AGOSTO 2010

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nº 50 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, SJ - Agosto-2010 Família: O Projeto de Deus Deus nos convida a relacionarmos como irmãos e irmãs, filhos e filhas de um mesmo Pai, portanto, como uma grande família. Conforme o projeto de Deus, a família é a imagem da Santíssima Trindade, que se ama, se comunica, se respeita, partilha sem- pre com dignidade na sua plenitude. Deus nos cha- ma gratuitamente para participarmos de sua própria vida e de sua família. Quase sempre que falamos de família, lembramo- nos daqueles modelos que nós padronizamos: pai, mãe e filhos. Hoje, porém, em nossas comunidades, muitas famílias não vivem mais este padrão familiar, por diversos fatores alheios ao projeto de Deus. A Igreja não as condena. É necessário, porém, que se promovam os valores cristãos, junto às famílias que não seguem o padrão tradicional. É na família que nascemos, crescemos e passa- mos a fazer parte de uma comunidade e descobri- mos nossa missão na construção do Reino de Deus. O plano de Deus sobre a família, portanto, é que ela cumpra a união de uma só vida, de um amor e de uma mesma comunhão, formando uma família, vi- vendo como filhos e filhas na família divina. Quanto à vocação familiar, a família é chamada por Deus a ser Santuário de vida, que acolhe, vive, celebra e anuncia a Palavra de Deus. Assim diz o Documento de Aparecida: “A família é um dos tesouros mais importantes dos povos lati- no-americanos e caribenhos e é patrimônio da hu- manidade inteira. Em nossos países, parte da popu- lação está afetada por difíceis condições de vida que ameaçam diretamente a instituição familiar. Em nossa condição de discípulos e missionários de Je- sus Cristo, somos chamados a trabalhar para que tal instituição seja transformada e a família assuma seu ser e sua missão no âmbito da sociedade e da Igreja” (DA 432) Em toda Diocese ou Paróquia se requer uma pastoral familiar intensa e vigorosa. Esta Pastoral Familiar é a ação da Igreja orientada para a promo- ção da família e dos fatores sociais que nela influi. Sua preocupação deve começar com a preparação dos futuros esposos que, por sua vez, se inicia no meio da própria família, para orientá-los a chegar em suas atitudes pessoais como bons esposos e bons pais. Uma família consciente da Palavra de Deus, colocando-a sempre em prática, encontra o Deus, Uno e Trino, que nos fez a sua imagem e semelhan- ça. A relação perfeita entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo forma, no amor, a família perfeita. A família, como projeto de Deus desde a sua criação, torna- se o lugar da acolhida, do perdão, da vida, da co- munhão e do amor, por isso, ainda, é a célula fun- damental da sociedade. A própria fecundidade trinitária tem por base o amor criador. A família será tanto mais criadora, quan- to mais buscar viver a fecundidade do amor. Por isso, não dispensemos o que diz o Livro do Gênesis: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei e dominai a terra” (Gn 1,28). E, mais ainda, que as famílias de- verão ir sempre ao encontro do mandamento do amor, quando Jesus diz: “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei” (Jo 15,12). Diác. Wilson de Castro

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Edição de Agosto de 2010 do Informativo da Paróquia NSra do Rosário

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nº 50 Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora do Rosário, SJ - Agosto-2010

Família: O Projeto de DeusDeus nos convida a relacionarmos como irmãos

e irmãs, filhos e filhas de um mesmo Pai, portanto,como uma grande família. Conforme o projeto deDeus, a família é a imagem da Santíssima Trindade,que se ama, se comunica, se respeita, partilha sem-pre com dignidade na sua plenitude. Deus nos cha-ma gratuitamente para participarmos de sua própriavida e de sua família.

Quase sempre que falamos de família, lembramo-nos daqueles modelos que nós padronizamos: pai,mãe e filhos. Hoje, porém, em nossas comunidades,muitas famílias não vivem mais este padrão familiar,por diversos fatores alheios ao projeto de Deus. AIgreja não as condena. É necessário, porém, que sepromovam os valores cristãos, junto às famílias quenão seguem o padrão tradicional.

É na família que nascemos, crescemos e passa-mos a fazer parte de uma comunidade e descobri-mos nossa missão na construção do Reino de Deus.O plano de Deus sobre a família, portanto, é que elacumpra a união de uma só vida, de um amor e deuma mesma comunhão, formando uma família, vi-vendo como filhos e filhas na família divina. Quanto àvocação familiar, a família é chamada por Deus aser Santuário de vida, que acolhe, vive, celebra eanuncia a Palavra de Deus.

