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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 220 — Setembro de 2013 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 220 — Setembro de 2013 Jacobina/Foto: Adriano Aleixo/Acervo Embasa ADUTORA JUAZEIRO-SENHOR DO BONFIM Projeto é apresentado em audiência pública Substituição do Substituição do hidrômetro: saiba como hidrômetro: saiba como reconhecer o representante reconhecer o representante a serviço da Embasa a serviço da Embasa PÁGINA 4 PÁGINA 4 Perdas de água são reduzidas em localidades da ilha de Itaparica PÁGINA 3 PÁGINA 3 Governador dá ordem de serviço para ampliar sistemas de água e esgoto em Camaçari PÁGINA 7 PÁGINA 7 Representantes da Embasa apresentaram, no dia 5 de setembro, o projeto básico da adutora que vai trazer água do rio São Francis- co, em Juazeiro, para atender 28 municípios do centro-norte baiano em uma audiência pública, em Senhor do Bonfim. O diretor técnico e de sutentabilidade, César Ramos, e o superintendente de projetos, Arnor Fernandes, explicaram sobre a primeira etapa do empreen- dimento, no valor de R$ 480 milhões, que prevê a interligação da adutora ao sistema de abastecimento de água de Senhor do Bonfim e ao sistema de abastecimento de água de Ponto Novo. PÁGINA 5 PÁGINA 5

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Page 1: ADUTORA JUAZEIRO-SENHOR DO BONFIM Projeto é …...César Silva Ramos ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Assessor Daniel Menezes Editor Daniel Menezes/Débora Ximenes Redatores Débora Ximenes,

Setembro/2013Setembro/2013

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 220 — Setembro de 2013Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 220 — Setembro de 2013

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ADUTORA JUAZEIRO-SENHOR DO BONFIM

Projeto é apresentado em audiência pública

Substituição do Substituição do hidrômetro: saiba como hidrômetro: saiba como

reconhecer o representante reconhecer o representante a serviço da Embasaa serviço da Embasa

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Perdas de água são reduzidas em localidades da ilha

de ItaparicaPÁGINA 3PÁGINA 3

Governador dá ordem de serviço para ampliar

sistemas de água e esgoto em Camaçari

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Representantes da Embasa apresentaram, no dia 5 de setembro, o projeto básico da adutora que vai trazer água do rio São Francis-co, em Juazeiro, para atender 28 municípios do centro-norte baiano em uma audiência pública, em Senhor do Bonfim. O diretor técnico e de sutentabilidade, César Ramos, e o superintendente de projetos, Arnor Fernandes, explicaram sobre a primeira etapa do empreen-dimento, no valor de R$ 480 milhões, que prevê a interligação da adutora ao sistema de abastecimento de água de Senhor do Bonfim e ao sistema de abastecimento de água de Ponto Novo. PÁGINA 5PÁGINA 5

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DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor de Gestão CorporativaBelarmino de Castro Dourado

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretor de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

AssessorDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDébora Ximenes, Marcos Fonseca,

Paula Janaína Araújo, Hebert Regis (UNB), Cássia Dias (UNF), Patrícia Araújo (UNI),

Adriano Aleixo (UNS)

Editoração GráficaPatrícia Resende

FotógrafosLuiz Hermano Abbehusen e

Luciano S. Rêgo

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Gráfica e Editora Pelicano Ltda

EXPEDIENTE

Profissionais da Embasa apresentam projetos e inovações

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Gestores e técnicos da Embasa participaram do 27º Congresso da Associação Brasileira

de Engenharia Sanitária (Abes), o maior evento de saneamento ambiental da América Latina, em Goiânia, de 15 a 19 de setembro, apresentando projetos desenvolvidos pela empresa para aper-feiçoar a operação e a prestação dos serviços de água e esgoto e expressando posicionamentos em relação a questões nacionais que afetam a ativida-de do setor saneamento. O presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, integrou, no dia 17, painéis sobre o papel das agências reguladoras na universalização dos serviços e sobre ações inovadoras de abastecimento de água e de esgo-tamento sanitário em assentamentos subnormais (fora de padrões urbanísticos).

