Aglomerantes AÉREOS

79
AGLOMERANTES AÉREOS Aulas: Prof a . Marienne R.M.Maron da Costa colaboração Prof.José Freitas (DCC/UFPR) Ano 2014 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Construção Civil TC 030 – Materiais de Construção I

description

Apresentação powerpoint explicando e exemplificando a função de aglomerantes na engenharia civil

Transcript of Aglomerantes AÉREOS

Page 1: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES

AÉREOS

Aulas: Profa. Marienne R.M.Maron da Costa colaboração Prof.José Freitas (DCC/UFPR)

Ano 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Construção Civil TC 030 – Materiais de Construção I

Page 2: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES

DEFINIÇÃO São produtos capazes de provocar a aderência dos materiais.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER:

•  Quimicamente inertes: Endurecem por simples secagem. Ex: argilas, betumes.

•  Quimicamente ativos: Endurecem devido a reações química Ex: Cimento Portland

2

Page 3: Aglomerantes AÉREOS

•  Quimicamente ativos:

AGLOMERANTES

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A RELAÇÃO COM A ÁGUA:

•  Hidráulicos Não necessitam da presença do ar

para seu endurecimento.

•  Aéreos Necessitam da presença do ar para endurecer.

3

Page 4: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES AÉREOS: Depois de endurecidos, não resistem bem a água. Devem ser usados apenas em contato com o ar. Ex.: Cal aérea, Gesso

4

AGLOMERANTES

•  Quimicamente ativos:

Page 5: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: Depois de endurecidos, resistem bem a água. O endurecimento dos aglomerantes hidráulicos se dá por ação exclusiva da água (reação de hidratação). Ex.: Cal hidráulica, Cimento aluminoso, Cimento Portland.

5

AGLOMERANTES

•  Quimicamente ativos:

Page 6: Aglomerantes AÉREOS

•  Quimicamente Ativos Hidráulicos:

AGLOMERANTES

6

Hidráulicos simples

Hidráulicos com adições

Hidráulicos

mistos

Page 7: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES HIDRÁULICOS SIMPLES: Um único produto, não tendo mistura. Ex.: Cimento Portland Cimento aluminoso Cal hidráulica.

7

•  Quimicamente Ativos Hidráulicos:

AGLOMERANTES

Page 8: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES HIDRÁULICOS MISTOS: Mistura de dois aglomerantes simples. Ex.: Mistura de CP c/ cimento aluminoso. Tem pega muito rápida.

8

AGLOMERANTES

•  Quimicamente Ativos Hidráulicos:

Page 9: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES HIDRÁULICOS COM ADICÕES:

Aglomerantes hidráulicos simples + adições p/ modificar certas características.

Diminuição: permeabilidade, calor de hidratação, retração ou preço.

Aumento: resistência a agentes agressivos, plasticidade ou resistência a baixas temperaturas.

9

AGLOMERANTES

•  Quimicamente Ativos Hidráulicos:

Page 10: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES

Resumindo:

AGLOMERANTES

Quim. Inertes

Quim. Ativos

Aéreos

Hidráulicos

Simples

c/ adições

Mistos

10

Page 11: Aglomerantes AÉREOS

Tempos de início e final de pega

11

AGLOMERANTES

Definições: Pega - período inicial de solidificação da pasta

Início de pega – Momento que a pasta começa a enrijecer

Fim de pega - Momento que a pasta já está completamente sólida

Endurecimento – Ganho de resistência, mesmo após o final de pega.

Page 12: Aglomerantes AÉREOS

Luis J. Vicat, França, 1828

(Cou

tinho

, J. S

.; FE

UP,

198

8)

APARELHO DE VICAT Tempos de início e final de pega AGLOMERANTES

Page 13: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES - TEMPOS DE INÍCIO E FINAL DE PEGA

APARELHO DE VICAT

Ensaios (MB-3433) - Determinação da Água da Pasta de Consistência Normal (MB-3434) - Determinação dos Tempos de Pega

O Aparelho de Vicat é composto por: •  Parafuso para ajuste da altura; •  Haste; •  Parafuso para ajuste da sonda; •  Agulha p/ início de pega; •  Agulha p/ final de pega; •  Base; •  Sonda de Tetmajer; •  Molde cônico e escala.

