Acústica em Reabilitação de Edifíciospaginas.fe.up.pt/~earpe/conteudos/ARE/Parte7... · Parte 7...

1

1

AcAcúústica e Controlo de Rustica e Controlo de Ruíído do –– Aspectos LegaisAspectos Legais

Diogo Mateus

AcAcúústica em Reabilitastica em Reabilitaçção de ão de EdifEdifíícios cios -- PPóóss--GraduaGraduaçção em ão em

ReabilitaReabilitaçção 2009ão 2009--20102010

Acústica em Reabilitação de EdifíciosParte 7 - Acústica e Controlo de Ruído – Aspectos Legais

- Soluções de Reabilitação

2


Diogo Mateus



Regulamento Geral do Ruído (RGR)DL 9/2007 de 17/01 (revoga o anterior RLPS, aprovado pelo DL292/2000)

Âmbito de aplicação do RGR: • Actividades ruidosas permanentes e temporárias e a outras fontes de ruído susceptíveis de causar incomodidade, designadamente:

• Construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de edificações;

• Obras de construção civil;

• Laboração de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços;

• Equipamentos para utilização no exterior;

• Infra-estruturas de transporte, veículos e tráfegos;

• Espectáculos, diversões, manifestações desportivas, feiras e mercados;

• Sistemas sonoros de alarme.

• Ruído de vizinhança.

• Não prejudica o disposto em legislação especial, nomeadamente sobre ruído nos locais de trabalho.

Com as alterações do DL278/2007 de 1 Agosto

2

3


Diogo Mateus



Regulamento Geral do Ruído (RGR)

Edifícios Regulamento de

Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE), aprovado pelo DL 96/2008 de 09/06

Locais de Trabalho DL 182/2006, de 6/09, relativo à

exposição ao ruído em locais de trabalho (ruído ocupacional;

DL 46/2006, de 24/02, relativo àexposição a vibrações em locais de trabalho.

Produção / Instalação de equipamentos

Regulamento das Emissões Sonoras de Equipamento para Utilização no Exterior (DL 76/2002 de 26/3, alterado p/ DL 221/2006)

Avaliação e gestão do ruído ambiente

DL 146/2006 de 31/07

⇒ Aplicação de legislação específica complementar

4


Diogo Mateus



Regulamento Geral do Ruído Classificação de zonas (Artigo 11º)

• Zonas sensíveis - Lden < 55 dB(A) (dia / entardecer / noite); Ln < 45 dB(A) (23 - 7 h)Zona com o uso do solo vocacionado para ocupação humana sensível (habitações, escolas, hospitais, espaços de recreio, de lazer ou de recolhimento), podendo conter pequenas unidades de comércio e de serviços destinados a servir a população local (cafés, papelarias, etc.), sem funcionamento em período nocturno.

• Zonas mistas - Lden < 65 dB(A) ; Ln < 55 dB(A) Zona onde ocorre ocupação humana sensível e outros usos do solo compatíveis com a ocupação humana em ambiente urbano como comércio e serviços.

Nota: Existem situações de excepção. Até à classificação de zonas, aplicam-se aos receptores sensíveis os seguintes limites máximos: Lden < 63 dB(A) ; Ln < 53 dB(A) .

Instalação e funcionamento de actividades ruidosas permanentes (artigo 13º)• Actividade ruidosa – actividade que provoca ruído nocivo ou incomodativo para receptores sensíveis próximos:

• Actividades ruidosas permanentes;• Actividades ruidosas temporárias – assumem carácter esporádico (obras de construção civil e festividades).

• Respeito dos limites fixados para o exterior – critério de exposição máxima no exterior (artigo 11º);• Respeito do critério de incomodidade (artigo 13º);

LAr - LAeq(rr) < ∆L dB(A) com LAr = LAeq(ra)+K1+K2 (ver anexo I do DL 9/2007) e

∆L =5+D dB(A) (dia); ∆L =4+D dB(A) (entardecer); ou = 3+D dB(A) (noite)

• As infra-estruturas de transporte rodoviárias, ferroviárias, aeroportos e aeródromos não são obrigadas a cumprir o critério de incomodidade (apenas devem cumprir o critério de exposição máxima).

3

5


Diogo Mateus



Regulamento Geral do Ruído

Actividades ruidosas temporárias (artigos 14º e 15º)• É proibido o exercício de actividades ruidosas temporárias na proximidade de:

• Edifícios de habitação, aos sábados, domingos e feriados e nos dias úteis entre as 20 e as 8 horas;• Escolas, durante o respectivo horário de funcionamento;• Hospitais ou estabelecimentos similares.

• Pode ser autorizado, em casos excepcionais e devidamente justificados, mediante emissão de licença especial de ruído pelo respectivo município.

Ruídos de vizinhança (normalmente associado ao uso habitacional e às actividades que lhe são inerentes)• Não fica dependente do cumprimento de nenhum requisito acústico, mas sim da intervenção das autoridades policiais

através da apresentação de queixas.

Aplicação de requisitos específicos – O RGR remete p/ disposições legais e regulamentos específicos aplicáveis

Edifícios - DL 129/2002 de 11/5 / Locais de trabalho - DL 182/2006 e DL 46/2006 / Equip. p/ o exterior - DL 76/2002 de 26/3

Planeamento Territorial (artigos 12º, 13º e 34º)• As câmaras municipais devem promover a elaboração de mapas de ruído. • É interdito o licenciamento ou a autorização de novos edifícios habitacionais, bem como de novas escolas, hospitais ou

similares e espaços de lazer enquanto se verifique violação dos valores limite fixados no artigo anterior.• A utilização ou alteração da utilização de edifícios e suas fracções está sujeita à verificação do cumprimento do projecto

acústico a efectuar pela câmara municipal, no âmbito do respectivo procedimento de licença ou autorização da utilização, podendo a câmara, para o efeito, exigir a realização de ensaios acústicos.

• Os ensaios e medições acústicas necessárias à verificação do cumprimento do disposto no RGR são realizados por entidades acreditadas (no âmbito do Sistema Português da Qualidade).

