NEWSLETTER 22/05/2017  / EDIÇÃO 5899 View this email in your browser

COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DA FIIC ALERTA QUE OS INVESTIMENTOS NA AMÉRICA LATINA ESTÃO ABAIXO DA MÉDIA MUNDIAL

Fotos: Guilherme Kardel

A Comissão de Infraestrutura da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC) discutiu hoje, em Brasília, soluções para a atração de investimentos e apontou as Parcerias Público-Privadas (PPP’s) como um dos principais meios para estimular grandes obras.

“Nosso objetivo é trocar experiências, trocar informações sobre desafios, casos de sucesso e os que não deram certo também. Assim, podemos garantir uma concorrência justa”, diz o coordenador geral da comissão, Fernando Lago, durante a LXXVI (Septuagésima sexta) Reunião do Conselho Diretivo da Federação FIIC. 

Membros da comissão apresentaram algumas dificuldades em seus respectivos países. Em Honduras e Costa Rica, por exemplo, há editais que exigem pelo menos cinco anos de experiência da empresa do ramo de construção civil. Dessa forma, companhias estrangeiras podem ter vantagem na concorrência.

Apesar dos recentes avanços das PPP’s nos países latinoamericanos, os investimentos em infraestrutura na região ainda estão abaixo da média mundial. “Em geral, a América Latina está num período de recessão. É importante a implementação de políticas administrativas para estimular investimentos em infraestrutura”, avalia Lago.

Até o fim do encontro, o grupo ainda discutirá sobre a possibilidade de criar uma comissão especifica para temas relacionados a pequenas e médias empresas – que são a grande maioria do conjunto de companhias de construção civil na região, uma proporção semelhante aos países europeus. Além do debate presencial, a comissão de infraestrutura se reúne todo mês virtualmente. 

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o foco dos trabalhos deve ser os convênios e parcerias com bancos multilaterais para elevar a atividade do setor e as condições e o acesso a recursos e informações. Martins alertou também sobre a participação das pequenas e médias empresas no ambiente de

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Fotos: Guilherme Kardel

MEMBROS DA COMAT/CBIC APRESENTAM OS AVANÇOS DA DISSEMINAÇÃO DO BIM NO BRASIL DURANTE REUNIAO DO CONSELHO DIRETIVO DA FIIC

O governo federal vai apresentar, na quinta-feira, durante o Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), as perspectivas para tornar o uso do Building Information Modeling (BIM) como uma política nacional. O BIM é uma tecnologia de

gestão que tem potencial de reduzir os custos, o tempo de obra, facilitar a identificação de problemas e pode servir como ferramenta de combate à corrupção.

A iniciativa do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), responsável pelas discussões com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), marca um avanço no processo de ampliação do uso do BIM no país. Esse será o tema de um dos painéis do ENIC, a ser realizado nos dias 24 a 26 de maio, em Brasília.

Líder do projeto “Disseminação do BIM” da CBIC e empresário do setor, Paulo Sanchez mostrou o panorama desse novo modelo no Brasil, durante a da LXXVI (Septuagésima sexta) Reunião do Conselho Diretivo da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC),em Brasília. 

Sanchez ressalta que a grande vantagem dessa modelagem é a transparência. “O governo tem entendido e buscado fazer essa mobilização. Usando o BIM, as obras ficam dentro do prazo e dentro dos custos. As empresas elevam o lucro e o governo salva dinheiro”, afirma.

Na avaliação do presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade(COMAT) da CBIC, Dionyzio Klavdianos, o BIM registrou avanços no Brasil nos últimos anos, especialmente em razão da estratégia da Câmara Brasileira para divulgar a tecnologia. Isso envolveu, por exemplo, roadshows para explicar os benefícios, as possibilidades de uso e parcerias com os maiores desenvolvedores de software para o modelo BIM.Além disso, ele destacou a atuação da iniciativa privada para que o BIM – uma das principais bandeiras da CBIC – seja aplicado às obras públicas.

Na América Latina, a implementação do BIM é, em geral, liderada pelas construtoras e incorporadoras. A exceção é o Chile, onde o governo já iniciou o processo, e que é referência para a região.

No Brasil, há dois casos em que o uso do BIM está em estágio mais avançado: o governo estadual de Santa Catarina e a prefeitura de São Paulo já exigem o mecanismo em algumas licitações e editais, lembrou Sanchez, que também é diretor de engenharia da Sinco Engenharia, empresa que adota o método.

Um levantamento citado por ele mostra que no Brasil há mais de 20 empresas

especializadas em modelagem BIM, em vários estados, e que poderão realizar o trabalho à distância. Assim, uma companhia que tiver interesse no modelo não precisa criar um departamento interno exclusivamente para este serviço, tão pouco aguardar até que todo o mercado esteja adaptado pois ela pode terceirizar esta

etapa imediatamente e começar a usufruir de parte dos benefícios de gestão que a metodologia possibilita.

Durante o encontro da FFIC, o consultor da Quattro D,Rodrigo Girardi, representante da área prestadora de serviços especializados em modelagem, explicou que o processo de BIM na América Latina ainda está em fase inicial porque poucas empresas incorporaram o modelo como parte do processo. “A construtora continua recebendo todo o projeto em 2D e não consegue aumentar a produtividade por não ter todos os dados”, observa.

LXXVI Reunião do Conselho Diretivo da Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC) é uma realização da CBIC e conta com a correalizacao do SENAI Nacional.

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Fotos: Guilherme Kardel

A Comissão de Meio Ambiente da CBIC irá formalizar um memorando de entendimento junto ao IFC (Cooperação Financeira Internacional) durante o 89° Encontro Nacional da Indústria da Construção), que será realizado em Brasília, de 24 a 26 de maio. A informação partiu do presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, Nilson Sarti, durante a LXXVI (Septuagésima sexta) Reunião do Conselho Diretivo da Federação Interamericana da Indústria da

CBIC VAI FORMALIZAR NO 89° ENIC ACORDO COM BANCO MUNDIAL PARA DISSSEMINAR DIFUSÃO DO EDGE NA CONSTRUÇÃO