_Agrenco Prospecto Definitivo

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 PROSPECTO DEFINITIVO DE OFERTA PÚBLICA DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA DE CERTIFICADOS DE DEPÓSITO DE AÇÕES REPRESENTATIVOS DE AÇÕES ORDINÁRIAS DE EMISSÃO DA  Agrenco Ltd. Clarendon House, 2 Church Street, Hamilton, HM11, Bermudas Endereço do Representante Legal no Brasil: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.400 , 7º andar - 04543-00 0 São Paulo, SP - Brasil CNPJ n.º 08.943.312/0001-40 Código ISIN (BDRs): BRAGENBDR001 Código de Negociação na BOVESPA: AGEN11  Até 64.0 56.486 C ertificados de Dep ósito de Ações Ordiná rias O Preço por BDR foi de 10,40 (conversão para Reais de acordo com a taxa de câmbio de venda de Dólares – PTAX 800, opção 2, moeda 5 – de 23 de outubro de 2007 – R$1,8007).  Agrenco Ltd. (“Companhia”) e stá oferecendo, por me io de oferta pública de distribu ição primária, até 64.056.486 certificados de de pósito de ações, repres entativos de ações ord inárias de emissão d a Companhia (em conjunto,  “BDRs”), emitidos pelo Banco Itaú S.A. (“Depositário”), cada BDR repre sentando uma ação ordinária de em issão da Companhia (“Ações Repre sentadas pelos BDRs” ), em mercado de balcão não organizado, a s er realizada no Brasil, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ( “CVM”) n.º 332, de 4 de abril de 2000, conforme alterada (“Instrução CVM 332”), da Instrução CVM n.º 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (“Instrução CVM 400”) e demais disposições legais aplicáveis, coordenada pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., na qualidade de instituição líder e sole bookrunner (“Coordenador Líder”) e pelo Banco Banco  ABN AMRO Real S.A., na qua lidade de coordena dor (“Banco ABN” e, em conjun to com o Coordenador Líder, “Coorden adores da Oferta Brasileira”), com esforços de venda no exterior, sendo (i) nos Estados Unidos da América, para investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Rule 144A (“Regra 144A”) no âmbito do U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (“Securities Act”), editada pela Securities and Exchange Commission (“SEC”), em operações isentas de registro em conformidade com o Securities Act; e (ii) nos demais países (exceto os Estados Unidos da América e o Brasil), em conformidade com o Regulamento S no âmbito do Securities  Act, editado pela SEC (“Re gulamento S”), por meio dos mecanismos de investimento regulamentad os pelo Conselho Mon etário Nacional (“CMN”), pelo Ba nco Central do Brasil (“Banc o Central”) e pela CVM (“Ofe rta Brasileira”).  A Of ert a B ras ile ira é pa rte da of ert a g lob al d e 64 .05 6.48 6 aç ões ordiná ria s d e em iss ão d a C omp anh ia, que com pre end e ta mb ém a Ofe rta de até 64. 056 .48 6 aç ões de emi ssã o da Com pan hia (“A çõe s d a Of ert a In ter nac ional” e, e m co nju nto com as A çõe s Representa das pelos BDRs, “Ações”). As Ações da Oferta Internacional serão ofertadas (i) nos Estados Unidos da América, para investidores institucionais qualificado s, conforme definidos na Regra 144A, em operações isentas de registro em conformidade com o Securities Act, e (ii) nos demais países (exceto os Estados Unidos da América e o Brasil), em conformidade com o Regulamento S (“Oferta Internaciona l” e, em conjunto com a Oferta Brasileira, “Oferta Global”), coordenada por Credit Suisse Securities (USA) LLC e ABN AMRO Rothschild (“Coordenadores da Oferta Internacional”). O preço de venda dos BDRs (“Preço por BDR”) e a quantidade final de BDRs serão fixados após a finalização do procedimento de coleta de intenções de investimento (“Procedimento de Bookbuilding ”), a ser realizado, no Brasil, pelo Coordenador Líder e, no exterior, pelo Credit Suisse Securities (USA) LLC, levando em consideração a demanda por BDRs e por Ações da Oferta Internacional. Os BDRs serão emitidos sob a forma nominativa escritural pelo Depositário. As Ações representadas pelos BDRs serão mantidas em depósito no The Bank of New York (Luxembourg) S.A. Os BDRs serão da espécie Patrocinado Nível III e serão registrados para negociação na Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”). As Ações serão registradas para negociação no mercado Euro MTF da Bolsa de Valores de Luxemburgo. A Oferta Global foi aprovada pela Companhia e pelo Acionista Vendedor, nos termos dos seus respectivos documentos societários, em 05 de outubro de 2007. Por BDR (em R$) (1)  Total (1)  (em R$) Preço da Oferta 10,40 666.187.454,40 Comissões e Descontos 0,47 29.978. 435,45 Recursos Líquidos para a Companhia (2)  9,93 636.209.018,95 Recursos Líquidos para os Acionista Vendedor (2)  0,00 0,00 (1)  Sem considerar os d e BDRs Adicionais e o exercício da Opção de B DRs Suplementares. (2)  Valores deduzidos de comissõe s, mas sem dedução de des pesas estimadas d a Oferta, e sem considerar o exercício da Opção de BDRs Suplem entares.   