ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL JOVENS DATA: 02.08.2009

AGINDO COM JUSTIÇA Ainda há outra vaidade sobre a terra: justos a quem sucede segundo as obras dos perversos, e

perversos a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade.

(Eclesiastes 8:14)

INTRODUÇÃO Neste mundo em que vivemos as injustiças são alarmantes. Até mesmo ações feitas em nome da

lei são muitas vezes manchadas com injustiça. Como peregrinos e forasteiros neste mundo, devemos ter em mente que este mundo foi afetado pela Queda e, portanto, a justiça que a Bíblia apresenta nunca será plena enquanto Cristo não estabelecer o seu Reino (Is. 51:4-5). Então, como servos de Deus temos a obrigação de agir com justiça no cotidiano, para que o nome do Senhor seja exaltado e a Sua Justiça conhecida. Você procura ser justo e honesto em suas obrigações diárias? Qual tem sido o seu comportamento diante dos males que afligem a sociedade?

ESCLARECIMENTOS A injustiça é muito antiga. No Antigo Testamento os profetas já se declaravam contra ela,

anunciando a indignação e o juízo do Senhor. As mazelas da nossa sociedade são efeitos do mal arraigado no coração de todo homem (Jr. 17:9). Sendo assim, a injustiça brota de um coração pecaminoso e se alastra por todos os lados.

O texto em Eclesiastes 8:10-15 afirma que nem sempre conseguimos enxergar a justiça em meio às injustiças deste mundo em que vivemos, mas aos olhos do Senhor nenhum ato censurável ficará impune.

Somos convocados a agir com justiça e assim brilharmos como luzeiros neste mundo em trevas (Fl. 2:15). Mas qual tem sido o fator motivador para agirmos com justiça? Qual a sua real motivação quando age em prol da justiça no seu dia-a-dia?

I PRETENSÃO OU PRONTIDÃO É muita pretensão querer mudar o mundo sem os requisitos das verdades bíblicas. A vontade

de minimizar desigualdades sociais é louvável, porém, caso se baseie no que o homem natural (sem Cristo) pode fazer pelo seu próximo, será uma ação incompleta. Devemos alertar aos homens que o problema da nossa sociedade não é a injustiça social, e sim o coração do homem distante de Deus. Lembre-se que nossas ações devem ser coerentes com nossas convicções.

Há muitos exemplos bíblicos de servos de Deus que agiram com prontidão, tais como o jovem pastor Timóteo (I Tm. 4:12). Charles Colson escreveu o seguinte: Sem absolutos morais, não há nenhuma base real para a ética. Portanto, devemos estar sempre em prontidão para proclamar esta mensagem, aproveitando sempre as oportunidades.

II SUCESSO OU SERVIÇO Muitas pessoas desempenham obras sociais visando o reconhecimento público

o nome escrito na calçada da fama ou o prêmio Nobel da paz. Para o cristão, a motivação deve ser o serviço fiel, sem o interesse mesquinho de ser aplaudido. Jesus censurou duramente os fariseus que davam esmolas tocando trombetas ou ajudavam pessoas com o objetivo de serem vistos como super-espirituais.

Suas atitudes como cristão visam o bem alheio, a justiça, mesmo que seja em seu próprio prejuízo? Lembre-se de que o maior prazer do crente deve ser a glória de Deus (I Cor. 10:31) e nada que for feito para a glória de Deus será em vão (I Cor. 15:58).

Nossa busca por justiça deve resistir ao teste da motivação que está por trás. Cristo nos chamou para uma vida de serviço: esta é razão porque estamos neste mundo. Que sejamos cristãos valorosos para o Senhor que nos resgatou e assim ouviremos um dia dos seus lábios: Muito bom, servo bom e fiel (Mateus 25:21).

CONCLUSÃO Para terminar, vamos ler com atenção o texto bíblico em Isaías 33:15-16.