Administração de Recursos Materiais para a DPU

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    Administrao de Recursos Materiais para a DPUTeoria e exerccio s comen tado s

    Prof. Felipe Cepkausk as Petrachini Au la 00

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    Apresentao:

    Ol a todos. Eu me chamo Felipe e serei o responsvel pelo curso de

    Administrao de Recursos Materiais para este concurso.

    Tenho 25 anos e atualmente exero o cargo de Agente Fiscal de Rendas do

    Estado de So Paulo (vulgo Fiscal do ICMS). Sou formado em Direito pela

    Universidade de So Paulo, mais conhecida como Largo So Francisco. E sim, isso

    significa que perdi horas de sono ao longo de meses a fio para fazer a FUVEST.

    Bons tempos aqueles...

    Ingressei no servio pblico em 2009, no cargo de Assistente Tcnico

    Administrativo do Ministrio da Fazenda. Fiquei mais de dois anos no cargo, onde

    aprendi desde furar papel at os meandros mais especficos da cincia do Direito

    Tributrio. De tanto choramingar, a partir de fevereiro comecei a supervisionar parte

    do setor onde trabalhava, ganhando um aumento singelo (sim, essas coisas existem

    no servio pblico se voc for ambicioso).

    Em abril de 2012 fui nomeado para o cargo de Tcnico Judicirio rea

    Administrativa do Tribunal Regional do Trabalho. Lembro-me at hoje de quemesmo estando na posio 1237, e j passados mais de trs anos da prova, ainda

    assim chegou minha vez. Mas lgico, se tivesse ido melhor, teria sido chamado

    mais cedo .

    Passei em 16 lugar no concurso de AFTM de So Paulo, ingressando na

    Prefeitura l para agosto de 2012 e ali fiquei at (finalmente ) ingressar na

    Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo (vulgo ICMS SP), cargo agora, em

    maro de 2014.

    Fora isso, fui chamado para ser Oficial de Justia do Tribunal de Justia de

    So Paulo (no lembro a posio de cabea, mas demorou pacas pra chamar e eu

    j estava na Prefeitura quando isso aconteceu) e Escrevente Tcnico Judicirio na

    Circunscrio de Mau, que tambm longe pacas de onde eu moro. Tambm fui

    convidado (recentemente) a ocupar a vaga de Tcnico do INSS na Agncia de

    Atibaia (8 lugar)

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    Prometendo no me alongar muito , fiquei em 4 lugar no concurso de

    Assistente de Licitao para a FURP (Fundao do Remdio Popular), concurso

    este do qual tambm no pude assumir e, fui chamado para ser Tcnico da

    SPPREV, em um concurso bastante peculiar (se tiver a curiosidade, pegue a lista

    de aprovados e veja as notas do pessoal, coisa de louco ), e, por fim, fui nomeado

    em 2010 (ou 11 ) para exercer o cargo de Tcnico do Ministrio Pblico da Unio.

    Mas pra fazer tudo isso, no necessrio nenhum lampejo de genialidade ou

    dom divino. Alias, boa parte dos meus conhecidos me tomam por algum bastante

    "desligado", de maneira que alguns ainda se espantam em saber que eu ainda no

    esqueci de respirar. O que eu sou, em verdade teimoso.

    E pra ser bem sincero, j levei fumo tambm em concurso . Fui to mal na

    prova do BACEN da poca que fiz que fiquei com vergonha. Mas foi s vergonha,

    no desisti por causa disso, nem voc deve se sua vez ainda no chegou. Alias, o

    desastre da poca foi o que me animou a estudar mais profundamente disciplinas

    como contabilidade geral, que me auxiliaram anos depois na obteno do cargo de

    Agente Fiscal de Rendas, o qual exero hoje.

    A vaga est l disponvel para quem quiser pegar, e j adianto: no necessrio nenhum lampejo de genialidade ou dom divino (embora ambos ajudem

    muito). Eu tive a oportunidade de conhecer pessoas muito talentosas, e a maior

    parte delas no quer virar funcionrio pblico. Para o resto de ns, sobra a certeza

    de que a dedicao e o empenho so os nicos fatores que fazem a diferena entre

    passar ou no.

    Quer dizer, quase. Material tambm bom ter. No adianta nada estudar

    feito um condenado se voc no estiver estudando a matria certa. Voc confiou

    neste material para aplicar o seu esforo. Eu vou te dar uma dor de cabea que

    valha o gasto .

    Bom, chega de conversa, mos a obra!

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    Meus Pezinhos

    Atendendo a uma orientao do site, reproduzo abaixo o seguinte informe:

    ---------------

    Observao importante: este curso protegido por direitos autorais

    (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislao

    sobre direitos autorais e d outras providncias.

    Grupos de rateio e pirataria so clandestinos, violam a lei e prejudicam os

    professores que elaboram o cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo

    os cursos honestamente atravs do site Estratgia Concursos ;-)

    ---------------

    um tanto ameaador, mas a mais pura verdade. Seu professor formado

    em Direito e atesta a ilicitude da conduta .

    Mas,no s isso: o curso toma tempo do seu querido professor, e ele usa o

    suado dinheirinho de vocs para comprar duas coisas: livros novos e pezinhos.

    Livros novos, pois sei que, ao mesmo tempo que eu me atualizo, as bancas

    tambm o fazem, e o nosso objetivo estar a frente da banca, e no ser engolido

    por ela (quando o predador mais rpido que a presa, j sabem o que acontece).

    Pezinhos, pois tanto eu como aqueles que amo e prezo precisam comer. E

    pezinhos so a coisa mais barata que consigo pensar em comprar .

    Mas srio, prestigiem o curso!

    Consideraes sobre o Curso (Edital na Praa)

    Nosso cronograma ser o seguinte:

    18/04/2015 Aula 00: 1 Noes de administrao de recursos materiais. 1.1

    Classificao de materiais.

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    01/05/2015 Aula 01: 2 Gesto de estoques

    13/05/2015 Aula 02: 5 Recebimento e armazenagem. 5.1 Entrada. 5.2

    Conferncia. 5.3 Critrios e tcnicas de armazenagem e Tpicos de Logstica.

    27/05/2015 - Aula 03: 3 Compras. 3.1 Modalidades de compra. 3.2 Cadastro

    de fornecedores. 4 Compras no setor pblico. 4.1 Edital de licitao. 6 Gesto

    patrimonial. 7.1 Controle de bens. 7.2 Inventrio. 7.3 Alteraes e baixa de bens.

    Para quem j cursou comigo, deve ter visto algo familiar aqui: este edital

    uma cpia desavergonhada dos editais padro do CESPE (de verdade, pode pegar

    qualquer prova do CESPE, e voc vai ver que tudo igual :P).

    O que isso significa? Significa que a banca no quis inovar com nenhum

    tema escabroso, fora do normal.

    Ento, pode ficar tranquilo que, no que diz respeito a ARM, voc estar em

    casa.

    Professor: tem vrios tpicos no seu material que no esto no edital, preciso

    ler? Precisar no precisa, mas deveria! Os captulos que escrevo semcorrespondentes no seu edital possuem conhecimentos necessrios para o

    entendimento da matria. Deixar de l-los arriscado. Contudo, como sempre digo:

    voc senhor de seus estudos.

    Se tiver alguma prova que voc gostaria que eu comentasse, por favor: s

    mandar! Contudo, poucas bancas cobram os temas introdutrios de ARM, razo

    pela qual nossa Aula 00 tem mais questes antigas. A partir da Aula 01 voc vai ver

    bastante coisa recente, pode acreditar!

    Utilize o frum de questes tantas vezes julgar conveniente, e faa a mesma

    pergunta at que obtenha o total entendimento do assunto. O curso em PDF uma

    tentativa bastante exitosa para substituio das aulas presenciais, mas no frum

    que uma apostila massificada se torna um verdadeiro material de aprendizado.