A re ali zaç ão da Ofe rta Pri mária foi apr ov adae o aum ent o do c api tal so cia l a uto riz ad o e m R eun ião do Conselho de Adm ini str açã o r ea liz ad a e m 0 5 d e o utubro de 200 7. O Pre ço po r B DR e o efe tiv o a umento do cap ital soci al da Com pa nhi a f ora m a pro vad os em Reunião do Conselho de Administração realizad a em 23 de outubro de 2007.  A r ealização da Oferta Secundária foi aprovada em Reunião do Conselho de Administração do Acionista Vendedor realizada em 05 de outubro de 2007. O Preço por Ação foi aprovado em reunião do seu Conselho de  Administração realizada e m 23 de outubro de 2007. Nos termos do contrato de coordenação, subscrição e colocação de BDRs (“Contrato de Distribuição”), a Companhia e o Acionista Vendedor outorgarão ao Coordenador Líder uma opção de subscrição e/ou compra que poderá ser exercida pelo Coordenador Líder, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuição e em até 30 dias contados do 1º dia útil subseqüente à data de publicação do anúncio de início da Oferta Brasileira (“Anúncio de Início”), inclusive, referente a até 9.608.472 BDRs (“BDRs Suplementares”), equivalentes a até 15% das Ações inicialmente ofertadas no contexto da Oferta Global, nas mesmas condições e no mesmo preço dos BDRs inicialmente ofertados, os quais serão destinados exclusivamente a atender a eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira, sendo tal opção de subscrição e/ou compra composta por (i) 4.804.236 BDRs a serem emitdos pela Companhia, e (ii) 4.804.236 BDRs a serem vendidos por Agrenco Holding B.V. (“Acionista Vendedor”). Embora facultado o aumento da Oferta Global em um montante que não exceda 20% da quantidade de BDRs inicialmente ofertada, nos termos do artigo 14, parágrafo 2º, da Instrução CVM 400 (“Opção de BDRs Adicionais”), não houve exercício da Opção de BDRs Adicionais pela Companhia. Este prospecto não é, nem deve ser considerado, uma oferta pública das Ações da Oferta Internacional no Brasil, e as Ações da Oferta Internacional não são nem deverão ser consideradas objeto de oferta ao público no Brasil. Qualquer investimento nas Ações, nos termos desta oferta, deverá ser feito única e exclusivamente por meio dos BDRs. As diferenças entre as Ações da Oferta Internacional e os BDRs estão indicadas na seção  “Descrição dos Brazilian Depositary Receipts ” constante deste Prospecto. Nossos BDRs não foram nem serão registrados nos termos do Securities Act. Os investidores que residam ou tenham sede fora do Brasil, inclusive os investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Regra 144A nos Estados Unidos da América, e os investidores institucionais ou de outra natureza em qualquer outro lugar fora dos Estados Unidos da América e do Brasil, podem comprar nossos BDRs no Brasil caso cumpram com as exigências de registros da Instrução CVM n.º 325, de 27 de janeiro de 2000, e da Resolução CMN n.º 2.689, de 26 de janeiro de 2000. Para uma descrição de como cumprir com estas exigência s de registro, ver “Informações Sobre o Mercado e os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos”.  A Oferta Primária foi previamente submetida à CVM e registrada sob o nº CVM/SRE/REM/2007/062, em 24 de outubro de 2007. A Oferta Secundária foi previamente submetida à CVM e registrada sob o nº CVM/SRE/SEC/2007/047 , em 24 de outubro de 2007. O Programa de Brazilian Depositary Receipts foi previamente submetido à CVM e registrado em 24 de outubro de 2007. Investir em nossos BDRs envolve riscos. Ver “Fatores de Risco” nas páginas 66 a 84 deste Prospecto, para avaliar os fatores que deverão ser analisados antes de investir em nossos BDRs. O programa de BDRs foi também previamente submetido à CVM e registrado. O registro da presente Oferta Brasileira não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou em julgamento sobre a qualida de da Companhia, bem como sobre os BDRs a serem distribuídos.  “A presente oferta pública foi elaborada de acordo com as disposições do Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição de Valores Mobiliários, o qual se encontra registrado no 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos da Comarca de São Paulo, Estado de São Paulo, sob o nº 4890254, atendendo, assim, a presente oferta pública, aos padrões mínimos de informação contidos no código, não cabendo à ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informações, pela qualidade da emissora, das instituições participantes e dos valores mobiliários objeto da oferta pública.” Coordenadore s da Oferta Brasileira Coordenador Global, Coordenador Líder e Sole Bookrunner  Coordenadores Contratados  Assessor Cont ratado  A data deste Pros pecto Definitivo é 23 de outubro de 2007.  1

