Agenda de setembro do CCPC

1
Na região do Alto Tietê, um jovem ar- tista fazia murais e rodava a cidade atrás de fachadas comerciais pobres no visual. Os moradores de Suzano, Mogi Das Cru- zes, Itaquaquecetuba demonstravam alto interesse por carros, peças automotivas e motos, o que beneficiou o trabalho do artista plástico. Rômulo começou a pintar fachadas de estabelecimentos automo- tivos aos 16 anos e aprendeu de forma empírica as técnicas da aerografia. A moda do tunning de carros e acessóri- os ajudou o artista na evolução de suas técnicas. Quando passou a personalizar capacetes e capôs, Rômulo pôde trabal- har em casa e sair do sol que rachava sua cabeça das 8h às 17h. O artista carregava na bolsa duas no- vas aquisições: quadrinhos. Eles não eram apenas lembranças dos tempos em que começou a desenhar e ainda o influenciam. À época de sua gênese criativa, Rômulo, “pivete”, lia os quadrinhos do irmão e es- boçava seus primeiros traços: personagens eróticas, envoltas em tramas influenciadas por ficção científica com “alguma dramati- cidade”, em suas palavras. O espaço da conversa lembra um ateliê. Os tijolos – vividos em décadas – às claras são desenhos naturais do esfacelamento da falsa parede, que revela a real es- trutura da antiga cozinha industrial. Eles completam uma obra inacabada que já reúne painéis, quadros e portas à espera de tinta. A mesma parede nua e outras também possuídas por uma variedade de mãos, carrega uma incontável porção de trabalhos de autorias diversas. O Centro Cultural Popular poderia ser uma galeria, mas suas paredes que cum- prem um papel diferente da promoção comercial das artes plásticas. É um puro espaço de experimentação. Rômulo busca concretizar a arte também em domínios que não são físicos (citar endereços ele- trônicos) e está com projeto inscrito em um edital do governo estadual de incentivo à cultura. O projeto retoma as poesias de Solano Trindade acompanhadas de ilustrações. Esse trabalho é o motivo de Rômulo para ter em mãos o farto portfólio – ilustrações, quadrinhos e uma técnica que chama atenção, a pintura com café. No mercado de trabalho, Rômulo che- gou à indústria têxtil e aumentou sua renda mensal. Através do contato de uma amiga, ele passou a fazer silk screen em camisetas para grifes como a DOC-DOG. Hoje Rômulo engorda um pouco seu saco de vinténs vendendo, junto de sua com- panheira, camisetas estampadas por eles durante o verão. Personalizando fachadas de comércio e, mais tarde, fazendo estam- pas para camisetas, Rômulo aprendeu a sustentar as liberdades dos modos mais livres de pintar. Sua inspiração declara- da é Jackson Pollock: “Pintar através do ar, pesquisa só com spray, gota d’água”, explica Rômulo. A partir dos respingos e sopros de tinta, esse pintor gostaa de enx- ergar as “figuras por detrás do papel” . Além da extensa e contínua programa- ção musical, som ao vivo todos os dias emendando semana a semana, o Centro Cul- tural possibilita tomar contato com diversas criações que mesclam capacitação na áera de produção cultural: Rádio, Documentário, Teatro, Orquestra de Escaletas. Ao fi- nal, as oficinas, que duram de um a três meses, transfor- mam a experiência laboratorial em pro- jetos concretos. Veja a descrição completa de cada atvidade em www.ccpc.org.br a partir de 23/9 l qua., 19h30 l seis aulas, duas horas de duração cada l inscrições até 18/9 a partir de 3/9 l qui., 19h30 l módulo de dois meses l inscrições até 27/8 l curso de percepção a partir da experiência com escaleta a partir de 5/9 l sáb., 11h00 l 12 aulas l inscrições até 23/8 a partir de 3/9 l qui., 19h30 l seis aulas, duas horas de duração cada l inscrições até 23/8 a partir de 7/9 l seg., 18h l 15 aulas, set., out. e nov. l inscrições até 23/8 l os documentários produzidos, serão exibi- dos em uma sessão especial no mês de dezembro A banda Mandau está há cinco meses em São Paulo. Sair de Ponta Grossa só foi possível porque lá alcançaram reconhe- cimento como autores, mesmo atendendo ao status de banda independente. Perceberam um circuito musical no estado do Paraná,que os manteve longe do centro mais próximo (117km), Curitiba. Vendidos durante os shows, os CDs fluíram. A banda com a agenda do grupo, que preenche toda a semana com ensaios e shows. É por isso que o grupo já prepara o se- gundo trabalho autoral (enquanto providencia reprensagem do primeiro), no qual pretendem enveredar pelo reggae e pela “música cubana”, estilo enfatizado quando Mandau descreve a mistura que chama de Black Soul Brazuca. O Mandau conseguiu produzir música pop com diversas experiências em uma cidade de tradição sertaneja. O vocalista e guitarrista Scilas, com ex- periência adquirida na noite, atende aos diversos pedidos em bilhetes das platéias: João Bosco, Djavan, Alceu Valença, Tim Maia. Ele