Adoleta professor

174

Transcript of Adoleta professor

Page 1: Adoleta professor
Page 2: Adoleta professor

Organização

Celso Furlan

Coordenação

Janete Dias do Valle

Pesquisa e Edição de Texto

Alessandra Rodrigues

Denise de Almeida Sylos Nemer

Isabel Cristina Dias Lombardeiro Biondi

Maria Antonia Rosa Alves

Maristela de Azevedo Abreu

Monica Barros Duarte Lessa

Nerlí de Lourdes Cesarino Vieira

Nilza Aparecida Ribeiro Silva

Rosemeire da Silva Souza

Revisão de Texto

Regiane Marly da Silva Rodrigues

Ilustração

Damaris de Oliveira

Monica Barros Duarte Lessa

Paula Donegati Oliveira Araújo

Regina de Oliveira

Page 3: Adoleta professor

3

Última estrofe do poema: “Avôs e netos no meio da noite”Carlos Rodrigues Brandão.

Carlos Rodrigues Brandão, nascido em 1940 em Goiás, onde foi professor universitário de 1967 a 1975. Mestre em Antropologia Social pela Universidade de Brasília (UNB), doutor em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (USP) e livre-docente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trabalha atualmente no Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás e no Doutorado em Ambiente e Sociedade, também na Unicamp. É autor de vários livros nas áreas de Antropologia Social, Educação e Literatura.

Professor,

Tudo que existe antes, dentro e depois do ofício de educar,

existe no interior de relações de trocas vivas

onde o trabalho sobre o mundo e

entre os homens

é o único poder que tem o dom de a

tudo transformar.

Pensar nossa própria prática como

um trabalho entre os outros,

recriá-la e fazê-la,

transformar-se em cada uma das

suas esferas a da sala de

aula, a da escola, a do sistema, a

do lugar do sistema,

entre outros de nosso mundo agora,

imaginar que a educação existe muito mais imensa do que a

escola,

que os educadores somos todos os que temos

o olhar dirigido ao horizonte de um mundo de homens livres,

mas com as mãos e coração metidos nas questões e nos

caminhos de agora,

de que devemos ser, mais do que mestres

muito mais do que meros mediadores de um poder supremo:

“Irmãos e companheiros da lição humana de um mesmo caminhar.”

Page 4: Adoleta professor

4

Apresentação

Este caderno foi especialmente elaborado com o objetivo de subsidiar seu trabalho

pedagógico, facilitando o planejamento de suas aulas e orientando-o quanto ao uso do

Caderno Adoleta.

Nele, você encontrará fundamentos teóricos que justificam a importância das

atividades do Caderno Adoleta e a linha de pensamento que desencadeou a

elaboração das mesmas. Além disso, poderá contar com uma série de sugestões de

atividades que favorecem o aprendizado e complementam o trabalho sistematizado.

Com o apoio deste material, é esperado que você torne seu cotidiano escolar ainda

mais dinâmico e proveitoso, pois o caderno tem por objetivo possibilitar o acesso a

informações relevantes dentro da rotina de sala de aula, com rapidez e praticidade.

Vale lembrar, que trata-se de mais uma ferramenta, que só ganhará vida em suas

mãos, professor. É você que, com seu comprometimento e entusiasmo, próprios dos

profissionais desta Rede, irá fazer desse material um grande aliado.

Secretaria Municipal de Educação

Caro professor,

Page 5: Adoleta professor

5

Estrutura do Caderno Adoleta

O Caderno ADOLETA é um material didático de apoio ao professor

da Educação Infantil da Rede Municipal de Barueri. Além de pautar-se

no Plano de Referência Municipal (2003 e 2010), elaborado por uma

equipe de profissionais da Rede, ele propõe atividades elaboradas em

consonância com o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, que

aponta os seguintes eixos de trabalho: Identidade e autonomia, Movimento, Artes visuais, Música,

Linguagem oral e escrita, Natureza e sociedade e Matemática.

É com o propósito, cada vez maior, de oferecer às crianças condições para que avancem

em seus processos de aprendizagem que o material reúne atividades direcionadas para o

desenvolvimento de grande parte das habilidades relacionada na base curricular elencadas

no planejamento anual, organizado por esta Secretaria. Tais atividades procuram articular os

diferentes eixos de trabalho, de modo que haja inter-relações entre os diferentes âmbitos de

experiências: Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo, ambos ressaltados no

Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil.

A forma lúdica, dinâmica e desafiadora, concatenada ao compromisso com uma educação

de qualidade, é o que deve conduzir o educador rumo a um trabalho pedagógico eficiente, que

considera as especificidades da criança e gera uma aprendizagem significativa.

Para atender às transformações próprias da realidade atual e garantir ao aluno um

desenvolvimento integral, no qual os aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, éticos e

estéticos sejam constantemente considerados, o Caderno apresenta uma sequência didática,

solicitada pelos professores da Rede, que tem como ponto de partida a própria criança e segue

ampliando seu universo gradativamente. Nessa trajetória curricular, temas relacionados ao seu

meio social e natural transportam os principais conteúdos apresentados de acordo com o grau

de complexidade.

No entanto, frente à necessidade de qualquer adaptação, o

educador pode intervir com liberdade para adequar o material aos

objetivos propostos em seu planejamento, de acordo com o Projeto

Pedagógico de sua Unidade Escolar.

Sabe-se também, que a prática pedagógica requer atividades

diferenciadas, que possam atender a todos em suas diferenças individuais e na heterogeneidade

própria da turma, o que implica ao professor a habilidade de não se limitar ao Caderno, tampouco,

transformá-lo no único recurso em sala de aula.

Page 6: Adoleta professor

6

Parte I – Reflexão Teórica

• BREVE HISTóRICO DA EDUCAçãO INFANTIL

• A CRIANçA E O SEU DESENVOLVIMENTO

• ORGANIzANDO O TEMPO: A ROTINA ESCOLAR

• PSICOMOTRICIDADE

• O BRINCAR NA EDUCAçãO INFANTIL

• ORGANIzAçãO SENSORIAL

• FORMAçãO PESSOAL E SOCIAL

• LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

1. Falar e Escutar

- Oralidade na Educação Infantil

- Ampliando a Competência Linguística: Consciência Fonológica

2. Ler e Escrever

- Letramento e Alfabetização

- A construção da escrita

- Sondagem do Nível da Escrita

- Vivenciando e Aprendendo: Alfabeto Móvel

Sumário

Page 7: Adoleta professor

7

• MATEMÁTICA

•Jogos e brincadeiras na Matemática

1. Números e sistema de numeração

2. Resolução de problemas

3. Tratamento de informação

4. Grandezas e medidas

5. Espaço e forma

- Explorando os blocos lógicos

•NATUREzA E SOCIEDADE: A DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL E SOCIOCULTURAL

•AS ARTES COMO FORMA DE EXPRESSãO NA EDUCAçãO INFANTIL

1. A arte de ouvir: Música

2. Artes Visuais

•PLANEJAMENTO DE AULA

•AVALIAçãO

Parte II - Sugestões para complementar as atividades propostas nos cadernos Adoletinha e Adoletas Fase I e II

Parte III - Sugestões de atividades para complementar o trabalho do professor

Parte lV - Encarte de histórias

Page 8: Adoleta professor

8

Page 9: Adoleta professor

9

Parte I

Reflexão Teórica

Page 10: Adoleta professor

10

BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

No Brasil e no mundo, o atendimento a crianças de 0 a 6 anos partiu da

necessidade de assistir as mães que saíram em busca do mercado de trabalho.

No entanto, o trabalho das instituições que recebiam as crianças foi por

muito tempo marcado por características assistencialistas, desconsiderando

tanto os aspectos pedagógicos, quanto os relacionados à cidadania.

A intensão de imprimir caráter educativo às creches e pré-escolas surge

na década de 70, onde os profissionais da área defendiam a importância dos

aspectos pedagógicos.

Na LDB de 1971, a Educação Infantil ocupa pela primeira vez, um lugar na legislação da educação

brasileira. Em 1975, ocorreu o primeiro estudo extensivo sobre a Educação Infantil, denominado

Diagnóstico Nacional da Educação Pré-Escolar. Ainda nessa década, mais precisamente em 1979, o

discurso é marcado pelo Ano Internacional da Criança.

Já a Constituição Federal de 1988 aponta o atendimento a crianças de

0 a 6 anos como dever do Estado. Em 1990, o Estatuto da Criança e do

Adolescente (ECA), representa mais uma conquista em defesa dos direitos

infantis. Mas, só com a LDB de 1996, a Educação Infantil recebe o merecido

destaque e é então afirmada como primeira etapa da Educação Básica. Esse

é o grande marco e denota a busca efetiva pela qualidade da Educação

Infantil em nosso país.

Hoje, de acordo com a Lei nº11. 274/2006, que estabelece o Ensino

Fundamental de 9 anos, a Educação Infantil passa a atender crianças de 0 a 5 anos. Para Winnicott (1982),

A função da escola maternal não é ser um substituto para uma mãe ausente, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha. Uma escola maternal, ou jardim de infância será possivelmente considerada, de modo mais correto, uma ampliação da família ‘para cima’, em vez de uma extensão ‘para baixo’ da escola primária.

Em se tratando da pedagogia para Educação Infantil, esta enfatiza o direito de ser criança,

podendo brincar, viver experiências de forma lúdica e o direito de ir à escola e aprender de forma mais

sistematizada.

Desta forma, este caminho busca a superação dos traços antigos da educação - a assistência, que

ainda se fortalece em muitas instituições de ensino especializado.

Finalizando, a Educação Infantil é avaliada como a primeira etapa da educação básica, tendo como

finalidade o desenvolvimento integral da criança de 0 a 5 anos de idade, devendo estar associada

a padrões de qualidade, estando acessível a qualquer criança, conforme o Referencial Curricular

Nacional para a Educação Infantil (1998, v1, p.23):

Page 11: Adoleta professor

11

Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens

orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades

infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação,

respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade

social e cultural.

Compreender a indissociabilidade entre educar, cuidar e brincar implica em promover uma ação

pedagógica respaldada em uma visão integrada acerca do desenvolvimento infantil, respeitando

as peculiaridades de cada criança e oportunizando situações de aprendizagem significativas e

prazerosas. Assim, é preciso refletir como educar, cuidar e brincar, na Educação Infantil, podem

auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento da criança em relação

a si e ao mundo.

Page 12: Adoleta professor

12

A CRIANÇA E O SEU DESENVOLVIMENTO

Há muitas escolas que não passam de jacarés. Devoram as crianças em nome do rigor do ensino apertado, da boa base, do preparo para o vestibular . É com essa propaganda que elas convencem os pais e cobram mais caro... Mas, e a infância? E o dia que não se repetirá nunca mais?

Da mesma forma que a tecnologia evoluiu com o passar do tempo, a

visão que se tinha da criança também se modificou, sob influência das

novas tendências pedagógicas e teorias científicas a respeito de seu

desenvolvimento.

O desenvolvimento abrange processos fisiológicos, psicológicos

e ambientais contínuos e ordenados, ou seja, segue determinados

padrões gerais. Tanto o crescimento como o desenvolvimento produzem

mudanças nos componentes físicos, mentais, emocionais e sociais do

indivíduo, independentemente de sua vontade. As mudanças ocorrem

segundo uma ordem invariante. Por exemplo: antes de falar a primeira palavra, a criança balbucia.

Antes de formar uma sentença completa com sujeito, predicado e complemento, ela usa frases

monossílabas. O mesmo acontece com a marcha. Antes de andar, a criança senta e engatinha.

Essa sequência segue um padrão de evolução, da mesma forma que acontece em outras áreas do

desenvolvimento.

É importante fazer a distinção entre crescimento e desenvolvimento:

• Crescimento: refere-se ao aspecto quantitativo das proporções do organismo, ou seja, trata das

mudanças das dimensões corpóreas, como peso, altura, etc.

• Desenvolvimento: refere-se às mudanças qualitativas, tais como aquisição e o aperfeiçoamento

de capacidades e funções, que permitem à criança realizar coisas novas, progressivamente mais

complexas, com uma habilidade cada vez maior.

O crescimento termina em determinada idade, quando a criança alcança sua maturidade

biológica, enquanto que o desenvolvimento é um processo que

acompanha o homem através de toda a sua existência.

Durante toda a sua vida, o ser humano tem que ajustar-se às

mudanças causadas pelas transformações do seu próprio corpo e

pelos fatores do meio em que vive, e isto depende de dois aspectos

básicos: maturação e aprendizagem.

•Maturação: é o processo através do qual ocorre a mudança

e o crescimento progressivo, nas áreas física e psicológica do

organismo infantil. Subjacentes a tais mudanças, existem fatores

intrínsecos transmitidos por hereditariedade.

Rubem Alves

Page 13: Adoleta professor

13

•Aprendizagem:é a mudança sistemática do comportamento ou da conduta, que se realiza

através da experiência e da repetição e depende de fatores internos e externos, ou seja, de

condições neuropsicológicas e ambientais.

Toda aprendizagem depende da maturação, de condições orgânicas e psicológicas e dos

aspectos ambientais e culturais. Portanto, se a criança não está madura para executar uma

determinada atividade, não poderá aprendê-la, porque não disporá de condições para a sua

realização.

Compreender tais aspectos é fundamental para saber o que

esperar da criança em cada estágio e não exigir dela determinada

atitude ou aprendizagem que não está de acordo com seu grau de

maturidade, pois, embora todas as crianças progridam com certos padrões,

a idade em que cada uma se torna capaz de executar atividades novas e

a maneira como as executa, varia de uma para outra, isto é, uma criança

pode desenvolver-se de uma forma lenta, rápida, regular ou irregular em

vários aspectos de sua vida.

A tabela a seguir mostra as características mais comuns para cada faixa etária:

Faixa etária Açõesquerealiza Como reage Como se comunica

1 a 2 anos Anda sem apoio.

Com 1 ano e 6 meses pode começar a correr, subir em móveis e ficar nas pontas dos pés sem apoio.

Vira páginas de um livro ou revistas (várias ao mesmo tempo).

Gosta de rabiscar no papel.

Sabe quando uma ilustração está de cabeça para baixo.

Mostra senso de humor.

Nesta fase, o bebê ainda não compreende regras, contudo, chora quando leva uma bronca e sorri quando é o centro das atenções ou quando é elogiado.

Quando está bravo, pode atirar objetos ou brinquedos.

É possessivo. Prefere não compartilhar brinquedos com outras crianças.

Reconhece o próprio nome.

A partir dos 18 meses começa a criar frases curtas.

A criança começa a formar frases com uma palavra só, tipo “nenê-papá”, “nenê-naná”, mas até o término do ano constrói frases de até três palavras como: “quer ver tevê”.

Esta é a fase das perguntas: “que é isso?”

Usa o próprio nome.

Reconhece as partes do seu corpo e de outras pessoas.

Apresenta atenção para histórias pequenas.

Page 14: Adoleta professor

14

Faixa etária Açõesquerealiza Como reage Como se comunica

2 a 3 anos Sobe escadas colocando os dois pés em cada degrau.

Chuta bola sem perder o equilíbrio.

Gosta de dançar, consegue acompanhar o ritmo da música batendo palmas.

Nesta fase, a criança está pronta para aban-donar o uso das fraldas.

Participa do ato de despir-se e descalçar-se.

Rabisca em folhas grandes.

Brinca com jogos de encaixe.

Identifica algumas cores sem nomeá-las.

Conta por imitação sem que signifique com-preensão da quantidade.

Apresenta percepção de quem é.

Mexe em tudo e testa a autori-dade.

Prefere companhia para brincar.

Gosta de ajudar nas peque-nas tarefas (guardar objetos e brinquedos).

É negativista (gosta de recusar, protestar).

Quer descobrir as coisas por conta própria.

É impulsiva e gosta de impor suas vontades.

As frases vão aumentan-do e surge o plural.

As crianças, nesta fase, tem uma ótima com-preensão, entendem tudo o que é dito a sua volta.

Pergunta: “cadê?, o quê?, onde? “ .

Fala de si mesma na terceira pessoa.

Chama familiares próxi-mos pelo nome.

Faixa etária Açõesquerealiza Como reage Como se comunica

3 a 4 anos Consegue colocar suas roupas e tirá-las sem ajuda de um adulto.

Gosta de desenhar.

Nesta fase, já consegue segurar um lápis na posição correta.

É capaz de separar os brinquedos por tamanho e cor.

Aprecia muito atividades motoras.

Interessa-se por jogos de armar, encaixes de formas simples.

Apresenta bom equilíbrio.

Ainda não diferencia as cores, mas compreende as formas.

Sobe escadas sem ajuda, alternando o uso dos pés.

Começa a controlar a bexiga durante o dia.

Compara objetos percebendo suas diferenças: muito/pouco; alto/baixo; pequeno/grande; grosso/fino.

Utiliza o próprio corpo fazendo descobertas sobre ele mesmo, bem como sua localização no espaço ( pular, saltar, dançar.)

Consegue pedalar.

Suas reações emocionais não duram muito tempo.

É ansiosa e ciumenta.

Brinca com as outras crianças.

Apresenta interesse pelos sentimentos das pessoas que estão ao seu redor, por exemplo, se perceber que seu pai está triste, procura confortá-lo.

Aparece o sentimento de medo.

Já entende o que significa “esperar a sua vez”.

Constrói frases com até seis palavras, sobre o dia-a-dia, situações reais e pessoas próximas.

É comum a troca do “r” pelo “l”, a qual acaba por volta dos 3 anos e 6 meses.

Compreende os conceitos de igual e diferente.

Lembra e conta histórias.

Utiliza o pronome na primeira pessoa “eu”.

No desenho, começa a controlar seus traços, que tornam-se menos confusos.

Inventa nomes para pessoas e objetos.

Pratica a linguagem falando sozinha.

Page 15: Adoleta professor

15

Esse desenvolvimento dependerá essencialmente dos estímulos que a criança recebe no seu dia-a-dia. Uma criança não deve ser comparada com outra, pois cada uma segue um estilo próprio e um ritmo peculiar de desenvolvimento.

As aprendizagens não resultam apenas da absorção da informação do meio envolvente; o essencial desta aprendizagem é a promoção do desenvolvimento cognitivo (Piaget) do desenvolvimento afetivo-emocional (Freud, Erik Erikson) e do desenvolvimento moral e social (Kohlberg) de cada criança.

Neste contexto, o professor entra como mediador entre a criança e o objeto de conhecimento, propiciando espaços e situações de aprendizagens significativos que envolvam todas as capacidades afetivas, cognitivas, emocionais, sociais e físicas.

Curiosidade, interesse, alegria e motivação são os pré-requisitos necessários à aprendizagem das crianças assim, conforme explicita Piaget,

Faixa etária Açõesquerealiza Como reage Como se comunica

4 a 5 anos Consegue usar a tesoura, corta papel.

Apresenta maior domínio no uso de talheres.

Consegue pegar uma bola com as duas mãos quando está em movimento.

Veste-se sozinha necessitando de ajuda apenas para abotoar ou dar laços.

Sua coordenação motora fina já está mais desenvolvida ( ex. consegue enfiar uma agulha de tricô em um orifício pequeno).

Segura o lápis com mais segurança.

Está mais sociável com as outras crianças.

Se sente grande perto das crianças menores.

Sente vontade de tomar as suas próprias decisões.

Apresenta maior sociabilidade, idependência e autonomia.

Demonstra intenso prazer nas brincadeiras.

Já empresta seus brinquedos.

Prefere brincar em grupo.

O mundo da fantasia e do imaginário é muito significativo.

Nesta fase, o vocabulário da criança aumentou bastante, já fala muitas palavras.

Expressa seus sentimentos e emprega verbos como “pensar” e “lembrar”.

Também fala de coisas ausentes e usa palavras de ligação entre as sentenças, como por exemplo: “e”, “então”, “porque”, “mas” etc.

Gosta de inventar e contar as próprias histórias.

Consegue identificar algumas letras do alfabeto e números.

Torna-se muito questionadora.

É capaz de transmitir recados simples.

Aprecia histórias mais longas, principalmente da vida real e de bichinhos humanizados.

Na conversação, conclui o pen-samento que iniciou e revela autocrítica.

[...]os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados, mas o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela.

O professor tem a função de propiciar à criança, um ambiente saudável, sem discriminação, rico, prazeroso, onde seja possível explorar as variadas práticas educativas e sociais.

Page 16: Adoleta professor

16

ORGANIZANDO O TEMPO: A ROTINA ESCOLAR

A busca do saber só se dá com rigor e sistematização de atividades. Construir conhecimento não é como ir ao cinema ou jogar bola. Exige tempo determinado, espaço determinado, rotina de trabalho, constância. Sem rotina não se desenvolve disciplina intelectual.

Madalena Freire

A organização das atividades no tempo/ espaço é a ação que estrutura o fazer do educador

e possibilita às crianças a compreensão do conceito de tempo. Partindo dessa concepção, a

construção de uma rotina de atividades é fator imprescindível para garantir essa organização, pois

“a rotina representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático, ou seja, o tempo de

trabalho educativo realizado com as crianças.” (RCNEI, 1998, v2, p.54).

O estabelecimento de uma rotina estável, clara e compreensível, permite que as crianças a

incorporem, podendo antecipar o que irá acontecer em seguida de cada atividade. A partir da

internalização da dinâmica da classe, as crianças ficam mais seguras, contribuindo para que atuem

com maior autonomia e tranquilidade.

Uma rotina estável não é sinônimo de uma rotina rígida e inflexível. É importante que o professor

organize o tempo de acordo com o seu planejamento, mas pode contar com a possibilidade de

alterá-lo de acordo com suas necessidades e as de seu grupo. A rotina deve favorecer a fluidez do

trabalho e não aprisionar o professor ao ponto de tornar seu trabalho monótono e repetitivo. Por

esse motivo, mesmo que a sequência de atividades seja a mesma, o professor deve ser criativo o

bastante para inovar a cada dia. Em síntese, seguir uma rotina não significa fazer as mesmas coisas, da

mesma maneira todos os dias.

Vale ressaltar que, rotinas iguais não servem para grupos diferentes, cada professor deve construir

a sua rotina respeitando as suas necessidades e as necessidades dos seus alunos, porque mesmo

sendo estabelecidas previamente, o professor não precisa sentir-se obrigado a realizar todas as

atividades indicadas.

•Comoorganizarumarotinadeatividades

Apesar de a construção da rotina ser tarefa individual do professor, ela deve seguir alguns

critérios para que contemple atividades bastante diversificadas, portanto “a rotina deve envolver os cuidados, as brincadeiras e as situações de aprendizagens orientadas.”(RCNEI, 1998, v2, p.54)

Page 17: Adoleta professor

17

Partindo do pressuposto de que “a apresentação de novos conteúdos às

crianças requer sempre as mais diferentes estruturas didáticas, desde contar

uma nova história até o desenvolvimento de um projeto, que requer um

planejamento cuidadoso com um encadeamento de ações que objetivam

desenvolver aprendizagens específicas”, o Referencial Curricular Nacional para

a Educação Infantil distribui essas estruturas didáticas agrupando-as em três

modalidades de organização do tempo:

1) Atividades permanentes

•Brincadeiras no espaço interno e externo;

•Roda de história;

•Roda de conversa;

•Atividades de desenho, pintura, modelagem e música;

•Atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais;

•Cuidados com o corpo.

2) Sequência de atividades

•Atividades referentes a um conteúdo específico de um dos eixos a serem trabalhados. Elas

são planejadas e orientadas com o objetivo de promover uma aprendizagem específica e definida.

1. Listar as áreas que serão trabalhadas.

2. Definir a frequência com que cada área será trabalhada.

3. Listar os tipos de atividades a serem realizadas durante a semana.

4. Identificar qual a melhor forma de tratar didaticamente os conteúdos

(projetos, atividades permanentes, atividades sequenciadas).

5. Definir a frequência com que cada atividade será trabalhada.

Sendo a escola um espaço de aprendizagem, o trabalho do professor

precisa ser organizado de forma tal que possa favorecer a construção de conhecimentos, por isso, o

planejamento deve estar norteado por uma rotina pedagógica que estruture o trabalho, torne-o eficaz

e que situe a criança em seu contexto de construção de conhecimentos.

•Oqueénecessárioparaorganizarumarotinasemanaldeatividadesdidáticas

A rotina é a construção do tempo da aula e o tempo não caiu do céu. Não é uma dádiva. Ele é construído, é assumido.

3) Projetos de trabalho

•Atividades específicas do projeto desenvolvido na escola ou exclusivamente em uma classe.

Madalena Freire

Page 18: Adoleta professor

18

“O corpo é o veículo do ser no mundo [....]”, “meu corpo é o eixo do

mundo [....]”, “não é preciso dizer que nosso corpo está no espaço,

nem que está no tempo. Ele habita o espaço e o tempo. Eu não estou

diante do meu corpo, estou em meu corpo, ou melhor, eu sou o meu

corpo”.

Merleau-Ponty apud Le Camus, 1986, p.33

PSICOMOTRICIDADE

Durante os primeiros anos de vida a criança vai experimentando as habilidades que se

desenvolvem em uma rápida progressão que inicia-se no sentar, depois no engatinhar e a ficar em

pé, até chegar ao sexto ano, quando então é capaz de correr, subir e saltar. A aquisição dessas

habilidades proporciona às crianças uma satisfação, à medida em que alcança a destreza para

executar os movimentos.

Todo o repertório motor que a criança adquire ao longo de seu desenvolvimento- rastejar,

engatinhar, caminhar, correr e saltar- é construído a partir da capacidade de usar seu corpo,

do amadurecimento do sistema nervoso e do crescimento de músculos e ossos. Para que esse

processo de desenvolvimento e controle dos atos motores evolua, de maneira eficaz, é necessário

criar situações de aprendizagem, ou seja, a aquisição dessas habilidades precisa ser estimulada.

Para Arribas (2004),

quando nos propomos a educar a criança sob a perspectiva de sua

motricidade, abre-se diante de nós um amplo campo de ação, que

vai desde o conhecimento e a consciência que a criança deve adquirir

de seu próprio corpo até a possibilidade que tem de se mover com

eficiência e expressar-se com este corpo.

Nesse sentido, é impossível desvincular corpo e movimento da educação infantil, pois estes estão

intrinsicamente relacionados na medida em que influenciam diretamente o desenvolvimento cognitivo

e integral da criança.

Segundo Piaget (1976), a inteligência se constrói a partir da atividade motriz, ou seja, o conhecimento

e a aprendizagem centram-se na ação da criança sobre o meio, através de seus movimentos.

Considerando essa relevância da atividade motriz, a psicomotricidade deve ocupar lugar de

excelência na educação da primeira infância.

O termo psicomotricidade se divide em duas partes: a motriz e o psiquismo. A palavra motriz se

refere ao movimento enquanto o psico determina a atividade psíquica em duas fases: a sócio-afetiva

e a cognitiva. Esse conceito nos faz entender o motivo pelo qual o movimento está constantemente

presente na relação da criança com outras pessoas e com sua própria aprendizagem. É através dele

que se articula toda sua afetividade e todas as suas possibilidades de comunicação e conceituação.

Page 19: Adoleta professor

19

Dessa forma, o corpo e o movimento precisam necessariamente fundamentar a prática pedagógica

na educação infantil através de ações educativas, lúdicas e motoras, ou seja, é preciso associá-lo

a objetivos educacionais. Para isso, cabe ao professor promover ações pedagógicas voltadas aos

objetivos da psicomotricidade promovendo assim o desenvolvimento das habilidades:

• Motoras: força, equilíbrio, flexibilidade, coordenação fina e ampla.

• Comportamentais: desinibição, socialização, conceito de saúde, vivências emocionais.

• Expressivas: fluência verbal, ritmo, expressão dramática, dicção e destreza manual.

Considerando que todas as atividades motoras realizadas na escola precisam ter uma

intencionalidade pedagógica, estas precisam ser avaliadas de maneira contínua, “levando em

consideração os processos vivenciados pelas crianças”. (RCNEI,v.3,1998)

Essa avaliação é tarefa indispensável nessa fase do desenvolvimento e deve ser realizada através

da observação cuidadosa sobre a evolução dos atos motores nas crianças.

Para garantir que a avaliação do movimento responda à necessidade de conhecer o nível evolutivo

em que cada um dos alunos se encontra, é aconselhável que o professor realize a observação dirigida

a pequenos grupos em momentos distintos, a fim de que seja possível perceber a evolução integral

de cada criança. Dessa forma, a avaliação cumprirá o seu papel de instrumento de investigação

didática que fornecerá “elementos que podem auxiliar na construção de uma prática que considere

o corpo e o movimento das crianças.” (RCNEI,v.3-1998).

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

o movimento para a criança pequena significa muito mais do que

mexer as partes do corpo ou deslocar-se no espaço. A criança se

expressa, se comunica por meio dos gestos e das mímicas faciais e

interage utilizando fortemente o apoio do corpo. A dimensão corporal

integra-se ao conjunto da atividade da criança. O ato motor faz-se

presente em suas funções expressivas...

(RCNEI, v.3, 1998)

Page 20: Adoleta professor

20

O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito.

Declaração Universal dos Direitos da Criança, 1959

A linguagem cultural própria da criança é o lúdico, e para entender o universo lúdico é importante conceituar palavras como jogo, brincadeira e brinquedo, que constituem um universo maior, chamado de ato de brincar.

Oqueéjogo?

Para a autora KISHIMOTO1 o brinquedo é compreendido como um “objeto suporte da brincadeira”, ou seja, brinquedo aqui estará representado por objetos como piões, bonecas, carrinhos etc. Os brinquedos podem ser considerados: estruturados e não-estruturados. São denominados brinquedos estruturados aqueles que já são adquiridos prontos. Os brinquedos denominados não-estruturados são simples objetos como paus ou pedras, que, nas mãos das crianças, adquirem novo significado, passando assim a ser um brinquedo. A pedra se transforma em comidinha e o pau se transforma em cavalinho.

Oqueébrinquedo?

A brincadeira se caracteriza por alguma estruturação e pela utilização de regras. São exemplos de brincadeiras amplamente conhecidas: brincar de casinha, carrinho, boneca, pega-pega, etc. A brincadeira é uma atividade que pode ser tanto coletiva quanto individual. Na brincadeira, a existência das regras não limita a ação lúdica, a criança pode modificá-la, ausentar-se quando desejar, incluir novos membros, modificar as próprias regras, enfim, existe maior liberdade de ação para as crianças.

É brincando que as crianças expressam o papel que assumem; por meio das brincadeiras estarão se divertindo e evoluindo suas habilidades e conhecimentos. A brincadeira também auxilia no desenvolvimento mental, melhorando assim, sua autoestima, desenvolvendo a criatividade e acelerando o processo de raciocínio.

Oqueébrincadeira?

1. Tizuko Morchida Kishimoto é pedagoga e professora titular do Departamento de Metodologia de Ensino e Educação Comparada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo; Pós-doutorado junto à Universidade Gaguguei Daigaku - Japão e Université Paris 13. França. Docente na graduação e pesquisadora na área da educação infantil. Temas de pesquisa: brinquedo, brincadeiras, história da educação infantil, formação de professores. Coordenadora da rede de pesquisadores: Contextos Integrados na educação Infantil.Trecho adptado da reportagem, Grandes Pensadores - Maria Montessori,Revista Nova Escola. Ed.Abril. Edição 164-ago/2003.

A compreensão de jogo está associada tanto ao objeto (brinquedo) quanto à brincadeira. É uma atividade mais estruturada e organizada por um sistema de regras mais explícitas. Exemplos clássicos seriam: Jogo de Mímica, de Cartas, de Tabuleiro, de Construção, de Faz-de-Conta etc.

Na Educação Infantil, o jogo apresenta-se como uma das formas mais naturais da criança entrar em contato com a realidade, tendo o jogo simbólico um papel especial, pois é representação corporal do imaginário, e apesar de nele predominar a fantasia, a atividade psicomotora exercida acaba por prender a criança à realidade. Na sua imaginação, ela pode modificar sua vontade, mas quando expressa corporalmente as atividades, ela precisa respeitar a realidade concreta e as relações do mundo real. Por essa via, quando a criança estiver mais velha, é possível estimular a diminuição da atividade centrada em si própria, para que ela vá adquirindo uma socialização crescente.

Page 21: Adoleta professor

21

O jogo é, portanto, sob as suas duas formas essenciais de exercício sensório-motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função das necessidades múltiplas do eu. Por isso, os métodos ativos de educação das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material conveniente, a fim de que, jogando, elas cheguem a assimilar as realidades intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores à inteligência infantil. (PIAGET,1976, p.160).

Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do pensamento infantil. É

brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo

de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos.

A brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal” que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. (VYGOTSKY, 1984, p.97).

Tanto para Vygotsky como para Piaget, o desenvolvimento não é linear, mas evolutivo e, nesse trajeto, a imaginação se desenvolve. Uma vez que a criança brinca e desenvolve a capacidade para determinado tipo de conhecimento, ela dificilmente perde esta capacidade. É com a formação de conceitos que se dá a verdadeira aprendizagem e é no brincar que está um dos maiores espaços para a formação de conceitos.

Em síntese, brincar é sinônimo de aprender, pois o ato de brincar gera um espaço para pensar, sendo que a criança avança no raciocínio, desenvolve o pensamento, estabelece contatos sociais, compreende o meio, satisfaz desejos, desenvolve habilidades, conhecimentos e criatividade.

Através do jogo, a criança libera e canaliza suas energias; tem o poder de transformar uma

realidade difícil, propicia condições de liberação da fantasia e, por fim, é uma grande fonte de prazer.

É necessário esclarecer que as definições apresentadas servem para auxiliar na reflexão do

professor em sua ação lúdica diante da criança e não para limitá-lo neste processo. O importante é

que ele acredite que o jogo, o brinquedo e a brincadeira só terão um sentido mais profundo se vierem

representados pelo brincar.

Para Piaget (1976), a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança.

Estas não são apenas uma forma de desafio ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas

meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Page 22: Adoleta professor

22

A decisão de se permitir envolver no mundo mágico infantil seria o primeiro passo que o professor

deveria dar. Explorar o universo infantil exige do educador conhecimento teórico, prático, capacidade

de observação, amor e vontade de ser parceiro da criança neste processo. Os professores podem,

através das experiências lúdicas infantis, obter informações importantes no brincar espontâneo ou

no brincar orientado.

No brincar espontâneo, podemos registrar as ações lúdicas a partir da observação, registro,

análise e tratamento. As informações obtidas pelo brincar espontâneo permitem diagnosticar:

•OPapeldoeducadornaeducaçãolúdica

A esperança de uma criança, ao caminhar para a escola é encontrar um amigo, um guia, um animador, um líder - alguém muito consciente e que se preocupe com ela e que a faça pensar, tomar consciência de si, do mundo e que seja capaz de dar-lhe as mãos para construir com ela uma nova história e uma sociedade melhor. (ALMEIDA, 1987, p.195).

•Idéias, valores interessantes e necessidades do coletivo ou do indivíduo;

•Estágio de desenvolvimento da criança;

•Comportamento dos envolvidos nos diferentes ambientes lúdicos;

•Conflitos, problemas, valores etc.

Já no brincar dirigido, pode-se propor desafios a partir da escolha

de jogos, brinquedos ou brincadeiras determinadas por um adulto ou

responsável. Estes jogos orientados podem ser feitos com propósitos

claros de promover o acesso a aprendizagens de conhecimentos

específicos como: matemáticos, linguísticos, científicos, históricos, físicos, estéticos, culturais,

naturais, morais etc. Um outro propósito é ajudar no desenvolvimento cognitivo, afetivo, social,

motriz, linguístico e na construção da moralidade (nos valores).

Segundo REGO (1994), é papel do educador:

• Ser um facilitador das brincadeiras, sendo necessário mesclar momentos onde orienta e dirige

o processo, com outros momentos onde as crianças são responsáveis pelas suas próprias

brincadeiras.

• Observar e coletar informações sobre as brincadeiras das crianças para enriquecê-las em

futuras oportunidades.

• Sempre que possível, participar com as crianças das brincadeiras e aproveitar para quetioná-las.

• Organizar e estruturar o espaço de forma a estimular na criança a necessidade de brincar,

também visando facilitar a escolha das brincadeiras.

Page 23: Adoleta professor

23

• Nos jogos de regras, não estimular os valores competitivos, mas sim, tentar desenvolver

atitudes cooperativas entre as crianças, já que o mais importante no brincar é participar das

brincadeiras e dos jogos.

• Respeitar o direito da criança em participar ou não de um jogo. Neste caso, o professor tem que

criar uma situação diferente de participação dela em atividades como: auxiliar com materiais,

fazer observações, emitir opiniões etc.

• Em uma situação de jogo ou brincadeira, explicar de forma clara e objetiva as regras às

crianças. E, se for necessário, mudá-las ou adaptá-las de acordo com as faixas etárias.

• Estimular nas crianças a socialização do espaço lúdico e dos brinquedos, criando assim o

hábito de cooperação, conservação e manutenção dos jogos e brinquedos. Exemplos: “quem

brincou, guarda”; “no final da brincadeira todos ajudam a guardar os materiais” etc.

• Estimular a imaginação infantil, oferecendo materiais dos mais simples aos mais complexos,

podendo estes brinquedos ou jogos serem estruturados (fabricados) ou serem brinquedos e

jogos confeccionados com material reciclado. Todo e qualquer material cria para a criança

uma possibilidade de fantasiar e brincar.

• Dar o tempo necessário às crianças para que as brincadeiras se desenvolvam e se encerrem.

• Coordenar sua ação à ação da criança, pelo conhecimento e ligação com as emoções desta.

Nessa perspectiva de valorizar o brincar, foi criado o Caderno Risoleta. Nele, o professor

encontra uma variedade de jogos e brincadeiras direcionadas aos alunos de Educação Infantil, com

habilidades, objetivos e seus respectivos desenvolvimentos, que antecedem o trabalho

sistematizado no Caderno Adoleta.

Page 24: Adoleta professor

24

ORGANIZAÇÃO SENSORIAL

Para conhecer nosso corpo, para diferenciar suas partes

e suas funções e para estabelecer relações com objetos é

imprescindível desenvolver nas crianças suas possibilidades

perceptivas e motoras.

Dessa forma, faz-se necessário, já nos primeiros anos

de vida, estimular o desenvolvimento da consciência

multissensorial.

Consciência Multissensorial é conjunto de habilidades

sensorias por meio da qual é possivel o cérebro receber e organizar informações do próprio corpo e

do ambiente. Estas informações, uma vez organizadas, irão promover atenção adequada, habilidade

para concentrar e se organizar, habilidades para realizar atividades cotidianas, autoestima, autocontrole,

autoconfiança e favorecer a aprendizagem escolar.

O cérebro humano pode ser comparado a um computador. Ele depende da informação que recebe

do ambiente através dos sistemas sensoriais:

• Auditivo,tátil,visual,gustativo,olfativo: recebem informações através do ouvido, pele, olhos,

língua e nariz, respectivamente.

• Vestibular: este sistema fica localizado na parte mais interna de nosso

ouvido. De modo automático, coordena os movimentos de nossos olhos,

cabeça e corpo. É importante para nosso equilíbrio, pela coordenação

olho-mão e pela coordenação bilateral (dos dois lados do corpo).

• Proprioceptivo: nos informa sobre a posição do corpo no espaço. Os receptores deste

sentido estão em nossos músculos, articulações e tendões, sendo muito importantes para o

planejamento dos movimentos.

O cérebro reúne todas essas sensações e as organiza para um plano de ação. Assim, quando a

criança não é estimulada a desenvolver suas habilidades sensoriais de forma clara e concisa, pode

não estar recebendo o “alimento” que o cérebro precisa para o processo de aprendizagem.

Pesquisas sustentam que um sentido não funciona sem exercer influência no funcionamento de

outros sentidos. Portanto, antes de propor atividades enfocadas no desenvolvimento de um sentido,

optar por situações que envolvam o maior número deles.

O brincar é a melhor forma de desenvolver a consciência multissensorial. Desde pequena, a

criança naturalmente procura as atividades que promovem uma boa integração da informação

recebida através dos sentidos.

Page 25: Adoleta professor

25

Uma das precursoras do método multissensorial foi Maria Montessori.

Ela defendia que o caminho do intelecto passa pelas mãos, porque é por

meio do movimento e do toque que os pequenos exploram e decodificam o

mundo ao seu redor. “A criança ama tocar os objetos para depois poder

reconhecê-los”, disse certa vez. Sua visão pedagógica era: “o potencial de

aprender está em cada um de nós”.

