Agosto de 2014, Edição 42

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AutomationToday AMÉRICA LATINA • AMÉRICA LATINA • AGOSTO / 2014, ANO 15, Nº 42 AGOSTO / 2014, ANO 15, Nº 42 Casos de sucesso abordam montagem de laboratório de automação no Brasil e entrada em operação de terminal de combustíveis em Porto Rico Perguntas e respostas sobre segurança e computação em nuvem Tratamento à distância para problemas relacionados à manutenção A Empresa Conectada Conectada A revolução industrial do século 21 se apoia na conectividade e é movida pela informação

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AutomationToday AMÉRICA LATINA • AMÉRICA LATINA • AGOSTO / 2014, ANO 15, Nº 42AGOSTO / 2014, ANO 15, Nº 42

Casos de sucesso abordam montagem de laboratório de automação no Brasil e entrada em operação de terminal de combustíveis em Porto Rico

Perguntas e respostas sobre segurança e computação em nuvem

Tratamento à distância para problemas relacionados à manutenção

A Empresa

ConectadaConectadaA revolução industrial do século 21 se apoia na conectividade e é movida pela informação

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Transformação

2 AUTOMATION TODAY • AGOSTO 2014

é uma publicação quadrimestral da Rockwell Automation. Rua Verbo Divino, 1488 – 1º andar – São Paulo – 04719-904 - Tel.: (11) 5189.9500

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COORDENAÇÃO GERAL • Eliana Freixa (Gerente de Marketing Regional – América Latina) E-mail: [email protected] – Tel.: (55 11) 5189.9612

EQUIPE EDITORIAL • Rebecca Archibald (Publisher The Journal - Rockwell Automation)• Theresa Houck (Editora Executiva The Journal - Putman Publishing) • Márcia M. Maia (Jornalista responsável e redatora no Brasil - Mtb 19.338 - Interativa Comunicação)

FOTOGRAFIA• Arquivo Rockwell Automation / Shutterstock

DESIGN E PRODUÇÃO• Projeto grá ico e diagramação: Interativa Comunicação - Tel/Fax: (11) 4368.6445 - e-mail: [email protected]• Tiragem: 15.000 exemplares

Todos os produtos e tecnologias mencionados na Automation Today são marca registrada e propriedade industrial de suas respectivas empresas.

Carta aoLEITOR

Diante da progressiva convergência entre as áreas de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Automação (TA), temas relacionados a software e redes industriais, à computação em nuvem e a novos paradigmas tecnológicos estão crescentemente norteando nossas ações de Marketing, por meio de eventos técnicos, newsletters eletrônicas e por esta revista também. A distância entre o chão de fábrica e os níveis de gestão nunca foi tão reduzida, e temos procurado manter você, leitor, no compasso dessa transformação. A Empresa Conectada é o tema desta edição e estará também presente na Automation Fair® 2014, em novembro, na Califórnia. Convidamos você a estar com os engenheiros, especialistas e líderes setoriais da RockwellAutomation e de nossos parceiros neste que é o maior evento de automação industrial das Américas. Enquanto isso, esperamos que o conteúdo desta edição traga insights relevantes para o seu dia a dia. Boa leitura!

Eliana FreixaGerente de Marketing Regional – América Latina

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TECH TIPS

SERVIÇOS

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PRODUTOS6

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Matéria deCAPA

O horizonte sem fronteiras físicas, que se abre a partir da Empresa Conectada, representa possibilidades tão grandes quanto os desafi os inerentes à mobilidade

Encontre o endereço mais perto da sua empresaCONTATOS

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CASOS DE SUCESSO

MAT. RELACIONADA

SUSTENTABILIDADE

Brasil e Porto Rico compartilham projetos bem-sucedidos, com o uso da tecnologia e dos serviços da Rockwell Automation

O potencial da Empresa Conectada

Inteligência energética se converte em economia

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Evento conjunto para profi ssionais de TI e TA; Simpósio de Segurança

Stratix 5100 VAP e Guardmaster 440 CR30

Perguntas e respostas sobre computação em nuvem e os aspectos de segurança a ela relacionados

Especialistas on-demand

DESTAQUES4

A EmpresaConectadaConectada

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DESTAQUES

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Convergência de especialistas

Cisco Systems, Paduit e Rockwell Automation reuniram 44 pro issionais de 21 companhias de grande porte no evento Conectividade Total – Integrando o chão de fábrica ao ambiente corporativo, realizado em maio na cidade de São Paulo. As empresas

Evento conjunto mostra aptidão para ajudar o mercado em seus desafi os tecnológicos

apresentaram suas soluções para conectividade, mobilidade, segurança e infraestrutura de redes Ethernet industriais. A Cisco palestrou sobre o conceito de IoT (Internet of Things) e os possíveis impactos nas redes industriais e nos negócios. A infraestrutura de redes industriais foi o tema abordado pela Panduit, enquanto a Rockwell Automation enfocou a integração segura e e iciente dos ambientes produtivo e corporativo.“Conectividade e mobilidade em

É fato. Não existe uma máquina 100% segura. Daí, a necessidade de reduzir os riscos. Também é fato que – com o uso de modernas tecnologias de segurança – companhias conseguem ser de 5% a 7% mais efi cientes, têm de 2% a 4% menos tempo não programado de máquina parada e reduzem 50% dos acidentes, em relação à média dos concorrentes. Estas foram algumas das abordagens do Safety Symposium, promovido em maio pela Rockwell Automation, em São Paulo. Abrangente, o evento colocou em discussão temas como o Panorama Atual da Legislação Brasileira; Maturidade em Segurança, Cultura, Conformidade e Tecnologia; Tecnologias Modernas de Segurança e Programas Corporativos de Segurança.”Ao ser criada, em 1978, a NR12 dava ênfase a máquinas e equipamentos. Hoje, trata da segurança do trabalhador em máquinas e equipamentos”, explica Marcelo Del Vecchio, gerente da Divisão Safety/Sensors da Ladder, distribuidor autorizado da Rockwell Automation. Segundo o especialista, dispositivos de segurança não eliminam os riscos, apenas atenuam. Por isso, ele ressalta que as ações de segurança devem obedecer a três pilares básicos: proteção adequada, procedimentos adequados e capacitação. Muitas empresas ainda sacrifi cam a produtividade para atingir metas de segurança quando, “na verdade, a segurança é um facilitador

Simpósio demonstra que segurança e produtividade andam juntasque faz a efi ciência e a produtividade aumentarem”, observa Chris Brogli, gerente de desenvolvimento global para Negócios de Segurança, da Rockwell Automation. Ele destaca que a maturidade em segurança está apoiada em três “Cs”:• Cultura – atitude, responsabilidade e comprometimento• Conformidade e procedimentos• Capital – investimento em tecnologia

TendênciaO especialista da Rockwell Automation ainda afi rma notar, no mercado como um todo, sinais de maior transparência na abordagem das questões relativas à segurança, visto que também estão associados a elas riscos fi nanceiros, jurídicos e de imagem. “Hoje, crescem os cuidados com a reputação e a preservação da marca”, concorda Geoff Sieron, especialista em produto da Rockwell Automation. Como tendência, ele aponta o uso de soluções que harmonizem segurança e produtividade, contemplando produtos e arquitetura totalmente integrados, que proporcionem menos tempo de engenharia e de manutenção, maior performance e retorno mais rápido do investimento. “No futuro, todos os produtos terão algum nível de segurança associado”, conclui.

ambientes de rede seguros são os maiores desa ios enfrentados na integração de TO (Tecnologia da Operação – Automação) com TI (Tecnologia da Informação)”, destacou o engenheiro Jorge Rosa, gerente de Produtos de Arquitetura e Software da Rockwell Automation. “E, pela primeira vez, o número de pro issionais de TI estava equilibrado com o de TO, sinalizando que a aproximação entre as duas áreas é fato e de initiva”, concluiu.

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PRODUTOS

Para facilitar o acesso a dados de produção críticos, a Rockwell Automation lançou o ponto de acesso wireless (WAP) Stratix 5100, que tem a característica de ponte para grupo de trabalho. Diferentemente de clientes wireless típicos que se conectam somente a um único endereço IP, o WAP Stratix 5100 permite conectar até 20 endereços IP simultaneamente – ajudando a reduzir o tempo de projeto, ao integrar máquinas e equipamentos na rede de controle industrial. O WAP Stratix 5100 é ideal para redes industriais que necessitam

de conectividade wireless segura e con iável. Com ele, os usuários podem acessar dados de produção de áreas remotas e de di ícil alcance, além de compartilhar esses dados entre sistemas de automação ou alimentá-los em sistemas de informação, para análise e melhor tomada de decisões. Silício de classe empresarial e rádios otimizados oferecem uma experiência de mobilidade robusta, que inclui protocolo 802.11a/b/g/n com tecnologia MIMO (múltiplas entradas múltiplas saídas 3 x 4) e três luxos espaciais. O WAP Stratix 5100 utiliza o sistema Cisco IOS, oferece integração excepcional com a Arquitetura Integrada da Rockwell Automation e com informações detalhadas de diagnóstico da rede e já está disponível, complementando os módulos de comunicação ControlLogix EtherNet/IP e o amplo portfólio de switches Stratix da empresa.

Os usuários podem programar o relé de segurança com o Connected Components Workbench, da Rockwell Automation – software gratuito que reduz o tempo de programação e ajuda a aumentar a produtividade, ao permitir aos usuários criar, controlar e monitorar um sistema de segurança no mesmo ambiente de software do seu controle padrão. O Guardmaster 440C-CR30 atende os requisitos PLe, SIL 3 de acordo com as normas EN ISO 13849-1 e IEC 62061. É ideal para aplicações que requeiram de quatro a nove circuitos de segurança e controle para até cinco zonas. A excelente interface grá ica e os recursos de arrastar e soltar ajudam a guiar usuários através de um processo simples, para selecionar blocos de função de segurança certi icados para o relé. Uma vez programado, uma interface Modbus embarcada permite que o relé de segurança comunique facilmente dados de diagnóstico para controladores Micro800, terminais grá icos PanelView ou controladores CompactLogix. Os recursos de comunicação incorporados e o software permitem que os usuários monitorem, pesquisem defeitos facilmente e modi iquem seus aplicativos rapidamente, e façam paradas parciais ou

Solução de relé fl exível simplifi ca implantação de segurança

Novo ponto de acesso wireless amplia abrangência da EtherNet/IP e facilita acesso a dados de produção

Fabricantes de máquinas já podem, ao mesmo tempo, implantar facilmente funções de segurança e melhorar a produtividade, com o relé de segurança Guardmaster 440C-CR30, da Rockwell Automation

condicionadas, conforme a necessidade. Cinco LEDs de status e 16 LEDs con iguráveis pelo usuário, na máscara do relé de segurança, proporcionam diagnóstico local, para um auxílio adicional à informação de status e à resolução de problemas. Com 22 pontos de E/S de segurança na placa, incluindo seis E/S con iguráveis, o Guardmaster 440C-CR30 é a solução ideal para aplicações que requeiram múltiplas zonas de segurança. Sem aumentar a área ocupada, ele também pode ser expandido, com dois módulos plug-in Micro800 padrão, para suportar 16 pontos adicionais de E/S padrão, economizando pontos de E/S de segurança valiosos para os sistemas de segurança do usuário. O relé também permite operação integrada com múltiplas plataformas de controle padrão, possibilitando que o controle de segurança permaneça inalterado, mesmo que o controle padrão mude.