    Ento, indague, questione, perquira, pergunte!

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    O importante agora voc conseguir responder o seguinte: Felipe

    Cepkauskas Petrachini o professor apto a me ensinar uma matria vital para

    minha aprovao?

    Responda depois de ler o material :P.

    Vdeo Aulas

    Sim, seu professor tambm aderiu a este mtodo de ensino . Junto a cada

    aula, existem alguns vdeos com temas tratados em aula, para reforar ainda mais o

    contedo na sua cabea, a ponto de voc respirar Administrao de Recursos

    Materiais, e falar sobre os temas como se estivesse discutindo uma memria deinfncia.

    Como acredito que o PDF e o vdeo so recursos complementares, a

    abordagem no vdeo um pouco diferente da realizada em aula:

    - Muitas figuras e pouco texto nos slides, para que acionar outro trecho da

    sua memria, nem tanto ligado ao conhecimento, mas sim ao acesso informao .

    - Seu professor procura ir bem devagar enquanto explica os temas, razo

    pela qual sugiro que voc tire um tempo s para ver o vdeo. Eles esto divididos

    em tpicos de 10 a 30 minutos, para sua convenincia .

    - Por fim, voc pode ver o vdeo e ler o PDT na ordem em que quiser, mas

    recomendo que faa os dois!

    A propsito, ainda estou buscando ideias sobre como melhorar a aula em

    vdeo. Sugestes so muito bem vindas, no s no sistema de avaliao do site,

    mas tambm diretamente pelo email [email protected]

    a sua opinio que torna o curso melhor. E no se engane: eu s estou aqui

    por causa de vocs! :D

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    1. Introduo Administrao de Recursos Materiais

    e Patrimoniais

    1.1 Os Recursos

    Meu mtodo favorito de aprendizado sempre foi o estudo que parte dos

    grupos gerais para chegarmos nos grupos especficos.

    De tal forma, antes de descobrirmos o que um "recurso material", interessa-

    nos entender o que um "recurso" em si.

    Toda empresa, ou mesmo toda entidade, pblica ou privada, o governo, e at

    mesmo a sua casa, tem sua disposio cinco tipos de recursos com os quais

    podem trabalhar, a fim de alcanar os objetivos que pretendem (que, no caso de

    uma empresa, ser ter lucro atravs de sua atividade).

    Os Recursos Materiaisso objeto mais prximo de nossos estudos, e voc

    vai passar a Aula 01 inteira comigo falando sobre eles.

    Os Recursos Patrimoniais tambm so estudos nesta apostila, l na Aula

    03. Quanto aos demais, so estudados em outros ramos da Administrao, ento,

    no terei o prazer de ajud-los nesta parte, mas os demais professores do

    Estratgia estaro com vocs sempre que eles forem necessrios!

    Pois bem, Recurso tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de gerar

    riqueza, no sentido econmico do termo.

    Se voc prestou bastante ateno nas aulas de histria, em especial quando

    chegvamos perto do estudo da antiga Unio Sovitica, em algum momento seu

    professor deve ter utilizado o termo "fatores de produo".

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    Se voc estudou Administrao, este termo deve ter sido repetido a voc

    milhares de vezes no estudo da Administrao Clssica. E se voc estudou Direito,

    em seu ano de calouro apresentaram voc ao filsofo Karl Marx. Mas tudo isso

    para tentar puxar sua memria a respeito daquilo que voc j sabe

    Independentemente de onde voc venha e qual sua formao, os recursos

    mais lembrados pela doutrina so justamente aqueles que compunham o que se

    chamava de "fatores de produo clssicos", quais sejam:

    - Capital

    - Terra(Recursos Naturais)

    - Trabalho

    Veja que todos eles se encaixam na definio de recurso: tem a capacidade

    de gerar riqueza econmica ao seu detentor.

    De outro lado, um item em estoque tambm recurso, visto que, quando

    agregado a um processo, ir se transformar em um produto acabado que ser

    vendido aos clientes da empresa (obviamente, por um preo maior que a soma detodos os materiais nele empregados)

    E vamos mais longe: pessoas tambm so recursos!O conhecimento e o

    trabalho por elas empregado capaz de gerar riqueza.

    Enfim, exemplos no faltam, ento, ao invs de memorizar cada caso,

    sempre memorize a regra geral, ou melhor, a definio! Quem conhece a definio,

    armazena menos coisas na cabea e fica com a memria livre pra pensar em outrascoisas .

    No que voc deva se preocupar com isso agora, mas apresento o diagrama

    geral de nossa disciplina, que mostrar a vocs o que que vamos estudar ao

    longo do curso.

    Nada de pnico: quando terminarmos, voc ser capaz de identificar todos os

    objetos do quadro. Fique tranquilo!

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    1.2 Administrao de Recursos Materiais

    No h como eu ministrar o curso de ARM sem ensinar este primeiro tpico a

    vocs. Este comeo de tudo. A Administrao de Recursos Materiais enquanto

    ideia e disciplina que serve a um propsito. E no s para engrossar editais de

    concurso pblico, a Administrao de Recursos Materiais possui objetivos bastante

    delimitados.

    Dito isto, comecemos a aula de hoje com uma pergunta:

    O que seria exatamente administrao de recursos materiais e qual seria a

    sua utilidade? Para encontrar a resposta desta questo preciso entender uma

    coisa:

    Dentro de um processo produtivo de qualquer empresa haver, em

    determinados momentos, materiais que sero empregados para a produo de

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    mercadorias e servios. Estes materiais tero que ser armazenados, trabalhados

    (modificados), transportados, dentre uma infinidade de outras tarefas, sendo

    que, em todos estes momentos, a administrao de materiais dever estar presente.

    Segundo Chiavenato1:

    Por trs de cadaproduto h um rol enorme de materiais necessrios

    para constru-lo

    Os materiais de um processo produtivo obviamente precisaro ser

    administrados, pois se no tomarmos os devidos cuidados quanto sua

    administrao, estes podero perecer, perderem-se, tornarem-se obsoletos ou

    mesmo completamente inteis.

    E mesmo que nada disso acontea, pode ser que o seu mal uso reduza sua

    utilidade, provocando prejuzos para a empresa. Nesta cadeia produtiva que os

    conceitos de administrao de matrias (AM) se fazem presentes, sendo o

    planejamento do ciclo produtivo uma atividade indispensvel.

    E qual o significado prtico daquele emaranhado terico?

    O significado previsvel: no basta aos materiais simplesmente existir ou

    encontrarem-se disposio da empresa. Estes materiais precisam existir, mas no

    momento certo, na quantidade certa e no local certo, porque somente assim o

    processo produtivo se ver servido de maneira adequada.

    1Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 30.

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    Essas caractersticas devem estar presentes simultaneamente. De nada

    adianta para uma empresa possuir materiais em quantidade adequada se no forem

    disponibilizados no tempo certo, o inverso tambm se aplica, de nada adianta a

    empresa possuir materiais no momento certo, se a quantidade disponibilizada for

    inadequada.

    E agora voc est pronto para o conceito de Administrao de Recurso

    Materiais (afinal, sabendo o que que descobrimos para que serve ). E existem

    um monte delas dentro da doutrina. Mas acredito que ningum melhor que uma

    banca de concurso para dizer a voc o que voc deve achar .

    Veja o que o CESPE, em 2012, cobrou em uma questo:

    CESPE (2012 MPE-PI):

    A administrao de materiais pode ser conceituada como um sistema

    integrado que garante o suprimento da organizao, no tempo oportuno, na

    quantidade necessria, na qualidade requerida e pelo menor custo.

