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ANO 11 | EDIÇÃO Nº 99 | AGOSTO DE 2014 | Franciscanos-TOR | www.sbjesus.com.br | e-mail: [email protected] AGOSTO: MÊS DAS VOCAÇÕES

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ANO 11 | EDIÇÃO Nº 99 | AGOSTO DE 2014 | Franciscanos-TOR | www.sbjesus.com.br | e-mail: [email protected]

Agosto: Mês dAs VocAções

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Coordenador: João José de Oliveira - Fotos: Jair MendesTextos: responsabilidade da Paróquia Senhor Bom JesusF: 19 3862.2443 | e-mail: [email protected] nosso site: www.sbjesus.com.brDesign: www.valoremarketing.com.br (F: 3552-1734)

EsplEndoré um jornal informativo da Paróquia Senhor Bom JesusImpresso mensalmente e com circulação gratuita.

Agosto é considerado o Mês Vocacional, dedicado à re-flexão sobre as vocações em geral.

Neste mês, costuma-se cele-brar as diferentes vocações por semana:

Primeiro domingo: vocação sacerdotal;Segundo domingo: vocação familiar, dos pais;Terceiro domingo: vocação à vida consagrada dos reli-giosos e das religiosas;Quarto domingo: vocação do laicato na Igreja, ministé-rios leigos e catequistas.

SER PADRE PARA SERVIRTodas as vocações são

dadas por Deus e são subli-mes. A grande e primeira vocação do ser humano é a filiação divina: tornar-se em Jesus Cristo filhos e filhas de Deus. Jesus nos ensinou a chamar Deus de Pai nos-so. Esta vida de amor filial a Deus, portanto, tem como consequência o amor frater-nal aos irmãos. Esta é nossa vocação primeira.

Porém Jesus deixou-nos a Igreja, Povo de Deus que caminha neste mundo. Na Igreja temos vários caris-mas e chamados, para múl-tiplas tarefas que constroem na caridade. Um destes ca-rismas é o serviço sacerdo-tal. Ser padre é sim um ser-viço. Ser para a comunidade um sinal (sacramento) da presença de Jesus no meio de seu povo.

Este ser sinal de Jesus Cristo, é uma vocação, é uma tarefa importante e ne-cessária para o crescimento da Igreja. Deve ser assumi-

da com grande humildade, discernimento e determi-nação. Ser padre é antes de tudo um serviço de amor (amoris officium). Este ser-viço de amor é uma doação desinteressada que não tem como objetivo a projeção de si mesmo, nem o lucro pes-soal. “Há mais alegria em dar que em receber” (At 20, 35).

O padre deve ter sem-pre presente o que escreveu um grande santo e bispo de Milão no terceiro século da Igreja: “O clérigo que serve a Igreja de Cristo deve de início considerar e traduzir o nome que leva e, depois de ter definido esse nome, esforçar-se por ser o que o título exprime. A palavra grega kléros significa parte, porção tirada em sorte: os que levam o nome de cléri-gos levam-no porque são a parte do Senhor ou porque tem o Senhor por parte. Aquele que professa uma e outra coisa deve mostrar por seu comportamento que possui o Senhor ou que é possuído por Ele. mas aque-le que possui o Senhor e diz com o Profeta: O Senhor é minha herança (Sl 15,5; 72,26) não pode ter nada além do Senhor”(Santo Am-brósio, Epist. 52,5 ad Nepon-tianum in- P L 22, 531).

Rezemos pelos nossos pa-dres e procuremos ajudá-los a viver esta sublime vocação a que foram chamados.

Dom Pedro Carlos CipolliniBispo Diocesano de Ampa-ro-SP

Rezemos para que Deus mande boas vocações para a Igreja.

DEUS QUIS PRECISAR DE NóS

No mês de julho, a Confe-rência Bom Jesus entregou para as famílias atendidas cerca de 8 co-bertores (doados na Missa de Cor-pus Christi, em junho), além de 7 colchões (comprados), 1 cama e roupas em geral. Estas doações só foram possíveis graças a vocês que nos ajudam, de várias formas. Nossos sinceros agradecimentos a todos.