6


Diogo Mateus



Elementos a entregar em processos de licenciamento relacionados com a

acústica e/ou ruído de acordo com a Portaria Nº 232/2008 de 11/03

Informação prévia em Op. Loteamento (fora de Planos de Pormenor)

Informação prévia em obras de urbanização

Licenciamento de Op. Loteamento

• Caracterização da actual situação de ruído (medições de ruído ambiente);

• Previsão de ruído futura após concretizado o loteamento;

• Demonstração do cumprimento do Regulamento Geral do Ruído (caso não se verifique => indicar medidas de minimização que permitam o cumprimento).

Informação prévia em obras de edificação (se incluir ocupação sensível)

• Extracto de mapa de ruído ou de plano municipal de ordenamento do território com classificação acústica. Se não existir, devem ser realizadas medições de ruído ambiente no exterior e entregue o correspondente relatório.

Licenciamento de obras de edificação

• Projecto acústico.

Autorização de utilização e alteração de utilização

• Avaliação acústica (que demonstre o cumprimento dos requisitos acústicos aplicáveis).

4

7


Diogo Mateus



DL 9/2007 (Regulamento Geral do Ruído)

Avaliação do critério de incomodidade – Artigo 13º e anexo I

K1 – Correcção tonal. K1=3 dB(A), se o nível de ruído de uma banda de 1/3 de oitava exceder o dasadjacentes em 5 dB(A) ou mais (caso contrário K1=0)K2 – Correcção impulsiva. K2=3 dB(A), se o LAeq(impulsivo) – LAeq(fast) > 6 dB(A) (caso contrário K1=0).D – Função da duração acumulada de ocorrência do ruído particular, de acordo com a seguinte tabela:

00q > 75%

1150% < q < 75 %

2225% < q < 50 %

2312,5% < q < 25 %

2**3*4q < 12,5%

D em dB(A)D em dB(A)% da duração acumulada de ocorrênciado ruído particular, relativamente ao

período de referência

Período Nocturno23:00-7:00hPeríodo Diurno e

Entardecer7:00-20:00h e

20-23h.

* Valores aplicáveis a actividades com horário de funcionamento até às 24:00 horas.** Valores aplicáveis a actividades com horário de funcionamento que ultrapasse as 24:00 horas.

+++

≤−

7h.)-Noite(2323h.)-(20Entardecer

20h.)-Dia(7

345

)(DDD

rrLAeqLAr

21)( KKraLAeqLAr ++=

8


Diogo Mateus



Exemplo:

Avaliação de incomodidade em habitaçãoadjacente a bar com música ao vivo:

Horário de funcionamento:00 – 01horas – Musica ambiente01 – 03 horas – Musica ao vivoResultados das medições:

1º Dia: 23-23:401ª Med. => LAeq (fast) = 28.2 dB(A)

=> LAeq (impulse) = 32.3 dB(A)=> Não existe ruído tonal

2ª Med.=> LAeq (fast) = 27.1 dB(A)=> LAeq (impulse) = 33.4 dB(A)=> Não existe ruído tonal


1º Dia: 00-00:401ª Med.=> LAeq (fast) = 29.4 dB(A)




Solo2 Fast 4s A dB dBSAT 26/05/07 00h30m40 30.7 SAT 26/05/07 00h50m36 38.2

20

25

30

35

40

45

50

00h32 00h34 00h36 00h38 00h40 00h42 00h44 00h46 00h48 00h50

Solo2 Hz;(dB[2.000e-05 Pa], PW 50 40.9

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

63 125 250 500 1 k 2 k 4 k 8 k

2º Dia: 23:10-23:501ª Med. => LAeq (fast) = 27.3 dB(A)




2º Dia: 00:10-00:501ª Med.=> LAeq (fast) = 29.8 dB(A)




5

9


Diogo Mateus



Exemplo (continuação):

Avaliação de incomodidade em habitação adjacente a bar com música ao vivo:



2ª Med. => LAeq (fast) = 31.6 dB(A)=> LAeq (impulse) = 36.1 dB(A)=> Existe ruído tonal (L63Hz=20dB(A);

L80Hz=27dB(A); L100Hz=19dB(A);3ª Med. => LAeq (fast) = 31.9 dB(A)

=> LAeq (impulse) = 35.9 dB(A)=> Existe ruído tonal (L63Hz=19dB(A);

L80Hz=28dB(A); L100Hz=20dB(A);



2ª Med. => LAeq (fast) = 23.6 dB(A)=> LAeq (impulse) = 27.1 dB(A)=> Não existe ruído tonal



=> LAeq (impulse) = 35.1 dB(A)=> Existe ruído tonal (L63Hz=21dB(A);

L80Hz=28dB(A); L100Hz=22dB(A);2ª Med. => LAeq (fast) = 31.2 dB(A)


3ª Med. => LAeq (fast) = 32.1 dB(A)=> LAeq (impulse) = 35.8 dB(A)=> Existe ruído tonal (L63Hz=20dB(A);

L80Hz=27dB(A); L100Hz=21dB(A);





10


Diogo Mateus



Ruído ambiente incluindo ruído particular1º Patamar (00-01h.)LAeq(ra)=29.4 dB(A) K1=0 dBK2=0 dB

(existe apenas em 2 leituras com ruído impulsivo, mas também existe 1 na medição de ruído residual)LAr=29.4 dB(A)

2º Patamar (01-03h.)LAeq(ra)=31.5 dB(A) K1=3 dBK2=0 dB LAr=34.5 dB(A)

LAr Global

Ruído residual1ª campanha (antes da abertura)LAeq(rr)=27.5 dB(A) (existe uma leitura com ruído impulsivo)2ª campanha (depois do encerramento)LAeq(rr)=23.9 dB(A) LAeq(rr) = ???? => Deveria voltar a medir-se entre as 00-03h., com o bar fechado, mas num dia da semana “semelhante”.Caso se considere a média da 1ª e 2ª campanhas => LAeq(rr) = 26.1 dB(A)LAr – LAeq(rr) = 33.4 – 26.1 = 7.3 dB(A) ≈ 7 dB(A) > 3 + D = 5 dB(A) => Não cumpreMesmo para a situação mais favorável para LAeq(rr)=27.5 dB(A) =>LAr – LAeq(rr) = 33.4 – 27.5 = 5.9 dB(A) ≈ 6 dB(A) > 3 + D = 5 dB(A) => Não cumpreConclusão => Não cumpreSe existirem dúvidas devem repetir-se as medições num outro “dia típico”

