ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO...

28
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA TERMINAL SÍNTESE DOS FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES

Transcript of ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO...

Page 1: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

1

• TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE

CAPITAL

• FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES

• DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

• DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

• DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA TERMINAL

• SÍNTESE DOS FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES

Page 2: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

2

TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

ORÇAMENTO DE CAPITAL

Processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos a longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza do acionista.

DISPÊNDIO DE CAPITAL (Investimento de Capital): desembolsos de fundos realizados pela empresa, com a expectativa de gerar benefícios superiores a um ano DISPÊNDIO CORRENTE (Investimento Operacional): desembolsos de fundos feito realizados pela empresa que resulta em benefícios obtidos em prazo inferior a um ano.

Page 3: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

3

PRINCIPAIS MOTIVOS PARA FAZER DISPÊNDIOS DE CAPITAL

• Processo de expansão (industrial e administrativo);

• Substituição ou renovar ativos obsoletos ou gastos;

• Modernização (reconstrução, recondicionamento, adaptação);

• Investimentos em pesquisas e desenvolvimento;

• Sistema de controle de poluição, segurança, tratamento de afluentes, recomposição do solo, propaganda etc.

Page 4: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

4

ETAPAS DO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL

1.Geração de Propostas (internas ou externas);

2.Revisão e Análise• Assegurar que são apropriadas aos objetivos e planos globais;• Verificação da validade econômica (custos e benefícios – cash

flow);• Avaliação do risco do projeto .

3.Tomada de Decisão (Processo Up-Down);

4.Implementação (o que foi proposto seja adquirido);

5.Acompanhamento (realizado x projetado).

Page 5: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

5

TERMINOLOGIA BÁSICA

PROJETOS INDEPENDENTES: São projetos cujos fluxos de caixa não estão relacionados ou são independentes entre si; a aceitação de um deles não exclui a consideração posterior dos demais;

PROJETOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES: São projetos que possuem a mesma função e, conseqüentemente, competem entre si. A aceitação de um projeto desse tipo elimina a consideração posterior de todos os outros projetos do grupo;

FUNDOS ILIMITADOS: Situação financeira na qual a empresa é capaz de aceitar todos os projetos independentes que propiciam um retorno aceitável;

RACIONAMENTO DE CAPITAL: Situação financeira na qual a empresa tem somente um valor monetário fixo para alocar entre alternativas de investimentos que competem entre si.

Page 6: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

6

TERMINOLOGIA BÁSICA

ACEITAÇÃO – REJEIÇÃO: É a forma de se avaliar propostas de dispêndios de capital em confronto com o critério mínimo de aceitação estabelecido pela empresa. Caracteriza-se como um processo qualitativo;

CLASSIFICAÇÃO: É a classificação dos projetos de dispêndios de capital com base em algum indicador predeterminado, como a taxa interna de retorno, valor presente líquido e o payback.

Page 7: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

7

FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES

FLUXO DE CAIXA CONVENCIONAL

Representado por um investimento inicial seguido por uma série de retornos periódicos perpétuos.

FLUXO DE CAIXA NÃO CONVENCIONAL

Representado por um investimento inicial, porém não seguido de uma série de retornos perpétuos. Poderá haver necessidade de novos investimentos ou saídas de caixa para reparos etc.

Page 8: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

8

Principais Componentes do Fluxo de Caixa

INVESTIMENTO INICIAL

É a saída de caixa relevante no instante zero para o projeto proposto.

ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAL

São as entradas de caixa incrementais após os impostos, resultantes da implantação de um projeto e durante sua vigência.

FLUXO DE CAIXA TERMINAL

É o fluxo de caixa não operacional após o imposto de renda e ocorre no último ano do projeto, em geral em decorrência da liquidação do projeto.

Page 9: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

9

Decisões de Expansão e de Substituição

Decisão de Expansão

O fluxo de caixa relevante (incremental) é igual à proposta de investimento de capital, isto é, os fluxos de caixa do ativo antigo são nulos;

Decisão de Substituição

O fluxo de caixa relevante (incremental) resulta da troca proposta, isto é, os fluxos de caixa do ativo antigo NÃO são nulos.

Page 10: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

10

Custos Irrecuperáveis e Custos de Oportunidade

Quatro problemas especiais na determinação dos fluxos de caixa incrementais:

• Custos já incorridos não são incrementais;• Custos de Oportunidade: fluxo de caixa de ativos não utilizados;• Custos de Embarque e Instalação.

Page 11: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

11

FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES PARA INVESTIMENTOS NO EXTERIOR

• As entradas e saídas de caixa ocorrem em uma moeda estrangeira;

• Os investimentos no exterior enfrentam potencialmente um significativo risco político;

• Legislações Internacionais em relação a transferência de capital, recursos gerenciais e técnicos a um país estrangeiro;

• Cultura Nacional x Cultura Organizacional.

Page 12: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

12

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

É a saída relevante de caixa que deve ser considerada ao se avaliar um possível dispêndio de capital.

