Administração de materiais

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ADMINISTRAO DE MATERIAISPesquisas feitas em algumas empresas revelaram os seguintes dados: 30% a 60% do estoque de ferramentas ficam espalhados pelo cho das fbricas, perdidos, deterioram dentro de caixas de ferramentas pessoais, o que resulta em mdia de 20% do tempo dos operadores desperdiado procurando por ferramentas. Se somarmos meia hora por turno, chegaremos em mais de trs semanas de trabalho perdidas por ano.

ADMINISTRAO DE MATERIAISO ideal que o dinheiro que est investido em estoque seja necessrio para a produo e o bom atendimento das vendas. Contudo, a manuteno de estoques requer investimentos e gastos elevados; evitar a formao ou, quando muito, t-los em nmero reduzidos de itens e em quantidade mnimas, sem que, em contrapartida, aumente o risco de no ser satisfeita a demanda dos usurios o conflito que a administrao de materiais visa solucionar.

ADMINISTRAO DE MATERIAISO objetivo, portanto, otimizar o investimento em estoques , aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido. A grande questo poder determinar qual a quantidade ideal de material em estoque, onde tanto os custos, como os riscos de no poder satisfazer a demanda sero os menores possveis.

ADMINISTRAO DE MATERIAISO dilema do gerenciamento de estoques est fundamentado em dois fatores: O primeiro consiste em manter estoques a nveis aceitveis de acordo com o mercado, evitando a sua falta e o risco de obsolescncia; O segundo trata dos custos que esses proporcionam em relao aos nveis e ao dimensionamento do espao fsico. Assim nenhuma organizao pode planejar detalhadamente todos os aspectos de suas aes atuais ou futuras, mas todas podem e devem ter noo para onde esto dirigindo-se e determinar como podem chegar l, ou seja, precisam de uma viso estratgica de todo o complexo produtivo.

ADMINISTRAO DE MATERIAISCONFLITOS A administrao de materiais envolve vrios departamentos, desde a aquisio at a venda para o consumidor, durante esse processo, normal surgirem conflitos sobre a quantidade a ser adquirida, o prazo de entrega, os custos envolvidos, veremos agora em sentido estrito, o ponto de vista de alguns departamentos sobre a quantidade de matria prima a ser adquirida.

ADMINISTRAO DE MATERIAISCONFLITOS Departamento de compras: a favor de grande quantidade, pois obtm grandes descontos, reduzindo assim, os custos e conseqentemente aumentando os lucros. Departamento de produo: o maior medo deste departamento que falte MP, pois sem ela a produo fica parada, ocasionando atrasos podendo at mesmo perder o cliente, portanto.

ADMINISTRAO DE MATERIAISCONFLITOSDepartamentos de vendas e marketing: a favor de grande quantidade de matria-prima, pois significa grandes lotes de fabricao , grande quantidade de material no estoque para que as entregas possam ser realizadas rapidamente, o que resultar em uma boa imagem da empresa, aumentar as vendas e conseqentemente os lucros. Departamentos financeiro: a favor de pequena quantidade de material no estoque, pois a medida que aumenta a quantidade significa: alto investimento de capital - caso no venda, este capital fica inativo; alto risco - as perdas podem ser maiores, obsolescncia, altos custos de armazenagem.

ADMINISTRAO DE MATERIAISTRABALHO EM GRUPO1. Quais so os custos envolvidos na manuteno dos estoques? 2. Quais so as perdas em funo da falta de estoque? 3. Como resolver o dilema entre o excesso ou falta de estoque e os conflitos entre os interesses e viso de cada departamento envolvido direto ou indiretamente na manuteno de estoque? 4. Proponha aes nos processos das empresas seguindo a soluo proposta anteriormente:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda A objetivo da Previso de Demanda prever com maior preciso possvel qual a quantidade requerida de cada produto e no momento certo em que ser necessrio, ou seja, uma ferramenta para diminuir a distncia entre a necessidade e a disponibilidade de estoque.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda Para facilitar as anlises de previses, podemos classificar os produtos em tipos: Produtos padronizados; Produtos no padronizados.

Classificao eCodificao de Materiais

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda E por Grupos ou famlia: Ex.: Montadora de automveis: Criar Grupos como: Carros populares; Sedan mdios; Utilitrios.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUES Classificar um material agrup-lo utilizando critrios como gnero, finalidade, tipo, forma, dimenses etc. A boa classificao permite: Perfeita identificao mesmo para materiais muito parecidos; Tratamento adequado para cada gnero de material (produtos qumicos versus alimentos). A classificao feita em etapas e gera o catlogo (impresso ou no). Catalogao: consiste na criao do catlogo do estoque, onde constam todos os itens apresentados em conjunto, porm por classes.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUES Simplificao: consiste na racionalizao dos materiais, eliminando sempre que possvel a diversidade de itens com uma mesma finalidade. Especificao: descrio detalhada de cada item, com sua forma, material / composio, tamanho, peso etc. A especificao pode ser tcnica e / ou comercial. A especificao facilita a compra dos itens, a verificao no recebimento e a identificao pelo requisitante / cliente. Normalizao e Padronizao: define a maneira que os materiais sero utilizados e a forma nica de identificao dos mesmos, tanto pelo Almoxarifado / Depsito quanto pelo Requisitante / Cliente.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESExemplos de classificao de materiaisPAPEL couch, 70g / m, bobina com 1,0 m largura. PARAFUSO de ao, M10 x 25 x 1,0, cabea sextavada.

CANETA esferogrfica, ponta grossa, azul, marca BIC.CANETA esferogrfica, ponta grossa, preta, marca BIC. CANETA esferogrfica, ponta fina, azul, marca PILOTO.

Alfabtico Numrico

Sistemas de Classificao de Materiais

Alfa-numrico

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Media Mvel (mdia aritmtica) (MMM) A previso do prximo perodo obtida por meio de clculo da media aritmtica do consumo dos perodos anteriores. Como resultado desse modelo teremos valores menores que os ocorridos caso o consumo tenha tendncias crescente, e maiores se o consumo tiver tendncias decrescentes, nos ltimos perodos.

P (MMM)= (C1+C2+C3+...............+ Cn) : n P = Previso para o prximo perodo C1,C2,C3,Cn = Consumo nos perodos anteriores

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Mdia Mvel Ponderada (MMP) A previso dada atravs de ponderao dada a cada perodo, de acordo com a sensibilidade do administrador, obedecendo algumas regras: 1 O perodo mais prximo recebe peso de maior ponderao entre 40% a 60%, e para os outros haver uma reduo gradativa para os mais distantes. 2 O perodo mais antigo recebe peso de menor ponderao e deve ser igual a 5%. 3 A soma das ponderaes deve ser sempre 100% (40 a 60 % para o mais recente e para o ultimo, 5%).

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Mdia Mvel Ponderada (MMP) Este modelo elimina em parte algumas precariedades dos modelos anteriores, mas mesmo assim verifica alguns problemas como a alocao dos percentuais ser sempre funo da sensibilidade do responsvel pela previso portanto, se no for bem analisado as variveis, poder ocasionar erros de previso.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Mdia Mvel Ponderada (MMP) P(MMP)= (C1 x P1) + (C2xP2) + C3xP3)+.......+(CnxPn) Onde P(MMP)= Previso prximo perodo atravs do mtodo da mdia ponderada. C1,C2,C3,Cn= Consumo nos perodos anteriores P1,P2,P3,Pn = Ponderao dada a cada perodo

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Mdia dos Mnimos Quadrados (MMNQ) De fato o melhor em relao aos outros relacionados, pois um processo de ajuste que aproxima os valores existentes, minimizando as distncias entre cada consumo realizado. Baseia-se na equao da reta [Y=a+bx] para o calculo da previso de demanda, portanto permite um traado bem realista do que poder ocorrer, com a projeo da reta. Usando a equao da reta, teremos que calcular a,b e x. Para o calculo dos mesmos usaremos as equaes normais, onde os dados so obtidos da tabulao dos dados existentes.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodo da Mdia dos Mnimos Quadrados (MMNQ)P(MMQ)= a + bx Onde: a = valor a ser obtido na equao normal por meio da tabulao de dados; b = valor a ser obtido na equao normal mediante a tabulao de dados; x = quantidades de perodos de consumo utilizados para calcular a previso. Para calcularmos os termos a e b, necessrio tabularmos os dados existentes para preparar as equaes normais, dadas por: Y= (n x a) + ( x b) XY= (x x a) + (x x b)

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda Sries Temporais Uma srie temporal constitui-se em uma seqncia de observaes da demanda, de uma varivel qualquer ao longo do tempo. Se o perodo for suficientemente longo, o padro de demanda resultante permite distinguir quatro comportamentos ou efeitos associados com uma srie temporal:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda Sries Temporais Efeitos de tendncias: Confere demanda uma tendncia a crescer ou a decrescer com o tempo. Pode ocorrer, tambm, de a demanda manter-se estacionria, variando sempre em torno do valor mdio. Efeito sazonal (ou estacional). Representa o fato de que a demanda de muitas mercadorias assume comportamentos semelhantes em pocas bem definidas de ano.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda Sries Temporais

Ciclo de negcios: Constitui-se em flutuaes econmicas de ordem geral, de periodicidade varivel, decorrente de uma multiplicidade de causas. So movimentos tpicos das economias capitalistas modernas, de difcil previso.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESPreviso de demanda Sries Temporais