    Note que h muitas palavras-chave que devem ser observadas na disciplina

    de administrao de materiais, e mais ainda, o conceito do CESPE j indicou

    tambm a funo e objetivo da disciplina. Incrvel o que se pode aprender fazendo

    provas .

    Dentro de um processo produtivo, a Administrao de Materias (AM)precisa controlar:

    A Quantidade

    Evitar a falta ou oexcesso de materiais

    O Tempo

    Momentoem que osmaterias estaro

    disponveis

    A Localizao

    Disponibilidade nolocal certo

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    Do conceito que foi transcrito acima, surge um dos maiores problemas e um

    dos grandes desafios da administrao de materiais, qual seja, a manuteno de

    nveis adequados de estoques de determinado material. Esta problemtica surge

    porque um material parado investimento parado, um custo desnecessrio

    empresa. para isto que a Administrao de Recurso Materiais existe

    Chiavenato2coloca como os dois principais desafios da administrao de

    materiais o armazenamento de materiais e a logstica de distribuio de

    materiais.

    Lgico que estes desafios no so os nicos, mas com certeza

    representam boa parte das preocupaes dos administradores.

    Marco Aurlio P Dias3divide o sistema de materiais nas seguintes reas de

    concentrao: controle de estoques, compras, almoxarifado, planejamento e

    controle de produo, importao, transportes e distribuio.

    E ainda temos as bancas de concurso trabalhando com conceito bastante

    prximo do que j vimos: A administrao de materiaisvisa colocar os materiais

    necessrios na quantidade certa, no local certo e no tempo certo disposio

    dos rgos que compe o processo produtivo da empresa.

    E o tema j foi explorado tambm na prova do BACEN de 2013:

    Qualidade do material, quantidade necessria, prazo de entrega, preo e

    condies de pagamento so pr-requisitosda administrao de materiais para

    abastecer, continuamente, determinada empresa com material necessrio para

    suas atividades.

    E no paremos por a com as citaes .

    2Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus.

    3Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e gesto, ed. Atlas, 6 ed.

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    Marco Aurlio P. Dias4ainda nos diz:o objetivo principal de uma empresa

    , sem dvida, maximizar o retorno sobre o capital investido

    Esta maximizao do retorno sobre o capital investido feita atravs das

    atividades da empresa. A empresa, ao explorar seu objeto social, busca adicionar

    valor a um bem atravs do emprego de seu esforo sobre um conjunto de

    materiais, os quais, em decorrncia deste esforo, so mais valiosos do que a

    soma dos materiais que os compe. Essa definio, embora d ateno s

    empresas fornecedoras de mercadorias, tambm pode ser estendida s empresas

    de servio, com as devidas ressalvas.

    Mas como estamos falando de Recursos Materiais, nos voltaremos

    essencialmente s empresas produtoras de mercadorias.

    Pois bem, eu disse que a empresa agrega valor aos materiais por meio de

    seu esforo. Este esforo, por sua vez, estruturado e organizado, atravs de

    algo que chamamos de processo produtivo.

    Veja uma representao:

    4Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg.01.

    Entradas ProcessoProdutivo Sadas

    Insumos ProcessoProdutivo Produtos

    Almoxarifado dematrias-primas

    ProcessoProdutivo

    Depsito demercadorias

    prontas

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    O processo produtivo transforma. E assim que a empresa maximiza o seu

    retorno.

    Passa esta parte, vamos voltar um pouquinho para citar uma conceituao

    apresentada por Chiavenato5 para a administrao materiais: A AM envolve a

    totalidade dos fluxos de materiais da empresa, desde a programao de

    materiais, compras, recepo, armazenamento no almoxarifado, movimentao de

    matrias, transporte interno e armazenamento no depsito de produtos acabados.

    Voc j deve ter percebido que o os objetivos da administrao de materiais

    so bastante amplos e envolvem todo o processo produtivo.

    Ok, j falamos que pelo processo produtivo que a empresa transforma

    materiais. Neste sentido, algo muito importante na administrao de materiais o

    dimensionamento de estoques.

    Por exemplo: deve se ter conhecimento do volume de estoque necessrio de

    matrias-primas, de quanto tempo os materiais devem permanecer no estoque e, no

    sentido contrrio, quando os estoques devem ser repostos.

    S que efetuar este dimensionamento bastante complicado. Esta

    complicao fruto de uma eterna guerra entre os departamentos da empresa.

    Veja s: o setor de compras no vai querer ser responsabilizado pela falta de

    matrias-primas, ento a tendncia que o setor de compras recomende a

    estocagem de matrias-primas e insumos em excesso6. Assim, quando o dono

    da empresa chamar os chefes, ver que em nenhum momento houve falta de

    materiais para produo, e o chefe do setor de compras vai ganhar um bnus.

    Por outro lado, o chefe do setor financeiro vai ganhar um sermo. A

    estocagem de insumos em excesso faz com que grande parte do dinheiro da

    5Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 38.

    6O setor de compras deve tambm buscar preos favorveis, pois, obviamente, o preo das matrias-

    primas tambm ir compor o custo dos produtos.

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    empresa fique parado, sem poder ser investido para gerar mais dinheiro. E isso

    pssimo.

    Para evitar esse sermo, o chefe do setor financeiro, por sua vez, no vai

    querer que ocorram gastos desnecessrios e procurar no liberar compras de

    insumos que julgar prescindveis (dispensveis). Dependendo da sua dedicao,

    s sero comprados novos lpis de escrever quando o toquinho dos que j existem

    desaparecer. O setor financeiro, se pudesse, no permitiria nem mesmo a

    existncia de um estoque.

    Neste momento ser muito importante o papel da gesto de recursos

    materiais, ela que servir de meio de campo entre estas reas distintas da

    organizao, sendo que o desempenho deste papel depende da relao direta com

    os altos escales da organizao.

    Para a gerncia financeira, a minimizao dos estoques uma das metas

    prioritrias.7

    muito importante no planejamento e controle de materiais que se busque

    um equilbrio entre o processo produtivo e os custos financeiros . Isto porque o

    objetivo da administrao de materiais a maximizao da utilizao dos

    7Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pag. 07.

    O setor financeiro, paraotimizar os custos, tende a

    querer reduzir estoques O setor de estoques, para evitarfalta de matrias-primas, tende a

    querer acumular estoques

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    recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos clientes.

    Materiais ociosos e parados em estoques geram custos no desejados.

    1.3 Conceituao de Material e Patrimnio

    Muito legal tudo isso, mas professor: do que exatamente estamos falando?

    No fao ideia do que seja material ou patrimnio!

    Caro aluno, fique tranquilo . O pnico deve ser reservado a obstculos

    intransponveis, e este, definitivamente, no o caso.

    Comecemos pelo patrimnio. O patrimnio objeto de estudos de uma

    disciplina muito cara pelos concurseiros da rea fiscal: a contabilidade. Por outrolado, como as alteraes patrimoniais normalmente se do por negcios jurdicos,

    tambm abordada pelo Direito, em especial, o Direito Civil, que cuida de classificar

    algumas espcies de bens que compem o patrimnio.

    Como voc pode ver, de ARM mesmo, s na parte de gesto, porque na

    conceituao, esta disciplina empresta os conceitos daquelas que j mencionei (e

    isso normal, j que nenhuma cincia consegue se isolar das demais).

    Depois desta breve divagao de cunho filosfico, vamos ao que interessa:

    - Patrimnio o conjunto de bens, direitos e obrigaes de uma pessoa

    que possam ser avaliados em pecnia(moeda, dinheiro).

    O que est destacado a chave do conceito: o que compe o conjunto e o

    que est excludo dele.

    Primeira pegadinha clssica: obrigaes so parte de nosso patrimnio.