Entre os dias 16 e 18, profissionais da Embasa apresentaram trabalhos desenvolvidos que contribuí-ram para melhorar a eficiência operacional e o de-sempenho da empresa. Entre os assuntos, reúso de efluente tratado na agricultura em cidades do semiá-rido; educação ambiental e mobilização social para o saneamento em cidades do interior da Bahia; gestão do controle de perdas de água em Salvador; redução do consumo de energia elétrica em uma das etapas do tratamento da água no sistema de Capela do Alto Alegre; considerações para construção de modelo de gestão dos sistemas de abastecimento de água no meio rural; caracterização e utilização de lodo resi-dual do tratamento de água para confecção de mate-rial para a construção civil, e atualização do cadastro técnico georreferenciado das redes distribuidoras.

Unidade móvel participa de ação social

Governador nomeia novo diretor geral

No dia 16 de setembro, a unidade móvel de atendimento da Embasa atendeu várias pessoas que participaram de ação social promovida pela rádio Sociedade de Feira em comemoração pelos seus 65 anos. O evento ocorreu no Espaço Marcus Morais, no centro de Feira de Santana.

No local, foram atendidos pedidos de no-vas ligações, segunda via de conta, religa-ção, parcelamento de débito, além de ins-crição na tarifa social da Embasa. A dona de casa Isabel Souza aproveitou para atualizar seu cadastro. “Fiz o recadastramento que já tinha sido solicitado na minha conta”, disse.

No último dia 12 de setembro, foi nomeado, por decreto simples, divulgado no Diário Oficial do Estado, o novo diretor geral da Agersa (Agên-cia Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia), Carlos Henrique de Azevedo Martins.

A Agersa foi criada em novembro de 2012, com a extinção da Comissão de Regulação dos Ser-viços Públicos de Saneamento Básico da Bahia (Coresab), e tem como objetivo determinar as regras da prestação dos serviços de saneamen-to básico prestados pela Embasa, assim como por empresas municipais e pelos serviços autônomos de água e esgoto (SAAEs) de algumas cidades baianas. A agência também tem papel fiscalizador do cumprimento de suas determinações.

FEIRA DE SANTANAFEIRA DE SANTANA AGERSAAGERSA

Apresentação do PEAMSS (Projeto de Educação Ambiental e Mobilização Social para o Saneamento

Básico)

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A redução de perdas na rede distri-buidora de água tem sido o foco da gestão da unidade regional da

Embasa responsável pelo abastecimento na ilha de Itaparica. Desde o ano passa-do, para fortalecer o controle do volume distribuído e do volume consumido nos imóveis atendidos pela empresa, a equi-pe do escritório local foi reforçada. No ex-tremo sul da ilha, a loja de Tairu foi rees-truturada para atender as localidades de Cacha Pregos, Berlinque, Catu, Aratuba, Matarandiba, Tairu e Jiribatuba. Já a sede do escritório local (EL) de Itaparica e as lojas de Mar Grande e de Barra do Pote ficaram responsáveis pelo atendimento das localidades restantes.

De acordo com o gerente do EL de Itaparica, Ariosvaldo Gama, esta descen-tralização permite que a empresa acom-panhe de forma mais criteriosa todos os processos envolvidos na prestação do serviço de abastecimento. “A ilha tem uma extensão territorial muito grande, onde as áreas densamente habitadas possuem um grande número de ligações irregulares, assim como muitos imóveis de veranistas que só apresentam con-sumo significativo em, no máximo, três meses do ano”, explica Ariosvaldo.

Em setembro do ano passado, o traba-lho foi iniciado em Matarandiba. Todo o pessoal envolvido foi treinado para tra-balhar de acordo com metodologia dos subprojetos perdas aparentes, perdas reais e mobilização social do COM + Água, projeto de melhoria da gestão de recursos hídricos do Ministério das Cidades que visa à redução de perdas de água e do con-sumo de energia elétrica em sistemas de abastecimento de água (SAAs).