Muitos dos exercícios desenvolvidos pela educadora — hoje utilizados

largamente na Educação Infantil — objetivam chamar a atenção das crianças

para as propriedades dos objetos: tamanho, forma, cor, textura, peso, cheiro, barulho e o equilíbrio

corporal. Seu método parte do concreto rumo ao abstrato. Baseia-se na observação de que as crianças

aprendem melhor pela experiência direta de procura e descoberta.

Individualidade, atividade e liberdade da criança são as bases da teoria, com ênfase para o

conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino. Montessori defendia uma

concepção de educação que se estende além dos limites do acúmulo de informações. O objetivo

da escola é a formação integral do jovem, uma “educação para a vida”. A filosofia e os métodos

elaborados pela médica italiana procuram desenvolver o potencial criativo desde a primeira infância,

associando-o à vontade de aprender — conceito que ela considerava inerente a todos os seres

humanos2.

As atividades montessorianas criam inúmeras condições para o desenvolvimento destes valores,

um bom exemplo dessa afirmação é a Aula de linha.

Maria Montessori, ao observar as crianças andando nas ruas, interessou-se pela tendência que

elas apresentavam ao equilibrarem-se sobre trilhos, sarjetas e muros. Notou que esses exercícios

lhes traziam grande satisfação pelo fato de exigir um enorme domínio corporal, concentração e

esforço muscular.

Apaixonada por novas experiências, Montessori resolveu traçar uma linha em sua sala de

aula, criando uma sequência de exercícios para desenvolver a tendência natural da criança de se

autocomandar. Para isso desenvolveu desenvolveu um plano sistemático com objetivos definidos,

voltados para o aprimoramento da atenção, da coordenação de movimento, da concentração,

do desabrochamento e da recomposição interior, que mais tarde foi aperfeiçoada junto com sua

discípula Lubienska de Lenval.

•Desenvolvimentodaauladelinha

Desde a sua criação, a Aula de linha vem sendo desenvolvida de formas diferentes nos vários pa-

íses em que é aplicada, e em particular no Brasil. São concepções e “roupagens” variadas, visando

o mesmo fim e tendo como base o esquema original. Ela é composta de cinco fases:

•1ªFase–Atenção: Observação e atenção das crianças para a figura do professor através dos

mais variados exercícios motores, visuais e auditivos. Nessa fase, a criança está em cima da linha

parada.

2.Trecho adptado da reportagem, Grandes Pensadores - Maria Montessori,Revista Nova Escola. Ed.Abril. Edição 164-ago/2003.

Page 26: Adoleta professor

26

• 2ª Fase –Caminharna linha: Andar em cima de uma linha traçada no chão, com ou sem obstáculos nas mãos ou no chão, tendo como objetivo desenvolver o equilíbrio, através dos mais variados movimentos: andar, saltar, pular, correr, etc.

• 3ª Fase –Desconcentração: Tem como objetivo a desconcentração das crianças, devido à atenção e concentração desenvolvidas nas fases anteriores. Utiliza-se como forma para descontrair: músicas, jogos, danças, brincadeiras dirigidas, etc.

• 4ª Fase –Desabrochamentoe criatividade: Construção de conhecimento simbólico para as crianças, pois o professor vai associar o conhecimento prévio com outras informações sobre o assunto, construindo novos sentidos para ele e aprendendo a relacioná-lo com a vida cotidiana. Esta fase tem como objetivo desenvolver a criatividade e a imaginação, através de dramatização de histórias, exercícios de expressão corporal ou oral.

•5ªFase–Relaxamentoousilêncio: Esta é a última fase da aula, é a culminância de tudo o que foi anteriormente desenvolvido. Seu objetivo é levar à criança, a calma e tranquilidade, depois dos exercícios executados. Nesta fase, é desenvolvida a lição do silêncio, como por exemplo: ouvir músicas de relaxamento, o assobio dos passarinhos e outros ruídos externos.

•Exemplospráticossobrecadafasedaauladelinha

•Marcaçãocompalmasemcompasso:binário,ternárioequaternário;•Imitaropedalardabicicleta:pernasflexionadas;•Pularcomosdoispéscomoseestivesseemumcolchãodemolas;•Batercomospésnochão;•Balançarlevementeumapernadecadavez,parafrenteeparatrás;•Baterospéscomoseestivessecomraiva;•Movimentarosbraçosimitandonado,voo;•Elevaraspernasebraços(alternando-os).;•Abrirefecharasmãos;•Movimentocomosdedos;•Ginásticamusicada;•Imitargestosrealizadospeloprofessor.

1ªFASEAtenção

•Caminharaosomdeumtambor,cadabatidacorrespondeaumpasso;•Caminhardevagarepararaoouvirumsinalcombinado;•Caminharparafrentequandootambortocarforteecaminharparatrásquandootambor tocar fraco;•Caminharsempisaremobstáculoscolocadosnalinha;•Caminharcomtodoopesodospés,bemexagerado;•Caminharaoritmodemúsicas:lentas,moderadaserápidas;•Marcharnalinha;•Caminhardemãosdadas.

3ªFASEDesconcentração

2ªFASECaminharna linha

•Esta fasedeverá constar de jogos, canções, danças, brincadeirasdirigidas a critério e criatividade do professor.

4ªFASEDesabrochamento

e criatividade

Nesta fase, as crianças ficarão à vontade espalhadas pelo pátio.•Andar,correr,saltar,trotar,marchar,pular,imitaraviões,imitardirigirautomóvel,etc.•Expressar-se através do corpo, temasda vida real como: árvores, vento, tempestade, trovoada, pássaros, animais, etc.;•Apresentarváriasideiasparaquecadacriançaescolhaaquiloquequerrepresentar:casa, estátua, formiga, escada, bola, astronauta, etc.;•Históriasdramatizadas.

Page 27: Adoleta professor

27

5ªFASERelaxamento

aula do silêncio

•Relaxarbraços/pernas/cabeça;•Prenderosmúsculosdocorpoesoltá-los;•Fechareabrirosolhoslentamente;•Inspirareexpirar;•Assoprarlevementeumpedaçodealgodão,umcopod’água,bolinhasdeisopor,etc.;•Ouvirruídosinternoseexternosdoambiente;•Ouvirmúsicaspararelaxamento,•Cantaraté10equandochegaraonúmero5,fazerumruído;•Ouvirhistórias.

•Normalização: Desenvolver o autodomínio do “eu” físico-psíquico por meio da tomada de consciência.

• Disciplina: Obedecendo a um comando externo, a criança será levada a se autocomandar; essa satisfação plena conduz o indivíduo à autodisciplina que lhe possibilita tomar posse de sua independência, baseada na liberdade consciente.

• Aquisição de conhecimento: No campo cognitivo, a linha tem a finalidade de favorecer a interiorização de conteúdos reais (desenvolvimento sensório-motor – perceptivo) e abstratos (consciência das emoções).

•Habilidades psicomotoras: Visa desenvolver a coordenação, o equilíbrio, o controle do esquema corporal, da lateralidade e do ritmo.

• Interação socioafetiva: Tem por objetivo despertar a consciência das emoções e do “outro”, estimular a criatividade individual e em grupo, proporcionando oportunidade para que a criança possa: ver, observar, sentir e criar.

•Finalidade da aula de linha

A linha poderá ser traçada no chão com tinta, giz, fita crepe ou outro material disponível. Seu traçado pode ser em curvas, sinuosas ou retas, e seu formato pode ser circular ou retangular, porém, sempre com as quinas arredondadas para não haver quebra do ritmo do movimento.

•ObjetivosespecíficosdaAuladeLinha•Autodomínio e consequente equilíbrio interior;•Interiorização e consciência real;•Coordenação neuromotora;•Consciência do próprio corpo (esquema corporal), dos outros e do ambiente;•Desenvolvimento da atenção e da capacidade de seguir ordens (externas) e do autocontrole;•Desenvolvimento da sensibilidade ao ritmo e a criatividade;•Liberação de energia acumulada e da emoção;•Aquisição de conhecimento experienciais;•Desabrochamento físico-motor-emocional;•Relaxamento e desconcentração.

•Aspectosdalinha

Maria Montessori nasceu na Itália em 31/08/1870 e morreu em 06/05/1952 com 81 anos. Foi a primeira mulher diplomada em medicina na Itália (1896). Essa mesma inteligência e determinação a levaram a transformar a sala de aula num lugar onde as crianças eram tratadas como “pessoas” que queriam aprender e eram capazes de fazê-lo no seu ritmo próprio.

Maria Montessori costumava dizer: “Eu estudo minhas crianças e elas me ensinam a ensiná-las”.

Page 28: Adoleta professor

28

O processo de socialização ocorre através da interação e do intercâmbio que se estabelece entre

as pessoas.

A criança, como um ser social, necessita não apenas de uma interação social com pessoas

significativas de seu ambiente, mas uma interação positiva que possibilite a consciência do seu “eu”

para alcançar seu pleno desenvolvimento e realização.

Ao receber, por exemplo, os cuidados básicos de um adulto ( higiene, alimentação etc.) num clima

de afeto e atenção, proporcionando sentimentos positivos como confiança, autoestima e segurança,

a criança percebe seu corpo como separado do outro, aos poucos, através do convívio social,

percebe-se como ser independente.

Considerando que as situações de interação são essenciais para a socialização, a escola

desempenha um papel fundamental, já que é um dos principais agentes de socialização, pois

FORMAÇÃO PESSOAL E SOCIAL

“É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los enfileirados em

salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação humana.”

Carlos Drummond de Andrade

Sendo, por excelência, um espaço de socialização, a escola deve oportunizar a aprendizagem de

técnicas eficazes de vida em grupo que favoreçam a construção da identidade e da autonomia.

A identidade está relacionada à ideia de distinção, isto é, perceber as diferenças entre as pessoas

com relação ao nome, características físicas, modos de agir e de pensar. Já a autonomia é a

capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprias, respeitando regras e valores. Esses

processos de construção da identidade e da autonomia

propicia o contato e o confronto com adultos e crianças de várias

origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes,

hábitos e valores, fazendo dessa diversidade um campo privilegiado

da experiência educativa.(RCNEI, v2, 1998).

Uma das maneiras de a criança interiorizar e processar valores e condutas dos grupos sociais nos

quais se desenvolve é através da educação dos hábitos.

Segundo Arribas (2004), os hábitos são “ recursos que o educador pode utilizar para influir, de

maneira positiva, o crescimento pessoal e social, afetivo e intelectual de seus alunos.”

estão intimamente relacionados com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a

ampliação dos laços afetivos que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os

adultos, contribuindo para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as

pessoas sejam valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias. (RCNEI, v.2, p.11,1998)

Page 29: Adoleta professor

29

Hábitos a educar nos primeiros seis anos de vida

- Hábitos em relação às vivências vitais:

. alimentação (alimentar-se sozinho, aceitar alimentos variados etc.);

. higiene ( lavar as mãos, escovar os dentes, tomar banho, cortar as unhas etc.);

. descanso ( repousar no período determinado).

- Hábitos que reforçam a imagem positiva da pessoa:

. cuidado pessoal ( higiene e cuidados com o corpo e a aparência );

. agilidade corporal ( bom desenvolvimento motor propiciando participação em

brincadeiras, danças, apresentações etc.).

- Hábitos relacionados à própria defesa:

. cuidados com o fogo e a fumaça ( diferenciar quente de frio, não tocar em coisas quentes etc.);

. cuidados em relação à água ( não entrar em piscinas, lagoas, sem a supervisão de um adulto

etc.);

. cuidados em relação ao uso de instrumentos e produtos ( cuidados no manuseio de objetos

como facas, tesouras, produtos químicos etc. );

. cuidados em relação ao trânsito e à rua ( andar nas calçadas, respeitar os sinais de trânsito etc.).

- Hábitos relacionados ao trabalho e à atividade:

. ordem ( organização dos ambientes de uso comum e objetos pessoais);

. trabalho intelectual ( capacidade de concentração, busca de respostas para

suas dúvidas etc.);

. atividades corriqueiras ( demonstrar autonomia, capricho e ordem na realização de pequenas

tarefas ).

- Hábitos em relação à comunicação e à convivência:

. relações interpessoais ( comunicar suas vontades e demonstrar respeito e colaboração às outras

crianças e adultos);

. experiências grupais ( dançar, cantar, dramatizar junto com outras crianças ).

Nesse sentido, é preciso planejar situações em que as crianças dirijam suas próprias ações,

incentivando-as a tomar iniciativas, pois “o exercício da cidadania é um processo que se inicia

desde a infância, quando se oferecem às crianças oportunidades de escolha e de autogoverno”

(RCNEI,v.2 p.39 ,1998)

Page 30: Adoleta professor

30

LINGUAGEM ORAL E ESCRITAA educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento gradativo das capacidades associadas às quatro competências linguísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever. (RCNEI, 1998, v2, p.117)

Não existe outro momento na vida em que uma criança pequena esteja mais sensível à aquisição da linguagem do que o período do nascimento até os 5 anos de idade.

O desenvolvimento da linguagem oral envolve aprender a escutar, adquirir novo vocabulário, aperfeiçoar a sintaxe, aumentar o tamanho das sentenças e ter clareza na comunicação.

Segundo o Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (1998, v2, p.126):

1. Falar e escutar

•OralidadenaEducaçãoInfantil

[...] A construção da linguagem oral não é linear e ocorre em um processo de aproximações sucessivas com a fala do outro, seja ela do pai, da mãe, do professor, dos amigos ou aquelas ouvidas na televisão, no rádio, etc.

Na Educação Infantil, coloca-se um importante desafio em linguagem oral, não apenas falar, mas antecipar e planejar o que se quer dizer. Para que isso aconteça, ou seja, para que a oralidade seja usada cada vez mais e de melhor forma, é preciso trabalhá-la diariamente com base em diferentes temas, contextos e interlocutores.

A escola de Educação Infantil poderá oferecer um ambiente que estimule a comunicação verbal, não apenas no refeitório, mas também, no pátio, na brinquedoteca, nos corredores. Para conversar, ali estão amigos, educadores, merendeiros, porteiros e diretores. Oportunidades tão distintas tornam as situações de fala mais ricas, elaboradas e complexas.

A ampliação da comunicação verbal pode ser estimulada em situações informais e formais:As situações informais são, por exemplo, as rodas de conversa. Nelas, o professor faz uma

proposição, cada um ouve o que os outros têm a dizer, coloca sua opinião e indica os próprios relatos.As situações formais são aquelas em que as crianças se dirigem a outros interlocutores que não

os próprios colegas da classe, como a outra turma para quem vão contar umas histórias, tratarem determinado assunto, ou um adulto a ser entrevistado. Assim, ao longo de todo o período da Educação Infantil, são desenvolvidas e aperfeiçoadas competências como a de recontar histórias e elaborar perguntas, declamar poesias e relatar acontecimentos do próprio cotidiano ou de outras pessoas. Desta forma, é possível que as crianças aprendam linguagem com a linguagem.

A ampliação de suas capacidades de comunicação oral ocorre gradativamente, por meio de um processo de idas e vindas que envolve tanto a participação das crianças nas conversas cotidianas, em situação de escuta e canto de músicas, em brincadeiras e outras, bem como, a participação em situações mais formais de uso da linguagem, como aquelas que envolvem a leitura de textos diversos. (RCNEI, 1998, v2, p.127).

Essa competência também é potencializada por meio das brincadeiras com as palavras presentes na tradição oral, nos textos poéticos e nas parlendas, por exemplo, que já contribuem para o aumento do repertório verbal. Portanto, podemos dizer que é na riqueza do cotidiano do universo infantil que encontramos a maior ferramenta para o desenvolvimento pleno da linguagem oral.

Page 31: Adoleta professor

31

•Rima:representa a combinação do som final de uma palavra. A equidade deve ser sonora e não necessariamente gráfica, por exemplo, as palavras OSSO E PESCOçO rimam, pois o som em que terminam é igual, independente da forma ortográfica.

•Aliteração: representa a repetição da mesma sílaba ou fonema na posição inicial das palavras. Os trava-línguas e as parlendas são bons exemplos de utilização da aliteração, pois repetem, no

decorrer da frase, várias vezes o mesmo fonema.

•Consciênciadepalavras: representa a capacidade de segmentar a frase em palavras e, além disso, perceber a relação entre elas e organizá-las numa sequência que dê sentido. O déficit nessa habilidade pode levar a erros na escrita como aglutinações de palavras e separações ina dequadas.

Ex: ABOLA (aglutinação) MACA CO (separação)

•Consciênciadasílaba: consiste na capacidade de segmentar as palavras em sílabas. Atividades como contar o número de sílabas; dizer qual é a sílaba inicial, medial ou final de uma palavra, dependem dessa habilidade.

É importante ressaltar que as atividades que envolvem a consciência fonológica devem ser lúdicas,

tendo como objetivo não um ensino ou treinamento, mas a pretensão de desenvolver habilidades em consciência fonológica a partir de brincadeiras, incentivando a criança a participar ativamente das atividades e a construir suas próprias hipóteses.

•Ampliandoacompetêncialinguística:consciênciafonológica

A consciência fonológica é a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem, ou seja, a consciência com relação aos sons que ouvimos e falamos.

Esta habilidade abrange 2 níveis:

1) A consciência de que a fala pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser

segmentada em palavras; as palavras em sílabas, e as sílabas em fonemas.

2) A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas.

Os resultados em diferentes pesquisas têm apontado para a relevância do desenvolvimento da consciência fonológica para a aquisição da leitura e da escrita, uma vez que é ela que possibilita a reflexão sobre os sons que devem ser representados graficamente.

A consciência fonológica desenvolve-se na relação das crianças com diferentes formas de expressão oral. Diferentes formas linguísticas a que as crianças são expostas vão construindo sua consciência fonológica. Entre elas, destacamos as mais comuns do universo infantil: músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos orais e a própria fala.

Habilidades em consciência fonológica

Page 32: Adoleta professor

32

Vivemos em um universo socialmente letrado, cercado de materiais

escritos e textos dos mais variados gêneros. As crianças mantém contato

com esse universo em maior ou menor grau de intensidade e a classe social

pode interferir na variedade e frequência com que isso ocorre, mas não as

afasta da oportunidade do contato. Assim como a classe social não pode ser

empecilho para o processo de letramento, a idade também não o é.

Desde muito pequenas e antes de estarem alfabetizadas, as crianças

reconhecem práticas sociais de leitura.

Portanto, letrar é ir além da aquisição do código escrito, é preciso

apropriar-se da função social da prática de ler e escrever, para ser de fato um indivíduo letrado.

O processo de letramento, no âmbito escolar, é movido pela ação de conduzir os alunos a

conviverem, experimentarem e dominarem a prática social de leitura e escrita, pois, numa sociedade

centrada nessa prática, ser apenas alfabetizado não basta para atender a demanda atual.

A escola atua como orientadora desse processo, de modo intencional e sistematizado, e a

Educação Infantil pode e deve garantir o início desse trabalho. É um momento de especial riqueza

em que as crianças podem ser envolvidas pelo fascínio de ver as palavras eclodirem nas histórias,

contos, poemas, quadrinhas, parlendas e também podem conferir a existência de jornais, revistas,

manuais, gibis, enfim, de um vasto material que lhes proporcione diversão e informação, criando

situações que tornem necessárias e significativas as práticas de produção de textos.

A alfabetização, por sua vez, é parte do letramento, ela envolve técnicas de codificar fonemas e

decodificar grafemas, o que possibilita ao indivíduo apropriar-se do sistema alfabético e, portanto,

deve ser considerada em suas especificidades. Alfabetização e letramento se somam. Ou melhor, a

alfabetização é um componente do letramento, como exemplifica MAGDA SOARES (2000):

2. Ler e escrever

•Letramentoealfabetização

[...]Considero que é um risco o que se vinha fazendo, ou se vem fazendo, repetindo-se que alfabetização não é apenas ensinar a ler e a escrever, desmerecendo assim, de certa forma, a importância de ensinar a ler e a escrever. É verdade que esta é uma maneira de reconhecer que não basta saber ler e escrever, mas, ao mesmo tempo, pode levar também a perder-se a especificidade do processo de aprender a ler e a escrever, entendido como aquisição do sistema de codificação de fonemas e decodificação de grafemas, apropriação do sistema alfabético e ortográfico da língua, aquisição que é necessária, mais que isso, é imprescindível para a entrada no mundo da escrita. Um processo complexo, difícil de ensinar e difícil de aprender, por isso, é importante que seja considerado em sua especificidade. Mas isso não quer dizer que os dois processos, alfabetização e letramento, sejam processos distintos; na verdade, não se distinguem, deve-se alfabetizar letrando.

Portanto, é o letramento que denota o estado de convívio real e significativo com a leitura e a escrita,

que se estende não só pelos anos de escolaridade, mas por toda a vida.

Page 33: Adoleta professor

33

OQUEÉLETRAMENTO?

Poema de uma estudante norte-americana,

de origem asiática, Kate M. Chong, ao escrever

sua história pessoal de letramento.

O poema expressa que letramento é um estado ou condição de quem interage com diferentes

portadores, gêneros e tipos de leitura e escrita, e as diferentes funções que ambas desempenham

em nossa vida.

Enfim, letramento é o estado ou condição de quem se envolve nas numerosas e variadas práticas

sociais de leitura e de escrita.

IIISão notícias sobre o presidente

O tempo, os artistas da TV

E mesmo Mônica e Cebolinha

Nos jornais de domingo.

V

É um Atlas do mundo,

Sinais de trânsito, caças ao tesouro,

Manuais, instruções, guias,

E orientações em bulas de remédios,

Para que você não fique perdido.

Letramento é, sobretudo,

Um mapa do coração do homem,

Um mapa de quem você é,

E de tudo que você pode ser.

VII

VI

É uma receita de biscoito,

Uma lista de compras, recados colados na

geladeira,

Um bilhete de amor,

Telegramas de parabéns e cartas de velhos

amigos.

IVÉ viajar para países desconhecidos,

Sem deixar sua cama,

É rir e chorar

Com personagens, heróis e grandes amigos.

IILetramento é diversão

É leitura à luz de vela

Ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente

O tempo, os artistas da TV

E mesmo Mônica e Cebolinha

Nos jornais de domingo.

ILetramento não é um gancho

Em que se pendura cada som enunciado,

Não é treinamento repetitivo

De uma habilidade,

Nem um martelo

Quebrando blocos de gramática.

Page 34: Adoleta professor

34

[...] não é porque o aluno participa de forma direta da construção do seu conhecimento que

o professor não precisa ensiná-lo. Faz-se necessário que o professor organize atividades que

favoreçam a reflexão da criança sobre a escrita, porque é pensando que ela aprende.

(CENED, 2003, p.72)

•Aconstruçãodaescrita

Muitos estudos têm comprovado que as crianças, quando são percebidas e respeitadas como

sujeitos da própria aprendizagem, além de dominarem o código escrito, constroem, de fato,

essa modalidade de linguagem. Esses estudos objetivam investigar as tentativas que as crianças

realizam para aprender a ler e escrever, na perspectiva de entender como ocorre esse processo,

consequentemente, ressignificar a alfabetização.

As pesquisadoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky investigaram a maneira como as crianças

refletem sobre a língua e, a partir dos resultados das pesquisas, elaboraram a “Psicogênese da

Língua Escrita”. Nesse estudo, concluíram que as crianças elaboram hipóteses em relação à escrita,

pois considerando que, desde muito cedo, elas estão expostas a um mundo letrado, a aprendizagem

da leitura e da escrita inicia-se muito antes da escolarização.

Nessa perspectiva, FERREIRO e TEBEROSKY acreditam que a criança busca a aprendizagem na

medida em que o processo evolutivo de aprender a ler e escrever passa por níveis de conceitualização

que revelam as hipóteses a que chegou a criança. Assim, definiram essas hipóteses em três níveis:

•Hipótese pré-silábica,

•Hipótese silábica,

• Hipótese alfabética.

Dessa forma, a “psicogênese da língua escrita deslocou a questão central da alfabetização do

ensino para a aprendizagem: partiu não de como se deve ensinar e sim de como de fato se aprende”

(WEISz,1999).

Diante disso, os conceitos de prontidão, imaturidade e habilidades motoras e perceptuais,

deixam de ter sentido isoladamente. Eles necessitam estar vinculados ao contexto da realidade

sociocultural das crianças.

A psicogênese de língua escrita, portanto “demonstra que, além dos métodos, dos manuais, dos

recursos didáticos, existe um sujeito buscando a aquisição de conhecimento; sujeito este que se

propõe problemas e trata de solucioná-los, seguindo sua própria metodologia”. (FERREIRO, 1999).

É importante ressaltar que, nesse processo de construção de conhecimento, o professor se apresente

como mediador, pois

Page 35: Adoleta professor

35

É fundamental que o professor peça para a criança ler o que escreveu com objetivo de entender como ela elaborou a hipótese, além de colocá-la frente ao seu próprio pensamento. Os níveis não são caracteristicamente estanques, o que explica o fato de, muitas vezes a criança usar conceitos de um nível anterior, aparentando regressão. A criança perde a estabilidade do nível anterior, mas não tem o nível seguinte totalmente organizado. É um momento de conflito que caracteriza principalmente os níveis intermediários.

•Sondagemdoníveldaescrita

Um valioso instrumento que o professor pode utilizar é a sondagem, que consiste numa avaliação diagnóstica, utilizada pelo professor na identificação dos níveis de desenvolvimento da escrita. A partir dela, é possível planejar atividades específicas para atender às necessidades de cada aluno. Além disso, é um momento que gera reflexão por parte da criança, pois, ao elaborar uma hipótese seguida de uma leitura, a criança vivencia conflitos cognitivos, age sobre o objeto de conhecimento e avança no seu processo de aprendizagem.

Além de contribuir com o planejamento das ações pedagógicas, a sondagem pode servir como base de aferição do progresso de cada aluno em relação ao seu conhecimento sobre a língua escrita e deve ser realizada periodicamente.

Sondagem,comofazê-la?

O professor dita uma lista de palavras do mesmo campo semântico, sem escandir as sílabas no momento do ditado, sendo que:

•A primeira palavra deve ser polissílaba;

•A segunda trissílaba;

•A terceira dissílaba;

•A quarta monossílaba;

•Finaliza-se com uma frase retomando uma das palavras.

O fato de se procurar organizar as atividades por níveis de conceitualização constitui, por si só, um grande avanço, porque isso implica o mínimo de respeito pela criança que temos diante de nós em ação educativa. Trata-se de, depois de ter conhecido os níveis de conceitualização das crianças, considerá-los e conseguir integrá-los às propostas que atendam ao processo de construção dessas crianças sem “coisificar” os níveis enquanto níveis.

Emília Ferreiro

Page 36: Adoleta professor

36

(nome e idade do aluno)

TARTARUGA

CAVALO

PATO

EU GOSTO MUITO DE CAVALO.

*Hipótese de escrita_____________________________________________________________

*Observações do professor______________ _________________________________________

_____________________________________________________________________________

EXEMPLO DE SONDAGEM

Com base em fudamentações teóricas de vários autores, foi elaborada uma tabela com a descrição dos níveis psicogenéticos. Essa organização tem como finalidade instrumentar o professor na realização da sondagem diagnóstica de seus alunos.

1) TARTARUGA

2) CAVALO

3) PATO

4) Rã

5) EU GOSTO MUITO DE CAVALO.

As palavras usadas nesses exemplos foram:

Níveisde Escrita

Principais características Exemplos

Pré-silábico 1

• Não estabelece vínculo entre a fala e a escrita.

•Supõe que a escrita é outra forma de desenhar

ou de representar coisas e usa desenhos,

garatujas e rabiscos para escrever.

• Supõe que a escrita representa o nome dos

objetos e não os objetos; coisas grandes devem

ter nomes grandes, coisas pequenas devem ter

nomes pequenos.

•Não separa números de letras, já que ambos

os caracteres envolvem linhas retas ou curvas.

• A leitura é global.

Page 37: Adoleta professor

37

Níveisde Escrita

Principais características Exemplos

Pré-silábico 2

•Acredita que para poder ler não pode haver duas letras iguais, uma ao lado da outra.• Reconhece que as letras desempenham um papel na escrita.• Compreende que somente com as letras é possível escrever.• Faz distinções entre imagem, texto ou palavras, letras e números – o signo gráfico é desvinculado do figurativo.• Descobre, quando lhe é apresentado materiais gráficos, que coisas diferentes têm nomes diferentes. Imprime, então, diferenças nas grafias das palavras, muitas vezes, mudando apenas a ordem das letras, principalmente quando possui pouco recursos gráficos (usam poucas letras ou pseudoletras). • Enfrenta problemas:- no eixo qualitativo: acredita que para ler ou escrever uma palavra, torna-se necessária uma variedade de caracteres gráficos.- no eixo quantitativo: exige um mínimo de três letras para ler ou escrever uma palavra.

1) AzNIRLOAP

2) NOLAzIRS

3) OLISRNLA

4) IANLSOR

5) ALNIPASOzHL

Níveisde Escrita

Principais características Exemplos

Silábico

• Correspondência quantitativa de sílabas orais – uma letra para cada sílaba na palavra, uma letra para cada palavra na frase ou uma letra por sílaba oral, também na frase. - Sem valor sonoro: escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente. - Iniciando uma correspondência sonora: escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.- Com valor sonoro: escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba: às vezes, usa só vogais e outras vezes, consoantes e vogais.- Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária: momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré-silábico.• Cada criança é silábica a seu modo: - silábica que escreve com riscos; com pseudoletras; com letras.- as que conhecem só as letras do nome.- as que conhecem mais letras ou todas.

Sem valor sonoro

1) S O D P

2) BIE

3) TA

4) P

5) ASETI

Com valor sonoro

1) TAUA

2) KAO

3) AO

4) H

5) E OT UO D KAO.

Page 38: Adoleta professor

38

Níveisde Escrita

Principais características Exemplos

Silábico-

alfabético

•Descobre que a sílaba não pode ser considerada como unidade, mas que ela é composta de elementos menores – as letras. Enfrenta problemas:- no eixo quantitativo: percebe que uma letra apenas, não pode ser considerada sílaba, porque existem sílabas com mais de uma letra. Assim, sem nenhum critério, vai aumentando o número de letras por sílabas.- no eixo qualitativo: percebe que a identidade do som não garante a identidade das letras, nem a identidade das letras, a do som. Descobre que existem sons iguais com grafias diferentes e que, na maioria das vezes, não se fala o que se escreve e não se escreve o que se fala.• Grafa algumas sílabas completas e outras incompletas (com uma só letra por sílaba).• Utiliza-se da soletração para ler, unindo consoante e vogal.• Esbarra na leitura e escrita de palavras que são iniciadas por vogais. Como saída, ela pode fazer a inversão das letras tanto na leitura como na escrita.

1) TATAUH

2) KVALO

3) PATO

4) R

5) EU HOTO MUTO

D KVALO.

Níveisde Escrita

Principais características Exemplos

Alfabético

• Estabelecimento de vinculação mais coerente entre leitura e escrita.•Concentra-se na sílaba para escrever. Adequação do escrito ao sonoro.• As unidades linguísticas (palavras, letras, sílabas) que antes não tinham nenhuma relação entre si, são tratadas como categorias estáveis.• Escreve do jeito que fala (presença da oralidade na escrita).• Inicia a compreensão de que cada um dos caracteres da escrita (letra) corresponde a valores sonoros menores que a sílaba.• Realiza leitura sem e com imagem.• Enfrenta problemas relativos à ortografia.

1) TATARUGA

2) CAVALO

3) PATO

4) RA

5) EU GOTO MUIN TO

DE CAVALO.

Page 39: Adoleta professor

39

O trabalho com alfabeto móvel possibilita à criança entrar em contato com o mundo letrado

de forma lúdica e prazerosa, favorecendo a ampliação e familiarização com o repertório de letras

necessárias para ler e escrever. Este trabalho leva a criança a escrever as palavras de acordo com sua

hipótese de escrita, propiciando situações de ensino e aprendizagem.

Segundo Elvira Souza Lima3 a formação da imagem mental das letras é condição fundamental

para a leitura e o desenvolvimento da representação mental simbólica em um suporte, como o papel.

As imagens mentais são desenvolvidas a partir dos sentidos e do movimento e, no caso, da

escrita, visão, tato e movimento se combinam para, integrados, constituírem unidades imagéticas que

compõem o sistema de escrita: letras, sinais e pontuação. Portanto, deixar de lado o uso restrito do

lápis e do papel e utilizar o alfabeto de forma concreta é uma possibilidade de construir o aprendizado

de forma eficaz.

•Vivenciandoeaprendendo:trabalhandocomoalfabetomóvel

3. Elvira Souza Lima é pesquisadora, especialista e consultora internacional em desenvolvimento humano, com formação em Antropologia, Neurociências e Psicologia. Doutora pela Sorbonne e pós-doutorada pela Stanford University. Pesquisadora no CRESAS - Paris, Northwestern University e Georgetown University.

É importante ressaltar que a criança passa da hipótese silábica para a hipótesesilábica-alfabética,

descobrindo a construção das sílabas. Nessa proposta, o trabalho com o alfabeto móvel, contribui

significativamente para essa passagem, pois ele permite à criança construir e comparar palavras,

sílabas, e a separar palavras, entre outras atividades específicas para a progressão das hipóteses da

escrita.

Finalizando, o uso do alfabeto móvel na Educação Infantil é um recurso importantíssimo que deve

permear todas as atividades de linguagem oral, leitura e escrita, propiciando à criança o estímulo

necessário para que exercite de forma sensorial o processo de análise e reflexão sobre a língua.

Page 40: Adoleta professor

40

MATEMÁTICA

Aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual as crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e sociocultural. (RCNEI, 1998, v2, pág. 217)

Uma proposta de trabalho que vise desenvolver o raciocínio lógico-matemático na Educação Infantil deve oportunizar a exploração de uma grande variedade de idéias que vão além do ato de contar, saber ler e escrever números. Como afirma Kamii4 (1990, p.40),

[...] é bom para a criança aprender a contar, ler e escrever numerais, mas é muito mais importante que ela construa a estrutura mental do número. Sem essa construção, o processo se torna mecânico, a criança pode realizar a contagem apenas decorando, sem compreender de fato o significado numérico.

Para que a construção ocorra efetivamente, é necessário que a criança atue sobre os objetos, não

apenas manipulando-os, mas agindo sobre eles e refletindo sobre suas ações. É fundamental que

as crianças, além de pegar, dobrar, deixar cair, apertar, esticar, sacudir, juntar, separar e classificar

objetos, sejam estimuladas a estabelecer relações entre eles. Só assim estarão desenvolvendo o

raciocínio lógico.

As crianças precisam se defrontar com diferentes formas de perceber a realidade, ter a curiosidade

estimulada e conhecer o sabor das próprias descobertas. Incorporar a essa proposta de trabalho a

realidade da criança e os conhecimentos que ela traz de suas experiências, pode tornar as aulas de

matemática significativas e estimulantes para o pensamento, de modo que realmente contribuam

com o desenvolvimento do raciocínio e com a construção do número. É na interação com objetos

que a criança começa a estabelecer relações entre eles para, posteriormente, ser capaz de realizar

a operação mental, nesse sentido, Piaget afirma que “operações mentais são ações... executadas

sobre objetos antes de serem efetuadas sobre símbolos.” A partir dessa afirmação, fica evidente a

necessidade dos jogos e brincadeiras como fontes inesgotáveis de estímulos, no entanto, a ludicidade,

assim como a continuidade do processo de aprendizagem, “não dispensa a intencionalidade e o

planejamento.”(RCNEI, 1998, v2, p.213)

Jogos e brincadeiras na matemática

Hoje as crianças vêm sistematicamente perdendo o espaço do brincar, principalmente do brincar

coletivo. Isso deve impulsionar o professor a incluir em seu planejamento atividades que resgatem

esse brincar esmagado pela vida moderna, visto que,

4. Constance Kamii é mestra em Educação e doutora em Educação e Psicologia, pela Universidade de Michigan, EUA. Foi aluna e colaboradora de Jean Piaget, tendo feito diversos cursos de Pós-Doutorado nas universidades de Genebra e de Michigan, relacionados com a epistemologia genética e com outras áreas educacionais pertinentes tanto à teoria piagetiana como de outros pesquisadores. Atualmente é professora da Universidade do Alabama.

Page 41: Adoleta professor

41

[...] enquanto brinca, o aluno amplia sua capacidade corporal, sua consciência do outro, a percepção de si mesmo como um ser social, a percepção do espaço que o cerca e de como pode explorá-lo. (SMOLE, 2000, p.13)

Os jogos e brincadeiras constituem um rico contexto em que o professor pode evidenciar idéias

matemáticas. Com eles, as crianças podem fazer correspondências, contar, comparar, identificar

propriedades de objetos, representá-los, compor, decompor e operar de diversas maneiras. Além

disso, “pelo seu caráter coletivo, os jogos e as brincadeiras permitem que o grupo se estruture, que

as crianças estabeleçam relações ricas de troca, aprendam a esperar sua vez, acostumem-se a lidar

com regras, conscientizando-se que podem ganhar ou perder.” (RCNEI, 1998, p.235).

É importante que essa seja uma prática permanente na Educação Infantil, para isso se faz

necessário um planejamento detalhado onde todos os aspectos estejam previamente organizados,

desde a escolha dos materiais, a divisão do tempo e a determinação do espaço. “Brincar é tão

importante e sério para a criança como trabalhar é para o adulto.” (SMOLE, 2003, p.13)

Baseando-se nisso o Caderno Risoleta apresenta sugestões de jogos e brincadeiras que podem

auxiliar o professor no desenvolvimento dessa prática. Dentro dessa perspectiva, o professor pode

organizar e promover outras atividades relacionadas a:

•Compilar jogos, canções e poesias que utilizem números e a série

numérica;

•Contar, calcular, numerar ou etiquetar objetos de uso cotidiano;

•Jogos como: boliche, bolinhas de gude, corre cutia, dança das

cadeiras, memória, percursos e de tabuleiro em geral; (KAMII,1990)

•Calendário com data dos aniversariantes e principais

acontecimentos.

O registro dos resultados e do desenvolvimento são cruciais, pois, além de permitirem a

reflexão por parte da criança, possibilitam ao professor visualizar o progresso e as estratégias

utilizadas por ela, de modo que se constitui também numa forma de avaliação.

Os Cadernos Adoleta I e II oferecem atividades que contemplam as especificidades dos

conhecimentos matemáticos de acordo com a organização dos conteúdos apontados no Referencial

Curricular Nacional para Educação Infantil. Lembrando que a vivência desses conteúdos deve

ocorrer de maneira integrada e que a divisão em blocos propõe facilitar o planejamento dando maior

visibilidade aos pontos específicos de cada conhecimento.

Page 42: Adoleta professor

42

Partindo dessa afirmação, cabe à escola utilizar os conhecimentos prévios dos

alunos e a partir deles introduzir outros, proporcionando o contato com situações

em que os números sejam pesquisados, organizados e utilizados e podem iniciar a

compreensão sobre o sistema de numeração.

É nesse contexto que a criança dá continuidade ao seu processo de construção do número e

começa a realizar, de modo sistematizado, a contagem, a notação e escrita numérica e as operações

matemáticas. É importante ressaltar que tudo deve proceder com base no uso de jogos, brincadeiras

e resolução de problemas, sempre inseridos em situações contextualizadas, nas quais a criança seja

“desafiada a aprender e a produzir conhecimento”.(RCNEI, 1998, v2, p.222)

2. Resolução de problemas

A aprendizagem a partir da resolução de problemas atua no desenvolvimento do

pensamento matemático de modo significativo. Naturalmente, a vida coloca a

criança em situações matemáticas, isto é, propõe-lhe problemas, desencadeando

na criança a necessidade de buscar solução e, consequentemente, provocando

questionamentos, investigações, levantamento de hipóteses, estabelecimento de

relações, interpretação e compreensão.

Na Educação Infantil, a prática de resolução de problemas segue caminhos

diferentes daqueles mais formais, pois se tratam de atividades direcionadas a

problematizações, tais como: jogos, brincadeiras e situações do cotidiano. “A ênfase está mais no

desenvolvimento do que nos conceitos aritméticos”. (SMOLE, DINIz e CÂNDIDO, 2000, p.14)

Dessa forma, desde o início da escolaridade, as crianças, mesmo não leitoras, devem ser

desafiadas a resolver situações-problema, pois são capazes de ouvir, observar, falar, compreender,

pensar e registrar. Nessa perspectiva, a forma como pensou para solucionar a situação-problema,

permite o desenvolvimento do processo metacognitivo5.

Os registros podem ser os mais variados: oralmente, através de desenhos, através de tabelas,

quadros e painéis, registro escrito feito pelo professor e finalmente o registro aritmético.

