Administração de Projetos Aulas 1 e 2 - Introdução

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Ueliton da Costa Leonidio

Administração de Projetos Aulas 1 e 2 – Introdução

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Bibliografia Básica e Avaliação

Antonio C A.

Maximiano PMBOK Material de Aula

Ricardo Vargas

Avaliação Continuada

[Projeto (10,0) + Apresentações PMBOK e Artigo (10,0) + Prova (10,0)] / 3 = 10,0

Administração de Projetos

Aulas

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Introdução a Projetos

Conceitos Iniciais sobre a origem dos Projetos

O que é Planejamento

O que é Projeto

Gerenciamento de Projetos

Processos de Gerenciamento de Projetos

Ciclo de Vida de Projetos

– Iniciação

– Planejamento

– Execução

– Controle

– Encerramento

Programa da Disciplina

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Áreas de Conhecimento de Projetos

– Integração

– Escopo

– Tempo

– Custo

– Qualidade

– Pessoas

– Comunicação

– Riscos

– Aquisições

PMBOK

MS – Project

Programa da Disciplina

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Contexto

Necessidade de um formato de trabalho com

foco em prioridades e objetivos

Necessidade de um processo lógico e

estruturado para lidar com eventos que se

caracterizam pela novidade, complexidade e

dinâmica ambiental

Crescimento da competitividade em um

ambiente de constantes mudanças

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Abertura

Transportar o Piano - Vídeo: Rosalina e o Piano

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• Estratégias de Negócio

Objetivos

• Operações (rotinas)

• Projetos

Implementação

• Soluções

• Produtos

• Serviços

Resultados

Gestão

Profissional de

Projetos

Sendo assim, se projetos surgem após existirem objetivos, e estes se ligam a

planejamentos, então pode-se dizer que projetos surgem de planejamentos.

Abertura

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Origem

No Brasil: As primeiras referências a planejamento no Brasil

remontam ao período da 2a Guerra Mundial, com a preparação

em 1939 do Plano Quinquenal de Obras e Reaparelhamento da

Defesa Nacional ou Plano Especial. Era uma simples lista de

despesas de capital e nenhum arranjo foi feito para sua

implantação, pouco se sabendo em que medida foi executado

Marco: A partir de 1956 – Governo Kubitschek – Criação do

Conselho de Desenvolvimento e o Plano de Metas. Este plano

possuía 30 metas em diversas áreas e a medida que as metas

eram listadas, também eram os projetos com seus custos.

O Programa de Metas apresentou as seguintes vantagens

sobre os programas anteriores:

• Metas bem definidas, em termos quantitativos, com estimativa dos recursos

totais necessários;

• Detalhamento das metas em projetos específicos;

• Acompanhamento, sob forma de relatórios sobre a execução do programa.

FONTE:: AMATO, Planejamento Econômico, Cadernos de Administração Pública da EBAP, FGV

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O que é Planejamento

Pode ser definido como a aplicação sistemática do conhecimento

humano para prever e avaliar cursos de ação alternativos com vistas

à tomada de decisões adequadas e racionais, que sirvam de base

para ação futura.

•“Planejar é decidir antecipadamente o que deve ser feito,

ou seja, um plano é uma linha de ação preestabelecida”

(NEWMAN, Ação Administrativa, p. 15).

Planejamento é a “formulação sistemática de um conjunto de

decisões, devidamente integrado, que expressa os propósitos de

uma empresa e condiciona os meios de alcançá-los.

•Todo e qualquer tipo de planejamento procura estabelecer uma

relação entre presente, passado e futuro, definir cursos

alternativos e antecipar soluções para problemas previsíveis.

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O que é Planejamento

O Planejamento deve procurar maximizar os resultados e minimizar

deficiências. Através desses aspectos, o planejamento procura proporcionar

uma situação de eficiência, eficácia e efetividade, sendo que:

– Eficiência: Fazer corretamente. É utilizar produtivamente os recursos,

custo-benefício, com o mínimo de perdas e/ou desperdício.

– Eficácia: Fazer a "coisa" certa. Fazer o que deve ser feito, o que é

preciso! Capacidade de realizar objetivos, cumpre metas,realiza o que foi

proposto.

Exemplo: Alessandra e Fernando bateram a meta. Ela gastou 30% menos

gasolina.

