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A África é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde
provavelmente surgiram os primeiros seres humanos.
A África é um território banhado pelo Oceano Atlântico, pelo Mar Mediterrâneo e pelo Oceano Índico, onde
provavelmente surgiram os primeiros seres humanos.
Pense em uma linha reta: em uma extremidade, uma guerra civil; na outra, o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo – o que significa sérios problemas nas áreas de saúde, educação, renda. No meio da linha, um lucrativo comércio de diamantes alimentando a guerra. Essa era a
realidade de Serra Leoa em 1999, ano em que a guerra civil no país esteve mais violenta, e é uma imagem emblemática da realidade vivida dentro e entre muitos países. A guerra
civil acabou e os diamantes não deixaram de existir, mas hoje o IDH do país ainda é o mais baixo do mundo.
Pense em uma linha reta: em uma extremidade, uma guerra civil; na outra, o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo – o que significa sérios problemas nas áreas de saúde, educação, renda. No meio da linha, um lucrativo comércio de diamantes alimentando a guerra. Essa era a
realidade de Serra Leoa em 1999, ano em que a guerra civil no país esteve mais violenta, e é uma imagem emblemática da realidade vivida dentro e entre muitos países. A guerra
civil acabou e os diamantes não deixaram de existir, mas hoje o IDH do país ainda é o mais baixo do mundo.
Serra Leoa é um expoente, mas a África, como um todo, vem sendo palco de conflitos sangrentos. Este ano de 2008 já começou com
distúrbios violentos no Quênia envolvendo grupos étnicos e políticos, com cerca de 1500 mortos só até o final de março, e cujo estopim foi a acusação de fraude nas eleições do final de 2007. Também eleições e alternância de poder foram o estopim de muita violência e mortes no
Zimbábue, que em meados deste ano ocupou por muitos dias as páginas dos jornais, enquanto Darfur (região no extremo oeste do
Sudão) enfrenta há anos a maior crise humanitária do mundo, em que se estima que, desde fevereiro de 2003, pelo menos 400 mil pessoas já
tenham morrido devido à violência, à fome e às doenças decorrentes da falta de infra-estrutura básica.
Serra Leoa é um expoente, mas a África, como um todo, vem sendo palco de conflitos sangrentos. Este ano de 2008 já começou com
distúrbios violentos no Quênia envolvendo grupos étnicos e políticos, com cerca de 1500 mortos só até o final de março, e cujo estopim foi a acusação de fraude nas eleições do final de 2007. Também eleições e alternância de poder foram o estopim de muita violência e mortes no
Zimbábue, que em meados deste ano ocupou por muitos dias as páginas dos jornais, enquanto Darfur (região no extremo oeste do
Sudão) enfrenta há anos a maior crise humanitária do mundo, em que se estima que, desde fevereiro de 2003, pelo menos 400 mil pessoas já
tenham morrido devido à violência, à fome e às doenças decorrentes da falta de infra-estrutura básica.
Uma profusão de línguas, diversas etnias, mais de 50 países: segundo continente mais populoso do
planeta, a África parece não ter muito peso no mundo globalizado e a mídia não presta muita atenção a ela. É como se não tivessem importância as milhares de
pessoas desalojadas, refugiadas, mortas e vítimas de violência em conseqüência de conflitos políticos, e outras tantas milhares de pessoas debilitadas por
fome, doenças negligenciadas ou AIDS.
Uma profusão de línguas, diversas etnias, mais de 50 países: segundo continente mais populoso do
planeta, a África parece não ter muito peso no mundo globalizado e a mídia não presta muita atenção a ela. É como se não tivessem importância as milhares de
pessoas desalojadas, refugiadas, mortas e vítimas de violência em conseqüência de conflitos políticos, e outras tantas milhares de pessoas debilitadas por
fome, doenças negligenciadas ou AIDS.
É na África que estão todos os países do mundo que têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – índice que
foi criado para oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita (que
considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento), e que é publicado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). O conceito de Desenvolvimento Humano que está na base do IDH supõe que o nível de desenvolvimento de uma
população não é dado apenas pela dimensão econômica, mas também por características sociais, culturais e políticas que
influenciam a qualidade da vida humana.
É na África que estão todos os países do mundo que têm baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – índice que
foi criado para oferecer um contraponto a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita (que
considera apenas a dimensão econômica do desenvolvimento), e que é publicado anualmente pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(PNUD). O conceito de Desenvolvimento Humano que está na base do IDH supõe que o nível de desenvolvimento de uma
população não é dado apenas pela dimensão econômica, mas também por características sociais, culturais e políticas que
influenciam a qualidade da vida humana.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, veiculadas no jornal African Flame (jornal lançado no Fórum Social Mundial na Índia e
que circulou também no Fórum Social Mundial de 2007, em Nairóbi, Quênia), apontam que 8 milhões de africanos morrem
por ano de doenças tratáveis. Na África subsaariana, há 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS. Estima-se que mais de 580 mil pessoas morrem de tuberculose por ano, o que representa 35% do total mundial. A malária, doença que mais
mata no continente, responde por mais de um milhão de mortes ao ano e estima-se que morram a cada doze meses 4,8 milhões de
crianças com menos de cinco anos. E o jornal afirma: um outro mundo livre de doenças é possível.