Algumas situações desencadeadoras para as propostas de resoluções de problemas são:

adivinhas, simulações da realidade, figuras ou cenas, situações cotidianas, jogos, materiais

didáticos, materiais manipuláveis (concretos) e texto escrito.

Enfim, a resolução de problemas é uma prática desencadeadora de elementos que favorecem

o desenvolvimento do raciocínio-lógico, além de contribuir para que “...as crianças tenham maior

confiança em suas próprias capacidades.” (RCNEI, 1998, v2, p.225), isso se soma à afirmação de que

“a aritmética não nasce do técnico, e sim da capacidade que a criança possui de pensar logicamente.”

(SMOLE, DINIz e CÂNDIDO, 2000, p.18)

5.Etmológicamente, metacognição significa para além da cognição, conhecer o próprio ato de conhecer. Fonte: www.scielo.br/pdf/prc/v16n1/16802.pdf

1.Númerosesistemadenumeração

Os números estão presentes no cotidiano e servem para memorizar quantidades, para identificar algo, antecipar resultados, contar, numerar, medir e operar. Alguns desses usos são familiares às crianças desde pequenas e outros nem tanto.

(RCNEI. 1998, v2, p.220)

Page 43: Adoleta professor

43

3. Tratamento de informação

O bloco de conteúdos Números e Sistema de Numeração aborda a

importância da criança em “identificar os números nos diferentes contextos

em que se encontram.”(RCNEI, 1998, v2, p.220).

Além disso, o Referencial Curricular para a Educação Infantil apresenta,

de forma clara, a importância de levar às crianças diversas possibilidades de

investigar os números e os diferentes meios em que eles aparecem. “Ao se

deparar com números em diferentes contextos, a criança é desafiada a

aprender, a desenvolver o seu próprio pensamento e a produzir conhecimento

a respeito.” (RNCEI, 1998, p.222)

Com base nessa afirmação, é importante incluir a interpretação e leitura de gráficos nas atividades

do Caderno Adoleta, oportunizando o contato com mais uma linguagem matemática, e enriquecendo

o repertório do aluno. Trabalhar com gráficos permite uma série de interações por parte do aluno,

que vão desde a contagem, a classificação, a ordenação até a interpretação dos resultados e ainda

podem ser utilizados como forma de tratar algum tema específico ligado a outra área de estudo, como

por exemplo, as frutas preferidas da classe, atribuindo maior significado à atividade.

As medidas estão presentes em grande parte do cotidiano infantil. Em sua

interação com os mais variados objetos, a criança percebe que os mesmos

possuem tamanhos, pesos, volumes, temperaturas diferentes e que essas

diferenças permitem comparações e estabelecem relações entre os objetos.

Na Educação Infantil, as práticas de medidas devem acontecer em

situações contextualizadas nas quais as crianças utilizem tanto instrumentos

não convencionais como os convencionais. Ao medir, as crianças utilizam a

observação, a percepção e o sistema sensorial, aspectos que contribuem para

a estruturação do pensamento.

Outras grandezas com as quais as crianças devem ter contato e sobre as

quais devem pensar e inferir são as noções de tempo, que envolvem o uso do

calendário e o dinheiro que, por si só, incentiva o pensamento matemático,

através da contagem e dos cálculos mentais e estimativos.

4.Grandezasemedidas

Page 44: Adoleta professor

44

Para que todo esse processo ocorra de maneira bem sucedida, é

preciso dar ao aluno oportunidades para:

• Explorar relações de tamanho, direção e posição no espaço;

•Analisar e comparar objetos, inclusive figuras geométricas

planas e espaciais;

•Classificar e organizar objetos de acordo com diferentes

propriedades que os mesmos tenham em comum;

•Construir modelos e representações, envolvendo relações espaciais através de desenhos,

maquetes, dobraduras, etc.

Para isso, as crianças precisam, prioritariamente, manipular modelos de figuras geométricas

diversas, fazer observações e explorações táteis e visuais.

A variedade de recursos é fundamental para atingir os alunos com diferentes motivações, ritmos

e momentos de aprendizagem. As atividades devem ser desenvolvidas seguindo uma gradação de

complexidade e realizadas mais de uma vez para que haja, no primeiro momento, familiarização com

o material para, posteriormente, ocorrer maior aprofundamento. A mesma atividade pode cumprir

diferentes objetivos em diferentes momentos, o que sugere que ela pode ser reapresentada aos

alunos ao longo do ano.

Segue um quadro com algumas sugestões de atividades, divididas em três eixos com seus

respectivos objetivos específicos.

5. Espaço e forma

A geometria na Educação Infantil deve ser direcionada para o desenvolvimento das competências

espaciais das crianças. Para que isso aconteça, ela deve fazer

parte do cotidiano escolar, não ficando restrita à nomeação de

figuras. Nesse sentido, “Considera-se que as experiências das

crianças, nessa faixa etária, ocorrem prioritariamente na sua relação

com o espaço e não em relação à geometria propriamente dita...”

(RCNEI, 1998, p. 229). A criança desenvolve a noção de espaço a partir

da percepção de si mesma, passando pela percepção de mundo e do

espaço ao seu redor, para então chegar ao espaço representado por figuras. Esse processo

tem início na exploração do espaço físico através das brincadeiras e atividades que permitam

percorrê-lo, delimitá-lo e organizá-lo. Desse modo, a geometria, na Educação Infantil, não pode

ser estática, limitada ao uso do lápis e papel. É necessário pensar numa proposta que contemple a

organização do esquema corporal, a orientação espacial e o desenvolvimento de noções geométricas.

O esquema corporal e a orientação espacial compreendem a lateralidade, a coordenação

visuomotora6 e a capacidade de mover-se no espaço; As noções geométricas auxiliam na

percepção de propriedades como igualdade e diferença, tamanhos e características de formas. A

união dos três aspectos destacados, promovem o desenvolvimento da percepção espacial, que por

sua vez, é necessária para interpretar, compreender e apreciar o mundo em nossa volta, mundo que é,

por natureza, geométrico, bem como, o desenvolvimento da linguagem simbólica e das capacidades

de representar e operar com símbolos e representações.

Page 45: Adoleta professor

45

Eixos Atividades sugeridas Objetivos

Organizaçãodoesquema corporal

Corpo e espaçoDobradurasQuebra-cabeçasBlocos lógicosAcerte o alvoBrincadeiras infantisRecortesColagensModelagens

Conscientizar-se de partes do próprio corpo e de sua estatura

Orientar o corpo em relação a objetos e pessoas.

Adquirir vocabulário correspondente.

Desenvolver a coordenação visual e motora.

Organização

do espaço

Blocos lógicosDobradurasSólidos geométricosAtividades que envolvam: lateralidadeSimetriaBrincadeiras infantisSequência lógica com figuras ou objetos

Explorar e desenvolver relações de medida, direção e posição no espaço.Adquirir vocabulário correspondente: perto, longe, frente, atrás, etc.

Visualizar, desenhar, comparar e imaginar figuras em diferentes posições.

Noções

Geométricas

Blocos LógicosDobraduraSólidos geométricosDesenhos livresComparar, classificar, compor e decompor figuras

Quanto às formas geométricas:Identif icar, comparar, descrever, desenhar, classificar, reconhecer, nomear, representar construir, etc.

Explorando os Blocos lógicos

Quadro de sugestões de atividades extraído de: SMOLE, K.C.S.; DINIz, M.I.; CÂNDIDO, P. Figuras e formas. Porto Alegre: Artmed, 2000.

As atividades com blocos lógicos, na Educação Infantil, permitem que a

criança manipule, construa e represente objetos estruturados, auxiliando o

desenvolvimento de habilidades de discriminação e memória visual, constância de

forma e tamanho, sequência e simbolização. Desse modo, a criança não só visualiza,

mas tem oportunidade de analisar concretamente as propriedades das formas

geométricas. Os blocos lógicos contribuem com o

desenvolvimento da habilidade de classificar, trata-se de uma

estrutura lógica fundamental para a aquisição da noção do que são

figuras geométricas. Esse material pode ser utilizado em diferentes

situações, direcionado para o alcance de objetivos variados, tanto é

que se faz presente nos três eixos mencionados no quadro anterior,

ou seja, a riqueza do material faz dele instrumento indispensável no

cotidiano escolar. Algumas atividades dos Cadernos Adoleta I e II não

só fomentam o uso desse material como fazem dele ferramenta indispensável para sua realização.

Page 46: Adoleta professor

46

NATUREZA E SOCIEDADE: A DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL E SOCIOCULTURAL

As crianças são ansiosas para descobrir tudo o que puderem sobre o mundo onde vivem.Ao falar do ambiente na Educação Infantil, deve-se fazer referência aos ambientes onde as

crianças se desenvolvem: familiar, escolar, urbano, rural, às condições que incidem sobre eles, aos elementos que os constituem a aos acontecimentos que ali transcorrem. Sobre isso, o Referencial Curricular para a Educação Infantil explicita que,

[...] o mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, idéias, objetos e representaçãos sobre os mais diversos temas a que tem acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.

(RCNEI, 1998, v3, p.163)

Ao explorar o ambiente social, é necessário privilegiar propostas pedagógicas que ofereçam atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural e que estejam vinculadas ao contexto da realidade sociocultural das crianças. Quanto ao ambiente natural, o contato com a natureza é de fundamental importância e o professor deve oferecer oportunidades para a investigação e descoberta.

Sendo assim, esses conceitos não podem ficar reduzidos a propostas limitadas, estanques e que desprezam o interesse e a curiosidade peculiar das crianças. Propostas como, falar da natureza oferecendo apenas um desenho para colorir no “Dia da Árvore” ou limitar o conhecimento da cultura indígena confeccionando um “cocar” de papel e pintando o rosto das crianças no “Dia do Índio” pouco contribui para que elas avancem nos seus conhecimentos.

Portanto,

[...] as crianças devem, desde pequenas ser instigadas a observar fenômenos, relatar acontecimentos, formular hipóteses, prever resultados para experimentos, conhecer diferentes contextos históricos e sociais, tentar localizá-los no espaço e no tempo. (RCNEI, 1998, v2, p.172).

A Educação Infantil é apenas o início do processo de consolidação desses conhecimentos que são construídos gradativamente, na medida em que as crianças desenvolvem atitudes de curiosidade, de crítica, de refutação e de reformulação de explicações sobre o ambiente natural e sociocultural.

Page 47: Adoleta professor

47

AS ARTES COMO FORMA DE EXPRESSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por serem atividades que integram a função simbólica e a emoção, as artes têm grande significado no processo de desenvolvimento da infância e da adolescência. Para a criança pequena, o desenho, a música e o teatro são práticas necessárias, uma vez que elas constituem o processo de desenvolvimento.

A linguagem musical promove a integração entre os aspectos cognitivo, psicomotor e sócio-afetivo, além de ser uma das formas importantes de expressão humana, o que justifica a relevância de enfatizar atividades musicais na Educação Infantil.

Sobre isso, Gardner (2002) define que,

1.Aartedeouvir:Música

[...] a primeira inteligência humana demonstrada na vida social é a inteligência musical, pois, ao sairmos do útero materno, descobrimos o mundo pelos sons do ambiente em que vivemos, pela voz da mãe e demais familiares. Em função disso, a educação usa a música como estímulo ao desenvolvimento de várias habilidades e competências humanas.

A música provoca movimentação externa e interna, contribuindo para o pensamento criativo, portanto, se ela for trabalhada de forma criativa, mais respostas criativas teremos das crianças. Partindo desse pressuposto, o educador infantil não deve abrir mão da música nas ações pedagógicas diárias.

As atividades musicais promovem a ludicidade e a expressividade, além de representarem em um meio de se estabelecer vínculos interpessoais e fomentar a socialização.

Ao cantar em grupo, por exemplo, a criança compartilha sua energia, sua expressão, sua espontaneidade e sua alegria.

Apesar do caráter lúdico da música na Educação infantil, as atividades precisam valorizar o exercício da expressão musical.

Assim, trabalhar música é muito mais do que ensinar canções referentes às datas comemorativas, o que caracteriza a produção musical das crianças, nesse estágio, é a exploração do som e suas qualidades, que são:

A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical. (RCNEI, p. 52).

Além disso, a escola deve oportunizar a escuta de obras musicais variadas para que as crianças enriqueçam e ampliem o conhecimento musical.

•Altura: refere-se aos sons graves e agudos.•Duração: tempo em que os sons ou silêncios ficam acontecendo (sons curtos ou longos).•Intensidade: força com que o som é executado (sons fortes ou fracos).•Timbre: permite identificar a fonte produtora dos sons.

É importante salientar que o educador não precisa ser um especialista na área de música, mas é essencial que ele compreenda que a linguagem musical contribui significativamente no desenvolvimento infantil.

Elvira de Souza Lima

Page 48: Adoleta professor

48

2. Artes Visuais

O propósito da arte no currículo da educação infantil é estimular as crianças a explorarem meios

artísticos e proporcionar um meio para a expressão criativa de cada criança. Fazer arte não é imitar

o trabalho dos outros, nem colorir um desenho,

[...] as artes visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto bidimensional como tridimensional, além de volume, espaço, cor e luz na pintura, no desenho, na escultura, na gravura, na arquitetura, nos brinquedos bordados, entalhes etc. O movimento, o equilíbrio, o ritmo, a harmonia, o contraste, a continuidade, a proximidade e a semelhança são atributos da criação artística. A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos e intuitivos, estéticos e cognitivos, assim como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo às artes visuais.

Apesar da importância de todas as modalidades artísticas, o desenho exerce papel relevante no

fazer artístico e na construção das demais linguagens visuais (pintura, modelagem, colagens etc),

pois o desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que partem das

garatujas para os primeiros símbolos (imagens de

sol, figuras humanas, animais, entre outros). Portanto,

a arte é um processo e não um produto e, sendo

assim, as propostas pedagógicas devem oferecer

oportunidades para que as crianças sejam capazes

de:

- interessar-se pelas próprias produções, e

alheias, além das diversas obras artísticas

com as quais entram em contato, ampliando o

conhecimento de mundo e da cultura;

- produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem

do desenho, da pintura, da modelagem, da colagem,

da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado

e o respeito pelo processo de produção e criação.

(RCNEI, 1998, V2, p.95).

A educação em artes visuais não tem por

objetivo formar artistas, mas sim, crianças sensíveis

ao mundo e conhecedoras da linguagem da arte.

(RCNEI, 1998, v2, pág. 85)

Page 49: Adoleta professor

49

PLANEJAMENTO

O ato de planejar está, muitas vezes, relacionado a idéia de uma tarefa árdua, mecânica

e burocrática de preenchimento de formulários administrativos.

A contemporaneidade, em vista de um novo conceito de educação e de educador, também exige

a ressignificação do planejamento, de modo a compreendê-lo como instrumento indispensável para

a organização e coordenação da prática docente.

A finalidade do plano é criar e organizar o trabalho. Para tanto, deve ser: objetivo, verdadeiro, crítico e comprometido. (VASCONCELLOS, 1995, p.60).

Ao assumir esse caráter de orientador da prática pedagógica, o planejamento deve ser registrado

não como uma mera lista de conteúdos e objetivos, numa sequência rígida e absoluta, sem

espaço para a reflexão, mas como uma ferramenta indispensável para que o professor sistematize

sua intencionalidade pedagógica e estabeleça uma proposta didática que contemple diferentes

alternativas de aprendizagem.

Dessa forma, o registro possibilita que o professor analise todo o processo, num movimento

constante de planejar, fazer, rever e reavaliar a sequência lógica da ação educativa, assegurando que

as atividades pedagógicas sejam:

• coerentes com as habilidades que se pretende desenvolver;

• adaptadas às necessidades e características do grupo;

• apresentadas com clareza;

• interrelacionadas e ordenadas numa progressão gradual de complexidade;

• atrativas (estimulem a participação dos alunos);

• variadas.

Compreender o planejamento como instrumento norteador do processo educativo, remete o

professor a vários questionamentos acerca de como elaborá-lo de forma que, realmente, cumpra o

seu papel de objeto de reflexão da ação pedagógica.

Esses questionamentos ficam mais contundentes para os educadores da primeira infância, pois,

na sala de aula de educação infantil, Matemática é Música e Música é Matemática; Ciência é Arte e

Arte é Ciência.

Ao elaborar um plano de aula, o professor precisa definir:

• Eixos de trabalho: contemplar todos os eixos de trabalho numa frequência em que não haja

supervalorização de uns em detrimento de outros.

• Habilidades: o que se espera que o aluno aprenda.

• Conteúdos: que conteúdos serão meios para o desenvolvimento da(s) habilidades(s).

Page 50: Adoleta professor

50

• Situação didática / metodologia

Prever três momentos de aprendizagem:- Começar a partir de algo que possa mobilizar os conhecimentos que a criança traz consigo; - Como será desenvolvido o conteúdo;- Como a aula será finalizada.

• Recursos didáticos: espaços lúdicos e materiais utilizados.

• Procedimentos de avaliação: Definição do que será observado no desenvolvimento da atividade. É fundamental que o professor defina aquilo que interessa analisar.

No planejamento de educação infantil, uma mesma situação didática pode servir mais de uma

área de conhecimento, caracterizando um trabalho interdisciplinar. Portanto, é possível estabelecer

habilidades e conteúdos específicos para cada área de conhecimento partindo de uma única

situação didática, conforme mostra o exemplo no quadro abaixo:

Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante do seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica. (OSTETTO, 2002, p. 177).

Plano de Aula

U.E.

Professor: Classe:

Semana de_____ a _____ .

Dias da semana Eixo de trabalho Habilidades / Descritores Conteúdos Situação Didática /

MetodologiaRecursos Didáticos

Procedimentos de Avaliação

Segunda-feira

Identidade e Autonomia

• Decidir as normasde convivência do grupo.

Formulação e compreensão dos acordos coletivos.

•Rodadeconversa:Diálogosobre regras de convivên-cia (comportamentos desejáveis para uma boa convivência com os cole-gas).

• Elaboração de um car-taz de “combinados”: As crianças devem decidir quais das regras discuti-das devem compor o cartaz.

• Será confeccionado peloprofessor um cartaz com as regras decididas pelo grupo para ser fixado na sala de aula.

Cartolina ou papel par- do e cane tinhas colo-ridas.

Observar a capaci- dade de discrimi-nar atitudes favorá-veis à convivência em grupo.

Movimento/ Matemática

Movimento:• Explorar as potencia

lidades e os limites do próprio corpo re-lacionados à: flexibi-lidade, coordenação motora, tonicidade muscular e organiza-ção espaço-tempo-ral;

• Deslocar-se no es-paço com destreza progressiva.

Matemática• Representar grafica-

mente brincadeiras realizadas.

Atividade de engatinhar.

Representação espacial.

Brincadeira “A tartaruga”:• Apresentar a brincadeira

para as crianças e pro-por, oralmente, situações-problema como: “Onde é possível realizar essa brincadeira?”; “Por que não podemos brincar na sala de aula?”

• Desenvolvimento: Umgrupo de 6 ou 8 crianças coloca-se debaixo de um “casco de tartaruga” (colchonete, papelão ou pano) e devem conse- guir que a tartaruga ande, deslocando-se todos na mesma direção.

• As crianças farão umdesenho para representar a brincadeira.

Colchonetes, pedaços de papelão ou panos, lápis e papel sul-fite.

Observar:- a organização e as iniciativas dos membros do grupo;- a sincronização de movimentos;- a capacidade de deslocar-se no es-paço de acordo com a orientação estabelecida.

Page 51: Adoleta professor

51

AVALIAÇÃO

As intenções educativas que orientam a intervenção no processo ensino

e aprendizagem muitas vezes requerem, para sua verificação, um ajuste

nos conteúdos, nos meios e nos recursos metodológicos adequados às

características individuais das crianças. Assim, a avaliação tem a

finalidade de orientar e reconduzir o encaminhamento das propostas

educativas. Ela deve ser entendida como a comprovação da validade do

projeto educativo e das estratégias didáticas utilizadas para atingir os

objetivos propostos.

A avaliação não consiste em emitir juízos de valor sobre a criança ou sobre suas atividades, mas

tem com objetivo coletar informações necessárias para ajustar e aperfeiçoar o processo de ensino e

aprendizagem, por isso,

[...] o professor deve entendê-la como um instrumento de investigação didática que, a partir da identificação, da coleta e do tratamento de dados, permite-lhe comprovar as hipóteses de ação, com a finalidade de confirmá-las e introduzir nelas as modificações pertinentes. A avaliação deve proporcionar retroalimentação a todo processo didático. (ARRIBAS [et al], 2004, p.390).

A avaliação proporciona ao educador a informação necessária para conhecer, a cada momento, o

andamento do processo educativo. As atividades desempenhadas pelo aluno deverão ser avaliadas

e suas dificuldades registradas, para que o professor possa planejar a intervenção adequada,

buscando saná-las.

O professor deve adotar uma postura que leve o aluno a aceitar suas intervenções com satisfação, percebendo que sua intenção é que ele progrida.É fundamental que a criança se sinta feliz e satisfeita e avance cada vez mais em seus conhecimentos. Por isso, é essencial que ela seja informada pelo professor sobre seus avanços e que não seja comparada aos seus colegas; isso gera desconforto e afeta sua autoestima. (Plano de referência para a Educação Infantil, 2003, p.30).

Portanto, a avaliação na Educação Infantil tem um caráter multidimensional, ou seja, podemos

avaliar tudo aquilo que faz parte ou atua na evolução da criança.

Page 52: Adoleta professor

52

Page 53: Adoleta professor

53

Adolet

inha

Parte II

Sugestões para complementar

as atividades propostas nos cadernos

Adoletinha e Adoletas Fase I e II

Page 54: Adoleta professor

54

Adolet

inha

Page 55: Adoleta professor

55

Adolet

inha

Sugestõesde atividadesAdoletinha

Page 56: Adoleta professor

56

Adolet

inha

• Pág. 06 -Brincadeiradoespelho

Pergunte:Oqueé,oqueé,queestásemprenasuafrenteevocênãovê?

Acriançadescobrirácomsuaajudaqueéonariz.

Apósresponderem,aprofessorapergunta:—Eagora,quemestánafrentedoespelho?Acriança

respondeseunome.

• Deixeaatividadepropostanapágina06doCadernoAdoletinhaexpostadeformaorganizada

paraquetodosvisualizemasproduçõesdosamigos.

•Sugestão de leitura:

A joaninha que perdeu as pintinhas

Autor:DucarmoPaes-Ed.NoovhaAmérica

Sinopse: Nesta história, a joaninha aventura-se na busca de suas pintinhas

perdidas,naesperançadereencontrarsuaidentidade.Paraisso,contacoma

amizadeeasolidariedadedeumaformiguinhamuitoespecial.

• Pag.07-Brinquederodacomacantiga“Seeufosseumpeixinho”.

• Após a brincadeira, distribua letras móveis e, com o auxílio do crachá, ajude os alunos a

montaremseusnomes.

• Realize após a chamada a contagemdas crianças.Conte o total e depois separadamente,

meninosemeninas.Registrenalousaouempapelpardo.Faça-osperceberemquaisequantos

alunosfaltaram,perguntando:

—Seráquetemosmaismeninas?Porquê?

—Seráquetemosmaismeninos?Porquê?

• Pág.08-Realizeabrincadeiracomseusalunosemroda,recitando:

”Mamãeéumabola,papaiéumbolão,

A/o (nome da criança)éabolinhaquerolapelochão.”

Aofalaronomedacriança,amesmarolanochãonocentrodarodaevolta

paraoseulugar.Todasascriançasdeverãoteroportunidadedeparticipar.

Page 57: Adoleta professor

57

Adolet

inha

O corpo Humano Angélica

•Confeccionecomascriançasbolasdepapelmarchê.Organize-asemgruposde3ou4crianças.

Entregueumabexigacheia(masnãomuito),colaepedaçosdepapelrasgado(revistaoujornal).

Ascriançasirãoalternandocamadasdecolaedepapelrasgado(6a8camadas).Deixesecar

edepoispintecomtintaguache.Asbolaspoderãoficardisponíveisnasalaparaarealizaçãode

diversasatividades.

•Sugestão de brincadeira: Caderno Risoleta

1)Bexigasaoar–página36

2)Bolarasteira-página53

•Pág. 09 - 1)Sugestãodemúsica

Praquequeserveessaboquinha?—Prafalar.

Praquequeservemessesolhinhos?—Praolhar.

Praquequeserveessenariz?—Prarespirar.

Praquequeservemosdedinhos?—Prapegar.

Praquequeservemessasperninhas?—Praandar.

Praquequeserveocoração?—Praamar.

Ocorpodagentesedividesempreemtrêspartes:

cabeça,troncoemembros,éassimqueagenteé.

Aprendaessalição,

Seucorpoagoraéumacanção

Éassimqueagenteé.

Éassimqueagenteéfeito

Seucoraçãosabeoquequer.

Ocorpohumanoéperfeito

Agenteaprendequeviver

Édarereceber.

Apartirdamúsica,abordeaimportânciadosórgãosdossentidos.

2)Exploraçãodosórgãosdossentidos

Page 58: Adoleta professor

58

Adolet

inha

• Percepçãogustativa:Emroda,cubraosolhosdascrianças,ofereça-lhessal,açúcar, limão

oupedacinhosdealimentos(bananapicadinha,maçãpicadinha,tomatepicadinho),paraque

elasdescubramoalimentoexperimentado.

• Percepçãovisual:Tragaparaaclasseobjetosoufigurasparaqueascriançasobserveme

digamonomeeparaqueserve.

• Percepçãoolfativa:

1)Peçaàscriançasquecheiremumvidrocomperfumeouumpoucode creme.Pergunteseo

cheiroéagradável.Depoismostrefigurasdeelementosquenãotenhamcheiroagradável(lixo,

restosdecomidaetc.)paraqueelasdigamseocheiroébomounão.

2)Coloqueemumacaixafigurasdeelementosquetenhamcheiroagradáveledesagradável.Fixe

emumlocalondeascriançaspossamalcançar,duasfolhasdepapeldecoresdiferentes.Explique

queemumcartazserãocoladasasfigurasdeelementosquetenhamcheiroagradávelenooutro

osquetenhamcheirodesagradável.Umacriançadecadavezretiraumafiguradacaixaecola

nocartazcorrespondente.

• Percepçãotátil:Emroda,peçaqueascriançasobservemoscolegas.Escolhaumadelas,cubra

seusolhosedeixe-atatearorostodeoutrocolegatentandodescobrirquemé.

Repitaaatividadeenquantodurarointeressedascrianças.

Pág. 10 - Corteopalitodesorveteaomeioparafazerapernadepaudopirata.

• Sugestõesdemúsicas:

1)Marchinhaspopularesdecarnaval.

Mamãeeuquero,mamãeeuquero

Mamãeeuqueromamar

Dáachupeta,dáachupeta

Dáachupetaprobebênãochorar[...]

(TrechodamarchaMamãe eu quero,deJararacaeVicentePaiva,1936.)

(TrechodamarchaMarchinha do grande galo,deLamartineBaboePauloBarbosa,1935)

[...]

Có,có,có,có,có,có,ró

Có,có,có,có,có,có,ró

Ogalotemsaudade

Dagalinhacarijó!

[...]

Page 59: Adoleta professor

59

Adolet

inha

•Sugestão de CD -CarnavalPalavraCantada

•Máscaracomaimpressãodasmãos.

Bruxa,bruxa,venhaaminhafesta.

Autor:ArdenDruce-Ed.BrinqueBook

Sinopse:Umagarotapedeque toda sortede seres assustadorescompareça

àsua festa.E lávão:bruxa,gato,espantalho,coruja,árvore,duende,dragão,

pirata,tubarão,cobra,unicórnio,fantasma,babuíno, loboe,epa!Chapeuzinho

Vermelho?Umahistóriadiferentequemostracomoaimaginaçãodascrianças

asfazcapazesdesedeliciarcomaideiadomedo.

•Sugestão de leitura:

•Pág. 11-Exploreamúsicapropostanaatividade.Depoisutilizecançõeseparlendasparabrincar

comosdedinhos.

1) Mindinho,seuvizinho,paidetodos,furabolo,matapiolho...

2) Esteporquinhofoiaomercado(mostreopolegar)

Esteporquinhoficouemcasa(mostreoindicador)

Esteporquinhocomeucarneassada(mostreodedomédio)

Paraesteporquinhonãosobrounada(mostreoanular).

Eesteporquinhoaquiveiogritando(mostreodedomínimo)

Quiquiquiquiatéchegaremcasa(façacócegasnabarrigadacriança).

•Sugestão de brincadeira:CadernoRisoleta-Qualéapartedoseucorpo?Página48

• Pág.12 -Faça,empapelpardo,ocontornodocorpodeduascrianças:ummeninoeuma

menina.Juntocomascrianças,nomeieaspartesdocorpo.Atravésda técnicaderecortee

colagem,ascriançasfarãoorostoeasroupas,utilizandorevistasepapéisvariados.Realize

umavotaçãoparaaescolhadosnomesdosbonecos

Page 60: Adoleta professor

60

Adolet

inha

•Sugestão de música:Minhabonecadelata.

• Pág. 13 -Mostrealgumaspeçasdovestuário(blusa,calça,chapéuetc.)epergunte

emqualpartedocorpocolocamoscadaumadelas.Façaquestionamentoscomo:

—Elaserveparaserusadaemdiasquentesoudevemoscolocá-laquandoestáfrio?

•Separeascriançasempequenosgruposebrinquededesfiledemoda.Cadacriançafaráuma

trocaderoupaedesfilaráparaasoutras.

•Pág.14 -Utilize os bonecosdepapel do encarte para complementar a atividade.Peçapara

que os alunos coloquem a roupa de inverno na Tainá e de verão no Gabriel. Faça-os

observarem como está o clima no dia. Pergunte qual roupa émais adequada a esse clima.

Exploreasdiversaspossibilidadesdobrinquedoedepoisestesserãolevadosparacasa.

•Pág. 15 -Organizeosalunosemroda.Ofereçaprimeiramenteaesponjapassando-ademão

emmãoparaquesintamatextura.Questioneoquesentem:

—Émaciaouáspera?Façaomesmocomalixa.

•Caixa tátil: Prepare uma caixa surpresa contendo objetos diversos (algodão, lixa, esponja,

sabonete,lãetc.).Deixeosalunostatearemosobjetostentandodescobriroqueé.

•Cortealixaempequenospedaçosparaqueosalunosrealizemaatividadedecolagemsugerida.

•Pág. 16 - Roda de conversa: Apresente-lhes uma caixa contendo diferentes expressões

faciais(alegre/triste).Cadacriançaescolheráumaexpressãoeoprofessorquestionará:

—Porquevocêestásentindo-sefeliz?

—Vocêestátriste?Porquê?

•Emocionômetro:Peçaparaquecadacriançacoleaexpressãoescolhidanopapelpardo.Deixe

ocartazexpostonasala.Retomearodadeconversanodiaseguinteperguntando:

—Vocêestavatristeontem.Ehoje,continuasesentindoassim?Porquê?

—Vocêestavafelizontem.Ehoje,continuasesentindoassim?Porquê?

•Sugestões de leitura:

1)Seu Feliz

Autor:RogerHargreaves-Ed.BrinqueBook

Sinopse:Personagenspitorescos,criadospeloautor,simbolizamdeumaforma

divertidaocomportamentodoserhumano.Ospersonagensrepresentamsenti-

mentosesensaçõesuniversais,comoomedo,felicidade,vaidadeearrogância

identificadasporcriançasdetodasaspartesdomundo.

Page 61: Adoleta professor

61

Adolet

inha

2) O ursinho apavorado

Autor:KeithFaulkner–Ed.Companhiadasletrinhas

Sinopse:Umlivrocolorido,cheiodebrincadeirasgráficas,quecontaa

históriadeumursinhoqueacordasozinhoeassustadonomeiodanoite.As

dobraduras,quesaltamdecadapágina,fazemcomqueahistorinhafique

aindamaisemocionante.

•Sugestãodepesquisaparaoprofessor: www.opoderdasemocoes.com.br

•Sugestão de brincadeira: CadernoRisoleta-Carasecaretas-página20

•Pág.17-Sugestãodemúsica

Formiguinhadaroçaendoideceu

Comumadordecabeçaquelhe

deu.

Ai,ai,ai,pobreformiguinha

Põeamãonacabeça

Efazassim,efazassim.

Formiguinhadaroçaendoideceu

Comofrioquelhedeu.

Ai,ai,ai,pobreformiguinha

Abraçaocorpinho

Efazassim,efazassim.

Formiguinhadaroçaendoideceu

Comocalorquelhedeu.

Ai,ai,aipobreformiguinha

Abanacomasmãozinhas

Efazassim,efazassim.

Formiguinhadaroçaendoideceu

Comadordebarrigaquelhe

deu.

Ai,ai,ai,pobreformiguinha

Apertaabarriguinha

Efazassim,efazassim.

Formiguinhadaroçaendoideceu

Comosoninhoquelhedeu.

Ai,ai,aipobreformiguinha

Esfregaosolhinhos

Efazassim,efazassim.

(Adaptadode-Formiguinhada

roça-BiaBedran)

•Pág.18-OuçacomosalunosoHinoMunicipaldeBarueri.Expliquequeohinoéumamúsica

feitaparahomenagearacidade.

• Dobradura da tulipa:

Page 62: Adoleta professor

62

Adolet

inha

• Pág.19/20-Roda de conversa:Organizeumdiálogoenfatizandoosprincipaishábitosde

higienepessoal.Façaquestionamentoscomo:

—Quaisprodutosusamosparadeixaroscabelos,ocorpo,osdenteseasunhaslimpas?

—Porqueéimportantecuidarmosdahigienedonossocorpo?

• Distribua revistasouencartesdesupermercadoparaqueosalunosencontremprodutosde

higienepessoalecolemempapelpardo.

• Dobradura da escova de dente:Distribuaumquadradodepapeldobradura.Auxilieascrianças

adobrá-loquatro vezes.Coleemuma folhadepapel sulfite eoriente-asa fazer ascerdas

colandopalitosdefósforooudesenhandocomtintaguacheoucanetinha.

•Percepçãotátil:Prepareumacaixasurpresacomquatroobjetosnecessáriosàhigiene(creme

dental,sabonete,papelhigiênico,escovadedente).Comosolhosvendados,acriançadeverá

descobriratravésdotatoqueobjetopegouerelatarparaqueeleserve.Continueabrincadeira

atéquetodosparticipemouatéenquantodurarointeressedascrianças.

•Percepçãoememóriavisual:Coloque trêsouquatroobjetosnumasequênciaparaqueas

crianças observem. Aponte e nomeie cada objeto (creme dental, sabonete, papel higiênico,

escovadedente).Emseguida,peçaparaquefechemosolhoseretireumobjeto.Pergunteo

queaconteceu.

•Sugestão de música:

Meusdentinhos,meusdentinhos

Vouescovar,vouescovar,

Vãoficarlimpinhos,vãoficarlimpinhos,

Ebrilhar!Ebrilhar!

(Melodia-Meulanchinho)

Page 63: Adoleta professor

63

Adolet

inha

Lavar as mãosArnaldoAntunes

Uma

Lavaoutra,lavauma

Lavaoutra,lavaumamão

Lavaoutramão,lavaumamão

Lavaoutramão

Lavauma

Depoisdebrincarnochãode

Areiaatardeinteira

Antesdecomer,beber,lamber

Pegarnamamadeira

Lavauma(mão),lavaoutra(mão)

Lavauma,lavaoutra(mão)

Lavauma

Adoençavaiemborajuntocoma

sujeira

Verme,bactéria,mandoembora

Embaixodatorneira

Águauma,águaoutra

Águauma(mão),águaoutra

Águauma

Asegunda,terça,quarta

Quintaesexta-feira

Nabeiradapia,tanque,bica

Bacia,banheira

Lavaumamão,mão,mão,mão

Águaumamão,lavaoutramão

Lavaumamão

Lavaoutra,lavauma.

•Sugestão de leitura:

Eu gosto de mim

Autor:LilianCorgozinho-Ed.LGE

Sinopse: Eu gosto demimmostra a importância dos cuidados que devemos ter

conosco, com a limpeza do nosso corpo, com a alimentação, com a prática de

esporteseatémesmocomanossainteligência.Seeugostodemim,eucuidode

mim.

•Pág.21-Sugestão de música

• Sugestão de atividade de artes:Massaroca

Usea“massaroca”(massademodelar)paraqueascriançasconfeccionemobjetosutilizados

nahigienepessoal.

Amassapoderáser feitacomauxíliodascrianças,colaborandoparaodesenvolvimentoda

percepção tátil. Após a confecção, estimule-as a relatarem a importância do uso desses

objetosnahigienediária.

Page 64: Adoleta professor

64

Adolet

inha

• Receitadamassaroca

Ingredientes:

-1kgdefarinhadetrigo;

-3colheresdeguacheou1vidrodeanilinacomestível;

-1pitadadesal.

Preparo:

-Acrescenteáguaatéficaraopontodemassa.

•Sugestão de leitura:

Olhim

Autor:MagnaDinizMatos-Ed.Dimensão

Sinopse:Olhimeraumpiolhomuitomagrinhoepequeno.AtéqueconheceuZezito,

aliás,acabeçadeZezitoelogosemudouemudoudenome:Olhão.Lá,arranjou

umanamoradaesecasou.Emummês,játinham300filhotes.

• Pág.22-Fantochedosapo

Materiais:

-1caixaderemédio,saboneteoucremedental.

-Tintaguacheverde

Comofazer:

1)Distribuaparaascriançasatintaguacheverdeparaqueelaspintemacaixa;

2)Depoisdesecar,corteacaixaaomeio;

3)Distribuaosolhoseabocaparaqueascriançascolem.

•Sugestão de música:

Lánopântano,lánopântano

Doissapinhospuseram-seacantar

Quari,qui,qui,qui,qui,qui,

Quari,qua,qua,qua,qua,qua,

Quari,quiiiiii!

Quari,quáaa!

(Cantiga popular)

Page 65: Adoleta professor

65

Adolet

inha

•Sugestão de leitura:

1)Eram dez girinos

Autor:DebbieFerbett-Ed.CirandaCultural

Sinopse:Dezgirinosformavamumafila.Umdelesfoiatrásdeumalibélulae

ele,coitado,ficouparatrás.

Acompanhe as aventuras em 3D desses espertos e corajosos girinos com

umasurpresaempop-upnofinal.

2)O sapo Bocarrão

Autor:KeithFaulkner-Ed.Cia.DasLetrinhas

Sinopse:OsapoBocarrãoéumdivertidoanimalquetemumabocaenorme,

émuitogulosoeviveperguntandoaosoutrosbichosoqueelesgostamde

comer. Gordão, verdíssimo, de olhos arregalados, ele pula de página em

páginacomendomoscase jogandoconversa foraatéomomentoemque

encontraoterrívelcrocodilocomseusdentesbrancospontudos-eaítemque

tomarumaatituderadical.Deproduçãoesmerada,estelivrotemdobraduras-surpresaemtodasas

páginas,brincadeirasgráficasecoresvibrantes.

• Pág.23-Sugestãodebrincadeira

Corrida do sapo:Tracecomgizoudemarquecomfitacrepenochãoa linhadepartidaea

linhadechegada.Organizeosalunosna linhadepartidaepeçaque,aoseucomando,eles

saltem imitando o sapo. Aquele que ultrapassar a linha de chegada primeiro será o sapo

campeão.

•Sugestão de chapéu do sapo (poderá ser usado na corrida do sapo)

• Pág. 24 - Faça o brigadeiro junto com as crianças. Apresente os ingredientes e, antes de

iniciaropreparo,falesobreaimportânciaeanecessidadedehigienizarasmãosparamanu

searosalimentos.Organizeascriançasparaquetodosparticipemdopreparoeváexplicando

todososprocedimentos.

Page 66: Adoleta professor

66

Adolet

inha

Receita do brigadeiro:

Ingredientes:

-Achocolatado;

-Leiteempó;

-Bolachamaisena;

-Açúcarcristal;

-Água.

Modode fazer:Coloquenumavasilhao leiteempó,oachocolatadoeváacrescentandoum

poucodeágua.Tritureasbolachascomasmãosevámisturandoatéadquirirconsistênciafirme.

Enroleosbombonsepassenoaçúcarcristal.

Obs.Todososingredientesutilizadosnessareceitafazempartedocardápiodasescolasmaternais,

excetooacúcarcristal.

• Raleacenouraeofereçaaseusalunosparadegustação.Conversesobrea importânciade

comermostodososalimentos.