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MATÉRIA RELACIONADA

Faça conexões seguras

Tecnologia habilitada para internet, rede Ethernet industrial, computação em nuvem, big data e a Internet das Coisas estão dando suporte à Empresa Conectada, que oferece um enorme potencial para as suas operações fabris. Diante disso, é crucial proteger os sistemas de controle industrial e de informações que formam a infraestrutura de sua empresa

Aproliferação de dispositivos habilitados para internet e a implantação de sistemas de controle em EtherNet/IP padrão têm o potencial de proporcionar inúmeros benefícios para quem quer aproveitar essas vantagens, e grandes riscos competitivos para empresas que não estão preparando uma resposta estratégica. Entra em cena a Empresa Conectada

(The Connected Enterprise). Ela permite uma colaboração intensa entre as pessoas, entre os sistemas de chão de fábrica e entre os aplicativos da empresa, para melhorar a produtividade e a sustentabilidade. Obviamente, estabelecer uma empresa verdadeiramente conectada é bem mais complexo do que simplesmente conectar sistemas distintos. Signifi ca ter acesso a dados históricos e em tempo real, onde quer que eles estejam sendo gerados, e a todos os dados comerciais e transacionais que afetarão diferentes partes da fábrica e suas operações.

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MATÉRIA RELACIONADA

Envolve, também, conectar de forma coesa e segura todos os níveis de controle e informações de uma organização. Fazer conexões seguras é imperativo. À medida que o isolamento histórico entre as redes corporativas e o chão de fábrica é rompido, as indústrias precisam entender melhor os riscos potenciais – e bem reais – de segurança. As operações de sua rede, os ativos e a propriedade intelectual precisam ser protegidos contra ameaças em potencial – quer sejam acidentais ou intencionais, internas ou externas.“Quando falamos a nossos clientes sobre avançar no conceito de Empresa Conectada, normalmente eles apresentam duas preocupações: custo e segurança”, explica John Nesi,

vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado Global da Rockwell Automation. “Assim, à medida que discutimos isso, temos que entender que a visão da Empresa Conectada inclui a criação de valor.” “Ao permitir às pessoas saber o que está realmente acontecendo na companhia, a Empresa Conectada cria valor real para o cliente, transformando dados em informações, em conhecimentos e, fi nalmente, em sabedoria”, afi rma Keith Nosbusch, CEO da Rockwell Automation. Isso requer uma infraestrutura Ethernet comum e segura, para integrar o controle e as informações. “Essa oportunidade de geração de valor vem diretamente da oportunidade tecnológica. Ter tecnologia e conhecimento para converter todos os dados comerciais e transacionais em informações que ofereçam valor inovador e verdadeiro é a próxima fronteira”, acrescenta Nesi.

A tecnologia está transformando tudo“Estamos em meio a uma transição tecnológica impressionante, que gera um grande impacto nas empresas”, explica Rob Soderbery, vice-presidente e gerente geral do Enterprise Networking Group da Cisco, que é parceira Strategic Alliance da Rockwell Automation. Soderbery supervisiona as diretrizes estratégicas, de engenharia e marketing da tecnologia de redes da Cisco, e sua área é responsável pelas tecnologias principais, que são críticas para os negócios dos clientes.Três macrotendências estão infl uenciando essa transição, diz Soderbery:1. Os fatores econômicos do

crescimento de países emergentes comparados aos mesmos fatores dos países desenvolvidos.

2. O consumo de energia e quais serão as demandas e as fontes de suprimento no futuro.

3. Dados sócio-demográfi cos do hipercrescimento em mercados emergentes, o declínio da força de trabalho e o envelhecimento da população em países desenvolvidos.

A produtividade, acrescenta ele, estará no coração das soluções que tratam essas questões. “E a próxima onda de produtividade será resultante da Internet das Coisas, conhecida pela sigla IoT (Internet of Things).” Por volta de 2020 teremos cerca de 50 bilhões de dispositivos conectados à internet, comenta Soderbery. De fato, a Cisco afi rma que haverá cerca de 14,4 trilhões de dólares a serem concretizados, no setor privado, nos próximos dez anos, relacionados à IoT. “Esse valor virá na forma de benefícios com a expansão de inovações, melhores experiências para os clientes, utilização dos ativos, produtividade dos funcionários e melhorias na cadeia de suprimentos e na logística”, detalha Soderbery.Ele acrescentou que, desses 14,4 trilhões de dólares, cerca de 3,7 trilhões virão da área de manufatura.“Entretanto, o grande impacto e a oportunidade fantástica aqui está no setor industrial,” disse ele. “Quando você pode conectar coisas, processos e dispositivos na nuvem, você pode criar novos aplicativos no mundo real em logística, em segmentos que estão bem no início na cadeia de suprimentos.” A nuvem oferece acesso remoto a dispositivos e informações, armazenamento massivo e capacidade de computação necessária para análises complexas. Mobilidade não se trata apenas de dispositivos. Trata-se, também, de proporcionar às pessoas a capacidade de acessar informações a partir de qualquer lugar, conferindo prioridade alta à segurança. Grandes quantidades de dados e alta capacidade analítica possibilitam o trabalho em conjunto, e “o setor de manufatura é o que gera a maior quantidade de dados”, afi rma Nosbusch.

Segurança na vanguarda Há, claramente, muitos desafi os ao convergir e mesclar redes distintas, para colher inteligência distribuída, estimulando análises das fontes

Uma verdadeira Empresa Conectada interliga o chão de fábrica com os sistemas corporativos, incluindo sistemas distintos, de uma forma coesa e segura, usando tecnologias facilitadoras, como dispositivos móveis, computação em nuvem e Big Data. A Empresa Conectada pode trazer à indústria uma maior produtividade, a melhor utilização dos ativos, a resolução mais rápida de problemas e uma melhor tomada de decisão. Ela oferece facilidade de uso, custo total de propriedade mais baixo e operações otimizadas.

O QUE É UMA EMPRESA CONECTADA?

Segundo Mike Assante, do National Board of Information Security Examiners, as ameaças às indústrias estão se tornando mais direcionadas e estruturadas. Aproximadamente 94% desses ataques direcionados não são descobertos pelas vítimas até elas serem informadas por uma terceira pessoa, ou até descobrirem que parte de suas informações foi encontrada no servidor de outra pessoa. “Em todos esses casos relatados, as companhias estavam em dia com suas soluções antivírus e com suas práticas de segurança industriais, mas, ainda assim estavam vulneráveis”.

“Estamos num ponto de inflexão resultante da integração da Internet of Things (IoT)”KEITH NOSBUSCH, CEO DA ROCKWELL AUTOMATION

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de dados, para facilitar o uso. No entanto, um desafi o que supera todos os outros, disse Soderbery, é o da segurança. Então, você não poderá começar sem, antes, encarar essas questões. Afi nal, por que a segurança da IoT é diferente? Uma das razões é a “superfície de ataque”. “Esses são os locais onde um ataque pode ser iniciado”, explicou Soderbery. “A superfície de ataque de uma fábrica é grande e complexa. A remediação também é diferente. O que você faz se estiver sob um ataque em uma indústria de processo? Parar a fábrica não é uma resposta prática nem fácil.”Ele apresenta algumas ideias básicas e simples para a segurança da IoT. “O controle de acesso é mais do que um fi rewall de rede. É preciso estar a par do conteúdo da rede, por meio de ferramentas, tais como mecanismos de inspeção detalhada de pacotes. Uma segunda coisa é o contexto. O que é tal dispositivo, quais dados ele produz, ele está realmente onde diz que está? Você pode tirar algumas conclusões por meio da combinação dos conteúdos e contextos.” Tudo isso contribui para melhorar a conscientização a respeito de ameaças e para entender o cenário das ameaças, disse Soderbery. Quem são os invasores, o que eles estão tentando fazer, quais ações eles tomaram ou estão tomando agora?Mike Assante é consultor e diretor do National Board of Information Security Examiners (www.nbise.org) e é líder do projeto do SANS Institute para segurança de Sistemas de Controle Industrial (ICS) e sistemas de Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA). Ele afi rma que o desejo de dados analíticos não está restrito apenas ao fabricante e à sua cadeia de suprimento. “Empresas como fabricantes de máquinas desejam ter acesso a seus equipamentos vendidos, para entender melhor o conjunto de operações dessas máquinas e ajudar a otimizá-las, para que operem com mais segurança”, explica ele. Ampliando os comentários sobre segurança feitos por Soderbery, Assante observa que as ameaças às indústrias estão se tornando mais direcionadas e mais estruturadas. “Não somos os únicos a investir. O submundo da cibernética já está fazendo isso há anos, e alguns dizem

que também investem vários bilhões de dólares.” Assante relata que até 94% desses ataques direcionados não são descobertos pelas vítimas até elas serem informadas por uma terceira pessoa, ou até descobrirem que parte de suas informações foi encontrada no servidor de outra pessoa. O tempo médio antes que uma ameaça seja descoberta é de aproximadamente 416 dias – o que Assante chama de “tempo livre” para os invasores passearem pelos sistemas da empresa. “Em todos esses casos relatados, as companhias estavam atualizadas com as soluções antivírus implantadas e com suas práticas de segurança industriais, mas, ainda assim, estavam vulneráveis”, observa Assante. “Isso indica que a nossa abordagem de segurança convencional não está funcionando para este tipo de ameaça. Já é hora de nos adaptarmos”, propõe. “Estamos em um ponto de infl exão da efi cácia das defesas tradicionais.” Segundo ele, temos que proteger nosso pessoal em primeiro lugar. “Engenheiros de automação precisam trabalhar com o pessoal de segurança cibernética e vice-versa, para conhecer seus pontos fortes e necessidades. Não queremos transformar engenheiros de automação em profi ssionais de segurança, entretanto, isso pode levar a novas abordagens para se obter uma melhor segurança. Estamos defi nindo diretrizes para ajudar a fazer isso.”

Trazendo a nuvem à terraAlguns se perguntam como a computação em nuvem e a IoT afetarão seu dia a dia de trabalho na indústria. Trata-se apenas de teoria de alto nível? A resposta é não. A nuvem, o Big Data e a IoT são reais e já estão ativos em ambientes industriais. “Para nós, Big Data signifi ca todas as informações que estão transitando no chão de fábrica; assim, nossa missão é ajudar os clientes a encontrar a melhor forma para dar sentido a isso tudo”, diz Keith McPherson, diretor de Desenvolvimento de Mercado da Rockwell Software.“Portanto, nós ajudamos os usuários a conectar, organizar e colocar suas informações no contexto correto, a preparar dashboards e distribuir as informações para as pessoas certas,

as quais poderão tomar decisões melhores e mais lucrativas. Há mais de uma década, tomamos a decisão de basear a Arquitetura Integrada em Ethernet padrão não modifi cada”, acrescentou ele. “É isso que está nos ajudando a implantar a computação virtual e os serviços baseados na nuvem que tantos usuários estão nos solicitando agora”. John Lohmann, diretor de Arquitetura Integrada da Rockwell Automation, acrescenta: “Além de ter que lidar com questões relacionadas ao envelhecimento da mão de obra, muitos usuários ainda estão

Em 2013, a fábrica da PEMSA em Saltillo, México, que fornece à Chrysler baús de carga já pintados para a picape Ram, foi confrontada com o seguinte desafi o: em vez de pintar duas versões de baús em sete cores, passar para mais de 1200 códigos de produto, representando múltiplas versões dos baús em 22 cores. Esse novo nível de complexidade iria ultrapassar a capacidade de seus sistemas de gestão e de controle, já sobrecarregados, que utilizavam controle manual de estoque e de programação e controles de CLP rígidos, sem qualquer visibilidade.A fábrica instalou um sistema de controle de produção baseado em receitas, utilizando o FactoryTalk VantagePoint, da Rockwell Automation, que se conecta a estoques automatizados e ao sistema ERP da SAP. “Agora, podemos ver quando uma caixa é recebida, quando devemos pintá-la e quando entregá-la”, afi rma Jose Luis Diaz Ceballos, gerente de Manutenção da PEMSA. “Podemos ver em qualquer momento onde está uma caixa e qual é o seu status, em qualquer local na fábrica.” O sistema foi projetado para ser administrado, confi gurado e modifi cado pelo pessoal da fábrica. O tempo necessário para processar uma caixa típica caiu de 24 para nove horas. A comunicação direta com o cliente, o processamento automatizado e a coleta de informações melhoraram a efi ciência da produção em 70%. Além disso, foram eliminados problemas como panes em robôs e caixas não pintadas, que costumavam parar a linha por cerca de 30 a 60 minutos.