Lembramos também que a Festa Julina na Vila Vicentina con-tinua nos dias 2 e 3 de agosto, a partir das 19h. Participe ! Prestigie ! A Vila se localiza na rua Joaquim Firmino, n. 142, Centro (próxima à Faculdade Santa Lúcia). Infor-mações: 3806.3428.

E neste mês também come-moramos os 13 anos de existência da Conferência Bom Jesus. No dia 23, sábado, às 19h30min realizare-mos uma Missa em Ação de Gra-ças.

Venha fazer parte do nosso trabalho ! Procure os Vicentinos nas missas dominicais ou nas reu-niões da Conferência (horários abaixo).

Continuamos também a exi-bir parte da vida do Beato Frederi-co Ozanam, principal fundador da Sociedade de São Vicente de Paulo.

Uma ótima leitura a todos!

Caros Amigos,

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Horários de Missas

MATRIZ SENHOR BOM JESUS

Praça Itapira, 111 - Mirante

2ª a 6ª feira - 19h

6ª feira - Adoração ao Santíssimo às 18h

Sábado - Missas às 15h e 19h30min

Domingo - Missa às 8h15min

Toda 1ª sexta-feira do mês Missa do Sagra-do Coração de Jesus

Terço dos Homens – Toda terça-feira às 19h30min.

Todo dia 18 - Missa às 15h para as famílias que recebem a visita da Capelinha da Mãe Rainha em sua casa.

Às quartas-feiras Missa e Novena de Nossa Senhora com Benção aos Enfermos

Confissões de 3ª a 6ª feira das 9h às 11h

CApElA dE SANTO ANTôNIO

Todo dia 13 – Mis-sa e Benção dos Pães as 6h30min na Capela de San-to Antônio, Rua Antonio Pio Brito, 50 – Jd. Mirim--Guaçu.

SEMINáRIO N. S. dE FáTIMA - TOR

Rua Retirada da Laguna, 165 - Mirante

De 2ª à 6ª Missa às 6h20min

Domingo - Missa às 19h30min

CApElA SAgRAdO CORAçãO dE JESUS

1ª sexta-feira do mês - missa às 20h30min do Sagrado Cora-ção de Jesus.

Capela S. C. Jesus – R. Jamil André, 148 – Par-que do Estado – M. Mirim

EVENTOS:

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MÊS DE AGOSTO

Caso seu aniversário não tenha sido divulgado neste informativo entre em contato com a secretaria da Igreja para atualizar suas informações. Você que deseja pagar seu dízimo através de boleto bancário fale conosco 3862-2443.

