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Adubos e Adubação Potássica - feis.unesp.br · K na solução do solo K absorvido pela planta K...
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Tabela 1: Quantidades de macronutrientes extraídas (kg/ha)
Tabela 2: Quantidades de micronutrientes extraídas (g/ha)
Elemento Soja (3 t/ha)
Milho (6,4 t/ha)
Citros (6cx/pé)Tomate(41 t/ha)
NPKCaMgS
30040115703523
30556257364844
919
72256
72
8421185318
28
Elemento Soja (3 t/ha)
Milho (6,4 t/ha) Citros (6cx/pé)
BCuFeMnMoZn
100100
170060010200
80181
18747674
544
105583171340,452
K no solo
2,0 mmolc/dm3 corresponde a quantos kg/ha de K2O ?
Isto seria suficiente para altas produtividades?
K na solução do solo
K absorvido pela planta
K lixiviado
K trocável
K não trocável
K mineral
K aplicado
Figura 1. Representação esquemática das diversas formas de potássio do solo e da sua dinâmica.
Objetivos da adubação:
Reservas mundiais em 106 t.Local Reservas a Outros Recursos b TotalAmérica do NorteCanadáEUAAmérica do SulChilePeruBrasilEuropaFrançaAlemanha Orien talAlemanha OcidentalItáliaEspanhaURSSReino UnidoÁsiaIsrael e JordâniaChinaLaosTailândiaÁfricaCongoOceaniaAustráliaTotal
9000180
90
45
35270180
927
180045
2189
1855
0
011.900
580005260
99
225
14542603080
27154
43500225
870927
9015
180
18125.013
670005440
189
270
18045303260
36181
45300270
10881845
9070
180
18136.913
Fonte: UNIDO (1980) (a) reservas recuperáveis aos preços atuais; (b) reservas potencialmente mineráveis
Tabela 1. – Produção de Potássio no mundo.
País Capacidade de
produção (106 t K2O) Participação nas exportações (%)
URSS Canadá Alemanha Oriental Alemanha Ocidental EUA França Espanha Israel Outros
10,00 7,50 3,20 3,30 2,86 2,39 0,88 0,88 0,95
19 40 19 06 07 04 -
03 -
a) Mineração em poço
Arranca-se o material com picaretas de funcionamento contínuo e o transporte até à superfície é feito por vagões – USA, Alemanha, França, Brasil e outros. Eficiente até 1200m de profundidade.
b) Mineração por dissolução
Consta da injeção de KCl + NaCl com temperatura controlada para dissolver o KCl + NaCl do depósito. O bombeamento é feito para levar a solução até à superfície.
É utilizado no Canadá e à profundidades de até 1600m.
a) Beneficiamento por dissolução e cristalização:
A separação do KCl de outros sais é feita através da diferença de solubilidade. A solução é resfriada, evapora-se a água, havendo aí a cristalização e depois a moagem.
b) Flotação:
São adicionados coletores na solução de KCl + outros sais, esses sais têm preferência pelo KCl, o revestimento torna a superfície hidrófoba, mediante a injeção de ar, essas bolhas de ar se prendem às partículas revestidas, indo para a superfície, onde são coletadas. O minério é moído e separado dos coletores através de filtro.
c) Separação em meio denso:
Os sais são colocados em solução com a magnetita (densidade = 5,7), esta solução é separada por separadores centrifugadores (densidade KCl= 1,99, NaCl = 2,17). O KCl por ser menos denso vai à superfície, onde é retirado.
PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES POTÁSSICOS
1. 2 KCl + 2 MgSO4 + 4 H2O MgSO4.K2SO4.4 H2O + MgCl2
MgSO4.K2SO4.4H2O + 2 KCl K2SO4 + MgCl2 + 4 H2O 2. 2 KCl + H2SO4 K2SO4 + 2 HCl (absorvido em H2O e recuperado)
3. 2 KCl + (NH4)2SO4 K2SO4 + 2 NH4Cl 4. KCl + HNO3 KNO3+ HCl
5. KCl + H2SO4 KHSO4 + HCl
11 KHSO4 + 19 H2SO4 + 3 Ca9(PO4)6CaF2 + SiO2 9 H3PO4 + 9 KH2PO4 + 30 CaSO4 + K2SiF6
Minério
Deslamagem
Decantação
Separação de NaCl
Troca de cátions Cristalização
de KCl
Diferença de granulometria
Acabamentodo produto
Rejeitos
salmoura
Salmoura
<6mm
Britagem
Sólidos
Cristalização e separação
Salmoura
Rejeitos
Centrifugador
Clarificação
Lixiviação a quente
Rejeitos
Salmoura
Rejeitos
Fonte: UNIDO (1980).