Ambos eficazes, ela mais eficiente

– Efetividade: Fazer o que tem que ser feito tendo capacidade de atingir

objetivos utilizando bem os recursos disponíveis; capacidade de ser eficaz

(objetivos) e eficiente (usar bem os recursos) ao mesmo tempo; realizar a

coisa certa para transformar a situação existente;

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Tipos de Planejamento

Planejamento Estratégico

– Fixa a natureza da organização: missão, estratégias, objetivos.

– Responsabilidade: direção geral (alta administração)..

Planejamento Tático

– Serve para gerenciar recursos visando atingir os planos estratégicos

(projetos, ações etc.).

– Responsabilidade: executivos da diretoria e subordinados (nível

intermediário)

Planejamento Operacional

– Objetiva otimizar as operações, elaboração de procedimentos, visando

a realização dos planos estratégicos e táticos.

– Responsabilidade: chefes de departamento (nível baixo).

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Da ideia a ação – Do Macro ao Micro

Plano

– O plano delineia as decisões de caráter geral, as suas

grandes linhas políticas, suas estratégias e suas diretrizes.

Programa

– O programa é, basicamente um aprofundamento do plano:

os objetivos setoriais do plano irão constituir os objetivos gerais

do programa. " É o documento que detalha por setor do plano,

a política , diretrizes, metas e medidas instrumentais".

Projeto

– O projeto é o documento que sistematiza e estabelece o

traçado prévio da operação de uma unidade de ação. É,

portanto, a unidade elementar do processo sistemático da

racionalização de decisões.

– A elaboração de projetos, em geral , acompanha um roteiro

predeterminado, o qual , via de regra, é definido de acordo com

as necessidades e exigências próprias do órgão de execução

e/ou financiador.

Planos

Programas

Projetos

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O que é e o que não é projeto?

Nas organizações, os projetos podem ser definidos e

entendidos pelas diferenças em relação às atividades que

não são projetos: as atividades funcionais (ou operações).

Atividades funcionais são as atividades regulares de

produção de bens ou prestação de serviços, internos e

externos.

As atividades funcionais repetem-se sempre do mesmo

modo, com pequenas variações ao longo do tempo. São

“infinitas”: não têm perspectiva de terminar.

Projetos são empreendimentos finitos, que têm

objetivos claramente definidos em função de um problema,

oportunidade ou interesse de uma pessoa ou organização.

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O que é e o que não é projeto?

Projeto é todo empreendimento temporário, elaborado progressivamente,

com o propósito de criar um produto ou serviço único

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O que é e o que não é projeto?

Atividades geridas por Projeto Atividades funcionais de Produção

Ciclo de vida específico, ou seja: planejamento, projeto,

materiais e equipamentos, execução, manutenção e uso. Ciclo de vida contínuo, ano a ano.

Pontos definidos de início e término. Sem características especiais senão o ano

fiscal.

Sujeito a término abrupto se os resultados não puderem

ser alcançados. Continuidade normalmente assegurada.

Geralmente, é único, não foi feito antes. As tarefas são funções normalmente

contínuas.

Difícil previsão de datas e custos. Previsão de custos mais simples em função

de um programa de produção definido.

Envolve muitas especialidades que se alternam durante as

fases do ciclo de vida.

Envolve normalmente uma ou poucas

pessoas.

Gastos de pessoal envolvidos normalmente variam muito

através das etapas.

Insumos e pessoal envolvidos normalmente

são constantes.

Altamente dinâmico. Estacionário ou dinâmico, dependendo da

atividade industrial.

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O que é e o que não é projeto?

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Como identificar um projeto? Critérios Básicos

A importância de um evento ou atividade, ou sua diferença

em relação às atividades de rotina, é, portanto, um critério que

permite a caracterização de um projeto. Quanto mais esse e

outros critérios ou indicadores, como relacionados a seguir, se

aplicarem a uma situação, mais as técnicas de projetos se tornam

necessárias.

– Natureza intrínseca de projeto: a atividade tem começo, meio e fim

previsíveis ou programados.

– Complexidade e especificidade do problema, ou sua diferença em relação

às atividades de rotina.

– Grau de desconhecimento sobre a solução ou a maneira de atingi-la.

– Inexorabilidade (rigidez) do prazo para apresentação da solução.

– Multidisciplinaridade do problema ou solução e diversidade de recursos e

competências envolvidas.

– Importância do cliente ou usuário do resultado.

– Importância do problema para o cliente ou usuário do resultado.