Em três meses foram concluídas as ações previstas pelo projeto em Mataran-diba (ver quadro). O trabalho envolveu a integração e a participação de funcio-nários da operação, do faturamento, da cobrança, do cadastro e do atendimento às solicitações de serviços. Após esse período, os resultados são visíveis. Houve incremento de 15,7% no número de li-gações ativas, pois diminuiu o percentual de ligações inativas devido à falta de pa-gamento ou desligamento voluntário. Dos 447 lotes inspecionados, 31 apresenta-ram fraude no consumo de água. Com a revisão do cadastro técnico e comercial, a quantidade de lotes passou de 290 para 464 e a perda de água em relação

Projeto de redução de perdas é realizado em localidades

ILHA DE ITAPARICAILHA DE ITAPARICA

Equipe trabalha na atualização do cadastro técnico

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ao volume distribuído reduziu em 27%. A loja de Tairu mantém o trabalho na localidade para maximizar os resultados previamente alcançados.

Em abril deste ano, o trabalho foi ini-ciado em Jiribatuba, localidade com um número de ligações de água cinco ve-zes maior do que o de Matarandiba. O trabalho será concluído no final de ou-tubro. Segundo a supervisora da loja de Tairu, Andrelina Silva, em agosto deste ano, já é perceptível a redução do número de ligações inativas, a ine-xistência de imóveis com hidrômetros com mais de dez anos de vida útil, e aumento da extensão da rede distri-buidora após a atualização de 64% do cadastro técnico (mapa das redes).

“Quanto à redução das perdas co-merciais e físicas de água, podemos dizer que as expectativas são positi-vas, pois, mesmo iniciando o trabalho no período de racionamento, observa-mos que as perdas continuam decres-cendo, por conta das ações e inter-venções já realizadas na localidade.”, lembra Andrelina.

PERDA APARENTE (COMERCIAL) PERDA APARENTE (COMERCIAL) Refere-se à água veiculadaveiculada na rede que não chega

a ser faturada nos imóveis, seja por fraude, e os hidrô-metros antigos que não medem corretamentecorretamente o que é consumido e por falha no cadastro comerciale por falha no cadastro comercial. Para combater essa perda, a empresa atualiza as informa-ções comerciais (identificação dos imóveis, de áreas onde há necessidade de estender a rede, dos tipos de ligações existentes e do potencial de ligações a serem instaladas), substitui hidrômetros com mais de dez anos, instala equipamentos para medir a água distribu-ída na rede da localidade (macromedidores), investiga fraudes e atualiza o cadastro do titular da conta.

PERDA REAL (FÍSICA) PERDA REAL (FÍSICA) Refere-se à água que é desperdiçadadesperdiçada na rede, emem

função de danos nas tubulaçõesfunção de danos nas tubulações. Para combater essa perda, a empresa faz a atualização do traça-do das redes distribuidoras (cadastro técnico), mo-nitora e controla diariamente as pressões na rede, corrige vazamentos no menor prazo possível e dá manutenção nos componentescomponentes do sistema respon-sáveis por garantir a continuidade e a regularidade da prestação do serviço.

MOBILIZAÇÃO SOCIAL MOBILIZAÇÃO SOCIAL Dá suporte às ações voltadas para a redução da

perda operante, pois atua, de forma educativa, jun-to a estudantes, professores, funcionários públicos e líderanças comunitáriaslíderanças comunitárias, levando-os a disseminar hábitos racionais de utilização da água, entender os custos de sua distribuição e como é feita a co-brança pelo serviço.

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Duas ocorrências de furto de hidrô-metros nos prédios do Minha Casa Minha Vida (MCMV), em Feira de

Santana, nos últimos dois meses, evidencia-ram uma prática criminosa que, para deixar de figurar nos boletins de ocorrência das de-legacias, basta apenas que as vítimas pres-tem atenção a algumas características que diferenciam os verdadeiros dos falsos pres-tadores de serviço da Embasa, ladrões que retiram o medidor de consumo das ligações de água dos apartamentos sob o pretexto de que têm ordem para substituí-lo.