dia 2 CaRLOS aLBERTO SOBOTTKa

dia 4 daNiLO dOS SaNTOS OLiVEiRa

JOSÉ LUiZ BOSSaRiNO

dia 5 LEaNdRO SEBaSTiÃO dE PaiVa

ROSaNGELa aP. B. ROdRiGUES

dia 6 MERCEdES MaRTiNELLi dE PaiVa

dia 7 MaRia aNGELiCa CiRiNO

dia 8 HELENa CRiSTiNa E. SaLaNi

MaRia LUiZa GaLdi NiCiOLi

dia 9 EdUaRdO dE JESUS BONaLdO

SEBaSTiÃO GaLVÃO dE PaiVa

dia 10 LÚCia HELENa S. SiLVEiRa

dia 14 aLEXaNdRE dEL PaSSO

dia 16 MaRia LUCia COSER SiLVa

dia 17 aNa MaRia SOaRES MaGiOLO

dia 18 JULiaNa da SiLVa B. CaPiTONi

dia 19 aNa MaRia MaLaQUiaS

EdNa aPaRECida P. CaMiLO

dia 20 CLaUdiNTE MaRTiNS BUENO

MaRiaNa FONSECa dE aGUiaR

dia 21 aNaMaRia RiMOLi

MaRia dE FaTiMa E. FREiRE

dia 22 adiLSON SERNaGLia

dia 23 CLaUdEMiR JOaQUiM

dia 24 aLiNE MaRia CaRVaLHO

MaRia aPaRECida d. LEONELLO

dia 25 LUZia B. S. MOTTa

MaRia GORETi ViTaL PEdROSO

dia 27 MaRTiNHO aNTOGNOLLi

dia 30 VaLÉRiO R. da SiLVa

dia 31 aNTONiO diaS ROMaN

Junho Julho

Matriz S. Bom Jesus 6.396,00 5.499,00

Santo Antônio 680,00 795,00

Mirim 56,00 168,00

S. Coração de Jesus 350,00 1.236,00

Total 7.482,00 7.698,00

Demonstrativo Dos Dízimos Da Paróquia senhor Bom Jesus.

Artigos rEligiosos

secretaria da paróquia sr. Bom Jesus

Praça Itapira, 25 - MiranteMogi Mirim - SP

Tel: [email protected]

IMagenS - TerçoSbÍblIaS - lIvroS - velaS

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A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA Marcio Mota

18º. Domingo do Tempo Comum - 3 de agosto

O povo de Deus exilado na Babilônia é um povo que vive a carência dos bens básicos para a vida, e clama pelo au-xílio de Deus. Para esse povo, por meio do profeta, Deus faz o convite para o banquete messiânico, o banquete gra-tuito reservado aos pobres. Quem garante esse banquete é ele, Javé-Deus. Ele, que fez aliança com Davi, vai renová--la com seu povo, levando-o de volta para seu país, “terra onde corre leite e mel”, cumulando-o com a fartura de seus bens. Haverá de dar-lhes não só refeição abundante que, depois da saciedade poder vir a fome novamente, mas vai conceder a seu povo a liberdade, a posse da terra, a saúde e a paz - o banquete da vida.

A fome vivida no exílio é símbolo da fome e sede de Deus. Os ídolos criados (dinheiro, riquezas), feitos pelas mãos dos homens, geram opressão e miséria. Só Deus é que, com seus dons, pode saciar para os seres humanos sua a fome de vida plena (1ª. Leitura: Is 55,1-3).

O Evangelho (Mt 14,13-21) narra a primeira multiplica-ção dos pães, trazendo o ensinamento do mistério de Deus que se revela em Jesus. No êxodo do Egito Deus se compa-dece de seu povo e sacia sua fome com o maná. Os exila-dos na Babilônia são convocados para o banquete da vida. Jesus, o Messias, enviado para realizar as obras do Pai, não abandona o povo, multidões de pobres e humildes, os pre-diletos do Reino, a quem instrui com sua Palavra e liberta pelas suas curas. Movido por compaixão Jesus acolhe esse povo que vai a sua procura. Não despede a multidão com fome, mas diz aos discípulos que querem mandá-los em-bora: “Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer”. Diante da reação de impotência dos discípulos: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”, Jesus ensina que o amor, que é capaz de partilhar, que rompe com o egoísmo, realiza o milagre da fraternidade, que sacia a fome e traz vida para o povo. É dever dos discípulos assumir a mis-são de testemunhar para o mundo que a partilha prolonga a gratuidade de Deus e cria a verdadeira fraternidade do Reino, onde todos têm acesso ao banquete da vida.

A multiplicação do pão material é sinal de que Jesus nos alimenta com o pão que vem de Deus, sua Palavra, os bens do Reino dos céus. O pão material é necessário para nossa vida aqui. Ele não deve faltar a ninguém. Não podemos falar do amor de Deus a quem dele está privado. Mas este pão não é dom último. A fome de Deus é mais importante – ela nos leva a vencer o materialismo e a viver na justiça, na fraternidade, na partilha, que gera condições de vida digna a todos; e a aspirar aos bens eternos.

Nossas celebrações eucarísticas, onde buscamos reno-var nossas forças para trabalhar pelo pão que não perece, apontam para a necessidade de sermos coerentes com nos-sa fé, vivendo, em gestos concretos, nosso compromisso com Cristo e a comunhão com nossos irmãos.