( ) )(4.3310*210*13110 )10/5.34()10/4.29( AdBLogLAr =

+=

Ruído Particular Ruído Residual Med. Patamar 1 Patamar 2 Antes abrir Depois fecho

1 29.4 31.4 28.2 24.5 2 29.6 31.6 27.1 23.6 3 29.5 31.9 26.6 23.2 4 29.8 30.6 27.3 24.3 5 28.9 31.2 28.2 23.9 6 29.1 32.1 27.6 23.5 LAeq 29.4 31.5 27.5 23.9

( )

+++= )10/1.29()10/6.29()10/4.29( 10...10106110)(4.29 LogAdB

6

11


Diogo Mateus



Regulamento de Requisitos Acústicos dos Edifícios - RRAE(inicialmente aprovado pelo DL 129/2002 e alterado pelo DL 96/2008)

Parâmetros utilizados no novo RRAE:• D2m,nT,w - Isolamento sonoro de condução aérea, padronizado, em fachadas - medição in situ de acordo com a ISO 140-5

• DnT,w – Isol. sonoro de condução aérea, padronizado, entre compartimentos - medição in situ de acordo com a ISO 140-4

• L’nT,w - Nível sonoro de percussão padronizado - medição in situ de acordo com a ISO 140-7

• LAr,nT - Nível de avaliação padronizado (LAeq corrigido das características tonais e impulsivas do som “– 10Log(T/T0)”)

• T - Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz) - medição in situ de acordo com a ISO 3382

Relação com os anteriores parâmetros:

+=

0,,2,,2

016,0*10TVLogDD wnmwnTm

+=

0,,

016,0*10TVLogDD wnwnT

−=

0,,

016,0*10''TVLogLL wnwnT

−=

0, *10

TTLogLL ArnTAr

V - volume do compartimento receptor;

T – tempo de reverberação médio do compartimento receptor;

T0 – tempo de reverberação de referência (0,5 em casos correntes ou = ao

requisito de T, se existir).

12


Diogo Mateus



Regulamento de Requisitos Acústicos dos Edifícios - RRAE(inicialmente aprovado pelo DL 129/2002 e alterado pelo DL 96/2008)

Artigo 5º - Edifícios habitacionais e mistos , e unidades hoteleiras (nestas cada quarto equivale a um fogo)

Ref. Elemento / local Mínimo Regulamentar

1a) Entre o exterior e quartos ou zonas de estar (fachadas com envidraçados)

D2m,nT,w + (C;Ctr)> 28 dB – em zonas sensíveis reguladas pela alínea b) do n.º1 do art. 11 do RGR D2m,nT,w + (C;Ctr)> 33 dB – em zonas mistas ou zonas sensíveis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º1 do art. 11 do RGR D2m,nT,w + (C;Ctr)> 36 dB – quando se verifique o disposto no n.º 7 do art. 12 do RGR (zonas urbanas consolidadas com violação até 5dB(A) dos valores limite de exposição)

C ou Ctr , somados a D2m,nT,w, quando área translúcida superior a 60% do elemento de fachada (função do tipo de ruído dominante na emissão).

1b) e 1e) Entre compartimentos de um fogo e quartos ou zonas de estar de outro fogo

DnT,w > 50 dB L’nT,w < 60 dB

1c), 1e) e 1f)

Entre locais de circulação comum e quartos ou zonas de estar dos fogos

DnT,w > 48 dB DnT,w > 40 dB se a circulação comum for caminho vertical e existir elevador DnT,w > 50 dB se a circulação comum for garagem de parqueamento autom. L’nT,w < 60 dB ou não se aplica se a circulação comum for caminho vertical e existir elevador

1d) e 1g) Entre locais do edifício destinados a comércio,industria, serviços ou diversão e quartos ou zonas de estar dos fogos

DnT,w > 58 dB L’nT,w < 50 dB

1h) No interior dos quartos ou zonas de estar o valor de LAr,nT do ruído particular de equipamentos colectivos do edifício deve satisfazer as seguintes condições

LAr,nT < 32 dB(A) se o funcionamento for intermitente LAr,nT < 27 dB(A) se o funcionamento for contínuo LAr,nT < 40 dB(A) se for um grupo gerador eléctrico de emergência

5 e 6 Nas avaliações in situ destinadas a verificar o cumprimento dos requisitos deve considerar-se:

+ 3 dB para D2m,nT,w e para DnT,w - 3 dB/dB(A) para L’nT,w e LAr,nT

7

13


Diogo Mateus



Tipo de fonte de ruído Tipo de espectro

Termo de adaptação

Actividades humanas (palavra, música, rádio, TV) Brincadeiras de crianças Tráfego ferroviário de média ou alta velocidade Tráfego rodoviário (c/ baixo v. pesados) para v < 80 km/h Avião a reacção para curtas distâncias Maquinaria com emissão sobretudo em médias e altas frequências

Rosa C

Tráfego rodoviário urbano Tráfego ferroviário de baixa velocidade Avião a hélice Avião a reacção a grande distância Bares e discotecas Maquinaria de baixa rotação

Tráfego Urbano Ctr

14


Diogo Mateus



Artigo 5º - Edifícios habitacionais e mistos , e unidades hoteleiras (nestas cada quarto equivale a um fogo)

Cave

Comércio / Serviços

Habitação 1

Habitação 3

Habitação 2

Habitação 4

Z. circulação

EquipamentosLAr,nT<32 ou 27 (+3dB)

DnT,w>50 (-3dB)

L'nT,w<50 (+3dB)