•Sugestão de brincadeira:CadernoRisoleta-Tocadocoelho-página97

•Sugestões de leitura:

1) Oalmoço

Autor:MarioVale-Ed.Formato

Sinopse: Cartões coloridos, recortados, colados, montados e fotografados

fazempartedeste“Almoço”.Umlivrosódeimagensquevaleapenaconferir.

2)Nhac, Nhac! De onde vem a comida

Autor:MickManningeBritaGranstron-Ed.Ática

Sinopse: Oprimeiropassopara a criança entender a relaçãodos seres

vivosatravésdacadeiaalimentar.

•Sugestão de montagem dirigida –Coelhocomcorações

Montagem:Entregueaosalunososcoraçõesrecortadoseoriente-ospassoapassonacolagem

dosmesmos.

Page 67: Adoleta professor

67

Adolet

inha

•Realizeocarimbodascenourasconformemodeloabaixo:

•Pág.25-Parlenda“Eraumaveztrês”

Vejaasequênciademovimentosquedevemacompanharaparlenda.

Eraumaveztrês:____indica-seaquantidadetrêslevantando-setrêsdedos.

Um bassê,_________abaixam-se os três dedos e levanta-se um dedo para indicar a

quantidade1.

Umvira-lata___________levanta-semaisumdedoparaindicaraquantidade2.

Eumpequinês._________levanta-semaisumdedoparaindicaraquantidade3.

Ah... Esqueci.____________bate-se com a mão espalmada na testa, como sinal de

esquecimento.

Eraumaveztrês:_____novamente,indica-seaquantidadetrêslevantando-setrêsdedos.

Umbassê________________abaixam-seostrêsdedoselevanta-seumdedoparaindicar

aquantidade1.

Umvira-lata____________levanta-semaisumdedoparaindicaraquantidade2.

Eumpequinês__________levanta-semaisumdedoparaindicaraquantidade3.

Obassêlatiu___________imita-seolatidodocachorro:au,au...

Ovira-latadeuumpulo_pula-secomosbraçosdobradoseencolhidos, imitandoum

cachorro.

Eopequinêsfugiu_____comosbraçosdobradoseencolhidos

imita-seocachorrofugindo,assustado:”caim,caim,caim,...”

Voucontaroutravez.

Eraumaveztrês...

(Parlenda popular)

Page 68: Adoleta professor

68

Adolet

inha

•Sugestão de leitura:

Meus porquinhos

Autor:AudreyWood-Ed.Ática

Sinopse: Brincandoaosparesnosdedosdasmãos,dezminúsculosporquinhos

sófazemestripuliasecriamparaaesperadosono,umagostosafantasia.

• Pág. 26 -É comumque as crianças, desdepequenas, recitema sequência numérica sem

entenderosignificadodacontagem.Indicaraquantidadecomosdedosauxiliaránaconstrução

daideiadenúmero.Músicaseparlendascomo“Omeuchapéu”,”Agalinhadovizinho”,“1,2,

feijãocomarroz”sãoótimosrecursosparaauxiliaraconstruçãodoconceitodenúmero.

• Sugestão de música: O meu chapéu

Omeuchapéu____entrelaceosdedosdasduasmãos,colocando-osassimnacabeçapara

representarochapéu.

Temtrêspontas_________mostreamãodireitacom3dedoslevantadose2abaixados.

Tem3pontas___________mostreamãoesquerdacom3dedoslevantadose2abaixados.

Omeu chapéu__________entrelaça novamente os dedos das duasmãos, colocando-os na

cabeça.

Senãotivesse3pontas___mostraumadasmãoscom3dedoslevantadose2abaixados.

Nãoseriaomeuchapéu.___entrelaçanovamenteosdedosdasduasmãos,colocando-osna

cabeça.

•Pág.27-Realizeadobraduradacasquinhadesorveteseguindoasinstruçõesabaixo:

Page 69: Adoleta professor

69

Adolet

inha

•Carimbeasbolasutilizandocebola,cenouraoubatatacortadaaomeiodeformaarredondada

batata cebola cenoura

• Sugestão de brincadeira:CadernoRisoleta-Gotinhasnumeradas-página41

• Pág.28-Separealgunsbrinquedoseinformeàscriançasquecadaumareceberáum.

Entregueosbrinquedos,deixandoalgumascriançassemepergunte:

—Alguémficousembrinquedo?Porquê?

Instigue-osaperceberqueissoocorreporqueaquantidadedebrinquedoseramenordoquea

decrianças.

• Pág. 29 - Proponha outras atividades com sequências diversas utilizando blocos lógicos e

outrosmateriaisouenvolvendoasprópriascriançascomonasugestãoaseguir:

Descubra o segredo:

Organizeascriançassentadas.Escolhaalgumasdelas(4oumais)eacomode-asemcolchonetes

segundoumpadrãoderepetiçãoquesóoprofessorconheça.

Exemplos: Uma para cima, outra para baixo, uma para cima, outra para baixo, e assim por

diante,ou:

-Umasentadaeumadeitada,umasentadaeumadeitadaeassimpordiante.

Feitoisso,peçaaosdemaisqueobservemedescubramosegredodecomocontinuarasequência.

•Pág.30-Sugestãodeleitura:

A coruja curiosa

Autor:MicheleIacoccaeLilianaIacocca-Ed.Ática

Sinopse: Querendoouvirhistórias,acorujafoivisitaratia.Nocaminho,encontrouuma

árvoresolitáriaque...

• Pág. 31 - Roda de conversa: Pergunte às crianças o que está escrito nas outras árvores.

Incentive-osalevantaremhipóteses.

• Identifiqueosnomesdosobjetosdasalacomfichas(ex.armário–porta-relógioetc.). Isso

auxilianadiferenciaçãodetextoeimagem.

Page 70: Adoleta professor

70

Adolet

inha

• Preparealgumasfichascompalavraseoutrascomgravuras.Encapeduascaixasdecorando

umacomdesenhoseaoutracomletras.

Espalheasfichasepeçaparaqueascriançasasguardemnascaixasadequadas(textoouimagem).

•Pág.32-Sugestão de leitura:

Seeufosseummeninocomasas

Autor:NerlídeLourdesCesarinoVieira

Sinopse:Sevocêtivesseasas,oquefaria?

A história desse livro posssibilita várias discussões a respeito de preservação da natureza e

solidariedade.

•Roda de conversa:Organizeumdiálogopararefletirsobreapreservaçãodanatureza.

• Realizeatividadedeexpressãocorporalimitandoosmovimentosdomeninocomasas(andar

comosbraçosabertosimitandoovoodospássaros).

• Pág.33-Utilizeojogodoencarteemsaladeaulaantesdemandarparacasa.

•Sugestão de leitura:

O medo da sementinha

Autor:RubemAlves-Ed.Paulus

Sinopse:Olivrocontaatrajetóriadeumasementinhadesdeoseunascimentoaté

virarumabelaárvore.Duranteessepercurso,surgemmedosepreocupaçõescomo

desconhecido.Amãedapequeninaacompanhaessessentimentos,confortando-a

etentandotornaressesmomentosmaisfáceis.Damortedasementinhanasceuma

lindaárvore,e,assim,omedovaiembora,dandolugaraumavidamuitofeliz.Com

essametáfora,oautoraproximavidaemorte,situaçõesamigasemqueumadálugaràoutra.

• Pág.34-Façaumalistacomosnomesdasmãesedeixeexpostanasala.Sepossível,providencie

cópiasdasfotosdascriançasecole-asaoladodonomedamãe.Issoauxiliaráaidentificação

donomedecadamãe.

•Sugestãodeleitura:

Bililico

Autor:EvaFurnari-Ed.Formato

Sinopse: Era uma vez umamãemuito grande chamada Bi e um filhomuito

pequenochamadoBililico.Umdia,Bililicodesapareceuefoiaquelachoradeira.

Depoisdeumlongotempo,elereapareceu,eamãeencontrouumaformadeos

doisnuncamaisseperderemumdooutro.

Page 71: Adoleta professor

71

Adolet

inha

• Pág. 35 -FantochedeCobra

Materiais:

-Papelsulfite,doispalitosdesorvete,tesoura,colaoufitaadesivaetintaguache.

Comofazer:

1)Desenheacobranopapelsulfite;

2)Proponhaqueascriançasfaçamapintura;

3)Recorteacobraecoledoispalitosdesorveteconformeomodelo.

•Realizeoagrupamentodascobrasbaseando-senascoresutilizadas.

•Sugestão de leitura:

A sucuri

Autor:EliardoFrançaeMaryFrança-Ed.Ática

Sinopse:Cobrinhas,cobras,cobronas...Comemovos,comemsapos,comem

peixes.Easucuri,comoelaé?

• Sugestão de brincadeira: CadernoRisoleta-Circuitodascores-página30

•Pág. 36 – Jogodoencaixe

Materiais:

-Potesdesorvete;

-Bolinhasdepingue-ponguee/outampasdefrascosdeiogurte;

-Peçasdemonta-monta.

Comofazer:

1)Abraburacosdiferentesna tampadopotedesorvete,umcircular

para que passe a bola de pingue-pongue ou a tampa do iogurte;

um retangular e um quadrado para que passem as peças do

monta-monta.

2)Decoreopotecomodesejar.

3)Ascriançasdeverãoguardarosobjetosnopotepassando-ospelos

buracoscorrespondentes.

Page 72: Adoleta professor

72

Adolet

inha

•Sugestãodeleituraparaoprofessor:

Figuraseformas

Autor:Smole,DinizeCandido–Ed.Artmed.

• Sugestão de brincadeira:CadernoRisoleta-Históriamusicada-Otrenzinho,página43.

• Sugestão de leitura:

O trem

Autor:EliardoFrançaeMaryFrança-Ed.Ática

Sinopse:Égostosoviajardetrem.Eviajarcomovovô,então,émelhorainda!

• Pág.37-Confeccionefichascomgravurasquerimem.

Exemplos:

Mostreumafiguradecadavezepeçaparaqueascriançasdigamonomedoobjeto.Assimelas

perceberãoosomsemelhantedaspalavras.

•Sugestões de leitura:

1)Plic, plic, um barulho da chuva

Autor:LilianaIacocca-Ed.Ática

Sinopse:Plic,plic...crac...brumm...tac...Vamosbrincardedescobrirosbarulhinhos

diferentesqueachuvapodefazer?

bonecacanecapeteca.

aviãocoraçãobalão,

Page 73: Adoleta professor

73

Adolet

inha

2) Assimcomeçaahistória:Eraumavez

Autor:NeirIlelis-Ed.NoovhaAmérica

Sinopse: Assim começa a história: era uma vez... uma simples gotinha.

Numa viagem encantadora, que passa pelo texto de Neir Ilelis e as

ilustrações deGrace Arruda, a linguagem textual e visual apresenta como

resultado este belíssimo livro. O fio condutor da história é uma gotinha,

que,cansadadesurgircomanoiteesumircomosoldesponta.Agotinha

saiembuscadeseudestino.Visitaumaflor,voacomumbeija-flor,correnorostodeumamulher,

passeiapelorio,chegaàságuassalgadasdomarequasealcançaosol,atésurgirnovamenteno

varal.Mas,agora,nãomaiscomoumagotinhaqualquer.

• Sugestãodehistória:Um dia chuvoso(anexonoencartedehistórias)

Essahistóriapossibilitatrabalharexercíciosfonoarticulatórios.

•Pág.38-Roda de conversa: Encaminheumdiálogosobreachuva.Façaquestionamentos

como:

—Oquedevemosusarquandochove?

—Estáchovendohoje?

—Vocêselembraquandochoveupelaúltimavez?

—Porqueéimportantechover?

•Sugestões de músicas e DVD:

Chuva, chuvisco, chuvaradaHélioZiskind–DVDCocoricó28clipesmusicais.

Chove,mascomochove “meninovemcá,Chuva,chuvisco,chuvarada vemtomarchá.Porqueéquechovetantoassim? Vemcomerbolodecenoura, comcoberturadechocolatequente”AterragostadachuvaEeugostodachuvatambém Bom,muitobom,muitomaisdoquebomElaláeeuaqui ÉexcelenteCocoricó,quiquiriqui

Chove,mascomochove OhquetardetãobelaChuva,chuvisco,chuvarada bananaquentenoforno ComaçúcarecanelaPorqueéquechovetantoassim? Chove,chove,choveQuandochove,aterraficamolinha DeixachoverAplantaficaverdinha EnquantotiverbolodecenouraEeuficotodomolhado AgentenemvaiperceberComopénalamaMeunariztapado Chove,chove,choveMinhavómechama: deixachover Comendobananaquente Agentenemvaiperceber.

1)

Page 74: Adoleta professor

74

Adolet

inha

Uma bolinha marromHélioZiskind-CDOgigantedafloresta

Eraumavezumabolinhamarrom, Eabolinharespondeu:Quetinhaumaasacomprida... Vaibuscaraluzdosol...Veiovoandocomovento, Mascomoéqueeuvoufazer?...Girando,girando,fazendopiruetanoar Folhas...chegandolávocêvaiver...Voou,voou,voou...Equandooventoparou, Eveioachuva,eveioosol,Abolinhafoidescendodevagar... Ecomodizolocutordefutebol:Entrounaterra...Edormiu. Otempopassa!... Eotempopassouôô...Nanaturezaashistóriassãoassim... EabolinhamarromsetransformouTemhistóriasqueprecisamdormir Naárvoremaisaltadafloresta!Antesdecomeçar... Seusgalhosformaramjardins,Eveioachuva,eveioosol Osbichosfizeramfesta!Ecomodizolocutordefutebol: Abolinhamarromsetransformou—Otempopassa!... Ôôôôônogigantedafloresta!Eotempopassouôô...Atéqueumdiaabolinhaacordou,Eatransformaçãocomeçou: Umdia,umíndio,quepassavaporaqui Quefalavatupi,tupi-guaraní,Primeiroapareceuumapontinha, Olhou...olhou...olhou...Olhouedisse:Viradaprabaixo,queperguntou Ibá,jequi,jequitibá.OgigantedaflorestaOqueéqueeufaço?Aondeeuvou? MuitoantesdeCabralchegar,Eabolinharespondeu: EPortugalfazerafesta,Vaibuscaráguanaterra... Ojequitibájáeraojequitibá,Vai,vai,vai...euvou... Ogigantedafloresta. OBrasilnãochamavaBrasil,Depoisapareceuoutrapontinha, Nãohavianenhumacidade,Viradapracima,queperguntou Eogigantetinhamil,milanosdeidade.Oqueéqueeufaço?Meensinaaondeeuvou?

2)

•Sugestãodeconfecçãodeinstrumentomusical:

Instrumentodechacoalhar:

Materiais:

-Caixadepizza;

-1copodegrãosdearroz;

-Fitaadesiva;

-Tintaguache.

Comofazer:

Proponhaàscriançasapinturadacaixadepizzautilizandotintaguache.Coloqueosgrãosde

arrozdentrodacaixa.Passefitaadesivanasbordasparalacrar.

Aogirareinclinaracaixadelicadamente,oinstrumentoreproduziráobarulhodaágua(chuva,

ondasdomaretc.)

Page 75: Adoleta professor

75

Adolet

inha

•Pág. 39 - Roda de conversa: Encaminhar um diálogo sobre asmudanças climáticas. Fazer

questionamentoscomo:

—Oquepodemosfazeremdiasquentes?

—Queroupasdevemosusaremdiasquentes?

—Osoleaschuvassãoimportantesparaasplantações?Porquê?

•Sugestão de leitura:

João Feijão

Autor:SylviaOrthof-Ed.Ática

Sinopse: João Feijão é uma semente que quer germinar e crescer. Os ciclos

da natureza apresentados para as crianças com fantasia e bom humor.

•Pág. 40 -Roda de conversa:Encaminharumarodadeconversasobreasdiferençasentreodia

eanoite.Façaquestionamentoscomo:

—Oquevocêfazduranteodia?Eduranteanoite?

—Vamosficaremsilêncio.Oquepodemosouvir?Quesoméesse?

—Osbarulhosqueouvimosduranteodiasãoiguaisaosbarulhosdanoite?Porquê?

•Sugestãodehistória:“Dia de sol, noite de lua”(anexonoencarte)

• Pág.41,42,43-Brincadeira“Gatinho quer tomar um leitinho?”

Habilidade(s) desenvolvida(s): contagem,coordenação-motora,atenção.

Espaço:Ambienteabertooufechado

Organização:Oprofessorficaemumaextremidadedasalaounopátiodecostas.Naoutra

extremidadeficamascrianças(gatinhos),umaaoladodaoutra.

Desenvolvimento:

Oprofessorpergunta:

—Gatinho,quertomarumleitinho?

Ascriançasrespondem:

—Sim!

Oprofessorfala:

—Entãodê2passinhos(soliciteaquantidadedepassosde1a5).

Osalunos,juntos,avançamcontandoospassossolicitados.

Abrincadeiraprossegueatéqueosalunos(gatinhos)estejambempróximosaoprofessor.Este

entãofazaúltimapergunta:

—Gatinho,quertomarumleitinho?

Ascriançasrespondem:

—Sim!

Oprofessordiz:

—Entãoeuvoutedar!!!!

Oprofessorcorreparapegarosgatinhosquetentamfugir.

Page 76: Adoleta professor

76

Adolet

inha

•Sugestão de música:Atirei o pau no gato.

Exploretambémaversão“Não atire o pau no gato”

Nãoatireopaunogato-toPorqueisso,so

Nãosefaz,faz,fazOgatinho,nho

Énossoamigo,goNãodevemosmaltratar

Osanimais.Miau!

•Sugestão de leitura:

Pula, Gato!

Autor:MarildaCastanha-Ed.Scipione

Sinopse: Emvisitaaumagaleriacomquadrosdeartistasbrasileiros,umagarota

ésurpreendidapelogatodatelaquehápoucoadmirara.Umahistóriainteligente,

queretratacomcriatividadeesensibilidadeainteraçãodoartistaeseupúblico.

Neste livro, feitoapenascom imagens,aautora fazuma releituradeobrasde

artistasqueadmiracomoTarsiladoAmaral,AmilcardeCastro,CandidoPortinari

eOswaldGoeldi.

•Confeccione com as crianças umamáscara de gato utilizando pratos de papelão ou papel

cartãoecanudinhosconformemodeloabaixo:

•Sugestãodepesquisaparaoprofessor:www.escritoriodearte.com/aldemir-martins.asp

•Sugestão de quadrinha:

EutenhoumagatinhachamadaJasmimElaéfofaebranquinhaEgostademim.

JasmiméespertinhaVivenomuroenotelhadoMassemprevoltamansinhaParadeitaraomeulado.

Page 77: Adoleta professor

77

Adolet

inha

•Sugestão de adivinha: o que é o que é?

Bebeleite,

Masnãobebecafé.

Ficanotelhado

Masnãonachaminé?

• Pág. 44, 45 – Juntocomascrianças,confeccioneumcartazqueinformeaospaisedemais

funcionáriosdaescolasobreosperigosnasfestasjuninas.Fixe-osnoscorredoresdaescola.

• Prepare bandeirinhas para que as crianças decorem utilizando a técnica do mosaico com

papelpicadoouE.V.A.

•Sugestão de leitura:

Fogo no céu!

Autor:EliardoFrançaeMaryFrança-Ed.Ática

Sinopse:Olivroenfatiza,deformalúdica,osperigosqueosbalõesrepresentam.

• Pág.46,47-Sugestãodehistória:Um dia especial(anexonoencartedehistórias) Otextoexploradiferentesexercíciosfonoarticulatórios.

• Sugestão de brincadeira:CadernoRisoleta-Enrolandoalíngua-página21

• Sugestãodeconfecçãodeinstrumentosmusicais: Confeccioneinstrumentosmusicaiseutilize-oscomoacompanhamentoparaamúsica“Osítio

doseuLobato”eparaoutrascançõesquedesejar.

1) Instrumentodecorda:

Materiais:

-Potedesorvete; -Elásticos. Comofazer: -Desenheumcírculonatampadopoteerecorte-o.Passeoselásticos

aoredordopotecomose fossemascordasdoviolão.Decorecomo desejar.

Aoseremdedilhados,oselásticosproduzirãosom.

2)Instrumentodepercussão:

Materiais:

-Latadeleiteempó; -Bexiga; -Fitaadesiva -Papéisdiversos; -Lápisoupalitodesorvete.

Page 78: Adoleta professor

78

Adolet

inha

Comofazer:

Retireatampaeenfeitealatacomoquiser(pinturaadedo,colagemcompapelcoloridoetc.).

Recorteapontadabexiga,deformaquepossaesticá-lasobreaaberturadalata.Senecessário,

prenda-acomfitaadesiva.Comobaquetautilizelápisoupalitodesorvete.

3) Instrumentoparafriccionar:

Materiais:

-Garrafaplásticapequenacomsuperfícierugosa;

-Varetadebambuoupalitodesorvete;

-Papéiscoloridos.

-ColaBranca

Comofazer:

Enfeite a garrafa como quiser utilizando os papéis coloridos, cuidando para não cobrir a

parterugosa.Friccioneouraspeavaretadebambuouopalitodesorvetesobreasuperfície

rugosadagarrafaparaproduzirsom.

Obs.Paramaiorsegurançapassecolabrancanatampinhaeaperte-abemoudescarteouso

datampinha.

• Pág.48-Roda de conversa: Encaminharumdiálogosobreosanimais.Fazerquestionamentos

como:

—Alguémtemumanimalemcasa?

—Queanimaléesse?Qualonomedele?

—Comovocêcuidadesseanimal?Oqueelecome?

• Proponhaabrincadeirademímicaparaimitaranimais.

• Jogo do certo ou errado(variaçãodabatataquente).

Materiais:Fichascomgravurassimbolizandoasatitudescorretasenãocorretascomrelação

aosanimaisdeestimação.

Corretas(banho,alimentação,vacinaçãoetc.)

Nãocorretas(agressão,animaissujos,soltosnasruasetc.)

Organizeascriançassentadasemcírculo.Coloqueasfichasdentrodeumsaquinho,oqual

passarádemãoemmãoenquantotodosrecitamaquadrinhadabrincadeiradabatataquente.

O alunoque ficar como saquinhonamão sorteará uma ficha, deverá observá-la e dizer se

aquelaatitudeestácorretaounão.

Abrincadeiracontinuaenquantodurarointeressedascrianças.

Page 79: Adoleta professor

79

Adolet

inha

•Sugestão de música: Imitandoosanimais(Xuxasóparabaixinhos,v.3)

• Pág. 49 - Sugestãodehistória:“Um presente para Mário”(anexonoencartedehistórias)

•Sequênciadadobradurapropostanahistória

•Realizeadobraduraindividualmente.Colenelaumapequenamensagemalusivaaodiadospais.

• Sugestão de leitura:

Tanto, tanto!

Autor:TrishCooke-Ed.Ática

Sinopse:Tanto,tanto!éumtextodeficçãorealistaquenarraumatardedeumafamília

comumdeafro-ingleses.Trata-sedoaniversáriodopaidafamíliaeosparentesvão

chegandopoucoapouco,semqueoleitorsaibabemporqueaquelaspersonagens

estãosereunindo.Todosquechegamqueremabraçar,beijar,afagarebrincarcomobebêdafamília.

Daívemotítulo“Tanto,tanto!”.Háumasurpresafinalcomachegadadopaieafestadeaniversário.

• Pág. 50 -Utilizeatécnicadocarimbodamãoparamontarumpintinhoconformemodeloabaixo:

Page 80: Adoleta professor

80

Adolet

inha

•Sugestão de leitura:

Que bicho será que botou o ovo?

Autor:AngeloMachado-Ed.NovaFronteira

Sinopse: Que bicho será que a cobra comeu? Quem fez o buraco? Está

mortoouestásódormindo?Estessãoalgunsdosproblemasquepreocupam

os personagens dos livros desta coleção, cujo principal objetivo é aguçar a

curiosidadedascriançasnaquelaidadeemque,comopequenoscientistas,gastamgrandepartede

suaenergianacomplicadatarefadedescobrircomoéomundoeparaqueservemascoisas.

• Pág. 51- Roda de conversa: Encaminhe um diálogo instigando as crianças a levantar

hipótesessobreoquepodehaverdentrodacaixa.

—Oqueseráquehádentrodacaixaqueapulgadaráaopercevejo?

—Seráqueéumpresentegrandeouumpresentepequeno?

—Quetipodepresenteégrande?

—Quetipodepresenteépequeno?

Façaumalistacomasopiniões.

• Pág.52-Organizeascriançassentadasemcírculo.Oprofessorpensaemumacriançaea

descreve,destacandocaracterísticasfísicaseroupaqueestáusando.Ascriançastentamadi

vinharqueméocolegaqueoprofessordescreveu.

•Sugestão de leitura:

Ida e volta

Autor:JuarezMachado-Ed.Agir

Sinopse:O livromostraatravésde imagensopercursodeumdianavidadeum

homem,desdeomomentoemquesaidecasapelamanhãatéoseuregresso.

Estelivropossibilitainstigaraimaginaçãodascriançascomquestõescomo:

—Dequemsãoaspegadasdeixadasnochão?

—Sãodeumhomemoudeumamulher?Porquê?

—Édealguémaltooubaixo?

—Comosãoseuscabelos?

—Qualacordosseusolhos?

• Apóschegaremaumaconclusão,proponhaquefaçamodesenhodapersonagemdeacordo

comoqueimaginaram.

• Pág. 53 - FaçaaleituradalendaIara,bemcomodeoutraslendasdonossofolclore.

Page 81: Adoleta professor

81

Adolet

inha

• Sequênciadadobraduradorabodasereia.

•Trabalheparlendas,adivinhasdiversas.

•Organize uma semana repleta de brincadeiras folclóricas (cobra-cega,

ciranda-cirandinha,mortoouvivo,bolinhadesabãoetc.)

•Leitura de imagens:Apresenteasobrasdacoleção “Brincadeiradecriança”de IvanCruze

elabore perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança pelas

obrasdoartista.

• Sugestões:

-Quebrincadeiraéessa?

-Quemestábrincando?

-Quaisascoresutilizadaspeloartista?

-Quenomevocêdariaparacadaquadro?

•SugestãodeDVD-Lávemhistória:Históriasdofolcloremundial

Obs.: Essematerialpoderáserutilizadocomofontedepesquisaparaoprofessor.

Page 82: Adoleta professor

82

Adolet

inha

•Sugestões de leitura:

1) Lávemhistóriaoutravez

Autor:HeloisaPrieto–Ed.Cultura

Sinopse: Oqueseráquetemdentrodocofredosábio?Qualéamensagemsecreta

dos papagaios? Quem é o ser humano mais inteligente do mundo? As

respostaspodemestarnumcontodoHimalaia,numafábulapersaounumasingela

históriaafricana.

2) Zé Pião

Autor:DucarmoPaes-Ed.NoovhaAmérica

Sinopse:Umpiãozinhoaventureiroresolveescapardafieiraàprocuradeamigos.

EleAcabaseenvolvendoemmuitasperipéciascomoutrosbrinquedosdonosso

folclore.Numtextopoéticoecomilustraçõesatraentes,ZéPiãonosapresenta

brincadeirastradicionaiseemocionantesqueotempojamaisapagarádenossaslembranças.

3) Quemcantaseusmalesespanta-vol.1e2

Autor:TheodoraMariaMendesdeAlmeida-Ed.Siciliano

Sinopse: Essa coleção contempla um rico repertório de músicas

infantistradicionais,parlendas,trava-línguaseadivinhas.Essacoleção

acompanhaumCD.

•Pág.54 - Roda de conversa:Encaminheumdiálogosobreacooperaçãoeasolidariedade.Faça

questionamentoscomo:

—Ébomajudaraspessoas? —Oquesentimosquandoajudamos? —Equandosomosajudados?Oquesentimos?

—Alguémtemumahistóriaparacontardealguémquefoiajudado?

•Sugestões de leitura:

1) Quer uma mãozinha?

Autor:ClaireLlewellyn-Ed.Scipione

Sinopse: Porqueajudarasoutraspessoas?Nemsempre temosvontadede

colaborarcomelas.Noentanto,muitasvezessomosnósquenecessitamosde

ajuda.Estelivrotrazsituaçõesquemostramaimportânciadacolaboração.

2)Deixaqueeufaço

Autor:BrianMoseseMikeGordon-Ed.Scipione

Sinopse:Estimularacriançaarealizarcertasatividadescotidianascomoarrumar

acamaoucuidardoanimaldeestimaçãoéummododefazê-lascompreender

a importância de ser responsável. Neste livro são apresentadas situações que

exploramessetema.

Page 83: Adoleta professor

83

Adolet

inha

•Sugestãodeleituraparaoprofessor:

Origami & Folclore

Autor:LeilaMariaGrilloeTâniaQueiroz

Sinopse:Umaobraqueintegraamagiadonossofolclorecomamagiadoorigami

permitindo a prática de uma pedagogia transformadora, capaz de desenvolver a

criatividade,asensibilidade,aimaginação,oraciocínioeogostopelaleitura.

•Sugestão de Brincadeira:Cadamacaconoseugalho.

-Disponhacolchonetespelasala.Osmesmosserãoos“galhos”ondeos

macacosdeverãosubir.Umacriançaseráo“pegador”equandofalar:

“—Cadamacaconoseugalho!“,osmacaquinhosdeverãocorreresubirnos

colchonetes.Seopegadorconseguirpegaralgummacaquinhoantesqueele

chegueaogalho(colchonete)esteseráonovopegador.

• Pag.55-56 -Roda de Conversa:Encaminharumdiálogosobreaimportânciadesemanteruma

alimentaçãosaudável.Façaquestionamentoscomo:

—Porquenãodevemoscomermuitosdoces?

—Quaisalimentosfazembemànossasaúde?

—Qualalimentovocêmaisgosta?

—Edepoisdecomer,oquedevemosfazer?

Enriqueça a história com recursos como: fantoches, avental de história, dedoches. Não se

esqueçadeutilizar-semuitodeexpressõescorporaiseentonaçõesdiversasdevoz.

• Pág.57- Roda de conversa:Estimuleascriançasaperceberemadiferençaentrefiguras,letras

enúmeros.Façaquestionamentoscomo:

—Ossímbolosnãocirculadosnaatividadesãoletras?

—Oquesãoentão?(números,formas,desenhos).

—Paraqueservemasletras?

—Paraqueservemosnúmeros?

• Pág.58-Roda de conversa: Encaminheumdiálogosobreoscuidadosenecessidadesdas

plantas.Façaquestionamentoscomo:

—Vocêgostadeplantas?

—Oqueénecessárioparaasplantascrescerem?

• Realizeoplantiodegrãosdefeijãoutilizandofloreiraseougarrafaspetcortadascomterra.

Oplantioserácoletivo.Observediariamenteoscuidadosnecessáriosparaodesenvolvimento

daplanta(água,luzecalordosol).

Page 84: Adoleta professor

84

Adolet

inha

•Atividadedeimpressão:Formarflorescomocarimbodosdedos.

• Façacomascriançasapinturaeoudecoraçãodamáscaracomatécnicadesuaescolha.

• Organizeumdesfiledaprimaverapedindoqueascriançastragamumaroupacoloridaparausar

juntocomasmáscaras.

•Pag.59 - Roda de conversa: Encaminheumdiálogosobrealgunshábitosqueperdemosà

medidaquecrescemos.Façaquestionamentoscomo:

—Porqueéimportantenãochuparchupeta?

—Elaestragaosdentes?

—Oquedevemosfazerapósusarobanheiro?

•Sugestões de músicas:

Eutambémestoucrescendo,

Achupetajálarguei,jálarguei

Muitascoisasvouaprendendo,

Bebernocopo,tambémjásei.

(Melodia:Meupintinhoamarelinho)

1)

2)

Jágostadamamãe

Jágostadopapai

Nãosabetomarbanhonão

Jásabetomarbanho

Jáquerouvirhistórias

Nãosabepôrsapatonão

Jásabepôrsapato

Jácomeatésozinho

Masnuncaescovaosdentesnão

Já sabePalavraCantada-CDCançõesdeBrincar

Jáescovabemosdentes

Jávaiaténaescola

Nãosabejogarbolanão

Jásabejogarbola

Jároda,roda,roda

Nãosabepularcordanão

Jásabepularcorda

Nocoloquercarinho.

Page 85: Adoleta professor

85

Adolet

inha

•Sugestões de leitura:

1) Grande ou pequena?

Autor:BeatrizMeirelles-Ed.Scipione

Sinopse:Parabrincarnarua,Marianaaindaerapequena.Parachuparchupeta,já

eragrande.Afinal,elaeragrandeoupequena?

2)Bibi não chupa mais o dedo

Autor:AlejandroRosas-Ed.Scipione

Sinopse:Quando nasceu,Bibimamava no peito damãe e usava chupeta para

dormir.Atéqueumdiaeladescobrecomoégostosochuparodedoenãolarga

mais.Masnãodáparabrincarcomodedonabocaatodahora.Bibientãopercebequeépreciso

tomarumagrandedecisão.

• Pág. 60- Roda de conversa: Encaminharumdiálogosobrebrinquedosebrincadeiras.Fazer

questionamentoscomo:

—Quemgostadebrincar?

—Qualéasuabrincadeirapreferida?Eoseubrinquedo?

—Comquemvocêgostadebrincar?

• Façaumalistadasbrincadeiraspreferidasefixe-anomuraldasaladeaula,depreferência,com

ilustrações.

•Sugestões de leitura:

1)Eu gosto de mim!

Autor:BeatrizMonteirodaCunha-Ed.EvoluirCultural

Sinopse:Aautoestimadeveseraprendida,vivenciadaeestimuladadesdecedo.

Éabasedeumdesenvolvimentointegrado.Comsuasilustrações,“Eugostode

mim!”certamenteajudaráascriançasa seperceberem, seaceitaremeassumiremsuaspróprias

características.Nolivro,quemapresentaestahistóriaéumelefantinhomuitodesengonçado,mas

quevivemuitobemcomelemesmoequeadoraasuabarriguinha,seunarizcompridoeseujeitode

ser.

OBS:Estelivromostraqueainfânciaéumafaseespecialdenossasvidas.

2) A descoberta do Coala

Autor:CristinadeOliveiraGarciaLopes

Sinopse:Ocoalinhaestavaentediadoquerendoalgodiferenteparabrincar.Atéque

fezumaincríveldescoberta...

• Pág. 61 - Envie previamente o papel de carta para casa.Cuidepara que todas as crianças

tragamdevoltasuacartinha.Organizeumarodaeleiatodasascartinhas.

Page 86: Adoleta professor

86

Adolet

inha

• Pág.62-Leituradahistória A galinha ruiva.

•Roda de conversa:Façaperguntassobreahistóriaqueexijamqueascriançasampliemseu

raciocínioesuacompreensão.

—Oqueagalinharuivaestavatentandofazer?

—Paraquemelapediuajuda?

—Vocêpodepensaremalgumavezquealguém lhepediuajudacomalgoevocênãoquis

ajudar?

—Oquevocêfez?

—Oqueteriaacontecidoseosanimaistivessemajudadoagalinha?

—Vocêachaqueestácertoagalinhanãodividirobolo?Porquê?

•Organizecomascriançasadramatizaçãodahistóriaeapresenteàscriançasdasoutrassalas.

•Pág. 63 –Apósadegustaçãodosaledoaçúcar,peçaquenomeiemalimentosdocesesalgados.

•Pág. 64 -Roda de conversa:EncaminheumdiálogosobreoNatal.Façaquestionamentoscomo:

—VocêsabeoqueéNatal?

—OqueéimportantenoNatal?

• Destaqueomoldevazadopara realizaraatividade.Utilizeapartededentrodaárvorepara

confeccionar,porexemplo,móbilesparaasaladeaula,convites,cartõesdeNataletc.

•Sugestão de CD: Noitefeliz-PalavraCantada

• Sugestão de música:Estrela guia- CD XSPB-9 – Natal mágico.

Queméquenuncaesperou NessanoitequeelevemNumanoiteassimtãobela TodomundoéumacriançaCoraçãocheiodesonhos TocaosinodeBelémSapatinhonajanela Enchendooardeesperança

Queméquenuncachorou Nessanoitetãofeliz,vemmedaratuamãoQuandovêobomvelhinho Hojeocoraçãomediz,vemcantaressacançãoMesmoquefosseopapai Vembrilharestrelaguia,iluminatodoocéuTodocheiodecarinho Tragaoamoreaharmonia,comomeuPapaiNoel.QueméquenuncapediuPorummundodiferentePratrazerfelicidadeEmbrulhadanumpresente

Estrela guia(MichaelSullivan/PauloMassadas)

Page 87: Adoleta professor

87

Sugestõesde atividades1ª fase

Page 88: Adoleta professor

88

•Pág.07– Antes de realizar a pintura do tatu, proponha a brincadeira Adoleta. Desse modo, além de explorar o movimento, é um resgate às brincadeiras em grupo. A linguagem oral também é um campo a ser explorado, através das variações da letra e da rima que nela aparece.

•Variações: Dependendo da região, a segunda parte da música pode ser cantada de outras maneiras.

ADOLETÁ, LEPETI, LETOMÁ.LECAFÉ COM CHOCOLÁ.

ADOLETÁ, PUXA O CABO DA PANELA,QUEM SAIU FOI ELA.

ADOLETÁ, LEPETI, LETOMÁLECAFÉ COM CHOCOLÁ.

ADOLETÁ, PUXA O PINO DO PNEU,QUEM SAIU FUI EU.

• ParabrincardeAdoleta:Em círculo, com as mãos apoiadas umas nas outras, sempre a direita sobre a esquerda. Enquanto todos cantam, uma criança bate com a mão direita sobre a mão direita do colega que está a esquerda, no sentido horário. Sai a criança que ficar por último.

VOCÊSABIA?

Como surgiu Adoleta?Histórias contam que, devido a grande influência francesa no Brasil, trata-se de

uma melodia francesa, a julgar pelo “lê petít” o pequeno ou a criança. O resto da letra traz uma mistura de português incorreto imitando uma pronúncia afrancesada.

Mas afinal, o que seria Adoleta? O mais próximo disso é “andouillette” que se pronuncia “andolete” e significa almôndega.Em geral, as canções infantis que tentamos muitas vezes “decifrar” podem surgir de palavras

inventadas pelas crianças ou, por não saberem pronunciar corretamente, acabam inventando uma versão.

Fonte:http://artefatosinterativos.blogspot.com/2008/07lepet-curiosidades.htm]. acesso em março/2009

•Pág. 8 –Nesse primeiro momento, escreva o nome do aluno com letra bastão para que ele contorne primeiro com o dedo, depois com giz, lápis ou outro material que considere apropriado. Algumas crianças têm maior dificuldade e precisam desse apoio inicial. Complemente a ativida de realizando a leitura de um poema ou apresentando uma música que aborde o assunto.

Page 89: Adoleta professor

89

•Sugestãodemúsica:

Toquinho/ Elifas AndreatoGentetemsobrenome

Todas as coisas têm nome,

Casa, janela e jardim.

Coisas não têm sobrenome,

Mas a gente sim.

Todas as flores têm nome:

Rosa, camélia e jasmim.

Flores não têm sobrenome,

Mas a gente sim.

O Jô é Soares, Caetano é Veloso,

O Ary foi Barroso também.

Entre os que são Jorge

Tem um Jorge Amado

E um outro que é o Jorge Ben.

Quem tem apelido,

Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém.

Tem sempre um nome e depois do nome

Tem sobrenome também.

Todo brinquedo tem nome:

Bola, boneca e patins.

Brinquedos não têm sobrenome,

Mas a gente sim.

Coisas gostosas têm nome:

Bolo, mingau e pudim.

Doces não têm sobrenome,

Mas a gente sim.

Renato é Aragão, o que faz confusão,

Carlitos é o Charles Chaplin.

E tem o Vinícius, que era de Moraes,

E o Tom Brasileiro é Jobim.

Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa,

Pelé e He-man.

Tem sempre um nome e depois do nome

Tem sobrenome também.

• A partir da música, aborde a importância do sobrenome para identificar crianças com o mesmo nome, usando os exemplos da sala e explorando a lista de nomes ou o crachá.

• Pág.10- Permita que o aluno monte o próprio nome com apoio do crachá usando o alfabeto móvel. Em seguida, dê aos alunos uma lista com vários nomes, para que ele localize o seu. É intessante fazer listas com, no máximo, 5 nomes entre os quais deve estar o da criança, ela pode pintar, circular ou fazer um X.