    Aquela dvida monstro no cheque especial, que voc jamais conseguir pagar

    parte inexorvel de seu patrimnio, pois pode ser avaliada em moeda (ainda que

    negativamente ). Vou te explicar o que so obrigaes de acordo com a doutrina,

    mas voc j ganhou a dica do que seria.

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    Por outro lado, o amor de me, posto que no tem preo, no compe sua

    esfera patrimonial, justamente por no ser passvel de avaliao em pecnia (o que

    no quer dizer que no seja importante ).

    Disto isto, caminhamos para o prximo passo: o que so bens, direitos e

    obrigaes?

    Vejamos:

    Bens: inicio este tpico com uma frase de sabedoria milenar de meu

    professor de Direito Civil do primeiro ano da faculdade: Coisa qualquer coisa

    (sensacional!). O termo Coisa, at mesmo em Direito, costuma designa

    absolutamente qualquer objeto dotado de existncia (ainda que meramente

    abstrata). E dentro deste conjunto, temos um tipo particular de coisa, que objeto

    de nossos estudos: os bens.

    Bens so elementos materiais e imateriais que integram o patrimnio

    (lembre-se de no perder de vista o fato de serem avaliados em moeda). J diria o

    economista que bens so coisas que servem para satisfazer uma necessidade

    humana. Mais ou menos assim:

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    O economista te diria mais um monte de coisas sobre os bens, e eu

    recomendo que voc o escute quando ele falar . Isto uma simplificao bastante

    grosseira do conceito.

    Conhea o primeiro de muitos modelos do Microsoft Paint que me

    acompanham desde os tempos das apresentaes do ginsio.

    Mas o jurista ainda no falou sobre bens . E lgico que considero esta

    definio bem mais legal.

    Bem tudo aquilo que suscetvel de se tornar objeto de direito e que

    est sujeito a utilizao e apropriao. Assim sendo, se dissermos que uma coisa

    um bem patrimonial, estamos dizendo que aquilo pode ser avaliado em dinheiro e

    que propriedade de algum.

    Note que esta definio um pouco mais restrita que a econmica, e est

    mais prxima do conceito de bens quando utilizado para nossa disciplina.

    Veja como fica:

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    No vejo diferena professor! Pense no ar. coisa? Sim, afinal, coisa

    qualquer coisa! Existe para satisfazer uma necessidade humana? Sim, respirar

    tambm uma necessidade humana. suscetvel de apropriao? No! Ningum

    pode ser dono do ar (ainda!). Desta forma, juridicamente falando, o ar no bem,

    embora exista para satisfazer uma necessidade humana.

    Estudaremos os bens mais a frente no curso, em suas especificidades, mas

    j adianto: o conceito de bem, quando o assunto patrimnio, costuma ser

    abordado pelo conceito jurdico de bem (coisa suscetvel de apropriao), ento, na

    dvida, trabalhe com este.

    Direitos: Tome cuidado aqui, meu caro. No confunda Direitos com bens

    incorpreos (ainda a serem vistos).

    Contabilmente falando, direitos so valores a receber ou a recuperar nas

    transaes com terceiros.

    Em nossa disciplina, este conceito reduzido demais, razo pela qual

    precisaremos estend-lo um pouco.

    Direitos so prerrogativas que determinada pessoa possui (credor) em exigir

    que outra pessoa (devedor) d (entregue-lhe um objeto), faa (pratique uma ao)

    ou deixe de fazer algo (abstenha-se de determinado ato) em favor do prprio credor,

    ou de terceiros.

    A definio um tanto vaga, mas os exemplos so bem melhores. Se voc

    for em uma loja e comprar um objeto de grande porte em parcelas (digamos aqui,

    um armrio que no cabe em seu fusquinha), ter feito um contrato de compra e

    venda. Entretanto, nem voc sair da loja com o mvel (pois no tem como

    transport-lo, nem a loja ficar com seu dinheiro, pois voc parcelou a compra. a

    que nascem dois direitos:

    - Voc tem o direito de receber o armrio, na data e forma aprazadas,

    possuindo a prerrogativa de exigir que o objeto lhe seja entregue;

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    - A loja tem o direito de receber o valor combinado, em tantas parcelas

    vencidas em determinado dia do ms.

    Ningum saiu daquela loja com qualquer coisa que fosse, entretanto, ambas

    as partes incorporaram ao seu patrimnio direitos, que so suscetveis de avaliao

    monetria.

    Obrigaes: Pode pensar no exemplo anterior que ele tambm serve.

    Obrigaes so deveres que determinada pessoa possui, no sentido de realizar

    uma prestao de dar, fazer ou no fazer algo em favor de outrem.

    Do mesmo modo que no exemplo anterior, cada uma das partes tem uma

    obrigao naquele contrato:

    - A loja tem a obrigao de entregar o mvel adquirido;

    - Voc tem a obrigao de pagar o valor das parcelas conforme elas forem

    vencendo.

    Simples assim. E voc j sabe o que o patrimnio

    E o patrimnio pblico, muda alguma coisa? No conceito intrnseco de

    patrimnio, no, mas quanto ao dono do patrimnio, devemos nos atentar para as

    peculiaridades do conceito.

    Veja s:

    Patrimnio Pblico o conjunto de direitos e bens, tangveis ou

    intangveis, onerados ou no, adquiridos, formados, produzidos, recebidos,

    mantidos ou utilizados pelas entidadesdo setor pblico, que seja portador ou

    represente um fluxo de benefcios, presente ou futuro, inerente prestao de

    servios pblicos ou explorao econmica por entidades do setor pblico e

    suas obrigaes.

    A Csar o que de Csar: o conceito acima saiu do livro dos Srs. Deusvaldo

    Carvalho e Marcio Ceccato, de seu Manual de Contabilidade Pblica.

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    As cores so pra te ajudar a memorizar. Coloquei em vermelho diversas

    classificaes de bens, e em azultudo aquilo que diferencia o patrimnio pblico do

    patrimnio normal. Mas se quer realmente uma dica, fique com a primeira

    definio, do comeo da aula, pois a definio de patrimnio pblico simples

    desdobramento daquela.

    O conceito de material j tem um qu de mais interessante: todos os livros de

    doutrina sobre o assunto no se ocupam de definir com preciso o que um

    material. J iniciam seus estudos na parte em como os materiais so classificados.

    E isto tem uma razo: o conceito de material por demais vago. Veja s:

    Material qualquer poro ou quantidade de matria, em qualquer estado

    fsico. Basicamente, quase qualquer coisa .

    Mas, para nossa disciplina, bom que voc j tenha em mente, antes mesmo

    de ver a classificao dos materiais, que os mesmos so objetos vocacionados a

    uma finalidade. A mais comum dentro de nossa disciplina compor o produto final

    (que nada mais do que um longo conjunto de materiais concatenados, prontos

    para venda).

    O resto voc vai sacar logo mais!

    2. Classificao de Materiais

    2.1 Atributos para classificao de materiais

    Dentro da dinmica do processo produtivo que ilustrarmos anteriormente, hum fluxo de materiais, que comea no momento em que a matria-prima

    comprada dos fornecedores e termina no instante em que temos um produto

    acabado, pronto para consumo do cliente final.

    Entender este fluxo fundamental para tambm entender esta classificao

    dos materiais.

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    Primeiramente gostaria que voc fizesse uma reflexo, voc j se perguntou

    qual o motivo de uma classificao?

    Segundo definio j utilizada em um concurso pblico (CESGRANRIO

    2011):

    A classificao de materiais o processo de aglutinao por

    caractersticas semelhantes, e determina grande parte do sucesso no

    gerenciamento de estoques.

    Disto que acabamos de ver, voc j pode tirar uma concluso:no h uma

    forma nica de classificar, bem pelo contrrio, haver infinitos modos de

    classificao tendo em vista os critriosque forem estabelecidos.

