ser confundida com os espaços Web que utiliza) mas antes ser um elemento facilitador da actividade dos membros e organizador das disponibilidades e dos diversos tempos.

Mas é possível e desejável que os formadores, que verdadeiramente pretendam realizar os seus serviços com qualidade e com um claro sentido de contributo, para o desenvolvimento das pessoas e das organizações com as quais contactam, assumam esta tarefa de organizar a cooperação e a partilha entre pares, estabelecendo Comunidades de Aprendizagem que reverterão na qualidade mais global do próprio sistema de formação.

Este desafio pode ser apoiado por elementos externos, e eventualmente pelo próprio CNQF, mas a iniciativa deve surgir dos próprios formadores como agentes individuais, devendo-se evitar a constituição de CdA por encomenda de esta ou daquela instituição, porque, tendencialmente, esta base de organização não garantirá a mobilização e a motivação intrínseca que deve existir nestas dinâmicas colaborativas.

No www.pracadasredes.com passarei a dar mais atenção a esta área de actuação dos formadores e, em colaboração com outros actores colectivos e individuais, poderão ser criadas condições para o surgimento de um Ponto de Apoio às Comunidades de Aprendizagem de formadores.

Aliás, o espaço privilegiado para este efeito poderá ser, num futuro próximo, o Portal da TTNet Portugal cuja estrutura e dinâmica está a ser operacionalizada com a orientação do próprio CNQF, sendo previsível que as áreas de Rede Social e de Grupos de Trabalho venham a constituir uma excelente plataforma para o encontro entre formadores e para a organização de Comunidades de Aprendizagem (com a hipotética participação de formadores de outros países, já que a Rede TTNet é de âmbito europeu).

O desafio fica lançado. O ideal seria que um grupo pioneiro avançasse para uma primeira experiência. Imaginem o título “Formadores apaixonados pela criatividade e a inovação criam Comunidade de Aprendizagem sobre métodos criativos de animação de sessões e de workshops”, isto não seria uma excelente notícia?

Carlos Ribeiro Caixa de Mitos – Inovação e Desenvolvimento Animador de Comunidades de Prática, Redes e Oficinas de Projectos [email protected]

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Investigação de Suporte à Construção do Sistema Online de Gestão de Avaliação da Formação Profissional e da Qualificação de Formadores

O Centro Nacional de Qualificação de Formadores, em estreita colaboração com a DLC – Distance Learning Consulting, realizou um estudo de recolha e tratamento da informação para ajudar a conceber, desenvolver e aplicar o Sistema de Avaliação supra citado, integrado num Projecto co-financiado pelo POAT – FSE. Este estudo foi realizado em duas fases: uma iniciada em Novembro de 2009 e que teve 202 respondentes e outra que começou no final de Dezembro de 2009 e que terminou em Junho de 2010. A soma das duas recolhas atingiu um total de 2.650 participantes. A amostra é formada por 1.683 pessoas do género feminino e 967 do masculino.

Para caracterizar o universo do estudo, para além do género quisemos saber as faixas etárias, as habilitações, as áreas onde ministram formação, a distribuição geográfica, as funções ou cargos, o perfil profissional, as principais áreas onde são formadores/as, etc.

O objectivo central desta pesquisa foi recolher e tratar informação sobre as modalidades, métodos, técnicas e instrumentos pedagógicos, bem como as práticas mais utilizadas pelos formadores portugueses.

A recolha de dados foi realizada através do Site do Projecto (www.avaliacaoonline.org) que aconselhamos a visitar, pois contém uma explicação detalhada de todas as fases.

Quisemos numa primeira fase caracterizar a amostra, que além de se ter mostrado muito representativa dos formadores portugueses, apresenta um leque vasto de questões de enorme relevância para o estudo da formação profissional. Assim temos:

Há neste estudo, de imediato, 2 factos relevantes. O primeiro advém de a representação feminina ser quase o dobro da masculina, o segundo mostra que 75% dor formadores/as têm menos de 40 anos.

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Nestes 2 quadros destacamos o facto de 54% dos formadores/as serem licenciados, 16,2% são pós-graduados, 14% possuem mestrado e 0,15% doutoramento. Outro dado muito relevante é que os Métodos Activos estão em clara expansão e o Método Expositivo em regressão.