Na Segunda Leitura (Rm 8,35.37-39) São Paulo fala do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo. Jesus, em sua morte e ressurreição, venceu o mundo. A força de Jesus ressuscitado está presente na vida dos cristãos. As forças que tentam sufocar o projeto de Deus nada poderão contra

nós. “Tribulação, angústia, perseguição ... nem a morte ... ou criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus por nós, manifestado em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Essa consciência de vencedores diante das forças hostis e injustas deve renovar nossa confiança na obra de Deus em Jesus Cristo, que age em nós, recria a humanidade, realiza a salvação.

Salmo responsorial: “Vós abris a vossa mão e saciais os vossos filhos”. (Sl 144)

19º. Domingo do Tempo Comum - 10 de agosto

Elias, homem impetuoso e fogoso por caráter, havia mas-sacrado os profetas de Baal, livrando o reino de Israel da idolatria, mostrando assim o poder e a força de Javé. Mas Deus quer que ele tenha uma experiência nova. Seu zelo não está necessariamente na força, nas coisas grandiosas e violentas, mas no serviço paciente. Elias, perseguido, foge para o monte Horeb, onde Deus mostrara sua grandeza a Moisés. Em meio do caminho, sem força, deseja a morte. Javé-Deus o nutre com alimento misterioso e, no monte, se revela a ele não nos elementos violentos da natureza. Não está no furacão que racha as montanhas e quebra rochedo, nem no terremoto ou no fogo, mas no murmúrio de uma brisa suave.

Deus não é majestade que apavora, não se manifesta em meio ao barulho das poderosas instituições, mas no silêncio, na pequenez, na simplicidade dos acontecimen-tos e coisas humildes, no serviço paciente. Deus é de paz e serenidade.

O Evangelho (Mt 14,22-33) mostra Jesus superando as forças da natureza, andando sobre as águas, dando paz e segurança a seus discípulos. Eles, enviados a participar de sua missão, atravessando sozinhos o lago de Genesa-ré, enfrentam a tempestade. Para os antigos, a tempestade era a força do inimigo. O mar era visto como domínio do Leviatã, monstro marinho, a personificação do maligno. Jesus, que passa a noite em oração, aparece andando so-bre as ondas, de madrugada, e lhes devolve a paz, dizendo: “Coragem! Sou eu”.

Os discípulos estão em missão, enfrentando resistência ao projeto de Deus. A fragilidade da barca, a noite, o vento contrário, representam as dificuldades, os desafios enfren-tados pelas Comunidades cristãs. Andar sobre o mar é prerrogativa divina. Jesus é o Deus-conosco, o Deus Li-bertador. A fé no Ressuscitado garante a certeza de nossa vitória sobre o mal. Contrário do medo é a fé que nos dá coragem para a missão.

Pedro vai ao encontro de Jesus por sobre as águas, mas é dominado pelo medo e começa a afundar. Jesus vem em seu socorro, censurando sua falta de fé. A censura a Pedro vale para todos nós, quando fugimos do desafio, temen-do arriscar, não confiando na força de Deus que caminha conosco.

“Assim que subiram no barco, o vento se acalmou” e os discípulos reconheceram Jesus como Senhor: “Verdadei-ramente, tu és o Filho de Deus!” Quando a Comunidade

reconhece que Jesus caminha com ela, encontra coragem e força para superar os maiores desafios. Jesus é a mani-festação da bondade e fidelidade de Deus, que o enviou como nosso Salvador. Ele não quer nos impor medo, pois não é um Leviatã. Ele quer nosso compromisso de fé, para que sejamos discípulos-missionários para a construção de seu Reino.

Na Segunda Leitura (Rm 9,1-5) São Paulo se mostra pre-ocupado com a rejeição dos judeus, seus irmãos na carne, ao anúncio do Evangelho. Eles foram privilegiados como povo escolhido de Deus, pela aliança. A eles pertencem os patriarcas, os profetas. Receberam a Lei. Até o Messias sociologicamente é natural de sua raça. Contudo, parece que estão longe da salvação, pois não têm fé no Cristo. Eles que receberam a maior prova da fidelidade de Deus, põem resistência ao projeto de seu Reino. E Paulo está disposto a entregar a própria vida a fim de que o projeto de Deus seja aceito por todos. Todavia, crê firmemente que Deus não abandona seu povo, pois, sua fidelidade é para sempre.