Estatísticas da Organização Mundial de Saúde e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, veiculadas no jornal African Flame (jornal lançado no Fórum Social Mundial na Índia e
que circulou também no Fórum Social Mundial de 2007, em Nairóbi, Quênia), apontam que 8 milhões de africanos morrem
por ano de doenças tratáveis. Na África subsaariana, há 40 milhões de pessoas infectadas pelo vírus da AIDS. Estima-se que mais de 580 mil pessoas morrem de tuberculose por ano, o que representa 35% do total mundial. A malária, doença que mais
mata no continente, responde por mais de um milhão de mortes ao ano e estima-se que morram a cada doze meses 4,8 milhões de
crianças com menos de cinco anos. E o jornal afirma: um outro mundo livre de doenças é possível.
A África que hoje se apresenta ao mundo é também uma herança colonial e da partilha que foi feita do
continente no final do século XIX, quando as potências européias de então o dividiram entre si na Conferência de Berlim (1884/1885). Os colonizadores
preocuparam-se principalmente com as zonas de grande interesse econômico para eles. Como as
rivalidades internas não cessavam, as fronteiras dos países foram sofrendo algumas alterações.
A África que hoje se apresenta ao mundo é também uma herança colonial e da partilha que foi feita do
continente no final do século XIX, quando as potências européias de então o dividiram entre si na Conferência de Berlim (1884/1885). Os colonizadores
preocuparam-se principalmente com as zonas de grande interesse econômico para eles. Como as
rivalidades internas não cessavam, as fronteiras dos países foram sofrendo algumas alterações.
Assim como os recursos naturais e os acidentes geográficos, os povos colonizados eram transferidos de soberania, freqüentemente divididos sem consideração pela sua organização sócio-cultural e pelo seu passado
político. É assim que um mesmo povo podia acabar sujeito a poderes político-administrativos diferentes e povos rivais submetidos a um mesmo poder político-administrativo. A
história da definição das fronteiras de Angola, por exemplo, dá conta também do colonizador firmando acordos de
protetorado com chefes africanos e de bolsões de resistência que tornavam teórico o domínio português em
certas áreas.
Assim como os recursos naturais e os acidentes geográficos, os povos colonizados eram transferidos de soberania, freqüentemente divididos sem consideração pela sua organização sócio-cultural e pelo seu passado
político. É assim que um mesmo povo podia acabar sujeito a poderes político-administrativos diferentes e povos rivais submetidos a um mesmo poder político-administrativo. A
história da definição das fronteiras de Angola, por exemplo, dá conta também do colonizador firmando acordos de
protetorado com chefes africanos e de bolsões de resistência que tornavam teórico o domínio português em
certas áreas.
Não são poucos os desafios para mudar a situação da população no continente e um dos
que se colocam aos povos africanos é conciliar a atual organização em estados nacionais à sua
organização sócio-cultural ancestral.
Andrea Paes Alberico é jornalista e membro do Grupo São Paulo.Publicado na edição de setembro de 2008 do Jornal Mundo Jovem
Website: http://www.mundojovem.com.br/
Não são poucos os desafios para mudar a situação da população no continente e um dos
que se colocam aos povos africanos é conciliar a atual organização em estados nacionais à sua
organização sócio-cultural ancestral.
Andrea Paes Alberico é jornalista e membro do Grupo São Paulo.Publicado na edição de setembro de 2008 do Jornal Mundo Jovem
Website: http://www.mundojovem.com.br/
EU TAMBÉM APLAUDIRIA EM PÉ!!!EU TAMBÉM APLAUDIRIA EM PÉ!!!
Sentar ao lado de um negro??? Eu!!!!! Sentar ao lado de um negro? Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na
classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
“Qual o problema, senhora?”, pergunta a comissária. “Não está vendo?” - respondeu a senhora.
“Vocês me colocaram ao lado de um negro! Nãoposso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira”.
“Por favor, acalme-se” - disse a aeromoça. “Infelizmente todos os lugares estãoocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível”.
A comissária se afasta e volta alguns minutos depois. “Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.Falei
com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar na classeeconômica. Temos apenas um lugar na primeira classe”.
E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:“Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classe
econômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista ascircunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um
passageiro viajar ao lado de uma pessoa desagradável”.
E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
“Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois
reservamos para o senhor um lugar na primeira classe...”
E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram
a aplaudir, alguns de pé.
Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos
haverá guerra. Bob Marley
Por Edirlene FragaPor Edirlene Fraga