Variaes irregulares ou ao acaso: Como o prprio nome indica, so variveis devidas a causas no identificadas, que ocorrem no curto e no curtssimo prazo, diferentemente do ciclo de negcios. Pelo simples fato de ocorrerem ao acaso, tais variaes no podem ser previstas por nenhum modelo de previso.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Estoque de antecipao: Os estoques de antecipao so criados, para atender demandas futuras, atravs das previses, programas de promoes ou at mesmo diante de possveis greves ou frias coletivas agendadas.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Estoque de tamanho de lote (Econmico): Os itens comprados ou fabricados em quantidade maiores que o necessrio criam imediatamente estoque de tamanho de lote. muito utilizado quando se quer tirar vantagem dos descontos sobre a quantidade, para reduzir despesas de transporte, os custos de produo e otimizar setups das linhas de produo, produzindo lotes mnimos que representam maximizao do lucro desejado.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Restries ao lote econmicoEspao de Armazenagem - uma empresa que passa a adotar esse mtodo em seus estoques, pode deparar-se com o problema de falta de espao, pois, s vezes, os lotes de compra recomendados pelo sistema no coincidem coma capacidade de armazenagem do almoxarifado; Natureza do Material - Pode vir a se constituir em fator de dificuldade. O material poder tornar-se obsoleto ou deteriorar-se;

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Restries ao lote econmico Natureza de Consumo - A aplicao do lote econmico de compra, pressupe, em regra, um tipo, de demanda regular e constante, com distribuio uniforme. Como isto nem sempre ocorre com relao boa parte dos itens, possvel que no consigamos resultados satisfatrios ou esperados com os materiais cujo consumo seja de ordem aleatria e descontnua.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Lote Econmico de Compras LEC: Como calcular o LEC: LEC = Raiz Quadrada de 2 x CP x D/CA CP = custo de um pedido D= demanda/consumo CA= custo de armazenagem por unidade

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESSistemas de controles e avaliao de estoque independenteSistemas de duas caixas : tambm chamado de sistema de duas gavetas; um mtodo de controle de estoques em que os itens so armazenados em dois contenedores fisicamente diferentes, e as quantidades necessrias dos itens so retiradas da primeira caixa (ou gaveta) na medida da necessidade de utilizao; consumo. Ao trmino dos itens da primeira caixa, inicia-se a retirada dos itens da segunda e, imediatamente, coloca-se um pedido para a reposio da primeira. A grande vantagem deste sistema est na substancial reduo do processo burocrtico de reposio de material. um mtodo simples recomendado para produtos classe C.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Estoque de segurana ou mnimo: a quantidade mnima possvel capaz de suportar um tempo de ressuprimento superior ao programado ou com um consumo desproporcional. Atingindo o estoque mnimo o produto chega ao seu ponto crtico, desencadeando providncias que devem ser tomadas, tais como: nova compra, programao de produo ou ativao de encomendas, com objetivo de evitar a ruptura do estoque.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques a quantidade mnima que deve existir em estoque e que tem a funo de cobrir eventuais atrasos no suprimento. Modelos de clculo para estoque mnimo Frmula simples: E. min = C x K C - consumo mdio mensal K - fator de segurana arbitrrio com o qual se deseja garantia contra risco de ruptura.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos Estoques Estoque Mnimo com Variao E.min = T1 x (C2 - C1) + C2 x T4 Onde : T1 = Tempo para o consumo. C1 = Consumo normal mensal C2 = Consumo mensal maior que o normal T4 = Atraso no tempo de reposio

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos EstoquesTempo de Reposio (Ressuprimento, atendimento) Emisso do pedido - Tempo que se leva desde a emisso do pedido de compras at ele chegar ao fornecedor; Preparao do pedido - Tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar, emitir faturamento e deix-los em condies de serem transportados. Transportes - Tempo que leva da sada do fornecedor at o recebimento pela empresa dos materiais encomendados.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos EstoquesTempo de Reposio (Ressuprimento, atendimento)Em virtude de sua grande importncia, este tempo deve ser determinado de modo mais realista possvel, pois as variaes ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a estrutura do sistema de estoques. Ponto de Pedido (PP) uma quantidade de estoque que, quando atingida, dever provocar um novo pedido de compra. PP = C x TR + E.minmo Onde: PP = Ponto de pedido C = Consumo mdio mensal TR = Tempo de reposio E.minmo = Estoque mnimo (segurana)

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESFunes dos EstoquesEstoque Empenhado ou Reservado - quantidade de determinado item, com utilizao certa, comprometida previamente e que por alguma razo permanece temporariamente em almoxarifado. Est disponvel somente para uma aplicao ou unidade funcional especfica; Estoque de Recuperao - quantidades de itens constitudas por sobras de retiradas de estoque, salvados ( retirados de uso atravs de desmontagens) etc., sem condies de uso, mas passveis de aproveitamento aps recuperao, podendo vir a integrar o Estoque Normal ou Estoque de Materiais Recuperados, aps a obteno de sua condies normais; Estoque Disponvel - a quantidade de um determinado item existente em estoque, livre para uso; Estoque Terico - o resultado da soma do disponvel com a quantidade pedida, aguardando o fornecimento;

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCurva ABC Outra ferramenta fundamental para auxiliar no controle de estoque a curva ABC, este mtodo antigo mas muito eficaz. atravs da classificao da curva ABC que conseguimos determinar o grau de importncia dos itens, permitindo assim diferentes nveis de controle com base na importncia relativa do item.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCurva ABC Classe A: So os principais itens em estoque de alta prioridade, foco de ateno do gestor de materiais, pois so materiais com maior valor devido sua importncia econmica.Estima-se que 20% dos itens em estoque correspondem a 80% do valor em estoque. Classe B: Compreendem os itens que ainda so considerados economicamente preciosos, logo aps os itens de categoria A, e que recebem cuidados medianos. Estima-se que 30% dos itens em estoque correspondem a 15% do valor em estoque.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCurva ABCClasse C: No deixam de ser importantes tambm, pois sua falta pode inviabilizar a continuidade do processo, no entanto o critrio estabelece que seu impacto econmico no dramtico, o que possibilita menos esforos. Estima-se que 50% dos itens em estoque correspondem a 5% do valor em estoque. A partir desta classificao priorizamos aqueles de classe A nas polticas de estoques devido maior importncia econmica. Desta forma, os itens classe A recebero sistematicamente maior ateno do que itens classe C, em termos de anlises mais detalhadas, menores estoques, maiores giros, menores lotes de reposio, mais contagem, etc.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESEstoques de Matrias-Primas (MPs) Os estoques de MPs constituem os insumos e materiais bsicos que ingressam no processo produtivo da empresa. So os itens iniciais para a produo dos produtos/servios da empresa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESEstoques de Materiais em Processamento ou em ViasOs estoques de materiais em processamento - tambm denominados materiais em vias - so constitudos de materiais que esto sendo processados ao longo das diversas sees que compem o processo produtivo da empresa. No esto nem no almoxarifado - por no serem mais MPs iniciais - nem no depsito - por ainda no serem Pas. Mais adiante sero transformadas em Pas.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESEstoques de Materiais Semi-acabadosOs estoques de materiais semi-acabados referem-se aos materiais parcialmente acabados, cujo processamento est em algum estgio intermedirio de acabamento e que se encontram tambm ao longo das diversas sees que compem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo seu estgio mais avanado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas mais algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em materiais acaba dos ou em PAs.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESEstoques de Materiais Acabados ou Componentes Os estoques de materiais acabados - tambm denominados componentes - referem-se a peas isoladas ou componentes j acabados e prontos para serem anexados ao produto. So, na realidade, partes prontas ou montadas que, quando juntadas, constituiro o PA. Estoques de Produtos Acabados (Pas) Os Estoques de Pas se referem aos produtos j prontos e acabados, cujo processamento foi completado inteiramente. Constituem o estgio final do processo produtivo e j passaram por todas as fases, como MP, materiais em processamento, materiais semi-acabados, materiais acabados e Ps.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESTipos de AlmoxarifadosAlmoxarifados de matrias-primas: Materiais diretos: so aqueles que entram diretamente na elaborao e transformao dos produtos, ou seja, todos os materiais que se agregam ao produto, fazendo parte integrante de seu estado. Podem tambm ser itens comprados prontos ou j processados por outra unidade ou empresa. Materiais indiretos (auxiliares) : so aqueles que ajudam na elaborao, execuo e transformao do produto, porm diferenciam dos anteriores pois no se agregam a ele, mas so imprescindveis no processo de fabricao.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESTipos de AlmoxarifadosAlmoxarifados de produtos em processos (intermedirios) : so os itens que entraram no processo produtivo, mas ainda no so produtos acabados. Almoxarifado de produtos acabados: o local dos produtos prontos e embalados os quais sero distribudos aos clientes. O seu planejamento e controle de suma importncia tendo em vista que o no giro do mesmo ir onerar o custo do produto, alm de forte injeo obsolescncia. Almoxarifado de manuteno: o local onde esto as peas de reposio,apoio e manuteno dos equipamentos e edifcios ou ainda os materiais de escritrio papel e caneta usados na empresa

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESInventrio (controle de estoque)Peridicos Contagem fsica Rotativo - realizado no decorrer do exerccio financeiro envolvendo grupos de itens especficos em determinados perodos (dias, semanas ou meses). Uma das vantagens deste inventario que no tem necessidade de interromper o processo operacional. Geral - realizado no final do exerccio envolvendo todos os itens de uma s vez (Fechado para balano). Uma das desvantagens que interrompe o processo operacional. Permanente Registra constantemente todas as entradas e sadas, h um controle contnuo dos estoques. Entre os mtodos de avaliao e controle de estoques existentes, podemos destacar os seguintes:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de Estoque Custo de capital de giro: os custos associados ao capital de giro so os juros, que pagamos ao banco por emprstimo, ou os custos de oportunidades, de no reinvestirmos em outros locais;