Salmo responsorial: “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bon-dade e a vossa salvação nos concedei!” (Sl 84)

Assunção de Nossa Senhora - 20 de agosto

A Primeira Leitura (Ap 11,19-12,1-6a.10), tirado do livro do Apocalipse, fala do sinal da mulher que apareceu no céu. Quando este livro foi escrito as Comunidades cristãs viviam tempos difíceis, tendo que se esconder por causa das perseguições. Por isso os textos são repletos de lingua-gem simbólica.

O sinal da mulher que aparece no céu, “vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e, sobre a cabeça, uma coroa de doze estrelas”, que dá à luz um filho, aplica-se, em pri-meiro lugar ao novo povo de Deus, a Comunidade dos cristãos, a Igreja, fundada sobre o alicerce dos doze após-tolos. A missão da Igreja, como mãe, é gerar Jesus Cristo para o mundo, para construir a nova humanidade, o Reino de Deus. O dragão representa as forças hostis ao projeto do Reino. Mas Deus vem em socorro da mulher e de seu Filho, significando que as Comunidades cristãs vencerão, pela força de Cristo Ressuscitado, todo o poder opressor. A exegese cristã aplica também este texto à Maria, assunta ao céu, representante do povo de Deus, que traz o Cristo para o mundo, e aguarda a revelação de sua glória.

O Evangelho (Lc 1,39-56), narrando a visitação de Maria a Isabel, mostra a grandeza de Maria, louvada por trazer dentro de si, como a Arca da Nova Aliança, o Salvador do Mundo. Maria, no entanto, não se engrandece com seu privilégio, mas entende o mistério como bondade e mi-sericórdia de Deus que recorre aos humildes para realizar suas obras. O que nela acontece não se baseia no poder humano, mas é pura graça de Deus, que na sua misericór-dia, vem trazer a salvação para os pequenos e humilhados.

Maria, em sua humildade e sua dedicação ao se colocar ao serviço de Isabel, é sinal para as Comunidades cristãs, para que sejam comunidades servidoras, conscientes de sua pequenez e limitações, mas confiantes no agir de Deus, que em nós faz maravilhas.

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A PALAVRA DE DEUS NA LITURGIA Marcio Mota

estava sendo uma “pedra de tropeço”, um empecilho para o Reino de Deus, porque não estava pensando “as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens”.

Jesus veio para cumprir “toda a justiça”. Veio para o Rei-no de Deus. Ele é o Messias, o enviado de Deus para cons-truir o mundo novo. Ele é fiel à missão que recebeu do Pai. Por isso, vai enfrentar as consequências de seu messianis-mo - o caminho da cruz, a morte, mas ao terceiro dia vai ressuscitar.

A lição de Jesus dada a Pedro é um apelo à Comunidade de seus seguidores. O seguimento de Jesus implica renún-cia, aceitação e compromisso. Renunciar a si mesmo – é deixar de lado a ambição pessoal. A religião não é um meio para a busca de sucessos aos olhos do mundo. Carregar a cruz – é ser capaz de enfrentar o sofrimento, perseguição e morte por causa da justiça que provoca o surgimento do Reino de Deus.

O Evangelho está mostrando que ser cristão não é praticar uma religião que só busca o benefício de Deus, a salvação de “sua” alma, mas viver a fé, procurar a vontade de Deus. A exigência profética de nossa vocação cristã apela para nossa conversão. Quem procura salvar a “própria” vida, quem busca o sucesso aos olhos do mundo, está abraçando uma causa superficial – este vai perder a Vida diante de Deus. Ao contrário, quem arriscar a pró-pria vida por causa do Reino de Deus, encontrará a reali-zação radical de sua vida diante de Deus – ganhará a Vida.