•Pág.11–Leia a história do nome de cada um para a sala, pode ser um momento precioso para manifestar emoções, em geral, as crianças sentem grande satisfação ao terem uma história

pessoal sendo ouvida por todos, contribuindo para elevar a autoestima, além disso, trata-se de algo enviado pela família, o que gera sensação de proteção, respeito e participação familiar. Outro ponto importante é ter seu nome valorizado pelo significado ou pelo que motivou a escolha, permitindo que a criança se reconheça como um sujeito importante que possui um nome que marca sua identidade e história de vida. Você pode confeccionar, com participação das crianças, um álbum com fotos ou desenhos de cada uma delas, seus nomes e suas respectivas histórias, para

que, a cada dia, uma criança leve o álbum para casa e apresente à família.

Page 90: Adoleta professor

90

•Apresente diferentes expressões faciais em forma de desenho. Exponha diversas situações

para que as crianças identifiquem a expressão que melhor revela o sentimento gerado pela

situação exposta.

•Pág. 13 –Trabalhar com as emoções é fundamental para que as crianças

aprendam a externar seus sentimentos. Converse com elas sobre o que gostam e

o que não gostam, coisas tristes ou coisas alegres, esse trabalho pode auxiliar no

processo de autoconhecimento e fortalecê-las enquanto indivíduos com

sentimentos que devem ser respeitados. Além disso, “o pensamento

propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e

necessidades, nossos interesses e emoções.” (VYGOTSKY, 1991).

O aprendizado pode ser afetado pelas emoções, assim como as emoções afetam o aprendizado:

“aprendizagem então é um processo profundamente emocional – dirigido, inibido e guiado por

diferentes emoções, incluindo medo e esperança, excitamento e desespero, curiosidade e

ansiedade”. (ANTONACOPOULOU; GABRIEL, 2001).

Modelosdeexpressões

•Sugestõesdeleitura:

Autor: Ruth Rocha – Ed. Global.Sinopse: Este livro é escrito em forma de quadrinhas, onde a autora, com um enorme alto astral e a sabedoria de quem trabalha com crianças há muitos anos, mexe com o imaginário da criança quando o assunto é “medo” de lagartixa, trovão, vampiro, escuro, injeção... E com o bom humor de sempre mostra que determinadas coisas existem, de fato, e podem até causar certo medo. Outras nem existem. Pra que ter medo?

1) Quem tem medo de quê?

Page 91: Adoleta professor

91

Autor: Ruth Rocha – Ed. Global.Sinopse:Rimas e mais rimas, frases diferentes e engraçadas, não dão medo, muito pelo contrário. E só riso e diversão? Imagens simpáticas, enormes como monstros, convocam o olhar da criança para compreensão de detalhes, de outras possibilidades de leitura, também divertidas, inteligentes e prazerosas. O medo de monstro fica tão insignificante porque monstro também é “humano”, também tem medo de seus medos. A autora cria uma rede de relações entre eles, e no fim tudo é um grande medo! E, então, pra que ter medo? Era uma bruxa malvada que assustava

a criançada; com seu horrível ruído... Mas o que não sabia/ é que ela também sofria, tinha medo de bandido! Era um bandido horrível/ era muito temível/ a sua voz de trovão/ Mas ele tem um segredo/ é que ele também tem medo, / medo de bicho-papão

2) Quem Tem Medo de Monstro

3) Quem tem medo de cachorro?

Autor: Ruth Rocha – Ed. Global.Sinopse: Lulu tem medo do Pudol. O Pudol tem medo do Bassê. O Bassê tem medo do Cóquer. O Cóquer tem medo do Séter. O Séter tem medo do galgo. O Galgo... E com todas essas raças corajosas e medrosas, muito coloridamente caracterizadas pelos traços de Marina Massarani, Ruth Rocha cria uma espécie de corrente do medo. Nessa corrente, em vez de o medo ficar maior, há a sensação de que fica menor porque no fundo todo mundo é medroso, tem lá os seus medos... Até o Dinamarquês, forte e valentão... Mas o susto que ele leva, / vendo o Dobermann

por perto... / É que o Dobermann é feroz, / agressivo e muito esperto! Um jeito inteligente de minimizar o medo de cachorro e outros tantos medos presentes na vida da criança.

4) Adivinha quanto eu te amo

Obs.: Apesar de a indicação desses três livros ser infanto-juvenil, é possível utilizá-lo na Educação Infantil.

Autor: Sam Mcbratney – Ed. Martins FontesSinopse: Você já tentou explicar o tamanho do amor que sente por alguém? Um coelhinho se esforça para mostrar o tamanho do amor que ele tem pelo pai. O Coelho Pai entra na brincadeira, mas ambos percebem que não é fácil medir o amor. Tem pouco texto e letras grandes.

• Sugestão de site: www.opoderdasemocoes.com.br (no link “para o professor”, é possível acessar tirinhas divertidas, atividades e jogos que abordam o tema)

Page 92: Adoleta professor

92

•Pág.16–Abra espaço para que todos contem como vão à escola, levante algumas questões que considerar pertinentes de acordo com as necessidades da sala, estabeleça a relação entre o meio de transporte e a distância que cada criança tem que percorrer para chegar na escola.

•Pág.15–Antes de realizar a atividade da página 12, é fundamental fazer com as crianças um passeio pela escola para que elas se apropriem de certos detalhes que lhe chamem atenção. Durante o passeio, enfatize informações que considere importantes, como os cuidados ao usar o banheiro e levante questões como: o que está mais longe da sala de aula? A secretaria ou a cozinha? O que é maior: o pátio ou o parque? E outras questões relacionadas a orientação espacial.

• Sugestãodemúsica:

•Pág.17– Explore os materiais que cada um tem na mochila em diversos aspectos. Um deles é a importância de manter a mochila organizada, outro é o cuidado em não levar para a escola objetos sem a permissão da família, até mesmo brinquedos, devem ser deixados para o dia combinado e escolhidos seguindo alguns critérios previamente estabelecidos. A partir disso, apresente as seguintes sugestões para trabalhar com classificação:

• Peça para as crianças formarem grupos de acordo com os objetos iguais; •Peça para que fiquem em pé apenas as crianças com escova de dente branca (por exemplo); •Dê algumas ordens de comando como: equilibrem-se num pé só apenas quem tiver estojo vermelho ou vá até a lousa quem tiver toalhinha amarela, e etc.

Vou pra escola todo dia de transporte escolar.

No caminho vejo amigosque comigo vão brincar.O Pedrinho vai de ônibus

a Carlinha vai a pé.Não importa qual o meiovamos ver como é que é.

As autoras

IndoparaescolaRitmo: Pirulito que bate-bate

Page 93: Adoleta professor

93

•Pág.18– Depois de realizar a atividade dessa página, peça para que a criança localize a primeira letra em cada um dos nomes das personagens e pinte os nomes iguais da mesma cor. Outra possibilidade para a criança, é observar e identificar o maior e o menor nome das personagens, o mesmo pode ser feito com o nome dos alunos. Seguem algumas opções para enriquecer a atividade:

•Em fichas de papel cartão, escreva o nome dos alunos. As fichas devem ser do mesmo tamanho; •Solicite que as crianças identifiquem e separem os nomes pelo tamanho. Para isso, coloque duas caixas, uma para os nomes maiores e outra para os menores; • Levante questões como: por que alguns nomes ocupam mais espaço? O tamanho do nome está ligado ao tamanho da pessoa? Ao pronunciar o nome, dá para perceber se é grande ou pequeno?

•Sugestãodebrincadeira:Corrida das assinaturas – Risoleta (pág. 124).

• Pág.25–Antes da sistematização no Caderno Adoleta, vivencie as atividades:

•Pág. 23 –Antes de iniciar a atividade da receita, liste com os alunos tudo que podemos encontrar numa festa. Faça o registro de modo que as crianças possam visualizar. Dessa forma,

elas vão se apropriando de características da escrita como: escreve-se da esquerda para a direita; de cima para baixo. Além disso, podem associar melhor a letra inicial (no seu aspecto gráfico) ao som inicial de cada palavra (aspecto sonoro).Faça o brigadeiro, seguindo a receita da página 22, para enriquecer a atividade, além de ser uma prática estimuladora do sistema sensorial.

1) Utilize os blocos lógicos para trabalhar a sequência de cores. 2) Apresente, na prática, os três copos de água com a quantidade correspondente ao da atividade. Levante questões sobre a quantidade discutindo-as com os alunos.

•Sugestõesdeatividadescomblocoslógicos:

• Sopadepedras: Disponha as crianças em círculo. Peça que cada criança escolha uma peça dos blocos lógicos. Prepare uma panela grande e diga que a turma fará uma sopa de pedras, mas para que a receita fique boa, as pedras devem ser colocadas uma a uma. Você será “cozinheiro”, peça uma pedra para pôr na sopa falando sobre uma das peças dos blocos e levantando a maioria dos atributos da peça. A criança que tiver a peça a coloca dentro da panela. Segue-se até que todas as crianças coloquem as peças na panela.

Page 94: Adoleta professor

94

• Quepeçaeutenho?: Organize a sala em grupos, cada grupo deve ter um líder. O foco agora está no desenvolvimento da memória visual. O líder do grupo escolhe uma peça sem que as outras crianças vejam. Todos fazem perguntas ao líder sobre a peça:

•É vermelha?

•É grande?

•É grossa?

O líder só pode responder sim ou não. Quem adivinhar qual é a peça fica com ela e torna-se líder. Ganha que ficar com mais peças.

• Dinâmica:Ao sinal do professor, as borboletas põem-se a dançar por entre as flores. Quando o professor soar o apito ou tocar o chocalho devem parar imediatamente onde estiverem. As flores, então, tentam tocar as borboletas. Quando alcançadas, as borboletas devem ficar de cócoras junto das flores. A brincadeira termina quando o grupo de borboletas tiver cinco elementos ou menos.

• Pág.29- Antes da atividade no Caderno Adoleta, proponha uma Aula de Linha.

1ª fase –Atenção: As crianças, à vontade no pátio, devem observar o professor e repetir os movimentos repetindo o versinho:

(Repetir o versinho, substituindo a palavra rodar por: pular, marchar e sentar).

2ªfase–Caminharnalinha:Trace no chão as linhas representando: as montanhas, estradas e o rio que as crianças caminhem silenciosamente, com bastante atenção, sobre todas elas.

3ªfase–Desconcentração: Brincadeira “Borboletas e flores”

•Material: Apito ou chocalho. •Organização: Divida as crianças em dois grupos com o número de elementos iguais (borboletas e flores). O grupo das flores deverá ficar espalhado pelo pátio, com as crianças de cócoras, bem afastadas umas das outras.

Com as mãos eu bato 1...2...3...(bater palmas),Com os pés eu bato 1...2...3...(bater os pés no chão),Vamos todos rodar,Movimentar o corpo sem parar.

- montanha- estrada- rio

Page 95: Adoleta professor

95

4ªfase-Desabrochamento:Dramatizar o poema:

SubindoamontanhaFolclore italiano.

Eu vou colher as floresSubindo a montanha.

Vou ver os passarinhosSubindo a montanha.

Um belo arco-írisE nuvens multicores,Vou ver a natureza

Subindo a montanha.

l llChegando lá em cimaNo topo da montanha,Vou respirar bem fundoO ar puro da montanha.É bom estar bem pertoDo céu e das estrelas,Poder olhar o mundoDo alto da montanha.

Todos estão ouvindo a música... Agora, com os olhinhos fechados vão dormir e sonhar com uma linda borboleta que voava tranquila... Até que começou uma ventania (use o ventilador ou algo para abanar as crianças), depois logo a chuva começou a cair (jogue gotinhas de água nas crianças), tudo passou e o sol surgiu (acenda uma luz ou lanterna), um cheiro de flor exalava pelo ar (aperte um desodorante) e as crianças que estavam dormindo foram despertando, espreguiçando, levantando e caminhando bem devagar para classe.

5ª fase – Relaxamento: Crianças deitadas no chão com os olhos fechados e uma música orquestrada com o volume baixo. Conte a seguinte história:

• Pág.30–Coloque todas as crianças sentadas em círculo. No centro, cole um círculo de papelão amarelo representando um sol. Pergunte às crianças: “O que está faltando para terminarmos de desenhar o sol?” Em seguida, uma criança por vez, traçará uma linha do círculo de papelão (o sol), até o seu lugar, usando, se possível, giz amarelo ou branco. Assim os raios do sol irão surgindo. Após a dinâmica, cante ou declame com eles a música “O Girassol”, desenhando muitos girassóis no chão ou em uma folha.

OGirassol

Sempre que o sol Pinta de anilTodo o céu O girassol

Fica um gentilCarrossel

Fica um gentilCarrossel

Roda, roda, rodaCarrossel

Roda, roda, rodaRodador

Vai rodando, dando melVai rodando, dando flor

Sempre que o sol Pinta de anilTodo o céu O girassol

Fica um gentilCarrossel

Fica um gentilCarrossel

Roda, roda, rodaCarrossel

Gira, gira, gira,Girasssol

Redondinho como o céuMarelinho como o sol.

Toquinho/Vinícius de Moraes

Page 96: Adoleta professor

96

• Pág.34–Converse sobre alguns lugares que existem na cidade de Barueri como: Parque Municipal, PS Infantil e Adulto, Boulevard, Brinquedoteca, bibliotecas, praças... Questione-os a respeito desses lugares, se os conhecem; como são; como foram até eles; que cuidados devem ter ao chegarem nesses lugares; qual a importância deles, etc. Esse é um ótimo momento para ouvir o hino municipal e destacar o refrão que aparece na atividade. Fazer um painel coletivo com fotos da cidade (tiradas de revistas locais) é uma atividade complementar. Outra sugestão é a classe escolher a foto de um dos monumentos para fazer uma reprodução em forma de desenho ou de escultura com massa de modelar.

•Pág.31-Sugestão de história:

Asgotinhaseoarco-írisAutor: Eunice Braido – ED. FTDSinopse: De onde vem o arco íris? Este livro vai responder, com prazer, cor e beleza, esta pergunta. Além de estimular a curiosidade científica, desvenda e explica esse fenômeno

da natureza tão atraente e que encanta a todos.

•Pág.32-A expressão oral, como forma de comunicação, acontece em todas as atividades que favoreçam a manifestação de ideias, as expressões de fantasias, instiguem a curiosidade e a imaginação das crianças. As atividades de expressão oral liberam a criança, levando-a a imprimir sua individualidade criativa na relação com as pessoas, objetos e pessoas com

as quais convive. Sendo assim, as histórias são um instrumento rico no desenvolvimento da linguagem oral e da criatividade da criança.Uma atividade interessante para estimular as crianças na linguagem oral e na criatividade, é pedir a elas que observem um desenho e depois contem uma história sobre ele. Assim, sugere-se que as crianças continuem a história a partir da frase: “E, quando chegou na praia, Camila avistou o mar e um lindo barquinho a navegar, então...

Autor: Todd Paar – Ed. Panda BooksSinopse: As crianças vão adorar esse livro muito colorido e divertido, com uma só frase em cada página. Mas o melhor de tudo é a mensagem que ele traz resumida no próprio título. Cada pessoa é diferente da outra e ninguém é melhor do que ninguém. De um jeito bem simples e fofinho, o autor mostra que todo mundo deve gostar do próximo e de si mesmo também. Você, por exemplo, já dançou sozinho alguma vez?

2) Tudobemserdiferente

“Tudo bem ter uma minhoca como animal de estimação.”“Tudo bem ter orelhas grandes.”

“Tudo bem dançar sozinho”.

1) Aaventuradabolinhaazul(anexonoencartedehistórias) Autor: Neuza Maria Tamborlin – Bolsa Nacional do Livro

• Pág.35– Sugestões de leitura:

Page 97: Adoleta professor

97

•Organize alguns objetos na sala, em seguida, peça para a criança virar-se de costas, a fim de não ver o que o professor vai fazer. Nesse momento, retire um dos objetos ou simplesmente altere sua posição inicial. A criança tentará descobrir o que está diferente;

• Letraintrusa:

• Use o mesmo procedimento, escreva o nome do aluno acrescentando uma letra que não faz parte dele, para que a criança perceba o que está diferente.

• Na lousa, escreva o nome de quatro crianças, que devem ser lidos, um a um, em voz alta junto com toda a sala. Em seguida, peça que todos fechem os olhos por alguns instantes, enquanto apaga um dos nomes. Ao abrir os olhos as crianças tentarão descobrir que nome está faltando.

•Sugestãodeatividade:

Peça que a criança fique de olhos fechados para desenhar as partes do rosto à medida que você ditar. É interessante falar partes que ficam longe umas das outras. Ao terminar o desenho, a criança abre os olhos e o observa, ela achará divertido ver tudo fora do lugar.

• Pág.37–A percepção visual deve ser explorada desde cedo, assim como os demais sentidos. proponha aos alunos a observação de gravuras, fotos, objetos, espaço escolar e seus arredores, sempre chamando-lhes atenção para os detalhes.

• Sugestõesdeatividades:

• Realize um passeio pela escola e, em um determinado momento, peça aos alunos que se sentem e fechem os olhos para ouvirem os sons que o ambiente oferece. Em seguida, abra uma roda de conversa para que as crianças relatem os sons que perceberam;

• Ofereça aos alunos músicas com sons de natureza. Existe hoje no mercado uma série de cds para relaxamento com os diversos sons da natureza.

•Pág. 38 –Para aumentar o repertório musical dos alunos, ofereça músicas de diferentes gêneros e explore, através da audição, a sonoridade, inclusive do ambiente.

•Sugestõesdeatividades:

•Pág. 36 –O trabalho com o espelho é muito importante, sobretudo nesta fase. Essa atividade estimula a percepção e permite que a criança se observe. Conduza essa observação, chamando a atenção da criança quanto a cor dos seus olhos, cabelo, pele...em seguida, oriente as crianças a formarem pares e a observarem-se, um tocando o rosto do outro e verbalizando as partes do mesmo.

Desenhandofaces Autor: Ed Emberley – Ed. Panda BooksSinopse: É uma sugestão de livro para o professor. Mostra como desenhar diversos tipos de rostos e feições a partir de elementos simples como quadrados, círculos, triângulos e outras formas já conhecidas pelas crianças. Com traços básicos, a criança poderá desenhar menino s, soldados, palhaços, bichos e até extraterrestres!

•Sugestãodeleituraparaoprofessor:

Page 98: Adoleta professor

98

• Pág.39– Solicite que os alunos tragam para a escola panfletos de supermercados para serem utilizados nessa atividade. Além dela, explore:

• Atividades práticas de experimentação, em que os alunos experimentem sal, açúcar, e identifi quem seus sabores.

• A própria merenda, através de desenho dos alimentos que fizeram parte do cardápio do dia, classificando-os quanto ao sabor;

• Brincadeiras como: feirinha ou mercadinho, com embalagens vazias trazidas de casa pelas crianças. Proponha aos alunos que separem os produtos, formando o grupo de doces e o de salgados, inclua a música “Fui ao mercado “, na atividade e cante realizando os gestos.

FuiaomercadoEliana

Fui ao mercado comprar caféVeio a formiguinhaE picou o meu pé

Eu sacudi, sacudi, sacudiMas a formiguinha não

parava de subir

Fui ao mercado comprar batata-roxaVeio a formiguinha

E picou a minha coxaEu sacudi, sacudi, sacudi

Mas a formiguinha não parava de subir

Fui ao mercado comprar mamãoVeio a formiguinha

E picou a minha mãoEu sacudi, sacudi, sacudi

Mas a formiguinha não parava de subir

Fui ao mercado comprar jerimumVeio a formiguinha

E picou o meu bumbumEu sacudi, sacudi, sacudi

Mas a formiguinha não parava de subir

• Pág.40– Nessa página, a criança vai realizar uma colagem, opte pela forma que lhe parecer mais apropriada, seguem três sugestões:

• Recortar e colar de revistas as figuras solicitadas na atividade;

• Recortar de papéis de presente, providenciados anteriormente pelo professor;

• Recorte e colagem com papéis coloridos como espelho, laminado, camurça, etc, como mostram os exemplos abaixo:

• Peça aos alunos que façam desenhos representando alguns sons. Essa é uma forma de estimular a criança a pensar em como transformar um som em marca gráfica. Eles irão relacionar o registro com a característica do som que lhe for mais marcante. Exemplos de sons que podem ser propostos: o toque do telefone, o barulho do avião, o canto de um pássaro, etc.

•O trabalho com rimas ou aliteração, no campo da oralidade, pode ser constantemente explorado vinculado à percepção auditiva.

Page 99: Adoleta professor

99

DescobrindoOCorpoHumano Descrição: Tudo que as crianças precisam saber sobre o corpo humano está aqui, bem

explicadinho. Uma obra dinâmica, com textos em áudio repletos de ilustrações, efeitos em 3D e animações que dão vida ao corpo, muitas brincadeiras, atividades e jogos interativos.

• Sugestãodesoftware:

Hi-5:CincoSentidos Sinopse: Junte-se à turma do Hi-5 nesta animada viagem pelo mundo dos sentidos. Na companhia de Kimee, Karla, Jennifer, Shaun e Curtis, vamos cantar, dançar e liberar toda a imaginação para explorar a visão, a audição, o paladar, o tato e o olfato. Duas vezes indicado ao prêmio Emmy na categoria Destaque em Série Pré-Escolar, Hi-5 é líder de

audiência na televisão de setenta países. Criada com a consultoria de especialistas em pedagogia infantil, a série diverte crianças de várias idades ao mesmo tempo em que estimula e desenvolve habilidades, sempre respeitando os diferentes estilos e níveis de aprendizado.

•Sugestãodelivro+DVD:

Enganeiobicho-papão!OscincosentidosAutor: José Parrondo – Ed. ScipioneSinopse: O bicho-papão tem seus sentidos testados: em frente a sua porta, vê uma criança dentro de um sanduíche, ouve seus gritos, apalpa o sanduíche, morde e. Surpresa! As roupas do menino estavam repletas de pimenta. Essa historinha convida

a criança, a saber, mais sobre os cinco sentidos. Cada sentido corresponde a uma parte do corpo. O cérebro traduz em cheiros, sabores, sons, imagens e sensações as informações captadas pelo nariz, pela língua, pelas orelhas, pelos olhos e pela pele. Com algumas brincadeiras podemos testar os nossos sentidos e entender como funcionam.

•Sugestãodeleitura:

• Pág.41– Ofereça diferentes materiais (macio, áspero, duro, mole, grande, pequeno...) para que sejam explorados pelas crianças em situações contextualizadas. A caixa surpresa é um dos recursos sugeridos. • Numa caixa de sapato, coloque vários objetos (macio, áspero, duro, mole, grande, pequeno...) deixe um buraco para que a criança possa colocar apenas suas mãos e sentir o objeto. o aluno deve dizer como é este objeto que pegou. o professor poderá auxiliar o aluno lançando perguntas sobre o objeto; • Oriente as crianças a tirarem os sapatos e andarem sobre um tapete e depois na areia do parque ou grama (sintética ou natural);

• Prepare uma caixa grande e coloque vários canudinhos para que as crianças, uma de cada vez, possam sentar-se em frente a ela e explorá-la, pegando com os dedos dos pés os canudinhos que conseguirem. Os canudinhos podem ser substituídos por outro material que proporcione sensação agradável;

•Para enriquecer a atividade, coloque em alguns potes algo para as crianças cheirarem como: alho, cebola, cravo, vinagre, café, perfume,... Cada criança que for realizar a atividade, deverá estar com os olhos vendados a fim de explorar a percepção olfativa. • Liste com os alunos cheiros que são agradáveis e os que não são agradáveis.

Page 100: Adoleta professor

100

•Pág.42–O contorno das mãos é um excelente recurso. A partir dele, explore diversos temas ou introduza um assunto novo, em qualquer área de estudo, sobretudo, na de Artes visuais. Uma sugestão é confeccionar cartazes, livrinhos, painéis, etc, utilizando o contorno das mãos das crianças e compondo diferentes figuras. Seguem várias sugestões de modelos para reproduzir com os alunos, adequando-os ao trabalho pedagógico.

Galinha: colagem de penas na galinha; o ninho pode ser feito com colagem de chá mate, casquinhas de lápis, pó de serra...; colagem com grãos de milho ou bolinhas de papel crepom amarelo na frente da galinha.

• Índio: colagem de penas como cocar; perfuração com palito de churrasco, onde, no pontilhado, a criança representará a flecha; pintura com lápis colorido ou giz de cera para os riscos do rosto do índio...

• Coelho: colagem de algodão na orelha do coelho, cartolina branca nos dentes, um laço com papel crepom ou fita no pescoço.

•Cachorro:confecção da coleira do cachorro com papel pardo ou tiras de tecido...; pedaço de barbante como corrente; papel camurça vermelho na língua; isopor (bandeja de frios) para o osso pintado com tinta guache branca.

• Dente: pintura com creme dental; tinta guache branca misturada com cola; giz de lousa branco molhado...

•Peixe: colagem de lantejoulas no peixe, glitter, pintura com lápis colorido ou giz de cera; com a ponta dos dedos, as crianças deverão marcar as bolhas de ar com tinta guache...

•Cobra:colagem de papel camurça vermelho na língua da cobra; colagem de círculos no corpo da cobra ou de papéis picados pelas próprias crianças...

•Girafa:pintura com lápis colorido (laranja) ou giz de cera; marcar as manchas da girafa com a ponta dos dedos com tinta guache preta; colagem de lã ou barbante no rabinho...

• Confeccione painéis coletivos com recortes de papéis de diferentes texturas e outros materiais como algodão, lixa, etc.

Page 101: Adoleta professor

101

•PapaiNoel:colagem de algodão na barba do Papai Noel e na ponta do gorro; tecido vermelho ou papel camurça no gorro...

• Obs: Os olhinhos das figuras sugeridas ficam a critério do professor, tanto podem ser feitos com recorte e colagem de papéis, como podem ser pintados ou comprados prontos.

• Pág. 43 –Além do contorno das mãos, o carimbo ou impressão das mesmas também confere ao professor inúmeras possibi l idades criativas de atividades. Além disso, é uma prática que estimula o sistema multissensorial. Trata-se também, de uma prática extremamente rica no que se refere ao e lemento surpresa, pois a cr iança descobre uma f igura inesperada a part i r da impressão de sua própria mão o que, para ela, representa um momento mágico, lúdico e divertido somado à satisfação de ver impresso no papel uma marca que é exclusivamente sua.

DesenhandocomosdedosAutor: Ed Emberley – Ed. Panda Books. Sinopse: Desenhar pode ser divertido, e o livro Desenhando com os Dedos prova

isso na prática. A criança descobre que em suas mãos estão formas, cores, diversão, imagens simples e complexas. Seus dedos transformam-se em instrumento de desenho, em brinquedo, em criatividade. Do mesmo jeito que duas impressões digitais nunca são iguais, nenhum desenho feito com os dedos será igual a outro.

As impressões serão mais claras ou escuras, as linhas serão mais grossas ou finas, as cores serão diferentes.

Mas o desenho feito por você será único! O livro traz desenhos divertidos e coloridos, ótimos para a criança brincar em casa ou praticar na escola. Para os professores será fornecido um Suplemento de Atividades com propostas de exercícios lúdicos e criativos para trabalho em sala de aula. Pinte o sete pintando com os dedos!

•Sugestãodeleituraparaoprofessor:

•Pág.44–Proponha outras atividades para completar a figura humana, utilizando recortes de revistas. As crianças podem recortar e colar numa folha apenas partes do corpo humano, como por exemplo, só a cabeça ou só a metade do corpo, para que em seguida completem a figura desenhando as partes que faltam. Depois, ilustram fazendo o cenário.

Page 102: Adoleta professor

102

Para explorar ainda mais o esquema corporal, o trabalho pode ganhar continuidade com a confecção de um boneco a partir do contorno do corpo de uma criança. O professor pode dividir o boneco, transformando-o em um grande quebra-cabeça que as crianças podem montar e desmontar.

Se forem confeccionados dois bonecos, a classe pode ser dividida em dois grupos, a fim de que cada um monte um boneco e brinque de ver que grupo acaba primeiro.

•Sugestãodemúsica:

1) Combine com as crianças que, ao falar um número, todos irão realizar um movimento, previamente definido, na quantidade correspondente. Exemplo:o professor fala um e todos pulam uma vez, fala dois e todos pulam duas vezes. Os movimentos devem ser variados a cada nova sequência.

2) Distribua cartões com os números para que as crianças organizem na sequência, obedecendo a ordem numérica.

• PÁG. 45 – Além do esquema corporal, nessa atividade o professor pode explorar a ordem numérica. Cada vez que a música Boneca de Lata se repete, o número que se refere a quantidade de horas aumenta. Primeiro, canta-se: “levou mais de uma hora pra...” Depois canta-se: Levou mais de duas horas...” E assim sucessivamente.

•Sugestõesdeatividades:

• PÁG.55–Proponha várias músicas em que a palavra sapoapareça. Ex: O sapo não lava o pé; Sapo Cururu; O Sapo na beira da lagoa...

• Explore, nas músicas, a sonoridade da palavra sapo. • Apresente o trava-língua que consta na atividade e brinque com as crianças de repetir o trava-língua até a língua travar

Cabeça,ombro,joelhoepéXuxa

Cabeça, ombro, joelho e pé

Joelho e pé

Cabeça, ombro, joelho e pé

Joelho e pé

Olhos, ouvidos, boca e nariz

Cabeça, ombro, joelho e pé

Joelho e pé

Page 103: Adoleta professor

103

• Sugestãodemúsica:

ModadosapoTrem da Alegria

(refrão)

Bate palma pra dentroBate palma pra fora

Que amanhã bem cedinhoTodo mundo vai embora

(refrão)

Encontrei com o sapoNa beira do rio

Tava sem camisaMorrendo de frio

(refrão)

A mulher do sapoFoi quem me falouQue o marido dela

Era professor

(refrão)

A mulher do sapoTeve privilégio

Pegou a sapinha, maninhaBotou no colégio

(refrão)

Encontrei com o sapoLá no pé da serraCamisa pra fora

Voltando da guerra

•Ouvir a música realizando os principais gestos, “bate palma pra dentro...”, iniciar o refrão “encontrei com o sapo...” com todos agachados, quando disser sapo levanta para continuar cantando e fazendo os gestos que a própria letra da música sugere.

• Após a atividade escrita do Caderno Adoleta, proponha o seguinte jogo: prepare vários cartões com a palavra sapo e esconda-os pela classe ou pelo “campo”. Depois, organize as crianças em duplas para encontrarem os cartões (pode-se até utilizar a técnica: tá quente, tá frio). A dupla que encontrar mais cartões será a vencedora. Na hora da verificação do número de cartões encontrados, aproveite para fazer contagem e a apuração do resultado junto com as crianças, problematizando a situação.

•Obs: A mesma sequência pode ser utilizada para trabalhar outras palavras significativas.

•Sugestãodeatividade:sapinho dentro do saco

•Um sapinho pintado por elas, dentro de um saquinho de plástico transparente, providenciado pelo professor. É importante que seja um saquinho pequeno que não ofereça riscos à criança. •Confeccione um saquinho com papel crepom. Recorte um sapinho no E.V.A. ou no papel cartão. Cole-o em um palito de churrasco passando-o para fora do saco através de um orifício no fundo. As crianças brincarão colocando o sapo para fora e para dentro do saquinho.

Page 104: Adoleta professor

104

Espécie de jogo verbal que consiste em dizer, com clareza e rapidez, versos ou frases com grande concentração de sílaba difíceis de pronunciar, ou de sílabas formadas com os mesmos sons, mas em ordem diferente. É uma modalidade de parlenda.

Trata-se de uma brincadeira onde se pede que a pessoa repita rapidamente uma dada sequência, por várias vezes, para testar a “agilidade” da língua. A dificuldade de dicção, literalmente trava a língua, isso diverte e provoca disputa lúdica para saber quem se sai melhor na brincadeira, mas é quase impossível pronunciá-las sem tropeço. O que motiva as pessoas, principalmente crianças a repetirem os trava-línguas, é o desafio de reproduzi-los sem errar, o que requer atenção, ritmo e agilidade orais. São usados também de forma técnica por atores, cantores e professores como exercícios de foniatria e impostação de voz.

Oqueéumtrava-língua?Valeapenarelembrar!

Fonte: Kathleen Lessa. recantodasletras.uol.com.br

•Divida a sala em grupos e escolha uma cor diferente para cada um. Cada criança do grupo recebe uma fita de crepom colorido na cor que ficou definida para o seu grupo, que deve ser amarrada no seu pulso. Os grupos se reunirão no pátio ou campo, cada um já identificado por sua respectiva cor. O professor comandará a brincadeira direcionando uma ordem diferente para cada grupo. Sempre mencionando a cor e a ação que deve ser realizada. Por exemplo:

• Pág. 57 – Apresente outras telas do artista Romero Brito às crianças, peça a opinião delas sobre as obras, questione-as a respeito das cores que o artista usa e quais sensações que elas transmitem (alegria, tristeza,diversão, ...).

•Após a realização da atividade no Caderno Adoleta, proponha outra atividade:

Grupo azul – pulaGrupo verde – deitaGrupo vermelho - marchaGrupo amarelo – bate palmas

E assim sucessivamente, alternando as ordens de comando de forma que as crianças tenham que ficar atentas a cor e ao movimento que lhes foi direcionado.

Ao retornar à sala, é interessante fazer o registro do jogo através de desenho. É uma forma da criança fazer uma representação gráfica de uma situação que vivenciou.

•Sugestãodebrincadeira: Elefante Colorido – Risoleta (pág. 54).

•SugestãodePesquisa:Site Oficial Romero Britto: www.romerobritto.com.br

Page 105: Adoleta professor

105

OliviaAutor: Ian Falconer – Ed. Globo Sinopse: Cantar, assustar o irmão, ir à praia, pintar paredes, ler: a porquinha Olivia nunca se cansa. Para sossegar a menina, a mãe promove passeios que instigam a curiosidade sobre as várias formas de expressão artística. Ótimo para iniciar os pequenos no mundo das artes.

•Pág.58–Sugestão de leitura:

•Pág.69– A atividade a seguir desenvolve a noção de esquema corporal, a percepção visual e a auditiva. Além disso, é um jogo que exercita o pensamento simbólico pelo qual a criança exercita sua capacidade de pensar e representar suas ações, desenvolvendo também, suas habilidades motoras. Combine com as crianças que se trata de uma brincadeira de faz-de-conta. Ela tem início quan do ele distribui um círculo de cartolina branca para cada criança e segue narrando uma série de situações que elas vão realizando simultaneamente. Sugere-se a seguinte sequência:

Comece falando:― Vamos tomar banho?E continua...— Ele virou um chapéu.— Coloquem-o na cabeça e não deixem cair.— Quem gosta de banho?— Peguem o sabonete (o círculo)— Passem na cabeça.— Passem na barriga.— No pé, embaixo do braço, etc.— Hum! Como é cheiroso!— Acabou o banho.— Agora o círculo é uma toalha. Agora o chapéu virou um relógio. Equilibrem o círculo no braço, sem deixar cair para não quebrar!— O relógio virou um volante e vocês vão dirigir o carro.— Agora vamos pintar o círculo com giz de cera.

•Sugestôesdebrincadeiras:

1) Com bambolês:

• Explorar alguns conceitos: dentro do círculo, fora do círculo, ao lado, em frente, etc. Estimule uma série de movimentos: em pé, sentado, ajoelhado... • Contorne os bambolês com o giz de lousa no chão, formando vários círculos coloridos e andando sobre eles livremente. • Segure-o na posição vertical para que as crianças entrem uma a uma no bambolê como se ele fosse uma porta secreta. A brincadeira pode continuar enquanto as crianças mostrarem entusiasmo.

Depois que todos pintarem os círculos, o professor pode montar com as crianças um painel coletivo em que os círculos colados formem uma única figura ou em folhas individuais nas quais cada criança pode compor sua própria figura.

Page 106: Adoleta professor

106

2) Em volta do Círculo – Risoleta (pág. 112).

•Pág.73–Dobradura do gatinho.

•Sugestõesdeleitura:

Autor: Eunice Braido – Ed. FTD Sinopse: Como nasce a borboleta? Este livro vai responder a muitas perguntas de seus alunos. E responder com prazer, cor e beleza. Ele faz parte da coleção Vira-vira que estimula a curiosidade científica, desvendando e explicando transformações ocorridas na natureza, além de ser uma fonte de pesquisa acessível, agradável e atraente para a Educação Infantil.

1) Alagartaeaborboleta

Autor: Debbie Tarbett – Ed. Ciranda culturalSinopse: “Eram Dez Lagartas” ruidosas num lindo amanhecer. Uma delas adormeceu a ela, coitada, ficou para trás... Ficaram nove... Descubra em 3D o que aconteceu com cada uma das lagartas brilhantes. Nesta divertida aventura você encontrará uma página surpresa pop-up no final.

2) Eramdezlagartas

Autor: Milton Célio de Oliveira Filho – Ed. Brinque BookSinopse: Algum caso a ser resolvido na floresta? Chamem a Dona Coruja, a melhor investigadora da região! Após resolver o caso das bananas roubadas do Macaco e do pote quebrado do Marreco, chega às mãos da detetive outro mistério: o que houve com a Lagarta? A história começa quando a preocupada Joaninha recorre à Dona Coruja, a fim de desvendar o paradeiro de sua amiga Lagarta. Com a primeira pista em mãos, a experiente detetive sai pela floresta perguntando aos animais se eles haviam

visto a Lagarta desaparecida. A cada bicho interrogado, surgem novos vestígios e começa um jogo de adivinhação e suspense, no qual ganha quem conhece melhor a natureza. Acompanhe a Dona Coruja nessa aventura e descubra que fim teve a Lagarta fujona. As ilustrações de André Neves dão vida e colorido à história e acompanham o leitor na busca pela Lagarta.

3) Ocasodalagartaquetomouchá-de-sumiço

Page 107: Adoleta professor

107

• Sugestãodemúsica:

Eufrida, Eufrida é uma borboleta azul 2xEla é azul e voa assim (imitar a borboleta)mexe as anteninhas piscando para mimMas eu aaamoe gosto dela assimDe asas abertas de asas fechadas Piscando pra mim.

Eufracho, Eufracho é uma borboleta macho 2xEla é macho e voa assim (imitar um homem forte)mexe as anteninhas piscando para mimMas eu aaamoe gosto dela assimDe asas abertas de asas fechadas Piscando pra mim.

Eufreia, Eufreia é uma borboleta veia 2xEla é veia e voa assim (imitar uma velhinha)mexe as anteninhas piscando para mimMas eu aaamoe gosto dela assimDe asas abertas de asas fechadas Piscando pra mim.

•Sugestãodeatividade:impressão com o dedo.

•Pág.80–Discuta com as crianças sobre os cuidados que devemos ter com a escada, caso tenha uma na escola, demonstre a forma correta de descê-la para evitar acidentes. Além da escada, a tesoura, a porta, o brinquedo no chão e o balanço aparecem no poema. Procure explorá-los enfatizando os cuidados que devem ter com cada um deles. Ilustrar cada estrofe, individual ou coletivamente, é uma alternativa a mais para trabalhar o assunto. É um momento muito apropriado para alertá-los também sobre outros perigos: O cadarço desamarrado, o escorregador (nunca descer de cabeça para baixo) e outros que surgirem durante a conversa.

•Pág.85,86e87–Se possível leia na íntegra o livro CLACT...CLACT...CLACT... antes da sequência proposta no Caderno Adoleta. Posteriormente, realize uma atividade de mosaico coletivo confeccionando um painel para a sala com papéis de diferentes cores texturas picados (crepom, espelho, laminado, camurça...)

Page 108: Adoleta professor

108

CLACT...CLACT...CLACT...Autor: Liliana Lacocca e Michele Lacocca – Ed. Ática. Sinopse: Será que essa tesoura tem um parafuso a menos na cabeça? Doidinha da silva, ela fica picotando os papéis, sem nunca se dar por satisfeita!

•Pág.99– Confecção do binóculo

• Materiais:- 2 Rolinhos de papelão (do rolo de papel higiênico);- cola;- tinta guache;- pincel;- barbante.

•Comofazer:Peça para que as crianças pintem os rolinhos usando pincel e tinta guache e deixe secar. Depois de

secos, ela devem colar um ao lado do outro. Faça um furinho nas extremidades laterais dos rolinhos e passe o barbante fazendo um nó em cada ponta. Se preferir, coloque papel celofane nas aberturas frontais dos rolinhos.

•Pág.92– Faça a leitura da história:

Qualéacordoamor?Autor: Linda Strachan – Ed. Brinque-Book.Sinopse: O elefantinho cinzento tinha uma dúvida: qual seria a cor do amor? Curioso, perguntou para o avô, para a zebra e para todos os outros animais que encontrava pelo caminho. O dia acabou e o elefantinho cinzento não resolveu a questão. Mas tinha alguém para quem ele ainda não havia perguntado. Qual é a Cor do Amor? é um magnífico livro ilustrado, que apresenta as cores de maneira

divertida às crianças. O verde da grama, o azul do céu, o amarelo do sol são algumas das pistas para que o elefantinho cinzento faça a sua descoberta.