Custo de armazenagem: estes so os custos associados armazenagem fsica dos bens. Locao, climatizao e iluminao dos armazns podem ser caros;

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de EstoqueCusto de armazenagem: Para calcular o custo de armazenagem de determinado material, podemos utilizar a seguinte expresso: Custo de armazenagem = Q/2 x T x P x I Onde: Q = Quantidade de material em estoque no tempo considerado P = Preo unitrio do material I = Taxa de armazenamento, expressa geralmente em termos de porcentagem do custo unitrio. T = Tempo considerado de armazenagem

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de Estoque Custo de Pedido:Chamaremos de B o custo de um pedido de compra. Para calcularmos o custo anual de todos os pedidos colocados no perodo de um ano necessrio multiplicar o custo de cada pedido pelo nmero de vezes que, em um ano, foi processado.Se (N) for o nmero de pedidos efetuados durante um ano, o resultado ser: B x N = custo total de pedidos (CTA)

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de EstoqueO total das despesas que compe o CTA : Mo-de-obra - para emisso e processamento; Material- utilizado na confeco do pedido (papel, etc); Custos indiretos - despesas ligadas indiretamente com o pedido( telefone, luz, etc). Aps apurao anual destas empresas teremos o custo total anual dos pedidos. Para calcular o custo unitrio s dividir o CTA pelo nmero total anual de pedidos. B = CTA = Custo unitrio do pedido N

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de EstoqueMtodo para clculo do custo do pedido:

Mo de obra : Salrios e encargos + honorrios do pessoal envolvido, anual;

Material: Papel, caneta, envelope, material de informtica, etc, anual;Custos indiretos: Telefone, luz, correios, reproduo, viagens, custo de rea ocupada, servidor de Internet, etc, anual.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de Estoque Custos de obsolescncia ou deteriorao: riscos associados ao tempo que um material fica estocado; Custos de ineficincia de produo: altos nveis de estoque nos impedem de ver os problemas da produo.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCustos de Estoque inversamente proporcionais: Custo de desconto de preos: na compra de grandes quantidades fornecedores costumam oferecer descontos; Custo de falta de estoque: a falta de um produto pode acarretar tempo ocioso ou a perda de um cliente;

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de Estoque

Custo Mdio: Para se calcular o custo mdio, multiplica-se a quantidade recebida do item pelo seu custo unitrio. Esse custo recalculado cada vez que um novo lote do item comprado. Se o preo se mantm, o custo mdio no sofre variaes.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de Estoque

PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair): Proveniente da abreviao inglesa FIFO (First In, First Out), esse mtodo corresponde valorizao dos itens de estoques com base no estoque mais antigo. Fisicamente, o primeiro lote a entrar deve ser o primeiro a ser consumido. Esse processo importante para os itens que apresentam perodos de validade pequenos. Os ingredientes para alimentos so controlados por esse mtodo no que diz respeito transferncia fsica de estoque.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoqueNum regime inflacionrio (tendncia crescente de preos ao longo do tempo), os valores do Estoque Final e do CMV (Custo das Mercadorias Vendidas) so, respectivamente, maiores e menores, pois, na venda, sairo primeiro as mercadorias mais baratas, ficando nos estoques as mais caras. Conseqentemente, o LUCRO o maior possvel e o CMV, o menor possvel. Caso haja deflao (preos decrescentes no decorrer do tempo), sairo primeiro as mais caras (maior CVM), ficando nos estoques as mais baratas (menor Estoque Final). Conseqentemente, o LUCRO ser o menor possvel, tendo em vista que o CMV ser o maior possvel. No caso de estabilidade econmica de preos, os valores do Estoque Final, do CMV e do LUCRO sero os mesmos que aqueles encontrados em qualquer outro mtodo.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoqueUEPS (Ultimo que Entra, Primeiro que sai): Proveniente da abreviao inglesa LIFO (Last In, First Out). Na movimentao dos itens em estoque assume que os itens que chegaram primeiro so os ltimos a sair. Assume que o estoque mais antigo consumido por ltimo, dessa forma, as entregas so valorizadas considerando os preos mais recentes.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoqueAo contrrio do mtodo PEPS, d-se primeiro sada nas mercadorias mais recentes (ltima a entrar), ficando nos estoques as mais antigas. Desta forma, em comparao aos mtodos j mencionados, num regime de tendncia crescente de preos (inflao), os valores do Estoque Final e do CMV sero, respectivamente, os menores e o maiores possveis. No caso de deflao, ocorrer o inverso, isto , os valores do Estoque Final estaro super avaliados e do CMV estaro subavaliados. No caso de estabilidade econmica de preos, os valores seriam os mesmos daqueles apurados por outro mtodo.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoquePreo de Reposio Tambm conhecido por Mtodo de Custo pela ltima Compra. Com a utilizao do custo de reposio, o valor mdio do dbito corresponde multiplicao da quantidade do item pelo preo atual. O ltimo custo existente para o item ser sempre atualizado pelo valor mais recente, cada vez que o item comprado.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoqueFrmula do custo das mercadorias vendidas: CMV = EI + C - EF Sendo EI = Estoque inicial // C = Compras // EF = Estoque final

Abatimentos sobre compras e vendas: So parcelas redutoras dos preos de compra e venda em funo de eventos ocorridos aps tais operaes. Motivos dos descontos: Diferena de tipo, qualidade, quantidade, preo ou qualquer outro fator que esteja em desacordo com o pedido.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESMtodos de Avaliao de EstoqueRotatividade ou giro dos estoques A rotatividade ou giro de estoque demonstra quantas vezes, por unidade de tempo, o estoque se renovou. Para calcularmos o giro de estoque, necessrio possuirmos o valor do custo das vendas e dividirmos pelo valor do estoque:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasEmbora todos saibamos comprar, em funo do cotidiano de nossas vidas, imprescindvel a conceituao da atividade, que significa procurar e providenciar a entrega de materiais, na qualidade especificada e no prazo necessrio, a um preo justo, para o funcionamento, a manuteno ou a ampliao da empresa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras a funo responsvel pela obteno do material no mercado fornecedor, interno ou externo, atravs da mais correta traduo das necessidades em termos de fornecedor / requisitante. ainda, a unidade organizacional que, agindo em nome das atividades requisitantes, compra o material certo, ao preo certo, na hora certa, na quantidade certa e da fonte certa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasMaterial Certo importante que o comprador esteja em situao de certificar-se se o material comprado, de um fornecedor est de acordo com o solicitado. O comprador deve, portanto, desenvolver um sentido tcnico a fim de descobrir eventuais discrepncias entre a cotaes de um fornecedor e as especificaes da Requisio de Compras. O comprador deve ter condies de reconhecer, em uma eventual alternativa de cotao, uma economia do custo potencial ou a idia de melhoria do produto.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasPreo Certo Nas grandes empresas, subordinado a Compras, existe o Setor de Pesquisa e Anlise de Compras. Sua funo , entre outras, a de calcular o "preo objetivo" do item (com base em desenhos e especificaes) . O clculo desse "preo objetivo" feito baseando-se no tempo de execuo do item, na mo de obra direta, no custo da matria prima com mo de obra mdia no mercado; a este valor deve-se acrescentar um valor, pr-calculado, de mo de obra indireta. Ao valor encontrado deve-se somar o lucro.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasPreo Certo O "preo objetivo" que vai servir de orientao ao comprador quando de uma concorrncia. No julgamento da concorrncia duas so as possveis situaes:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasPreo Certo Preo muito mais alto do que o "preo objetivo": nessas circunstncias: eventualmente, o comprador poder chamar o fornecedor e solicitar esclarecimentos ou uma justifica tive do preo. O fornecedor ou est querendo ter um lucro excessivo, ou possui sistemas onerosos de fabricao ou um mau sistema de apropriao de custos;

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasPreo CertoPreo muito mais baixo que o "preo objetivo": o menor preo no significa hoje em dia, o melhor negcio. Se o preo do fornecedor for muito mais baixo,dois podem ser os motivos: 1) O fornecedor desenvolveu uma tcnica de fabricao tal que conseguiu diminuir seus custos; 2) O fornecedor no soube calcular os seus custos e nessas circunstncias dois problemas podem ocorrer: ou ele no descobre os seus erros e fatalmente entrar em dificuldades financeiras com possibilidades de interromper seu fornecimento, ou descobre o erro e ento solicita um reajuste de preo que, na maioria das vezes, poder ser maior que o segundo preo na concorrncia original.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasHora Certa O desenvolvimento industrial atual e o aumento cada vez maior do numero de empresas de produo em srie, torna o tempo de entrega, ou os prazos de entrega, um dos fatores mais importantes no julgamento de uma concorrncia. As diversas flutuaes de preos do mercado e o perigo de estoques excessivos fazem cem que e comprador necessite coordenar esses dois fatores da melhor maneira possvel, a fim de adquirir na hora certa o material para a empresa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasQuantidade Certa A quantidade a ser adquirida cada vez mais importante por ocasio da compra. At pouco tempo atrs aumentava-se a quantidade a ser adquirida objetivando melhorar e preo; entretanto outros fatores como custo de armazenagem, capital investido em estoques etc., fizeram com que maiores cuidados fossem tornados na determinao da quantidade certa ou na quantidade mais econmica a ser adquirida.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESComprasFuno de Compras A Funo Compras uma das engrenagem do grande conjunto denominado Sistema Empresa ou Organizao e deve ser devidamente considerado no contexto, para que deficincias no venham a ocorrer, provocando demoras onerosas, produo ineficiente, produtos inferiores, o no cumprimento de promessas de entregas e clientes insatisfeitos.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Funo de ComprasO custo de aquisio e o custo de manuteno dos estoques de material devem,tambm, ser mantidos em um nvel econmico. Essas consideraes elementares so a base de toda a funo e cincia de Compras. A funo Compras compreende: - Cadastramento de Fornecedores; - Coleta de Preos; - Definio quanto ao transporte do material; - Julgamento de Propostas; - Diligenciamento do preo, do prazo e da qualidade do material; - Recebimento e Colocao da Compra.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Fluxo sinttico de Compras Recebimento da Requisio de Compras Escolha dos Fornecedores Consulta aos Fornecedores Recebimento das Propostas Montagem do Mapa Comparativo de Preos Anlise das propostas e escolha Emisso do documento contratual Diligenciamento Recebimento