Nas visitas feitas pela Embasa, um represen-tante fardado e com crachá de identificação, informando a empresa para a qual trabalha, retira o hidrômetro a ser substituído e coloca um novo logo em seguida. O falso prestador de serviço retira o medidor instalado na liga-ção do imóvel e informa que o novo hidrôme-tro será colocado em outro momento.

Outra orientação importante: a troca do hidrômetro de ligação individualizada, salvo raras exceções, é de responsabilidade do

morador ou proprietário do imóvel. A Embasa é responsável apenas pela troca do hidrôme-tro geral, que fica na entrada do condomínio.

Segundo o superintendente comercial da Embasa, Márcio Lessa, qualquer retirada de hidrômetro que fuja a esse procedimento é furto e deve ser imediatamente informada à polícia e à Embasa.

PREJUÍZOSPREJUÍZOSO furto do hidrômetro acarreta prejuízos

ao cliente, que tem seu abastecimento in-terrompido e fica sem a medição do consu-mo em seu imóvel. Essa prática criminosa também causa desperdício e impacto am-biental, pois, com a retirada do equipamen-to, ocorre vazamento e muita água potável é jogada fora até que a Embasa reponha o hidrômetro roubado.

Por isso, é importante que as pessoas fiquem atentas e verifiquem o procedimento adotado pelo representante da Embasa. Em caso de dúvida, o cliente pode entrar em contato com a empresa pelo telefone 0800 0555 195.

Saiba como identificar os prestadores de serviço da Embasa

O primeiro caso de furto registrado em conjunto do MCMV foi no Residencial Aviá-rio, no dia 17 de julho. Foram roubados 100 hidrômetros. Moradores relataram que um casal retirou os hidrômetros e estavam com farda da Embasa.

O segundo caso foi no Residencial Nova Con-ceição, onde foram roubados 39 hidrômetros no dia 30 de agosto. Moradores relataram que, novamente, um casal vestindo farda da Embasa chegou ao local e começou a retirar os hidrômetros. Quando questionados pelos moradores, disseram que uma outra equipe já estava vindo colocar novos hidrômetros.

As duas ocorrências foram registradas na 1ª Coordenadoria de Polícia - Delegacia de Repres-são a Furtos e Roubos de Feira de Santana, sob a responsabilidade do delegado André Ribeiro.

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OCORRÊNCIAS EM FEIRA DE SANTANA

Prestador de serviço da Embasa substitui

equipamento

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Projeto da adutora Juazeiro-Senhor do Bonfim é apresentado em audiência

Municípios atendidos Municípios atendidos por todo o projetopor todo o projeto

Audiência pública ocorreu em Senhor

do Bonfim

Representantes da Embasa apre-sentaram, no dia 5 de setembro, o projeto básico da adutora que vai

trazer água do rio São Francisco, em Juazei-ro, para atender 28 municípios do centro--norte baiano em Senhor do Bonfim, no auditório do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães. O diretor técnico e de sustentabi-lidade, César Ramos, e o superintendente de projetos, Arnor Fernandes, explicaram sobre a primeira etapa do empreendimento, no va-lor de R$ 480 milhões, que prevê a interliga-ção da adutora ao sistema de abastecimento de água de Senhor do Bonfim e ao sistema de abastecimento de água de Ponto Novo. Para a segunda etapa, está prevista a ramificação da adutora até os sistemas integrados de Ja-cobina e da região do sisal.

Segundo Arnor Fernandes, o projeto deve ser concluído em outubro e tem como premissa o atendimento ao abastecimen-to humano, com previsão de dimensiona-mento total para as populações urbanas e rurais dos municípios beneficiados. Arnor acredita que a adutora a ser construída será uma grande oportunidade para a universalização do acesso a água tratada

na região. “Devido à sua estrutura-tronco, esta obra estará preparada para as deri-vações subsequentes que abastecerão as populações urbanas e rurais, permitindo uma expansão do serviço de água com maior eficiência”, explicou.

César Ramos disse que o projeto da obra encontra-se em fase avançada no proces-so de seleção para a inclusão no Progra-ma de Aceleração de Crescimento (PAC), dependendo somente da aprovação final e disponibilização de recursos. “A adutora foi projetada para superar a crise hídrica na região, já que os mananciais existentes não oferecem esta segurança”, declarou.