A Segunda Leitura (Rm 12,1-2) traz um apelo aos cristãos a não se conformarem com este mundo, mas a procurar a vontade de Deus. Os modelos deste mundo são marcados pelo descompromisso em lutar contra as injustiças que geram estruturas de exploração e abusos, que atentam contra a vida. O não-conformismo com este mundo, não só se opõe a injustiça, mas busca a transfor-mação da realidade para realizar a vontade de Deus, a vida para todos. Por isso, os cristãos que compreenderam que os sacrifícios antigos já passaram (sacrifícios de animais oferecidos a Deus), agora devem honrar a Deus com um culto espiritual – um sacrifício vivo, santo e agradável ao Senhor – oferecer a própria vida em compromisso com o projeto de Deus. Esta será a resposta de amor que os cris-tãos darão à misericórdia divina, ao amor de Deus.

Salmo responsorial: “A minha alma tem sede de vós como a terra sedenta, ó meu Deus”. (Sl 62).

A glorificação de Maria no céu é a coroação da fé e da disponibilidade de todos aqueles que, deixam Deus agir em sua vida, e se fazem servos da justiça, anunciando a misericórdia e amor do Senhor, que fiel à sua promessa, enviou seu Filho para nos salvar.

Na Segunda Leitura (1Cor 15,20-27) Paulo ensina que Cristo, o Homem Novo, ressuscitou, venceu a morte para sempre, dando-nos a garantia de conquistar a vitória sobre as forças inimigas do Reino de Deus. Ele veio aniquilar todos os inimigos da vida, vencendo o último deles, a mor-te. Ele entregará “a realeza a Deus Pai”, dará por encerrada sua missão, quando “aqueles que lhe pertencem” vencerem também a morte, participando da vida plena de Deus. En-tão sua vitória será completa.

Salmo responsorial: “À vossa direita se encontra a rainha com veste esplendente de ouro de Ofir”. (Sl 44)

21º. Domingo do Tempo Comum - 24 de agosto

A Primeira Leitura (Is 22,19-23) narra o oráculo do profeta contra o administrador do palácio do rei, que não agia com responsabilidade, visando o bem comum, ao contrário, se comportava como um tirano, abusando de seu poder. Por isso, o profeta, falando em nome de Deus, decreta a perda de seu cargo. O novo empossado terá ple-nos poderes e o respaldo e delegação de Javé. Acolherá bem as pessoas, sendo como um pai para os habitantes de Jerusalém. Fará de seu cargo um serviço para Deus, como no reinado de Davi.

O texto torna claro que o exercício do poder é delegação de Deus para o bem comum. Quando deixa de cumprir essa função, transforma-se em poder iníquo, perdendo, portanto, sua legitimidade.

O Evangelho (Mt 16,13-20) traz a cena da profissão de fé de Pedro em Jesus, confessando que ele é “O Messias (Cristo), o Filho de Deus”. Pedro fala em nome dos após-tolos e de toda a Comunidade. Jesus observa a Pedro que sua profissão de fé não é fruto da inteligência humana, mas revelação de Deus. Só é capaz de reconhecer que Jesus é o Cristo, que o projeto de Deus se realiza nele, quem vive a dimensão da fé, quem tem uma vida aberta para Deus, quem assume compromisso com a causa da justiça que faz surgir o Reino de Deus.

Jesus realiza o projeto de Deus. Ele é o Messias enviado por Deus. Seu messianismo é uma luta constante em fa-vor da justiça, seu poder é um poder que comunica vida. Esse serviço em favor da salvação e da vida deve encontrar prolongamento na vida de seus discípulos. Jesus chama

para serem seus colaboradores aqueles que acreditam na sua origem e missão divinas, em seu serviço pelo Reino de Deus. A estes Jesus confia a missão de participarem de seu poder, sob a liderança de Pedro: “Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Pedro que em nome dos doze apóstolos, proclama que Jesus é o Messias e Filho de Deus é proclamado por Jesus fundamento da Igreja: “sobre esta pedra construirei a minha Igreja e a poder do inferno nunca poderá vencê-la”.