Figura 4 – Diagrama de blocos do processo de produção de KCl por dissolução e cristalização.
25
35
45
55
0 20 40 60 80 100
Temperatura (°C)
So
lub
ilid
ad
e (
g d
e s
olu
to/1
00
g d
e
ág
ua
)KCl
NaCl
Figura 8 – Solubilidade em água de KCl e NaCl em função da temperatura.
Tabela 7. Características dos adubos potássicos.
(1) Umidade Relativa do ar acima da qual o produto absorve água.
Propriedade Cloreto SulfatoSulfato de K e
MgNitrato
FórmulaCorPeso molecularDensidadePonto de fusão (°C)Solubilidade a 20°C (g/100 g de H2O)Higroscopicidade a 30°C (1)
K2O (%)ClSMgON
KClBranco/róseo-
74,51,9977234
8360,8-62,5
47,60,1--
K2SO4
Branco174,32,66106711,1
9750-53,31,517--
K2SO4.2Mg SO4
Branco514,02,83902-
--22-250,8-2,5
22--12-18
KNO3
Branco101,12,1130831,69244
0,1-0,40,1-
13-14
5. Princípios e prática da adubação potássica:
Lixiviação
Índice salino
Acidez e alcalinidade
Interação com outros nutrientes
Teor no solo
K na solução do solo
K absorvido pela planta
K lixiviado
K trocável
K não trocável
K mineral
K aplicado
Figura 1. Representação esquemática das diversas formas de potássio do solo e da sua dinâmica.
Tabela 4. – Formas e proporções em que o K ocorre no solo.
Forma de K % do total
Rede cristalina
Fixado
Tracável
Solúvel na matéria orgânica
90-98
1-10
1-2
0,5-2
Tabela 9. Índice salino de adubos, relativo ao nitrato de sódio (índice 100).
1 São citados os teores do trabalho original. Fonte: Rader et al. (1943).
ÍndiceFertilizante Teor do nutrienteprincipal 1 Relativo, para
NaNO3 = 100Por unidade de nutriente
Amônia anidraSulfato de amônio Nitrato deamonioNitrato de cálcioNitrato de sódioUréia
Superfosfato simplesSuperfosfato triploFosfato monoamônicoFosfato diamônico
Cloreto de potássioSulfato de potássioNitrato de potássioSulfato de cálcio
82,221,035,015,516,546,6
204562
54
605046-
47691046510075
81030
34
11646738
0,573,252,974,196,061,61
0,400,220,48
0,63
1,930,921,590,25
Kg de CaCO3 puro Fertilizante Teor de N Por Kg de N Por 100 Kg do produto
Amônia Uréia Uréia nitrato de amônio Nitrocálcio Sulfato de amônio Cloreto de amônio Nitrato de cálcio Nitrato de sódio Nitrato de potássio Calcianamida Fosfato monoamônico Superfosfato simples Superfosfato triplo Cloreto de potássio
Sulfato de cálcio
% 82 44 32 20 20 25 14 15 13 18 9 - - - -
-1,80 -1,80 -1,80
0 -5,35 -5,60 +1,35 +1,80 +2,00 +2,85 -5,00
0 0 0 0
-148 -79 -58 0
-107 -140 +19 +27 +26 +51 -45 0 0 0 0
Tabela 10. Equivalente de acidez ou alcalinidade dos principais fertilizantes.
Figura 4 – Efeito da fertilização potássica na resposta do milho ao nitrogênio.
Fonte: Usherwood (1968), citados por Usherwood (1982).