O quadro 2 confirma o que foi dito no 1, ou seja, que os Métodos Activos estão em expansão e que as técnicas mais usadas são os Casos, o PBL (Problemas), os Jogos, a Dinâmica de Grupos e as Simulações. Portanto, o sistema que estamos a desenhar e a desenvolver recai exactamente nessas técnicas, pois além de ter uma Base de Perguntas, Casos, Problemas, Jogos e Portefólios possui um simulador para quatro destas entidades.

1. Refira com que frequência utiliza os seguintes métodos pedagógicos:

Nunca Raramente Frequent. Sempre

Activo 1,55% 3,62% 48,42% 46,42%

Expositivo 1,62% 17,40% 53,06% 27,92%

Interrogativo 2,23% 13,55% 60,11% 24,11%

Demonstrativo 2,08% 9,02% 53,43% 35,47%

2. Assinale a frequência com que utiliza as seguintes técnicas pedagógicas:

Nunca Raramente Frequent. Sempre

Estudos de Caso 7,09% 25,51% 57,02% 10,38%

PBL (Aprendizagem Baseada em Problemas) 7,77% 27,74% 54,83% 9,66%

Jogos Pedagógicos 8,64% 29,58% 47,40% 14,38%

Role-play 17,62% 38,42% 36,26% 7,70%

Dramatizações 28,15% 46,83% 20,79% 4,23%

Dinâmica de Grupos 5,74% 13,47% 57,36% 23,43%

Simulações Pedagógicas 10,00% 26,68% 49,81% 13,51%

Brainstorming 10,34% 23,51% 47,66% 18,49%

Visitas de Estudo 33,02% 40,64% 24,38% 1,96%

Workshop 32,23% 44,04% 21,09% 2,64%

Outra(s) 14,45% 5,09% 4,38% 1,47%

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Outro aspecto muito relevante do estudo mostra as percepções sobre o Ensino a Distância, em particular, sobre o eLearning e bLearning.

O mais espantoso é que só uma pequena franja (20%) é que usa e acredita no Ensino a Distância, todavia, todos os nossos estudos, com o uso do Modelo Pedagógico e Andragógico SAFEM-D e com a Plataforma

NetForma, mostram que 80% dos formandos/as preferem o eLearning ao Presencial, o que demonstra que as percepções dos formadores estão totalmente fora da realidade. Acreditamos que este facto advém de não terem ainda usado modelos com qualidade.

António Augusto Fernandes Professor Universitário e Administrador da DLC [email protected]

3. Indique a frequência com que trabalha como formador(a)/tutor(a) nas seguintes metodologias pedagógicas: Nunca Raramen Frequent. Sempre Formação/Educação Presencial

4,38%

6,75% 28,42% 60,45%

Ensino a Distância (tradicional)

78,08%

15,89% 5,09% 0,94%

eLearning 78,60%

14,30% 6,15% 0,94%

bLearning 82,83%

12,15% 4,08% 0,94%

Formação no Posto de Trabalho

32,45%

20,53% 31,58% 15,43%

Formação em Alternância 56,98%

24,91% 16,38% 1,74%

Formação em Outdoor 59,96%

24,68% 12,53% 2,83%

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Competências Comportamentais Empreendedoras …. O problema do Encarregado de acender Lampiões

− Tenho uma profissão terrível. Antes era aceitável: eu tinha ordens para apagar o lampião de manhã e acendê-lo à noite. Tinha o resto do dia para descansar e a noite para dormir. − E as ordens mudaram desde essa altura? − Essa é a tragédia, as ordens permaneceram as mesmas, mas de ano para ano o mundo tornou-se cada vez mais rápido…