O poder de Pedro, o poder da Comunidade de fé, é o poder de Jesus que age naqueles que dão testemunho dele. É ministério, é serviço. A missão de Pedro é ser ponto de união da Comunidade, cuja missão é ser servidora do mundo, para transformá-lo em Reino de Deus, que Cristo veio instaurar pela sua morte e ressurreição. É confirmar os irmãos na fé para que sejam continuadores do projeto de Deus.

A Segunda Leitura (Rm 11,33-36) é um hino à insondá-vel sabedoria de Deus, manifestada em Jesus Cristo. Os caminhos de Deus são impenetráveis e sua misericórdia supera infinitamente nossa capacidade de compreensão. O projeto de Deus envolve a todos em seu amor. Ele quer sal-var gratuitamente a todos em Cristo. “Na verdade, tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória para sempre. Amém!”

Salmo responsorial: “Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Completai em mim a obra começada”. (Sl 137)

22º. Domingo do Tempo Comum - 31 de agosto

A Primeira Leitura (Jr 20,7-9) fala da vocação de Jere-mias, seduzido por Deus para um trabalho ingrato – de-nunciar os abusos religiosos e sociais de seu tempo e pro-clamar as catástrofes que haveriam de acontecer. O profeta chega a amaldiçoar a própria existência pelas perseguições sofridas. Tenta desistir de tudo e voltar atrás, mas a voz de Deus, como um fogo ardente, era mais forte. Irresistivel-mente possuído pela força de Deus e da sua Palavra, reto-ma sua missão.

O Evangelho (Mt 16,21-27) mostra que Pedro, o mesmo que, pouco antes, proclamara a fé em Jesus como Messias, o Filho de Deus, ainda não compreendia que seu messia-nismo teria que passar pelos caminhos e pela sorte dos profetas. Não aceitava que Jesus subisse para Jerusalém, para que não enfrentasse perseguições e sofrimentos, causados pelos anciãos, sacerdotes, doutores da Lei – os donos do poder daquele tempo. Não queria que o Mestre corresse o risco de ser levado à morte. Jesus repreende a Pedro e o chama de “satanás”, adversário de Deus. Pedro

ASSOCIAçãO

Jesuino Marcos Maguila

Rua Trinta e Oito, 925Parque das Laranjeiras

CEP 13802-356 - Mogi Mirim/SP

Colabore com as crianças, ajude a tirar o menor da rua, com escola,

alimentação, formação ética e moral.Doando nota Fiscal Paulista,

inscrevendo o CnPJ da instituição.CnpJ: 10.297.862/0001-81

Palavra da Salvação!

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Julho | 2014 | Esplendor | www.sbjesus.com.br | Página 7

Neste mês de agosto, o calendário nos faz lembrar da pessoa do Pai em nossa vida. Com a graça de Deus tive o melhor Pai do mundo, que hoje se encontra ao lado de Deus. Peço licença à todos para fazer uma homenagem à todos os pais que participam do terço dos homens, em especial ao Sr. Bruno que todo mês escreve os artigos da pastoral de pessoa idosa. O prazer e a alegria com que faz seus escritos me encanta de tal forma que nossa comunidade paroquial o homenageia na pessoa de todos os Pais. Abaixo um poema do cantor Rick que traduz a dignidade de um verda-deiro Pai.

“Pai senta aqui comigo que eu quero olhar nesse rosto que o tempo fez mudar. Pai sempre será meu maior tesouro.

Lembro que você, disse um dia filho: - o mundo lá fora apresenta um brilho e é você quem vai descobrir se é prata ou ouro. Você não errou você tava certo, mas eu não tinha você por per-to, pra me mostrar o caminho, pai. E quando eu chorei sozinho, escutei seu grito: Engole o choro

Pastoral da Pessoa Idosa

ConferênCia Senhor Bom JeSuS

Horário das reuniões da Conferência em agosto: dias 4 e 18, às 19h30min, no salão paroquial da Igreja Bom Jesus do Mirante.