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Objetivo de Compras De uma maneira bastante ampla, e que demonstra que a funo compras no existe somente no momento da compra propriamente dita, mas que a mesma possui uma maior amplitude, envolvendo a tomada de decises, procedendo a anlises e, determinando aes que antecedem ao ato final, podemos dizer que compras tem como objetivo "comprar os materiais certos, com a qualidade exigida pelo produto, nas quantidades necessrias, no tempo requerido, nas melhores condies de preo e na fonte certa".

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Tipos de Compras Toda e qualquer ao de compra precedida por um desejo de consumir algo ou investir. Existem pois, basicamente, dois tipos de compra: Compra para investimento: Enquadram-se as compras de bens e equipamentos que compem o ativo da empresa (Recursos Patrimoniais ). Compras para consumo: So de matrias primas e materiais destinados a produo, incluindo-se a parcela de material de escritrio. Algumas empresas denominam este tipo de aquisio como compras de custeio.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Tipos de Compras As compras para consumo, segundo estudiosos do assunto, subdividem-se em: alguns

Compras de materiais produtivos: So aqueles materiais que integram o produto final, portanto, neste caso, matria prima e outros materiais que fazem parte do produto, sendo que estes diferem de indstria - em funo do que produzido.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Tipos de Compras Materiais improdutivos: So aqueles que, sendo consumido normal e rotineiramente, no integram o produto, o que quer dizer que apenas material de consumo forado ou de custeio. Em funo do local onde os materiais esto sendo adquiridos, ou de suas origens, a compra pode ser classificada como: Compras Locais ou Compras por Importao.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seqncia lgica de compras Para se comprar bem preciso conhecer as respostas de cinco perguntas, as quais iro compor a lgica de toda e qualquer compra: O que comprar? Especificao / Descrio do Material Esta pergunta deve ser respondida pelo requisitante, que pode ou no ser apoiado por reas tcnicas ou mesmo compras para especificar o material.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seqncia lgica de compras Quanto e Quando comprar? funo direta da expectativa de consumo, disponibilidade financeira, capacidade de armazenamento e prazo de entrega. A maior parte das variveis acima deve ser determinada pelo rgo de material ou suprimento no setor denominado gesto de estoques. A disponibilidade financeira deve ser determinada pelo oramento financeiro da Empresa. A capacidade de armazenamento limitada pela prpria condio fsica da Empresa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seqncia lgica de compras Como comprar? Normas ou Manual de Compras da Empresa. Estas Normas devero retratar praticamente a poltica de compras na qual se fundamenta a Empresa. Originadas e definidas pela cpula Administrativa devero mostrar entre outras, competncia para comprar, contratao de servios, tipos de compras, frmulas para reajustes de preos, formulrios e rotinas de compras, etc.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seqncia lgica de compras Onde comprar? Cadastro de Fornecedores. de responsabilidade do rgo de compras criar e manter um cadastro confivel (qualitativamente) e numericamente adequado (quantitativa). Como suporte alimentador do cadastro de fornecedores deve figurar o usurio de material ou equipamentos e logicamente os prprios compradores.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Centralizao de compras Em quase todas as empresas mantm-se um departamento separado para compras. A razo que as leve a proceder assim diz respeito a custos e padronizao, assim sendo, somente alguns materiais so dele gados a aquisio, e estes so aqueles de uso mais insignificante, em termos de custos, para a empresa, e que por essa razo no sofrem maiores controles.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Centralizao de compras A empresa que atua em diversos locais distintos no necessariamente deve centralizar compras em um nico local, neste caso procede-se uma analise e se a mesma for favorvel deve-se regionalizar as compras visando um atendimento mais rpido e um custo menor de transporte.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Centralizao de compras O abastecimento centralizado oferece as seguintes vantagens: - Melhor aproveitamento das verbas para compras; - A concentrao das verbas para compras aumenta o poder de barganha; - Melhor controle por parte da direo; - Melhor aproveitamento de pessoal; - Melhoramento das relaes com fornecedores.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seleo de Fornecedores A escolha de um fornecedor uma das atividades fundamentais e prerrogativa exclusiva de compras. O bom fornecedor quem vai garantir que todas aquelas clausulas solicitadas, quando de uma compra, sejam cumpridas. Deve o comprador procurar, de todas as maneiras, aumentar o nmero de fornecedores em potencial a serem consultados, de maneira que se tenha certeza de que o melhor negcio foi executado em benefcio da empresa. O nmero limitado de fornecedores a serem consultados, constituem uma limitao das atividades de compras.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seleo de Fornecedores O processo de seleo das fontes de fornecimento no se restringe a uma nica ocasio, ou seja, quando e necessria a aquisio de determinado material. A atividade deve ser exercida de forma permanente e contnua, atravs de vrias etapas, entre as quais selecionamos as seguintes:

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seleo de FornecedoresETAPA 1 - Levantamento e Pesquisa de Mercado Estabelecida a necessidade da aquisio para determinado material, e necessrio levantar e pesquisar fornecedores em potencial. O levantamento poder ser realizado atravs dos seguintes instrumento: - Cadastro de Fornecedores do rgo de Compras; - Edital de Convocao; - Guias Comerciais e Industriais; - Catlogos de Fornecedores; - Revistas especializadas; - Catlogos Telefnicos; - Associaes Profissionais e Sindicatos Industriais.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Seleo de Fornecedores ETAPA 2 - Anlise e Classificao Compreende a anlise dos dados cadastrais do fornecedor e a respectiva classificao quanto aos tipos de materiais a fornecer, bem como, a eliminao daqueles fornecedores que no satisfizerem as exigncias da empresa.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Organizao do servio de Compras As compras podem ser centralizadas ou no. O tipo de empreendimento que vai definir a necessidade de centralizar. Uma prtica muito usada ter um comit de compras, em que pessoas de todas as rea da empresa participem das decises. As vantagens da centralizao dos servios de compras so sempre postas em dvida pelos departamentos que necessitam de materiais. De modo geral, a centralizao apresenta aspectos realmente positivos, pela reduo dos preos mdios de aquisio, apesar de, em certos tipos de compras, ser mais aconselhvel aquisio descentralizada.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Organizao do servio de ComprasVantagens de Centralizar: a) viso do todo quanto organizao do servio; b) poder de negociao para melhoria dos nveis de preos obtidos dos fornecedores; c) influncia no mercado devido ao nvel de relacionamento com os fornecedores; d) anlise do mercado, com eficcia, em virtude da especializao do pessoal no servio de compras; e) controle financeiro dos compromissos assumidos pelas compras associado a um controle de estoques; f) economia de escala na aquisio centralizada, gerando custos mais baixos; g) melhor qualidade, por causa da maior facilidade de implantao do sistema de qualidade; h) sortimento de produtos com mais consistncia, para suportar as promoes nacionais; i) especializao das atividades para o pessoal da produo no perder muito tempo com contatos com os vendedores.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESCompras Organizao do servio de Compras O uso de comit tem as seguintes vantagens: a) larga faixa de experincia aplicada nas decises; b) as decises so tomadas numa atmosfera mais cientfica; c) o nvel de presses sobre compras mais baixo, melhorando as relaes dos compradores com o pessoal interno e os vendedores; d) a co-participao das reas dentro do esprito de engenharia simultnea, cria um ambiente favorvel para melhor desempenho tanto do ponto de vista poltico, como profissional.

ADMINISTRAO DA PRODUOLocalizao de Empresas A localizao de uma operao afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos.

ADMINISTRAO DA PRODUOLocalizao de Empresas Alguns custos so: - Em Manufatura transporte, mo de disponibilidade de energia eltrica, gua, etc. obra,

- Em Servios visibilidade da operao, acesso do cliente, volume de trfego em torno da operao, etc.

ADMINISTRAO DA PRODUOFatores que afetam a localizao de unidades de operao Proximidade de fontes qualificadas de suprimento (material e matria-prima). Proximidade de fontes de insumos (mo-de-obra). Proximidade dos clientes. Consideraes referentes ao ambiente fsico e de negcios (preo do imvel).

ADMINISTRAO DA PRODUOFatores que afetam a localizao de unidades de operao Consideraes referentes comunidade (se aceito pela comunidade que se insere). Consideraes referentes globalizao (levar em considerao no s o pas de origem, mas o mercado globalizado). Objetivos da empresa.