uniu seu extenso repertório ao gosto pelo soul de Marvin Gaye, Stevie Wonder - “professor de canto” -, James Brown, Kool and The Gang. Influenciado pelo estilo Scilas, aderiu ao penteado black power. O grupo enveredou por um ramo musical em que teve de contornar o predomínio do gosto popular “regionalizado”. Tocando “música brasileira dançante” e reservando espaço nos shows para o “gostinho do soul americano”, venderam 2500 cópias no estado do Paraná. À época do lançamento do disco homônimo, conseguiram visibili- dade nas filiais regionais da TV Cultura e TV Globo em maté- rias que tinham como manchete o novo som da região. Esses motivos tornaram São Paulo atrativa. Todo o grupo se mudou para o bairro da Moóca, acreditando na cidade cosmo- politana. Mais 500 CDs vendidos. O lançamento de 2007 esgotou-se. A situação é condizente Mandau dedica o início de seus shows a um momento percussivo que conta com a atuação de todos os integrantes do grupo. Segundo Scilas, é “uma coisa bem terrerão”. Os feitos chamam a atenção e contrariam especulações depreciativas ou receosas do sucesso de músicos inde- pendentes: “a banda Mandau não de- siste e vai em frente”, canta o refrão do samba-soul “Invés”. Encontraram em São Paulo novos espaços onde aprimoram, criam, trocam referências. Freqüentam o Clube Caiubi de Compositores e já vêem na cidade a possibilidade de retomar os estudos musicais teóricos. Antes de chegarem ao CCPC para con- versar com a sÓ, o grupo orgulhava-se da passagem pelo conservatório Souza Lima - a convite do percussionista Dinho Gonçalves, lenda da percussão. No dia 14 de setembro eles participarão de workshop com o mestre Dinho, no Souza Lima. Dois dias antes passam pelo Centro Cultural Popular. Confira entrevista com Scilas, vocalista do Mandau, no site: www.ccpc.org.br. ocupando a cidade A estética sessentista está nas roupas, nos cabelos, nos instrumentos. Foi inspirada pelo rock garage, espécie de precursor do rock pesado, e contemporâneo da explosão do rock britânico e da psicodelia. Haxixins é uma banda da Zona Leste paulistana com todas essas influências, cujos primeiros in- strumentos, Gianinis Tremendões e Phelpas foram recebidos como herança familiar e comprados usados de Seu Edmundo, um senhor do bairro. Nos anos sessenta, tocar em garagens era privilégio de quem tinha um carro e acesso à música inicialmente internacional. O senti- do de uma reunião de amigos empunhando instrumentos provou-se, com o tempo, signifi- cante para a reprodução característica de cada garagem, o que acabou estimulando produções mais nacionais. No Brasil de 1965/66 pipocaram grupos com influência rock’n’roll e que agradavam muito nos bailes. Mais que o rock como algo em comum, a so- noridade abafada e “suja” deixava clara condições precárias das gravações. O bairro e as garagens lembradas com mais facilidade pelos paulistanos são as da Pompéia, berço de Mutantes, Made In Brazil e outras. Mas é na Zona Leste que o rock primitivo estilo revive. Com 500 cópias de discos prensados e esgotados, a banda Haxixins passou a ficar mais conhecida no Brasil. O grupo, já com 8 anos de ex- periência underground, lançou mais um com- pacto pelo selo português Groovie Records - especializado em vinis e responsável por relançamentos de obscuridades dos 50 e 60 como Los Blue Caps, grupo paraguaio com registro em 65, e Joaquim Costa, artista português que conhecia rock desde 59 - em- placou vinhetas na MTV Brasil; e acaba de voltar de sua segunda turnê européia Na Europa, eles estiveram no cast da maior celebração de bandas garageiras do velho continente, o Primitive Festival, que aconteceu entre os dias 24 e 28 de junho, em Roterdã, na Holanda. Na terceira noite, os Haxixins subiram pela décima terceira vez a um palco europeu e encerraram sua excursão sinfônica, psicodélia e valvulada. Em 4 de junho, estreiaram turnê no Cabaret Maxime, em Lisboa, Portugal, em seqüência Porto, La Coruña, Madrid, Bilbao, Santand- er, Badajóz Badajoz, entre outras. A turnê terminou em São Paulo, no CCPC. A turma jovem da Leste, que engloba Os Farpas, Os Otávios e Fuzzfaces, ampliou sua área de influência psicodélica e tem o Centro Popular como quartel-general. No Centro Popular tiveram a pista de come- moração dos 40 anos do Woodstock, onde dançaram felizes a Jovem Guarda. assista na íntegra o show de retorno d’Os Hax- ixins em http://www.vertentes.tv Mandau experimenta São Paulo, dia 12/9 mudança de zona os haxixins artes plásticas 25/9 no CCPC festa do coletivo sÓ com as bandas: cosmo drah baratas organolóides mud shark R$10,00 antecipado [email protected] www.ccpc.org.br (11) 2592-3317 a partir de 3/9 l qui., 19h30 lem 8 aulas os princípios básicos do instrumento com o músico Pedro Mendes os textos deste encarte são de Lucas Rodrigues de Campos