ESTUDO DE CASOEMPRESA CONECTADA TRANSFORMA CABINE DE PINTURA

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MATÉRIA RELACIONADA

“A próxima onda de produtividade virá da Internet of Things (IoT)”ROB SODERBERY, CISCO

de modo que os usuários da Bryan podem proteger os dados de produção dos caminhões e de seus locais de perfuração. Isso permite, por exemplo, que os caminhões alertem os operadores quando seus fi ltros de ar precisam ser trocados, o que pode ocorrer a cada oito horas. “Basicamente, sensores e outros dispositivos baseados em campo fornecem dados via modelos de produção em tempo real para nosso software FactoryTalk VantagePoint, que monta relatórios e telas”, explica McPherson. “Agora, os usuários da M.G. Bryan podem usar iPads e Gmail para se conectar com seus caminhões, verifi car painéis de instrumentos de dados com parâmetros em tempo real e, até mesmo, iniciar imediatamente pedidos de serviços ou de suprimentos.” Além disso, a Rockwell Software oferece o aplicativo móvel FactoryTalk VantagePoint no

Quando se trata de soluções para indústrias de processo – a especialidade tradicional de fornecedores de Sistemas de Controle Distribuído (SDCD) – uma nova perspectiva com tecnologia inovadora permitiu à Rockwell Automation crescer mais rapidamente que seus concorrentes nos últimos anos, diz John Genovesi, vice-presidente e gerente geral de Software de Informações e Negócios de Processo da Rockwell Automation.“Nós chamamos o PlantPAx de um SDCD moderno. Ele indica a visão da empresa sobre o controle de toda a fábrica e a Empresa Conectada, uma arquitetura unifi cada, para administrar não apenas tarefas de controle de processo, mas todas as outras tarefas de controle e de gerenciamento das informações necessárias para gerenciar as operações fabris com mais segurança e efi ciência.” Também fundamental para os avanços da empresa no setor de processo é a adoção de novas tecnologias que possibilitam um melhor desempenho da planta. “Desejamos ajudar a capturar o Big Data gerado nos dispositivos do chão de fábrica e transformá-lo em informações que as pessoas possam usar para tomar melhores decisões e, por sua vez, fornecê-las aos dispositivos móveis onde elas podem ser necessárias. E, enquanto estamos disponibilizando essas informações, sabemos que elas devem estar seguras”, afi rma Genovesi. Som Chakraborti, diretor comercial de Automação de Processos da Rockwell Automation, menciona o lançamento da versão 3.0 do sistema de automação de processo PlantPAx como um exemplo de como a Rockwell Automation continua a desenvolver a sua plataforma de controle que abrange todas as áreas de uma indústria. O “QuickStart,” por exemplo, é uma confi guração de sistema inicial padrão

que incrementa a uniformidade em grandes projetos, especialmente quando há várias partes envolvidas. Conjuntos de ferramentas de visualização incrementadas, uma nova plataforma de desenvolvimento para “Sequenciador” de procedimentos de automação e o gerenciamento de alarmes baseado em normas também foram adicionados a esta última atualização. A virtualização, comunicações via rede e segurança cibernética estão entre as fronteiras nas quais a Rockwell Automation continua a alavancar a nova tecnologia, grande parte dela adaptada do setor comercial para as demandas específi cas do mundo industrial, comentou Chakraborti. “Nosso intento é assegurar que seus ativos de automação tenham a capacidade de suportar novos recursos, à medida que a tecnologia avança.” Como novidades na virtualização, temos modelos para facilitar a implantação de servidores e estações de trabalho da Rockwell Automation, assim como as regras de dimensionamento e de arquitetura.A empresa também vê a EtherNet/IP cada vez mais como uma rede básica para automação de processo, disse Chakraborti. Ele menciona o lançamento dos instrumentos de fl uxo de massa, fl uxo eletromagnético e agora os instrumentos analíticos da Endress+Hauser baseados em EtherNet/IP, como prova da convergência contínua das redes de automação de processo, “desde sensores aos mais altos níveis de redes de fábrica” utilizando este protocolo.

Soluções para indústrias de processo Rockwell Automation www.rockwellautomation.com/go/prps

EMPRESA CONECTADA APOIA CRESCIMENTO DE SOLUÇÕES PARA PROCESSO

Windows Store, que está baseado no FactoryTalk Vantage Point (EMI), Versão 5.0. Apresentando telas do estilo do Windows 8, esse novo aplicativo coloca na ponta dos dedos do usuário qualquer tipo de indicador KPI de que ele necessite, disse McPherson. Para ajudar a dar suporte a todos esses aplicativos, ao Big Data e a projetos em nuvem com hardware de virtualização robusto, a Rockwell Automation oferece seu Data Center Industrial – uma infraestrutura modular pré-montada que permite aos usuários operar múltiplos sistemas operacionais e aplicativos em servidores virtualizados. O Data Center Industrial também apresenta painel e controles de temperatura da Panduit, servidores da Unifi ed Computing System (UCS) e switches Catalyst da Cisco. O Centro tem capacidade de operar um sistema PlantPAx virtualizado e uma variedade de pacotes de software FactoryTalk e de outros fornecedores, em uma nuvem privada do usuário.

Mais demanda, mais necessidade de atenção À medida que a população global cresce à marca de oito bilhões, milhões de pessoas estão saindo da faixa de pobreza, e uma classe média em expansão demandará mais alimentos, habitação e transporte – mercadorias que terão que ser fabricadas e distribuídas. Isso irá aumentar a demanda nos fabricantes e na infraestrutura, no suprimento de água e nas matérias-primas. Aumentar a demanda por recursos escassos aumentará as inefi ciências da fabricação, gerando uma necessidade de gastar cerca de um trilhão de dólares na produtividade dos recursos, disse Nosbusch. “Acreditamos que chegamos a um ponto de infl exão gerado pela integração da Internet das Coisas com a Empresa Conectada”, diz ele. Isso torna ainda mais vital a atenção à segurança, pois a Empresa Conectada e a tecnologia que a suporta permitem o trabalho conjunto entre pessoas, sistemas do chão de fábrica e de gestão, para operações coesas, seguras e produtivas.

A Empresa Conectada www.rockwellautomation.com/go/connectedRockwell Automation Manufacturing Intelligence http://bit.ly/4RdRov

“Em vez de olhar para trás, estamos pensando no futuro, nos novos desafi os das empresas, e podemos evoluir a arquitetura para tratá-los” John Genovesi, Rockwell Automation

trabalhando com ativos que precisam operar em ambientes difíceis e agressivos, portanto, nossa capacidade de utilizar redes abertas e computação em nuvem pode ajudar os usuários em todos os seus problemas de logística e nos desafi os de mão de obra”. Como exemplo, McPherson relata que a M.G. Bryan Equipment Co., do Texas, está implementando, em seus caminhões de fraturamento de petróleo, soluções em nuvem da Rockwell Automation e a plataforma Azure da Microsoft. A Azure permite conexões de internet genéricas para PCs tipo tablet e smartphones,

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SERVIÇOS

Suporte & Monitoramento Remotos: a cura para as dores de cabeça da manutenção

Médicos e fabricantes são parecidos em muitos aspectos. Todos os dias, profissionais da saúde precisam avaliar e tratar seus pacientes – trazendo as pessoas doentes de volta a um estado saudável. Assim como os médicos examinam seus pacientes, os fabricantes precisam avaliar constantemente suas máquinas – monitorá-las para assegurar que estejam em boas condições e restaurá-las quando não estiverem

Frequentemente, os profi ssionais médicos veem os sintomas de um problema, porém, diagnosticar a causa e determinar as melhores opções de tratamento é algo mais complexo. Para as indústrias, a visualização abrangente, oferecida por acesso remoto aos dados do chão de fábrica, torna possível fazer o que muitos médicos apenas sonham em fazer: diagnosticar a causa raiz dos problemas e aplicar a melhor solução para repará-los, tudo isso sem deixar o conforto de sua residência. Portanto, com isto em mente, vamos ver alguns sintomas que muitas indústrias estão apresentando hoje, e examinar algumas opções que proporcionarão alívio.

Sintoma: Minha equipe de TI é muito enxuta para monitorar corretamente todas as minhas máquinas e processos.Tratamento: Consultar um especialista.A proliferação de tecnologias de rede no chão de fábrica praticamente obrigou o trabalho em conjunto

entre TI e fabricação – uma mudança que alterou drasticamente os cargos dos profi ssionais de ambas as áreas. Não apenas o escopo de suas responsabilidades evoluiu, mas também a tecnologia que essas equipes precisam gerenciar tornou-se extremamente complexa. Junto com esta quantidade inumerável de outras responsabilidades, a equipe de TI recebe atualmente, em geral, a incumbência de monitorar processos e máquinas complexas e interconectadas. Infelizmente, essas pessoas não têm, em geral, o treinamento, o tempo ou o conjunto de habilidades necessárias para assegurar que esses sistemas sejam otimizados. Além disso, como os profi ssionais de TI não costumam estar focados unicamente na produção, eles não têm a noção exata quando se trata de problemas urgentes relacionados à produção. Fora da fabricação, a falha de um

Frequentemente, os médicos precisam tomar decisões com informações que não são as ideais. No passado, o mesmo ocorria com fabricantes quando se tratava de dados

do chão de fábrica. Felizmente, isto não ocorre mais. As informações necessárias para diagnosticar e tratar – e até mesmo prever – os problemas do chão de fábrica estão, agora, a um passo de uma conexão de internet. Ao utilizar sistemas de monitoramento contínuo e on-line, as indústrias e os fabricantes de máquinas podem acessar dados de produção relativos a suas máquinas e sistemas remotamente e em tempo real. Tudo – desde medições de variáveis críticas de produto, como mudança de temperatura, percentual de uso da CPU e taxas de vazões, a falhas/alarmes e tendências de produção ao nível mais elevado podem ser coletados, monitorados e analisados 24 horas por dia e em todo o mundo.

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servidor pode resultar na paralisação de uma impressora ou de um servidor de e-mails, e a expectativa é que isto será tratado em poucas horas. Nesses casos, a inconveniência é, em geral, a

maior consequência. Entretanto, na fabricação, tempo parado é sinônimo de perda de lucros, e as respostas devem ser dadas em minutos, e não em horas. Se, por um lado, os profi ssionais de TI costumam ter pouco estreitamento com o setor de manufatura, o que pode limitá-los no entendimento e soluções adequadas para problemas complexos de produção, de outro lado, os OEMs e outros especialistas em automação se aprofundaram nesta área. Eles possuem um vasto conhecimento das tecnologias do chão

de fábrica e entendem as diversas implicações de como

os sistemas afetam a produção. E, graças aos avanços na tecnologia de monitoramento remoto, tirar proveito dessa especialização é mais fácil do que nunca. Por meio de conexões de internet seguras, os profi ssionais de automação podem ajudar a pesquisar problemas no chão de fábrica, a descobrir tendências e a identifi car melhorias de processo. Esses especialistas também podem ser alertados sobre todas as alterações em processos e máquinas, de modo que possam identifi car e responder rapidamente a sinais de advertência – normalmente em minutos – e agir para corrigi-los.