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PROSPECTO DEFINITIVO DE OFERTA PBLICA DE DISTRIBUIO PRIMRIA E SECUNDRIA DE CERTIFICADOS DE DEPSITO DE AES REPRESENTATIVOS DE AES ORDINRIAS DE EMISSO DA

Agrenco Ltd. Clarendon House, 2 Church Street, Hamilton, HM11, Bermudas Endereo do Representante Legal no Brasil: Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 1.400, 7 andar - 04543-000 So Paulo, SP - Brasil CNPJ n. 08.943.312/0001-40 Cdigo ISIN (BDRs): BRAGENBDR001 Cdigo de Negociao na BOVESPA: AGEN11 At 64.056.486 Certificados de Depsito de Aes Ordinrias O Preo por BDR foi de 10,40 (converso para Reais de acordo com a taxa de cmbio de venda de Dlares PTAX 800, opo 2, moeda 5 de 23 de outubro de 2007 R$1,8007).Agrenco Ltd. (Companhia) est oferecendo, por meio de oferta pblica de distribuio primria, at 64.056.486 certificados de depsito de aes, representativos de aes ordinrias de emisso da Companhia (em conjunto, BDRs), emitidos pelo Banco Ita S.A. (Depositrio), cada BDR representando uma ao ordinria de emisso da Companhia (Aes Representadas pelos BDRs), em mercado de balco no organizado, a ser realizada no Brasil, nos termos da Instruo da Comisso de Valores Mobilirios (CVM) n. 332, de 4 de abril de 2000, conforme alterada (Instruo CVM 332), da Instruo CVM n. 400, de 29 de dezembro de 2003, conforme alterada (Instruo CVM 400) e demais disposies legais aplicveis, coordenada pelo Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A., na qualidade de instituio lder e sole bookrunner (Coordenador Lder) e pelo Banco Banco ABN AMRO Real S.A., na qualidade de coordenador (Banco ABN e, em conjunto com o Coordenador Lder, Coordenadores da Oferta Brasileira), com esforos de venda no exterior, sendo (i) nos Estados Unidos da Amrica, para investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Rule 144A (Regra 144A) no mbito do U.S. Securities Act of 1933, conforme alterado (Securities Act), editada pela Securities and Exchange Commission (SEC), em operaes isentas de registro em conformidade com o Securities Act; e (ii) nos demais pases (exceto os Estados Unidos da Amrica e o Brasil), em conformidade com o Regulamento S no mbito do Securities Act, editado pela SEC (Regulamento S), por meio dos mecanismos de investimento regulamentados pelo Conselho Monetrio Nacional (CMN), pelo Banco Central do Brasil (Banco Central) e pela CVM (Oferta Brasileira). A Oferta Brasileira parte da oferta global de 64.056.486 aes ordinrias de emisso da Companhia, que compreende tambm a Oferta de at 64.056.486 aes de emisso da Companhia (Aes da Oferta Internacional e, em conjunto com as Aes Representadas pelos BDRs, Aes). As Aes da Oferta Internacional sero ofertadas (i) nos Estados Unidos da Amrica, para investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Regra 144A, em operaes isentas de registro em conformidade com o Securities Act, e (ii) nos demais pases (exceto os Estados Unidos da Amrica e o Brasil), em conformidade com o Regulamento S (Oferta Internacional e, em conjunto com a Oferta Brasileira, Oferta Global), coordenada por Credit Suisse Securities (USA) LLC e ABN AMRO Rothschild (Coordenadores da Oferta Internacional). O preo de venda dos BDRs (Preo por BDR) e a quantidade final de BDRs sero fixados aps a finalizao do procedimento de coleta de intenes de investimento (Procedimento de Bookbuilding), a ser realizado, no Brasil, pelo Coordenador Lder e, no exterior, pelo Credit Suisse Securities (USA) LLC, levando em considerao a demanda por BDRs e por Aes da Oferta Internacional. Os BDRs sero emitidos sob a forma nominativa escritural pelo Depositrio. As Aes representadas pelos BDRs sero mantidas em depsito no The Bank of New York (Luxembourg) S.A. Os BDRs sero da espcie Patrocinado Nvel III e sero registrados para negociao na Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA). As Aes sero registradas para negociao no mercado Euro MTF da Bolsa de Valores de Luxemburgo. A Oferta Global foi aprovada pela Companhia e pelo Acionista Vendedor, nos termos dos seus respectivos documentos societrios, em 05 de outubro de 2007.

Preo da Oferta Comisses e Descontos Recursos Lquidos para a Companhia(2) Recursos Lquidos para os Acionista Vendedor(2)(1) (2)

Por BDR (em R$)(1) 10,40 0,47 9,93 0,00

Total (1) (em R$) 666.187.454,40 29.978.435,45 636.209.018,95 0,00

Sem considerar os de BDRs Adicionais e o exerccio da Opo de BDRs Suplementares. Valores deduzidos de comisses, mas sem deduo de despesas estimadas da Oferta, e sem considerar o exerccio da Opo de BDRs Suplementares.