    Meu professor de Introduo ao Estudo do Direito, j na primeira aula do

    curso, do segundo dia de curso universitrio da minha vida, disse algo interessante:

    no existem classificaes boas ou ruins, mas apenas classificaes teis ou

    inteis.

    Contudo, devemos sempre ter em mente que uma classificao, embora

    possa balizar-se por qualquer critrio til empresa, deve procurar atender aos

    seguintes requisitos:

    - Abrangncia: Cada classificao deve buscar abarcar um nmero

    considervel de materiais em funo de suas caractersticas. Em outras palavras, a

    classificao deve agrupar o maior nmero de itens em funo de suas

    propriedades.

    - Flexibilidade: A classificao tambm deve permitir o inter-relacionamento

    entre outras classificaes, permitindo uma viso ampla do gerenciamento de

    estoques.

    - Praticidade: A classificao deve ser direta e simples.

    Dentre atributos (ou fatores) que podem ser levados em considerao na

    hora de classificar um material, podemos citar: a demanda (se a demanda

    justifica a formao de estoque de determinado material); a perecibilidade

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    (probabilidade do material perecer, ou seja, perder suas caractersticas fsico-

    qumicas, como costuma ocorrer com os alimentos); a periculosidade(materiais

    que possuam caractersticas incompatveis com outros materiais, oferecendo risco

    segurana, tais como combustveis inflamveis); a dificuldade de aquisio; o

    mercado fornecedor; como este material estocado; o valor econmico; a

    importncia operacional; dentre outros.

    Alm disso, dependendo dos atributos informados os materiais sero

    classificados como crticos ou no crticos.

    Esta ltima classificao merece um breve comentrio. Material crtico um

    material cuja demanda no previsvel, e cuja deciso de estocar baseia-se no

    risco que a empresa corre caso tais materiais no estejam disponveis no

    momento em que forem necessrios.

    Os motivos pelos quais um material pode ser considerado crtico podem ser

    variados: por serem difceis de obter, por serem de elevado valor, por seu custo de

    armazenagem ser muito alto, por serem de grande peso, por suas grandes

    dimenses, por s haver um fornecedor capaz de suprir a demanda, enfim, razes

    no faltam . Contudo, a doutrina costuma apontar as seguintes caractersticas:

    Problemas na Obteno

    Material ImportadoFornecedor nicoEscassez no MercadoMaterial EstratgicoDifcil Fabricao

    Razes EconmicasElevado ValorElevado Custo de ArmazenagemElevado Custo de Transporte

    Problemas de Armazenagem eTransporte

    PerecibilidadeAlta PericulosidadeElevado PesoGrandes Dimenses

    Problemas de Previso Difcil Previso da Utilizao

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    Razes de Segurana Alto Custo de ReposioMaterial Essencial Produo

    Outra classificao bastante cobrada em concursos aquela que divide os

    materiais segundo seu estgio de processamento.

    Segundo o estgio de processamento, os materiais se apresentaro da

    seguinte maneira8:

    1. Matrias-primas

    2. Materiais em processamento

    3. Materiais semiacabados

    4. Materiais acabados ou componentes

    5. Produtos acabados.

    Ora de conceituar:

    Matrias-primasso aqueles materiais que normalmente so obtidos doschamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o

    8 Alm dos cinco tipos de estoques citados, temos tambm os Materiais

    auxiliares e de manuteno.

    Materias-primas

    Materiais emprocessamento

    Materiaissemiacabados

    Materiaisacabados oucomponentes

    Produtosacabados

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    processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidadede

    produtos acabados.

    Materiais em processamento So aqueles que j no so mais

    matrias-primas, mas que ainda no so um produto acabado, so materiais que

    ainda esto sendo utilizados na confeco de produtos, esto em uma fase

    intermediria, e desta forma, j no se encontram no almoxarifado.

    Materiais semiacabados So aqueles que esto em um estgio um

    pouco mais avanado do que os materiais em processamento, esto

    parcialmente acabados, faltam poucas etapas do processo produtivo para

    tornarem-se produtos acabados.

    Materiais acabados (ou componentes) So peas isoladas que sero

    componentes do produto final.

    Produtos acabados So aqueles que j passaram por todo processo

    produtivo, esto prontos e acabados. So os produtos que so oferecidos aos

    clientes.

    Durante o fluxo de materiais, haver itens que no sero utilizados para

    compor o produto final acabado,mas que sero utilizados durante o processo

    de produo, por isto a sua importncia. Estes materiais recebem o nome de

    materiais auxiliares e de manuteno.

    Materiais auxiliares e de manuteno -Como o prprio nome diz, estes

    materiais so aqueles auxiliares, que do apoio produo, so as tambm

    chamadas peas de manuteno ou de reposio. De nada adianta uma empresa

    dispor de matrias-primas se, por exemplo, as mquinas no podem funcionar por

    problemas de manuteno, o mesmo risco incorrido com a falta de matria-prima

    pode ocorrer com as peas de reposio. 9

    9Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

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    Como voc pde perceber, cada um destes materiais em estoque ter seu

    tempo oportuno de utilizao, e at l ficar aguardando sua vez no processo

    produtivo.

    2.2 Tipos de classificao

    Para conseguir gerenciar o estoque adequadamente, recomendvel que eu

    classifique os itens que compem o estoque de acordo com sua importncia e nvel

    de cuidado necessrio com o material.

    Alguns materiais, como veremos, no demandam tanto cuidado no sua

    guarda, de maneira que se a empresa prestar muita ateno neles, terminar

    incorrendo em gastos desnecessrios.

    Por outro lado, ao deixar de dar ateno a um material importante, tambm

    acabar tendo prejuzos.

    Para evitar isto, as classificaes so teis. Existem duas principais, mas eu

    peo que preste bem mais ateno na classificao ABC. Esta ser aprofundada ao

    longo do curso, ento, aqui vai s uma introduo.

    2.2.1 Classificao quanto importncia operacional (XYZ)

    Os materiais quanto importncia operacional (quanto importncia que

    possuem nos processos da empresa) so classificados em materiais X, materiaisY,

    materiais Z.

    Nesta classificao o que se avalia a imprescindibilidadedo material do

    ponto de vista operacional, por isso a ideia de relacionar tal classificao ao grau decriticidade de determinado material.

    Os fatores que devemos levar em considerao para analisar a eficincia

    operacional e determinar o grau de criticidade so os seguintes:

    - Essencialidade para as fases operacionais (principalmente para a

    produo) da organizao.

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    - Facilidade de aquisio

    - Possibilidade de substituio por outro equivalente.

    Alis, repito, caso no tenha sido suficientemente enftico: a essencialidade

    do material diz respeito sua importncia operacional!Um material que seja

    essencial empresa em outra rea que no seja a de produo , muito

    provavelmente, um material da classificao X.

    um tipo de classificao pouco cobrada em prova, mas todo mundo erra

    quando cai! . Daqui para frente, voc no ser um destes candidatos .

    2.2.2 Classificao ABC

    A classificao dos materiais utilizando a chamada curva ABC , tambm,

    uma ferramenta administrativa, sendo uma maneira muito til para se conhecer e

    controlar estoques sem aumentar custos.Esta classificao leva em considerao

    a importncia de relativa dos itens.

    Importncia elevada

    Ausncia de similares na empresa

    Falta do material implica em paralisao de

    parte da produo da empresaZ

    Importncia mdia

    Falta do material no suficiente parainterromper a produo da empresa

    Y Importncia diminuta

    Existncia de similares na empresa

    Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresaX

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    Tambm denominada Curva de Pareto, baseia-se no princpio de que a

    maior parte do investimento em materiais est concentrada em um pequeno

    nmero de itens10. Atravs desta classificao, demonstra-se que poucos itens,

    algo em torno de 10% a 20% do total deles, respondem por mais ou menos 80%

    do capital empregado em estoques.