Sintoma: Eu nunca tenho tempo sufi ciente para manutenção.Tratamento: Mude seu estilo de vida.A maioria das pessoas não vai ao médico com muita frequência e, quando vai, alguma coisa já está errada. Muitos não separam um tempo para um check-up regular, embora os profi ssionais da saúde digam que isso é fundamental para diagnosticar e resolver problemas no início. Em geral, as indústrias sabem intuitivamente que essa mesma

lógica se aplica às atividades de manutenção preventiva. Mas, na realidade, é tão difícil separar um tempo para manutenção preventiva em máquinas quanto para visitar um médico para o check-up anual.O monitoramento remoto pode ajudar a mudar este cenário atual quando se trata de manutenção. Permitir acesso remoto a dados de máquinas voltadas a tecnologia de operação fabril habilita aos OEMs e outros profi ssionais de automação a acessar dados do chão de fábrica e a executar uma variedade de atividades estratégicas e de manutenção – desde sugerir melhorias na condição da infraestrutura geral até monitorar equipamentos de processo individuais. Manutenção preventiva regularmente é especialmente importante porque problemas superfi ciais em processos e máquinas podem ser indicadores de problemas mais sérios. Por exemplo, quando uma bomba não está funcionando bem, o problema pode ser rastreado, em geral, há um selo da bomba com problemas. Entretanto, esta falha é frequentemente o sintoma de outro problema mais grave, como desalinhamento ou excesso de pressão. Ao monitorar proativamente as condições corretas e os dados operacionais da máquina, os especialistas podem identifi car remotamente e corrigir as causas básicas, antes que elas se tornem problemas graves.

signifi ca manutenção e reparos mais caros, mais demorados e algumas vezes perigosos. Adicionalmente, a falta de visualização dos dados torna praticamente impossível fazer melhorias no processo.No passado, os fabricantes tentaram estabelecer acesso a locais remotos criando conexões VPN – uma atividade demorada e complexa. Entretanto, assim que essa conexão é confi gurada, os gerentes industriais ainda precisam fazer o monitoramento eles mesmos, o que gera os mesmos problemas da falta de especialização e efi cácia que as indústrias estão experimentando em locais onde o acesso não é um problema. Felizmente, as soluções atuais de monitoramento remoto apresentam uma alternativa diferente; de fato, elas foram projetadas tendo em mente essa necessidade de acessibilidade global. Tecnologias de acesso remoto facilitam o acesso às instalações e aos equipamentos de indústrias globais, independentemente de sua localização. Trabalhar com especialistas treinados para monitorar essas instalações pode economizar tempo e recursos fi nanceiros. No passado, por exemplo, se um inversor de média tensão em um local remoto parasse, a indústria poderia ter que aguardar a chegada das peças de reposição e chamar um técnico treinado, utilizando os equipamentos de proteção individual apropriados para abrir o inversor e repará-lo.

Especialistas podem identificar remotamente e corrigir as causas básicas, antes que elas se tornem problemas graves

Sintoma: Eu não sei o que está acontecendo em minha fábrica na Ásia.Tratamento: Use recursos remotos. À medida que o processo de fabricação se globaliza cada vez mais, um número maior de empresas está espalhando suas operações em outros países. Em geral, essas distâncias tem um preço – o acesso reduzido. Empresas com fábricas na China, sondas de petróleo no Golfo do México, oleodutos nas Montanhas Rochosas canadenses e unidades em diversos locais remotos sofrem, em geral, com o acesso limitado a suas máquinas – sem falar nos dados de produção que elas geram. Para a maioria das empresas, a falta de acesso

Com o monitoramento remoto, os especialistas avaliam o inversor e recebem alertas quando a temperatura aumenta ou a corrente atinge níveis muito elevados. Ao receber esses alarmes, os especialistas podem acessar o inversor e reparar o problema antes que se torne um evento desastroso – tudo isso sem abrir o painel. Essa proatividade e tempo de resposta reduzido ao nível global, em conjunto com a capacidade de passar as responsabilidades de monitoramento aos especialistas que melhor conhecem o equipamento, minimizam o tempo de parada e pode gerar economias signifi cativas de produtividade – e isto é exatamente o que o médico receitou.

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A EmpresaA Empresa

ConectadaConectada

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ais de 70 milhões de pessoas, a maioria em mercados emergentes, estão entrando na classe média anualmente. De acordo com a Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), a classe média mundial passará, de 1,8 bilhão de pessoas em 2009, para 3,2 bilhões em 2020. Esta expansão da classe média signifi ca maior gasto por parte dos consumidores, colocando uma pressão crescente sobre a demanda por produtos industriais, recursos e infraestrutura.

Por que é vital ao futuro da manufatura habilitar dados para que toda a empresa esteja conectadaM Do ponto de vista da indústria,

atender a essa demanda exige que a empresa seja mais produtiva, mais sustentável e mais fl exível. Atender às demandas das classes de consumo crescentes em países como Índia e China, por exemplo, deve ser balanceado com a necessidade de oferecer preços mais baixos nesses países. É preciso assegurar a conformidade em cada novo país. E é preciso considerar se faz sentido contratar operações mais próximas a esses novos grupos de consumidores, para eliminar a complexidade da cadeia de suprimentos da empresa e

reduzir custos de importação. Melhorar a conectividade nas operações da empresa será um elemento essencial para tudo isso. Uma Empresa Conectada propicia dois benefícios signifi cativos:1. A capacidade de integrar informações entre sistemas de informação (TI) e de controle (TA). Isso permite uma melhor coordenação das operações e comunicações da empresa, e também proporciona maior agilidade – do chão de fábrica aos sistemas da empresa, facilitando uma cadeia de suprimentos impulsionada por demanda.

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AGOSTO 2014 • AUTOMATION TODAY 15

2. A capacidade de coletar e coordenar dados e compartilhá-los de forma onipresente, como informações valiosas para diversos contextos. Isso garante uma melhor tomada de decisões baseada em dados em todos os níveis, maior uniformidade dos resultados e melhor manutenção de registros para fi ns regulamentadores.

Um desafi o intimidadorEstabelecer uma conexão total dentro da empresa é bem mais complexo do que simplesmente conectar sistemas distintos. Ao contrário, isso envolve a conexão segura e transparente de todos os controles e níveis de informação de uma organização. Signifi ca também ter acesso a dados operacionais históricos e em tempo real, onde quer que estejam sendo produzidos, e tambéma todos os dados comerciais e de transações que afetarão fábricas diferentes e sua ampla variedade de operações. Ter a tecnologia e o know-how para transformar esses dados em informações que proporcionem o valor inovador real é a próxima barreira.A integração básica das informações e da infraestrutura dentro do setor de manufatura está se aproximando de uma massa crítica; porém, uma pesquisa da IndustryWeek em setembro de 2013, com 265 executivos, gerentes e outros funcionários de indústrias dos EUA, revelou que a grande maioria dos fabricantes ainda tem um longo caminho a percorrer para obter essa Empresa Conectada. Apenas 14% dos entrevistados disseram que seus dados do chão de fábrica estão totalmente integrados a seus sistemas corporativos, enquanto apenas um em cada dez dos entrevistados disse que pelo menos 80% de suas máquinas no chão de fábrica (não incluindo computadores) têm capacidade de acessar a Internet.

O LNS Research recentemente perguntou às indústrias quais são seus maiores desafi os comerciais e operacionais e descobriu que sistemas e fontes de dados distintos fi caram em segundo lugar, atrás da falta de colaboração entre departamentos diferentes, como o desafi o mais importante no setor de fabricação atualmente.

apoia a colaboração entre uma força de trabalho mais móvel e o acesso seguro a coisas como ambientes virtuais e monitoramento remoto.

Infraestrutura de redeMais de 50% das conexões de Internet atualmente são para dispositivos, de acordo com o Gartner Research Group, e esse número está somente

A população mundial já ultrapassou7 bilhões de pessoas

Anualmente, mais de 70 milhões passam a fazer parte da classe média

A classe média está injetando 8 trilhões de dólares

nos gastos dos consumidores

As indústrias classificaram sistemas e fontes de dados distintos em segundo lugar, depois da falta de colaboração, como seus principais desafios comerciais e operacionais

Como obter uma empresa verdadeiramente conectadaÀ medida que as operações avançam na era da informação, três componentes são vitais para se obter uma empresa verdadeiramente conectada:1. Infraestrutura de rede - A Ethernet industrial, que utiliza protocolos de internet e Ethernet padrões, conecta os dados de produção ao restante da empresa. Ela também propicia o backbone de comunicações à prova do futuro, para um crescimento generalizado de dispositivos habilitados para a internet. 2. Informações operacionais de capital - Dados extraídos das operações de sua empresa e distribuídos aos funcionários em todos os sistemas na forma de informações contextualizadas, permitindo que esses funcionários façam seu trabalho melhor.3. Segurança - Em vez de um evento único, a segurança é uma prática de gerenciamento contínuo das ameaças, uma política e uma cultura que trata de gaps, atinge todos os níveis e se propaga aos fornecedores.Para tratar esses três componentes críticos e ajudar as indústrias a unir as tecnologias de informação e de operações de forma segura em toda a empresa, a Rockwell Automation está trabalhando em parceria com empresas líderes mundiais, como Cisco, Microsoft, Panduit, entre outras. Uma Empresa Conectada habilita a fábrica para o futuro – um futuro que

crescendo. Isso tudo faz parte da “Internet das Coisas (IoT)” – o número aparentemente infi nito de dispositivos e de suas interconexões por meio do Protocolo de Internet (IP). Muitos dispositivos já utilizados no chão de fábrica atualmente são habilitados com o protocolo IP, porém uma oportunidade ainda maior aguarda dispositivos habilitados para IP no padrão aberto, que pode ser aproveitada a partir de confi gurações não industriais. Essas tecnologias, como tablets digitais, câmeras de vídeo e leitores de RFID, proporcionam novas e infi nitas oportunidades para maior produtividade, inovação e trabalho em conjunto, entre outros benefícios.Para aproveitar com vantagem esses dispositivos, as operações de sua fábrica devem permitir que essas máquinas e dispositivos se comuniquem entre si através de uma infraestrutura de rede centrada em IP padrão, não modifi cada. O Protocolo Industrial Ethernet (EtherNet/IP) foi criado para possibilitar essa interoperabilidade no chão de fábrica e assegurar uma conectividade perfeita em toda a empresa, dentro de uma infraestrutura única.Tecnologias de rede proprietárias podem restringir a arquitetura da rede com gateways e dispositivos dedicados. Elas também podem incorrer em custos de integração e suporte para sistemas antigos, que podem não ter suporte adequado no futuro. A EtherNet/IP, por outro lado,

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Matéria deCAPA

permite que a informação circule livremente para seu destino desejado, mesmo nas operações de produção mais complexas, permitindo maior colaboração entre pessoas, máquinas e dispositivos. A EtherNet/IP também pode suportar um número ilimitado de nós para maior fl exibilidade nas operações e comunicações, o que será crítico à medida que a quantidade de dispositivos conectados no chão de fábrica continue sua trajetória crescente.