- Impacte sonoro no exterior- Incomodidade- T (restaurante ou escritório com V>100m3)- D2m,nT,w (restaurante ou escritório com V>100m3)

L'nT,w<60 (+3dB)

L'nT,w<60 (+3dB)

DnT,w>50 (-3dB)

DnT,w>48 (-3dB)

D2m,nT,w>33 (-3dB)

DnT,w>58 (-3dB)

LAr,nT<32 ou 27 (+3dB)

Automatismos e equipamentos

Se Avidro > 60% => D2m,nT,w+Ctr (ou C)

8

15


Diogo Mateus



Regulamento de Requisitos Acústicos dos Edifícios. Edifícios comerciais e de serviços, e partes similares em edifícios industriais (Artigo 6º)

. Respeito do critério de exposição no exterior (art. 11º do DL 9/2007)

. Respeito do critério de incomodidade (art. 13º do DL 9/2007)

. Se o local em estudo for implantado em edifício com habitação => respeito das alíneas 1d) e 1g) do art. 5º do RRAEDnT,w > 58 dBL’nT,w < 50 dB


1a) Entre o exterior e escritórios, refeitórios ou recintos públicos de restauração

D2m,nT,w + (C;Ctr)> 30 dB em escritórios com V> 100m3 D2m,nT,w + (C;Ctr)> 25 dB em refeitórios ou recintos públicos de restauração


1b) Entre quaisquer locais do edifício e escritórios (V>100m3) ou recintos com vocação similar

L’nT,w < 60 dB

1c) Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, com mobiliário e sem ocupação

T < 0.15xV 1/3 [s] em refeitórios ou recintos públicos de restauração T < 0.15xV 1/3 [s] em escritórios com V > 100m3

1d) Nos locais situados no interior do edifício, onde se exerçam actividades que requeiram concentração e sossego o valor de LAr,nT do ruído particular de equipamentos do edifício deve ser:

LAr,nT < 42 dB(A) se o funcionamento for intermitente LAr,nT < 37 dB(A) se o funcionamento for contínuo


+ 3 dB para D2m,nT,w - 3 dB/dB(A) para L’nT,w e LAr,nT - 25% para T

16


Diogo Mateus



RRAE. Edifícios em escolares e similares, e de Investigação (Artigo 7º)

Ref. Elemento / local Mínimo Regulamentar 1a) Entre o exterior e os compartimentos

receptores * D2m,nT,w + (C;Ctr)> 28 dB – em zonas sensíveis reguladas pela alínea b) do n.º1 do art. 11 do RGR D2m,nT,w + (C;Ctr)> 33 dB – em zonas mistas ou zonas sensíveis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º1 do art. 11 do RGR


1c) Em compartimentos receptores *, proveniente de outros locais do edifício

L’nT,w < 60 dB se o local emissor for corredor de grande circulação, ginásio, refeitório ou oficina L’nT,w < 65 dB se o local emissor for salas de aula, berçário ou salas polivalentes

1d) Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, com mobiliário e sem ocupação

T < 0.15xV1/3 [s] em salas de aula, salas polivalentes, bibliotecas, refeitórios e ginásios

1e) Área de absorção sonora equivalente média (entre 500, 1000 e 2000Hz), A, em átrios e corredores de grande circulação:

A > 0.25xSplanta

1f) Em compartimentos receptores * o valor de LAr,nT do ruído particular de equipamentos do edifício deve ser:

Bibliotecas LAr,nT < 35dB(A) se o funcionamento for intermitente LAr,nT < 30 dB(A) se o funcionamento for contínuo Restantes compartimentos receptores * LAr,nT < 40dB(A) se o funcionamento for intermitente LAr,nT < 35 dB(A) se o funcionamento for contínuo

1b) Locais de recepção -

Locais de emissão

Salas de aula (incluindomusical), de professores, administrativas

Bibliotecas e gabinetes médicos

Salas polivalentes e Berçários

1b) Salas de aula, de professores, administrativas

DnT,w > 45 dB DnT,w > 45 dB DnT,w > 45 dB

1b) Salas de aula musical, salas polivalentes, refeitórios, ginásios e oficinas

DnT,w > 55 dB DnT,w > 58 dB DnT,w > 50 dB

1b) Berçários DnT,w > 53 dB DnT,w > 55 dB DnT,w > 48 dB 1b) Corredores de grande circulação DnT,w > 30 dB

+15dB se não existir porta

DnT,w > 35 dB +15dB se não existir

porta

DnT,w > 30 dB +15dB se não existir

porta 4 e 5 Nas avaliações in situ destinadas a verificar

o cumprimento dos requisitos deve considerar-se:

+ 3 dB para D2m,nT,w e para DnT,w - 3 dB/dB(A) para L’nT,w e LAr,nT - 25% para T

* - Compartimentos receptores - Salas de aula, de professores, administrativas, polivalentes e berçários, gabinetes médicos e bibliotecas

9

17


Diogo Mateus



RRAE. Edifícios hospitalares e similares (Artigo 8º)


1a) Entre o exterior e os compartimentos receptores **

D2m,nT,w + (C;Ctr)> 28 dB – em zonas sensíveis reguladas pela alínea b) do n.º1 do art. 11 do RGR D2m,nT,w + (C;Ctr)> 33 dB – em zonas mistas ou zonas sensíveis reguladas pelas alíneas c), d) e e) do n.º1 do art. 11 do RGR


1c) Em compartimentos receptores **, proveniente de outros locais do edifício

L’nT,w < 60 dB se o local emissor for cozinha, refeitório ou oficina L’nT,w < 65 dB para os restantes locais emissores

1d) Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, com mobiliário e sem ocupação

T < 0.15xV1/3 [s] em refeitórios ou enfermarias com V>100m3 Em átrios e salas de espera com V>100m3: T < 0.15xV1/3 [s] sem difusão de mensagens sonoras T < 0.12xV1/3 [s] com difusão de mensagens sonoras

1e) Área de absorção sonora equivalente média (entre 500, 1000 e 2000Hz), A, em corredores de circulação interna:

A > 0.25xSplanta

1f) Em compartimentos receptores ** o valor de LAr,nT do ruído particular de equipamentos do edifício deve ser:

LAr,nT < 35 dB(A) se o funcionamento for intermitente LAr,nT < 30 dB(A) se o funcionamento for contínuo

1b) Locais de recepção -

Locais de emissão

Blocos operatórios, gabinetes médicos, salas de consulta

ou exame

Enfermarias, salas de tratamento, administrativas e de convívio

1b) Blocos operatórios, gabinetes médicos, salas de consulta ou exame

DnT,w > 48 dB DnT,w > 40 dB

1b) Enfermarias e salas de tratamento DnT,w > 55 dB DnT,w > 45 dB 1b) Salas administrativas e de convívio DnT,w > 55 dB DnT,w > 48 dB

1b) Circulações internas DnT,w > 35 dB +15dB se não existir porta

DnT,w > 30 dB +15dB se não existir porta

1b) Refeitórios e cozinhas DnT,w > 52 dB DnT,w > 45 dB 1b) Oficinas DnT,w > 55 dB DnT,w > 48 dB


+ 3 dB para D2m,nT,w e para DnT,w - 3 dB/dB(A) para L’nT,w e LAr,nT - 25% para T

** - Compartimentos receptores – Blocos operatórios, gabinetes médicos, salas de consulta ou exame, enfermarias, salas de tratamento, salas administrativas e de convívio.

18


Diogo Mateus



. Estações de transporte de passageiros (Artigo 10º)

RRAE. Recintos desportivos (Artigo 9º)


1 Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, com mobiliário e sem ocupação

T < 0.15xV1/3 [s] T < 0.12xV1/3 [s] se os espaços forem dotados de sistema de difusão pública de mensagens sonoras


- 25% para T


1 Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, no interior dos átrios ou salas de embarque das estações de transporte de passageiros, com volume superior a 350m3, com mobiliário e sem ocupação

T < 0.15xV1/3 [s] T < 0.12xV1/3 [s] se os espaços forem dotados de sistema de difusão pública de mensagens sonoras


- 25% para T

10

19


Diogo Mateus



RRAE. Auditórios e Salas (conferência, polivalentes e/ou cinema) - Artigo 10º-A


1a) e 1b)

Tempo de reverberação médio (entre 500, 1000 e 2000Hz), T, no interior de auditórios e salas de conferência, polivalentes e/ou cinema, com mobiliário e sem ocupação

T < 0,12xV1/3 [s], se V < 250 m3

T < 0,32+0,17Log(V) [s], se 250 < V < 9000 m3

T < 0,05xV1/3 [s], se V > 9000 m3

Para além deste requisito, o projecto de condicionamento acústico deve incluir um estudo específico destinado a assegurar uma característica de reverberação adequada no restante espectro de frequência e uma boa inteligibilidade da palavra nos diversos locais do recinto.

2

Em auditórios e salas cuja principal valência não corresponde a actividades assentes na oratória (salas de música e/ou de espectáculos)

O projecto de condicionamento acústico deve incluir um estudo específico destinado a assegurar a conformação acústica adequada à sua utilização funcional

3 Em fachadas de auditórios e salas (indicadas em 1 e 2) D2m,nT,w + (C;Ctr) de forma a que LAeq no interior destes recintos, na ausência de funcionamento das instalações técnicas, satisfaça o seguinte: LAeq < 30 dB(A)

4 Entre várias salas de cinema DnT,w > 65 dB e DnT,oit.63Hz > 45 dB

5 No interior dos recintos, o nível sonoro contínuo equivalente do ruído particular, LAeq, associado ao funcionamento das instalações técnicas, com a sala desocupada

LAeq < 38 dB(A), em salas de cinema LAeq < 30 dB(A), nos restantes recintos

6 Os requisitos indicados nos pontos 1 a 5 aplicam-se aos recintos que constituem o uso principal do edifício em que se inserem e os que se integram em edifícios com outro usos


+ 3 dB para D2m,nT,w e para DnT,w + 5 dB para DnT,oit.63Hz - 3 dB(A) para LAeq - 25% para T, se V < 250 m3

- 35% para T, se 250 < V < 9000 m3 - 40 % para T, se V > 9000 m3

20


Diogo Mateus



Equipamentos de medição / Controlo Metrológico• Características do Equipamento de Medição Acústica

• Equipamento de medição sonora de precisão, da classe 1 - conforme IEC651 e IEC804, homologado pelo Instituto Português da Qualidade (Dec. Lei n.º 291/90 e a portaria n.º 1069/89);

• Verificação primitiva e calibração anual• Calibrador de precisão, para verificação em campo do estado de funcionamento do equipamento

de medição sonora (pelo menos antes e depois de cada série de ensaios).

• Equipamentos utilizados em medições acústicas

Fonte de de

ruído aéreo

Sonómetros / Analisadores

Fonte de percussão

Calibrador

11

21


Diogo Mateus



Vibrómetros (p/ vibrações)

Equipamentos de medição

Dosimetros (p/ locais de trabalho)

Sondas de intensidade

Sistemas de aquisição multicanais

Sonómetro adaptado para

monitorização em contínuo

no exterior

22


Diogo Mateus



Normas mais importantes a utilizar em acústica de edifícios• Caracterização do ambiente sonoro no interior e no exterior dos edifícios

• NP 1730-1996: Acústica. Descrição e medição do ruído ambiente. Parte 1;• Parte 1 (NP 1730-1): Grandezas fundamentais e procedimentos;• Parte 2 (NP 1730-2): Recolha de dados relevantes para o uso do solo;• Parte 3 (NP 1730-3): Aplicação aos limites de ruído.