description

O Centro Cultural Popular Consolação oferece oficinas e shows ao vivo diariamente. Bem localizado o Centro proporciona vivência e contato com diversas criações e movimentações da cidade de São Paulo.

Transcript of Agenda de setembro do CCPC

Na região do Alto Tietê, um jovem ar-tista fazia murais e rodava a cidade atrás de fachadas comerciais pobres no visual. Os moradores de Suzano, Mogi Das Cru-zes, Itaquaquecetuba demonstravam alto interesse por carros, peças automotivas e motos, o que beneficiou o trabalho do artista plástico. Rômulo começou a pintar fachadas de estabelecimentos automo-tivos aos 16 anos e aprendeu de forma empírica as técnicas da aerografia.

A moda do tunning de carros e acessóri-os ajudou o artista na evolução de suas técnicas. Quando passou a personalizar capacetes e capôs, Rômulo pôde trabal-har em casa e sair do sol que rachava sua cabeça das 8h às 17h.

O artista carregava na bolsa duas no-vas aquisições: quadrinhos. Eles não eram apenas lembranças dos tempos em que começou a desenhar e ainda o influenciam. À época de sua gênese criativa, Rômulo, “pivete”, lia os quadrinhos do irmão e es-boçava seus primeiros traços: personagens eróticas, envoltas em tramas influenciadas por ficção científica com “alguma dramati-cidade”, em suas palavras.

O espaço da conversa lembra um ateliê. Os tijolos – vividos em décadas – às claras são desenhos naturais do esfacelamento da falsa parede, que revela a real es-trutura da antiga cozinha industrial. Eles completam uma obra inacabada que já reúne painéis, quadros e portas à espera de tinta. A mesma parede nua e outras também possuídas por uma variedade de mãos, carrega uma incontável porção de trabalhos de autorias diversas.

O Centro Cultural Popular poderia ser uma galeria, mas suas paredes que cum-prem um papel diferente da promoção comercial das artes plásticas. É um puro espaço de experimentação. Rômulo busca concretizar a arte também em domínios que não são físicos (citar endereços ele-trônicos) e está com projeto inscrito em um edital do governo estadual de incentivo à cultura. O projeto retoma as poesias de Solano Trindade acompanhadas de ilustrações. Esse trabalho é o motivo de Rômulo para ter em mãos o farto portfólio – ilustrações, quadrinhos e uma técnica que chama atenção, a pintura com café.