Informações operacionais de capital A era da Big Data já chegou. De acordo com a McKinsey & Company, indústrias geram mais dados do que qualquer outro setor, armazenando cerca de dois exabytes (ou dois quintilhões de bytes) de dados, apenas em 2010. Controladores, sensores e outros dispositivos geram dados – desde o desempenho das máquinas e uso de energia, até as variáveis do processamento e o uso de materiais – em cada ponto do processo produtivo. Com todos estes dados bem na ponta dos dedos, é importante entender como é possível aproveitá-los. A captura dos dados é fundamental, porém dados sem contexto não são valiosos. Converter dados em informações operacionais de capital e colocá-los no contexto para os trabalhadores requer uma orientação especializada. A Rockwell Automation entende a tecnologia operacional de chão de fábrica essencial para fechar a lacuna entre os engenheiros de automação e seus colegas de TI, para ajudar a identifi car, coletar, interpretar e compartilhar os dados corretos de forma segura, com as pessoas certas e no contexto certo, para produzir melhorias que tenham valor exponencial nas organizações.A criação das informações operacionais de capital em sua empresa pode ajudá-lo a otimizar os processos do ciclo de vida, responder melhor às crescentes necessidades

dos clientes e reduzir estoques. Ela também pode ajudá-lo a gerenciar melhor seus fl uxos de trabalho para ter linhas de produção impulsionadas por demanda e pelas cadeias de abastecimento. Aplicar as informações operacionais de capital é a forma como os fabricantes passam de operações simplesmente interligadas ao genuíno conceito de empresas inteligentes conectadas.Tecnologias revolucionárias podem capturar dados e compartilhar informações para melhorar o trabalho conjunto e a efi ciência operacional. As seguintes tecnologias revolucionárias são as mais relevantes para as indústrias:• Computação na nuvem - Uma

pesquisa recente com indústrias, feita pelo LNS Research, mostrou uma duplicação da adoção planejada de aplicações em nuvem na produção. Passar os aplicativos de software para um centro de dados, na instalação ou fora dela, pode liberar a área física da TI para reduzir custos de manutenção e de energia. Do ponto de vista operacional, a nuvem permite inovar as formas de aproveitar as informações da empresa – incluindo gerenciamento remoto, monitoramento e alertas dos ativos, monitoramento do desempenho ou da energia, trabalho conjunto entre clientes e cadeia de suprimentos, e muito mais.

• Mobilidade - Mais de 60% das empresas permitem que os funcionários tragam dispositivos eletrônicos ao trabalho, de acordo com a Manufacturing Enterprise Communications Research Services. A mobilidade não é apenas inevitável – ela já chegou até nós. Para ilustrar, cinco terabytes de dados foram visualizados em dispositivos móveis, em 2012. E, embora acessar dados de produção em qualquer tablet ou smartphone seja um fator-chave da mobilidade, a capacidade de a informação e os trabalhadores das fábricas serem “móveis” e acessarem

os aplicativos de qualquer local é muito benéfi ca também.

• Virtualização - Remover as restrições do hardware em relação a seu sistema operacional está sendo cada vez mais utilizado na fabricação. Isso reduz a dependência de servidores físicos e outros equipamentos – e também os custos de energia – em suas fábricas. A virtualização também aumenta a confi abilidade das máquinas, oferece soluções de “back-up” de baixo custo e alta disponibilidade, e permite que várias instâncias de um sistema operacional possam rodar em um único equipamento de hardware.

SegurançaTalvez a maior preocupação que as indústrias tenham, quando se trata de uma Empresa Conectada, diga respeito à segurança. Seja a rede, seus ativos ou sua propriedade intelectual, as operações precisam ser protegidas contra ameaças em potencial – tanto acidentais como intencionais. Com a convergência das redes e a conexão de sistemas anteriormente bem distintos, os riscos à segurança aumentam naturalmente. Felizmente, quando feita corretamente, os benefícios de uma Empresa Conectada também se aplicam à segurança, e isto signifi ca que

exabytes A INDÚSTRIA gera mais dados do que qualquer outro setor

TerabytesQuantidade de dados industriais visualizados em dispositivos móveis em 2012

das empresas permitem que seus empregados tragam dispositivos móveis ao trabalho

2

5

63%

A Rockwell Automation entende a tecnologia operacional de chão de fábrica essencial para fechar a lacuna entre os engenheiros de automação e seus colegas de TI

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A King’s Hawaiian, empresa sediada no sul da Califórnia – fabricante

de produtos de panifi cação, expandiu suas operações nos últimos anos

com uma nova instalação de aproximadamente 11 mil m2, em Oakwood,

na Georgia, EUA. Todo o processo de panifi cação exigia um total

de 11 máquinas especiais, fabricadas por diversos OEMs.

A King’s Hawaiian precisava de uma confi guração comum para os OEMs,

de modo que tudo pudesse se conectar facilmente e se comunicar bem,

e que seus funcionários pudessem monitorar os processos da empresa e tomar

decisões inteligentes para aumentar a efi ciência da produção. Além disso,

especifi cações claras para seus OEMs e uma arquitetura de projeto integrada

globalmente ajudariam a empresa a evitar ter que aprender vários tipos

de CLPs e interfaces homem-máquina (IHMs), e estocar uma grande variedade

de peças de reposição para reparos.

O integrador do projeto, a Bachelor Controls Inc. (BCI), parceiro de soluções da Rockwell Automation,

juntou os requisitos do controlador e da IHM de cada OEM e redigiu uma especifi cação global padronizada

no sistema de Arquitetura Integrada Rockwell Automation. Em seguida, trabalhou com a Rockwell Automation

para validar o projeto do sistema. Todos os OEMs foram instruídos a usar o controlador de automação programável

(PAC) ControlLogix, que apresenta uma plataforma integrada para controle escalonável de movimento e de

máquinas em um único ambiente de programação. Essa integração permite que a King’s Hawaiian tenha que manter

menos peças de reposição, enquanto a abertura da plataforma de controle ajuda a assegurar uma boa integração

com componentes de terceiros. As especifi cações também exigiram uma abordagem padronizada para o software

de visualização e de informações utilizado em cada máquina.

A planta completa se comunica via EtherNet/IP. A arquitetura de rede

única ajudou a empresa a colocar a fábrica on-line mais rapidamente e

baixou o custo total para projetar, desenvolver e fornecer as máquinas.

A EtherNet/IP também permitiu que os engenheiros da King’s Hawaiian

tivessem acesso remoto e fi zessem diagnósticos e reparos remotos

em suas máquinas a partir de dois servidores VMware redundantes,

localizados em uma sala de controle central.

“Ao padronizar com o sistema de Arquitetura Integrada, nosso

pessoal agora é capaz de passar de um processo a outro dentro da planta,

e usar o mesmo software e os mesmos conhecimentos para tratar qualquer

tipo de problema”, disse Mike Williams, diretor de engenharia da King’s

Hawaiian. “A arquitetura também nos permite coletar grandes quantidades

de dados – relacionados a tudo, desde temperaturas do forno e o tempo

de assar, aos pesos das balanças e operações de manutenção – que

anteriormente não podíamos gerenciar manualmente.”

“A arquitetura de rede comum nos permitiu colocar essa fábrica em operação

em questão de semanas, em vez de meses”, disse Williams. “Esta fábrica dá à

King’s Hawaiian a capacidade de que precisávamos para um futuro previsível.”

EXPANSÃO EM INDÚSTRIA DE ALIMENTOS

AGOSTO 2014 • AUTOMATION TODAY 17

você pode gerenciar a empresa e a segurança da automação de forma conjunta, até o dispositivo fi nal.Por isso, os programas de segurança devem ser preparados de forma conjunta e abrangente em todas as operações, em vez de se adotar uma solução do tipo costurada. A segurança deve estar entrelaçada nas operações do chão de fábrica, incluindo a infraestrutura da rede, os sistemas de controle novos e antigos, o maquinário, os dispositivos e a sua empresa, bem como em cada pessoa, política e procedimento.A segurança de acesso dos usuários é apenas um exemplo de proteção para controlar quem faz o quê. Esta abordagem de defesa em profundidade vai proporcionar à empresa várias camadas de proteção e de dissuasão contra uma grande variedade de brechas na segurança em potencial.Finalmente, ao avaliar o programa de segurança de sua organização, certifi que-se de incluir os vendedores ou os fornecedores. Quando se trata de segurança, você vai querer avaliá-los tanto quanto a sua própria organização – a segurança da rede de sua empresa pode ser dependente da segurança de rede de seus fornecedores. Isto é especialmente importante em setores altamente regulamentados, como indústrias do setor de ciências médicas e biológicas, alimentos e bebidas e automotivo, nas quais recursos, como rastreamento e acompanhamento, são fundamentais.Os benefícios de uma Empresa Conectada irão se estender através das operações de sua empresa: • Integração da cadeia de

suprimentos - Maior visibilidade das entregas e melhor comunicação com os fornecedores a respeito de mudanças na programação, aumento nos pedidos e outras questões que podem ajudá-lo a otimizar o gerenciamento de seus estoques e, fi nalmente, ajudar a acelerar a colocação dos produtos no mercado.

• Colaborativa, voltada para a demanda - Conectar suas operações de fabricação com seus sistemas de informação signifi ca que você também estará conectando seus funcionários de todas as funções, capacitando-os

a colaborar melhor e trabalhar visando a meta comum de atender a demanda do cliente.

• Otimizada para rápida criação de valor - Os dados podem ser extraídos de todas as etapas de suas operações, para ajudar a melhorar a efi ciência e a qualidade, gerenciar melhor os estoques e acelerar o tempo de colocação dos produtos no mercado. A coleta contínua de dados e a distribuição de informações operacionais de capital também permitem que você eleve os desafi os de melhorias contínuas

e estabeleça boas práticas em fábricas de todo o mundo.

• Conforme e sustentável - Sincronizar seus processos de negócios e fl uxos de trabalho pode produzir os dados históricos e em tempo real de que você necessita para garantir a conformidade e melhorar as métricas de sustentabilidade, reduzindo os riscos corporativos da empresa.

Para obter mais informações, visite www.rockwellautomation.com/connectedenterprise

od,

A arquitetura de rede comum nos permitiu colocar essa fábrica em operação em questão de semanas em vez de meses”, disse Mike Williams, diretor de Engenharia da King’s Hawaiian

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18 AUTOMATION TODAY • AGOSTO 2014

TECH TIPS

O que Nuvem e Segurança significam para

você

Conheça medidas de segurança e boas práticas que você pode usar para otimizar dispositivos móveis e computação em nuvem em ambientes industriais

Quer usar dispositivos móveis em sua fábrica, mas está preocupado com a segurança? As vantagens na produtividade, decorrentes da computação em nuvem, são atraentes para suas operações, mas você está preocupado com ameaças potenciais de hackers? Nessa sessão de

perguntas e respostas, Brad Hegrat, profi ssional certifi cado em sistemas de segurança (CISSP, CISM) e gerente de Negócios de Segurança Industrial da Rockwell Automation, fala sobre segurança, mobilidade e computação em nuvem, para ajudar a minimizar alguns de seus receios.

P. À medida que as indústriais se tornam cada vez mais dependentes de informações, a mobilidade e a fi gura da computação em nuvem exercerão um papel signifi cativo, porém a segurança é o principal obstáculo para ambas. Onde estamos, quando se trata de segurança para soluções de computação em nuvem e mobilidade?R. Manter pessoas e processos seguros e protegidos tem sido uma prioridade há muito tempo, porém as apostas são mais elevadas em empresas movidas por informações em tempo real. Muitas empresas que orientamos estão sob constante ameaça – desde as propositais, de hackers e vírus, às acidentais, causadas por funcionários despreparados e terceiros mal-intencionados, entre outros. Uma violação em um momento crítico poderá desencadear uma cascata de eventos negativos, e ninguém deseja isso em seu turno. Enquanto isso, indústrias estão observando soluções em nuvem e mobilidade porque elas podem incrementar o acesso a informações e à produtividade. A segurança de soluções móveis e da nuvem não pode ser um fator limitante para a sua adoção: elas podem realmente benefi ciar a produtividade com melhores medidas de segurança.