A realizao da Oferta Primria foi aprovada e o aumento do capital social autorizado em Reunio do Conselho de Administrao realizada em 05 de outubro de 2007. O Preo por BDR e o efetivo aumento do capital social da Companhia foram aprovados em Reunio do Conselho de Administrao realizada em 23 de outubro de 2007. A realizao da Oferta Secundria foi aprovada em Reunio do Conselho de Administrao do Acionista Vendedor realizada em 05 de outubro de 2007. O Preo por Ao foi aprovado em reunio do seu Conselho de Administrao realizada em 23 de outubro de 2007. Nos termos do contrato de coordenao, subscrio e colocao de BDRs (Contrato de Distribuio), a Companhia e o Acionista Vendedor outorgaro ao Coordenador Lder uma opo de subscrio e/ou compra que poder ser exercida pelo Coordenador Lder, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e em at 30 dias contados do 1 dia til subseqente data de publicao do anncio de incio da Oferta Brasileira (Anncio de Incio), inclusive, referente a at 9.608.472 BDRs (BDRs Suplementares), equivalentes a at 15% das Aes inicialmente ofertadas no contexto da Oferta Global, nas mesmas condies e no mesmo preo dos BDRs inicialmente ofertados, os quais sero destinados exclusivamente a atender a eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira, sendo tal opo de subscrio e/ou compra composta por (i) 4.804.236 BDRs a serem emitdos pela Companhia, e (ii) 4.804.236 BDRs a serem vendidos por Agrenco Holding B.V. (Acionista Vendedor). Embora facultado o aumento da Oferta Global em um montante que no exceda 20% da quantidade de BDRs inicialmente ofertada, nos termos do artigo 14, pargrafo 2, da Instruo CVM 400 (Opo de BDRs Adicionais), no houve exerccio da Opo de BDRs Adicionais pela Companhia. Este prospecto no , nem deve ser considerado, uma oferta pblica das Aes da Oferta Internacional no Brasil, e as Aes da Oferta Internacional no so nem devero ser consideradas objeto de oferta ao pblico no Brasil. Qualquer investimento nas Aes, nos termos desta oferta, dever ser feito nica e exclusivamente por meio dos BDRs. As diferenas entre as Aes da Oferta Internacional e os BDRs esto indicadas na seo Descrio dos Brazilian Depositary Receipts constante deste Prospecto. Nossos BDRs no foram nem sero registrados nos termos do Securities Act. Os investidores que residam ou tenham sede fora do Brasil, inclusive os investidores institucionais qualificados, conforme definidos na Regra 144A nos Estados Unidos da Amrica, e os investidores institucionais ou de outra natureza em qualquer outro lugar fora dos Estados Unidos da Amrica e do Brasil, podem comprar nossos BDRs no Brasil caso cumpram com as exigncias de registros da Instruo CVM n. 325, de 27 de janeiro de 2000, e da Resoluo CMN n. 2.689, de 26 de janeiro de 2000. Para uma descrio de como cumprir com estas exigncias de registro, ver Informaes Sobre o Mercado e os Ttulos e Valores Mobilirios Emitidos. A Oferta Primria foi previamente submetida CVM e registrada sob o n CVM/SRE/REM/2007/062, em 24 de outubro de 2007. A Oferta Secundria foi previamente submetida CVM e registrada sob o n CVM/SRE/SEC/2007/047 , em 24 de outubro de 2007. O Programa de Brazilian Depositary Receipts foi previamente submetido CVM e registrado em 24 de outubro de 2007. Investir em nossos BDRs envolve riscos. Ver Fatores de Risco nas pginas 66 a 84 deste Prospecto, para avaliar os fatores que devero ser analisados antes de investir em nossos BDRs. O programa de BDRs foi tambm previamente submetido CVM e registrado. O registro da presente Oferta Brasileira no implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informaes prestadas ou em julgamento sobre a qualidade da Companhia, bem como sobre os BDRs a serem distribudos.

A presente oferta pblica foi elaborada de acordo com as disposies do Cdigo de Auto-Regulao da ANBID para as Ofertas Pblicas de Distribuio e Aquisio de Valores Mobilirios, o qual se encontra registrado no 4 Ofcio de Registro de Ttulos e Documentos da Comarca de So Paulo, Estado de So Paulo, sob o n 4890254, atendendo, assim, a presente oferta pblica, aos padres mnimos de informao contidos no cdigo, no cabendo ANBID qualquer responsabilidade pelas referidas informaes, pela qualidade da emissora, das instituies participantes e dos valores mobilirios objeto da oferta pblica.

Coordenadores da Oferta Brasileira Coordenador Global, Coordenador Lder e Sole Bookrunner

Coordenadores Contratados

Assessor Contratado

A data deste Prospecto Definitivo 23 de outubro de 2007.