No mercado de trabalho, Rômulo che-gou à indústria têxtil e aumentou sua renda mensal. Através do contato de uma amiga, ele passou a fazer silk screen em camisetas para grifes como a DOC-DOG. Hoje Rômulo engorda um pouco seu saco de vinténs vendendo, junto de sua com-panheira, camisetas estampadas por eles durante o verão. Personalizando fachadas de comércio e, mais tarde, fazendo estam-pas para camisetas, Rômulo aprendeu a sustentar as liberdades dos modos mais livres de pintar. Sua inspiração declara-da é Jackson Pollock: “Pintar através do ar, pesquisa só com spray, gota d’água”, explica Rômulo. A partir dos respingos e sopros de tinta, esse pintor gostaa de enx-ergar as “figuras por detrás do papel” .

Além da extensa e contínua programa-ção musical, som ao vivo todos os dias emendando semana a semana, o Centro Cul-tural possibilita tomar contato com diversas criações que mesclam capacitação na áera de produção cultural: Rádio, Documentário, Teatro, Orquestra de Escaletas. Ao fi-

nal, as oficinas, que duram de um a três meses, transfor-mam a experiência laboratorial em pro-jetos concretos. Veja a descrição completa de cada atvidade em www.ccpc.org.br

a partir de 23/9 l qua., 19h30 l seis aulas, duas horas de duração cada l inscrições até 18/9

a partir de 3/9 l qui., 19h30 l módulo de dois meses l inscrições até 27/8 l curso de percepção a partir da experiência com escaleta

a partir de 5/9 l sáb., 11h00 l 12 aulas l inscrições até 23/8

a partir de 3/9 l qui., 19h30 l seis aulas, duas horas de duração cada l inscrições até 23/8

a partir de 7/9 l seg., 18h l 15 aulas, set., out. e nov. l inscrições até 23/8 l os documentários produzidos, serão exibi-dos em uma sessão especial no mês de dezembro

A banda Mandau está há cinco meses em São Paulo. Sair de Ponta Grossa só foi possível porque lá alcançaram reconhe-cimento como autores, mesmo atendendo ao status de banda independente. Perceberam um circuito musical no estado do Paraná,que os manteve longe do centro mais próximo (117km), Curitiba. Vendidos durante os shows, os CDs fluíram. A banda

com a agenda do grupo, que preenche toda a semana com ensaios e shows. É por isso que o grupo já prepara o se-gundo trabalho autoral (enquanto providencia reprensagem do primeiro), no qual pretendem enveredar pelo reggae e pela “música cubana”, estilo enfatizado quando Mandau descreve a mistura que chama de Black Soul Brazuca. O

Mandau conseguiu produzir música pop com diversas experiências em uma cidade de tradição sertaneja.

O vocalista e guitarrista Scilas, com ex-periência adquirida na noite, atende aos diversos pedidos em bilhetes das platéias: João Bosco, Djavan, Alceu Valença, Tim Maia. Ele uniu seu extenso repertório ao gosto pelo soul de Marvin Gaye, Stevie Wonder - “professor de canto” -, James Brown, Kool and The Gang. Influenciado pelo estilo Scilas, aderiu ao penteado black power.

O grupo enveredou por um ramo musical em que teve de contornar o predomínio do gosto popular “regionalizado”. Tocando “música brasileira dançante” e reservando espaço nos shows para o “gostinho do soul

americano”, venderam 2500 cópias no estado do Paraná. À época do lançamento do disco homônimo, conseguiram visibili-dade nas filiais regionais da TV Cultura e TV Globo em maté-rias que tinham como manchete o novo som da região.

Esses motivos tornaram São Paulo atrativa. Todo o grupo se mudou para o bairro da Moóca, acreditando na cidade cosmo-politana. Mais 500 CDs vendidos.

