Agregado Miúdo - determinação da composição granulométrica

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - I LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - I Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira Disciplina: Materiais de Construção I – MCC-I Turma: C Equipe: C2 Acadêmicos: Anderson Conzatti Nion Maron Dransfeld Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes Data do ensaio: 13 de Abril de 2010. Ensaio: 1.5. Agregados Miúdos – Determinação da composição granulométrica. Norma de ensaio: NBR NM 248:2003. Norma de especificação: NBR 7211:2009 1.Especificação do Material: (Tipo, depósito) Série de peneiras: # 4,75; #2,36; #1,18; #; #0,60; #0,30; #0,15 e fundo; Balança com capacidade mínima de 1000g e precisão de 0,1g; 500 g de agregado miúdo (depósito B); Pinceis secos e bacias; 2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio):

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC

CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL – DEC

LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - ILABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO - I

Professora: Lígia Vieira Maia Siqueira

Disciplina: Materiais de Construção I – MCC-I

Turma: C Equipe: C2

Acadêmicos: Anderson Conzatti

Nion Maron Dransfeld

Tatiana Alessandra Fiorini Fernandes

Data do ensaio: 13 de Abril de 2010.

Ensaio: 1.5. Agregados Miúdos – Determinação da composição

granulométrica.

Norma de ensaio: NBR NM 248:2003.

Norma de especificação: NBR 7211:2009

1.Especificação do Material: (Tipo, depósito)

– Série de peneiras: # 4,75; #2,36; #1,18; #; #0,60;

#0,30; #0,15 e fundo;

– Balança com capacidade mínima de 1000g e precisão

de 0,1g;

– 500 g de agregado miúdo (depósito B);

– Pinceis secos e bacias;

2.Contextualização Teórica: (Definição das propriedades e

conceitos envolvidos, importância e metodologia do ensaio):

Segundo Bauer (2000, p. 63), “agregado é o material

particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula,

constituído de misturas de partículas cobrindo extensa gama de

tamanhos”. Os agregados seguem diversas classificações de acordo

com a origem, dimensões da partícula e peso específico aparente. De

i.exe

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acordo com as dimensões da partícula podem ser classificados em

agregado miúdo (areias - partículas que passam pela peneira #4,75

mm) e graúdo (britas e pedregulhos - partículas que não passam pela

peneira #4,75 mm e passam pela peneira #152 mm).

Os agregados são formados por uma gama de tamanhos

chamada de graduação. Sabendo a massa de agregado de cada

diâmetro presente em uma amostra tem-se então a distribuição

granulométrica desse agregado. O gráfico das porcentagens

acumuladas de massa desde o maior diâmetro analisado até o menor

recebe o nome de curva granulométrica.

A distribuição granulométrica é determinada segundo norma

da ABNT por meio de peneiramento utilizando peneiras

padronizadas.

O procedimento adotado em laboratório para ensaio de

agregado miúdo foi peneiramento manual utilizando-se as peneiras

da série normal (onde as peneiras têm abertura com o dobro do

tamanho da abertura da peneira ligeiramente menor) com aberturas

#4,75; #2,36; #1,18; #0,6; #0,3; e #0,15 mm conforme especifica a

NBR 5734. Após o peneiramento manual, mediu-se a massa de

material retida em cada peneira para o cálculo das porcentagens de

material retidas e porcentagem retida acumulada. Além disso, foi

determinado também a Dimensão Máxima Característica (DMC), que

corresponde à abertura da malha da peneira (em mm) na qual o

agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual ou

imediatamente inferior a 5% da massa total, sendo que na peneira de

malha imediatamente inferior a porcentagem de material retida deve

ser maior que 5%, e o Módulo de Finura (M.F.), que é a soma das

porcentagens retidas acumuladas em todas as peneiras da série

normal dividia por 100.

3.Resultados e discussões: (Conforme formulário de dados,

apresentar os resultados finais, discutindo possíveis distorções

e/ou fatos relevantes na obtenção dos resultados)

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Abaixo seguem os cálculos para cada amostra e em anexo está

o formulário com os resultados da média das amostras.

Os resultados para a amostra 1 (massa inicial = 500,4g):

Peneira (#)

Peso retido (g)

% Retida

% Retida Acumulada

4,75 1,3 0,3 0,32,36 9,3 1,9 1,91,18 56,1 11,4 13,60,6 135,6 27,5 41,10,3 173,7 35,3 76,4

0,15 99,6 20,2 96,6Fundo 16,6 3,4 100,0Total 492,2 100

A Dimensão Máxima Característica (DMC): DMC = 2,36 mm

O Módulo de Finura (M.F.):

Para a amostra 2 (massa inicial = 500,5g):

Peneira (#)

Peso retido (g)

% Retida

% Retida Acumulada

4,75 0,3 0,1 0,12,36 8,4 1,7 1,81,18 61,3 12,3 14,10,6 135,1 27,1 41,20,3 180,0 36,1 77,3

0,15 98,1 19,7 97,0Fundo 15,0 3,0 100,0Total 498,2 100,0

A Dimensão Máxima Característica (DMC): DMC = 2,36 mm

O Módulo de Finura (M.F.):

As diferenças entre as massas inicial e final da amostra

ocorrem devido ao extravio de material durante a passagem de um

recipiente para outro, por causa dos erros durante a leitura das

massas e por causa do material que ficou retido na malha da peneira

e não foi pesado.

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Para os valores do módulo de finura foram consideradas

também as porcentagens de material retidas acumuladas nas

peneiras com abertura superior à peneira # 4,8 mm que, neste caso,

correspondem a 0,0%.

De acordo com a norma NBR 7211:2005 a areia ensaiada é

classificada como areia fina.

4.Considerações Finais: (Apresentar as conclusões obtidas,

comparando os resultados finais com as especificações de

norma)

A influência que o agregado miúdo exerce sobre o concreto

é praticamente a mesma influência exercida pelo agregado graúdo:

quanto mais fino, maior o consumo de pasta de cimento, quanto mais

grosso, maior a quantidade de vazios no concreto. O agregado miúdo

tem função de preencher os vazios deixados pelo agregado graúdo.

Um agregado com partículas muito finas (com finura da ordem do

cimento) pode criar descontinuidades na argamassa e formar uma

camada de material pulverulento prejudicando a aderência do

concreto ao agregado graúdo comprometendo a qualidade do

concreto.

5.Bibliografias Consultadas (Apresentar pelo menos 3

bibliografias):

1. FALCÃO BAUER, L.A. Materiais de Construção. Vol. 1, 5ª

edição revisada São Paulo. Editora LTC

2. _____. NBR 7211: agregados para concreto. Rio de Janeiro.

2005.

3. _____. NBR NM 248: determinação da composição

granulométrica. Rio de Janeiro. 2003.

6.Observações: (Apresentar sugestões e/ou curiosidades em

relação ao tema para serem abordados nas próximas aulas).

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