adaptado de “Le Petit Prince” Antoine de Saint- Exúpery1 O que poderia fazer este “Encarregado de Lampiões” para contribuir para a competitividade e sustentabilidade da sua organização “Lampões”, ou para a sua empregabilidade futura?...Porque o seu trabalho, mesmo que ele ainda não o soubesse, tinha os dias contados. Poderia ter uma postura reactiva, que o conduziria inevitavelmente à tragédia de “sentir” ou “considerar” que nada podia fazer, ou poderia ter a iniciativa de agir, o que o levaria a alterar esta realidade. A verdade, é que este profissional do século passado, nunca foi proactivo porque não tinha “recebido instruções” nesse sentido; não tinha sequer que entender, porque “instruções são instruções” e agora, perante a experiência desta tragédia, percebeu que algo tinha que fazer – o que sempre tinha feito dele um bom trabalhador já não era suficiente – precisava de inventar, criar uma nova forma de trabalhar para se poder adaptar a este mundo mais rápido. "Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: Porquê? Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?". George Bernard Shaw Por que não criar o futuro que ainda não se tem? Como diz Peter Drucker “a melhor forma de prever o futuro é criá-lo.” Mas transformar sonhos em realidades requer desejo, vontade de mudar, resolver um problema, dar resposta a uma necessidade que mobiliza a “capacidade e o desejo de agir de forma continuada” 2. Para ser empreendedor é preciso ter um motivo, um objectivo, um sentido,”algo por que viver para, como dizia Nietzsche ”suportar qualquer como”. Sem uma necessidade ou ideia que energize e uma meta que mobilize, a acção não é continuada nem efectiva. É acção que se pode tornar em desorientação, tal como uma ideia sem acção é uma fantasia ou ilusão sem qualquer realização. E, para construir ideias que tenham visão, é preciso aprender ao longo de toda a vida e ter uma orientação permanente para a aprendizagem, onde a formação profissional é um espaço privilegiado não para se ser ensinado, mas para se aprender, o que requer: vontade, envolvimento, iniciativa e acção. É preciso, como diz Peter Drucker 3“agir sobre o

1citado in “The Creative Thincking Plan – How to Generate Ideas and Solve Problems in your work and Life‐ Guy Claxton and Bill Lucas 2004, Ed. BBC Books Worldwide Limited; 2 José Ferreira in Referencial de Formação Pedagógica Contínua de Formadores ‐ Competências Empreendedoras :Centro Nacional de Qualificação de Formadores Empreendedorismos 3 Peter Drucker in Os desafios  da Gestão para o século XXI, Ed. Civilização, 2000 

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conhecimento”, que é a chave do desempenho e do desenvolvimento pessoal e profissional. Como se pode agir de forma empreendedora? 4 Ser empreendedor implica um conjunto de atitudes e comportamentos, que se traduzem em saber lidar com a incerteza, em ultrapassar riscos, resolver problemas (auto-confiança); agir de forma proactiva face às situações (iniciativa); ultrapassar a frustração e adversidade, e prosseguir os objectivos (resiliência e persistência); identificar novas ideias, abordagens, ou aperfeiçoar as existentes para gerar bens ou serviços (criatividade e inovação); organizar e utilizar adequadamente os recursos (planeamento e organização); saber trabalhar com e através dos saberes e comportamentos de colegas, parceiros (trabalho cooperativo) para se gerar resultados, que modifiquem a realidade de uma forma sustentada, continuada. Quais os diferentes rostos de um empreendedor? Pode ser um empresário – Rui Nabeiro, um Cientista – António Damásio, uma Maestrina – Joana Carneiro, um Médico - António Nobre, ou um ex Encarregado de Lampiões, que apresentou aos seus superiores um projecto de acendimento automático de Lampiões, que se tornou um produto de sucesso, e que hoje é um escritor, e formador profissional, especialista em aprender permanentemente e em facilitar contextos para que outros aprendam a empreender - na profissão, nos negócios, nas associações e na vida. “Uma longa viagem começa com um único passo” (Lao-Tsé). Uma reflexão ou uma pergunta: o que posso fazer hoje para me tornar mais empreendedor(a), hoje? Ana Tapia Formadora -Consultora [email protected]

4 José Ferreira desenvolveu uma abordagem sistémica para compreensão e desenvolvimento do Espírito Empreendedor “O Modelo em Árvore© (JSF-2008)” onde integra duas abordagens distintas do empreendedorismo: Económica e de Gestão e a Comportamental. e defende como critério diferenciador de sucesso num empreendedor as competências comportamentais, que se aprendem com e através da prática, treino na execução de projectos pessoais.

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Eventos que vão acontecer

O Contributo do Portefólio para o processo de Aprendizagem e Avaliação

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Encontro Internacional TIC e Educação 19 de Novembro de 2010 a 20 de Novembro de 2010 Instituto de Educação .

O I Encontro Internacional TIC e Educação é uma iniciativa do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa em articulação com a Revista Educação, Formação & Tecnologias e com a Unidade de Investigação em Educação e Formação da Universidade de Lisboa e tem como principal finalidade proporcionar um espaço de reflexão sobre práticas de integração e inovação curricular nas escolas portuguesas e em outros contextos de formação e aprendizagem.