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes Regio: Regio do Mundo ou Pas Potencial de mercado; Custos operacionais; Estabilidade poltica; Aceitao cultural; Adequao ao clima e temperatura; Infra-estrutura global de utilidades e servios

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes Sub-Regio: Pas ou Regio de Pas Potencial de mercado; Custos de transporte; Impostos e incentivos; Custos e disponibilidade de insumos materiais e humanos; Legislao fiscal e trabalhista; Protecionismo; Infra-estrutura;

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes Comunidade: Cidade Acesso a mercados; Custos e disponibilidade de insumos materiais e humanos; Legislao e incentivos fiscais locais; Atitude da comunidade; Disponibilidade de locais; custo do espao; Fatores referentes a qualidade de vida

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes Local especfico: Endereo Acesso infra-estrutura de transporte; Acesso a mercados locais; Caractersticas do endereo (ambiente fsico e de negcio); Custo do espao; disponibilidade para expanso; Impostos territoriais e Incentivos locais.

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes

Mtodo de Ponderao de FatoresConstitui em um mtodo racional de confrontar e avaliar alternativas de macro-localizao.

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes

Mtodo do centro de gravidadeO mtodo comea localizando num grid simplificado as unidades j existentes (fontes de insumos e clientes). O propsito estabelecer as distncias entre os locais, para estabelecer o menor custo para instalao da empresa.

ADMINISTRAO DA PRODUOMtodos para localizao de unidades de operaes

Mtodo dos Momentos semelhante ao do centro de gravidade, onde a ponderao de um determinado centro (cidade) considera o MOMENTO que as demais cidades somadas possuem. (custo de transporte X distancia) o que tiver menor soma de momentos ser o escolhido.

ADMINISTRAO DA PRODUOPara minimizar os custos decorrentes da localizao de empresas, alguns agrupamentos foram surgindo tais como: Cluster um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada regio geogrfica, com as mesmas caractersticas econmicas e com um objetivo comum de competitividade. (restaurantes do bairro do bexiga em So Paulo, os armarinhos em Campinas, etc.).

ADMINISTRAO DA PRODUOCondomnio Industrial caracteriza-se pela localizao dos fornecedores dentro da planta da montadora, ou adjacentes a ela. Os fornecedores so escolhidos pela montadora, que determina as caractersticas da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do condomnio. (Exemplo: Montadora da GM em Gravata-RS)

ADMINISTRAO DA PRODUOConsrcio Modular uma ampliao do conceito de Condomnio Industrial, onde o fornecedor alm de estar dentro da planta da montadora tambm responsvel por toda a montagem de seus itens no veculo. Cooperativas muito comuns na indstria agrcola de produo de gros, aves ou leite. a unio de diversas propriedades da mesma regio geogrfica para um objetivo comum, como a distribuio da produo, negociao e financiamentos.

ADMINISTRAO DA PRODUOEmpresa Virtual Tem uma estrutura diferenciada e nova que permite uma rpida adaptao a mercados volteis e altamente competitivos. Termos associados em ingls (cyber work, home work, Home Office, virtual workplace, etc.). uma rede temporria, geralmente sem escritrio ou sede, sem organograma, e composta por outras empresas, instituies e pessoas. A grande vantagem o compartilhamento de conhecimento.

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo Fsico

O arranjo fsico ( o mesmo que layout ) representa a distribuio das diversas reas de uma planta de produo industrial. elaborado por diversos meios, sendo os mais comuns os projetos desenhados a partir de anlises de processo e fluxo de materiais e das relaes funcionais entre as reas em estudo.

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo FsicoA sua finalidade a de definir a posio relativa, forma e caractersticas das diversas reas, considerando a inter-relao entre as diversas atividades previstas para essas mesmas reas. Um layout pode apresentar a distribuio no terreno dos diversos prdios industriais com finalidades diferentes (ex: prdios administrativos, reas de fabricao, oficinas, almoxarifados e depsitos, reas de segurana, reas de silos e tanques, reas de estacionamento de veculos, plataformas de embarque e desembarque de materiais em ramais ferrovirios internos, etc.).

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo FsicoOu a distribuio das mquinas na fbrica ou em um setor especfico de produo ou apoio a produo, ou mesmo ser o layout de um posto de servio especfico (ex: disposio das reas de recepo, cadastramento e arquivos, consultrios, sanitrios, sala de descanso, salas de exames, etc, de um posto de atendimento mdico da empresa, ou o projeto detalhado da rea de funcionamento de uma mquina, definindo a rea por ela ocupada, o espao destinado aos operadores da mquina, as reas utilizadas para a colocao dos materiais a serem processados e para os produtos j processados, a rea para a realizao da manuteno da mquina e para a circulao de pessoas, materiais, veculos de transporte interno etc).

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo FsicoSendo os prdios industriais construes destinadas a permitir que a produo se realize da melhor forma possvel e ao menor custo, h uma relao direta de compromisso entre prdio e o layout das reas de produo. Assim, tanto o layout condicionador para o projeto dos prdios industriais, como esses prdios tambm condicionam a elaborao de um layout, e a soluo tima aquela em que uma perfeita harmonizao entre prdio e layout, considerada sempre a movimentao dos materiais, seja conseguida. Isso posto, importante ressaltar que os prdios industriais devem ser projetados para que as funes e atividades industriais se realizem econmica e competitivamente, evitando-se situaes que acontecem com freqncia, de primeiro pensar-se no prdio industrial, para depois se procurar ajustar dentro dele um layout que viabilize a produo.

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo Fsico Quanto ao tipo de construo os prdios podem ser trreos ou de mais pavimentos sendo as vantagens relativas as descritas abaixo: Construo de um s pavimento

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo Fsico Vantagens Fluxo de produtos no plano mais "racional" Iluminao natural (TELHAS TRANSLUCIDAS) Menor custo de construo (ELEVADORES E ESCADAS ENCARECEM) Menor gasto nas fundaes Ampliaes podem ser feitas sem interferir com a produo Ausncia ou reduo da quantidade de colunas Possibilidade de maiores ps-direitos Interferncia entre fundaes de maquinas e do prdio Pontes rolantes Iluminao lateral Maior conforto Absorve melhor as vibraes

ADMINISTRAO DA PRODUOArranjo Fsico Desvantagens Custo do terreno Maior gasto com fiao/tubulaes/condutores Maior rea de cobertura por m2 til Isolamento trmico e condicionamento ambiental Maiores deslocamentos

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesPartindo do pressuposto de que o objetivo maior das empresas conquistar clientes lucrativos, estas devem possuir caractersticas que encorajem os clientes a escolherem seus produtos.

Essas caractersticas so peculiares a cada mercado e podem modificar-se durante o decorrer do tempo, sendo necessrio ento que a empresa conhea bem o mercado, seus clientes e, acima de tudo, tenha recursos disponveis para suportar estas caractersticas.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesA todo o momento, necessrio que a empresa mantenha equilibrados os recursos e a demanda (ou a capacidade e a prioridade), lembrando que este equilbrio sofre alteraes internas (disponibilidade de recursos, capacidade finita, e etc.) e externas (governo, mercado, concorrentes, clientes, e etc.) Para que este equilbrio seja duradouro, crucial conhecer antecipadamente quais so os fatores crticos neste processo, onde a demanda figura como um dos mais importantes. Assim, se for possvel antecipar a demanda com certa preciso, pode-se agir antecipadamente tambm nos recursos, de maneira a manter por mais tempo este equilbrio.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesNuma outra perspectiva, a cadeia de suprimentos formada por vrias redes (elos) e para o perfeito funcionamento desta cadeia essencial que se tenha uma antecipao da informao. Esses elos so entradas-transformao-sadas. O fluxo de produtos e servios tem incio nos fornecedores (produtores de matria prima) e segue no sentido do cliente, passando pelo fabricante (que agrega valor matria prima). J o fluxo de informaes tem inicio nos clientes (necessidades de futuras compras, pedidos, preferncias etc.) e vem em direo ao fabricante, chegando at os fornecedores. Portanto, quanto mais informaes dos clientes (mercado), puderem ser antecipadas para a cadeia de suprimentos, menores sero os custos e melhor ser o nvel de servio.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesAdicionalmente, os resultados das empresas so fortemente influenciados pelas relaes interdepartamentais das organizaes, especialmente entre as funes de manufatura e vendas. Este , do ponto de vista da cadeia de suprimentos, o primeiro elo interno de transferncia de informaes de pedidos ou previso de vendas captada do cliente ou mercado para os fornecedores. Esta antecipao da demanda chamada de Previso de Vendas, que acrescentam ainda que uma boa previso de vendas essencial para um eficiente e efetivo gerenciamento, sendo uma ferramenta crucial para a tomada de deciso estratgica e ttica.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesNessa mesma linha, o Planejamento de Vendas e Operaes (S&OP, do ingls Sales and Operations Planning) , sobretudo, um processo estruturado, em forma de reunies mensais, onde as informaes coletadas pelos diferentes departamentos (finanas, vendas, produo e engenharia), so discutidas, analisadas, e ao final, com o compromisso de todos os representantes destas reas, os planos funcionais de cada departamento so aprovados.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesPlanejamento Estratgico O plano estratgico de negcios uma declarao dos principais objetivos e metas que a empresa espera atingir nos prximos dois a dez anos ou mais. uma declarao do direcionamento amplo da empresa e mostra o tipo de negcio as linhas de produtos, mercados e assim por diante em que a empresa pretende atuar no futuro. J o plano funcional indica como a empresa espera atingir esses objetivos.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e Operaes

O plano funcional deve estar alinhado com o plano estratgico, devendo ser coerentes entre si: devem contribuir para atender a estratgia corporativa sem provocar desvios nas outras estratgias em funo de decises isoladas. O S&OP um instrumento para a implementao e o desdobramento do planejamento estratgico (estratgia corporativa), podendo agregar valor ao negocio ao promover o debate, antecipando as necessidades e restries da empresa, criando a partir da solues sincronizadas com os requisitos da demanda e da oferta. Este processo permite o alinhamento entre o Plano Estratgico da Empresa e o Plano Operacional, ligado ao dia-a-dia (Plano Mestre de Produo, Plano de Produo e Compras).