Assim diz o Documento de Aparecida: “A famíliaé um dos tesouros mais importantes dos povos lati-no-americanos e caribenhos e é patrimônio da hu-manidade inteira. Em nossos países, parte da popu-lação está afetada por difíceis condições de vidaque ameaçam diretamente a instituição familiar. Emnossa condição de discípulos e missionários de Je-sus Cristo, somos chamados a trabalhar para quetal instituição seja transformada e a família assumaseu ser e sua missão no âmbito da sociedade e daIgreja” (DA 432)

Em toda Diocese ou Paróquia se requer umapastoral familiar intensa e vigorosa. Esta Pastoral

Familiar é a ação da Igreja orientada para a promo-ção da família e dos fatores sociais que nela influi. Suapreocupação deve começar com a preparação dosfuturos esposos que, por sua vez, se inicia no meioda própria família, para orientá-los a chegar em suasatitudes pessoais como bons esposos e bons pais.

Uma família consciente da Palavra de Deus,colocando-a sempre em prática, encontra o Deus,Uno e Trino, que nos fez a sua imagem e semelhan-ça. A relação perfeita entre o Pai, o Filho e o EspíritoSanto forma, no amor, a família perfeita. A família,como projeto de Deus desde a sua criação, torna-se o lugar da acolhida, do perdão, da vida, da co-munhão e do amor, por isso, ainda, é a célula fun-damental da sociedade.

A própria fecundidade trinitária tem por base oamor criador. A família será tanto mais criadora, quan-to mais buscar viver a fecundidade do amor. Porisso, não dispensemos o que diz o Livro do Gênesis:“Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei e dominai aterra” (Gn 1,28). E, mais ainda, que as famílias de-verão ir sempre ao encontro do mandamento doamor, quando Jesus diz: “Amai-vos uns aos outros,como eu vos amei” (Jo 15,12).

Diác. Wilson de Castro

7 PECADOS CAPITAISCriada pela Igreja e inspirada em ide-

ais da Antiguidade, a lista dos pecadoscapitais é uma das tradições mais influ-entes e populares do ocidente. Para che-gar a eles, pensadores cristãos precisa-ram de vários séculos de reelaboração.

Todas as religiões, de qualquer época,estabelecem normas claras de comporta-mento. Mas só o cristianismo se deu aotrabalho de passar vários séculos depurandoe revisando uma lista dos erros mais gra-ves que um ser humano pode cometer. Parachegar ao resultado final, estabelecido há800 anos, teólogos, filósofos recorreram adiversos textos judaicos e da Antiguidadeclássica. Pergunte a quem quer que sejano Ocidente a respeito dos sete pecadoscapitais e pode ter certeza de que a maio-ria vai se lembrar de todos, ou quase to-dos: luxúria, raiva, soberba, preguiça, inve-ja, gula e avareza.

A primeira referência é a Bíblia embo-ra, em nenhum lugar da obra a lista cristãestá representada dessa forma. Mas exis-tem ali diversas recomendações e proibi-ções. Algumas estão nos Dez mandamen-

tos, no livro dos provérbios (cap. 16). Onovo testamento também tem suas pró-prias orientações. As "bem-aventuranças"no evangelho escrito por Mateus e muitasrecomendações ainda são detalhadas nascartas de São Paulo.

Até aqui, todos os textos sagradosdescrevem atitudes concretas. Os pensa-dores cristão, porém queriam algo diferen-te: uma seleção de atitudes perniciosas."Os pecados capitais não são erros con-cretos, mas o estado de espírito que podelevar uma pessoas a cometê-los", afirmaAviad Kleinberg, professor de história dasreligiões da Universidade de Tel Aviv (Isra-el). Por inveja, alguém pode mentir. Porraiva, matar. E assim por diante.

O papa Gregório I (540 - 604) usou pelaprimeira vez o termo "capital", que vem dolatim caput (cabeça, líder ou chefe). Paraos católicos cada pecado vem acompa-nhado de uma virtude correspondente. Masporque os erros são tão mais conhecidosque os acertos. "Somos mais atraídospelos pecados que pelas virtudes? O proi-bido sempre parece mais interessante".

SOBERDA ................................................................... HUMILDADE

INVEJA ................................................................... CARIDADE

RAIVA ................................................................... PACIÊNCIA

PREGUIÇA ................................................................... DILIGÊNCIA

AVAREZA ................................................................... GENEROSIDADE

GULA ................................................................... TEMPERANÇA

LUXÚRIA ................................................................... CASTIDADE

O lado B dos pecados -Conheça as 7 virtudes capitais

CORDEIRO, Tiago. Jogo dos sete erros. Revista Aventuras na História, São Paulo, nº 80, p. 36 a 38, março, 2010.

No dia 29 de Agosto, estará aconte-cendo, em Camboriú, a IIª ConcentraçãoArquidiocesana dos Grupos Bíblicos emFamília, com o tema: Igreja nas Casas elema: “Eis que estou à porta e bato” (Ap3,20) . Será um acontecimento marcantepara a nossa Arquidiocese. Está prevista,para aquele dia, a participação de 4 milpessoas, pois tamanho é o entusiasmopreparatório para esse evento arquidio-cesano. Todas as comarcas, juntamentecom as suas paróquias, estão se mobili-zando já há muito tempo, porquanto, nósda Arquidiocese: Bispo, padres, diáconos,

II Concentração Arquidiocesana dos GBFsleigos e leigas já tomamos consciênciade que os Grupos Bíblicos são uma reali-dade, e que já são fortalecidos pelas lide-ranças como uma das prioridades daArquidiocese.