•Pág.121– Passear pelo jardim pode ser muito divertido! Se o professor planeja explorar o jogo simbólico, pode propor um passeio pela escola em busca dos animais do jardim. Para isso, deverá reproduzí-los em tamanho maior e distribuí-los pela escola, para que as crianças os encontrem. No final, todos se reúnem para contar e classificar os bichinhos. Outra sugestão é realizar a versão “Passeio na Floresta”, em que o professor vai contando a história e as crianças vivenciam dramatizando cada fala.

— Vamos fazer um passeio? — Então vamos. — Pé na estrada!— Olha o muro! — Vamos pulá-lo? — Então vamos.— Pé na estrada! — Olha o rio!— Vamos atravessá-lo?— Então vamos... — Ufa! Como cansei-me!— Pé na estrada!— Olha o matagal!

— Vamos atravessá-lo?— Então vamos.— Pé na estrada!— Olha a montanha!— Vamos escalá-la?— Então vamos.— Como é alto!— Vamos descer?— Então vamos.— Pé na estrada!— Olha a caverna! — Vamos entrar?— Então vamos.

— Está tão escuro!— Eu não estou enxergando nada! — Mas, vamos continuar andando.— Ai, bati em alguma coisa.— É uma coisa grande!— É macia!— É quentinha!— Tem orelhas! Tem boca!— Tem olhos! É peludo!— Alguém me empresta um fósforo?— Nossa! É um urso.— Pé na estrada.

Page 109: Adoleta professor

109

•Pág. 115 –Proponha aos alunos que elejam uma das brincadeiras que aparecem nessa página retratadas nas obras do artista Ivan Cruz. Possibilite a vivência de uma rica ação democrática em sala de aula. Em seguida, leve-os a um espaço apropriado e oriente-os quanto à realização da brincadeira escolhida.

•Pág.118–Uma sugestão é usar as músicas “A canoa virou” incluindo o nome dos alunos e “O meu barquinho de papel”.

Omeubarquinhodepapel(ritmo: meu pintinho amarelinho)

O meu barquinho de papel

A enxurrada vai levar, vai levar.

Muita chuva caiu do céu

E o meu barquinho não quer parar.

As autoras

•Depois de explorar as músicas, faça um barco de papel, utilizando a técnica da dobradura com jornal e proponha a brincadeira de mover o barco com sopro. Para isso, o barco deve ser colocado sobre uma superfície plana e lisa como o chão do pátio, por exemplo, aí cada criança aproxima-se do barco e lhe dá um forte sopro, até que o barco chegue ao ponto determinado anteriormente. É um excelente exercício fonoarticulatório.

•Pág.119– Sugestão de brincadeira:

“A ação e o movimento são representados pelo verbo, ambos importantíssimos no desenvolvimento na infância. O verbo de ação tem maior resiliência no cérebro, ou seja, é o elemento mais agregador de significados.” (Elvira de Souza Lima, 2003)

Baralhodasações

•Material: confeccionar cartas de cartolina com figuras recortadas de revistas ou desenhos representando ações. Exemplos: Uma pessoa: tomando banho/ correndo/ dando um abraço/ dormindo/ escovando os dentes/ pulando/ nadando/ tocando violão/ falando ao telefone/ andando de bicicleta/ chutando bola.

• Dinâmica: crianças sentadas em círculo e as cartas viradas com as figuras para baixo no centro. Uma criança do grupo escolhe uma carta, sem mostrar para grupo, e realiza a ação para as outras adivinharem. Ela não pode falar, apenas fazer mímica. Quem adivinhar será a próxima a escolher uma carta.

Page 110: Adoleta professor

110

• Sugestãodemúsica:

• Pág.122– Sugestão de brincadeira:

•Pág. 121 – Realize a atividade na prática antes de fazê-la no Caderno Adoleta, para que a criança vivencie as diferentes possibilidades de resolver o problema.

•Sugestãodebrincadeira:Boliche – Risoleta (pág. 83).

• Desenvolvimento: Divida a classe em grupos, organizando as crianças em círculo sentadas no chão. Para cada grupo, escolha uma terminação de palavras (por exemplo: LA, TO, ÃO). Quando o professor pronunciar uma palavra com uma das terminações (ex: avião), o grupo que representa o som final da palavra deve se levantar.

Explicar às crianças que em vários textos, músicas e histórias existem palavras que são diferentes, mas terminam com o mesmo som.

BrincarderimarXuxa

Seu Manoel tem orelhas de papelSeu Joaquim tem cabeça de pudimDona Dedé tem boca de jacaréDona Maria tem nariz de melanciaO seu João tem cabeça de melãoSeu Amaral tem uma cara de pau

Quá quá quá que gozado éNão leve a mal a rimaA brincadeira éVem, vem, vem, vem brincar tambémDe rimar com o nome que a pessoa tem

O Rafael tem a cara de pastelO Adriano tem a cabeça de panoA Karina tem cheirinho de gasolinaA Teresinha tem um bico de galinhaO Luiz tem nariz de chafarizO Nivaldão tem um ronco de avião

Quá quá quá que gozado é...

A Dorotéia tem a cara de geléiaA Tatiana tem cabeça de bananaA Vanessa tem a cara de travessaO Ari uma cara de saguiO seu Romão tem nariz de pimentãoE a Carolina tem a cara de buzina

Quá quá quá que gozado é...

O Benedito tem orelha de cabritoA Graziela tem cabeça de panelaO André tem um bafo de chuléA Isabel tem cabelo de pincelA Sueli tem cara de abacaxiE a Xuxa não me faça rima não!

Quá quá quá que gozado é...

Page 111: Adoleta professor

111

• Prepare uma caixa com diversas palavras. Sentadas em roda, com uma música ao fundo, as crianças vão passando a caixa umas para as outras (como na brincadeira batata quente). Ao parar a música, a criança que estiver com caixa retira uma palavra que será lida pelo professor em voz alta. A criança deverá falar outra palavra que termine com o mesmo som.

• Pág.130– Sugestão de brincadeira: Caixa da rima.

•Modelar diferentes frutas com massinha é uma boa opção para dar continuidade ao tema explorando o sistema multissensorial, pois a manipulação da massinha possibilita uma gama de sensações táteis, olfativas e visuais. Se não houver massinha suficiente, o professor poderá fazê-la, seu preparo é uma atração à parte que também pode ser o foco de uma aula. A modelagem é também uma atividade que estimula a criatividade, a motricidade e o controle da força muscular.

• Sugestãodeatividade:modelagem com massinha.

Receitademassademodelar

•Ingredientes

- ½ xícaras de farinha de trigo. - meia xícara de sal.- 1 xícara de água.- 1 colher de óleo.

•Mododefazer Basta juntar todos os ingredientes e amassá-los. Pode ser colorida com corante comestível ou suco em pó.

• Pág.133– Plante sementes de alpiste em um potinho que pode ser pintado anteriormente pelas crianças, cada uma pinta o seu próprio pote. Faça o acompanhamento diário do desenvolvimento do alpiste

• Sugestãodeleitura:

AsementeeofrutoAutor: Eunice Braido – Ed. FTDSinopse: Sob a terra, a sementinha acordou querendo água. Inchou, inchou até aparecer a raizinha que cresceu... A semente se transforma em um lindo fruto. Veja isso acontecer.

•Pág.137– Peça aos alunos para trazerem caixas vazias de leite longa vida, devidamente higienizadas. Explore as características das caixas como: cores, forma, números de lados, cantos (vértices), o que está escrito, enfim, esgote todas as possibilidades, forme grupos com as possíveis caixas iguais que possam aparecer. Proponha que as crianças observem as caixas e tentem reproduzir a que mais lhes chamou atenção. Depois de concluir a atividade, seria interessante encapar as caixas com a participação dos alunos, confeccionando blocos coloridos para que eles possam brincar.

Page 112: Adoleta professor

112

•Pág.141– Além de explorar o tema “mamíferos,” enfatize a questão dos filhotes através da seguinte atividade:

OSFILHOTESMamãe coelha vem pra cá,Traz seus coelhinhos para brincar.

Mamãe gata vem pra cá,Traz seus gatinhos para brincar.

Mamãe cadela vem pra cá.Traz seus cachorrinhospara brincar.

Mamãe égua vem pra cá,Traz seus potrinhos pra brincar.

Mamãe leoavem pra cá,Traz seus leõzinhospara brincar.

Mamãe cabravem pra cá,Traz seus cabritinhospara brincar.

Mamãe ovelhavem pra cá.Traz seus carneirinhospara brincar.

•Pág.141– Sugestão de leitura:

ColeçãoMamíferosAutor: Equipe Wikids – Ed. Ciranda CulturalSinopse: Nessa coleção, o professor encontra 10 livrinhos com personagens bem conhecidos de nossas crianças. Os mamíferos mais bonitos do mundo, trazem pequenas histórias para divertir as crianças. O pacote ainda tem um CD com músicas para ouvir e cantar.

•Sugestãodemúsica:

•Desenvolvimento: Sentados em círculo, o professor apresenta a quadrinha Os Filhotes para a turma e, cada criança na sua vez, a completa.

TánahorademamarPalavra Cantada – CD Canções de brincar

Da floresta da Tijuca ao sertão do CearáDo Egito até a China, do Saara ao Canadá

Todo bicho quer brincar, mas é hora de mamarMamãe-bicho tem paciência e não cansa de chamar

Diz que se passar da hora o bichinho vai chorarMacaquinho vem pra cá, tá na hora de mamar

Macaquinho já mamou tudo o que tinha pra mamarMas estou vendo no muro um gatinho angorá

Hei, gatinho, vem pra cá, tá na hora de mamar!O gatinho já mamou tudo o que tinha pra mamar

Mas no pasto o carneirinho não se cansa de berrarCarneirinho vem pra cá, tá na hora de mamar

Carneirinho já mamou tudo o que tinha pra mamarMas eu sei de uma preguiça com preguiça de acordar

Hei, preguiça, acorda já, tá na hora de mamar!A preguiça já mamou tudo o que tinha pra mamar

Já chamei 2, 3 vezes o golfinho lá no marHei, golfinho, vem pra cá, tá na hora de mamar!Todo bicho quer brincar, mas é hora de mamar...

•Pág.148– Aproveite a atividade para orientar as crianças no sentido de não aceitarem coisas de pessoas estranhas como alimentos ou convites para passeio. Caso isso ocorra, enfatize a necessidade de procurar o adulto responsável por ela para perguntar sobre o assunto. Outro cuidado em relação aos alimentos é lavá-los bem antes de consumí-lo relacionando ao fato de que a Branca de Neve não lavou a maçã.

Page 113: Adoleta professor

113

•Sugestãodemúsica:

•Pág.149– É fundamental que as crianças sejam orientadas a usar as palavrinhas mágicas, inclusive em casa. O professor pode enfatizar a importância dessa atitude apresentando s ituações do cotidiano escolar em que o uso das palavras mágicas é necessário e perguntando aos alunos que palavra mágica melhor se encaixaria na situação. Por exemplo:

— Uma criança esbarrou na outra sem querer. O que ela deve falar? — Uma criança está com o cadarço desamarrado e não sabe amarrar. Como ela deve pedir para outra pessoa?

PalavrinhasmágicasEliana

Algumas palavrinhas são mágicasE ajudam a gente a viver melhorPor favor, muito obrigadoCom licença, tudo bem?Pode passarEu te amo, brinca comigo?Como vai meu amigo?Aquele abraço!Bom dia, boa tarde, boa noiteUm beijo mãe, um beijo paiBom dia, boa tarde, boa noiteViver assim é bom demais

Essas palavrinhas mágicasPalavras mágicas são assimTêm um poder maiorQue abracadabra e sinsalabimAssim, assimSe alguém fizer o nosso bemMuito obrigado, muito obrigadoSe alguém quiser pedir pra alguémDiz por favor, diz por favor, diz por favorEntão é bom acreditarA vida é bem melhor se a gente tem O quê?

QuandomamãevirouummonstroAutor: Joanna Harrison – Ed. Brinque-BookSinopse: Ao receber a notícia de que os sobrinhos vêm lanchar, mamãe fica desesperada. A casa está uma bagunça, não há nada para servir para as visitas e a pobre mãe não sabe por onde começar... Enquanto isso, os filhos só pensam em brincar. Em vez de arrumar suas coisas, sempre encontram outras para desarrumar, um motivo para brigar e outro para chorar. De repente, uma coisa estranha acontece com Mamãe...

• Sugestãodehistória:

Page 114: Adoleta professor

114

•Pág.155e156– Promova brincadeiras utilizando cartazes confeccionados previamente, nas cores do semáforo. Risque o chão com giz de lousa desenhando as faixas de pedestre. Faça jalecos de papel crepom para diferenciar as crianças que “serão” automóveis das que serão pedestres, pode-se incluir a figura do guarda de trânsito. Combine que ao falar verde, todos andam aleatoriamente e ao falar vermelho, todos param. Cante músicas infantis relacionadas ao trânsito.

• Pág.151– Sugestão de história:

AnoiteeodiaAutor: Eunice Braido – Ed. FTD.Sinopse: Como a noite vira dia? Este livro vai responder essa pergunta com pra-zer, cor e beleza, estimulando a curiosidade científica, desvendando e explicando transformações ocorridas na natureza.

•Sugestãodemúsica:

Papai, mamãe tenham calmaTenham calma ao dirigir.

Um trânsito mais tranqüilo teremosSe suas regras seguir.

Sinal verde os carros andamAs pessoas vão esperar.

No vermelho os carros paramE então se pode passar.

Otrânsito(Ritmo: Terezinha de Jesus)

Page 115: Adoleta professor

115

Sugestõesde atividades2ª fase

Page 116: Adoleta professor

116

• Sugestão de atividade: dobradura com círculos (círculos grandes e pequenos dobrados ao meio).

• Pág. 7 – Sobre a brincadeira Adoleta, ver sugestões Adoleta I.

• Vivencie a atividade propondo uma brincadeira. Traçe no chão um caminho igual ao traçado na atividade. Solicite que as crianças andem dentro do espaço, convidando-as a fazer um passeio. Diga a elas que têm que seguir esse caminho, com cuidado porque nos dois lados tem uma floresta cheia de bichos perigosos. Avise-as que, quem sair do caminho, será pego por alguma fera.

• Obs: A cada conclusão de percurso, varie a espessura do traçado (do mais largo para o mais estreito). Apesar de, em um primeiro momento, parecer uma atividade simples, trata-se de um trabalho de “coordenação motora visual, ou seja, corresponde à capacidade de coordenar a visão com o movimento do corpo. Essa habilidade é importante para o domínio da escrita.”(SMOLE, DINIZ & CÂNDIDO, 2003).

- hábitos que tinham e que agora não têm mais como: usar fralda, engatinhar, comer papinha etc. - o que elas aprenderam fazer sozinhas.

• Pág. 8 – Faça um levantamento das brincadeiras preferidas da classe. Prepare uma lista com os nomes dessas brincadeiras. Ao fazer o registro, incentive as crianças para que, além de desenhar, escrevam o nome da sua brincadeira preferida através da escrita espontânea ou cópia da lista de apoio. Esses momentos de escrita são importantes para que a criança inicie a compreensão de como se organiza a escrita.

• Pág. 9 – Coloque um espelho grande dentro de uma caixa de sapatos sem que as crianças vejam. Diga que dentro da caixa tem algo muito bonito e precioso. Peça para que as crianças, uma a uma, olhem dentro da caixa. Estimule-as a observar bem o rosto, pois algumas crianças não gostam de se olhar no espelho. Reforçe a comanda: “Veja que preciosidade, que coisa linda tem dentro dessa caixa.” Oriente-os a não revelar o que viram até que todos tenham olhado. Na verdade, a preciosidade é a própria criança. A princípio, algumas dirão que é um espelho, mas o diálogo deve ser conduzido de modo que elas percebam que são pessoas importantes e muito bonitas. Depois dessa dinâmica, permita que as crianças se olhem no espelho para fazer o auto-retrato.

• Pág. 11 – Peça às crianças que tragam 1 foto de quando eram bebês e uma foto atual para montar um mural na classe. Converse sobre:

Page 117: Adoleta professor

117

• Pág. 21 – Antes de proceder ao registro no Caderno Adoleta, é importante vivenciar as situações-problema propostas. O registro da resposta deve ser livre, pois cada criança elabora suas hipóteses e pode encontrar maneiras diferentes de explicitar o resultado.

• Pág. 17 – Faça um passeio pela escola para que as crianças observem as características do prédio (espaço físico) e percebam as diferenças entre a estrutura da sua casa com o prédio da escola. Depois da atividade no Caderno Adoleta, o professor pode propor questões como:

- Quantas salas de aula têm na escola? - Qual o número da sua classe? - Quantos banheiros há na escola? - Olhando da porta da sua sala de aula para fora, o que você vê? Responda desenhando.

• Pág. 18 – Além de ter o mesmo objetivo da atividade da página 5 (coordenação motora visual), a proposta é comparar distâncias. Dessa forma, é importante explorar algumas questões problematizando-as, como por exemplo:

¯ Quem mora mais longe da escola? ¯ Por que a Tainá chegou primeiro? ¯ Para à escola, Gabriel acorda mais cedo do que a Camila. Por quê?

• Pág. 19 – Promova um diálogo sobre os cuidados com os objetos de uso pessoal. Assim como sugerido na atividade da página 6, incentive as crianças a escreverem o nome dos objetos.

1) Amigos

• Pág. 24 – Sugestões de leitura:

Autor: Helme Heine – Ed. Ática.Sinopse: São três amigos que ninguém pode separar: o rato Frederico, o galo Juvenal e o gordo Valdemar. Todo dia, de bicicleta, saem pelo sítio à procura de uma aventura legal.

Autor: Rob Lewis – Ed. Martins Fontes.Sinopse: Ambrósio pensou que fosse fácil arranjar amigos, mas ficou decepcionado. Cada um tinha um defeito: Maísa era muito barulhenta, Bernardo era muito bobo e Carlota era tímida demais. Ambrósio ficou sozinho. Então ele descobriu que, se aceitasse e respeitasse o jeito de cada um, sempre teria um amigo a seu lado.

2) Amigos

Page 118: Adoleta professor

118

• Sugestão para ilustração da história Pedro e Tina: Dobradura e desenho.

3) Pedro e Tina: uma amizade muito especial

Autor: Stephen Michael King – Ed. Brinque-Book. Sinopse: Pedro fazia tudo torto; se quisesse desenhar uma linha, ela saía torta; os cordões de seus sapatos nunca estavam bem amarrados. Já Tina fazia tudo certinho. Um dia eles se encontraram, e Pedro ficou encantado com o jeito de Tina fazer tudo certinho, mas Tina bem que gostaria que tudo que fizesse não fosse tão perfeito. Assim, falando da amizade entre Pedro e Tina, Stephen Michael King está nos falando da necessidade de sermos equilibrados: masculino e feminino, certo e errado, positivo e negativo.

• Pág. 24 – Vivencie a atividade com uma brincadeira. Prepare previamente fichas com o nome das personagens escrevendo uma letra em cada quadro, conforme o exemplo.

Prenda o nome com fita crepe, na lousa, nomeando cada letra. A seguir, peça que as crianças abaixem a cabeça e fechem os olhos, e retire uma letra. Dado um sinal, as crianças levantam a cabeça e devem descobrir que letra está faltando.

Obs: Faça a brincadeira com um nome de cada vez.

• Pág. 27 – Antes do registro, peça para que as crianças identifiquem e nomeiem a letra inicial de cada palavra. Esse trabalho oral é importante para a compreensão da correspondência grafofonêmica das palavras. Se possível, é interessante fazer a receita.

Page 119: Adoleta professor

119

• Pág. 31 – Proponha outras atividades em que as crianças tenham que identificar a localização das partes do corpo. Recorte, de revistas figuras de pessoas e faça cortes em diferentes posições. Cole no papel sulfite ou no caderno de desenho para que as crianças completem as partes que faltam.

• Pág. 30 – Sugestão de brincadeira: As partes do corpo.

• Desenvolvimento: Peça às crianças que andem livremente pelo espaço da sala. Fale o nome de uma parte do corpo. Então, sem parar de se movimentar, cada criança deve tentar encostar a parte do seu corpo na parte do corpo correspondente de um de seus colegas. Por exemplo, se o professor disser “barriga”, cada criança deve encostar sua barriga na barriga de algum colega e continuar andando. “A partir das atividades de conhecimento do próprio corpo, o aluno conscientiza-se de seu tamanho, da posição dos seus membros, dos lados do seu corpo e, ao representá-lo, precisará utilizar procedimentos de observação, análise, proporcionalidade e manter algumas características da sua imagem, que são habilidades importantes na configuração da percepção espacial e no desenvolvimento das primeiras noções de localização espacial.” (SMOLE, DINIZ & CÂNDIDO, 2003).

• Pág. 32 – Utilizando barbante, meça as crianças e peça que façam as comparações com os colegas. Permita que elas fiquem livres para compararem seu tamanho com os colegas que desejar. Enquanto isso faça intervenções e questionamentos, se necessário. Depois, separe-as em 2 grupos (meninos e meninas). Selecione o mais alto de cada grupo e, entre os dois selecionados, faça a confirmação de quem é o mais alto da classe. A seguir, aproveite as comparações de tamanho que foram feitas no início da dinâmica e lançe algumas perguntas como:

¯ Janaína, você é mais alta do que... ¯ Vitor, você é mais baixo do que.... ¯ Julia, você tem o mesmo tamanho que...

• Pág. 33 – Vivencie situações em que os sentidos sejam estimulados através de experiências para descrever objetos e figuras; apalpar materiais; experimentar alimentos; cheirar produtos; discriminar sons. Além disso, o software “Descobrindo o corpo humano” traz uma atividade específica para explorar os órgãos dos sentidos.Descrição: Tudo que as crianças precisam saber sobre o corpo humano está aqui, bem explicadinho. Uma obra dinâmica, com textos em áudio repletos de ilustrações, efeitos em 3D e animações que dão vida ao corpo, muitas brincadeiras, atividades e jogos interativos.

• Pág. 34 – A história foi resumida e adaptada para anexar na página do Caderno Adoleta. A história na íntegra está em:

O coelhinho que não era de PáscoaAutor: Ruth Rocha – Ed. Ática .Sinopse: O que Vivinho vai ser quando crescer? Coelho de Páscoa, com certeza não, pois ele já tem sua vocação. Será que a família aceita outra profissão?

Page 120: Adoleta professor

120

Dona Galinha e o Ovo de PáscoaAutor: Eliana Sá – Ed. ScipioneSinopse: Dona Galinha achou um ovo no terreiro, mas era um ovo diferente, todo enfeitado. Ela o levou para casa e foi então que começou toda a confusão. As outras aves queriam chocá-lo também. O que será que aconteceu no final?

• Sugestão de leitura:

• Sugestão de dobradura.

•Pág. 38 – Sugestão de brincadeira: Caçadores de palavras.

•Distribua em cada grupo fichas com as palavras da atividade (AMARELINHA, CABRA-CEGA, PARQUE) e outras palavras iniciadas com A, C e P, todas misturadas. Dê um comando: “Encontrem a palavra PARQUE”, escrevendo a palavra na lousa. Os grupos têm que encontrar a palavra pedida. Quem encontrar primeiro, marca 1 ponto. Use o mesmo procedimento com as outras palavras.

• Pág. 40 – Leitura do livro:

Sai sujeira Autores: Mick Manning e Bita Granströn – Ed. Ática.Sinopse: É impossível brincar, correr, pular e não ficar sujinho! E às vezes dá uma preguiça de tomar banho...Mas agora você vai descobrir por que é importante escovar os dentes, pentear o cabelo e se arrumar. A coleção Xereta incentiva as crianças a usarem a imaginação e a observação para satisfazer sua curiosidade sobre o mundo e as pessoas.

Page 121: Adoleta professor

121

•Converse sobre a importância do banho diário, enfatizando, porém, que o banho não pode ser demorado evitando desperdício de água (fechar o chuveiro enquanto se ensaboa, não brincar durante o banho, ...).

• Pág. 41 – Proponha a brincadeira “O banho” – Risoleta pág. 65. Nesse caso, não há a necessidade de usar a caixa de papelão ou a banheira. As crianças podem sentar-se no chão.

• Pág. 45 – Aproveite o momento da escovação dirigida para fazer apontamentos sobre o poema, reforçando a importância de se escovar bem os dentes de trás.

Notícias da rua dos dentes de leiteAutor: Ana Russelman – Ed. Ática.Sinopse: Neste livro as crianças aprendem como os dentes vivem em luta permanente contra as cáries. E ao mesmo tempo são despertadas para a importância da escovação.

• Sugestão de leitura:

• Recorte e colagem com papel colorset e papel crepom: Jacaré.

• Enfatize a importância do não-desperdicío de alimentos.

• Pág. 48 – Apresente outras cenas (por exemplo, fotos de revistas) e peça que as crianças identif iquem as ações representadas. Segundo a especilaista em neurociência, Elvira Souza Lima, “o verbo de ação tem maior resiliência no cérebro, ou seja, é o elemento mais agregador de significados. Então, é muito importante que o verbo entre como eixo de ensino desde o começo.”

• Pág. 49 – Enquanto as crianças falam as palavras, escreva-as em papel pardo para ser fixado na classe. Depois, sugira que as crianças façam desenhos de alimentos para decorar a lista. Essa lista pode conter todas as palavras que as crianças falaram, porém, para se fazer o registro, é aconselhável solicitar a cópia de no máximo 6 palavras.

Page 122: Adoleta professor

122

• Sugestão de leitura:

Amanda no país das vitaminasAutor: Leonardo Mendes Cardoso – Ed. Do Brasil.Sinopse: Amanda era fraquinha e não gostava de comer frutas e legumes. Adorava guloseimas empacotadas, com corante e gordura, daquelas que se compram no mercado. Sua saúde era ruim. A menina não tinha forças para pular e correr. Um dia caiu no gavetão da geladeira e descobriu o valor das vitaminas e a energia que elas fornecem ao nosso corpo.

SopaPalavra Cantada – CD Canções de brincar.

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem espinafre?Será que tem tomate?Será que tem feijão?Será que tem agrião?É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem farinha?Será que tem balinha?Será que tem macarrão?Será que tem caminhão?É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem rabanete?Será que tem sorvete?Será que tem berinjela?Será que tem panela?É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem mandioca?Será que tem minhoca?Será que tem jacaré?Será que tem chulé?É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem alho-poró?Será que tem sabão em pó?Será que tem repolho?Será que tem piolho?É um, é dois, é três...

O que que tem na sopa do neném?O que que tem na sopa do neném?Será que tem caqui?Será que tem javali?Será que tem palmito?Será que tem pirulito?É um, é dois, é três...

Se as coisas fossem mãesAutor: Silvia Orthof – Ed. Nova Fronteira.Sinopse: Como seria se a Lua fosse mãe? E se a cadeira fosse mãe, quem seriam seus filhinhos? Esta é a temática deste belo livro em que Sylvia Orthof expõe de forma simples e singela o conceito de mãe, expandindo-o aos objetos que nos cercam no cotidiano. O texto do livro também possibilita ao professor dialogar sobre as crianças que não convivem com a mãe biológica.

• Pág. 54 – A história foi resumida e adaptada para ser anexada na página do Caderno Adoleta. A história na íntegra está em:

No coração e na bolsaAutor: Laurence Bourguignon – Ed. Brinque BookSinopse: O Pequeno Canguru se sente muito bem na bolsa de sua mãe. Ele não gosta de sair de lá. Mamãe Canguru mostra para ele uma linda nuvem e uma borboleta. Mas o Pequeno Canguru não quer saber para onde eles vão. O mundo é muito grande! Na bolsa, o Pequeno Canguru sabe onde está e pode ouvir as batidas do coração da Mamãe Canguru.

• Sugestão de leitura:

Page 123: Adoleta professor

123

• Sugestão de atividade de enfiagem: “Um lindo vestido para a mamãe!”

•Recorte um vestido em cartolina branca e fure-o na parte inferior (saia). Com lã ou barbante, as crianças farão a enfiagem. O início deve ser pela parte superior para que, ao final da enfiagem, possa ser dado um laço exatamente na cintura do vestido. As crianças decoram o vestido como quiserem.

• Pág. 58 – Primeiramente, explore as rimas do texto. Em seguida, escreva na lousa, aleatoriamente, os nomes que completarão os versos:

ABELHA MACACO ELEFANTE BARATA

Depois, enfatizando a letra inicial, peça para que as crianças identifiquem cada palavra para copiá-las nos lugares corretos.

• Pág. 59 – Proposta da atividade: Aliteração – palavras que começam com o mesmo som. Incentive as crianças a descobrirem palavras que se iniciem com a sílaba CA. Enquanto as crianças falam, registre as palavras na lousa para ampliar a compreensão da correspondência grafofonêmica.

• Pág. 62 – Conte a história “João e Maria”.

• Importante: Existem várias versões dos clássicos infantis, mas é melhor escolher o conto original ou aquele que mais se aproxime dele.

• Pág. 67 – As crianças são muito curiosas e adoram surpresas, por isso, experiências são sempre bem-vindas.

• O que você precisa:

Explosão de cores

- 1 prato fundo - um pouco de leite - corantes de alimento (pelo menos duas cores diferentes) - 1 palito de dente - detergente de cozinha

Page 124: Adoleta professor

124

2. Pingue algumas gotas de corantes de alimentos de cores diferentes. No exemplo, foi colocada uma gota de corante amarelo, uma de corante vermelho, uma de azul e uma de corante rosa. NÃO MISTURE OS CORANTES!

• O que deve fazer:

1. Coloque um pouco de leite num prato fundo e deixe descansando alguns minutos para que o leite esteja sem se mover no prato.

3. Pingue 1 gota de detergente sobre cada gota de anilina. As cores se misturam de uma forma divertida, formando manchas coloridas que se misturam em ondas. Fica bem legal!

• Pág. 72 – É importante que a atividade dessa página seja feita somente após as crianças terem tido a experiência de explorar os blocos lógicos, por isso, sugere-se que a proposta seja feita em dois momentos.

• 1º momento: Coloque à disposição de cada grupo um conjunto de blocos lógicos. Nesse momento, é importante garantir que as crianças possam explorar livremente os blocos lógicos. Circule pela classe para ver o envolvimento dos alunos, o que cada grupo faz com o material, como se organizam para distribuí-lo, etc. Só depois que as crianças tiverem oportunidade de familiarizarem-se com o material, faça questionamentos sobre os nomes das figuras, incentivando as crianças a descobrirem as semelhanças e diferenças entre as peças e nomeá-las.

• 2º momento: Ofereça 1 jogo de blocos lógicos para cada grupo e peça que t entem reproduzir as mesmas figuras que se encontram nessa página. Depois, permita que elas criem outras figuras. Somente depois desse momento de exploração livre solicitar o registro proposto na atividade.

Page 125: Adoleta professor

125

• Pág. 74 – Coloque 1 jogo de blocos lógicos em cada grupo. Peça que cada grupo selecione as figuras solicitadas na atividade. Faça as intervenções necessárias para que todos os grupos selecionem as peças corretamente. Em seguida, oriente-as a apoiar a peça sobre a folha para riscá-la. Lembrando-os que devem segurar firmente e só soltar quando o traçado estiver totalmente concluído. Como não existem peças disponíveis para todos do grupo, cada um terá que esperar a sua vez para riscar a figura. Essa é uma ótima oportunidade para falar sobre a importância de trabalhar em grupo.

• Pág. 77 – Vivenciar a atividade antes da sistematização gráfica. Ofereça 1 jogo de blocos lógicos para cada grupo. Solicite que separem as peças em grupos conforme a proposta da atividade.

Outras atividades com formas geométricas

• Conte a seguinte história:

Era uma vez um pirata que adorava tesouros. Havia no porão de seu navio um baú carregado de pedras preciosas. Nesse porão, ninguém entrava. Somente o pirata tinha a chave. Mas sua felicidade durou pouco.

Numa das viagens, uma tempestade virou seu barco e obrigou todos os marinheiros a se refugiarem numa ilha. Furioso, o pirata ordenou que eles voltassem a nado para resgatar o

tesouro. Mas, quando retornaram, os marujos disseram que o baú havia sumido. “Um de vocês pegou” – esbravejou o pirata desconfiado.

• Nesse ponto começa o jogo com as crianças. Pegue 1 jogo de blocos lógicos e peça para que cada um escolha um. Ao observar as peças sorteadas, escolha uma delas, sem comunicar às crianças qual é. Ela será a chave para descobrir o “marujo” que está com o tesouro. Apresente então um quadro

com três colunas (veja abaixo). Supondo que a peça escolhida seja um triângulo pequeno, azul e grosso, você diz: “Quem pegou o tesouro tem a peça azul”. Pedindo ajuda às crianças, preencha os atributos no quadro. Em seguida, dê outra dica: “Quem pegou o tesouro tem a forma triangular”. Siga até chegar ao marinheiro que esconde o tesouro. A atividade estimula mais que a comparação visual.

Também exercita a comparação entre o atributo, agora imaginado pela criança, e a peça que a criança tem na mão. A negação (segunda coluna do quadro) leva à assificação e ajuda a compreender, por exemplo, que um número pertence a um e não a outro conjunto numérico.

A história do pirata

Page 126: Adoleta professor

126

• Sacosurpresa:Para essa atividade as crianças precisam estar bem familiarizadas com o nome das figuras. Coloque uma peça dos blocos lógicos dentro de um saco (que deve ser grosso e com cor escura). Escolha uma criança que deverá colocar a mão dentro do saco e, sem olhar, ela deve apalpar a peça e descobrir qual é. É importante possibilitar a participação de todos.

• Adivinhequemsou:Distribua uma caixa de blocos lógicos para cada grupo. Proponha adivinhas esclarecendo que a resposta será sempre uma peça dos blocos lógicos, mas que os grupos precisam esperar que todas as dicas sejam dadas.

•Sou amarelo; tenho 3 pontas; não sou fino e sou grande. Quem sou? • Não tenho pontas; não sou amarelo nem azul; não sou grosso e nem pequeno. Quem sou?

Sugestões:

Para saber mais: SMOLE, DINIZ & CÂNDIDO. Figuras e formas, 2004.

Autor: Edson Luis Kozminski – Ed. Ática.Sinopse: Este livro conta a história de uma casa que decidiu não ser mais casa e, por isso, dividiu-se em três figuras geométricas que podiam se transformar em várias coisas, como um pássaro, um barco, um peixe. Assim, elas puderam viajar e conhecer o mundo. Um dia, as três peças encontraram algumas crian-ças e passaram a brincar de formar figuras com elas. Como gostaram muito da avó das crianças, resolveram realizar o grande desejo da vida dela. Leia o livro para descobrir que desejo era esse. Depois, você pode fazer peças iguais

às da história, criar suas próprias figuras e se divertir um bocado.

a) Após ler a história, ofereça um jogo com as três figuras geométricas (vide capa do livro) para cada criança. Mostre as figuras em que a casa se transformou para que as crianças reproduzam-as sobre a mesa.

• Sugestões de leitura:

1) As três partes

Page 127: Adoleta professor

127

b) Cada criança poderá escolher uma das figuras para montá-la definitivamente em seu caderno de desenho.

c) A última página do livro também é uma boa proposta de atividade. As crianças podem reproduzi-la através de desenho ou recorte.

2) O gato geométrico Autor: Cida Herrera – Projeto C.O.A.L.A. promovido pela Secretaria de Educação. Sinopse: Quadrado, retângulo ou triângulo? Esta é a dúvida do gato geométrico que queria ficar diferente. Tanta dúvida tira até a paciência da sua amiga bruxinha que fazia todos os seus desejos. Como será que esse gato quer ficar?

• Sugestão de atividade: construção com as formas geométricas.

Page 128: Adoleta professor

128

• Pág. 79 – Retome com as crianças as profissões que querem ter quando crescer. Depois, faça os “bonecos das profissões”. Cada criança recebe um boneco recortado em cartolina branca (modelo abaixo) e deverá vesti-lo com a roupa característica da profissão escolhida, utilizando materiais variados (colorset, papel crepom, papel camurça, botões, fitas etc.).

• Sugestão de atividade: recorte e colagem. • Entregue para cada criança o desenho de um caipirinha (modelo abaixo). Peça para que elas pintem, recortem e colem no caderno de desenho ou em folha de papel sulfite. Em seguida, as crianças fazem a fogueira com palito de sorvete e papel laminado.

• Pág. 86 – Proposta da atividade: Consciência silábica. Faça, junto com as crianças, o exercício de bater palmas à cada sílaba pronunciada. É muito importante realizar o trabalho oral antes da sistematização no Caderno Adoleta.

•Recorte uma blusa em papel colorset (conforme modelo) e fure ao redor. Com lã ou barbante, as crianças farão a enfiagem e depois os detalhes com papel camurça.

• Pág. 89 – Sugestão de enfiagem:

Page 129: Adoleta professor

129

1) Ninguém é igual a ninguémAutor: Regina Otero – Ed. Do Brasil.

Sinopse: O livro trata sobre as diferenças de gênero, etnia, peso e estatura entre as pessoas. Apesar de ser um livro infanto-juvenil, é possível utilizá-lo na Educação Infantil pois, como o texto é um diálogo entre a personagem do livro e os ouvintes, fica mais interessante falar sobre esse tema e as crianças acabam se identificando com as personagens. Obs: Este é um livro interativo. A partir da página 12 ele traz propostas de atividades sobre a leitura, mais indicadas para as crianças maiores.

• Pág. 91 – Sugestões de leitura:

Autor: Luísa Ducla Soares – Ed. Aventura das letras.

2) Menino de todas as cores

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que

vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

— É bom ser branco

porque é branco o açúcar, tão doce

porque é branco o leite, tão saboroso

porque é branca a neve, tão linda.

O menino branco entrou depois num avião, que

só parou numa terra onde todos os meninos são

vermelhos. Escolheu, para brincar um

menino chamado Pena de Águia. E o

menino vermelho dizia:

— É bom ser vermelho

da cor das fogueiras

da cor das cerejas

e da cor do sangue bem encarnado.

Mas um certo dia, o menino partiu numa grande viagem, e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.Arranjou uma amiga, chamada Flor de Lótus que, como todos os meninos amarelos dizia:— É bom ser amareloporque é amarelo o sole amarelo o girassolmais a areia amarela da praia.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Bábá, que dizia:

— É bom ser castanho como a terra do chãoos troncos das árvoresé tão bom ser castanho como o chocolate.

O menino branco meteu-se num barco para continu-ar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador, chamado Lumumba que, com os outros meninos pretos, dizia:— É bom ser pretocomo a noitepreto como as azeitonaspreto como as estradas que nos levam a toda a parte.

Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:— É bom ser branco como o açúcarAmarelo como o solPreto como as estradasVermelho como as fogueirasCastanho da cor do chocolate.

Enquanto, na escola os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores, de todas as raças.

1

4

5 6

Page 130: Adoleta professor

130

1. Recontar a história através da confecção de um livrinho, com desenhos das crianças ou utilizando outras técnicas.

• Sugestões após contar a história:

2. Dramatizar a história confeccionando fantoche de vareta.

• Dinâmica: forme dois ou mais grupos com as crianças. Cada grupo terá como tarefa apontar o máximo de diferenças entre cada componente. Exemplos: cor da pele, cabelo, estatura, peso, simpatia, etc. O grupo que listar o maior número de diferenças ganhará como prêmio um abraço de todos os amigos.

• Pág. 93 – Explore outras sensações afetivo-emocionais (alegria, medo, surpresa,...). Diga uma frase e as crianças deverão expressar-se de acordo com a sensação, como por exemplo: “Quando o lobo aproximou-se de Chapeuzinho Vermelho, ela ficou com muito medo”. (as crianças devem imaginar e fazer a expressão de Chapeuzinho Vermelho diante dessa situação).

3. Brincando...

• Brincando com a imaginação.

[...] O desenvolvimento da imaginação possibilita a aprendizagem de conceitos e dos sistemas simbólicos, como a escrita, a linguagem matemática, a escrita musical, a linguagem oral, além de constituir posturas de curiosidade e de busca de formas de ação não convencionais. Portanto, trabalhar a imaginação desenvolve processos do pensamento e instrumentos mentais que dão autonomia e maiores recursos para as crianças lidarem com os problemas da vida cotidiana.

(Elvira de Souza Lima, 2003)

Frase mágica • Desenvolvimento: Através de perguntas, estimule as crianças a imaginarem situações inusitadas, criando oportunidades para que elas pensem e inventem circunstâncias possíveis e impossíveis. Exemplos:

Junto com as crianças, avalie as soluções propostas e solicite que registrem suas ideias através de desenhos, pintura ou escrita.