1. Que é Fraternidade?

É a união que deve existir entre os irmãos. “Quero que meus irmãos se mostrem filhos da mesma mãe.” “Se a mãe nutre e ama a seu filho carnal, quanto mais diligentemente não deve cada um amar e nutrir seu irmão espi-ritual?”

Também chamamos de Fraternidade ao gru-po de irmãos e irmãs, que vivem em uma determinada localidade e se reúnem, perio-dicamente, para se ajudarem na vivência da vocação, isto é, para viverem o Evangelho em comunhão fraterna.

2. Por que devo ingressar numa Fraterni-dade para pertencer a OFS?

Porque Francisco mostrou que, em Jesus Cristo, todos somos irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai que está nos céus. A fra-ternidade universal constitui um dos pontos centrais do Evangelho de Jesus Cristo; “to-dos vós sois irmãos” (Mt 23,8).

Porque para São Francisco: “Nela (na Frater-nidade) na verdade, os tentados são apoia-dos, os caídos são levantados, os tíbios são estimulados; nela o ferro é afiado com ferro; o irmão, ajudado pelo irmão, estabelece-se como cidade inabalável” (2Cel , 33,9) Estas são a razão e o fundamento da vida em Fra-ternidade.

3. O que devo fazer para ser membro da OFS?

Pedir a Deus, na oração perseverante, a gra-ça da vocação franciscana secular. Procurar uma Fraternidade para ajudar-me a discernir se a minha vocação é ser Franciscano (a) se-cular e pedir para nela ser admitido (a).

Venha ParTiCiPar ConoSCo:02/08 - CeleBração do Perdão de aSSiS – maTriz Senhor Bom JeSuS

11/08 – Solenidade de SanTa Clara – maTriz Senhor Bom JeSuS

15/08 – leiTura oranTe – àS 20h no Seminário.

Aylla Vitória Maximo da SilvaAnny Beatriz Marinho SilvaBeatriz Pereira de Oliveira

Davi Luiz da CostaFelipe Buglia

Fabrício Faria de SouzaFernando Puls

Henrique Rocha CamposKetellyn Inaiá Ignacio Coelho

Juliano Souza de BritoLeonardo Pires Rangel

Letícia Santos Lemes de AraujoLuiz Henrique Guarnieri Gonçalves

Miguel Victor da Cunha ClaroPaola Brandino Teodoro

Vinicius Denelle Camacho

Receberam o Sacramentodo Batismo no mês de Julho

Veja as fotos do batizado acessando:www.sbjesus.com.br

que é mais bonito menino que chora pro céu não vai. Pai eu quero ouvir, essa voz cansada que um dia me falou de uma estrada que a gente vai e não sabe se vem. Voz protetora que me disse tão for-te: existe azar, mas existe sorte, existe o mal, mas existe o bem. Pai eu lutei com a vida, eu briguei com o mundo, atrás do sucesso eu desci no fun-do onde só quem busca um sonho vai. Pai eu não desisti porque eu queria na sua frente estar um dia só pra dizer, obrigado pai! Seus passos mais lentos sua voz tremendo parece que, estão me di-zendo: meu filho eu quero descansar. Pai você fez sua parte um lindo papel tire o seu sapato e guarde o chapéu que agora eu quero lhe cuidar. Sua pele queimada a mão calejada é a historia que já ficou marcada que é seu amor que de mim não sai. Pai você é o herói do filme de um filho que agora sabe que é ouro o brilho, o brilho desses seus olhos, pai.

Pai um filho não cresce é sempre menino, quem cresce é o sonho com seu destino, esse é o motivo que um filho sai, mas quando, ele volta, como eu voltei e encontra o velho, como eu te en-contrei é só pra dizer eu... te... amo... Pai”.

Feliz dia dos Pais...João José

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reunião doS PároCoS da Tor em SanTa CaTarina.

Terço doS homenS

Benção doS auTomóVeiS

frei rogério CeleBra na noVena de São Joaquim e SanTana

miSSa na Paróquia S. Jorge em manauS Benção doS aVóS

miSSa da mãe rainha