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NDICENDICE DEFINIES..................................................................................................................................................... 8 SUMRIO DA COMPANHIA ................................................................................................................................ 20 Viso Geral ................................................................................................................................................. 20 Nosso Setor ................................................................................................................................................ 21 Nossos Pontos Fortes .................................................................................................................................. 22 Nossa Estratgia ......................................................................................................................................... 23 SUMRIO DA OFERTA....................................................................................................................................... 26 RESUMO DAS INFORMAES FINANCEIRAS ...................................................................................................... 32 Demonstraes de Resultados Consolidados e Combinados............................................................................ 33 Balanos Patrimoniais Consolidados.............................................................................................................. 35 INFORMAES RELATIVAS OFERTA ............................................................................................................... 39 Composio Atual do Nosso Capital Social..................................................................................................... 39 Caractersticas............................................................................................................................................. 40 Relacionamento entre a Companhia, o Acionista Vendedor e o Coordenador Lder........................................... 49 Relacionamento entre a Companhia, o Acionista Vendedor e o Banco ABN...................................................... 53 Relacionamento entre a Companhia, o Acionista Vendedor e os Coordenadores Contratados ........................... 54 Operaes com Derivativos das Aes da Oferta Global ................................................................................. 55 Liquidao da Oferta Brasileira ..................................................................................................................... 55 Alocao dos Recursos da Oferta.................................................................................................................. 55 Custos de Distribuio da Oferta Brasileira .................................................................................................... 55 Cronograma da Oferta Brasileira .................................................................................................................. 56 Alterao das Circunstncias, Revogao ou Modificao ............................................................................... 57 Suspenso e Cancelamento da Oferta........................................................................................................... 57 Instituio Financeira Depositria dos BDRs .................................................................................................. 58 Instituio Financeira Custodiante das Aes Representadas pelos BDRs ........................................................ 58 Agente de Listagem (Listing Agent) em Luxemburgo ..................................................................................... 58 Prestador de Servios de Aes Escriturais (Register and Transfer Agent) em Luxemburgo .............................. 58 Informaes Complementares...................................................................................................................... 58 IDENTIFICAO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES ............................................................. 59 Companhia ................................................................................................................................................. 59 Acionista Vendedor...................................................................................................................................... 59 Coordenadores............................................................................................................................................ 59 Coordenadores Contratados ......................................................................................................................... 60 Consultores Legais ...................................................................................................................................... 60 Auditores da Companhia .............................................................................................................................. 61 INFORMAES CADASTRAIS DA COMPANHIA .................................................................................................... 62 APRESENTAO DAS INFORMAES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS ................................................................ 63 Disponibilizao das Demonstraes Financeiras ........................................................................................... 63 Estrutura de Custos e Benefcios da Reorganizao Societria ........................................................................ 63 Participao de Mercado e Outras Informaes ............................................................................................. 64 CONSIDERAES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEES ....................................................................................... 65 FATORES DE RISCO.......................................................................................................................................... 66 Riscos Relacionados Companhia ................................................................................................................ 66 Riscos Relacionados ao Nosso Setor ............................................................................................................. 71 Riscos Relacionados s Nossas Operaes Globais......................................................................................... 74 Riscos Relacionados Oferta e s Nossas Aes e BDRs................................................................................ 77 Riscos Relativos s Bermudas....................................................................................................................... 83 DISPENSA DE APRESENTAO DE ESTUDO DE VIABILIDADE ............................................................................. 85 Introduo ................................................................................................................................................. 85 Reorganizao Societria ............................................................................................................................. 85 Ausncia de Riscos Inerentes aos Negcios de uma Sociedade Novata ........................................................... 85 Estrutura de Custos e Benefcios da Reorganizao Societria ........................................................................ 86 Viabilidade Econmico-Financeira da Companhia ........................................................................................... 86 DESTINAO DOS RECURSOS........................................................................................................................... 89 CAPITALIZAO ............................................................................................................................................... 92 DILUIO ........................................................................................................................................................ 93 Plano de Opo de Aes............................................................................................................................. 93

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INFORMAES FINANCEIRAS SELECIONADAS ................................................................................................... 95 Demonstraes de Resultados Consolidados e Combinados............................................................................ 96 Balanos Patrimoniais Consolidados.............................................................................................................. 98 ANLISE E DISCUSSO DA ADMINISTRAO SOBRE A SITUAO FINANCEIRA E O RESULTADO OPERACIONAL ........................................................................................................................ 102 Viso Geral ................................................................................................................................................. 102 Apresentao das Demonstraes Financeiras............................................................................................... 103 Conjuntura Econmica................................................................................................................................. 104 Fatores que Afetam Nossos Resultados Operacionais..................................................................................... 105 Discusso sobre as Principais Prticas Contbeis ........................................................................................... 108 Resumo das Principais Prticas Contbeis ..................................................................................................... 109 Prticas Contbeis Crticas ........................................................................................................................... 112 Principais Linhas do Nosso Resultado...................................................................................................................... 115 Imposto de Renda e Contriibuio Social ................................................................................................................................115 Participao dos Acionistas Minoritrios ........................................................................................................ 116 Lucro Lquido do Exerccio............................................................................................................................ 116 Principais Indicadores Financeiros e Operacionais.......................................................................................... 116 Receita Lquida e Preo Mdio de Vendas Grupo Agrenco............................................................................ 118 Anlise das Demonstraes de Resultados Consolidados Combinados da Companhia....................................... 120 Perodo de Seis Meses Encerrados em 30 de junho de 2007 Comparado ao Perodo de Seis Meses Encerrado em 30 de junho de 2006.............................................................................................................. 121 Receita Operacional Lquida ......................................................................................................................... 122 Custo dos Produtos Vendidos e Servios Prestados........................................................................................ 122 Receita (Despesas) Operacionais ................................................................................................................. 123 Resultados No-Operacionais ....................................................................................................................... 124 Despesa com Imposto de Renda .................................................................................................................. 124 Participao dos Acionistas Minoritrios ........................................................................................................ 124 Lucro Lquido do Perodo ............................................................................................................................ 124 Exerccio Encerrado em 31 de dezembro de 2006 comparado ao Exerccio Encerrado em 31 de dezembro de 2005 ...................................................................................................................................... 124 Receita Operacional Lquida ......................................................................................................................... 125 Custo dos Produtos Vendidos e Servios Prestados........................................................................................ 125 Receita (Despesas) Operacionais ................................................................................................................. 126 Resultados No-Operacionais ....................................................................................................................... 127 Despesa com Imposto de Renda .................................................................................................................. 127 Participao dos Acionistas Minoritrios ........................................................................................................ 127 (Prejuzo) Lucro Lquido do Exerccio ........................................................................................................... 127 Exerccio Encerrado em 31 de dezembro de 2005 comparado ao Exerccio Encerrado em 31 de dezembro de 2004 ...................................................................................................................................... 127 Receita (Despesas) Operacionais.................................................................................................................. 128 Custo dos Produtos Vendidos e Servios Prestados........................................................................................ 128 Receita (Despesas) Operacionais ................................................................................................................. 128 Resultados No-Operacionais ....................................................................................................................... 129 Despesa com Imposto de Renda .................................................................................................................. 129 Participao dos Acionistas Minoritrios ........................................................................................................ 129 (Prejuzo) Lucro Lquido do Exerccio ........................................................................................................... 130 Anlise das Principais Contas Patrimoniais..................................................................................................... 130 Posio em 30 de junho de 2007 comparada a 30 de junho de 2006 .............................................................. 130 Ativo .......................................................................................................................................................... 130 Passivo ....................................................................................................................................................... 132 Posio em 31 de dezembro de 2006 comparada a 31 de dezembro de 2005.................................................. 133 Ativo .......................................................................................................................................................... 133 Passivo ....................................................................................................................................................... 135 Posio em 31 de dezembro de 2005 comparada a 31 de dezembro de 2004.................................................. 135 Ativo .......................................................................................................................................................... 135 Passivo ....................................................................................................................................................... 137 Liquidez e Recursos de Capital ..................................................................................................................... 137 Fontes e Usos de Caixa................................................................................................................................ 137 Caixa Aplicado na Aquisio de Ativos Imobilizados ....................................................................................... 138 Outros Dispndios de Capital ....................................................................................................................... 138 Inadimplncia ............................................................................................................................................. 138 Endividamento ............................................................................................................................................ 139 Contratos Financeiros Relevantes ................................................................................................................. 140