• ISO 16032-2004: Acoustics – Measurement of sound pressure level from service equipment in buildings – Engineeringmethod

• Caracterização do comportamento acústico de elementos de construção e de edifícios (curvas em frequência – bandas de 1/1 ou de 1/3 de oitava)• NP EN 20140-3 (ISO 140-3): Medição, em laboratório, do isolamento sonoro a sons aéreos de elementos de construção;• NP EN ISO 140-4 (ISO 140-4): Medição, in situ, do isolamento sonoro a sons aéreos entre compartimentos;• EN ISO 140-5 (ISO 140-5): Medição, in situ, do isolamento sonoro a sons aéreos de fachadas e de elementos de fachada; • NP EN ISO 140-6 (ISO 140-6): Medição, em laboratório, do isolamento sonoro de pavimentos a sons de percussão;• NP EN ISO 140-7 (ISO 140-7): Medição, in situ, do isolamento sonoro de pavimentos a sons de percussão;• NP EN ISO 140-8 (ISO 140-8): Medição em laboratório da redução de transmissão sonora de revestimentos de piso em

pavimento normalizado;• EN ISO 3382:1997: Determinação do coeficiente de absorção sonora e da área de absorção sonora equivalente.

• Metodologia para determinação de índices globais de isolamento ou transmissão (a partir das curvas em frequência)• NP EN ISO 717-1 (ISO 717-1): Medição do isolamento sonoro de edifícios e de elementos de construção – Isolamento

sonoro a sons de condução aérea;• NP EN ISO 717-2 (ISO 717-1): Medição do tempo de reverberação e de outros parâmetros de qualidade sonora de salas.

Acoustics.

• Metodologia de previsão para acústica de edifícios (apoio a projecto)• EN 12354-1: Isolamento acústico entre compartimentos (a sons aéreos);• EN 12354-2: Isolamento de ruídos de percussão entre compartimentos.

12

23


Diogo Mateus



Entre zonas de habitação

Separação Zona de

habitação / Comércio

Corte vertical

Quarto 1 (V=35m3)

Quarto 2 (V=40m3)

Loja comercial (V=150 m3)

Corte vertical

24


Diogo Mateus



Determinação

de DnT,w (ou

semelhante p/

D2m,nT,w)

Local Emissor: Escrit. R/C Esq Local receptor: Sala Ap. 1º A Ref. do ensaio: a1740V(m3) = 32.1 V(m3) = 42

Para cálculo de Dn,w: 1 (10p) ou 2 (15p) 1 1 Opções Tr: 1(6p), 2(12p) ou 3(12p) 1

Freq. [Hz] L1-med L2-med Lfundo-med L2' (L2-Lfundo) Tr-med DnT100 90.6 52.3 41.5 52.3 3.87 47.2125 95.9 65.6 42.0 65.6 2.50 37.3160 98.7 66.1 35.6 66.1 2.16 38.9200 100.4 65.0 38.2 65.0 2.20 41.9250 102.2 63.4 31.5 63.4 2.97 46.5315 99.2 59.4 33.4 59.4 2.27 46.4400 98.6 55.8 31.6 55.8 2.16 49.2500 96.6 51.6 31.1 51.6 1.70 50.3630 95.5 49.0 28.7 49.0 1.34 50.8800 95.5 47.7 29.1 47.7 1.92 53.6

1000 94.4 45.9 31.2 45.9 2.39 55.41250 94.8 43.0 29.3 43.0 2.45 58.71600 95.9 43.8 26.2 43.8 2.43 59.02000 95.8 42.4 23.8 42.4 2.40 60.12500 93.8 36.9 20.6 36.9 2.36 63.63150 91.2 31.7 17.8 31.7 2.20 65.8

LAeq [dBA] 105.6 61.6 38.8 61.6 V [m3]= 42Leq [dB] 109.3 71.7 47.1 71.7 DnT,w = 54

Isolamento normalizado DnT,w(C;Ctr) = 54 C ; Ctr = -1 -4Isolamento bruto (L1 - L2') Dw(C;'C'tr) = 48 C' ; C'tr = -1 -5

25

30

35

40

45

50

55

60

65

DnT

C. Conv. Ref.

Bandas de 1/3 de o itava

dB DnT,w (C;Ctr) = ( ; ) dB 54 -1 -4

13

25


Diogo Mateus



Determinação

de L’nT,w

Local Emissor: Escrit. R/C Esq Local receptor: Sala Ap. 1º A ReV(m3) = 32.1 V(m3) = 42

Para cálculo de L'n,w(10p);3(12p);4(14p) 1 1

Freq. [Hz] Lp-med Lfundo-med Lp' (Lp-Lfundo) Tr-med L'nT (1/3oit.)100 62.8 41.5 62.8 3.87 53.9125 67.7 42.0 67.7 2.50 60.7160 66.6 35.6 66.6 2.16 60.2200 61.3 38.2 61.3 2.20 54.9250 56.6 31.5 56.6 2.97 48.9315 55.5 33.4 55.5 2.27 49.0400 52.3 31.6 52.3 2.16 45.9500 46.8 31.1 46.8 1.70 41.5630 44.7 28.7 44.7 1.34 40.4800 44.0 29.1 44.0 1.92 38.1

1000 41.3 31.2 41.3 2.39 34.61250 37.0 29.3 36.2 2.45 29.21600 35.0 26.2 34.4 2.43 27.52000 34.8 23.8 34.8 2.40 28.02500 30.9 20.6 30.9 2.36 24.23150 27.4 17.8 26.9 2.20 20.5

LAeq [dBA] 58.9 38.8 58.9 V [m3]= 42Leq [dB] 71.7 47.1 71.7 L'nT,w = 48L'nT,w(CI) ; L'n,w= 48 ; CI= 2

22

27

32

37

42

47

52

57

62

L'nT (1/3oit.)

C. Conv. Ref.

dB

Bandas de 1/3 de oitava

L'n,w (CI) = ( ) dB 48 2

26


Diogo Mateus



Determinação dos

índices de isolamento

a sons aéreos

(Rw;Dn,w; D2m,n,w;

DnT,w; D2m,nT,w;…)

14

27


Diogo Mateus



Determinação dos

índices de isolamento

a sons percussão

(L’n,w e L’nT,w)

Hz

dB

125 250 500 1000 2000

10 d

B

4000

X-2X

Ln,w ou L'n,w X-3

XX XX

315

X-1

X-4

X-8

X-5

X-11

X-14

X-17 X-20

3150

X

100

Descrição convencional de referência para sons de percussão (de acordo com EN ISO 717-2).