A Custo do Novo Ativo AB Custos de Instalação BC Custo do Novo Ativo Instalado A + B

D Resultado na venda do ativo velho DE Imposto de Renda EF Resultado Líquido na venda do ativo velho D - E

G Variação no CCL G

H Investimento Inicial C - F +- G

ESQUEMA PARA CALCULAR O INVESTIMENTO INICIAL - H

Page 13: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

13

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

Custo do Novo Ativo Instalado: Soma do custo do novo ativo com os respectivos custos de instalação.

Custo do Novo Ativo: Saída líquida de caixa que sua aquisição exige;

Custos de Instalação: Quaisquer custos adicionais necessários par se colocar o novo ativo em funcionamento. São considerados parte do dispêndio de capital da empresa.

Page 14: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

14

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

Resultado Líquido na Venda dos Ativos Velhos: É o resultado obtido na venda do ativo velho, deduzido do IR incidente;

Resultado Obtido na Venda dos Ativos Velhos: São as entradas de caixa, líquidas de quaisquer custos de venda ou remoção incorridos no processo de retirada do ativo;

Imposto de Renda Incidente sobre a Venda de um Ativo Velho: Valor do IR que decorre da relação entre o preço de venda do ativo e o seu valor contábil;

Valor Contábil: Valor do ativo, dado pelo seu custo de compra, menos a depreciação acumulada.

Page 15: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

15

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

DEPRECIAÇÃO

• A Legislação Fiscal Brasileira aceita apenas o método das quotas constantes. A depreciação por este método é calculada

dividindo- se o valor a ser depreciado pelo tempo de vida útil do bem;

• O fisco admite que a empresa adote taxas diferentes de depreciação, quando suportadas por laudo pericial do Instituto Nacional de Tecnologia ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou tecnológica;

• Para o fisco não haverá problemas se a empresa adotar taxas menores de depreciação que as admitidas.

Page 16: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

16

Taxa Anos deAnual Vida Útil

Edifícios 4% 25Maquinas e Equipamentos 10% 10Instalações 10% 10Móveis e Utensílios 10% 10Veículos 20% 5Computadores 20% 5

TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO

Page 17: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

17

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO NA VENDA DE ATIVOS NO BRASIL

Classificação

do Resultado Tratamento

Tributável Definição Tributário Alíquota

Parcela do preço Independente do tempo

de venda de um em que o ativo permaneceu

que excede o na empresa, o ganho de

seu valor contábil capital é taxado como

ganho normal

Diferença resultante A perda proporcional a seu

quando o preço de tempo de vida útil é deduzida

venda de um ativo da base de cálculo do imposto

é menor que o seu de renda do ano em questão.

valor contábil Excessos serão diferidos e

amortizados no futuro

15%Ganho de Capital

Perda na Venda -

Page 18: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

18

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

CCL: montante pelo qual os ativos circulantes excedem os passivos circulantes;

Devido às decisões de dispêndios de capital, freqüentemente ocorrem mudanças no CCL (caixa, contas a receber, estoques, duplicatas a pagar e outras contas a pagar);

Se houve uma expansão, modernização ou substituição que impactou em aumento de produção certamente a empresa necessitará de maiores fontes para financiar suas aplicações de capital;

CCL = Diferença entre as variações nos ativos circulantes e passivos circulantes.

Page 19: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

19

DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL

EXERCÍCIO

A Comercial Angelical está tentando determinar o investimento inicial necessário para substituir uma máquina antiga por um modelo novo e muito mais sofisticado, conforme as premissas abaixo:

• O preço de compra da nova máquina é R$380 mil, e R$20 mil adicionais serão exigidos para instalá-la. Seu tempo de vida útil contábil é 05 anos;

• A máquina atual (velha) foi comprada há 03 anos por R$240 mil e seu tempo de vida útil contábil é 05 anos. A empresa encontrou

um comprador disposto a pagar R$180 mil pela máquina atual e a arcar com os custos de sua remoção;

• A empresa espera que haja um aumento de R$35 mil nos ativos circulantes e de R$18 mil nos passivos circulantes, em conseqüência da substituição.

Page 20: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

20

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

São as entradas de caixa incrementais, após o imposto de renda, resultantes de um investimento a longo prazo, ao longo de sua vida;

Como você estimaria as entradas de caixa operacionais no caso de uma decisão de substituição?

• Todos os benefícios esperados de um projeto proposto devem ser medidos na forma de fluxo de caixa;

• Para encontrarmos a entrada de caixa operacional, após o imposto de renda, basta excluir da demonstração de resultados todos os

lançamentos de natureza não caixa (existem diversos lançamentos, porém trabalharemos, neste momento, apenas com a depreciação);• As entradas operacionais de caixa, após o imposto de renda, serão

aquelas obtidas pelo fluxo de caixa incremental ou relevante.