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Contratos Celebrados at 30 de junho de 2007 e Contratos diretamente Relacionados Celebrados Posteriormente a 30 de junho de 2007 ......................................................................................................... 141 Obrigaes Contratuais................................................................................................................................ 151 Obrigaes No Registradas Contabilmente .................................................................................................. 151 Informaes Quantitativas e Qualitativas sobre o Risco de Mercado ............................................................... 152 Eventos Subseqentes a 30 de junho de 2007 .............................................................................................. 154 VISO GERAL DO SETOR .................................................................................................................................. 155 Viso Geral do Agronegcio Mundial ............................................................................................................. 155 Mercado Agrcola Brasileiro .......................................................................................................................... 156 Viso Geral do Mercado de Bioenergia .......................................................................................................... 159 ATIVIDADES DA COMPANHIA ............................................................................................................................ 161 Viso Geral ................................................................................................................................................. 161 Nosso Setor ................................................................................................................................................ 162 Nossos Pontos Fortes .................................................................................................................................. 162 Nossa Estratgia ......................................................................................................................................... 164 Estrutura .................................................................................................................................................... 165 Histrico ..................................................................................................................................................... 166 Alteraes Societrias posteriores a 30 de junho de 2007 .............................................................................. 167 O Grupo Agrenco ........................................................................................................................................ 167 Organizao................................................................................................................................................ 169 Agronegcio................................................................................................................................................ 169 Bioenergia .................................................................................................................................................. 174 Tendncias ................................................................................................................................................. 179 Parcerias..................................................................................................................................................... 179 Clientes ...................................................................................................................................................... 181 Fornecedores .............................................................................................................................................. 181 Meio Ambiente ............................................................................................................................................ 183 Seguros ...................................................................................................................................................... 184 Contratos Relevantes................................................................................................................................... 185 Recursos Humanos...................................................................................................................................... 185 Imobilirio .................................................................................................................................................. 186 Contratos Financeiros .................................................................................................................................. 187 Concorrentes .............................................................................................................................................. 187 Propriedade Intelectual................................................................................................................................ 187 Processos Judiciais e Administrativos ............................................................................................................ 188 ADMINISTRAO.............................................................................................................................................. 191 Conselho de Administrao .......................................................................................................................... 191 Diretoria ..................................................................................................................................................... 193 Titularidade das Aes................................................................................................................................. 194 Plano de Opo de Compra de Aes............................................................................................................ 194 Processos Judiciais ou Administrativos envolvendo os nossos Admnistradores ................................................. 195 Contratos ou outras Obrigaes Relevantes existentes entre a Companhia e seus Admnistradores ................... 195 Relacionamento entre os Admnistradores, a Companhia e o Acionista Controlador .......................................... 196 PRINCIPAIS ACIONISTAS E ACIONISTA VENDEDOR ........................................................................................... 197 Acionistas Principais .................................................................................................................................... 197 Agrenco Holding B.V.................................................................................................................................... 198 Acordo de Acionistas ................................................................................................................................... 198 OPERAES COM PARTES RELACIONADAS ........................................................................................................ 199 INFORMAES SOBRE O MERCADO E OS TTULOS E VALORES MOBILIRIOS EMITIDOS .................................... 202 Preo de Mercado de nossas Aes e BDRs................................................................................................... 202 Informaes Gerais sobre a Bolsa de Luxemburgo......................................................................................... 202 Informaes Gerais sobre o Mercado Euro MTF............................................................................................. 202 Lei de Abuso de Mercado e o Euro MTF ........................................................................................................ 202 Negociaes na Bovespa.............................................................................................................................. 203 Regulamentao dos Mercados Brasileiros de Ttulos e Valores Mobilirios...................................................... 204 Regulamentao de Investimentos Estrangeiros ............................................................................................ 204 DESCRIO DO CAPITAL SOCIAL ...................................................................................................................... 206 Geral .......................................................................................................................................................... 206 Objeto ........................................................................................................................................................ 206 Aes ......................................................................................................................................................... 206 Aditamento ao Memorando de Constituio e ao Estatuto Social .................................................................... 208 Direitos de Avaliao e Aes Judiciais.......................................................................................................... 208 Assemblias Gerais...................................................................................................................................... 209