Hz

dB

125 250 500 1000 2000 4000

X-2X

66 dBX-5

X-20

X -2 -3

-6

-2

-4-2

-6

-4Para X=68 => Σ∆Li(-)/16=29 / 16 =1.81<2.0Para X=69 => Σ∆Li(-)/16=37 / 16 =2.31>2.0

=> X=68 => Ln,w ou L'n,w = X-2=66 dB

40

50

60

70

80

28


Diogo Mateus



Cave

Comércio / Serviços (funcionamento em período diurno ou até às 24 horas)

Habitação 1

Habitação 3

Habitação 2

Habitação 4

Z. circulação

S1

S2

S2 S2

S2S2

S3S3

S3

S5

S5

S5S5

S5

S5

Soluções que permitem normalmente o cumprimento dos requisitos mínimos

regulamentares, em edifícios habitacionais e mistos correntes

Vidro duplo 6+(12)+4 em caixilho de elevada estanquidade (tipo A3) - Rw~30dB (para A<5m2)

Tratamento de courettesS6

Parede dupla em alvenaria de tijoloS3Porta pesada (>25 kg/m2) com vedação de frinchas

S5

S4

Laje maciça com 25 cm ou de 20cm + lajeta flutuante de 5cm

Lajeta flutuante

S1

S2Laje aligeirada + sanduíche de reforço

Vidro duplo 8+(12)+6 em caixilho de elevada estanquidade (tipo A3) - Rw ~ 36 dB (p/ A>5m2)

Tratamento de instalações técnicasS7

Parquet flutuante

15

29


Diogo Mateus



Resultados de Medições Acústicas– Análise de situações de não cumprimento (segundo DL 129/2002)

1. Separação entre quartos adjacentes de dois apartamentos do mesmo piso

Montante de 48mm

2 placas de gesso cartonado (13+13mm)

Painéis semi-rígidos de de lã de rocha com cerca de 5 a 6 cm de espessura e densidade de 40 kg/m3

Solução inicial

Solução de reforço

Resultados de medições antes e após reforço

30

35

40

45

50

55

60

65

100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150

Dn(após reforço)C. Conv. Ref.Dn-inicial (Dn,w =45dB)

Dn,w (C;Ctr) = ( ; ) dB 53 -1 -4


dB

30


Diogo Mateus




30

35

40

45

50

55

60

65

70

100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150

Dn-Após reforçoC. Conv. Ref.Dn-inicial (Dn,w =46dB)

Dn,w (C;Ctr) = (-1 ;-4) dB 55


dB

Solução Inicial

Solução de Reforço

Resultados de Medições Acústicas – Situações de não cumprimento (segundo DL 129/2002)

2. Separação entre comércio no R/C e quarto adjacente no 1º andar (solução melhorada)

16

31


Diogo Mateus




3. Separação entre comércio no R/C e quarto adjacente no 1º andar (solução fraca)

Tecto falso em placas de gesso de 0.60x0.60m2 com manta de lã de rocha na caixa de ar, sob laje de tecto maciça com 0.22m de espessura

40

45

50

55

60

65

70

100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150

Dn-Laje 0,22m + tecto falso

Dn-Laje maciça 0,22m


dB

Antes - Dn,w (C;Ctr) = 53 ( -1 ; -3) dBApós t. falso - Dn,w (C;Ctr) = 55 ( -1 ;-3) dB


Ganho de isolamento

acústico reduzido

32


Diogo Mateus




4. Pavimento de comércio no R/C para quarto adjacente no 1º andar (percussão)

Vínilico de base flexível (tipo HD-Acoustic) sobre revestimento cerâmico existente


20

25

30

35

40

45

50

55

60

100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000 2500 3150

L'n-Após reforçoC. Conv. Ref.L'n-inicial (L'n,w =56dB)


dB

L'n,w (CI) = 39 ( -1 ) dB

17

33


Diogo Mateus




5. Reforço global da envolvente (para instalação de bar com música ao vivo)

+ Tratamento de Portas, Envidraçados, Equipamentos e Condutas

Reforço duplo de tecto + Parede

2BA13

Lã de rocha (6cm c/ 70kg/m3)

Apoios antivibráteis

Laje de tecto maciça

2BA13

Painéis de de lã de rocha

Apoio antivibratil

2BA13

Montante

Membrana flexível em polietileno extrudido com 10 mm

Laje de piso

Lajeta armada em betão com espessura min. de 5 cm

Reforço de parede + pavimento

Ligação flexível à parede de suporte

34


Diogo Mateus




5. Reforço global da envolvente – Resultados Obtidos

30

35

40

45

50

55

60

65

70

100

125

160

200

250

315

400

500

630

800

1000

1250

1600

2000

2500

3150

Inicial

Final

Limite da medição

dBInicial => Dn,w (C;Ctr)=48(-1;-4) dB Final => Dn,w (C;Ctr)=64(-2;-6) dB

Bandas de 1/3 oitava

Sons de Percussão

Sons Aéreos

25

30

35

40

45

50

55

60

Inicial

Final

dBInicial => L'n,w (CI)=55(-8) dB Final => L'n,w (CI)=39(-4) dB

Bandas de 1/3 oitava

18

35


Diogo Mateus



S1

S2

S4 S4 S4

S5 S5 S5 S5 S5

S6

S1

S2 S2 S2 S2

S5

S6 S6

S4

S1 S1 S1 S1 S1 S1

S1 S1 S1 S1 S1 S1

S2

S4

S6 S6

S5

S5

S5

Painel de lã de rocha

Painl metálico perfurado (20% de área aberta)

Par

ede

Chapa de cobertura em sanduíche

Painel "rígido" de lã de rocha com tecido decorativo

CORTE K - L

CORTE A

Pavilhão gimnodesportivo

e multiusos –

Soluções de reforço /

Correcção Acústica

36


Diogo Mateus



Resultados de Medições Acústicas – Análise de situações de não cumprimento• Pavilhão gimnodesportivo e multiusos