• O que aconteceria se as ruas fossem de gelo? • O que aconteceria se um macaco entrasse na escola? • Se você fosse um leão, o que faria? • Como seria se as pessoas tivessem asas? • O que aconteceria se os cachorros falassem? • Se você pudesse ir à Lua, o que gostaria de encontrar por lá?

Page 131: Adoleta professor

131

• Pág. 94 – Distribua um jogo de alfabeto móvel para cada grupo e solicite que tentem organizar a letra na sequência. Num primeiro momento, permita que as crianças façam essa organização sem ajuda de um modelo, depois ofereça um modelo. Quanto mais experiências as crianças tiverem com o alfabeto (aprender sua sequência, aprendê-lo fora de ordem, invertê-lo, repeti-lo de trás para frente), mais elas serão capazes de usá-lo mais tarde de maneira que não exijam ter de recitá-lo por memorização.

1. Nomeie todas as letras do alfabeto. Depois, combine com as crianças que você apontará para as letras e elas deverão falar em voz alta o nome delas. Faça isso primeiramente na ordem alfabética e depois fora de ordem.

2. Sente-se em roda com as crianças e peça para que uma delas fale a primeira letra do alfabeto. O próximo deverá falar a segunda letra, e assim sucessivamente.

• Alfabeto musical.

• Material: letras do alfabeto de papel, plástico, EVA ou outro material.

Stop musical

• Dinâmica:

3. Repita a dinâmica anterior, mas quando você falar a palavra “stop”, a criança que falaria a próxima letra, deverá falar uma palavra que comece com essa letra. Depois, todos juntos devem pensar em uma música que contenha essa palavra e em seguida cantá-la. Obs: Fique atento para falar “stop” nas letras que possuem palavras facilmente encontradas em músicas do repertório infantil.

Trocando palavras na música

• Dinâmica: Selecione algumas músicas que possuem palavras que podem ser substituídas sem que a melodia e o sentido da letra sejam alterados. Exemplos: O sapo não lava o pé (gato, rato, pato macaco); Meu pintinho amarelinho (galinho, patinho, passarinho). Depois, cante-as com as crianças.

• Sugestão para ilustração da história “O patinho feio”: pintura com guache e desenho.

• Pág. 95 – Antes de iniciar a proposta, explore a história oralmente. Peça às crianças que recontem a história para depois recortarem as figuras e organizarem as cenas.

Page 132: Adoleta professor

132

• Pág. 96 – A música “O pato” está no CD “A arca de Noé 1”.

• Proposta da atividade: aliteração – identificação de palavras que começam com o mesmo som. Explique que, geralmente, quando as palavras começam com o mesmo som, elas também são escritas com as mesmas letras no início. Lembre-se da importância do trabalho oral antes da sistematização gráfica.

• Pág. 98 – Conte a história:

Menina bonita do laço de fitaAutor: Ana Maria machado – Ed. ÁticaSinopse: O coelhinho branco quer ter uma filha pretinha como aquela menina do laço de fita. Mas ele não sabe como a menina herdou aquela cor.

• Pág. 100 – Após a apresentação das personagens, proponha a brincadeira “Descobrindo as personagens do Sítio”. Nessa brincadeira, além de explorar os movimentos, as crianças também farão experiências com os órgãos dos sentidos. Antes, prepare cartas com as características das personagens do Sítio conforme os itens A, B, C, D, E, F descritos no desenvolvimento da brincadeira.

1) Fale às crianças que elas receberam um convite para uma festa que acontecerá no Reino das Águas Claras.

•Desenvolvimento:

2) Para chegarem à festa, todos terão que percorrer um circuito explorando os cinco sentidos e identificando as características das personagens do Sítio.

3) Cada personagem deixou uma carta. Leia as cartas na ordem e deixe as crianças descobrirem de quais personagens você está falando.

A. É a grande vilã da história. Adora ser má e não aceita que outros bruxos invadam seu território. Tem cara e corpo de jacaré e vive em uma caverna, criando poções e planejando como invadir o Sítio. Quem é ela? Para chegarem à festa, terão que passar por suas armadilhas.

• Resposta: Cuca • Coordenação motora: prepare um circuito com mesas, cadeiras e barbantes, como se fosse uma caverna. As crianças terão que passar por esses obstáculos para conseguirem a próxima pista. Deixe a carta que fala sobre o próximo personagem no fim da “caverna”.

Page 133: Adoleta professor

133

F. É uma boneca de pano que tomou a pílula falante do Doutor Caramujo e começou a falar. É crítica, mandona e age como adulto. Como ela se chama? • Resposta: Emília. • Audição: depois de tantas pistas, finalmente as crianças chegaram à festa. Coloque músicas de vários ritmos e convide a turma para dançar.

B. É o neto querido da Dona Benta. Mora e estuda na cidade e, nas férias, adora ir para o Sítio. É muito corajoso e não tem medo do Saci. Quem pode ser? Para conseguirem a próxima carta, terão que ajudá-lo a encontrar seu brinquedo preferido. • Resposta: Pedrinho. • Tato: em uma caixa, coloque vários objetos, incluindo um estilingue, o brinquedo favorito do Pedrinho. As crianças devem colocar a mão dentro da caixa e, sem olhar, encontrar o estilingue. Depois que todas pegarem o brinquedo, leia a próxima carta.

C. É a dona do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Ela adora contar histórias e está sempre se divertindo com as invenções e brincadeiras das crianças. Qual é o nome dela? Como ela gosta muito de histórias, emprestou os seus livros preferidos para que todos possam ler. • Resposta: Dona Benta. • Visão: peça às crianças para sentarem e escolherem um livro para ler. Depois, leia a carta da próxima personagem.

D. Seu nome é Lucia, mas todos a conhecem pelo apelido. É inteligente e encantadora. Apronta todas ao lado de seu primo e de sua boneca. Quem pode ser? Para encontrarem a próxima carta deverão ajudá-la a encontrar o seu vidro de perfume. • Resposta: Narizinho. • Olfato: providencie quatro potes idênticos, cada um com a etiqueta de uma cor. Em um coloque álcool, no outro vinagre, no outro perfume e no último, água. As crianças devem cheirar todos os potes e descobrir qual contém perfume. Depois que todos acertarem, leia as pistas da próxima personagem.

E. É a cozinheira do Sítio e já faz parte da família. Todos adoram as suas rosquinhas de polvilho e os causos que ela conta. Quem é? Antes de ler as próximas pistas vamos saborear as bolachas doces e salgadas que ela preparou? • Resposta: Tia Nastácia. • Paladar: providencie uma bandeja com biscoitos doces e salgados de vários sabores. As crianças devem experimentá-los e identificar seus sabores, Depois, leia a última carta.

(Texto de Mirtes S.L. De Meo. Guia Prático para Professores de Educação Infantil).

Page 134: Adoleta professor

134

• Pág. 102 – Explore oralmente as características de um sítio (tipo de paisagem, quais animais são comuns nesse lugar, etc).

• Sugestão de música:

SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO IA, IA, Ô!

E NO SEU SÍTIO TINHA UM CACHORRO, IA, IA, Ô!

ERA AU, AU, AU PRA CÁ

ERA AU, AU, AU PRA LÁ

ERA AU, AU, AU, PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!

SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO IA, IA, Ô!

E NO SEU SÍTIO TINHA UMA GALINHA, IA, IA, Ô!

ERA COCORICÓ PRA CÁ

ERA COCORICÓ PRA LÁ

ERA COCORICÓ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!

SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO IA, IA, Ô!

E NO SEU SÍTIO TINHA UMA VACA, IA, IA, Ô!

ERA MU, MU, MU PRA CÁ

ERA MU, MU, MU PRA LÁ

ERA MU, MU, MU PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!

SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO IA, IA, Ô!

E NO SEU SÍTIO TINHA UM PATO, IA, IA, Ô!

ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA CÁ

ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA LÁ

ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!

IA, IA, Ô

IA, IA, Ô

O sítio do Seu Lobato.

•Tainá ___________ de suco.

•A professora gosta de ______________.

•Ontem Camila foi _________________ com sua mãe.

• Pág. 103 – O trabalho com verbos é muito relevante, conforme explicitado na sugestão da página 46, portanto, as atividades que propõem o trabalho com verbos de ação merecem destaque no desenvolvimento infantil. Antes de sistematizar a atividade no Caderno Adoleta, diga frases onde as crianças deverão completá-las com o verbo.

Exemplos:

Dez sacizinhosAutor: Tatiana Belinky – Ed. Paulinas.Sinopse: Aqui está uma brincadeira matemática de subtrair sacis. Entre versos e estrofes, dez graciosos sacizinhos vão desaparecendo, um a um, em diversos acidentes, como ingestão de comida estragada, jejum exagerado, quebra de regras...

Após ler a história, explore outras situações-problema envolvendo a subtração.

•Pág. 104 – Sugestão de leitura:

• Jogo: O saci passou por aqui. • Materiais: envelopes com 2 palavras, separadas em fichas de letras. (palavras de 4 letras); uma lista de apoio com as palavras dos envelopes. • Desenvolvimento: cada dupla de crianças recebe um envelope contendo as fichas de letras que formam as palavras. Explique que as palavras estavam todas organizadas, mas que o saci passou por elas e misturou as letras. Cada dupla deverá formar as palavras com as fichas do envelope. Ganhará a dupla que formar as palavras primeiro.

• Sugestões de brincadeiras

Page 135: Adoleta professor

135

• Brincadeira: Corrida do saci • Desenvolvimento: trace 2 linhas paralelas no chão, deixando um espaço central com aproximadamente 2 metros de largura entre elas. As crianças deverão passar de um lado para o outro. O jogo tem início com a escolha de uma criança que será o saci. Essa criança tem que pegar as outras, pulando em uma perna só. A criança que for pega, vira saci também e ajudará a pegar os outros. Vence a criança que não for pega.

• Pág. 107– Proposta da atividade: produção oral de palavras que rimam. O encaminhamento da atividade deve ser de forma lúdica: “Vamos brincar de rimar?”

• Sugestão de brincadeira: Pegue um par. • Materiais: pares de fichas com figuras que os nomes rimem entre si (GATO/PATO; BOLICHE/SANDUÍCHE; PENTE/DENTE; etc).

Ao propor o jogo pela primeira vez, utilize alguns recursos como: • coloque a classe em semicírculo ao redor do diagrama da amarelinha e vá jogando com as crianças, convidando uma de cada vez para fazer o percurso sem a pedrinha. Nunca dispor as crianças em fila para aguardar a vez, pois em semicírculo elas podem observar os movimentos e as jogadas. • verifique no grupo quais as crianças que conhecem a amarelinha e pedir

para que pulem, ensinando as outras. • proponha a brincadeira várias vezes. A amarelinha possibilita o trabalho com noções específicas de matemática. Dessa forma, após as crianças familiarizarem-se com a amarelinha, o professor pode propor problematizações como: • Por onde começamos a jogar? Por quê? • Qual o maior número da amarelinha? E o menor? • Quantos números tem a amarelinha? • Quem sabe onde está o número 5? • Que números estão depois do 3? • Que números estão antes do 4? Depois da brincadeira, peça para que as crianças façam o registro.

• Pág. 109 – Realize com as crianças a brincadeira Amarelinha.

“A amarelinha é uma brincadeira que desenvolve noções espaciais e auxilia diretamente na organização do esquema corporal das crianças.” (SMOLE, DINIZ & CÂNDIDO. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática, 2000).

• Desenvolvimento: distribua as figuras entre as crianças. Depois que todos estiverem com as figuras nas mãos, coloque uma música e peça que dancem pelo pátio ou pela sala, à procura do par. Este deverá ter uma figura que o nome rime com a ilustração do colega. Exemplos: gato/pato – panela/janela. Ao se encontrarem, a dupla ficará de mãos dadas dançando até o término da música.

Para saber mais consulte SMOLE, DINIZ & CÂNDIDO. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Porto Alegre: Artmed, 2002).

Page 136: Adoleta professor

136

“Vocês já pararam pra olhar que o mundo está de pernas pro ar? Muita poluição, milhões de enchentes, quantos bichinhos em extinção? Onde tudo isso vai parar?

E lembrando... Disso tudo, a gente pensa que não tem mais jeito. Hum... Mas, pense direito. Ideia! E se a gente pintasse um mundo melhor? E pintando a gente fosse pensando... Em coisas

bonitas. De tanta alegria em nosso coração, a gente passa pra mão uma vontade de ser feliz, e começa a

pintar...Com o branco a gente pinta a paz, com o vermelho a gente pinta o amor, e de cor em cor a gente

faz um mundo colorido, um mundo divertido, bem melhor de se viver!”

•Pág. 115

1) Pintando um mundo melhor: Após a leitura do poema que apresenta às crianças o artista Gustavo Rosa, faça uma “roda de conversa” levando os alunos a refletirem porque seria bom se todos pintassem um mundo melhor. Sugestão:

Fonte: www.canalkids.com.br/pumm/index.html. Acesso em março/09.

Agora é com vocês! Em uma folha, usando todas as cores, façam um desenho como imaginam “um mundo melhor”.

•Qual o nome do artista que pintou esses quadros?•Que nome você daria para cada quadro? •Como é o fundo? Qual é a figura? •O que está na frente, e o que está atrás? •O que está em movimento ou parado? •Está iluminado ou escuro?

•Quais as cores utilizadas? •O que é mais colorido e menos colorido? •Sobre o tema: é paisagem?, retrato?, figura?, animal?, etc. •Sobre o que está acontecendo na obra, procurando, na medida do possível e de forma lúdica, contextualizá-la com os fatos reais e as experiências da criança.

2) Leitura de imagens: elabore perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança pelas obras de Gustavo Rosa.

Sugestões:

3) Releitura da obra de Gustavo Rosa. O trabalho com “releitura de obras” faz com que as crianças entrem em contato com o universo da arte de forma participativa; após apreciar e ter informações sobre determinada obra. Ao reproduzir esta obra, a criança desenvolve habilidades como: percepção, imaginação e amplia seu universo cultural. Mas, lembre-se: “a diferença entre releitura e cópia é a seguinte: na cópia você reproduz fielmente (ou pelo menos tenta) o quadro do artista. Neste caso, você está apenas preocupado com o poder de observação e capacidade para copiar que seu aluno tem. Já a releitura implica em produzir aquilo que se entendeu da obra, sem preocupações com semelhanças. É o sentimento se aliando à observação na produção de um trabalho”. (Heleny Galati).

Page 137: Adoleta professor

137

• Pág. 116 – Além do trabalho com os contrários, você pode propor uma atividade de consciência de palavras. Utilizando as palavras da atividade, diga frases incompletas para que as crianças completem com palavras que dão sentido à frase, como por exemplo: • O café ficou quente porque ... • Fechei o guarda-chuva quando... • A girafa é muito alta, por isso ela consegue... • Como o elefante é pesado, ele caiu na água e ...

• Pág. 122 – Em uma roda de conversa, fale sobre Educação no Trânsito e explique a importância da faixa de pedestre, o significado das cores dos semáforos, a importância de se respeitar os limites de velocidade, etc., depois inicie o jogo.

3. Cuidado com as curvas! As crianças devem virar o bambolê, fazendo a curva para um lado, e depois para o outro.

Atenção no trânsito

• Materiais: apito, um bambolê para cada aluno. • Dinâmica: distribua os bambolês e solicite que os alunos fiquem dentro dele e o segurem na cintura, como se fosse um carro. Depois, dê os comandos:

1. Liguem o carro para sair da garagem. As crianças fingem ligar o motor e fazem o som bruuummm.

2. Cuidado para não bater! Todos começam a andar bem devagar pelo pátio, desviando dos colegas e evitando as batidas.

4. Poucos carros na rua, o trânsito está bom. As crianças devem dirigir um pouco mais rápido, mas sem esbarrar ou bater em ninguém.

5. Sinal vermelho: parada obrigatória! Todos devem parar e permanecer no lugar por alguns segundos.

6. Sinal verde! Todos voltam a dirigir com cuidado.

7. Estacionar e trocar de carro. Todos “estacionam seus carros” (deixam o bambolê no chão) e saem de dentro dele. Ao sinal do apito, todos trocam de carro e pegam outro bambolê.

8. Cuidado com os obstáculos! Espalhe cordas e outros objetos pelo chão para que as crianças desviem contornando-os. Para isso, avise que devem diminuir a velocidade ao se aproximarem dos obstáculos.

9. Estacionamento. Agora, todos irão a um supermercado muito cheio e com poucas vagas para estacionar. Escolha três crianças e retire-as do grupo. As outras devem se posicionar em fileiras, uma ao lado da outra, deixando espaços vazios entre elas. Ao sinal do apito, os três alunos que foram retirados do grupo deverão estacionar seus carros nas vagas, entrando nos espaços vazios. Repita várias vezes esta última sequência da brincadeira para que todos possam realizar o desafio de estacionar.

Page 138: Adoleta professor

138

• Sugestão de música: Atravessar a rua (CD. Xuxa só para baixinhos 1)

Tem que parar, olhar o sinal, olhar para um lado e para o outroTem que esperar, fechar o sinal, para atravessar.A gente sempre sai para passear,mas preste atenção, quando atravessar!Tem que parar, olhar o sinal, olhar para um lado e para o outroTem que esperar, fechar o sinal, para atravessar.

• Pág. 125 – Brincadeira “Diga uma palavra”. • Desenvolvimento: Coloque as crianças sentadas em círculo e, no centro, uma caixa contendo fichas com as vogais. Entregue uma bolinha e peça para as crianças passarem de mão em mão enquanto toca uma música. Quando a música parar, a criança que estiver com a bolinha na mão deve dirigir-se até a caixa, sortear uma vogal e dizer uma palavra que se inicie com a letra sorteada. O jogo continua enquanto durar o interesse das crianças.

Autor: Nick Butterworth – Ed. CallisSinopse: Terra Maravilhosa é um livro que trata da vida e do fantástico lugar em que vivemos. O livro apresenta milhões e milhões de anos de evolução, tratando do aparecimento da Terra, das plantas, dos animais e, finalmente, do aparecimento do homem sobre a Terra. Dando ênfase ao maravilhoso ato da Criação, o livro trata da

importante questão da preservação do nosso planeta.

• Pág. 131 – Sugestões de leitura:

1) Terra Maravilhosa

Autores: Ruth Rocha e Otávio Roth – Ed. SalamandraSinopse: Aliando uma linguagem acessível a imagens muito significativas, Ruth Rocha e Otávio Roth criaram um belíssimo livro, voltado para a importância de cuidarmos bem de nossa grande casa – o planeta Terra – única possibilidade de vida das atuais e das futuras gerações, que merecem encontrá-lo azul e lindo. O que devemos fazer para que a Terra não se transforme num ambiente hostil, com muitos

desertos, águas envenenadas, florestas devastadas, onde seria impossível viver?

2) Azul e lindo, planeta Terra, nossa casa

Autor: Ingrid Biesemeyer Bellinghaussen – Ed. DCLSinopse: Era uma vez um mundinho onde viviam homenzinhos felizes que respeitavam a natureza: não poluíam os rios, reciclavam matérias, respeitavam a fauna e a flora, convivendo em harmonia com os elementos. Conheça esse mundo ideal.

3) O mundinho

Page 139: Adoleta professor

139

Autor: Ingrid Biesemeyer Bellinghaussen – Ed. DCLSinopse: Dar as mãos e fazer um trabalho em conjunto para a melhoria da saúde de nosso planeta é como um verdadeiro abraço que, se for dado com carinho pelas crianças, possibilitará a essa geração ter uma vida mais feliz e saudável e ao mundinho também.

4) Vamos abraçar o mundinho

• Pág. 133 – Prepare uma cópia do poema, em tamanho pequeno, para cada criança. Cole no caderno (de desenho) e peça para que as elas façam a ilustração com desenho ou recorte de figuras.

• Pág. 136 – Incentive a coleta seletiva do lixo. Na própria sala de aula pode haver 2 cestos de lixo: um para papéis secos e outro para outros tipos de lixo.

• Sugestão de música:

Ratinho: Rap do reciclar – Helio Ziskind –

Uma cesta é muito bom,Quatro cestas é melhor.Uma lata quando fica

toda torta, velha, amassada,tá pedindo...

- Ah! Eu quero a minha cesta,Quero voltar prá minha cesta,

me joga lá vai!Ah Ah, nasci de novo!

Cesto fantástico,vire cartola.

Faça o plástico,virar bola.

Abracadabra,carrapato, carambola vai...

e vira bola e vira pato evira carro hum, hum.

Num papel eu desenhei.Eu olhei e não gostei.

Mandei prá cesta o meu papelHum, hum....

sabe o que aconteceu?Ele rodou, virou, dobrou,

dobrou e foi pro ceú.

Era uma vez,um vidro verde

um rato azul malabarista,girando garrafa

com panca de artista.

De repente surgiu,uma cara de palhaço

teve gente que aplaudiueu vi garrafa no espaço...

O palhaço abriu a bocamastigou, mastigou,mastigou e cuspiu

tin, tin, tin, tin,três copos cantando em trio.

Cantando o quê?Cantando o rap do Re,

o rap do Ci,o rap do Clar.

Lata, plástico, papel e vidro,vão reciclar, é prá acabar.

Vou repetir mais uma vez,Você limpa bem o seu ouvido:

Lata, plástico, papel e vidrocada um tem uma cesta especial.

Tá bom não falo mais, Tchau!

Page 140: Adoleta professor

140

O mundinho azulAutor: Ingrid Biesemeyer Bellinghaussen – Ed. DCLSinopse: A água é um recurso natural precioso, é hora de se preocupar com ela. Se as crianças descobrirem logo a importância de preservá-la, contribuirão para o futuro dos “homenzinhos” deste “mundinho azul” e do meio ambiente.

• Pág. 140 – Sugestão de livro:

• Pág. 144 – Sugestão de música:

CD. Mil pássaros – Palavra Cantada

1) O velho Noé

O velho NoéE a bicharadaNavegando ao léuEm sua arca

Chove chuvaChuva choveChove pra chuchu

Chove chuvaChuva choveChove pra chuchu

Um dia chegouQue a chuva parouE o sol tudo secouE era...Tanta água!

• Pág. 147 – Sugestões de atividades com o tema animais:

1) Cachorrinho:

a) Círculo em papel colorset b) dobrar ao meio b) fazer os detalhes com papel camurça (nos dois lados): orelhas, manchas, olhos.c) patinhas com palitos de sorvete cortados em 4.

Page 141: Adoleta professor

141

2) Leão: recorte a dedo.

3) Tartarugas.

Com pratinho de bolo e barbante para puxar.

dobradura

• Pág. 151 – Sugestão de dobradura para ilustrar a parlenda “A galinha do vizinho”.

Page 142: Adoleta professor

142

5) Use o mesmo procedimento com as outras palavras, uma a uma. Depois de explorar todas as palavras, peça para que as crianças façam a sistematização no Caderno Adoleta.

Adivinhe quem está faltando?

1) Prepare as mesmas figuras da atividade do Caderno Adoleta como cartazes e o nome de cada criança separada em sílabas.

2) Fixe na lousa um cartaz com uma das figuras e, ao lado, a palavra (nome do animal) com todas as sílabas. Explore as palavras: número de sílabas, quais as sílabas.

3) Inicie com a comanda: “Observem a palavra com muita atenção. Agora fechem os olhos porque eu vou tirar uma sílaba e vocês terão que descobrir qual eu tirei.”

4) Retire uma das sílabas da palavra (a mesma sugerida na atividade do Caderno Adoleta) e peça que as crianças adivinhem qual sílaba está faltando.

• A segunda proposta é uma atividade de resolução de problema. Apesar de parecer insignificante, esse tipo de situação-problema é importante para desenvolver as po-tencialidades em termos de inteligência e cognição. Portanto, especialmente para as crianças pequenas, deve-se considerar como problema toda situação que permita algum questionamento ou investigação. Quanto ao registro, ele é fundamental, pois, além da criança expressar a solução que encontrou, também funciona como uma

forma de reconhecer e interpretar os dados do texto. Por isso, é muito importante que o professor possibilite que as crianças comentem suas respostas.

• Pág. 163 – A música “A borboleta e a lagarta” está no CD “Mil pássaros”– Palavra Cantada.

• Pág. 164 – História:

A primavera da lagartaAutor: Ruth Rocha – Ed. Formato.Sinopse: Veja o que tem nesta história: Uma lagarta comilona. Dona Formiga furiosa. Um comício na floresta: ¯Vamos acabar com ela! ¯ os bichos gritam em bando. Não sabem que a primavera devagar já vem chegando...

Page 143: Adoleta professor

143

• Sugestão de música:

A metamorfose das borboletasHelio Ziskind – Cd O gigante da floresta.

Assim como nósque nascemos do ovoA borboletanasce também

Só que o ovo delaé bem pequenininhotambém puderaO filho dela é bem menor do que um pintinho

có có có có cócó có có

A Borboletapõe o ovo numa folhae vai emborae vai emborao ovo fica lálá lá lá lá láo ovo fica lá

Passa o tempoe lá de dentro do ovosai uma lagartala la la lagartasai uma lagarta

la la la lagartasai uma lagarta

já sai já sai com fome e come e come a casca do ovo

e anda e anda e come e comee acha tudo gostoso

có có có có có có e acha tudo gostoso

Um dia a lagarta resolve se pendurartroca de pele, joga as pernas fora

fica que nem um pacotinhoaté o nome ela muda

pupa pupa pupalagarta vira pupa

E quando o pacotinho se abre...sai a borboletatoda dobradinhaforça borboleta!estica estica estica estica as asas

bor bor borboletavai de flor em florbor bor bor borboletatem de toda cor

Um dia a borboletapousa numa folhae põe ovo, e põe ovo, e toc toc toca história começa de novo

Na naturezaas histórias são assimvoltam pro começoquando chegam no fim

• Sugestão de atividade: impressão com o dedo.

Page 144: Adoleta professor

144

A Descoberta da JoaninhaAutor: Bellah Leite Cordeiro – Ed. PaulinasSinopse: Joaninha enfeitou-se toda para ir à festa na casa da lagartixa. No caminho, descobriu que mais importante que estar bela e receber elogios é ter amigos. A alegria de dentro deixa a gente mais bonita por fora.

• Pág. 165 – Sugestão de história:

• Sugestão de filme: Vida de Inseto Sinopse: No mundo dos insetos, as formigas são manipuladas pelos gafanhotos, que todos os anos exigem uma quantia de comida. Se as formigas não cumprirem essa exigência, os gafanhotos ameaçam atacar o formigueiro. Mas, em um certo ano, houve um problema com a “oferenda”. É quando Flik, uma formiga cansada de ser oprimida, sai em busca de outros insetos dispostos a ajudar o formigueiro a combater os gafanhotos.

• Joaninha confeccionada com bandeja para maçã.

1) Recorte as partes da bandeja conforme o modelo (1 para cada criança)

2) As crianças pintam a parte da frente de preto.

2) Depois, pintam a parte de trás de vermelho.Após a secagem, elas fazem as pintinhas com tinta preta e as anteninhas com papel colorset preto.

• Sugestão de dobradura.

Page 145: Adoleta professor

145

• Pág. 170 – Faça uma mini-horta na própria sala de aula para que as crianças acompanhem o desenvolvimento de uma semente.

• Materiais: - uma floreira de plástico (fure embaixo); - terra vegetal; - sementes de salsinha ou cebolinha (são mais fáceis de germinar).

• Como fazer: Peça para que as crianças colham folhas de árvores de diferentes formatos. Espalhe a tinta em um pratinho de plástico. Oriente as crianças a molhar cada folha na tinta, no lado que tem mais saliências, e depois, pressionar as folhas sobre a cartolina branca, como carimbos.

• Sugestão de atividade: impressão com folhas.

• Materiais: - folhas de árvores - tinta de várias cores - cartolina branca

O caso das bananasAutor: Milton Célio de Oliveira Filho – Ed. Brinque BookSinopse: Quem não gosta de uma história de suspense? Quem não gosta daquela inquietação para descobrir logo como se resolverá um mistério? Pois O Caso das Bananas é puro suspense. Enquanto o macaco dormia, suas bananas, pif!, desapareceram. Quem teria comido as bananas do macaco? Esse é o mistério que vem agitando a mata e que vai levar o pequeno leitor a avançar página a página com prazer na leitura do livro. Desvendar o caso é a missão da investigadora

Coruja. Missão nada fácil, pois todos os bichos são suspeitos e, para complicar mais ainda, cada um joga a culpa no outro. Não, não assim deslavadamente, mas por meio de enigmáticas insinuações. Porém, a Coruja, inteligente como ela só, vai decifrando uma a uma e, seguindo essas pistas, encontra a verdade.

• Pág. 173 – Sugestão de história:

Page 146: Adoleta professor

146

• Recorte a dedo: frutas.

• Procedimento: Entregue para cada criança um quadrado de folha de papel sulfite (6 cm X 6 cm) e peça que desenhem sua fruta preferida. Quadricule uma folha de papel pardo seguindo o modelo do gráfico impresso na página. A seguir, cada criança cola o seu desenho no espaço correspondente à sua fruta preferida. Faça oralmente a interpretação do gráfico e depois a sistematização no Caderno Adoleta.

• Pág. 174 – Antes do registro no Caderno Adoleta, faça junto com as crianças um gráfico em tamanho grande.

PomarPalavra Cantada – CD Canções de Brincar

• Pág. 178 – Sugestão de música:

Banana, bananeiraGoiaba, goiabeiraLaranja, laranjeiraMaçã, macieira

Mamão, mamoeiroAbacate, abacateiro

Limão, limoeiroTomate, tomateiro

Caju, cajueiroUmbu, umbuzeiroManga, mangueira

Pera, pereira

Amora, amoreiraPitanga, pitangueira

Figo, figueiraMexerica, mexeriqueira

Açaí, açaizeiroSapoti, sapotizeiro

Mangaba, mangabeiraUva, parreira

Coco, coqueiroIngá, ingazeiro

Jambo, jambuzeiroJabuticaba, jabuticabeira

Por quê?Autor: Nikolai Popov – Ed. ÁticaSinopse: Rãs e ratos são os pesonagens deste livro, mas poderiam ser seres humanos em seus lugares. Numa sempre bem equilibrada composição de texto sucinto, porém vigoroso, com imagens belíssimas e eficientes quanto à mensagem, Por quê? estimula a reflexão infantil através de uma sensível metáfora sobre os conflitos. Uma flor solitária suscita uma feroz batalha entre camundongos e rãs que, ínsistindo em

mútuas brigas, conseguem o que todas as guerras representam em última análise - a destruição oca de sentido ou, mais simplesmente, a incapacidade de dialogar com o outro. O escritor e ilustrador russo Nikolai Popov, nesta poética metáfora bélica, pergunta ao leitor: “Por quê?” Certamente que as almas puras das crianças entenderão a ideia difundida nesta obra de se limitar a todo custo conflitos que não permitam a possibilidade do diálogo.

• Pág. 183 – Sugestão de história:

Page 147: Adoleta professor

Parte III

Sugestões de atividades

para complementar

o trabalho do professor

Page 148: Adoleta professor

148

ORGANIZAÇÃO SENSORIAL

O Caderno Risoleta apresenta várias propostas de atividades que contribuem para desenvolver habil idades em consciência multissensorial, conforme mostra o quadro abaixo:

AULA DE LINHA

2ª fase – Caminhar na linha: ao soar de um apito: caminhar para frente. Ao soar de dois apitos: caminhar para trás. Forma da linha: círculo.

•Aula 1

1ª fase – Atenção: crianças à vontade no pátio. Observar o professor e repetir os movimentos: bater palmas no compasso binário, estalar os dedos e bater os pés no chão.

3ª fase – Desconcentração: roda cantada com gestos – música “A tartaruguinha” ou outra do repertório infantil.

Page 149: Adoleta professor

149

A tartaruguinhaVou contar uma história,

Uma história engraçadinha,Da tartaruguinha, da tartaruguinha.

Houve uma festa lá no céu,Mas o céu era distante

E a tartaruguinha, viajouna orelha do elefante.

5ª fase – Relaxamento: crianças sentadas no pátio realizam exercícios de inspirar e expirar o ar. Depois, deitados no chão, ouvirão um trecho de uma música orquestrada.

4ª fase - Desabrochamento: as crianças andam livremente por todo espaço, sem esbarrar no amiguinho e em nenhum objeto. Quando ouvirem o som de um apito, param imediatamente. Repetir o exercício de três a quatro vezes.

5ª fase – Relaxamento: as crianças devem deitar no pátio e em silêncio procurar ouvir todos os ruídos externos. Depois, o professor deverá perguntar o que ouviram.

• Aula 2

1ª fase – Atenção: Música com movimentos. Imitar os gestos do professor:

“Lá vem o crocodilo...” (imitar o abrir e fechar da boca do crocodilo com as mãos). “O orangotango, (pular imitado macaco) as duas serpentinhas” (movimento da cobra com os braços). “A águia real”. (abrir os braços e imitar uma ave voando). “O gato, o rato”. (imitar um gato e um rato). “Não faltou ninguém”. Só não se via os dois elefantes. (imitar a tromba do elefante com as mãos).

2ª fase – Caminhar na linha: as crianças caminham na linha ao som de um tambor, cada batida corresponde a um passo. Forma da linha: retangular.

3ª fase – Desconcentração: “A corrida do gato”.

• Desenvolvimento: crianças à vontade pelo pátio. Um grande retângulo determina a casa do gato. Ao soar a batida do tambor o gato deverá sair da sua casa e tentar pegar uma criança. A criança que for pega pelo gato, também torna-se um gato e vai tentar pegar outra criança. A brincadeira terminha quando todos virarem “gatos”.

4ª fase - Desabrochamento: andar livremente pelo pátio imitando: pássaros, jacarés, orangotangos, gatos cobras, etc.

Ela disse:– Eu quebrei toda,

meu corpinho está de fora,O que é que eu vou fazer Pai do

Céu,O que vou fazer agora?

Pai do Céu juntou os caquinhos, colou,

Mais bonita ela ficou!

Quando a festa terminou,a bicharada se mandou.

Quem viu a tartaruguinha? Quem viu?

Lá no céu ela ficou.

São Pedro o céu varreue da pobrezinha se esqueceu.

Page 150: Adoleta professor

150

5ª fase – Relaxamento: somos todos uma árvore com um troco bem durinho (contrair os músculos). Agora somos um pedaço de borracha bem molinha (soltar todos os músculos). Repetir o exercício quatro vezes.

•Aula 3

1ª fase – Atenção: imitar o professor: mãos na cintura, na cabeça, nos ombros, nos braços, nos joelhos, nas pernas e nos pés. Repetir o exercício quatro vezes.

2ª fase – Caminhar na linha: a professor conta: 1, 2, 3, 4. As crianças caminham na linha depressa. O professor conta: 4, 3, 2, 1. As crianças caminham na linha andando devagar. Forma da linha: círculo.

3ª fase – Desconcentração: jogo “Coelho comilão”

• Desenvolvimento: duas linhas traçadas no chão, distantes uma da outra. Uma demarca a plantação de cenouras e a outra a toca dos coelhinhos. Todas as crianças em cima da linha que demarca a casa do coelhinho, estão com muita fome e vão em busca de cenouras gostosas. Quando o professor bater palmas duas vezes, as crianças darão dois pulos para frente, uma palma, elas ficam paradas no lugar onde estão. Quem errar dará um pulo para trás. Vence o jogo quem primeiro chegar à linha que demarca a plantação de cenouras.

4ª fase - Desabrochamento: História dramatizada

“Sou uma árvore e sei balançar de um lado para outro com minhas folhas bailando no ar, pra lá e pra cá. Balançando... balançando..acabei adormecendo e tive um lindo sonho. Sonhei que era um criança feliz que: sorria, corria, pulava, cantava, dançava, abraçava os amigos... Mas, o sonho acabou. Agora sou uma árvore novamente”.

EU JÁ SEI...Melodia: “Se esta rua fosse minha”

Eu já sei, eu já sei andar na linha,Eu já sei, eu já sei o meu lugar,Vou andando atrás do coleguinhaNão preciso, não preciso empurrar.

(Repetir a estrofe várias vezes, substituindo a palavra em destaque por: marchar/marchando, saltar/saltando, correr/correndo, etc.)

Última estrofe:

Eu já sei, eu já sei andar na linha,Eu já sei, eu já sei o meu lugar,Vou parando, vou parando devagar,E agora, e agora vou sentar.

Quem quiser tocar bandinhaNesta linha tem que entrar.Vem chegando bem depressaPra tomar o seu lugar.

Nossa banda finalmenteVai agora começar.O regente da orquestraJá tomou o seu lugar.

(Caminhar na linha cantando e fazendo a mímica dos instrumentos musicais ou distribuir instrumentos para as crianças e caminhar na linha cantando e tocando.)

BANDINHAMelodia: “ciranda cirandinha”

Page 151: Adoleta professor

151

MÃOZINHAMãozinha pra frente,Mãozinha pra trás,

Com a mão na cinturaÉ assim que se faz.

3º - Substituir a palavra mãozinha por: pezinho, cabeça, um pulo, olhando, curvando, palminha, andando, correndo, etc.

1º - Em pé, sobre a linha, executar os movimentos sugeridos;

2º - Com a mão na cintura, girar;

MÚSICA

• Formação: Em círculo, sentados. • Material: Venda e sino. • Jogo: Uma criança fica em determinado local tocando um sino. Uma outra criança, com os olhos vendados, procura pela criança que toca o instrumento. Revezam-se as crianças.

Localização do som

Reconhecimento do Som

• Formação: Em círculo. • Material: Sino, chocalho, tambor, prato. • Jogo: mostre os instrumentos, diga o nome e toque. Peça às crianças que fechem os olhos. Toque dois instrumentos deixando uma pequena pausa entre eles. Mande todos abrirem os olhos e peça a uma criança que reproduza a sequência. Depois, toque 3 instrumentos e peça a reprodução da sequência. Toque finalmente 4 e peça novamente a reprodução. Em seguida, toque 2 instrumentos e peça a uma criança que diga apenas os nomes. Depois toque 3 instrumentos e finalmente os 4, sempre pedindo que algumas crianças digam apenas os nomes.

• Final: As crianças deverão fazer o que o professor pedir: todos de olhos fechados deverão obedecer as ordens: batendo palmas, batendo o pé, dando risadas, chorando, miando, dando beijinhos.

Page 152: Adoleta professor

152

• Jogo 2: Dê o resto da folha cortada ao meio e diga: agora, quando eu fizer um som grave (bater numa caixa), vocês vão fazer um risco grosso no papel. Quando eu fizer um som agudo (sino), vocês farão um risco fino. Vire-se de costas e reproduza sons graves e agudos. Alternando-os e repetindo-os. E, se necessário, repita o exercício.

Discriminação Auditiva

• Formação: Todos na classe. • Material: Sulfite, giz de cera.

• Jogo 1: Dê para cada criança uma folha sulfite cortada ao meio e uma caixa de giz de cera. Mostre um apito e diga: “toda vez que eu tocar um som longo assim (tocar), vocês vão fazer um risco bem comprido (faça o risco com giz na lousa) e quando eu tocar um som curto assim (tocar), vocês vão fazer um risco bem curto (mostrar)”. Vire-se de costas para a classe e reproduza sons longos e curtos, alternando-os e repetindo-os. Se necessário, repita o exercício.

• Jogo: Distribua os cartões para as crianças como se fosse um baralho.”Eu vou fazer o som da voz de dois animais. Vocês irão procurá-los nos cartões e colocá-los em cima da mesa, na ordem”. Ex. miau, cocoricó (gato, galinha). As crianças deverão colocar primeiro o gato, depois a galinha. Faça então mais duas vozes e verifique. Repita a operação. Depois da verificação, elas recolhem as figuras. Faça mais dois sons até usar todos os cartões. Em seguida, faça uma sequência de 3 sons. Depois de quatro sons e, finalmente, de 5.

Memória Auditiva

•Formação: Todos na classe. •Material: Cartões de cartolinas com animais: cão, gato, passarinho, galinha e porco.