A nossa Paróquia se fará presente comaproximadamente 140 pessoas, muitas,digamos, a maioria, engajadas nos gru-pos bíblicos da própria PARÓQUIA. Acre-ditamos que será um dia cheio de bên-çãos para os Grupos, e que retornaremosmais fortalecidos para continuar a fazeracontecer a Igreja nas casas, princípiobásico dos Grupos Bíblicos em Família.

De 04 a 11 de julho viven-ciamos mais um momento degraça em nossa paróquia, como 2º Cerco de Jericó. Novamen-te experimentamos a força daoração, adoração e comunhão.Certamente as graças que re-cebemos foram tantas e tama-nhas que, em nossa limitação,não podemos ter uma idéia exa-ta: só podemos medir e alcan-çar com o olhar da fé e o cora-ção repleto de esperança naspromessas de Deus.

Creio que ainda por muito

2º CERCO DE JERICÓ

tempo iremos percebendo emnossas comunidades e em nos-sas vidas, as bênçãos que oSenhor nos legou. Agradece-mos a todos os que trabalha-ram, participaram e ajudaram.Permaneçamos firmados naspromessas divinas e perseve-rantes na oração: “vigiai, oran-do em todo momento”.

Pe. André Gonzaga

Veja as fotos no site http://picasaweb.google.com/informativoorosario

Agosto é o mês reservado pela igreja no Brasilpara revermos com maior seriedade a nossa voca-ção. Se esta começa com um chamado de Deus,não se esgota no dia em que nos decidimos pordeterminado caminho. Iniciamos este mês em sintoniacom as várias vocações da vida cristã, começandopó aqueles que fazem parte do sacramento da or-dem como os diáconos e presbíteros (padres).

A vocação sacerdotal é uma vocação de com-promisso com a fé, por isso sua missão é profética epastoral. A missão do sacerdote encontra a sua ex-pressão máxima quando celebra, em nome de Cristo,os sacramentos, principalmente a Eucaristia. Na suamissão profética, o sacerdote acolhe a Palavra deDeus e a anuncia, na linguagem de hoje, respon-dendo às aspirações da comunidade.

Um serviço na Comunidade e para a ComunidadeCom a missão pastoral, o sacerdote une, orien-

ta, aprofunda a vida espiritual, conduzindo o povoao engajamento e a transformação cristã na comu-nidade. O diácono é também um ministro ordenadopara servir a comunidade. Com maturidade e cons-ciência exerce sua missão com dignidade e comsólidas qualidades humanas. Tem funções própriasna liturgia, preside a Celebração da Palavra naausência do sacerdote, na Celebração da Eucaris-tia e zela pelo bom andamento da comunidade.

As comunidades da Paróquia Nossa Senhorado Rosário agradecem e louvam a Deus pela pre-sença em nosso meio do Pe. André Gonzaga e dosDiáconos Vilson Manoel dos Santos e Wilson Fábiode Castro.

Que Deus os abençoe!

DATA HORA ATIVIDADE LOCAL

01 14h Bingo Grupo Bíblico em Família Roçado

02 Término do recesso da catequese Rosário

07 Jantar dançante dos Pais Rosário

19 20h Reunião CPC Rosário

20 20h Reunião CPC São Luiz

26 20h Reunião CPC Roçado

26 20h Reunião CPC São Cristovão

28 13:30h Encontro de pais e padrinho para o Batismo São Luiz

28 14h Encontro de pais e padrinho para o Batismo São Cristovão

Venha participar da Semana da Família queacontecerá entre os dias 08 e 15 de Agosto na Pa-róquia Nossa Senhora do Rosário.

PROGRAMAÇÃODia 08/08 às 17h - carreata pelas quatro comuni-

dades da Paróquia, saindo de frente da Igreja Matriz.Missa de abertura na Matriz às 19:00h, com a

participação das famílias das quatros comunidades.

Dia 09/08 às 20h - Oração com as famílias nascomunidades do Rosário, São Luiz e São Cristovão.No Roçado oração com as famílias nas casas. (GBF)

Dia 10/08 às 19h - Missa na Matriz e no Roçado.Às 20h - Palestra: Espiritualidade do casal na

comunidade São Luiz.

SEMANA DA FAMÍLIAÀs 20h - Oração com as famílias na comunida-

de São Cristovão.

Dia 11/08 às 20h - Lucernário nas quatro co-munidades.

Dia 12/08 às 20h - Momento para a juventudena Matriz e no Roçado.

Dia 13/08 às 20h - Palestra: espiritualidade doCasal na Matriz e no Roçado. Oração com as Famí-lias nas comunidades de São Luiz e São Cristovão.

Dia 14/08 às 9h - Palestra com a pastoralvocacional na comunidade do Rosário e na Roça-do. Às 15:00h na São Luiz.

Dia 15/08 às 14:30h - Tarde Cultural na IgrejaMatriz e na comunidade Roçado.

AGENDAPAROQUIAL

DEAGOSTO