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e Operaes

O S&OP um processo que liga as necessidades do mercado fbrica, atravs de uma viso consolidada, tendo como principais entradas: condies de mercado e metas da empresa; e como principais sadas: plano de vendas, plano de produo, plano financeiro, plano de pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e o plano de entregas.

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesCom a implantao de S&OP nas empresas, nota-se claramente benefcios como: Melhoras nos desempenhos e reduo de custos nas relaes com clientes, fornecedores; Melhores nos resultados de produo e nos processos internos; Reduo de inventrio; Aumento na preciso de entregas; Aumento na satisfao dos clientes; Diminuio nos tempos de resposta novas consultas de vendas; Melhoras na preciso das previses enviadas aos fornecedores;

ADMINISTRAO DA PRODUOPlano de Vendas e OperaesCom a implantao de S&OP nas empresas, nota-se claramente benefcios como: Melhoras na preciso das previses enviadas aos fornecedores; Reduo do tempo de entrega dos produtos; Melhoras na preciso das previses de vendas.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP Material Required Planning ou Planejamento das necessidades de materiais

uma ferramenta computadorizada para auxiliar a empresa a calcular suas necessidades de materiais nas quantidades e no tempo requerido. O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) um sistema de inventrio que consiste em tentar minimizar o investimento em inventrio. Em suma, o conceito de MRP obter o material certo, no ponto certo, no momento certo. Tudo isto atravs de um planejamento das prioridades e a Programao Mestra de Produo.

GESTO DE COMPRAS E ESTOQUESSistemas de controles e avaliao de estoque dependenteMRP MATERIAL REQUERIMENT PLANNING (Planejamento das Necessidades de Material) uma tcnica para converter a previso de demanda de um item de demanda independente em uma programao das necessidades das partes componentes do item. um sistema de controle de estoques para itens de demanda dependente. A demanda de um item dependente se o seu consumo puder ser programado internamente. So usados na produo interna de outros itens e dependem da previso de consumo dos itens de demanda independente. Ex.: Matrias-primas componentes dos produtos e peas para montagem.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP Material Required Planning ou Planejamento das necessidades de materiaisPara ajustar as necessidades de materiais e recursos demanda corrente necessrio reunir um conjunto de dados calcular e produzir informaes: Previso de vendas; Plano mestre de vendas - Para este planejamento ou replanejamento, o desenvolvimento de um plano mestre se faz necessrio para planejar o quanto ser produzido esta semana, na semana seguinte, na outra, etc. No entanto no porque planejamos vender 100 unidades que iremos produzir 100. Nem sempre o planejado corresponde a necessidade das vendas. Se h sazonalidade, por exemplo, p ser produzido mais por um certo perodo, para atender as necessidades do pico de vendas.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP Material Required Planning ou Planejamento das necessidades de materiais

Follow-up ou planejamento de prioridade; Planejamento da capacidade; Manuteno dos registros - alm do controle do estoque importante a atualidade da lista de material. Atravs da contagem cclica ou inventrio rotativo podemos conseguir a proximidade realidade do estoque.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP Material Required Planning ou Planejamento das necessidades de materiais

Estrutura de produtos; Clculos das necessidades de materiais: para o efetivo clculo das necessidades de materiais deve-se considerar a estrutura do produto com os nveis de fabricao, a quantidade do lote de compra, o tempo de reposio para cada componente (comprado ou fabricado internamente), as necessidades das peas baseados no programa-mestre.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP II Manufacturing Resource Planning ou Planejamento dos recursos de produo ou CRP Planejamento das necessidades de capacidade.Chamamos de capacidade quantidade mxima de produtos e servios que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo Incorpora, alm dos materiais (matria-prima, componentes) tambm mo-de-obra e equipamentos.

ADMINISTRAO DA PRODUOMRP II Manufacturing Resource Planning ou Planejamento dos recursos de produo ou CRP Planejamento das necessidades de capacidade.Alguns dos fatores mais importantes influentes na capacidade so os seguintes: Instalaes; Composio de produtos e servios; O projeto do processo; Fatores humanos; Fatores operacionais; Fatores externos;

ADMINISTRAO DA PRODUOTOC Theory of Constraints (Teoria das Restries) A Teoria das Restries um desenvolvimento relativamente recente no aspecto prtico da tomada de diversas decises organizacionais nas quais existem restries.

Uma restrio qualquer coisa numa empresa que a impede ou limita seu movimento em direo aos seus objetivos. Existem dois tipos bsicos de restries: fsicas e no-fsicas. As restries fsicas na maior parte das vezes esto relacionadas a recursos: mquinas, equipamentos, veculos, instalaes, sistemas etc. As restries no-fsicas podem ser a demanda por um produto, um procedimento corporativo ou mesmo um paradigma mental no encaminhamento de um problema.

ADMINISTRAO DA PRODUOTOC Theory of Constraints (Teoria das Restries)Numa empresa industrial, a TOC envolve trs indicadores de desempenho que permitem avaliar se o conjunto das operaes est se movendo em direo aos objetivos (lucro): Rentabilidade: preo de venda - custo varivel das matrias-primas. Despesas operacionais: todo o dinheiro gasto pela empresa na converso de seus estoques em margem de contribuio. Estoques: todo o dinheiro imobilizado pela empresa em coisas que podem ou poderiam ser comercializadas.

ADMINISTRAO DA PRODUOTOC Theory of Constraints (Teoria das Restries)So cinco os passos para aplicao da TOC: Identificar a restrio do sistema.

Calcular a rentabilidade por unidade de recurso consumida na restrio. Subordinar o sistema restrio. Romper ou elevar a restrio do sistema. Identificar a nova restrio do sistema caso a restrio seja rompida.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in Time O JIT um sistema de administrao da produo considerado puro. Contudo o vai muito alm disso, por se tratar no somente de uma tcnica ou conjunto de tcnicas de administrao da produo, mas uma completa filosofia de trabalho. Essa filosofia inclui aspectos ligados administrao de materiais, gesto da qualidade, arranjo fsico, projeto de produto, organizao do trabalho e gesto de pessoas. JIT significa produzir bens e servios exatamente no momento em que so necessrios. Isso significa no produzir antes para no formar estoques e onerar os custos e nem depois deixando o cliente insatisfeito, perdendo faturamento e oportunidade de melhorar o fluxo de caixa. Portanto JIT visa atender a demanda instantaneamente, com qualidade perfeita e sem desperdcios.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in Time

O objetivo primordial do JIT a melhoria contnua do processo produtivo (Kaizen).

Kaizen (do japons , mudana para melhor) uma palavra de origem japonesa com o significado de melhoria contnua, gradual, na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho).

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeKaizen Uma analogia conhecida a de uma histria chamada "O Tesouro de Bresa", onde um pobre alfaiate compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, ele tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas, comeam a surgir oportunidades, e ele lentamente (de forma segura) comea a prosperar. Depois, preciso decifrar os clculos matemticos do livro. obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e a sua prosperidade aumenta. No final da histria, no existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O processo de melhoria no deve acabar nunca, e os tesouros so conquistados com saber e trabalho. Por isso, a viagem mais importante que o destino.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeCom o intuito de atingir esse objetivo o JIT, busca incansavelmente a reduo drstica dos estoques, considerados como camuflador de problemas. O objetivo de reduzir estoques na filosofia JIT justamente tornar esses problemas visveis, para ento solucion-los. Ressaltando que com os estoques altos no conseguimos ver a real proporo dos problemas, o que no quer dizer que no existem. como um iceberg onde somente vemos uma parte do problema. Contudo os estoques funcionam como amortecedor da produo enquanto os problemas existem.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeTudo isso serve para que o sistema produtivo passe a trabalhar melhor e portanto alcance melhores ndices de qualidade, flexibilidade, confiabilidade prpria e de seus parceiros, reduo de setup e produo em lotes menores. Em contrapartida se reduzem os custos e aumentam os lucros.A principal caracterstica da filosofia JIT trabalhar com a produo puxada, ao longo do processo. O material s solicitado se realmente existe a necessidade de sua utilizao. Percebemos verdadeiramente um combate ao desperdcio. Totalmente contrria a produo empurrada, onde se acumulam estoques e custos para mante-los.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeDiferentemente dos sistemas comuns, JIT ativo em suas aes. Vejamos, nos sistemas comuns so aceitveis certos nveis de refugos, setup e quebras de mquinas como normas de processo. O JIT questiona a melhoria das caractersticas do processo, que os sistemas tradicionais aceitam. Se acontecer, tem uma causa e JIT quer saber o porque.Trabalhar na eliminao dos desperdcios, o que significa analisar as atividade da fabrica de forma holstica, eliminando as que no agregam valor para a produo e conseqentemente para os clientes.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeAlm da obrigao de eliminar os desperdcios citados a filosofia JIT preconiza algumas metas, que servem de balizamento e controle do processo, so elas: Zero defeito; Tempo zero de preparao (setup); Estoque zero; Movimentao zero; Quebra zero; Lead time zero; Lote unitrio de fabricao (uma pea)

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeAs vantagens deste sistema de produo esto na contribuio a estratgia competitiva da empresa, atravs da melhoria dos principais critrios competitivos a seguir: Reduo de custos; Melhoria da qualidade; Aumento da flexibilidade, atravs da resposta do sistema, atingido pela reduo dos tempos de processamento; Aumento do fluxo; Maior confiabilidade dos sistema, pela robustez do sistema, atingida atravs da Maior visibilidade dos problemas e solues dos mesmos.