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Notificao.................................................................................................................................................. 209 Transferncia ou Cancelamento de Assemblias Gerais.................................................................................. 210 Qurum em Assemblias Gerais ................................................................................................................... 210 Votao em Deliberaes............................................................................................................................. 210 Divulgao de Negociaes por Detentores de Informaes Privilegiadas........................................................ 211 Requerimentos aos Acionistas Controladores................................................................................................. 211 Cancelamento da Listagem de Nossas Aes................................................................................................. 212 Aumento da Participao do Acionista Controlador ........................................................................................ 212 Arbitragem.................................................................................................................................................. 212 Exigncias da Lei Brasileira sobre a Divulgao de Informaes e outras Questes Societrias......................... 212 Regulamento da Bolsa de Valores de Luxemburgo......................................................................................... 215 Documentos Disponveis para Inspeo ........................................................................................................ 216 Negociao em Bolsas de Valores................................................................................................................. 216 GOVERNANA CORPORATIVA............................................................................................................................ 217 Introduo.................................................................................................................................................. 217 Cdigo de Melhores Prticas de Governana Corporativa do IBGC .................................................................. 217 Prticas Diferenciadas de Governana Corporativa......................................................................................... 218 DIVIDENDOS E POLTICA DE DIVIDENDOS........................................................................................................ 220 Titulares de Aes ....................................................................................................................................... 221 Titulares de BDRs........................................................................................................................................ 221 Contrato de Custdia e Contrato de Depsito ................................................................................................ 222 Legislao de Bermudas .............................................................................................................................. 222 Assemblia Geral de Acionistas .................................................................................................................... 222 Conselho de Administrao .......................................................................................................................... 223 Distribuies Recentes................................................................................................................................. 223 DESCRIO DOS BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS ......................................................................................... 224 Brazilian Depositary Receipts........................................................................................................................ 224 Contrato de Depsito................................................................................................................................... 224 Livro de Registro dos BDRs; Titularidade e Negociao de BDRs .................................................................... 224 Emisso e Cancelamento dos BDRs .............................................................................................................. 225 Emisso de BDRs a Descoberto .................................................................................................................... 225 Dividendos e outras Distribuies em Dinheiro .............................................................................................. 225 Distribuies de Aes ................................................................................................................................. 225 Outras Distribuies .................................................................................................................................... 226 Direitos de Preferncia................................................................................................................................. 226 Mudanas que Afetam as Aes Depositadas ................................................................................................ 226 Direito de Voto dos Valores Mobilirios Depositados ...................................................................................... 226 Relatrios e outras Cominicaes ................................................................................................................. 227 Aditamento e Reviso do Contrato de Depsito ............................................................................................. 227 Encargos Relativos ao Depositrio ................................................................................................................ 228 Responsabilidade do Titular pelos Impostos .................................................................................................. 228 Limitaes de Obrigaes e Responsabilidades dos Titulares dos BDRs........................................................... 228 Exigncia para Servios de Depositrio ......................................................................................................... 229 CONSIDERAES FISCAIS ................................................................................................................................ 230 Brasil .......................................................................................................................................................... 230 Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro Lquido ...................................................................... 230 Contribuio ao Programa de Integrao Social (PIS) e Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) ...................................................................................................................... 231 Contribuio Provisria sobre Movimentao ou Transmisso de Valores e de Crditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF).................................................................................................................. 231 Outros Tributos ........................................................................................................................................... 232 Compensao de Eventual Tributo Retido no Exterior .................................................................................... 232 Bermudas ................................................................................................................................................... 232 Gro-Ducado de Luxemburgo....................................................................................................................... 232 Imposto Retido na Fonte ............................................................................................................................. 233 Taxao de Titulares de Aes ou de BDRs No Residentes em Luxemburgo .................................................. 233 Imposto sobre o Patrimnio ......................................................................................................................... 233 Impostos sobre Doao e Propriedade Imobiliria ......................................................................................... 233 Outros Impostos ......................................................................................................................................... 233 RESPONSABILIDADE SOCIAL, PATROCNIO E INCENTIVO CULTURAL.................................................................. 234 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL ...................................................................................................................... 235 MEDIDAS JUDICIAIS ......................................................................................................................................... 237

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ANEXOS Declaraes da Companhia, Acionista Vendedor e Coordenador Lder, nos termos do artigo 56 da Instruo CVM 400/03 ............................................................................................................... 241 Estatuto Social da Companhia............................................................................................................................ 247 Ata de Reunio do Conselho de Administrao da Companhia e do Acionista Vendedor que aprova a Oferta.......................................................................................................................................... 331 Informaes Anuais relativas ao exerccio social encerrado em 31 de dezembro de 2006, somente as informaes no constantes do Prospecto ........................................................................................ 383 Contrato de Prestao de Servios de Emisso e Escriturao de Brazilian Depositary Receipts, celebrado entre a Companhia e o Banco Ita S.A. .............................................................................................. 405 Contrato de Custdia, celebrado entre o Banco Ita S.A. e The Bank of New York (Luxembourg) S.A. ................... 431 DEMONSTRAES FINANCEIRAS Demonstraes Financeiras Consolidadas Combinadas da Companhia preparadas para os exerccios findos em 31 de dezembro de 2004, 2005 e 2006 e respectivo parecer dos auditores independentes ................................................................................................. 471 Demonstraes Financeiras Consolidadas Combinadas da Companhia preparadas para os perodos de seis meses findos em 30 de junho de 2006 e 2007 e respectivo relatrio de reviso limitada dos auditores independentes ............................................................................................................................. 529