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Isso porque tanto as soluções para nuvem como para dispositivos móveis proporcionam excelentes benefícios quando os dados são controlados minuciosamente – ou seja, os dados devem ser observados diretamente e serem seguros, independentemente do dispositivo ou do local dos dados.Os fabricantes precisam projetar com segurança desde o início e gerenciar todas as camadas – dispositivos, controladores, processo, dispositivos móveis, a empresa e a nuvem como um todo. Para ganhar produtividade com essas novas tecnologias, os dados futuros precisam estar à mão onde quer que você esteja. Os aplicativos estarão em nuvens, quer nas instalações da empresa ou fora dela, privadas ou públicas. Os dados precisam ser entregues para ter valor, assim, validar os dados e gerenciar seu acesso torna-se a preocupação real, em vez de focar apenas em onde – em quais dispositivos ou plataformas – os dados estão e quem tem acesso a eles.

P. Quais são as principais vantagens das soluções de computação em nuvem e da mobilidade para as indústrias? Por que é importante para os usuários superar o obstáculo da segurança para alavancar a computação em nuvem e a mobilidade dentro do contexto de sua fábrica ou externo?R. As soluções em nuvem e de mobilidade podem proporcionar uma variedade nova e bem maior de recursos e opções de compra, especialmente para empresas com ativos distribuídos em muitos locais ou empresas lutando para justifi car os custos de hardware de processamento tradicionais nas instalações. Esses novos recursos vão incrementar a capacidade dos fabricantes de gerar maior produtividade e qualidade, vão também melhorar signifi cativamente a sua capacidade para trabalhar em conjunto mesmo além do chão de fábrica e vão, ainda, permitir novos modelos de negócios baseados em serviços para seus clientes. Uma infraestrutura compartilhada também pode reduzir os gastos com investimento de capital, facilitando o escalonamento das operações para atender as demandas do

mercado. E, quando integradas com GPS, tecnologia de identifi cação por radiofrequência (RFID) e com código de barras, por exemplo, essas tecnologias também oferecem novos recursos para a gestão da qualidade e dos ativos. Se vai valer a pena para as indústrias alavancar essas tecnologias, isso vai depender da empresa ou até mesmo da unidade fabril. Antes de implantar soluções baseadas em nuvem ou soluções móveis, as empresas devem fazer uma completa avaliação de risco. Alguns fabricantes poderão fi car receosos em liberar usuários móveis com funcionalidade plena de leitura-escrita no sistema de controle.As fábricas devem ter uma segurança reforçada para ambientes legados, se esperam que seus dados móveis e em nuvem estejam seguros. Se o fato de empregar tecnologias nesta ou naquela área forçar uma empresa a melhorar a segurança geral, isto é uma boa coisa.

P. Além da segurança, quais outros obstáculos devem ser superados para permitir uma adoção mais ampla das soluções para mobilidade industrial e computação em nuvem?R. Os fabricantes estão focados em assegurar que qualquer propriedade intelectual exclusiva ou diferenciada não corra risco de ser comprometida na nuvem. Dadas essas preocupações e a natureza dos sistemas de controle da fabricação, o foco da adoção inicial de soluções de mobilidade e na nuvem naturalmente estará mais em soluções centradas em informações do que em soluções centradas em controle. Isto tende a minimizar as preocupações das empresas em relação à propriedade intelectual, e permite que o foco permaneça em soluções novas, de alto valor agregado, que incrementem seus recursos atuais.

P. Especifi camente em relação à mobilidade, uma preocupação básica é a predominância de dispositivos móveis pessoais no ambiente das empresas. Por que os dispositivos móveis pessoais são uma preocupação de segurança para os sistemas das fábricas, e como você vê a indústria se protegendo contra brechas de segurança causadas por tais dispositivos no futuro?R. Um programa de segurança

balanceado deve ter regras para dispositivos, tecnologia e pessoas, seguindo as normas ISA 99. Os fabricantes podem dizer aos funcionários que eles não podem navegar na internet usando uma IHM, mas, para efetivamente impedir isso, as empresas precisam implantar um controle técnico.A maioria das empresas está preocupada com telefones roubados e vazamento de informações de propriedade intelectual. Para prevenir isso, algumas empresas barram a entrada de dispositivos móveis no chão de fábrica. É possível, também, evitar o acesso ao sistema removendo mecanismos que permitam aos dispositivos móveis se conectar ao sistema. Bloquear acesso wireless e portas USB ou requerer certifi cados para adentrar no ambiente do sistema são ações que darão conta disso.A principal preocupação é a falta de controle. A sigla BYOD (Bring Your Own Device – traga seu próprio aparelho), pela sua própria natureza, requer que a TI abra mão de certo nível de controle, o que pode ser assustador. A menos que os aparelhos se tornem um ativo com suporte de TI e com todos os protocolos contra vírus/furto/segurança, esses aparelhos são, por natureza, menos controlados e menos seguros.Os grupos de TI lutam para manter seus aparelhos suportados, não importando a grande diversidade de novos aparelhos de computação lançados a cada mês por diversos fornecedores. Portanto, as opções para os grupos de TI são: não admitir coisa alguma versus admitir algumas coisas, porém de um modo menos seguro que o ideal. Em muitas organizações, o desejo de executivos ou gerentes de usar esses aparelhos inteligentes torna inviável a opção de “admitir nada”.

P. Sendo a segurança uma preocupação básica para os fabricantes, a computação em nuvem híbrida está ganhando atenção. O que é computação em nuvem híbrida, e por que ela seria mais vantajosa do ponto de vista da segurança, para aplicativos industriais?R. A computação em nuvem híbrida descreve o uso de uma combinação de servidores que estão nas instalações ou fora delas e são de propriedade pública ou privada. Usar

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TECH TIPS

um sistema híbrido pode permitir uma solução mais dinâmica e fl exível, porém, contém alguma infraestrutura na empresa. Por exemplo: um sistema de computação em nuvem híbrido poderia benefi ciar um sistema de controle em aplicações SCADA, como em um oleoduto de petróleo e gás. Um controle supervisório crítico para operação e segurança poderia ser administrado em um servidor de propriedade privada nas instalações, próximo do centro de controle. Dados de telemetria, como monitoramento da condição e de vibração, poderiam ser operados a partir de uma nuvem fora das instalações, de propriedade pública. Aplicações de controle de movimento de alta velocidade e alta precisão são um exemplo de aplicações em que o uso de uma nuvem puramente fora das instalações não parece ser viável. Entretanto, uma abordagem híbrida, na qual o controle de movimento fosse feito localmente e as saídas fossem registradas e enviadas a uma nuvem pública, seria provavelmente mais factível.

P. À medida que a mobilidade e a computação em nuvem se tornam mais difundidas, quais seriam algumas boas práticas que os usuários poderiam considerar para garantir a segurança de aplicativos móveis e de dispositivos de campo baseados em nuvem?

R. Na Rockwell Automation, estamos trabalhando com nossos parceiros para implantar com sucesso aplicativos móveis e baseados

em nuvem. Em geral, um mecanismo de segurança não se diferencia de aplicativos tradicionais e daqueles na

nuvem ou que usam soluções móveis. É importante que os fabricantes resolvam pontos terminais e alavanquem o uso de fi rewalls independentemente da abordagem.Boas práticas continuarão a surgir à medida que mais aplicativos usarem essas tecnologias, mais testes de invasão forem realizados e mais tecnologias de segurança novas entrarem on-line na nuvem ou em dispositivos móveis. As empresas devem montar sua segurança de dentro para fora. Não há nenhum produto de segurança que possa ser comprado e instalado em uma empresa ou injetado em uma rede assim que a decisão tenha sido tomada quanto a empregar a nuvem ou conectar tablets às informações da fábrica. No entanto, muitas fábricas estão diferenciando níveis de segurança e de “confi ança” que um dispositivo ou pessoa deve ter para acessar um sistema de TI, como:• Qual dispositivo a pessoa está acessando e qual o grau de “confi ança” da TI sobre esse dispositivo?

• Qual o nível de direito de acesso que a pessoa tem?

• Qual tipo de dados elas estão acessando?

• Qual o nosso grau de confi ança no método ou na rede que esta pessoa está usando?

P. O que você vê como ameaças importantes à segurança ou cibersegurança, à medida que as indústrias colocam mais soluções baseadas em TI para aplicativos para dispositivos baseados em campo?R. As empresas precisam estar preparadas para tratar vazamentos de informações de propriedade intelectual, porque isso continuará a ser uma das principais preocupações da segurança digital daqui em diante. A propriedade intelectual de uma empresa é parte integrante de seu sucesso. De alguma forma, transferir dados para fora da fábrica – onde eles possam se ocultar atrás de um

sistema de controle industrial, uma zona desmilitarizada da automação e sistema corporativo – torna os dados mais vulneráveis a ataques. Entretanto, as empresas não devem evitar novas tecnologias de qualquer forma. Em vez disso, elas devem observar os riscos potenciais e trabalhar com uma equipe bem estruturada, para realizar uma avaliação de risco completa antes de implantar novas tecnologias. A Rockwell Automation realiza avaliações de risco regulares em indústrias, para ajudá-las a identifi car potenciais ameaças e resultados, e recomenda a melhor resposta para manter as empresas preparadas para o novo caminho a seguir.

P. Como poderiam as soluções de mobilidade e de computação em nuvem superar a dinâmica da segurança, para atrair uma adoção mais ampla em ambientes industriais? Você vê as soluções de mobilidade e de computação em nuvem entrando nesses mercados de uma forma impactante e, se isso é verdade, como você vê essas empresas superando as preocupações de segurança?R. Acreditamos que a taxa de adoção de soluções móveis e na nuvem continue a crescer com os avanços na tecnologia DPI (Inspeção aprofundada de pacotes). Essa tecnologia DPI atua como um guardião da rede. Todos os pacotes de dados da rede são fi ltrados, e cada parte é examinada para garantir que não haja nenhum vírus ou spam e que o pacote atenda o protocolo. Com esse nível de detalhe, os usuários podem ver o que está acontecendo em tempo real em fl uxos específi cos de dados e tomar decisões com base em ações inerentes à própria corrente de dados. A capacidade de acompanhar melhor as sessões em um ambiente de rede também vai aprimorar a segurança para aplicativos móveis e na nuvem, bem como para a empresa de modo geral. Isto permite que os administradores vejam as conversações acontecendo entre os atores do sistema – o controlador, um operador de linha, uma impressora etc. Esta consciência contextual permitirá que os administradores se protejam melhor contra componentes corrompidos, providenciando a visibilidade necessária para a tomada de ações. Essas soluções de TI não são específi cas para sistemas industriais.

Um programa de segurança balanceado deve ter regras para dispositivos, tecnologia e pessoas

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AGOSTO 2014 • AUTOMATION TODAY 21

SUSTENTABILIDADE

Deposite a inteligência energética no banco

Big Data, computação em nuvem, dispositivos móveis e mídias sociais estão começando a provocar grandes mudanças na forma como as indústrias operam

Uma variedade de forças industriais está levando à necessidade de um sistema abrangente de gerenciamento de energia, mas é a

rentabilidade o que está motivando, em última análise, este movimento. As organizações estão descobrindo que iniciativas de sustentabilidade, sozinhas, não conseguem gerar rentabilidade, e que os esforços no gerenciamento de energia devem ser combinados com operações efi cientes, para gerar um crescimento fi nanceiro efetivo em longo prazo.Entretanto, dois desafi os principais – a falta de visibilidade de indicadores-chave de desempenho (KPIs) e um ambiente de TI antigo na fabricação – estão impedindo muitas empresas de atingir as suas metas fi nanceiras e operacionais.Investir em software de Inteligência Energética – o que inclui coleta de dados, software de visualização e ferramentas analíticas – é uma maneira por meio da qual as organizações estão começando a tratar seus desafi os. Em muitos casos, esse software suplementa os softwares de gerenciamento de operações fabris (MOM-Manufacturing

Operations Management) existentes e planejados, e também os investimentos em automação.Entretanto, essas tecnologias costumam negligenciar a coleta e o gerenciamento de dados de energia no contexto das operações. Com isso, diversas companhias estão começando a implantar estratégias de Inteligência Energética, para ganhar uma visão do papel da energia em suas operações – desde Compras até a Produção.Além da visão operacional, os dados gerados por essa tecnologia estão sendo utilizados para proporcionar maior clareza para as decisões de compra/produção e para ajudar a justifi car projetos de efi ciência energética. Entretanto, apenas dados de energia isolados não conseguem garantir o sucesso. As informações geradas por essa tecnologia devem ser casadas com os

processos corretos de gerenciamento de energia e com os recursos de liderança organizacional. Ao unir todos esses elementos, as empresas podem começar a desenvolver uma estratégia mais holística e mais efetiva, que transforma dados de energia em insights operacionais úteis à tomada de decisão.