ADMINISTRAO DA PRODUOJIT Just in TimeUma das principais limitaes do JIT est ligada a prpria flexibilidade de faixa do sistema produtivo, no que tange a variedade de produtos oferecidos e as variaes de demanda de curto prazo. Isso de certa forma provoca limitaes no mix. O sistema JIT precisa de demanda estvel para balancear o fluxo, o que sabemos no ser possvel pelas oscilaes do mercado. Ocorre que quanto maior a instabilidade do mercado maior ser a necessidade de aumentar estoques, o que vai contra a prpria filosofia JIT. Outro aspecto importante que muita variedade de produtos tende a complicar o roteiro de produo. H ainda o risco de interrupo da produo por falta de estoques, aliado a problemas como quebras, greves, dentre outros problemas.

ADMINISTRAO DA PRODUOKan banA tcnica japonesa denominada de KAN BAN, integrada no conceito JUST IN TIME, hoje largamente difundida quando se fala sobre produo ou administrao de estoque, nasceu na maior fbrica automobilstica do Japo, a TOYOTA.O fundamento bsico desta tcnica, est baseado em manter um fluxo contnuo dos produtos que esto sendo manufaturados. O KAN BAN (etiqueta ou carto), traz como grande inovao o conceito de eliminar estoques (estoque zero), os materiais e componentes agregados ao produto chegam no momento exato de sua produo/execuo (Just in time). O sucesso deste comportamento est na nfase dada no processo de manufatura nivelado e de automao - "jidoka" - AUTOCONTROLE.

ADMINISTRAO DA PRODUOJidoka - Qualidade na Fonte

Jidoka um conceito que prega que cada trabalhador inspeciona e tem autonomia para parar toda a linha, ou seja, pare tudo quando algo est errado.

ADMINISTRAO DA PRODUO5 SSeiton significa providenciar a arrumao e deixar tudo em ordemSeiri significa evitar o desnecessrio separar o desnecessrio do necessrio, e guard-lo num lugar que lhe prprio, para que no atrapalhe a rotina de trabalho ou qualquer outra atividade. Seiso significa manter sempre limpo

Seiketsu significa manter a higiene tornando o ambiente saudvel e agradvel para todos.Shitsuke significa disciplina no s aprender e seguir os princpios anteriores como hbitos salutares e inviolveis, como tambm se educar com carter reto, firme e honrado, para vencer na vida.

ADMINISTRAO DA PRODUO6 Sigma6 Sigma uma metodologia inovadora centrada na eliminao dos defeitos de processos dentro de uma organizao e que tem como objetivo mximo proporcionar aos seus clientes um servio/ produto, prximo da perfeio. Para as empresas que j aderiram a este sistema, a implementao de uma estrutura baseada no 6 Sigma o nico meio de satisfazer plenamente os clientes. O termo 6 Sigma, estatisticamente, representa a variao mnima desejada no decorrer dos processos que tm impacto sobre o cliente. Entende-se assim que, ao reduzir a probabilidade de falhas e defeitos optimizada a relao com o cliente e conseqentemente a performance da empresa em termos operacionais e financeiros

ADMINISTRAO DA PRODUO6 SigmaEm termos prticos, as organizaes que desenvolvem o sistema 6 Sigma na sua estrutura tm como meta atingir 3,4 defeitos por cada milho de oportunidades, assumindo-se uma oportunidade como todos os momentos em que uma empresa pode falhar durante um processo. A aplicao desta metodologia assenta na implementao de um sistema baseado na mensurao e monitorizao de processos, para que os desvios normalidade sejam evitados ao mximo, por forma a que as consequncias nefastas que da possam advir sejam igualmente evitadas.

ADMINISTRAO DA PRODUO6 SigmaA aplicao da metodologia passa pelas seguintes fases: a) Definio (Identificao de problemas e processos); b) Medio (caracterizao atual e desejada do processo); c) Anlise (estudo do impacto de cada varivel sobre o processo); d)Melhoria (realizao de experincias atravs de modelos matemticos); e) Controle (acompanhamento do processo de melhoria).

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNINGERP (Enterprise Resource Planning) so sistemas de informaescuja funo armazenar, processar e organizar as informaes geradas nos processos organizacionais agregando e estabelecendo relaes de informao entre todas as reas de uma companhia. Os ERPs em termos gerais, so uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automao e armazenamento de todas as

informaes de negcios.

Planejamento de Recursos Empresariais

Relatrios

C L I E N T E S

Vendas e Distribuio

Finanas e Controladoria

Pessoal Administrativo Representantes de Vendas e Servios

Base de dados Central

Manufatura

Cho de FabricaGerenciamento de Materiais Gerenciamento de Recursos Humanos

Apoio a servios

F O R N E C E D O R E S

Mdulos do ERPUm ERP bsico deve possuir os seguintes mdulos: ProjetosApurao de resultados de uma determinada atividade e/ou projeto, com conotaes Fsica (recursos previstos X recursos alocados) e Financeira (valores previstos X valores realizados), alm do acompanhamento do andamento do projeto.

ProduoGerenciamento do processo produtivo com conceito MRP I e MRP ll composto de: Engenharia multi-nivel, plano mestre de produo, exploso de materiais, Roteiro de Produo; calendrio, Carga Mquina, Lista de Prioridades, Controle

de Verses de Engenharia, permitindo mais de uma verso sendo produzidasnum determinado tempo; Tipos de recursos e agrupamento em clulas, controle de qualidade do produto fabricado, com total controle de aprovao e reprovao e emisso de laudos de anlise.

ContabilidadeHistrico Padro; Rateio por Centro de Custo; Plano de Contas Configurveis; Plano Auxiliar (Facilita a Descrio); Eventos; Lanamentos Simples/Mltiplos; Contra Partida; Demonstrativo de Resultados; Planejamento Oramentrio; Relatrios Gerais.

Escrita FiscalApurao de ICMS e IPI; Livros de Registro de Entrada e Sada; Dipi Mensal;Apurao do Saldo IPI, Entradas e Crditos e Sadas e Dbitos; Resumo de Impostos, Resumos por Alquotas; Termo de Aberturas e Encerramentos.

Folha de PagamentoCadastro de colaboradores, emisso de folha mensal, holerite, clculos de impostos, benefcios, frias, resciso, pagamento eletrnico via SISPAG, emisso DARFs, gerao de RAIS anual, etc.

CadastrosRegistros de Tabelas Gerais, Clientes, Contatos Gerais, Fornecedores, Funcionrios (Vendedores, representantes, compradores), alm de

informaes bancrias, tributarias e de pagamentos.

VendasControle de Cotao (Oramentos), Pedidos de vendas, e Telemarketing.

Permite faturamento parcial, por Solicitao de Faturamento vindo dalogstica, por Alocao de itens no estoque. Condies de pagamento bastante configurvel, tratamento de todos os demais tipos de faturamento, como remessa, Zona Franca de Manaus, industrializao por terceiros,

brinde,

demonstrao,

complementar.

Funo

Follow-up

para

acompanhamento de histrico de oramentos; Anlise do Perfil Financeiro do Cliente; Controle de Caixa Dirio; Impresso de Notas Fiscais, Boletos ou Carns (Credirio Prprio); Controle de Devoluo.

Administrao de VendasControle de Perfis dos Clientes; Criao de campanhas e promoes; Controle de grupo de comissionamento; Cadastro de funcionrios Limites e Autorizaes; Grupos de operadores (telemarketing, vendas, balconistas, etc..); Previses de venda; Apurao de impostos e relatrio de clientes e lucratividade de vendas.

ServiosOrdem de Servios (campos configurveis); Lanamento de Produtos, Servios e Garantias; Gesto de Contratos de Suporte / Manuteno; Fechamento Mensal, com gerao automtica dos faturamentos; Cadastros de Tipos Contratos; Lanamentos e Histricos de Contratos.

EstoquesProdutos Revendidos, Fabricados, Matrias Primas, Servios Interno e por Terceiros; Controle de Insumos; Tabela de Preos. Multi-Estoques; Multi Locais de Armazenamento; Transferncias entre Estoques / Empresas; Estoque Mnimo/ Mximo; Giro Mensal; Controle de Inventrio inteligente.

ComprasClculo Automtico das Necessidades de Compras pela Curva ABC / Ponto deReposio / Estoque Mnimo; Cotao de Compras com clculo a Valor Presente; Cotao de itens por Fornecedor (pr Cotao); Anlise de Cotao pelo preo, prazo, e condio de pagamento; Recebimento com base nos Pedidos de Compras; Formao de Pedidos pelos Itens Gerados e Recebimento do Pedido (NF).

FinanceiroTabela de Centros de Receitas / Despesas; Contas Correntes de Fornecedor, Clientes e Funcionrios; Cobrana Escritural Bancria padro CNAB Remessa e Retorno; Fechamento de Saldos de Contas a Receber / Pagar; Controle de Despesas Fixas (gua, luz, aluguel, etc); Transferncias entre Contas; Fluxo de caixa parametrizvel, podendo criar diversos cenrios fluxo Previsto: Dirio, semanal, mensal, Analtico/Sinttico e por Centro de R/D; Extrato Geral e Extrato por Conta, conciliao Bancria, controle de descontos de ttulos, pagamentos em lotes por aprovao.