    Segundo Marco Aurlio P. Dias11: A curva ABC um importante

    instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que

    justificam ateno e tratamento adequados quanto sua administrao.

    As classes da chamada curva ABC so definidas da seguinte forma:

    Classe A: Itens maisimportantes e em menornmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).

    Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens).

    Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).

    Afirmao do CESPE (2010 AGU): Na classificao ABC para

    planejamento e controle de estoque, os itensclassificados como Cso aqueles que

    correspondem faixa de 40% a 50% do total de itensde estoque, mas cujo valor

    financeiro de pouca importncia quando se considera o estoque total.

    10Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 79.

    11Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg. 73.

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    Para estabelecer a importncia relativa dos materiais, a curva ABC leva em

    considerao o seu valor e a sua quantidade, ou seja, qual o investimento feito em

    determinado material e qual a sua quantidade.

    A ateno da empresa dever ser concentrada nos itens da Classe A,

    porque, embora em menor quantidade, neles que estar a maior parte do capital

    investido em estoques. Isto muito importante, lembre-se ento que o controle deestoques pela chamada curva ABC considera os produtos de forma desigual, os

    itens do grupo A que representam entre10% e 20% da quantidade do estoque,

    respondem por 80% do capital empregado em estoques.

    J adianto que a classificao ABC vai receber ateno especial na nossa

    aula 01, isto s a introduo.

    Agora, para voc sentir um pouco o que vai enfrentar, experimente fazer asquestes abaixo. Ver que no tem muito segredo.

    Questes Comentadas

    CESPE CNPQ 2011 Acerca de administrao de materiais, julgue os

    itens a seguir:

    Classe A. Representam poucositens em estoque, masso maisimportantes,porque repondempelo maior custo monetrio.

    Classe BQuantidade mdiade itens, grau mdio deimportncia.

    Classe C. Maior nmero de itens,

    mas de pouca significnciafinanceira.

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    1.CESPE CNPQ - 2011 O profissional que atua na administrao de

    materiais deve dedicar especial ateno ao controle dos materiais crticos, os quais

    devem ser submetidos ao controle de obsolescncia de forma contnua e peridica.

    Comentrio: Essa afirmao j deu bastante o que falar. A banca faz

    referncia a um trecho do livro de Administrao de Recursos Materiais doJoo

    Jos Viana, mas necessrio entender o contexto no qual ela foi feita.

    Nas palavras do prprio autor "material crtico como seguro de vida: todos

    tm, mas no querem utiliz-lo". Veja: a partir desta abordagem, o material no

    mais estocado por conta da sua perspectiva futura de uso. A empresa no deseja e

    far o possvel para no utilizar aquele material estocado, a no ser que as

    circunstncias a obriguem. Com esta abordagem, o controle de obsolescncia perde

    o sentido: a empresa no estoca para utilizar, estoca por estocar.

    Pessoalmente, eu discordo um pouco deste posicionamento, principalmente

    pelo fato de que um material obsoleto dificilmente ser demandado. Porm, as

    provas pareciam seguir esta obra at mais ou menos 2011 ou 2012 e sempre pode

    haver uma recada...

    Item Errado.

    2.CESPECNPQ2011 Uma desvantagem de se utilizar a classificao de

    materiais do tipo importncia operacional que ela no fornece anlise econmica

    dos estoques.

    Comentrio:No que se baseia a classificao por importncia operacional

    mesmo?

    Ah ela aquela classificao das letrinhas XYZ. Esta classificao baseia-se

    no grau de imprescindibilidade de um bem. Alis, os fatores que devemos levar em

    considerao para analisar a eficincia operacional e determinar o grau de

    criticidade so os seguintes:

    - Essencialidade para as fases operacionais (principalmente para a

    produo) da organizao.

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    - Facilidade de aquisio

    - Possibilidade de substituio por outro equivalente.

    Alis, repito, caso no tenha sido suficientemente enftico: a essencialidade

    do material diz respeito sua importncia operacional!Um material que seja

    essencial empresa em outra rea que no seja a de produo , muito

    provavelmente, um material da classificao X.

    Pois bem, s que este mtodo, em momento algum, fez qualquer

    considerao a respeito do preo do bem. Ele ser classificado como item Z por suaimportncia operacional, quer custe R$ 0,04 ou 4 bilhes de reais. Assim, uma

    anlise baseada apenas nesta classificao pode trazer problemas ao administrador

    que lida com os materiais (pode no sobrar oramento para qualquer outra coisa )

    Item Certo.

    CESPE DETRANES - 2010.Acerca de administrao de materiais, julgue

    os itens a seguir

    Importncia elevada

    Ausncia de similares na empresa

    Falta do material implica em paralisao de

    parte da produo da empresaZ

    Importncia mdia

    Falta do material no suficiente parainterromper a produo da empresa

    Y Importncia diminuta

    Existncia de similares na empresa

    Falta do material no suficiente para

    interromper a produo da empresaX

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    3.CESPE DETRANES 2010 No estoque de matria-prima, armazenam-

    se os itens produzidos que ainda no foram vendidos.

    Comentrio:Matrias-primas so os insumos, esto no incio do processo

    de produo e ficam estocadas no almoxarifado (veremos com mais detalhes a

    distino entre almoxarifado e depsito quando estudarmos armazenagem).

    Se o item j foi produzido, deixou de ser matrias-prima, passando a ser

    um produto acabado. Alis, voc j sabe a diferena entre uma coisa e outra:

    Matrias-primasso aqueles materiais que normalmente so obtidos dos

    chamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o

    processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidade de

    produtos acabados.

    Produtos acabados So aqueles que j passaram por todo processo

    produtivo, esto prontos e acabados. So os produtos que so oferecidos aos

    clientes.

    Voc descobrir ao longo do curso que lugar de Produto Acabado no

    depsito!

    Item Errado.

    4.CESPEDETRANES2010 Emprega-se o mtodo de classificao ABC

    para organizar os itens de estoque em ordem alfabtica.

    Materias-primas

    Materiais emprocessamento

    Materiaissemiacabados

    Materiaisacabados oucomponentes

    Produtosacabados

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    Comentrio:O mtodo ABC,tambm denominada curva de Pareto, baseia-

    se no princpio de que a maior parte do investimento em materiais est

    concentrada em um pequeno nmero de itens12. Atravs desta classificao,

    demonstra-se que poucos itens, algo em torno de 10% a 20% do total deles,

    respondem por mais ou menos 80% do capital empregado em estoques.

    Segundo Marco Aurlio P. Dias13: A curva ABC um importante

    instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que

    justificam ateno e tratamento adequados quanto sua administrao.

    `Permita-me refrescar sua memria

    Classe A: Itens maisimportantes e em menornmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).

    Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens).

    Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).

    Absolutamente nada a ver com organizao alfabtica.

    Item Errado.

    5.CESPE DETRANES 2010 O almoxarifado destina-se guarda fsica

    dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

    Comentrio Vamos relembrar das matrias primas e dos produtos em

    processo (tecnicamente falando, ainda so materiais em processo, mas o enunciado

    resolveu abordar a questo do ponto de vista de que, um material que j foi

    12Chiavenato, Idalberto. Administrao de Materiais, ed. Campus, pg. 79.

    13Dias, Marco Aurlio P., Administrao de Materiais: princpios, conceitos e

    gesto, ed. Atlas, 6 ed., pg. 73.

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    processado , em certa medida, tambm um produto, na medida em que resultado

    de algum processo):

    Ora de conceituar:

    Matrias-primasso aqueles materiais que normalmente so obtidos dos

    chamados fornecedores, so aqueles materiais bsicos e necessrios para o

    processo produtivo, seu volume est diretamente ligado quantidade de

    produtos acabados.