13

Page 14: Aglomerantes AÉREOS

Sonda de Tetmajer

Sonda de Tetmajer Agulha de

Vicat

Tempos de início e final de pega AGLOMERANTES

APARELHO DE VICAT Escala

graduada

Amostra de aglomerante

14

Page 15: Aglomerantes AÉREOS

Agulha de Vicat

Tempos de início e final de pega AGLOMERANTES

APARELHO DE VICAT Escala

graduada

Amostra de aglomerante

15

Sonda de Tetmajer Agulha de

Vicat

Page 16: Aglomerantes AÉREOS

APARELHO DE VICAT (José A. Freitas Jr.)

amostra da pasta do

aglomerante

escala

agulha

Agulha com “arruela” para

verificação do final de pega

Tempos de início e final de pega AGLOMERANTES

16

Page 17: Aglomerantes AÉREOS

O concreto ou argamassa deve estar aplicado e adensado dentro das formas antes do início da pega.

Classificação (AFNOR):

17

Tempos de início e final de pega AGLOMERANTES

Page 18: Aglomerantes AÉREOS

Massa Específica: ME = Massa / volume real

Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente (inclui vazios entre grãos)

18

AGLOMERANTES

Massa específica e unitária:

Massa Unitária

Massa Específica

Page 19: Aglomerantes AÉREOS

Quem é maior, ME ou MU?

19

Massa Específica: ME = Massa / volume real

Massa Unitária: MU = Massa / volume aparente (inclui vazios entre grãos)

19

AGLOMERANTES

Massa específica e unitária:

Page 20: Aglomerantes AÉREOS

Superfície específica : SE = áreas dos grãos

Área dos grãos: soma das áreas todos os grãos contidos em uma unidade de massa.

Área dos grãos calculada a partir do diâmetro médio das partículas determinado pelo permeabilímetro de Blaine.

AGLOMERANTES

20

Page 21: Aglomerantes AÉREOS

ηεε

ρ 1,0)1(

3 tKS ×−

×=

Caracteriza a finura; Quanto maior o valor do Blaine, mais fino é o pó do aglomerante, mais rápida é sua hidratação. •  K é a constante do aparelho; •  ε é a porosidade da camada; •  t é o tempo medido (s) •  ρ é a massa específica do cimento (g/cm³) •  η é a viscosidade do ar à temperatura do ensaio – tabela da norma (Pa/s) •  S é a superfície específica

ITAMBÉ

Superfície específica:

AGLOMERANTES

21

Page 22: Aglomerantes AÉREOS

Amostra

(F.Bauer)

Permebilímetro Blaine Superfície específica:

AGLOMERANTES

22

Page 23: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES AÉREOS

Depois de endurecidos, não resistem bem a água!!!

Devem ser usados apenas em contato com o ar.

Em geral precisam de componentes do ar para endurecer.

Exemplos principais: Cal aérea ou Cal hidratada

Gesso 23

Page 24: Aglomerantes AÉREOS

CAL = Cal Aérea / Cal hidratada É um aglomerante aéreo

É o produto resultante da calcinação de pedras calcárias

a uma temperatura inferior ao do início de sua fusão

(função do tipo de rocha - entre aproximadamente 700 e

900oC), com posterior processo de hidratação.

24

AGLOMERANTES AÉREOS

Page 25: Aglomerantes AÉREOS

APLICAÇÕES DIVERSAS da CAL Destacam-se: ¢  Siderurgia ¢  Metalurgia ¢  Produtos químicos ¢  Papel Celulose ¢  Tratamento de águas/esgotos ¢  Cerâmica ¢  Produtos alimentícios ¢  Tratamento de águas e esgotos ¢  Tintas ¢  Borracha ¢  Óleos ¢  Reagentes ¢  CONSTRUÇÃO CIVIL (pintura,estabilização de solos, blocos construtivos,

ARGAMASSAS e misturas asfálticas) ¢  Agricultura ¢  Saúde ¢  Lar

Page 26: Aglomerantes AÉREOS

Processo de Fabricação da CAL Hidratada

Jazida de calcário

Britagem

Calcinação

Cal virgem em pedra

Hidratação

Moagem

Cal Hidratada em pó

Cal virgem em pó

Moagem

Page 27: Aglomerantes AÉREOS

CaCO3 + calor CaO + CO2

44 % do peso

12 a 20 % do volume Perde

CaO = Cal, Cal Virgem ou Cal viva

(~900oC – cal cálcica)

a) Calcinação

CaCO3 = Carbonato de Cálcio

Etapas da cal:

Alterações físicas:

Rocha Calcária ar

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

27

Page 28: Aglomerantes AÉREOS

Ca.Mg.(CO3)2 + calor Ca.Mg.O + 2 CO2

(~700oC – cal magnesiana/ dolomítica)

ar

a) Calcinação

Etapas da cal:

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

28

Mg.CO3 + calor Mg.O + CO2

ar

Page 29: Aglomerantes AÉREOS

O Hidróxido de cálcio é o aglomerante.

b) Extinção da cal / Hidratação

CaO + H2O Ca(OH)2 + calor

Ca(OH)2 = Cal extinta, Cal hidratada ou Hidróxido de Cálcio

Muito

29

Etapas da cal:

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Page 30: Aglomerantes AÉREOS

b) Extinção da cal

CaO + H2O Ca(OH)2 + calor

Recupera a maior parte do peso e volumes perdidos. Cerca de 24% do peso do produto formado é H2O

Muito

Alteração física:

30

Etapas da cal:

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Pode chegar a 360 oC a 400 oC

Page 31: Aglomerantes AÉREOS

O hidróxido de cálcio (cal extinta) é o aglomerante

empregado nas argamassas de cal usadas

principalmente na execução de alvenarias e

revestimentos, fornecendo argamassas com

excelente trabalhabilidade.

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

31

Page 32: Aglomerantes AÉREOS

32

Etapas da cal:

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O

ar ar

c) Endurecimento ou recarbonatação

CaCO3 = carbonato de cálcio

Ca(OH)2 = hidróxido de cálcio

Page 33: Aglomerantes AÉREOS

CAL = Cal Aérea

CAL VIRGEM ou CAL VIVA = Calcário calcinado

CAL HIDRATADA ou CAL EXTINTA = Cal Virgem depois da hidratação

DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS

CaO

Ca(OH)2

Page 34: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Cal virgem é classificada conforme o óxido predominante:

Cal virgem cálcica

Cal virgem magnesiana

34

Page 35: Aglomerantes AÉREOS

Cal virgem cálcica: CaO - entre 100% e 90% dos óxidos totais

35

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

Cal virgem magnesiana: CaO - entre 90% e 65% dos óxidos totais

95% de (CaO + MgO) No máximo: 5% de SiO2 + Al2O3 + Fe2O3

Cal virgem dolomítica: CaO - entre 65% e 58% dos óxidos totais

Page 36: Aglomerantes AÉREOS

Rendimento: Ganho de volume da cal virgem ao hidratar. (volume de pasta em metros cúbicos que se obtém com uma tonelada de cal viva)

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Cal Gorda Cal Magra

36

Page 37: Aglomerantes AÉREOS

37

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea / Cal hidratada

Cal gorda: Produz maior volume de pasta, mais plástica,

homogênea e mais expansiva.

Cal magra: Produz menor volume de pasta, mais seca, grumosa e menos expansiva.

Page 38: Aglomerantes AÉREOS

CALCÁRIO Reservas no Brasil:

Paraná

C = Calcário - CaCO3 D = Dolomito - CaCO3.MgCO3

Paraná

Page 39: Aglomerantes AÉREOS

PRODUÇÃO DA CAL

Fotografias, alunos: C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi; G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared

Mina de calcário

Produção em Rio Branco do Sul-PR

39

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Page 40: Aglomerantes AÉREOS

Britagem

PRODUÇÃO DA CAL

Fotografias, alunos: C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi; G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared

Mina de calcário

Produção em Rio Branco do Sul-PR

40

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Page 41: Aglomerantes AÉREOS

CALCÁRIO BRITADO

Page 42: Aglomerantes AÉREOS

Forno de barranco

PRODUÇÃO DA CAL

Fotografias, alunos: C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi; G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared

Mina de calcário

Produção em Rio Branco do Sul-PR

42

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Page 43: Aglomerantes AÉREOS

Forno intermitente simples a lenha

Forno vertical contínuo

(Freitas, J. A..) ABPC

Fornos para calcinação da cal

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

43

Page 44: Aglomerantes AÉREOS

PRODUÇÃO DA CAL Produção em Rio Branco do Sul-PR

Forno de barranco Queima de serragem

Peneiramento da cal Estoque

(alu

nos:

J. d

e C

amar

go, J

. Lim

a N

eto,’M

. C

osta

ntin

Filh

o, R

. Sch

eidt

, Silv

io A

lmei

da C

intra

)

Page 45: Aglomerantes AÉREOS

Adulteração da cal:

Dissolução em HCl (20%) (Prof. Mércia Barros)

Impurezas: •  Partículas de carvão - riscos pretos •  Contaminação por calcário

(Aulas USP)

•  Partículas de sílica •  Núcleos duros de CV na CH = vesículas

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Page 46: Aglomerantes AÉREOS

CAL VIRGEM ou CAL VIVA = Calcário calcinado

CAL HIDRATADA ou CAL EXTINTA = Cal Virgem depois da hidratação

DESIGNAÇÃO DOS PRODUTOS

CaO

Ca(OH)2

46

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

Page 47: Aglomerantes AÉREOS

•  Pasta obtida de cal em pedra - depois de 7 a 10 dias após a extinção.