Ex:

Análise Auditiva

•Formação: Em círculos, sentados. • Jogo 1: Repita a sequência sonora: Faça uma sequência sonora com palmas.

a) Palmas, palmas, palmas (pausa), palmas, palmas, palmas. b) Palmas, palmas (pausa), palmas, palmas (pausa). Depois peça que elas, em grupo ou individualmente, a repitam. Dar outras sequências sonoras iguais a estas: c) Palmas, estalos de língua, estalos dedos (pausa); palmas, estalos de língua, estalos dedos (pausa)

d) Palmas, dois estalos de língua (pausa), palmas, dois estalos de língua.

e) Três estalos de língua (pausa), três estalos de língua (pausa)

Page 153: Adoleta professor

153

•Personagens: Narradora (voz normal), menina (voz fina) e papai (voz grossa). “Naquela tarde, a mamãe estava tomando banho e Belinha estava na sala, brincando sozinha. De repente, a campainha da porta tocou: Dim – Dom. A menina muito esperta perguntou: — Quem é? Uma voz respondeu: — Sou eu. O coração da menina pulou dentro do peito. Aquela voz era do seu papai. Então ela disse, abrindo a porta: — Pode entrar! Os dois se abraçaram e se beijaram muito.”

Sons vocais: timbre , sons graves e agudos

• Formação: Em círculo, sentados. • História curta: Belinha e seu papai.

•Dramatização: A história de Belinha será dramatizada por todos. A voz grave do papai pelos meninos e a voz aguda da Belinha pelas meninas. •Final: Cante uma música qualquer, obedecendo ao comando do queixo da professora: um trecho em voz grave, um trecho em voz aguda.

•Explique que cada pessoa tem um tipo de voz (timbre): o papai, a mamãe, as crianças, a professora, os animais e também os instrumentos musicais. Quando o som da voz é grosso e baixo, dizemos som grave (basta encostar o queixo no peito e cantar uma música para as crianças entenderem). Quando o som da voz é fino e alto, dizemos som agudo (cantar uma música, levantando o queixo bem alto).

Sons vocais: alto e baixo (forte e fraco)

•Formação: Em círculos ou fileiras sentados.

•Explique que os sons podem ser graves (grossos) ou agudos (finos). Mas eles também podem ser: sons altos e sons baixos. Cantar “Marcha soldado” bem baixinho e depois cantar bem alto.

• Jogo: Diga: Vamos cantar agora outra música usando o nosso corpo? Todos em pé. Quando cantarmos em som baixo, vamos nos abaixar e em som alto, vamos nos levantar. Cante, obedecendo ao comando da professora.

• Integração: Cante uma música com som baixo e grave, e outra com som baixo e agudo. Depois, com som alto e grave e com som alto e agudo, com o corpo fazendo o movimento certo com o corpo.

•Final: Todos deitados, cantam de boca fechada (murmurando), bem baixinho.

Page 154: Adoleta professor

154

• Final: Sentadas, as crianças deverão cantar e fazer os gestos de uma música qualquer, sem imitar a voz.

Sons vocais: curto e longo

•Formação: Em círculo, sentados. •Explique que os sons podem ser curtos e longos. Os sons curtos vão ser representados por um grilo (que faz cri – cri e pula). Os sons longos, por um besouro (que faz Bzz e voa).

• Jogo: Emita sons curtos para as crianças repetirem pulando.

Ex: lá-lá (2 pulos); pó,pó,pó (3 pulos). Depois, emita sons longos que as crianças repitam voando, isto é, correndo de braços abertos, Ex: vogais: aaaaa, eeee...

• Integração: Crianças divididas em oito grupos. Cada grupo repete um dos sons emitidos pelo professor, acompanhados dos movimentos correspondentes.

Ex:

1) ô,ô,ô,ô,ô: som grave, longo e alto (queixo junto ao corpo, voando de pé); 2) ô,ô,ô,ô,ô: som grave, longo e baixo (queixo junto ao corpo, voando abaixado); 3) mu-um: som grave, curto e alto (queixo junto ao corpo, pulando). 4) tô-tô: som grave, curto e baixo (queixo junto ao corpo, pulando abaixado, de cócoras). 5) bééééé: som agudo, longo e alto (queixo levantado, voando de pé). 6) sóóóóó: som agudo, longo e baixo (queixo levantado, voando abaixado). 7) lá-lá: som agudo, curto e alto ( queixo levantado, voando de pé). 8) mi-mi: som agudo, curto e baixo (queixo levantado, voando abaixado, de cócoras)

Sons Onomatopaicos (vozes dos animais)

•Formação: Círculo ou livre; de pé ou sentados.

• Jogo 1: Conte uma história (O casamento da Dona Baratinha, por exemplo) e a cada animal que aparecer, as crianças fazem uma mímica e o som que emite.

• Jogo 2: Um grupo deve fazer a mímica e o som, para o outro adivinhar que animal é.

• Jogo 3: Um grupo faz apenas o som, para o outro adivinhar qual é o animal.

•Final: Sentadas, as crianças deverão fazer os gestos de uma música, emitindo a voz de um animal.

Ex: “miar”- Música: Atirei o pau no gato...

Page 155: Adoleta professor

155

•Proposta: Explore livremente sons na parede, portas, mesas e cadeiras usando o corpo, procurando sons graves e agudos, curtos e longos, altos e baixos.

•Explore também, sons em copos, lápis, papéis etc...

•Final: Cante uma música e acompanhe-a batendo os dedos na mesa ou o lápis no copo.

Sons do próprio corpo

•Formação: Em círculo.

•Proposta: Livremente, explore os sons do próprio corpo (assobiar, estalar os dedos, estalar a língua, estalar lábios, vibrar o nariz, ruídos com a boca, bater palmas, bater os pés...)

• Jogo: Acompanhe uma música com palmas, estalando os dedos, batendo os pés etc.

•Final: Em círculo, aos pares, dar saltos e uma criança escuta o coração da outra.

Sons ambientais (na sala)

• Jogo1: Coloca-se uma música, as crianças batucam a vontade.

• Jogo2: Batucada ordenada: A professora comanda com gestos para elevar, abaixar, cessar, iniciar, mais rápido, mais lento etc

•Final: Disco de samba, batucada começa alto e termina baixo.

Sons ambientais e do próprio corpo (voz)

Explorando instrumentos musicais

1) A loja do mestre André.

• Sugestão de músicas:

Foi na loja do Mestre AndréQue eu comprei uma flautinha,

Flá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão

Plim, plim, plim, um pianinhoAi olé, ai olé!

Foi na loja do Mestre André!(Bis)Foi na loja do Mestre André

Que eu comprei um tamborzinho,Dum, dum, dum, um tamborzinho

Flá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão

Plim, plim, plim, um pianinhoAi olé, ai olé!

Foi na loja do Mestre André! (Bis

Foi na loja do Mestre AndréQue eu comprei um pianinho,Plim, plim, plim, um pianinho

Ai olé, ai olé!Foi na loja do Mestre André!(Bis)

Foi na loja do Mestre AndréQue eu comprei um violão,Dão, dão,dão, um violão

Plim, plim, plim, um pianinhoAi olé, ai olé!

Foi na loja do Mestre André!(Bis)

Page 156: Adoleta professor

156

• Sugestão de atividade: confeccionar um violão com cartolina e trabalhando a técnica de enfiagem.

Sinopse: Essa música apresenta diferentes instrumentos musicais de uma forma bem divertida, convidando as crianças a identificá-los.

2) Vinheta Blém, blém (Passarinho, que som é esse?)

•Helio Ziskind – Cd Meu pé meu querido pé.

LER E ESCREVER

Essas são sugestões de atividades para intervenção nos referidos níveis, porém, vale ressaltar que esta separação foi feita apenas para fins metodológicos e não para fins classificatórios.

Pré

-silá

bic

o 1

e 2

• Trabalho intenso com os nomes das crianças, destacando as letras iniciais – atividades variadas com fichas, crachás e alfabeto móvel.• Contato com variado material escrito: revistas, jornais, cartazes, livros, jogos, rótulos, embalagens, texto do professor e dos alunos, músicas, poesias, parlendas, entre outros.• Observação de atos de leitura e escrita.• Atividades para distinção de letras e numerais.• Manipulação intensa do alfabeto móvel.• Classificação de palavras ou nomes que se parecem – as que começam com a mesma letra, as que possuem o mesmo número de letras, palavras grandes e pequenas etc.• Jogos diversos com letras e nomes: bingo; memória; quebra-cabeças variados com gravuras, nomes, letras.• Jogos com cartões: parear cartões com nomes iguais; parear cartões com letras; parear cartões com desenhos.• Jogos com alfabeto móvel.• Reescrita com representação através de desenhos do texto trabalhado.• Autoditado e escritas espontâneas.

Page 157: Adoleta professor

157

Silá

bic

o•Escrita e recebimento de cartas, avisos e outros.•Elaboração de textos coletivos.•Leitura de poesias, músicas, parlendas, histórias e outros textos significativos e previamente memorizados.•Identificação de frases pelo seu correspondente oral.•Análise sonora sobre as iniciais dos nomes próprios e palavras significativas.•Desmembramento oral dos nomes e das palavras em sílabas; pronúncia pausada das palavras, solicitando aos alunos que contem os pedacinhos.•Classificação de palavras com o mesmo número de sílabas que iniciam com a mesma letra.•Completar lacunas em textos e palavras.•Autoditado, listas, escritas espontâneas diversas.•Atividades para trabalhar com rimas, sons iniciais, finais e medianos das palavras.•Colocar letras em ordem alfabética.•Montar, com o alfabeto móvel, nomes e palavras livremente.•Varal de letras.•Completar palavras com a primeira letra (usar o alfabeto móvel).•Contar o número de palavras de cada frase.

Silá

bic

o-al

fab

étic

o

• Jogos e atividades variadas com alfabeto móvel e sílabas móveis.•Caça-palavras.•Cruzadinhas.•Produção de textos coletivos.•Montagem e escrita de pequenas estruturas linguísticas.•Escrita de cartas, bilhetes, listas, ...•Análise e síntese de palavras significativas.•Escritas espontâneas, autoditado.•Oficina de histórias, reconto, reescrita.•Recorte de figuras ou palavras para montagem de álbuns ou dicionários.•Reestruturar frases de poesias, parlendas ou músicas que já saibam de cor.• Localizar palavras num texto, copiá-las separando suas sílabas num diagrama.

Alfa

bét

ico

•Atividades com alfabetos variados (tamanho, forma, letra, material) para montagem de palavras ou frases mediante desafios.•Atividades para completar a primeira ou a última sílaba dos nomes ou palavras com material concreto (fichas, jogos).• Ligar nomes às sílabas iniciais.•Completar fichas de palavras com as letras que faltam (usando o alfabeto móvel).•Classificar palavras com o mesmo número de sílabas.•Separar palavras em sílabas (com fichas para recortar e colar ou por escrito).•Separar e registrar o número de sílabas das palavras da frase.•Escrita de palavras e nomes que iniciam ou terminam com uma determinada sílaba.•Reconhecimento de palavras, frases ou letras no texto.•Separar frases em palavras.•Escolher palavras do texto e elaborar pequenas frases.•Remontar do texto com fichas de frases ou palavras.

Page 158: Adoleta professor

158

ALFABETO MÓVEL

•Apresentar o alfabeto móvel para os alunos, manusear as letras com as mãos e senti-las. Depois, no próprio material, com os dedos, fazer os movimentos corretos da escrita da letra.

•Trabalhar a forma de escrita das letras através do alfabeto móvel, usando como recurso a modelagem em massinha ou argila, da colagem de grãos ou areia, etc.

•Formar o próprio nome e dos colegas.

• estacar letras iniciais e finais do nome ou palavras e compará-las.

•Fixar, na sala de aula, cartaz com o nome de todos os alunos da classe em ordem alfabética, destacando a letra inicial. Solicitar que escrevam dois, três ou quatro nomes dos amigos e escrevam utilizando o alfabeto móvel.

•Autoditado: Formar palavra frente à imagem ou figura. • Letrinha fujona: Omitir letra para ser completada na formação da palavra.

• Letrinha intrometida: Apresentar palavras com letra que não pertence a ela e solicitar à criança que descubra qual é a letra que não pertence aquela palavra. Usar lista de apoio.

• Colocar o alfabeto na sequência correta à vista do modelo.

• Abraço das letrinhas: Solicitar que cada criança escolha uma letra do seu alfabeto móvel. Pedir que circulem pela sala e procurem o amiguinho que tem a mesma letra. Quando se encontrarem, dar um abraço.

• O professor fala o nome de uma letra e as crianças retiram do alfabeto móvel a letra solicitada. Pedir que falem palavras que os nomes comecem com essa letra.

• Propor a construção das palavras significativas, observando a quantidade de letras, as que se repetem e outras palavras que podem ser formadas a partir dela.

• Escrever palavras do mesmo campo semântico. Usar lista de apoio.

• Troca-troca de letrinhas: Selecionar uma palavra. Distribuir uma letra para cada criança que deverá ser fixada no corpo, formando a palavra escolhida. O restante da classe deverá formar a mesma palavra com o alfabeto móvel. Pedir que as crianças troquem de lugar formando uma nova palavra. A mesma troca de posição deverá ser feita com o alfabeto móvel pelo restante da classe.

Exemplo: gato/pato – lama/alma – janela/panela – bola/cola.

• Jogo da memória: Agrupar as crianças em duplas. Espalhar sobre a mesa dois jogos do alfabeto móvel. Memorizar o lugar de cada letra. Virar os cartões e pedir que encontrem os pares das letras iguais.

Page 159: Adoleta professor

159

•Escrever o nome de músicas, poesias, histórias que estão sendo trabalhas com o alfabeto móvel.

•Separar do alfabeto as vogais e fazer uma lista de palavras iniciadas pelas mesmas.

•Estimular o exercício da escrita espontânea, usando como recurso o alfabeto móvel.

•Escrever uma palavra e pedir que as crianças copiem utilizando o alfabeto móvel. Depois realizar a análise da mesma quanto ao número de letras, letra inicial, letra final e letras iguais.

•Classificar letras segundo número de aberturas, curvas ou retas.

•Distribuir a cada criança a ficha com seu nome ou com palavras significativas. Peça que todos reproduzam o que está escrito com o alfabeto móvel. O processo deve ser auxiliado com questionamentos.

Exemplos: “Tem certeza de que é essa letra?” ou “A letra está na posição correta?”

Obs: À medida que as crianças evoluem em suas hipóteses de escrita, pode-se utilizar as mesmas sugestões de atividades aumentando o grau de complexidade, como por exemplo, utilizar um jogo com sílabas ao invés de letras.

CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA

• Imitar o motor de um carro, vibrando com os lábios. •Fechar a boca, apertando bem os lábios. •Projetar os lábios fazendo “bico” e movê-los para a direita e para a esquerda. • Imitar vozes de animais. •Rir exageradamente. •Passar a língua nos lábios, em movimento de rotação. •Abrir a boca e tocar com a língua o lábio superior, o lábio inferior e os cantos da boca. •Fechar a boca e, com a língua, empurrar a parte interna da bochecha direita e da bochecha esquerda. •Estalar a língua. •Colocar a língua para fora e recolhê-la lentamente ou rapidamente. • Imitar um gatinho bebendo leite. •Bocejar, fazendo de conta que está com sono. •Dar gargalhadas. •Com a boca aberta, inspirar pelo nariz e expirar rapidamente pela boca. •Passar a ponta da língua no palato, de dentro para fora. •Estalar a língua imitando cavalinho. • Inflar as bochechas e pressioná-las com as mãos, mantendo a boca fechada. •Encher a boca de ar, antes de um lado e depois do outro. •Assoprar, evitando que as bochechas se inflem. •Massagear externamente as bochechas com as mãos.

• Exercíciosfonoarticulatórios: indicados para exercitar as áreas específicas que influenciam na produção da fala: os lábios, a língua, o palato, a mandíbula e as bochechas.

Page 160: Adoleta professor

160

- Exercícios respiratórios: indicados para desenvolver hábitos corretos de respiração, propiciando melhor ritmo de fala e melhor emissão dos fonemas e de uma voz mais natural. - Soprar tiras de papel, penas, algodão, língua de sogra, bexigas, bolinhas de sabão, barquinhos de papel e ou bolas de isopor em vasilha com água.

- Soprar, através de canudos, no espelho, tentando deixar marcas.

Atividadesderimas,aliterações,consciênciadesílabasedepalavras •Bater palmas correspondentes aos números de sílabas de palavras e frases.

•Dizer palavras que comecem ou terminem com determinada sílaba.

•Fazer perguntas que exijam reflexão sobre as sílabas:

Ex: “Quantas vezes eu abro a boca para dizer a palavra PATO?”

•Diga e toque:

•Apresente para as crianças as seguintes rimas em forma de um jogo que pode ser repetidas várias vezes de maneira lenta e depois rápida.

Diga “ré”, toque o pé.Diga “pelo”, toque o cabelo.Diga “aço”, toque o braço.

Diga “fecho”, toque o queixo.Diga “abelha”, toque a orelha.Diga “desça”, toque a cabeça.

Diga “pão”, toque a mão.

•Quando as crianças adquirirem mais experiências com as rimas, dê a pista e deixe que elas digam a palavra: “Diga pão, toque a __________”.

•Canções com onomatopeias:

•Cante “canções que tenham onomatopeias, como a cantiga popular “No sítio do seu Lobato” ou “O Relógio” (Vinícius de Moraes).

•Descubra a resposta:

•Apresente questionamentos cujas respostas devem rimar com a última palavra da pergunta.

Exemplos:

- O que Marieta guarda dentro da gaveta?

1) Uma revista em quadrinhos.2) A sua primeira chupeta.3) Um cachorrinho pequeno.

Page 161: Adoleta professor

161

•Segmentação de frases.

- O que João tem embaixo do colchão?

1) Um livro de estimação.2) Um papel de presente.3) Uma carta de amor.

•Classificação de figuras conforme o início de seus nomes falados.

- Material: Cartões com diferentes inícios escritos (Ex: “bo”, “ca”, “ma”) e cartas contendo cada qual uma figura.

- Desenvolvimento: Distribua às crianças cartas com figuras de objetos cujos nomes aliterem. O professor estipula um local para que as cartas sejam agrupadas. Cada criança deve pegar a sua carta, dizer o nome da figura e enfatizar a aliteração. Depois, colocar a carta no local correspondente.

- O professor fala uma frase. Em seguida, a repete omitindo a última palavra e escolhe uma criança para dizer a palavra que faltou (que foi omitida).

Ex: Minha irmã gosta de comer macarrão. Minha irmã gosta de comer...

(Criar o número de frases correspondente ao número de alunos da classe).

•Contagem de sílabas durante a nomeação oral de figuras

- Material: Cartas com figuras e caixa.

- Desenvolvimento: Disponha as crianças em círculo e, no centro, coloque uma caixa com as cartas. Cada criança, na sua vez, retira uma carta e deve dizer o nome da figura e, em seguida, deve repeti-lo, batendo palmas a cada sílaba para mostrar quantas sílabas o nome da figura tem.

•Mostre um objeto e peça que as crianças digam o nome e quantos “pedacinhos” (sílabas) têm. (mostrar vários objetos). “Vamos dizer o nome do objeto, acompanhando com batidas de pé cada pedacinho.”

Page 162: Adoleta professor

162

Atividades para desenvolver habilidades motoras, perceptivas e cognitivas.

1) Jogo das diferenças

Habilidade desenvolvida: Memória visual

Material- Pares de cartelas: a primeira com uma figura e a segunda com a mesma figura, mas

faltando algum detalhe.

Exemplo:

Como jogar:

Mostre a primeira cartela e peça para que as crianças observem e identifiquem a figura.

A seguir, mostre a outra cartela e pergunte: — As duas são iguais? — O que está faltando?

Se necessário, mostre as duas cartelas ao mesmo tempo.

2) Futebol de sopro.

Habilidade desenvolvida: Controle da respiração e capacidade espacial.

Materiais: Mesa; pote de sorvete vazio; canudinhos; bolinha de isopor pequena ou de

pingue-pongue.

Como jogar: Coloque o pote de sorvete sobre a mesa como se fosse o gol. Um aluno será o

goleiro e tentará defender soprando, através do canudinho, a bolinha para longe. Outro aluno

será o atacante que tentará soprar a bolinha com o canudinho para dentro do gol.

Page 163: Adoleta professor

163

3) Basquete com caixas.

Habilidade desenvolvida: Noção de distância.

Materiais: Caixa de papelão; bolas de papel amassado; fita crepe.

Como jogar: Demarque o ponto de arremesso com uma fita crepe no chão. Coloque a caixa

de papelão a uma distância apropriada. A criança arremessa a bola tentando acertar a caixa.

4) Voleibol com bexiga

Habilidade desenvolvida: Destreza, reflexo, paciência

Material: Bexigas.

Como jogar: Os alunos ficam dispostos em uma roda e passam a bexiga para o colega da direita

apenas usando o dedo indicador, sem deixá-la cair. Depois que os alunos demonstrarem maior

segurança realize a brincadeira com 2 ou 3 bexigas ao mesmo tempo.

Page 164: Adoleta professor

164

5) Esconde- esconde diferente.

Habilidade desenvolvida: Percepção visual, memória visual.

Material: Armário.

Como jogar: Organize as crianças em círculo. Escolha uma delas para sair da sala em

companhia de uma educadora e aguardar. Outra criança é escolhida para esconder-se atrás

do armário. A criança que estava do lado de fora é chamada e tenta adivinhar quem está

faltando na roda. Caso tenha dificuldade, ofereça dicas.

6) Gincana dos chinelos.

Habilidade desenvolvida: Destreza, discriminação visual, reconhecimento dos seus pertences.

Materiais: Chinelos, fita crepe

Como jogar: Num dia quente, em que todos os alunos tenham trazido seus chinelos, organize

duas filas com quantidades iguais de crianças. Os chinelos serão amontoados. Trace a linha

de partida. Ao seu comando, os primeiros da fila deverão correr até os chinelos, localizar o seu

par, colocá-lo no pé e voltar para o final da fila. A próxima criança faz o mesmo até acabarem

os chinelos.

•Sugestões de sites para o professor:

http://guiadobebe.uol.com.br

http://sitededicas.uol.com.br

http://estimulando.com.br

http://taturana.com/cantigas/html

http://nordesteweb.com/nejunino.htm

Page 165: Adoleta professor

165 Enc

arte

de

Histó

rias

Parte IV

Encarte de Histórias

Page 166: Adoleta professor

166Enc

arte

de

Histó

rias

Dia de sol, noite de luaCerta vez, o dia amanheceu com uma vontade repentina de conhecer a

noite.

Ficou pensando no que faria para acabar com a sua curiosidade.

Resolveu pedir ajuda para a coruja que recebeu a missão de observar com detalhes tudo o que

acontece durante a noite e contar para ele depois.

E assim ela o fez.

Ao voltar para o seu ninho, pela manhã, encontrou o dia pronto para ouvir as novidades.

A coruja, mesmo com sono (pois ela dorme durante o dia) começou a contar.

Disse que durante a noite o silêncio é grande. O céu escurece e fica todo enfeitado com pontinhos

brilhantes chamados de estrelas, e, em meio a elas, surge a mais bela de todas as coisas noturnas- a

lua! Linda! Às vezes tímida, aparece só pela metade. Às vezes imponente e brilhante, empresta sua

luminosidade à noite.

A maioria dos animais dorme e das pessoas também. Apenas algumas trabalham.

O sol, que é muito amigo do dia e estava a seu lado nessa hora, ouviu tudo e ficou muito interessado.

Principalmente na lua que lhe pareceu tão bela. Sentiu vontade de conhecê-la.

Pediu então permissão ao dia para visitar a noite, mas soube que isso seria impossível.

Vendo o sol tão triste, o dia pediu à coruja que também contasse para a noite as coisas lindas que

aconteciam durante o dia e a convidasse para uma visita. É claro que a lua e as estrelas também

seriam convidadas.

A coruja assim o fez.

Logo que a noite surgiu, a ave pôs-se a falar sobre o dia. Contou sobre os muitos sons que

ouvimos, o grande movimento de pessoas para lá e para cá. E o mais importante... O calor agradável

e o brilho maravilhoso do sol!

No mesmo instante, a lua, que é a melhor amiga da noite, sentiu vontade de conhecer esse tal sol.

Mas também soube que seria impossível. O sol e o dia jamais poderão encontrar-se com a lua e a

noite.

Porém, a lua que é muito teimosa, descobriu uma maneira de, ao menos de vez em quando, dar

uma olhadinha no sol.

Sabem o que ela faz? Esconde-se atrás das nuvens e quando a noite se vai e o dia chega, ela fica

no céu dando uma espiadinha. Depois ela vai embora antes que a noite perceba.

Então, se alguma vez vocês olharem para o céu e avistarem, de um lado o sol e do outro a lua,

saberão que é pura traquinagem dessa menina curiosa e apaixonada.

Autora: Nerlí de Lourdes Cesarino Vieira

Page 167: Adoleta professor

167 Enc

arte

de

Histó

rias

Um dia especial.

Certo dia, Camila pediu à mamãe que a levasse até o sítio do vovô Gabriel.

Pelo caminho viu vários animaizinhos: vaca, cavalo, porquinho, pintinho, tinha até um cabritinho.

O vovô esperava-a com carinho, para juntos irem até a cachoeira (barulho de água- chuá, chuá,

chuá). Depois Camila andou no cavalo (barulho andar do cavalo – estalar a língua), ele era muito

mansinho.

Foi ao curral tomar leite quentinho (barulho engolindo – glup, glup, glup) e visitou o galpão onde a

vovó fazia os queijos e comeu um pedacinho (barulho mastigando – nhoc, nhoc, nhoc).

Brincou com seu primo de carrinho (barulho de carro – vrum, vrum, vrum), vendo ao longe os

tratores que ajudam a cuidar da terra com carinho.

Queria continuar brincando, mas a chuva começou cair (barulho de chuva – plic, plic, plic), foi

quando deu três espirros (barulho de espirro - atchim, atchim, atchim).

Era preciso para casa voltar, já estava anoitecendo quando ouviu o barulho da coruja e dos

passarinhos (barulho de pássaro - piu, piu, piu).

Camila gostou do passeio, despediu-se da vovó e do vovô com muitos beijinhos (barulho de beijo

– smac, smac, smac).

Ao escurecer, o papai veio buscá-la. Camila prometeu voltar nas férias para mais uma aventura.

Autora: Maria Antonia Rosa Alves

Page 168: Adoleta professor

168Enc

arte

de

Histó

rias

Uma surpresa para MárioUm menino chamado Mário ficava todos os dias na janela do seu quarto olhando as

aves que faziam piruetas no céu (folha de sulfite dobrada ao meio movimentando-se).

Ele gosta muito de brincar na sua casa com seus coleguinhas Lucas, Tainá, Gabriel

e Camila (dobradura da casinha). Depois de chegar da escola, Mário tomou um banho

esfregando seu corpinho com muito carinho: mãos, pés, pernas, braços, orelha, pescoço, enquanto

esfregava cantava:

Meu corpinho bonitinho,

Tenho que esfregar, esfregar

Ele vai ficar limpinho

E a mamãe vai elogiar.

(Melodia: Meu pintinho amarelinho)

Depois enxugou com uma toalha macia (sulfite dobrado em quatro partes) e pediu à mamãe que,

por favor, pendurasse-a no varal (sulfite aberto segura nas duas pontas e assopra).

A mamãe preparou um leite quentinho, Mário disse muito obrigado e tomou todinho. Depois

escovou os dentes e deitou-se em sua cama, dormindo rápido.

Então sonhou que estava navegando pelas águas de um rio a bordo do seu barquinho (dobradura

do barco). O barco ia de um lado para outro sem parar, repentinamente, nuvens escuras cobriram o

céu (barulho de trovão – cabrum, cabrum, cabrum) e começou a chover muito forte (chú, chú, chú).

O barco enfrentava uma tempestade quando bateu numa pedra perdendo um pedaço (rasga uma

parte do lado direito), ele vira e perde outros dois pedacinhos (rasga uma parte do lado esquerdo e

a ponta de cima).

Nesse instante, Mário acorda e vê o pôr- do sol, a chegada de um novo dia e que tudo não passou

de um sonho.

Sua família entra no quarto e todos cantam “parabéns pra você nesta data querida, muitas

felicidades, muitos anos de vida”.

É um grande dia para Mário, é o dia do seu aniversário!

A mamãe lhe dá um beijo, papai um abraço, os amiguinhos um cheirinho e a vovó um presente:

uma linda camisa (abre o barco que foi rasgado).

Mário sentiu-se feliz por ser muito amado.

— Como é bom estarmos com pessoas queridas ao nosso lado.

Autora: Adaptado por Maria Antonia Rosa Alves

Page 169: Adoleta professor

169 Enc

arte

de

Histó

rias

Ginástica historiada: Passeio no parque

Orientação: crianças em pé, em círculo, tendo a professora como orientadora

para a realização dos movimentos.

Certo dia, estava Camila a brincar, quando mamãe convidou:

— Vamos passear, pelo parque vamos caminhar.

Caminharam, caminharam até avistar:

— Um lago! Vamos de pedalinho brincar?

Pedalaram, pedalaram sem parar. (crianças sentam-se no chão com as pernas para cima e

realizam o movimento como se estivessem pedalando)

— Ufa, vamos continuar. (levantam-se e continuam com o movimento de marcha).

Caminharam, caminharam até avistar:

— Quantas árvores! Vamos de esconde-esconde brincar?

Esconderam-se, esconderam-se sem parar. (sentam-se no chão com as pernas flexionadas,

abaixam o corpo escondendo o rosto).

— Ufa, vamos continuar. (levantam-se e continuam com o movimento de marcha).

Caminharam, caminharam até avistar:

— Um parque! Vamos ao balanço brincar?

Balançaram-se, balançaram-se sem parar. (em pé, devem esticar os braços fazendo movimento

de onda do lado esquerdo e do lado direito 3 vezes).

— Ufa! Vamos continuar. (levantam-se e continuam com o movimento de marcha).

Caminharam, caminharam até avistar:

— Uma casinha! Vamos nela entrar?

Entraram e ouviram um barulho estranho aumentando, aumentando...

— Vamos correr! Não quero mais brincar! (em pé, fazem movimentos como se estivessem

correndo).

— Ufa! Quero para casa voltar!

Intervenção do professor: — Vocês sabem de quem era aquele barulho? (as crianças sentam-

se e têm a oportunidade de relatar/argumentar sobre o barulho)

— Pode ser, mas para lá eu não quero mais voltar.

Autora: Maria Antonia Rosa Alves

• Sugestão: Para esse momento de volta à calma, realize uma atividade de relaxamento. Use um

CD com música instrumental.

Page 170: Adoleta professor

170Enc

arte

de

Histó

rias

Ginástica historiada: Fogo no circo.

O circo estava armado no centro da praça. A lona era muito grande, muito

grande mesmo (o professor abre os braços para dar ideia do tamanho da

lona e as crianças imitam). Lá dentro havia uma porção de bichos: leão, tigre,

girafa, cavalo, onça, urso e um macaco.

Era noite e estava escuro. Os bichos estavam todos dormindo. Não se ouvia

nenhum barulho. Quem tomava conta do circo de noite era o Sr. João, um velhinho que sempre

levava na mão uma lanterna acesa. Seu João estava sentado e ouviu um barulho. Ele se levantou e foi

andando devagarzinho, assim na pontinha dos pés. (deslocamento de todo o grupo).

Começou a sentir cheiro de queimado e foi andando mais depressa (marcha), mais depressa,

mais depressa... Começou a correr na direção do barulho e viu um fogo ainda pequenininho. Voltou

correndo e passou assim, por baixo dos bancos (quadrupedismo).

Para chegar mais depressa à rua, gritou:- O circo está pegando fogo, o circo está pegando fogo!

Começou a juntar gente e logo chegaram os bombeiros. Vieram muitos carros, e os bombeiros puseram

as escadas e foram subindo (mímica de subir escadas) e começaram a jogar água na fogueira que já

estava muito grande. Os leões urravam (imitar), os cavalos relinchavam, os tigres rugiam, os macacos

guinchavam. Os pobres macacos, que estavam presos nas jaulas, começaram a pular de um lado

para outro (saltar), pois o fogo já estava perto deles. Seu João veio abrir as jaulas. Os macacos

subiram pelas grades e começaram a atravessar o circo de um lado para o outro, caminhando por

cima de um arame (equilibrar), com muito cuidado para não cair, até chegarem onde não havia mais

fogo (colocar no chão uma corda para as crianças andarem em cima). Os macacos também

quiseram ajudar e começaram a jogar (lançar) tudo para fora do circo. Jogaram as bolas, os arcos, as

roupas. Tudo que encontraram eles foram jogando. Então os bombeiros apagaram o fogo.

Os carros começaram a voltar para o quartel dos bombeiros. Iam correndo pelas ruas (correr), com

a sirene tocando assim (correr imitando barulho da sirene). Lá no circo, já estava tudo calmo outra

vez. Seu João, que tinha tomado um grande susto, agora estava contente, porque tinha salvo todos

os bichos. E foi feliz para casa andando (marcha final com todas as crianças cantando).

Gerusa Rodrigues Lima Pinto e Regina Célia Villaça

Page 171: Adoleta professor

171 Enc

arte

de

Histó

rias

Um dia Chuvoso

No sábado Lucas acordou cedo, cheio de energia e com muita vontade de

brincar. Mas, ao sair da cama, ouviu um barulho assim:

Chuáááá, chuááááá!!! (as crianças imitam o barulho)

Intervenção do professor (Que barulho é esse?)

Estava chovendo! E não era uma chuva qualquer. Era forte mesmo!

De repente, um barulho ainda maior:

Cabrum!!!! Cabrum!!!!!! (as crianças imitam o barulho)

Intervenção do professor (Que barulho é esse?)

Lucas assustou-se com o trovão e voltou para a cama.

E os barulhos continuavam:

Chuááá, chuááá, cabrummmm!!

A mãe de Lucas entrou no quarto e, percebendo que ele estava triste por não poder brincar lá fora,

disse:

— Não se preocupe, meu querido. Vou preparar um bolo gostoso para comermos enquanto a

chuva não para.

Do quarto Lucas ouviu outro barulho.

Trêêêêêê, trêêêêê!!!! (as crianças imitam o barulho)

Intervenção do professor (Que barulho é esse?)

Era sua mãe que já estava com a batedeira ligada preparando o bolo.

Não demorou e um cheirinho gostoso invadiu o quarto.

Ele então se levantou e foi tomar um delicioso café da manhã.

Ao terminar olhou pela janela e ouviu apenas:

Plic, plic, plic (as crianças imitam o barulho)

Intervenção do professor (Que barulho é esse?)

Eram apenas algumas gotinhas que pingavam das árvores. A chuva já havia passado.

Lucas correu para brincar.

Autora: Nerlí de Lourdes Cesarino Vieira

Page 172: Adoleta professor

172Enc

arte

de

Histó

rias

Page 173: Adoleta professor

ARRIBAS, T. L. [et al]; trad. Fátima Murad. Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004. / BARUERI. Secretaria de Educação Infantil. Plano de Referência para a Educação Infantil. 2003. / BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. / BRITO, T. A. de. Música na Educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. São Paulo: Peirópolis, 2003. / CAPOVILLA, A. G. S; CAPOVILLA, F. C. Alfabetização: método fônico. 3.ed. São Paulo: Memmon, 2004. / CENTURIÓN, M. et al. Vai começar a brincadeira: maternal. São Paulo: FTD, 2007. (Coleção vai começar a brincadeira). / FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. / GURMINI, J. Fundamentos biológicos do desenvolvimento infantil. Curitiba: IESDE, 2003. / KAMII, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1990. / LIMA, E. S. A criança pequena e suas linguagens. São Paulo: Sobradinho, 2003. / _________. As Dimensões da linguagem. São Paulo: Interalia, 2007. / _________. Brincar para quê? São Paulo: Interalia, 2007. / _________. Como a criança pequena se desenvolve. São Paulo: Sobradinho, 2006. / _________. Neurociência e aprendizagem. São Paulo: Interalia, 2007. / _________. Neurociência e escrita. São Paulo: Interalia, 2007. / MOMO, A. R. B.; SILVESTRE, C.; GRACIANI, Z. O processamento sensorial como ferramenta para educadores: facilitando o processo de aprendizagem. São Paulo: Artevidade/ Memnon, 2007. / MOYLES, J. R. A excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. / RICHMOND, P. G. Piaget: teoria e prática. São Paulo: Ibrasa, 1981. / SCHILLER, P.; ROSSANO, J. Ensinar e aprender brincando. Porto Alegre: Artmed, 2008. / SMOLE, K. S. S; DINIZ, M. I.; CÂNDIDO, P. Figuras e Formas. Porto Alegre: Artmed, 2003. (Coleção matemática de 0 a 6). / ________________ . Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Porto Alegre: Artmed, 2000. (Coleção matemática de 0 a 6). / ________________ . Resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2000. (Coleção matemática de 0 a 6). / TILLMAN, D. Atividades com valores para crianças de a 6 anos. São Paulo: Brahma Kumaris, 2002. / VILLABA, A. M. Brincar com papel. São Paulo: Caramelo, 2006. (Coleção fazendo arte com Barney).

Referências Bibliográficas

BELLINGHAUSSEN, I. B. O mundinho. São Paulo: DCL, 2008 / BELLINGHAUSSEN,I. B. O mundinho azul. São Paulo: DCL, 2004. / BELLINGHAUSSEN, I. B. Vamos abraçar o mundinho. São Paulo: DCL, 2007. / BELINKY, T. Dez sacizinhos. São Paulo: Paulinas, 2007. / BOURGUIGNON, L. No coração e na bolsa. São Paulo: Brinque Book, 2008. / BRAIDO, E. A noite e o dia. São Paulo: FTD, 1999. / BRAIDO, E. A lagarta e a borboleta. São Paulo: FTD, 2001. / BRAIDO, E. A semente e o fruto. São Paulo: FTD, 1994. / BRAIDO, E. As gotinhas e o arco-íris. São Paulo: FTD, 2001. / BUTTERWORTH, N. Terra Maravilhosa. São Paulo: Callis, 1993. / CARDOSO, L. C. Amanda no país das vitaminas. São Paulo: Ed. Do Brasil, 1998. / DIDIER, L. Enganei o bicho-papão! Os cinco sentidos. São Paulo: Scipione, 2004. / EMBERLEY. E. Desenhando com os dedos. São Paulo: Panda Books, 2004 / EMBERLEY, E. Desenhando faces. São Paulo: Panda Books, 2007. / FALCONER. I. Olivia. São Paulo: Globo, 2001. / FILHO, M.C.O. O caso da lagarta que tomou chá-de-sumiço. São Paulo: Brinque Book, 2007. / FILHO, M. C. O. O caso das bananas. São Paulo: Brinque Book, 2003. / HARRISON, J. Quando mamãe virou um monstro. São Paulo: Brinque Book, 1996. / HEINE, H. Amigos. São Paulo: Ática, 2000. / KING, S. M. Pedro e Tina: uma amizade muito especial. São Paulo: Brinque Book, 1999. / KOZMINSK, E. L. As três partes. São Paulo: Ática, 1998. / LACOCCA, L.; LACOCCA, M. CLACT... CLACT... CLACT... São Paulo: Ática, 2008. / LEWIS, R. Amigos. São Paulo: Martins Fontes, 2001. / MCBRATNEY, S. Adivinha o quanto eu te amo. São Paulo: Martins Fontes, 1999. / MACHADO, A. M. Menina bonita do laço de fita. São Paulo: Ática, 1996. / MANNING, M.; GRANSTRON, B. Sai Sujeira. São Paulo: Ática, 1993. / ORTHOF, S. Se as coisas fossem mães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. / OTERO, R.; RENNÓ, R. Ninguém é igual a ninguém. São Paulo: Ed. Do Brasil, 1994. / POPOV, N. Por quê? São Paulo: Ática, 2000. / ROCHA, R.; CASTANHA, M. A primavera da lagarta. Belo Horizonte: Formato, 1999. / ROCHA, R.; ROTH, O. Azul e lindo; planeta Terra, nossa casa. São Paulo: Moderna, 2008. / ROCHA, R. O coelhinho que não era de Páscoa. São Paulo: Salamandra, 1994. / ROCHA. R. Quem tem medo de cachorro. São Paulo: Global, 2002. / ROCHA, R. Quem tem medo de monstro. São Paulo: Global, 2001. / RUSSELMAN, A. Notícias da rua dos dentes de leite. Ática,1993. / SÁ, E. Dona Galinha e Ovo de Páscoa. São Paulo: Scipione, 1996. / STRANCHAN, L. Qual é a cor do amor? São Paulo: Brinque Book, 2005. / TAMBORLIM, N. M. Aventura da bolinha azul. Curitiba: Bolsa Nacional do livro, 1999. / TARBETT, D. Eram dez lagartas. Ed. Ciranda Cultural, 2004. / WIKIDS, E. Coleção Mamíferos. São Paulo: Ciranda Cultural, s/d.

Livros para leitura

Page 174: Adoleta professor