Para Anésio Miranda, coordenador de abas-tecimento de água da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e um dos representantes do poder público presentes, além de segurança hídrica, a obra vai permitir maior desenvolvimento e crescimento econô-mico para os municípios atendidos.

O deputado estadual Carlos Brasileiro (PT), promotor da audiência pública, ressaltou a importância da adutora para aliviar de vez o sofrimento da população dos municípios beneficiados, destacando, também, as obras

Andorinha, Antônio Gonçalves, Caém, Cal-deirão Grande, Campo Formoso, Capela do Alto Alegre, Capim Grosso, Conceição do Coité, Filadélfia, Gavião, Itiúba, Jacobina, Jaguarari, Juazeiro, Mairí, Mirangaba, Pin-dobaçu, Pintadas, Ponto Novo, Quixabeira, Retirolândia, São José do Jacuípe, Saúde, Senhor do Bonfim, Serrolândia, Uauá, Vár-zea da Roça e Várzea do Poço.

recém-inauguradas pelo Governo do Estado e pela Embasa na região, que amenizaram a escassez de água na pior seca dos últimos anos. “Não tivemos um colapso graças a es-sas obras emergenciais, mas sabemos que a tranquilidade hídrica virá com a obra do São Francisco”, enfatizou.

Essa também é a expectativa do traba-lhador rural, Mário Silva, 70 anos. “A seca sempre vai embora, mas sempre volta. Com essa obra, não teremos mais essa incerteza, esse sofrimento”, acredita.

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FONTE ALTERNATIVA DE ÁGUAFONTE ALTERNATIVA DE ÁGUA

Os habitantes de Lagoa do Zeca, no município de Canarana, na microrre-gião de Irecê, passaram, no mês pas-

sado, a contar com água tratada distribuída pela Embasa após a integração do sistema de abastecimento local à adutora de Cafarnaum, mas querem continuar a receber a água do antigo manancial que abastecia a comunidade para a irrigação de hortas e a dessedentação de animais. No dia 13 de setembro, a prefei-tura recebeu a proposta dos moradores do povoado, que aprovam o serviço da empresa, porém, pretendem manter o sistema de distri-buição a partir de um poço gerido pela Central de Associações Comunitárias.

“A Embasa cumpre parâmetros de potabi-lidade determinados por lei e a mistura de águas pode interferir na qualidade da água distribuída pela empresa. O que se pode pen-sar como solução é um ponto coletivo para a água do poço”, explicou a assistente social da Embasa, Ana Karina Moitinho, baseando-se

na Lei Nacional de Saneamento Básico para esclarecer que a ligação do imóvel à rede pú-blica de abastecimento não pode ser alimen-tada por outras fontes.

De acordo com o secretário municipal de infraestrutura, Carlos Alberto Cardoso, a pos-sibilidade de manter os dois sistemas será avaliada. “Vamos analisar essa sugestão, mas já vamos oficializar a mudança de responsabi-lidade pelo abastecimento de Lagoa do Zeca, da Central para a Embasa”, comunicou.

A Embasa resolveu interromper os testes no sistema até que a prefeitura oficialize a prestação de serviço na localidade, com base no contrato de concessão assinado em 1996. Até lá, a Central continua abastecendo o po-voado com a água do poço local que passa por tratamento simplificado.

Segundo o presidente da associação de mo-radores, Maurício Souza, muitas residências de Lagoa do Zeca mantêm hortas em quintais produtivos que são regados com a água for-

necida pela Central e têm criação de animais.

ENTENDIMENTOENTENDIMENTOPara Rone Souza, conselheiro deliberativo da

Central de Associações Comunitárias, a solução é possível, desde que haja um entendimento en-tre a Embasa, a prefeitura e os moradores. “É uma decisão da comunidade utilizar esta água do poço para animais e plantas e a água da Embasa para cozinhar, tomar banho e beber. Cabe ago-ra uma negociação para resolver esta questão”, disse. Ele também informou que a comunidade está disposta, inclusive, a pagar as duas tarifas para manter as duas alternativas.