•  Pasta obtida de cal pulverizada - depois de 20 a 24 horas após a extinção.

•  Pasta de cal magnesiana - 2 semanas no mínimo (a hidratação do óxido de magnésio é muito lenta).

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

TEMPO PARA EXTINÇÃO/HIDRATAÇÃO

47

Page 48: Aglomerantes AÉREOS

•  Geralmente revestidos de tijolos sendo separados por uma parede interna.

•  Enquanto a cal de um dos tanques esfria e “envelhece”, enche-se o outro tanque com cal misturada a água.

OS TANQUES (DEPÓSITOS)

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

48

Por que isso seria importante? •  Este processo permite se obter, sem interrupções, cal bem extinta, em condições de ser empregada para o fabrico diário de argamassas.

Page 49: Aglomerantes AÉREOS

Ca(OH)2

AGLOMERANTES AÉREOS CAL = Cal Aérea

Cal em final de hidratação em caixa de madeira, típica de obra.

Equipamento industrial para hidratação de cal. 49

Page 50: Aglomerantes AÉREOS

Hidratador

REAÇÃO EXOTÉRMICA CALES COM ALTO TEOR DE CÁLCIO : 272 kcal/kg cal CALES DOLOMÍTICAS: 211 kcal/kg cal

Page 51: Aglomerantes AÉREOS

1)  No preparo de certas tintas e colas;

2)  Como matéria prima na fabricação de tijolos sílico-calcários;

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea APLICAÇÕES

51

Sílico-calcário

Page 52: Aglomerantes AÉREOS

3) Confecção de argamassa;

4) Como adição nos pavimentos betuminosos;

5) Na indústria química, indústria cerâmica, no tratamento de água, no preparo de adubos, na siderurgia, etc;

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea APLICAÇÕES

52

Page 53: Aglomerantes AÉREOS

Impacto Ambiental:

Energia: •  Óleo combustível; •  Madeira; •  Bagaço de cana; •  Forno descontínuo:

Ø  2 kcal/g •  Forno contínuo:

Ø  0,9 kcal/g

Reservas: •  Calcário:

Ø  Muito amplas.

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

53

Page 54: Aglomerantes AÉREOS

CO2 – Efeito estufa: •  Descarbonatação:

Ø  p/ uma tonelada de CaCO3

•  560 kg CaO •  440 kg CO2 - Reabsorvido na recarbonatação

•  Combustível: Ø 1 tonelada de CaO gera

§  300 Kg de CO2 - Forno contínuo §  640 kg de CO2 – Forno descontínuo

Impacto Ambiental:

AGLOMERANTES AÉREOS

CAL = Cal Aérea

54

Page 55: Aglomerantes AÉREOS

Produto da desidratação parcial da gipsita - (CaSO4. 2H20)

É um aglomerante aéreo, não suporta contato com a água após endurecido.

55

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 56: Aglomerantes AÉREOS

2(CaSO4. 2H2O) + calor 2(CaSO4.1/2 H2O) + 3H2O hemidrato 190oC

Gesso de Estucador Gesso Rápido Gesso de Paris

CaSO4 CaSO4

H2O

56

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Reação de produção:

Page 57: Aglomerantes AÉREOS

GESSO ou GESSO DE PARIS

Gipsita

www.caer.uky.ed

CaSO4. 2H2O

Estrutura cristalina

Uso na medicina

Construção civil

Page 58: Aglomerantes AÉREOS

Prosseguindo o aquecimento além dos 200 0C: 200 0C - anidrita solúvel - muito higroscópica, (absorve umidade ao ar e reage rapidamente). 600 0C - anidrita insolúvel - praticamente inerte (endurece lentamente quando em contato com água). 1.000 a 1.200 0C - GESSO DE PAVIMENTACAO endurece em 12 a 14 h, também chamado GESSO LENTO ou GESSO HIDRÁULICO resistência 100% superior ao gesso de Paris.

58

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 59: Aglomerantes AÉREOS

Produtos obtidos da gipsita, de acordo com as temperaturas.

(Coutinho, J. S.; FEUP, 2002) 59

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 60: Aglomerantes AÉREOS

2(CaSO4.1/2+ H2O) + 3H2O 2(CaSO4.2H2O)

gipsita

60

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Reação de pega:

Exceção: Aglomerante aéreo é aquele que tem a capacidade de endurecer por com o dióxido de carbono ou por reações de hidratação e que não adquirem a propriedade de resistir ao contato com a água após endurecido.