    Materiais em processamento So aqueles que j no so mais

    matrias-primas, mas que ainda no so um produto acabado, so materiais queainda esto sendo utilizados na confeco de produtos, esto em uma fase

    intermediria, e desta forma, j no se encontram no almoxarifado.

    Como os materiais em processamento ainda esto sendo sofrendo

    transformaes, no faz sentido ficar devolvendo eles para o almoxarifado. Eles so

    estocados no prprio local onde esto sendo processados, no curso do processo

    produtivo.

    Item errado.

    6. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma

    empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o

    material classificado como classe C representa aquele tipo de material que

    responde pela maior parte do faturamento.

    Materias-primas

    Materiais emprocessamento

    Materiaissemiacabados

    Materiaisacabados oucomponentes

    Produtosacabados

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    Comentrio: Segundo a classificao ABC, os materiais da Classe C so

    aqueles que existem em maior quantidade, mas representam um baixo valor

    investido em estoque.

    Sempre bom lembrar-se de nosso quadro.

    Classe A: Itens maisimportantes e em menornmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).

    Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens).

    Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).

    Item Errado.

    7. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma

    empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o

    material classificado como classe A representar o tipo de material com maior

    quantidade de itens.

    Comentrio:Acabamos de comentar isto na questo acima . A Classe A

    composta de materiais que, embora existindo em menor quantidade, representam

    um grande valor investido em estoque.

    Item Errado.

    CESPE - AGU - 2010Com relao administrao de materiais, julgue o item

    a seguir.

    8.CESPE - AGU - 2010 Na classificao ABC para planejamento e controlede estoque, os itens classificados como C so aqueles que correspondem faixa de

    40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro de pouca

    importncia quando se considera o estoque total.

    Comentrio: Vamos ver o quadro de novo:

    Classe A: Itens maisimportantes e em menornmero

    (Quantidade em geral, em torno de 20% dos itens).

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    Classe B:Itens em situao intermediria(30% dos itens).

    Classe C: Itens menos importantes e em maior nmero

    (Quantidade no geral, em torno de 50% dos itens).

    Esses valores so gerais, e no caso da Classe C, a oscilao entre 40% a

    50% perfeitamente aceitvel, sem descaracterizar o raciocnio que fundamenta a

    curva.

    Item Certo.

    9. CESPE ANTAC - 2009 A administrao de materiais efetiva visa

    minimizar o conflito existente entre a rea-fim e a rea-meio de uma organizao,

    como a rea de compras e a rea financeira.

    Comentrio:Lembre-se do desenho feito na parte terica:

    A Administrao de Recursos Materiais visa balancear a eterna guerra entre

    o Departamento Financeiro (rea-meio) e o Departamento de Compras (rea-fim) da

    organizao.

    Veja s: o setor de compras no vai querer ser responsabilizado pela falta de

    matrias-primas, ento a tendncia que o setor de compras recomende a

    estocagem de matrias-primas e insumos em excesso. Assim, quando o dono

    da empresa chamar os chefes, ver que em nenhum momento houve falta de

    materiais para produo, e o chefe do setor de compras vai ganhar um bnus.

    O setor financeiro, paraotimizar os custos, tende a

    querer reduzir estoques O setor de estoques, para evitarfalta de matrias-primas, tende a

    querer acumular estoques

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    Por outro lado, o chefe do setor financeiro vai ganhar um sermo. A

    estocagem de insumos em excesso faz com que grande parte do dinheiro da

    empresa fique parado, sem poder ser investido para gerar mais dinheiro. E isso

    pssimo.

    Para evitar esse sermo, o chefe do setor financeiro, por sua vez, no vai

    querer que ocorram gastos desnecessrios e procurar no liberar compras de

    insumos que julgar prescindveis (dispensveis). Dependendo da sua dedicao,

    s sero comprados novos lpis de escrever quando o toquinho dos que j existem

    desaparecer. O setor financeiro, se pudesse, no permitiria nem mesmo a

    existncia de um estoque.

    Item Certo.

    10. CESPE - FINEP - 2009.A curva ABC considera igualmente todos os

    produtos, para fins de controle de estoque.

    Comentrio:A curva ABC considera os bens de forma diferente e os

    classifica em trs classes (A, B, C) de acordo com a sua importncia relativa, na

    medida em que estabelece uma relao na qual alguns itens so mais

    importantes que outros itens.

    Somente por isto j possvel dizer que a curva ABC no trata os produtos

    de maneira igual.

    Item Errado.

    11. CESPEFHS - 2009 objetivo da administrao de materiais maximizar

    a utilizao dos recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos

    clientes.

    Comentrio: Essa questo sempre causa polmica nos cursos em que

    aparece . O sentido que a banca deu ao termo maximizar neste caso tem o

    mesmo sentido de otimizar, ou seja, fazer o mximo possvel, com o mnimo

    possvel. E justamente a isto que ser presta a Administrao de Materiais (alm de

    um monte de outras coisas que vimos em aula )

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    Item Certo.

    12. CESPE - TJ-DFT - 2008 correto utilizar a curva ABC para classificar

    materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    Comentrioara estabelecer a importncia relativa dos materiais, a Curva

    ABC leva em considerao o valor investido e a sua quantidade.

    E voc j sabia disso!

    Afinal, deve ter se lembrado do que vimos em aula;

    A Curva ABC baseia-se no princpio de que a maior parte do

    investimento em materiais est concentrada em um pequeno nmero de itens

    Valor Investido e Quantidade!!!

    Item Certo.

    13. CESPE - SEBRAE-AC 2007. A classificao e a codificao dos bens

    patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle.

    Comentrio: A classificao e a codificao tem como funes facilitar a

    organizao dos recursos materiais. Peguei esta questo, pois ela mencionava

    classificao, mas voc s vai entende-la completamente quando estudarmos

    controle patrimonial e codificao.

    Mas, por enquanto, guarde que a classificao dos bens contribui para

    facilitar seu registro e controle.

    Item Certo.

    14. CESPE TSE - 2006.Materiais que requerem cuidados especiais na

    armazenagem e no transporte so classificados como materiais crticos.

    Comentrio: Um material tido como crtico em decorrncia de riscos

    inerentes s suas caractersticas (aos seus atributos).

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    Materiais que demandem cuidados especiais na armazenagem e no

    transporte so classificados como materiais crticos (como exemplos, temos os

    materiais perecveis e de alta periculosidade).

    Item Certo.

    CESPE - DETRAN PR - 2006 - ADAPTADA. Considerando que determinado

    rgo da administrao direta possui uma unidade responsvel pela manuteno de

    carros oficiais encarregada de fazer desde a reforma esttica e mecnica at a

    limpeza desses carros, julgue os itens abaixo.

    15. CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA. Tintas pretas para fazer

    retoques na pintura de um automvel,ao serem estocadas, so consideradas

    matrias-primas.

    Comentrio: Levando em conta que, no exemplo da questo adaptada, a

    tinta estava l para que faamos pequenos retoques na pintura de um produto j

    pronto e acabado, de fato, estamos diante de um item de manuteno.

    Situao diferente seria aquela em que a tinta fosse usada para pintar o

    chassis do carro ainda na sua fase de fabricao. Neste caso, a tinta seria

    considerada matria prima.

    Item Errado.

    16.CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA Se um carro, em fase final do

    processo de restaurao, sai da referida unidade passa a ser considerado pea de

    manuteno.

    ComentrioSe estamos na fase final do processo estamos diante de um

    produto acabado. O Carro um produto acabado. As peas de manuteno(ou de

    reposio)so materiais que no sero utilizados para compor o produto

    acabado, mas que, no entanto, sero utilizados durante o processo de

    produo. Tambm recebem o nome de materiais auxiliares, pois do apoio

    produo.