Lagoa do Zeca faz parte de 17 povoados, dos quais nove são remanescentes de quilombolas, beneficiados pela adutora de Cafarnaum, uma ramificação da Adutora do Feijão a partir da estação de tratamento de água de Ibititá, rea-lizada pela Embasa com recursos próprios, e que entrou em operação em novembro do ano passado. O investimento foi de R$ 26,4 milhões.

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Prefeitura de Canarana avalia proposta de comunidade quilombola

(acima) Rua principal do povoado. (ao lado) Lideranças comunitárias

negociam com a prefeitura

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Serviço de esgotamento chega em Canápolis

Cerca de 5 mil habitantes da sede de Ca-nápolis já podem ligar seu imóvel à rede

coletora de esgoto, pois o serviço está fun-cionando em 90% das áreas ocupadas desta cidade do oeste baiano, desde o final de agos-to. O sistema de esgotamento sanitário (SES), construído pela Companhia de Desenvolvi-mento dos Vales do São Francisco e do Par-naíba (Codevasf), representa um investimento de R$ 4 milhões e está sendo operado pela Embasa. O município é o quarto da região a contar com serviço de coleta, tratamento e destinação final, como já acontece em Bar-reiras, Ibotirama e Muquém do São Francisco.

Com rede coletora de 9,8 mil metros de extensão, o sistema também conta com duas estações elevatórias (bombas) e uma estação de tratamento de esgoto, de onde o efluente final, livre de carga orgânica e mi-croorganismos nocivos à saúde, é conduzido por emissário até o córrego do Salobro, den-tro dos parâmetros de qualidade determina-dos pela legislação ambiental vigente.

MOBILIZAÇÃO SOCIALMOBILIZAÇÃO SOCIALA área social da Embasa promoveu o

treinamento de mobilizadores (agentes de saúde, professores e técnicos sociais da prefeitura, além de lideranças locais) para informar e esclarecer dúvidas dos habitan-tes da cidade quanto ao funcionamento do sistema, à obrigação dos moradores de ligar seu imóvel à rede coletora, ao uso

correto dos pontos de lançamento da água servida dentro de casa, ao valor da tarifa de esgoto e ao benefício à saúde e ao meio ambiente proporcionado pelo serviço.

A Embasa também notificou os moradores sobre a ligação de esgoto. A entrega das notificações é o procedimento padrão para que os imóveis sejam interligados à rede em um prazo máximo de 90 dias. Cada morador notificado recebe, também, cartilha educativa sobre meio ambiente e o uso correto da rede.

A assistente social Geisa Mendes acredita que as principais dúvidas se referem à execu-ção das ligações, que devem receber apenas água servida. “Não deve ser escoada água de chuva nem descartados resíduos sólidos em pontos como pias e sanitários”, explica.

ETE de Canápolis

Morador é notificado sobre ligação do imóvel à rede coletora

Solenidade de assinatura ocorreu no teatro Alberto Martins, no centro da cidade

O governador Jaques Wagner, e o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, assinaram, no dia 2 de setembro, as ordens de serviço para a am-pliação do sistema integrado de abastecimento de água (SIAA) e para a segunda etapa da ampliação do sistema de esgotamento sanitário (SES) da sede de Camaçari. As duas obras serão realizadas pela Embasa com recursos próprios e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A primeira etapa da ampliação do SES da cidade será concluída no final deste ano, quando a sede mu-nicipal terá 80% de suas áreas ocupadas atendidas com coleta e tratamento de esgotos domésticos, o equivalente a 64,7 mil habitantes com acesso a este serviço. Com a segunda etapa, que beneficiará 24,5 mil habitantes e terá investimento de R$ 19,4 mi-lhões, a cobertura aumentará para 90%. A obra pre-vê a implantação de 61,9 quilômetros (km) de rede coletora, 6,9 km de linha de recalque (tubulação que transporta os efluentes de um ponto mais baixo para outro mais alto), cinco estações de bombeamento e 6,7 mil novas ligações domiciliares.