Page 61: Aglomerantes AÉREOS

Tem pega rápida.

•  Início: 2 a 3 minutos

•  Término: 15 a 20 minutos do amassamento com água

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

61

Page 62: Aglomerantes AÉREOS

Pega:

(AU

LAS

US

P –

Pro

f. A

ntôn

io F

igue

iredo

et a

l.)

Cristais ≅ 15 µm

62

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 63: Aglomerantes AÉREOS

Resistências médias em corpos de prova secos e saturados de gesso de paris, conservados 28

dias em ar seco.

(Coutinho, J. S.; FEUP, 2002) 63

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 64: Aglomerantes AÉREOS

GESSO ou GESSO DE PARIS

(Aulas USP)

Calor de hidratação

Page 65: Aglomerantes AÉREOS

Jazidas de Gipsita

3.500 km frete p/ regiões Sul

65

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Pólo gesseiro – PE: 94% da produção

Page 66: Aglomerantes AÉREOS

Britagem da gipsita

66

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 67: Aglomerantes AÉREOS

Propriedades:

-  Pega rápida – minutos -  Solúvel em água após endurecido -  Atacado por fungos e bactérias “sulfatófagos” -  Resistência mecânica diminui com o teor de umidade -  Baixa condutibilidade térmica (isolante) -  Grande coeficiente de dilatação térmica (2 x concreto) -  Corrosivo ao aço

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

67

Imagem MEV(5000x) de pasta de gesso

Page 68: Aglomerantes AÉREOS

Chapas de gesso acartonado = DRYWALL

68

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 69: Aglomerantes AÉREOS

Chapas de gesso acartonado “Drywall”

Chapas fabricadas por processo de laminação contínua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão.

NBR 14715:2001, NBR 14716:2001 e NBR 14717:2001.

GESSO ou GESSO DE PARIS

ww

w.d

ryw

all.o

rg.b

r

Page 70: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Chapas de gesso acartonado = DRYWALL

70

Page 71: Aglomerantes AÉREOS

(Coutinho,J. S.)

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Chapas de gesso acartonado = DRYWALL

Page 72: Aglomerantes AÉREOS

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Chapas de gesso acartonado = DRYWALL

72

Page 73: Aglomerantes AÉREOS

Tipos de Chapas

•  Standard (ST) – Chapa Branca – (áreas secas) •  Resistente à Umidade (RU) – Chapa Verde •  Resistente ao Fogo (RF) – Chapa Rosa

73

Chapas de gesso acartonado = DRYWALL

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Chapas acartonadas - dimensões: L= 60,0 ou 120,0 cm

C = 240,0 ou 360,0 cm

Page 74: Aglomerantes AÉREOS

Forro executado com placas em gesso de 60 X 60 cm. (Aluno: Bruno H. R. Mortari) (Aluno: Bruno H. R. Mortari)

74

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Placas de gesso

As placas têm encaixe "macho e fêmea" e são chumbadas e fixadas ao teto com arame galvanizado.

Page 75: Aglomerantes AÉREOS

Divisórias em blocos

75

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

Page 76: Aglomerantes AÉREOS

(Coutinho, J. S.; FEUP, 2002) 76

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Peças decorativas

Page 77: Aglomerantes AÉREOS

•  Camada única de pasta sobre superfícies de interiores. •  Confere aspecto liso, bem acabado.

(Fotografias, alunos: A.Monteiro, A. R. Pontes, C. P. Serpa, C. Vasco, F. Silva e I. Dalmagro) 77

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris Revestimento com pasta de gesso

Page 78: Aglomerantes AÉREOS

Reservas: •  Muito amplas; •  Duração ........

Consumo de Energia: •  O menor dentre os aglomerantes;

CO2 – Efeito estufa : •  Queima de Combustíveis - 0,15 a 0,20 kcal/g gesso; •  1 tonelada de gesso gera 45 Kg de CO2

•  Desidratação parcial libera H2O.

Impacto Ambiental:

AGLOMERANTES AÉREOS

Gesso = Gesso de Paris

78

Page 79: Aglomerantes AÉREOS

Materiais de Construção AGLOMERANTES

Referências bibliográficas:

Apostilas USP – Aglomerantes

CONCRETE, Microstucture,Properties and

Materials, , P. Kumar Metha e Paulo J. M. Monteiro, McGraw-Hill, 2006

Cia. Cimento Itambé

Cia. Cimento Rio Branco - Votorantim

79