    Item Errado.

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    17 CESPE PF 2014Um produto perecvel deve ser classificado como

    material no estocvel.

    Comentrio: Uma coisa no tem nada a ver com a outra . Nas palavras da

    prpria banca: Quase todos os produtos perecveis so estocados, ainda que como

    estoque de transbordo. Os produtos no estocveis so aqueles cujo consumo

    imprevisvele de difcil criao de parmetro de ressuprimento automtico.

    Item Errado.

    18 CESPEANATEL2014Os estoques de materiais e produtos de uma

    empresa so compostos por matria-prima, material auxiliar, material de

    manuteno, material de escritrio, material e peas em processos e produtos

    acabados.

    Comentrio: Voc ver a definio de estoque na prxima aula, mas j

    posso te dar uma prvia:

    Informao CESPE (2005/TRT 16 Regio): Estoque toda poro

    armazenadade mercadoria, ou seja, aquilo que reservado para ser utilizado

    em tempo oportuno.

    Quase todos foram vistos nesta aula, a exceo dos materiais de escritrio.

    Estes sero estudados na aula de gesto patrimonial. A rigor, eles no

    integram o processo produtivo, servindo para auxiliar no desempenho de tarefas

    administrativas. Todavia, utilizando a definio dada pelo CESPE desde 2005, estes

    materiais tambm formam estoques, pois podem ser vistos como pores

    armazenadas de mercadorias para utilizao em tempo oportuno.

    Item Certo

    19 CESPEANATEL2014 Materiais crticos so aqueles cujo alto poder

    de depreciao requer menor tempo de armazenagem.

    Comentrio: No foi isso que o tio falou:

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    Material crtico um material cuja demanda no previsvel, e cuja

    deciso de estocar baseia-se no risco que a empresa corre caso tais materiais

    no estejam disponveis no momento em que forem necessrios.

    Item Errado.

    20 CESPE ICMBIO 2014 Nas organizaes, os materiais utilizados so

    classificados de acordo com a criticidade, a perecibilidade e a periculosidade.

    Comentrio: Os trs atributos mencionados podem servir de base para

    elaborao de uma classificao, conforme vimos em aula:

    Dentre atributos (ou fatores) que podem ser levados em considerao nahora de classificar um material, podemos citar: a demanda (se a demanda

    justifica a formao de estoque de determinado material); a perecibilidade

    (probabilidade do material perecer, ou seja, perder suas caractersticas fsico-

    qumicas, como costuma ocorrer com os alimentos); a periculosidade(materiais

    que possuam caractersticas incompatveis com outros materiais, oferecendo risco

    segurana, tais como combustveis inflamveis); a dificuldade de aquisio; o

    mercado fornecedor; como este material estocado; o valor econmico; a

    importncia operacional; dentre outros.

    Quanto criticidade, referido atributo est contido na classificao XYZ:

    Os materiais, quanto importncia operacional (quanto importncia que

    possuem nos processos da empresa) so classificados em materiais X, materiaisY,

    materiais Z.

    Nesta classificao o que se avalia a imprescindibilidadedo material do

    ponto de vista operacional, por isso a ideia de relacionar tal classificao ao grau de

    criticidadede determinado material.

    Item Certo

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    Questes Propostas

    CESPE CNPQ 2011 Acerca de administrao de materiais, julgue os

    itens a seguir:

    1. CESPE CNPQ - 2011 O profissional que atua na administrao de

    materiais deve dedicar especial ateno ao controle dos materiais crticos, os quais

    devem ser submetidos ao controle de obsolescncia de forma contnua e peridica.

    2. CESPECNPQ2011 Uma desvantagem de se utilizar a classificao de

    materiais do tipo importncia operacional que ela no fornece anlise econmica

    dos estoques.

    CESPE DETRANES - 2010.Acerca de administrao de materiais, julgue

    os itens a seguir

    3.CESPE DETRANES 2010 No estoque de matria-prima, armazenam-

    se os itens produzidos que ainda no foram vendidos.

    4. CESPEDETRANES2010 Emprega-se o mtodo de classificao ABC

    para organizar os itens de estoque em ordem alfabtica.

    5. CESPE DETRANES 2010 O almoxarifado destina-se guarda fsica

    dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

    6. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma

    empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o

    material classificado como classe C representa aquele tipo de material que

    responde pela maior parte do faturamento.

    7. CESPE TRE MT - 2010. Caso venha a adquirir produtos com uma

    empresa que adota a classificao ABC como forma de gesto de estoque, o

    material classificado como classe A representar o tipo de material com maior

    quantidade de itens.

    CESPE - AGU - 2010 Com relao administrao de materiais, julgue o

    item a seguir.

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    8.CESPE - AGU - 2010 Na classificao ABC para planejamento e controle

    de estoque, os itens classificados como C so aqueles que correspondem faixa de

    40% a 50% do total de itens de estoque, mas cujo valor financeiro de pouca

    importncia quando se considera o estoque total.

    9. CESPE ANTAC - 2009 A administrao de materiais efetiva visa

    minimizar o conflito existente entre a rea-fim e a rea-meio de uma organizao,

    como a rea de compras e a rea financeira.

    10. CESPE - FINEP - 2009.A curva ABC considera igualmente todos os

    produtos, para fins de controle de estoque.

    11. CESPEFHS - 2009 objetivo da administrao de materiais maximizar

    a utilizao dos recursos da empresa, em um nvel de servios requerido pelos

    clientes.

    12. CESPE - TJ-DFT - 2008 correto utilizar a curva ABC para classificar

    materiais em funo do valor e da quantidade de consumo.

    13. CESPE - SEBRAE-AC - 2007.A classificao e a codificao dos bens

    patrimoniais da empresa contribuem para facilitar seu registro e controle.

    14. CESPE TSE - 2006.Materiais que requerem cuidados especiais na

    armazenagem e no transporte so classificados como materiais crticos.

    CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA.Considerando que determinado

    rgo da administrao direta possui uma unidade responsvel pela manuteno de

    carros oficiais encarregada de fazer desde a reforma esttica e mecnica at a

    limpeza desses carros, julgue os itens abaixo.

    15 CESPE - DETRAN PR 2006 - ADAPTADA.Tintas pretas para fazer

    retoques na pintura de um automvel,ao serem estocadas, so consideradas

    matrias-primas.

    16.CESPE - DETRAN PR - 2006 - ADAPTADASe um carro, em fase final do

    processo de restaurao, sai da referida unidade passa a ser considerado pea de

    manuteno.

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    17 CESPE PF 2014Um produto perecvel deve ser classificado como

    material no estocvel.

    18 CESPEANATEL2014Os estoques de materiais e produtos de uma

    empresa so compostos por matria-prima, material auxiliar, material de

    manuteno, material de escritrio, material e peas em processos e produtos

    acabados.

    19 CESPEANATEL2014 Materiais crticos so aqueles cujo alto poder

    de depreciao requer menor tempo de armazenagem.

    20 CESPE ICMBIO 2014 Nas organizaes, os materiais utilizados so

    classificados de acordo com a criticidade, a perecibilidade e a periculosidade.

    Gabarito

    1 E 11 C

    2 C 12 C

    3 E 13 C

    4 E 14 C

    5 E 15 E

    6 E 16 E

    7 E 17 E

    8 C 18 C

    9 C 19 E

    10 E 20 C

    Essa foi s uma amostra do restante do curso. Espero que tenha gostado.

    Procurarei aumentar o nmero de questes comentadas nas prximas aulas, e

    mesmo ao longo do curso, medida que pesquiso novas questes. Grande abrao.