Superar obstáculosTendências macroeconômicas, como o crescimento da população mundial e a expansão do PIB, certamente estão gerando a necessidade de fontes de energia mais limpas e mais econômicas. Essas tendências estão induzindo as empresas a observar projetos de energia destinados a reduzir o consumo e a melhorar a sustentabilidade.Além disso, embora o crescimento fi nanceiro seja um objetivo comercial importante para os executivos, de

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SUSTENTABILIDADE

acordo com uma pesquisa feita pela LNS Research, as empresas não estão necessariamente vinculando diretamente a esta meta os programas de sustentabilidade e de gerenciamento da energia.Em vez disso, esses programas estão mais frequentemente ligados a melhorias na rentabilidade e a reduções no uso da energia.Os principais objetivos de sustentabilidade incluem, em geral, reduzir o custo total das operações e reduzir o consumo de energia. A principal meta do gerenciamento de energia é reduzir, também, o custo total das operações. E também os executivos desejam alinhar seus programas de energia e as operações com os objetivos de sustentabilidade corporativa.As empresas enfrentam uma ampla gama de desafi os para atingir esses objetivos, porém, os principais problemas mencionados pelos executivos estão relacionados à tecnologia:• Sistemas diversifi cados e fontes

de dados. Em geral, aplicativos desenvolvidos para fi ns específi cos são implantados gradualmente por divisões individuais ou unidades de negócio, portanto, os sistemas não apresentam coesão e fi nalidade estratégica.

• Métricas de energia não apuradas efetivamente. A proliferação de sistemas diferentes difi culta o compartilhamento de dados por toda a empresa e a realização de melhorias quantifi cáveis.

Conectar pessoas, processos e tecnologiaO software de Inteligência Energética

está facilitando às companhias atingir seus objetivos de sustentabilidade e de gerenciamento de energia, ao distribuir dados por toda a empresa. Adicionalmente, essas informações estão sendo fornecidas em tempo real a tomadores de decisão, em função de seus cargos, com dados analíticos.O software de Inteligência Energética congrega dados de energia e de produção, portanto, é possível visualizar o consumo de energia por processo ou produto, e até alocar os custos da energia na lista de materiais.No entanto, investir apenas em tecnologia não é sufi ciente. As empresas devem alinhar e aperfeiçoar seus recursos-chave: pessoas, processos e tecnologia. Instituir boas práticas nessas áreas pode ajudar a assegurar que o investimento em tecnologia atinja seu pleno potencial:• Busque apoio junto à alta

liderança. Este apoio é fundamental para o sucesso, porque, em geral, atua como um catalisador, para criar uma cultura com foco em energia e uma implantação efetiva do software de Inteligência Energética.

• Aproveite programas de gerenciamento de energia existentes. Esses programas, como ENERGY STAR, ISO 50001 e Superior Energy Performance, podem servir como um recurso útil para entender as boas práticas industriais e desenvolver metodologias.

• Use software de última geração para a fabricação. Usar um sistema comum de gestão de informações para os dados energéticos pode ajudar a minimizar problemas do passado, relacionados à medição dos dados de energia e à transformação em insights operacionais.

• Use KPIs baseados em funções. O software de Inteligência Energética padroniza as fontes de

dados de uma forma que permite a todos – executivos, decisores e até o chão de fábrica – identifi car áreas específi cas para melhorias e medir o avanço em relação às metas.

Embora os stakeholders esperem decisões mais conscientes do ponto de vista ambiental ao longo do tempo, os benefícios operacionais e fi nanceiros do software de Inteligência Energética garantem provas sufi cientes para se tomar uma medida agora.Para mais informações sobre boas práticas de gerenciamento de energia, visite http://discover.rockwellautomation.com/Energy e faça download do eBook Top Strategies for Energy Intelligence, do LNS Research. Neste eBook, de onde grande parte deste artigo foi extraída, a LNS Research ajuda a fornecer um mapa geral para indústrias que desejem transformar grandes quantidades de dados em insights operacionais, com software de Inteligência Energética.

Soluções de sustentabilidade da Rockwell Automation: www.rockwellautomation.com/go/tjsustain

A principal meta do gerenciamento de energia é reduzir, também, o custo total das operações. E também os executivos desejam alinhar seus programas de energia e as operações com os objetivos de sustentabilidade corporativa

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CASOS DE SUCESSO BRASIL

– que vigorou de 1998 a 2003 – o tema escassez de mão de obra capacitada é recorrente, deixando claro que, para participar como um dos agentes do ambiente global, o Brasil precisa ampliar o número de pessoas que alavanquem a aquisição de competências profi ssionais, requeridas por níveis mais altos de produtividade e competitividade.

SoluçãoContribuindo para dinamizar e agregar valor à estrutura educacional e produtiva brasileira, a Rockwell Automation e a FTEC Faculdades fi rmaram parceria que resultou na montagem de um laboratório de automação, na unidade de Caxias do Sul, RS. O espaço, destinado aos trabalhos práticos na área da automação industrial, está sendo utilizado pelos alunos de Engenharias de Computação, Elétrica, Mecânica e de Produção.

UParceria em laboratório de automação agregará aos futuros profi ssionais da Engenharia as competências necessárias para o mundo do trabalho e para os desafi os da sociedade do conhecimento

m dos principais ativos de um país são as pessoas e sua força de trabalho. Por isso, a educação é fator crucial para o desenvolvimento econômico e social. Nos últimos anos, o Brasil passou por um processo de crescimento que levou a um novo patamar, em termos de qualidade de vida, renda e consumo per capita, abrindo novos desafi os para o futuro. Um deles é a formação de recursos humanos qualifi cados para um mercado de trabalho em expansão.

Desafi osEmbora o país viva uma situação diferente da crise de desemprego

Rockwell Automation transfere conhecimentos e habilidades para a FTEC

A iniciativa visa proporcionar aos estudantes as ferramentas necessárias para as exigências de mercado, combinando o embasamento teórico-conceitual, a prática laboratorial e a capacidade de inovação, habilidades fundamentais para o profi ssional contemporâneo.A instituição adquiriu bancadas didáticas de automação com dez computadores, sendo que coube à Rockwell Automation o fornecimento de ferramentas de software da plataforma FactoryTalk, controladores CompactLogix, servoacionamentos e switches industriais.“A FTEC tem como propósito oferecer aos alunos educação com foco tecnológico, ou seja, na aplicação do conhecimento alinhado aos interesses dos arranjos produtivos e da vocação regional. Dentro deste cenário, a parceria com a Rockwell Automation tem grande valor para o aprendizado do aluno e sua

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CASOS DE SUCESSO BRASIL

consequente formação profi ssional, pois estamos disponibilizando em nosso laboratório de automação o que há de mais moderno para as atividades práticas dos discentes”, observa Claudino José Meneguzzi Júnior, diretor-geral da instituição.

Resultados“Hoje, o principal objetivo da Engenharia de Computação é fazer com que o aluno consiga integrar o chão de fábrica ao sistema corporativo”, ressalta Neiva Kuyven, coordenadora e professora do curso de Engenharia de Computação e Análise e Desenvolvimento de Sistemas da instituição.Segundo ela, o laboratório abre a oportunidade de trabalhar a parte de aplicações na execução de projetos interdisciplinares que permitam desenvolver os egressos dos cursos. “E o que é melhor: vamos envolver não somente a Engenharia de Computação, mas todas as Engenharias”.Na opinião do professor do curso de Engenharia de Computação da FTEC, Luciano Pessoli – um dos idealizadores do laboratório –, a principal competência agregada aos futuros profi ssionais de Engenharia formados pela FTEC é a capacidade de migrar entre os dois mundos distintos existentes no ambiente organizacional. “Nossos profi ssionais serão capazes de propor e implementar soluções, tanto no nível corporativo, quanto

DESAFIOS

• Preencher uma lacuna de mercado, formando engenheiros capazes de integrar as tecnologias do nível corporativo e as de controle e automação do nível industrial.

• Atender a uma demanda latente de profi ssionais do setor industrial na região de Caxias do Sul-RS.

SOLUÇÃO

Parceria que resultou na montagem de um laboratório de automação, na unidade de Caxias do Sul.

RESULTADOS

• Os estudantes contarão com as ferramentas necessárias para atender as exigências de mercado, combinando o embasamento teórico-conceitual e a prática laboratorial.

• A Rockwell Automation transferirá conhecimentos, terá acesso à comunidade de Caxias do Sul, bem como promoverá eventos dedicados para clientes atuais e potenciais.

no nível industrial, integrando estes ambientes e gerando informações úteis, em última instância, à tomada de decisões.Com as atenções voltadas para os desafi os futuros, o gerente de Produto da Rockwell Automation, Jorge Rosa, comenta que, além da integração do chão de fábrica com o setor corporativo, o mundo globalizado requer das empresas e instituições de ensino um trabalho voltado para a conectividade e mobilidade no ambiente corporativo. “Dispositivos móveis e conexões remotas são uma tendência de mercado que, sem dúvida, norteará os trabalhos conjuntos”, antevê.Para a Rockwell Automation, este relacionamento contribuirá para integrar a parte acadêmica com a indústria, pois a companhia transferirá conhecimentos e habilidades na área de automação, proporcionando a imersão do aluno em um ambiente tecnológico e criativo, que possa ser utilizado na formulação de soluções para problemas práticos e reais do mercado.Jorge Rosa informa que a parceria também abre portas de acesso à comunidade local e regional servida pela FTEC, acrescentando que a empresa promoverá eventos dedicados (apresentações e laboratórios hands-on) com clientes atuais e potenciais, nas instalações do laboratório.Hoje, Caxias do Sul abriga o segundo maior pólo metal-mecânico do país, sediando 20 das 500 maiores empresas da região Sul do Brasil.O professor Luciano Pessoli acredita que há demanda para os formandos em Engenharia de Computação não só no Brasil, mas também em toda a América Latina. “As empresas da nossa região prestam serviços e vendem seus equipamentos para grandes multinacionais e para outras empresas de menor porte que também prezam por soluções avançadas de integração de seus

“A parceria com a Rockwell Automation tem grande valor para o aprendizado do aluno e sua consequente formação profi ssional”Claudino José Meneguzzi Júnior, diretor-geral da FTEC

processos fabris e de gestão. A mão de obra com esta habilidade é rara no mercado e será regida pela lei da oferta e da procura”.Confi antes, Rockwell Automation e FTEC têm como compromisso não poupar esforços para que a parceria ajude o país a ter profi ssionais com as competências e as habilidades necessárias não só para o mundo do trabalho, mas, sobretudo para enfrentar os desafi os da sociedade do conhecimento. Vale ressaltar que, além de Caxias do Sul, o Grupo FTEC possui unidades em Porto Alegre, Novo Hamburgo e Bento Gonçalves.

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F

Puma Energy coloca em operação seu Terminal de Combustível mais importante no Caribe

O empreendimento incluiu projeto, engenharia e construção das salas elétricas para esse cliente. A primeira edifi cação foi chamada de “Sala MV”, devido à sua tensão média de 4160 Volts. A segunda sala foi chamada de “LV”, devido à baixa tensão de 480 volts.