EntregasEntrega Garantida atravs do registro de recebimento da mercadoria pelo cliente e respectiva baixa no retorno; Cadastro de Transportadoras; de Motoristas / Ajudantes; Clientes e Rotas de Entrega; Controle de Lotes de Entrega com controle de entrega parcial; Agrupamento de vendas distintas; Relatrios de Entregas por Cliente, Rotas, Motorista.

BI - Business IntelligenceBI - um termo de gerenciamento de negcios que se refere

a aplicaes e tecnologias empregadas para coletar,fornecer acesso e analisar dados e informaes sobre as operaes das empresas. Os sistemas de BI permitem que

as empresas obtenham um conhecimento mais abrangentesobre os fatores que afetam os seus negcios, tais como mtricas de vendas, produo, operaes internas e eles podem contribuir para uma melhor tomada de decises.

BI - Business IntelligenceO BI garante maior produtividade, viso geral e precisa donegocio auxilia as gerencias e diretorias pois permite,

coletar, organizar, compartilhar e monitorar todos os dados do ERP e analis-los de forma contextual. As empresas que hoje utilizam esta ferramenta de forma eficaz, esto se destacando entre as demais, pois as informaes so seguras e portanto as suas estratgias resultam em melhores resultados.

BI - Business IntelligenceA eficincia da ferramenta BI vem do fato de que suas decises partem de dados que so analisados. Ao invs de decidir por intuio ou pela percepo do que acontece,

voc passa a decidir baseado em informaes, em dadosque so colhidos no seu prprio negcio e fora dele. A maioria dos dados obtida por meio de ferramentas de automao. Esses dados so precisos pois so armazenados em um banco de dados que fornece as informaes seguras em tempo real conforme solicitadas.

BI - Business IntelligenceAs aplicaes e tecnologias do BI podem ajudar as empresas a analisar o seguinte: Tendncias de transformao do mercado; Alteraes no comportamento de clientes e padres de consumo; Preferncias de clientes ; Recursos das empresas e condies de mercado.

O BI pode ser utilizado para ajudar analistas e gestores a determinar quais os ajustes que apresentam maior probabilidade de afetar as tendncias do mercado.

BI - Business IntelligenceAs aplicaes de BI tambm ajudam os executivos a

manterem-se bem informados sobre as aes que osconcorrentes da empresa esto empreendendo. Some-se a isto, o BI pode ajudar as empresas a compartilhar

informaes estratgicas com seus parceiros de negcios,como no caso do relacionamento com fornecedores (nveis de estoques, mtricas de performance e outros dados da cadeia de abastecimento, por exemplo).

GESTO ESTRATGICA

H uma grande diferena entre Gesto Estratgica e Planejamento Estratgico.

GESTO ESTRATGICAJ a Gesto Estratgica uma forma de acrescentar novos elementos de reflexo e ao sistemtica e continuada, a fim de avaliar a situao, elaborar projetos de mudanas estratgicas e acompanhar e gerenciar os passos de implementao. Como o prprio nome diz, uma forma de gerir toda uma organizao, com foco em aes estratgicas em todas as reas.

GESTO ESTRATGICADentro da Gesto Estratgica existem

vrios passos: Diagnstico Estratgico; Prontido Estratgica; Direcionamento Estratgico; Vigilncia Estratgica.

GESTO ESTRATGICAInicialmente realizado um Diagnstico Estratgico, onde so realizados os levantamentos das situaes atuais da empresa, buscando assim avaliar a existncia e a adequao das estratgias vigentes dentro da instituio, bem como se esto oferecendo os resultados esperados. Dentro do Diagnstico Estratgico, so levantadas informaes como a competitividade da empresa, o portflio de produtos, aes de mudanas, vulnerabilidade s ameaas existentes, quantidade de recursos estratgicos disponveis e projetos futuros.

GESTO ESTRATGICAEm seguida realizada uma verificao sobre a Prontido Estratgica, ou seja, o envolvimento e disponibilidade da direo da empresa em relao ao futuro, as aes tomadas pela alta administrao para solucionarem eventuais janelas estratgicas,a existncia de perfeita comunicao interna, a existncia de sistema de reconhecimento de equipe, que venham de encontro com a Misso, Viso e Valores da empresa,etc.

GESTO ESTRATGICA

Como o conceito de estratgia relaciona-se diretamente com viso de futuro, uma empresa precisa ter sua viso focada no futuro. Deve ento, manter a Vigilncia Estratgica, ou seja, deve observar, acompanhar, questionar, vasculhar o horizonte, no tempo, no espao, procura de possveis riscos e oportunidades que possam exigir, oportunamente, aes antecipadas e respostas estratgicas ou contramedidas da organizao.

GESTO ESTRATGICAPosteriormente inicia-se o processo de seleo das prioridades em funo da gravidade dos problemas encontrados dentro da organizao e assim estabelecida uma seqncia lgica para a implementao das aes, com foco nos mais importantes em primeiro plano. Tal ao conhecida como Direcionamento Estratgico, ou seja, o momento que se define o direcionamento que a instituio precisa seguir para sobreviver ou se sobressair em determinado cenrio.

PLANEJAMENTO ESTRATGICO

O Planejamento Estratgico um processo gerencial que diz respeito formulao de objetivos para a seleo de programas de ao e para sua execuo, levando em conta as condies internas e externas empresa e sua evoluo esperada.

PLANEJAMENTO ESTRATGICO

Um processo unificado, abrangente e integrado para obter vantagem competitiva atravs do aumento de valor e do servio ao cliente, que resulta em uma satisfao maior do cliente (onde queremos chegar), antecipa a futura demanda por servios logsticos e administra os recursos de toda a cadeia de fornecimento (como chegar l). Este planejamento feito dentro do contexto de metas e planos de toda a empresa.

PLANEJAMENTO ESTRATGICO

Esta definio abrange trs elementos principais: As metas de longo prazo; Os meios para atingir essas metas; O processo para atingir essas metas.

PLANEJAMENTO ESTRATGICO

H basicamente dois tipos de planos: o operacional, que inclui um perodo de um ou dois anos, e o estratgico que abrange um perodo de cinco ou mais anos. O plano estratgico "pode ser entendido como um conjunto de pontos de referncia que mantm o plano operacional direcionado ao cumprimento dos objetivos. o plano operacional que deve ser programado detalhadamente para demonstrar como os objetivos sero atingidos e para justificar os desembolsos do... oramento.

Sinais da crescente descartabilidadeLanamentos De produtos(USA)1970 = 1.365

Produo de Plsticos1960 = 6 mi ton

1994 = 20.076Computadores ( 2005) Vendas = 600 milhes Descartados usa = 150 mi

2000 = 120 mi tonAutomveis (USA) Frota = 190 miDescartados = 10 mi

Sinais da descartabilidade no Brasil1991= inicioLata de alumnio 2000 = 10 bilhes

1990 = inicioGarrafa pet 2000 = 13 bilhes

1985 = 4.450 t/dia Lixo em so paulo 2000 = 16.000 t/dia

Reduo do ciclo de vida dos produtosTecnologia Marketing Logistica Aumento de Velocidade Logstica Desmanche Retorno Logstica reversa De ps-venda Reduo do Ciclo de vida Exausto dos Sistemas Tradicionais de Disposio final Reuso Logstica reversa De Ps consumo

Reciclagem

Revalorizao de bens de ps vendaMotivos de retorno Erros de expedio Produtos consignados Excesso de estoque Destinos dos produtos Mercado primrio Conserto Remanufatura

Giro baixoProdutos sazonais Defeituosos Recall de produtos Validade expirada Danificados trnsito

Mercado secundrioDoao em caridade Desmanche Reciclagem Disposio final

Revalorizao dos bens ps consumoMotivo do retorno Destinos dos produtos

Fim de utilidade ao primeiro utilizador Salvados Fim de vida til Componentes Resduos industriais

Mercado secundrio Remanufatura

DesmancheReciclagem Aterro sanitrio

Incinerao

Alguns canais reversos de ps venda Revistas e jornais Livros Retorno do e- commerce Retorno do varejo Embalagens retornveis

Alguns canais reversos de psconsumo Leiles industriais Automveis ; eletrodomsticos Computadores e perifricos Baterias de automveis Embalagens descartveis Resduos industriais

O novo consumidor e a logstica reversaCultura Do consumoComprar Dispor Usar

Cultura ambientalistaReduzir Reusar

Reciclar

Legislaes ambientaisCadeia Produtiva Governos / Sociedade

Novo cliente e consumidor

Reaproveitamento ps - consumo 80% dos materiais do automvel 80% baterias de automveis 60% a 80% latas de alumnio 50% do ferro/ao 30% do alumnio 30% a 60% de papis 15% dos plsticos

Taxa de retorno de bens de ps - venda (USA) Setor editorial revistas = 50% Setor editorial livros = 20% a 30% Setor distrib. Livros = 10% a 20% Distrib. Prod. Eletrnicos= 10% a 12% Fabric. Computadores = 10% a 20% Fabric. CD ROM = 18% a 25% Peas automotivas = 4% a 6%

Metodologias de implantao Mapeamento dos processos Custeio por atividade ( A B C ) Anlise do ciclo de vida dos produtos Projeto do produto para L . R . Marketing ambiental Projeto da rede reversa