Índices de Inteligibilidade RASTI e STI

Local / Freq. STI RASTI F1R1 0.29 0.31 F1R2 0.27 0.27 F1R3 0.27 0.27 F1R4 0.26 0.29 F2R1 0.48 0.47 F2R2 0.32 0.3 F2R3 0.31 0.3 F2R4 0.27 0.26 Média 0.28 0.29

Resultados de medições – Situação inicial

Resultados previstos em projecto – Após reabilitação acústica – Análise simplificada – F. Sabine

Tempos de reverberação [seg.] previstos para o pavilhão – Após obras de reabilitação

Tr / Freq. 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz Tr-med 500-2000Hz

Hip. 1 - Pavilhão vazio 5.01 3.04 2.75 2.29 2.35 2.34 2.47

Hip. 2 - Pavilhão c/ 1000 pessoas sentadas 4.15 2.63 2.35 1.96 2.01 2.04 2.11 Hip. 3 - Pavilhão c/ 3000 pessoas sentadas 3.09 2.06 1.82 1.53 1.56 1.63 1.63

Req. Regulamentar => 0.12xV1/3 = 3.7seg. – Com o pavilhão vazio

Objectivos de projecto:

Trmed < 2.8 seg. (com pav. vazio);

RASTI > 0.5;

∆Leqmax (para d=60m) = 10 dB(A).

Tempos de reverberação [em seg.]

Local / Freq. 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 kHz 2 kHz 4 kHz 8 kHz

F1R1 9.15 7.26 7.25 6.44 6.03 4.24 2.63

F1R2 7.96 7.13 7.23 6.82 6.37 4.37 2.73

F1R3 7.18 7.70 7.38 7.02 6.17 4.42 2.84

F1R4 7.86 7.66 7.52 6.76 6.28 4.41 2.78

F2R1 9.11 7.57 7.13 6.24 6.16 4.36 2.82

F2R2 7.07 7.61 7.37 6.43 6.38 4.46 2.79

F2R3 8.87 7.14 7.49 6.75 6.35 4.36 2.78

F2R4 8.19 7.61 7.26 6.52 6.24 4.34 2.69

Média 8.17 7.46 7.33 6.62 6.25 4.37 2.76

Tmed(500-2000) = 6.73 seg.

19

37


Diogo Mateus



Resultados previstos em projecto – Após reabilitação acústica –

Modelação através do programa CATT-Acoustic

Esquema em 3D da modelação efectuada no programa de cálculo automático utilizado

38


Diogo Mateus



Resultados previstos em projecto – Após reabilitação acústica –

Modelação através do programa CATT-Acoustic

Níveis sonoros - oitava de 1000Hz D50 - oitava de 500Hz RASTI

20

39


Diogo Mateus



Resultados previstos em projecto versus experimentais

Resultados experimentais (pavilhão vazio)

Resultados teóricos (pavilhão vazio)

Freq. (Hz)

Tr (s)

EDT (s)

D50 (%)

RASTI (%)

Tr (s)

EDT (s)

D50 (%)

RASTI (%)

125 2,1 2 47 3,0 2,7 39

250 2 1,9 50 2,2 1,8 54

500 1,9 1,8 53 1,9 1,6 62

1000 1,9 1,7 54 1,9 1,2 68

2000 1,8 1,6 60 1,7 1,1 67

4000 1,5 1,4 66 1,5 1,1 66

Global T500,1ke2k D50:500,2k

1,9 1,7 57 59 1,8 1,3 65 62

40


Diogo Mateus



Resultados de Medições Acústicas– Análise de situações de não cumprimento

Equipamentos AVAC instalados num terraço de Hotel ****

Nível de avaliação do ruído particular de equipamentos (LAr) >> Limite

Figure 1 - Fotografia do chiller, da estrutura de apoio e do maciço de inércia.

LAr (em 3 quartos sob o chiller) ≈ 40 dB(A) (quando o limite é de 30 dB(A))

21

41


Diogo Mateus



Estudo de soluções - Selecção dos apoios antivibratórios

b)

c)

a) d) Esquema do modelo reduzido utilizado: a) bloco de betão directamente aplicado sobre a laje de piso

monitorizada (referência); b) bloco sobre apoios CDM-HR-79 ( σ =200 kPA); b) bloco sobre apoios CDM-HR-79 menos carregados (σ =50 kPA); c) bloco sobre apoios cilíndricos de borracha (D=60mm, H=44mm).

42


Diogo Mateus



0.32 0.96 1.44 0.96 1.17 0.48 0.56

0.56 0.48 1.92 0.48 1.41 0.48 0.56

AA'

Section AA'

Concrete block

27 mm in concrete

Concrete block

Isolators (Pads - CDM-HR H=57mm; L=60mm)

Structure of support

27 mm in concrete

Estudo de soluções (limitação da

subida de cota da base do chiller a 3 cm)

22

43


Diogo Mateus



0

10

20

30

40

10 100 100050

Isolators "CDM-HR-79" σ=50kPAIn Situ (isolators "CDM-HR-79" σ=220kPA)Isolators "CDM-HR-79" σ=200kPACylindrical isolators in rubber

Freq. (Hz)

∆Lv

(dB)

Redução dos níveis de velocidade de vibração, entre a situação

de referência e as situações com apoios anti vibratórios

44


Diogo Mateus



Níveis sonoros medidos no interior do quarto mais desfavorável, com o equipamento desligado e com

o equipamento em funcionamento, antes e depois da aplicação dos apoios antivibratórios

10

20

30

100 1000 1000050 5000

Residual vibration Without isolators [LAr=40dB(A)]With isolators [LAr=30dB(A)]

Freq. (Hz)

LAeq

[dB

(A)]

Acústica em Reabilitação de Edifíciospaginas.fe.up.pt/~earpe/conteudos/ARE/Parte7... · Parte 7...

Documents

Transcript of Acústica em Reabilitação de Edifíciospaginas.fe.up.pt/~earpe/conteudos/ARE/Parte7... · Parte 7...