A Puma Energy é uma empresa global que opera na área energética, fornecendo ao mercado combustíveis de alta qualidade. A empresa, com sede em Porto Rico, conta com mais de 17 mil clientes, 1600 postos de serviço, 62 terminais de abastecimento em todo o mundo e, durante o ano de 2013, faturou aproximadamente 12 bilhões de dólares. Há três anos, a empresa comprou uma antiga refi naria de petróleo para transformá-la em seu terminal de transbordo mais importante para o continente americano. Por esse motivo, a empresa contratou os serviços da El Dorado Technical Services, integradora de sistemas Rockwell Automation, com a fi nalidade de construir duas edifi cações elétricas e projetar o sistema de controle do Terminal. Hoje, a empresa conta com uma plataforma sólida, reconhecida no setor, que permitiu obter o controle total do Terminal, com menos falhas nos processos e economias energéticas consideráveis

CASOS DE SUCESSO PORTO RICO

undada em 1997, a Puma Energy importa, armazena e exporta todo tipo de combustível, lubrifi cante e derivados, fornecendo a mais de 45 países nos cinco continentes, operando tanto no setor de varejo como no atacado. A empresa pertence à holding holandesa Trafi gura Beheer BV, dedicada ao comércio de matérias-primas.Em 2011, a multinacional adquiriu uma antiga refi naria de petróleo que funcionava como terminal de distribuição de produtos, porém não refi nava petróleo bruto. O objetivo da empresa era reformar este local estruturalmente, e transformá-lo em seu mais importante terminal de distribuição de combustíveis para toda a área do Caribe. Para executar esse projeto, a petroleira contratou os serviços da El Dorado Technical Services, empresa fundada em 1959 com raízes em Porto Rico e no Caribe. A empresa é especializada em projetos industriais, principalmente na área de terminais de petróleo, usinas de energia e de fi ltração de água potável.

“Contamos com um grupo de funcionários muito dedicados e com bastante tempo de casa”, informou Samuel Rivera, gerente de Projeto e encarregado da Divisão Elétrica da El Dorado. “Nossa empresa gera um volume de negócios acima de 10 milhões de dólares anualmente”, disse ele. No início de 2013, a El Dorado iniciou o projeto na usina Puma Energy Caribe, localizada no vale da costa de Bayamón, Porto Rico, concluído no início deste ano.Parte do trabalho contemplava projetar o sistema de controle (SCADA) para todo o terminal de combustível. Esse trabalho esteve a cargo de Rivera, que trabalha na El Dorado há 30 anos. “Foram integrados todos os equipamentos de alta potência, instrumentação e controle de toda a unidade. Adicionalmente, foram incorporados sistemas de outros fornecedores”, explicou o engenheiro.

EQUIPAMENTOS

• Inversores PowerFlex 7000 de média tensão; dez motores de 350 a 800 CV com futura expansão

• Inversores PowerFlex 753 (480V); 20 motores de 5 a 75 CV com futura expansão

• Três CCMs Centerline 2100 • E/S da série ControlLogix 1756• Switches Stratix• PanelView Plus 6 • RSLogix 5000 • FactoryTalk View Studio • RSLinks Enterprise • Software IntelliCENTER

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CASOS DE SUCESSO PORTO RICO

DESAFIO

• Reformar uma antiga refi naria de petróleo e transformá-la no terminal de distribuição de combustíveis mais importante da empresa para a região do Caribe.

SOLUÇÃO

• Projeto do sistema de controle (SCADA) e elaboração das edifi cações elétricas, desenvolvimento de todo o processo de engenharia e suporte técnico.

RESULTADOS

• Contar com uma plataforma sólida e reconhecida.

• Capacidade de desenvolver o controle absoluto da unidade.

• Evitar falhas humanas. • Gerar economias de energia consideráveis.

Controle totalEntre os diversos produtos fornecidos pela Rockwell Automation (ver quadro) destaca-se uma série de instrumentos e programas, entre os quais se sobressai o centro de controle de motores (CCM) Centerline, com tecnologia IntelliCENTER. “Acho que este é o primeiro equipamento desse tipo que foi instalado em Porto Rico”, observou Rivera.Por sua vez, os serviços prestados pela Rockwell Automation se

concentraram na implantação da rede com conectividade Inter-Switch Ethernet, a partida e a operação do PowerFlex 7000 e do CCM Centerline 2100, além de oferecer todo o suporte técnico relativo à solução.“Também foi contemplada outra fase de um projeto de armazenagem e venda de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo)”, comentou o engenheiro. “A El Dorado esteve bastante envolvida

na consultoria sobre como seria implantado o sistema de controle. Trabalhamos junto com a empresa, que fez o projeto conceitual das edifi cações e do sistema de controle”, acrescentou.Rivera explicou que a plataforma implantada controla e monitora um terminal de distribuição de combustível. “As funções primárias são os controles de nível e de transbordamento de 17 tanques com capacidade de mais de dois milhões de barris, a importação e exportação de produtos desde as docas até o terminal, os terminais próximos e as transferências internas de produtos”. Dessa maneira, o sistema proporciona um monitoramento constante da usina e controla as transferências por parte da operação. Adicionalmente, inclui a partida e aceleração dos motores, o controle das válvulas motorizadas, o monitoramento das válvulas manuais, sistemas de proteção de potência, sistema de proteção de enchimento excessivo, volumes, pressões, vazões, alternação e sequência de motores, sistema redundante do CLP para o sistema ESD e compressores de ar, e alguns controles de enchimento de caminhões, entre outros.De acordo com o profi ssional, os benefícios concretos que a empresa obteve são: poder contar, hoje, com uma plataforma sólida e amplamente reconhecida no setor. “O sistema, além de oferecer economias energéticas consideráveis, permite a possibilidade de ter um controle total da usina e, ainda, evitar, em grande parte, as falhas humanas”, comentou ele. “Concretamente,

em um terminal desse tipo, que funciona ininterruptamente e opera um conjunto de 240 válvulas, se procura minimizar as falhas, evitando, assim, fazer transferências incorretas”, acrescentou ele.

Relacionamento duradouroA aliança comercial entre a El Dorado e a Rockwell Automation é de longa data: as duas empresas têm trabalhado em conjunto nos últimos 25 anos. A magnitude do projeto, acrescentou ele, exigia um produto consolidado no setor, e a El Dorado conhecia muito bem os produtos da Rockwell Automation, já que os havia empregado em vários empreendimentos conjuntos. “Quando esse projeto saiu da fase de concorrência, a El Dorado entrou em contato com a Rockwell Automation e decidimos trabalhar de forma exclusiva com eles”. O engenheiro sustentou que, por ter um conhecimento amplo dos sistemas e soluções que a Rockwell Automation oferece, a El Dorado foi capaz de executar uma implantação mais rápida. “Adicionalmente, a Rockwell Automation se comprometeu com os prazos de entrega apertados dos equipamentos encomendados pelo cliente, e atendeu a encomenda pontualmente em sua totalidade”.Rivera afi rmou que, até o momento, a solução implantada vem operando sem contratempos e de acordo com o planejado. “Minha relação com a Rockwell Automation é muito boa. O serviço pós-venda é atuante e responde com a maior rapidez possível. As principais solicitações foram itens de garantia, e esses problemas foram resolvidos sem nenhum tipo de inconveniência”.De acordo com o gerente de Projeto, uma das principais vantagens competitivas demonstradas pela Rockwell Automation em todo esse tempo está ligada à capacidade de oferecer suporte técnico de alto nível e efi ciência. “Durante tantos anos trabalhando com este fornecedor, minha experiência tem sido muito positiva. Sempre ofereceram soluções concretas e rápidas para atender os problemas que ocorrem habitualmente nos projetos”, concluiu o profi ssional.

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CONTATOSAcre, Amazonas, Rondônia e RoraimaJAV DA AMAZÔNIA COMERCIAL DE ELETRÔNICOS – www.jav.com.br• Manaus (AM) - Fone/Fax: (92) 3237-6406

Alagoas, Bahia, Paraíba e SergipeJAV DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ELÉTRICOS E AUTOMAÇÃO – www.jav.com.br• Salvador (BA) - Fone: (71) 3026-9999 – Fax: (71) 3026-9980

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Ceará, Pernambuco e Rio Grande do NorteJAV DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ELÉTRICOS E AUTOMAÇÃO – www.jav.com.br• Recife (PE) - Fone/Fax: (81) 3034-6090

Cuiabá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e TocantinsSUPPORT–COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS E AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL www.supportautomacao.com.br • Cuiabá (MT) – Fone/Fax: (65) 3054-4267 • Goiânia (GO) – Fone/Fax: (62) 4006-7400

Espírito Santo MACROTEC LTDA. – www.macrotec.ind.br• Vitória (ES) – Fone/Fax: (27) 3317-6965

Maranhão e PiauíJAV DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ELÉTRICOS E AUTOMAÇÃO – www.jav.com.br • São Luiz (MA) – Fone: (98) 3313-8700 – Fax: (98) 3313-8736

Minas Gerais (exceto Sul do Estado)MACROTEC LTDA. – www.macrotec.ind.br• Belo Horizonte (MG) – Fone: (31) 3379-3400 – Fax: (31) 3379-3401• Uberlândia (MG) – Fone/Fax: (34) 3221-5800• Ipatinga (MG) – Fone/Fax: (31) 3823-9399

ParanáELETRONOR DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS ELÉTRICOS – www.eletronor.com.br• Curitiba (PR) – Fone/Fax: (41) 3217-1900• Londrina (PR) – Fone/Fax: (43) 3026-8080

Rio de JaneiroLADDER AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – www.ladder.com.br• Rio de Janeiro (RJ) – Fone/Fax: (21) 2153-1360

Rio Grande do Sul ELETRONOR DISTRIBUIDORA DE MATERIAIS ELÉTRICOS – www.eletronor.com.br• Porto Alegre (RS) – Fone/Fax: (51) 3314-8000• Caxias do Sul (RS) – Fone/Fax: (54) 3220-3800• Rio Grande (RS) – Fone/Fax: (53) 3931-0000

Santa Catarina JAV AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – www.jav.com.br• Joinville (SC) – Fone: (47) 2101-8000 – Fax: (47) 2101-8001• Chapecó (SC) – Fone/Fax: (49) 3321-7600• Criciúma (SC) – Fone/Fax: (48) 3439-0948

São Paulo (Interior, exceto Vale do Paraíba, região de Sorocaba e Baixada Santista), Sul de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul

INTERENG AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – www.intereng.com.br• Jaboticabal (SP) – Fone/Fax: (16) 3209-1700• Bauru (SP) – Fone: (14) 3104-7700 – Fax (14) 3104-7701• Americana (SP) – Fone: (19) 3471-6600 – Fax: (19) 3471-6601

São Paulo (região metropolitana), Baixada Santista, Vale do Paraíba e região de Sorocaba

LADDER AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – www.ladder.com.br• São Caetano do Sul (SP) – Fone/Fax: (11) 4224-0300• São José dos Campos (SP) – Fone/Fax: (12) 3935-3000• Sorocaba (SP) – Fone/Fax: (15) 3224-2410

Escritórios de vendas Rockwell Automation • São Paulo (SP) - Rua Verbo Divino, 1488, 1º

andar - CEP 04719-904 - Tel.: (11) 5189-9500• Belém (PA) - Tel.: (91) 3249-5600 • Belo Horizonte (MG) - Tel.: (31) 3227-4099• Campinas (SP) - Tel.: (19) 3255-6162• Curitiba (PR) - Tel.: (41) 3233-6623• Rio de Janeiro (RJ) - Tel.: (21) 2484-4428• Salvador (BA) - Tel.: (71) 3341-0888

Escritórios Rockwell Automation na América Latina

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