Page 21: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

21

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

Receita RCustos e Despesas (excluindo depreciação) C

A LADIR R - CDepreciação D

F LAIR A - DImposto de Renda I

L Lucro Líquido F - IDepreciação D

E Entrada de Caixa Operacional L + D

Esquema para Calcular as Entradas de Caixa Operacionais

Por esta metodologia podemos calcular:

• As Demonstrações de resultados anuais e individuais de cada ativo (novo e atual),• O valor das entradas operacionais de caixa anuais de cada ativo;• O fluxo de caixa incremental.

Page 22: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

22

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

Porém, podemos utilizar métodos matemáticos mais rápidos para encontrar o fluxo de caixa incremental, tais como:

• A partir das demonstrações de resultados anuais e individuais de cada ativo (novo e atual).

(1 % ) (1 % ) ( % )EO R IR D IR Dp IR

[ (1 % )] ( % )EO LADIR IR Dp IR

ou

Page 23: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

23

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

CONTINUAÇÃO DO EXERCÍCIO

• A Comercial Angelical estimou suas receitas e despesas (excluindo depreciação), com e sem o dispêndio de capital proposto, conforme descrito no quadro anexo;

• A alíquota de imposto de renda é de 15%;

• Calcular as entradas de caixa operacionais e o fluxo de caixa incremental.

Page 24: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

24

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

Ano Receita Despesas Ano Receita Despesas1 2.520 2.300 1 2.200 1.990 2 2.520 2.300 2 2.300 2.110 3 2.520 2.300 3 2.400 2.230 4 2.520 2.300 4 2.400 2.250 5 2.520 2.300 5 2.250 2.120

Ano Taxa Deprec. Ano Taxa Deprec.1 20% 48 2 20% 48 3 20% 48

1 20% 80 4 20% 48 2 20% 80 5 20% 48 3 20% 80 4 20% 80 5 20% 80

Máquina Proposta Máquina Atual

Page 25: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

25

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

Ano Receitas Despesas LADIR Deprec LAIR IR LL ECO1 2.520 2.300 220 80 140 21 119 199 2 2.520 2.300 220 80 140 21 119 199 3 2.520 2.300 220 80 140 21 119 199 4 2.520 2.300 220 80 140 21 119 199 5 2.520 2.300 220 80 140 21 119 199

Ano Receitas Despesas LADIR Deprec LAIR IR LL ECO1 2.200 1.990 210 48 162 24 138 186 2 2.300 2.110 190 48 142 21 121 169 3 2.400 2.230 170 - 170 26 145 145 4 2.400 2.250 150 - 150 23 128 128 5 2.250 2.120 130 - 130 20 111 111

FluxoAno Proposta Atual Increm

1 199 186 13 2 199 169 30 3 199 145 55 4 199 128 72 5 199 111 89

Fluxo de Caixa com a Máquina Proposta

Fluxo de Caixa com a Máquina Atual

MáquinaEntrada Caixa Operacional

Page 26: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

26

DETERMINAÇÃO DAS ENTRADAS DE CAIXA OPERACIONAIS

[ (1 % )] ( % )EO LADIR IR Dp IR Ano LADIR MP LADIR MA V-LADIR DEP MP DEP MA V-DEP

1 220 210 10 80 48 32 2 220 190 30 80 48 32 3 220 170 50 80 - 80 4 220 150 70 80 - 80 5 220 130 90 80 - 80

15%Ano V-LADIR 1 - %IR 1.º ST V-DEP 2.º ST ECO

1 10 85% 9 32 5 13 2 30 85% 26 32 5 30 3 50 85% 43 80 12 55 4 70 85% 60 80 12 72 5 90 85% 77 80 12 89

Entrada de Caixa OperacionalAlíquota do Imposto Renda:

Cálculo da Variação do LADIR e da Depreciação

Page 27: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

27

DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA TERMINAL

É o fluxo de caixa relevante, resultante da liquidação de um investimento a longo prazo no final de sua vida.

Como você estimaria o fluxo de caixa residual para uma decisão de substituição?

A Recbto venda novo ativo AB IR na venda do novo ativo BC Recbto venda novo ativo após IR A + B

D Recbto venda velho ativo DE IR na venda do velho ativo EF Recbto venda velho ativo após IR D + E

G Variação no CCL G

H Fluxo de Caixa Residual C - F +- G

ESQUEMA PARA O FLUXO CAIXA RESIDUAL

Page 28: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL 1 TOMADA DE DECISÕES NO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL FLUXOS DE CAIXA RELEVANTES.

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRAFLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL

28

DETERMINAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA TERMINAL

CONTINUAÇÃO DO EXERCÍCIO

A Comercial Angelical espera vender a nova máquina no final de seu quinto ano de vida útil pelo valor líquido de R$50 mil, após pagar custos de vendas e remoção;

A máquina velha pode ser liquidada no final de seu quinto ano de vida por R$10 mil;

A empresa espera recuperar os R$17 mil de investimento em capital circulante líquido ao término do projeto.