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
0 1 2 3 4
milimoles de K/l de solução
mic
rom
ole
K a
bs
orv
ido
s/
pla
nta
s e
m 1
0 d
ias
Figura 5. Relação entre concentração de K na solução do solo e absorção
Figura 6. Exaustão de K perto das raízes depois de 4-5 dias em solo seco e úmido.
0,6
0,8
1
1 6
distância das raízes (mm)
Co
ncen
tração
fin
al/
co
ncen
tração
in
icia
l
28% umidade
14% umidade
40
50
60
70
80
90
100
0 50 100
K no solo (ppm)
Pro
du
çã
o r
ela
tiv
a (
%)
Figura 5 – Produção relativa de soja Santa Rosa em função do teor de Potássio no solo, extraído pelo método de Mehlich. (Ritchey, 1979).
Tabela 10. Potássio trocável em solos, antes e depois de cultivo com três cortes de capim-braquiaria, K absorvido pelo capim e diminuição de K no solo.
Fonte: Raij & Quaggio (1984).
K trocável Solo
Inicial Final K absorbido
Diminuição de K no solo
Relação absorção/diminuição
-------------------------------------mg/dm3 de terra------------------------------
Lea-Ap LE-Ap LRe-Ap LRe-B
LRd-Ap LV-Ap LII-Ap II-Ap
TE-Ap TE-B
Pm1-Ap Pm1-B22 PV-Ap PV-B22 Pc-Ap Pc-B22
54 76
305 101 38 60 85
276 177 26
128 34
110 39
113 76
14 11 29 7
18 16 22 40 18 10 23 12 34 23 28 27
68 8/0 257 104 51 59
135 176 149 46
127 73
181 175 149 105
40 65
276 94 20 44 63
236 159 16
105 22 76 16 85 49
1,7 1,2 0,9 1,1 2,6 1,3 2,1 0,7 0,9 2,9 1,2 3,3 2,4
10,9 1,8 2,1
P resina, mg/dm3 K+ trocável, mmolc/dm3 Produti vidade
esperada
Nitro- gênio 0-6 7-15 16-40 >40 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3 >3
t/ha N, kg/ha ---------P2O5, kg/ha--------- -------------K2O, kg/ha--------- 2-4 4-6 6-8 8-10 10-12
10 20 20 30 30
60 80 90 (1) (1)
40 60 70 90 100
30 40 50 60 70
20 30 30 40 40
50 50 50 50 50
40 50 50 50 50
30 40 50 50 50
0 20 30 40 50
Tabela 11. Adubação de semeadura para a cultura do milho.
1. Um solo com 1,5 mmolc/dm3 de K trocável corresponde a quantos kg/ha de K2O?
2. Quantos kg/ha de KCl devem ser aplicados ao solo para se aumentar em 1,0 mmolc/dm3 de K, considerando um aproveitamento de 70% de K aplicado
3. Um solo com uma CTC de 100 mmolc/dm3, deveria receber quantos kg/ha de KCl para se ter 5% de saturação por K, considerando um solo com 2 mmolc/dm3 de K?
4. Para se manter a fertilidade do solo, se uma cultura retira 150 kg/ha de K, quantos kg/ha de KCl deveriam ser aplicados se a eficiência do fertilizante estiver em torno de 70%?
Tabela 5. Recomendações de adubação nitrogenada para cana-de-açúcar.
Fontes: ¹ Orlando Filho (1985), ² Raij et al. (1985), ³ Penatti et al. (1989).
Adubação Nitrogenada
Tabela 2. Recomendação de adubação nitrogenada para cana-soca.
Rossetto e Dias, 2005.
Adubação Nitrogenada
Tabela 9. Recomendação de adubação fosfatada para o plantio da cana-de- açúcar.
Fonte: (RAIJ et al., 1996).
Adubação Fosfatada
Tabela 11. Recomendação de adubação potássica para o plantio de cana-planta.
Fonte: RAIJ et al. (1996).
Adubação Potassica
Tabela: Recomendação de adubação N, P e K para soqueiras
de cana-de-açúcar.
Fonte: RAIJ et al. (1996).
Adubação Potassica