E a ampliação do SIAA vai beneficiar cerca de 250 mil moradores da região e representa um in-vestimento de R$ 36,3 milhões. Serão perfurados e montados mais quatro poços e instalada uma nova adutora. O empreendimento também prevê a cons-trução de quatro estações de bombeamento, três re-servatórios, estação com tratamento descentralizado e 2,2 mil novas ligações domiciliares.

“A sede do município contará com um dos maiores índices de atendimento de abastecimento de água e de esgotamento sanitário do país. Isso vai trazer mais desenvolvimento, qualidade de vida e melhoria da saúde da população”, disse Abelardo de Oliveira Filho.

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Sistemas de água e esgoto

serão ampliados

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qualidade da água tratada nas estações da Em-basa e conduzida por milhares de quilômetros de rede distribuidora até a casa das pessoas é alvo de constante vigilância pela empresa. Só em Salvador e região metropolitana, são 717 pontos de coleta em mananciais, pontos de captação, estações de

tratamento, poços, reservatórios e redes que abastecem áre-as de grande concentração populacional.

De domingo a domingo, são analisadas características como cor, turbidez e coliformes, além da concentração de flúor e clo-ro, produtos químicos presentes na água tratada. “O trabalho diário permite que, salvo em casos especiais, a água das redes e estações de tratamento sejam analisadas duas vezes por semana e dos reservatórios, poços e pontos de captação pas-sem por análises mensais; já a água dos mananciais utilizados para abastecimento humano é analisada pela Embasa a cada seis meses”, explica o gerente do laboratório central da Emba-sa, Júlio César Mato Grosso.

O trabalho começa cedo. No dia 28 de agosto, o coletor Gi-leno Mattos percorreu trechos dos bairros de Patamares e Stella Maris para recolher, na rede distribuidora, amostras de água e realizar análises do teor de cloro. Essas serão apenas algumas das cerca de 4 mil amostras que o laboratório central da empresa costuma receber mensalmente, enviadas de suas 19 unidades regionais, na RMS e no interior. Esse montante resulta numa média mensal de 4.750 análises físicoquímicas e bacteriológicas.

O resultado é a excelência na qualidade do produto forne-cido e o reconhecimento da sociedade. Na última pesquisa de satisfação dos usuários, realizada pelo Instituto Pesquisa e Análise (P&A), em 2012, a qualidade da água da Embasa foi considerada boa ou ótima por 68% dos entrevistados. Já o laboratório central é certificado pela norma de gestão da qualidade ISO 9001:2000.

“No laboratório central e nos laboratórios regionais, por ano, são analisadas, em média, 57 mil amostras. Para tanto, utiliza-mos tecnologias avançadas, capazes de detectar a presença de eventuais contaminantes em níveis menores do que um milioné-simo de grama por litro de água”, afirma Mato Grosso.

RESPONSABILIDADESRESPONSABILIDADESDe acordo com a Resolução 001/2011 da Agência Regula-

dora do Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa), a responsabilidade da Embasa é fornecer água até o ponto de entrega, ou seja, o hidrômetro. “Isto significa que o usuário também deve zelar pela qualidade da água, realizando a limpe-za de seus reservatórios, a cada seis meses, e denunciando as intervenções indevidas na rede que geralmente causam conta-minação da água”, explica o gestor. O telefone para denúncia é 0800 0555 195.

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AMOSTRAS DE ÁGUA AMOSTRAS DE ÁGUA SÃO ANALISADAS NO SÃO ANALISADAS NO

LABORATÓRIO CENTRAL DA LABORATÓRIO CENTRAL DA EMPRESAEMPRESA

Desde março de 2006, o resumo mensal das análises dos parâmetros de potabilidade da água distribuída é inscrito na conta de água, em aten-dimento ao decreto federal n° 5.440, de 4 de maio de 2005.

As análises atestam o cumprimento das exigências da portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde, que estabelece normas para o controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano, e das resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que dispõem sobre a qualidade da água, especialmente as resoluções 357 e 397 (classificação dos corpos de água) e a 396 (enquadramento das águas subterrâneas).