O lançamento de 2007 esgotou-se. A situação é condizente

Mandau dedica o início de seus shows a um momento percussivo que conta com a atuação de todos os integrantes do grupo. Segundo Scilas, é “uma coisa bem terrerão”. Os feitos chamam a atenção e contrariam especulações depreciativas ou receosas do sucesso de músicos inde-pendentes: “a banda Mandau não de-siste e vai em frente”, canta o refrão do samba-soul “Invés”. Encontraram em São Paulo novos espaços onde aprimoram, criam, trocam referências. Freqüentam o Clube Caiubi de Compositores e já vêem na cidade a possibilidade de retomar os estudos musicais teóricos.

Antes de chegarem ao CCPC para con-versar com a sÓ, o grupo orgulhava-se da passagem pelo conservatório Souza

Lima - a convite do percussionista Dinho Gonçalves, lenda da percussão. No dia 14 de setembro eles participarão de workshop com o mestre Dinho, no Souza Lima. Dois dias antes passam pelo Centro Cultural Popular. Confira entrevista com Scilas, vocalista do Mandau, no site: www.ccpc.org.br.

ocupandoa cidade

A estética sessentista está nas roupas, nos cabelos, nos instrumentos. Foi inspirada pelo rock garage, espécie de precursor do rock pesado, e contemporâneo da explosão do rock britânico e da psicodelia. Haxixins é uma banda da Zona Leste paulistana com todas essas influências, cujos primeiros in-strumentos, Gianinis Tremendões e Phelpas foram recebidos como herança familiar e comprados usados de Seu Edmundo, um senhor do bairro.

Nos anos sessenta, tocar em garagens era privilégio de quem tinha um carro e acesso à música inicialmente internacional. O senti-do de uma reunião de amigos empunhando instrumentos provou-se, com o tempo, signifi-cante para a reprodução característica de cada garagem, o que acabou estimulando produções mais nacionais. No Brasil de 1965/66 pipocaram grupos com influência rock’n’roll e que agradavam muito nos bailes. Mais que o rock como algo em comum, a so-noridade abafada e “suja” deixava clara condições precárias das gravações.

O bairro e as garagens lembradas com mais facilidade pelos paulistanos são as da Pompéia, berço de Mutantes, Made In Brazil e outras. Mas é na Zona Leste que o rock primitivo estilo revive. Com 500 cópias de discos prensados e esgotados, a banda Haxixins passou a ficar mais conhecida no Brasil. O grupo, já com 8 anos de ex-periência underground, lançou mais um com-pacto pelo selo português Groovie Records - especializado em vinis e responsável por relançamentos de obscuridades dos 50 e 60 como Los Blue Caps, grupo paraguaio com registro em 65, e Joaquim Costa, artista português que conhecia rock desde 59 - em-placou vinhetas na MTV Brasil; e acaba de voltar de sua segunda turnê européia

Na Europa, eles estiveram no cast da maior celebração de bandas garageiras do velho continente, o Primitive Festival, que aconteceu entre os dias 24 e 28 de junho, em Roterdã, na Holanda. Na terceira noite, os Haxixins subiram pela décima terceira vez a um palco europeu e encerraram sua excursão sinfônica, psicodélia e valvulada. Em 4 de junho, estreiaram turnê no Cabaret Maxime, em Lisboa, Portugal, em seqüência Porto, La Coruña, Madrid, Bilbao, Santand-er, Badajóz Badajoz, entre outras.

A turnê terminou em São Paulo, no CCPC. A turma jovem da Leste, que engloba Os Farpas, Os Otávios e Fuzzfaces, ampliou sua área de influência psicodélica e tem o Centro Popular como quartel-general. No Centro Popular tiveram a pista de come-moração dos 40 anos do Woodstock, onde dançaram felizes a Jovem Guarda.

assista na íntegra o show de retorno d’Os Hax-ixins em http://www.vertentes.tv

Mandau experimenta São Paulo, dia 12/9

mudançade zonaos haxixins

artes plásticas25/9 no CC

PC

festa do coletivo sÓcom as bandas:cosm

o drahbaratas organolóides

mud shark

R$10,00 antecipado so.contato@gm

ail.comw

ww

.ccpc.org.br(11) 2592-3317

a partir de 3/9 l qui., 19h30 lem 8 aulas os princípios básicos do instrumento com o músico Pedro Mendes

os textos deste encarte são de Lucas Rodrigues de Campos