Toda a informação sobre o Encontro está disponível em http://ticeduca.ie.ul.pt/

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17 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Formação que vai acontecer

Oferta Formativa do CNQF

Para mais informações e inscrição nas acções consulte o sítio do IEFP

Seminários Pedagógicos Local, Data Início, Duração Formação em Alternância – Centros de Formação

e Empresas - Uma intervenção partilhada Lisboa - Euro Skills;11-12-2010;4 horas

Encontros Técnicos Local, Data Início, Duração Serviços De Proximidade - Instrumento

Estratégico ao Serviço da Protecção Social e do Emprego

Lisboa - Euro Skills; 9-12-2010;4 horas

Energias Renováveis - Fontes Inesgotáveis De Energia Lisboa - Euro Skills; 11-12-2010;4 horas

Workshops CRC Local, Data Início, Duração Workshop Recursos Pedagógicos e Didácticos para

Formadores na Área do eLearning Lisboa - Euro Skills; 9-12-2010;4 horas

Workshop Recursos Pedagógicos e Didácticos para Formadores na Área do Empreendedorismo Lisboa - Euro Skills; 10-12-2010;4 horas

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Divulgação de recursos e Notícias

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Pró

Aprender, para ser formador [ Documento electrónico ] / Marta Ferreira, Margarida Ferreira

CNS, 2007 Produto financiado pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social Vol. 1: Aprender a formular objectivos pedagógicos : bibliografia / Ana Santos ...[et al.] . - 43 p. : il. ; Vol. 2: Aprender a formular objectivos pedagógicos : colectânea de textos / Anícia Trindade ...[et al.]. - 57 p. ; Vol. 3: Aprender a seleccionar métodos e técnicas pedagógicas : bibliografia / Ana Kitller ...[et al.]. - 46 p. ; Vol. 4: Aprender a seleccionar métodos e técnicas pedagógicas :

colectânea de textos / Anícia Trindade ... [et al.] . - 57 p. ; Vol. 5: Aprender a avaliar a aprendizagem : bibliografia / Ana Santos ...[et al.] . - 42 p. ; Vol. 6: Aprender a avaliar a aprendizagem : colectânea de textos / Ana Santos ...[et al.] . - 57 p. ; Vol. 7: Aprender a "saber estar" numa sessão de formação : bibliografia / Ana Santos ...[et al.] . 49 p. ; Vol. 8: Aprender a "saber estar" numa sessão de formação : colectânea de textos / Anícia Trindade ...[et al.] . - 59 p. ; Vol. 9: Colectânea de transparências . - pag. variável ; 1 Cd-Rom com a colecção de transparências

O tutor e a formação prática em contexto real de trabalho / Ana Cristina Almeida ; coord. José Garcez de Lencastre

Lisboa, : DeltaConsultores, 2007

Produto financiado pelo Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social. Contém manual do formador e do formando em suporte papel, CD-ROM com aplicação informática/multimédia interactiva, suporte digital dos manuais e dossier de transparências/acetatos em powerpoint.

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Divulgação de recursos e Notícias

19 Departamento de Formação Profissional - Centro Nacional de Qualificação de Formadores

Programas europeus de formação de formadores dos actores da relação de ajuda / doc. redigido por Groupement d'Intérêt Public - Formation et Insertion Professionnelles de l'Académie de Crenoble

Por Groupement d'Intérêt Public - Formation et Insertion Professionnelles de l'Académie de Crenoble

Lisboa : Casa Pia, 2008 Projecto Leonardo da Vinci "RELAIS 2 - Transferência dos perfis de acção - formação para o desenvolvimento da

relação de ajuda aos trabalhadores sociais que intervêm junto de públicos em situação de abandono ( crianças. adolescentes, idosos )"

Perfil europeu do consultor de formação ROI [ Texto policopiado] / António Gouveia... [et al.] Por: Gouveia, António, co-autor Lisboa : CECOA - Centro de Formação Profissional para o Comércio e Afins, 2009 O perfil europeu do consultor de formação ROI é orientado para consultores de formação e formadores, especialistas de formação profissional, gestores de recursos humanos e gestores de empresas. O produto promove a definição de um conjunto de aptidões e

competências de que o Consultor ROI necessita para aplicar nas situações de consultadoria em PME.