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DEFINIESNeste Prospecto, os termos ns, nosso, Companhia, Agrenco Ltd., Grupo Agrenco ou Grupo referemse, na ausncia de indicao contrria, Agrenco Ltd., a sua subsidiria Agrenco Coperatief e a suas subsidirias indiretas abaixo indicadas e demais empresas do Grupo. Abaixo seguem outras definies relevantes:ABCD Acionista Controlador Acionista Vendedor Aes ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus, as quatro tradings que dominam o mercado de comrcio de gros. Agrenco Holding B.V. Agrenco Holding B.V. As 64.056.486 aes ordinrias de emisso da Companhia e de titularidade do Acionista Vendedor objeto da Oferta, que incluem as Aes da Oferta Internacional e as Aes representadas por BDRs. Representadas por At 64.056.486 aes ordinrias de emisso da Companhia objeto da Oferta Brasileira, representadas por BDRs. At 64.056.486 de aes, a serem ditribudas no mbito da Oferta Internacional, sendo que a soma entre o total de BDRs e de Aes da Oferta Internacional no exceder o limite de 64.056.486 Aes. A quantidade final de Aes da Oferta Internacional ser determinada com base na demanda por Aes da Oferta Internacional verificada durante o Procedimento de Bookbuilding. Credit Suisse Securities (USA) LLC e ABN AMRO Rothschild. Agrenco do Brasil S.A. (antiga Inlogs Logstica Ltda.). Agrenco Bioenergia Indstria e Comrcio de leos e Biodiesel Ltda. (antiga Agrenco Bioenergia Participaes Ltda.). Agrenco Netherlands Coperatief U.A. Agrenco SAS. Agrenco Spa (Italia). Agrenco Madeira Comrcio Internacional Ltda. Agrenco Singapore PTE. Ltd. Agrenco Europe SA (Switzerland). Agrenco Ltd. (UK). Agrenco Netherlands N.V. Empresa especializada em anlise dos mercados agropecurios, desenvolvimento de cenrios e tendncias de mdio e longo prazo sobre os principais mercados agrcolas mundiais.

Aes BDRs

Aes da Oferta Internacional

Agentes de Colocao Oferta Internacional Agrenco Brasil Agrenco Bioenergia Agrenco Coperatief Agrenco Frana Agrenco Itlia Agrenco Madeira Agrenco Singapore Agrenco UE Agrenco UK Agrenco N.V. Agroconsult

da

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ALL Logstica ANBID ANDA ANDIMA ANP Anncio de Encerramento Anncio de Incio Aviso ao Mercado Banco ABN Banco Central Banco Votorantim ou Coordenador Contratado BDRs Adicionais

Amrica Latina Logstica S.A. Associao Nacional dos Bancos de Investimento. Associao Nacional para Difuso de Adubos. Associao Nacional das Instituies do Mercado Financeiro. Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP). Anncio de encerramento da Oferta Brasileira. Anncio de incio da Oferta Brasileira. Aviso ao mercado relativo Oferta Brasileira, a ser publicado nos jornais Valor Econmico e Dirio Oficial do Estado de So Paulo. Banco ABN AMRO Real S.A. Banco Central do Brasil. Banco Votorantim S.A. Nos termos do artigo 14, pargrafo 2, da Instruo CVM 400, lote adicional de Aes Representadas por BDRs equivalente a at 20% das Aes (inclusive Aes Representadas por BDRs) inicialmente ofertadas no contexto da Oferta Global, que poderiam ter sido adicionadas Oferta por deciso da Companhia, com a concordncia do Coordenador Lder, nas mesmas condies e no mesmo preo das Aes inicialmente ofertadas.

BDR ou BDRs

Brazilian Depositary Receipts, certificados de depsito de aes, cada um representando uma Ao ordinria, a serem distribudos exclusivamente no mbito da Oferta Brasileira, sendo que a soma do total de BDRs e das Aes da Oferta Internacional no exceder 64.056.486. A quantidade final de BDRs ser determinada com base na demanda por BDRs verificada durante o Procedimento de Bookbuilding.At 9.608.472 aes suplementares, exclusivamente na forma de BDRs, equivalentes a at 15% das Aes (inclusive Aes na forma de BDRs) inicialmente ofertadas, conforme opo de subscrio e/ou compra outorgada ao Coordenador Lder pela Companhia no montante de at 4.804.236 BDRs e pelo Acionista Vendedor no montante de at 4.804.236 BDRs, que poder ser exercida, no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e em at 30 dias contados do 1 dia til subseqente data de publicao do Anncio de Incio, inclusive, nas mesmas condies e no preo dos BDRs inicialmente ofertados, os quais sero destinados exclusivamente a atender a eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira. BES Investimento do Brasil S.A. Banco de Investimento.

BDRs Suplementares

BES Investimento ou Coordenador Contratado

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Biocombustvel

Energia produzida a partir da transesterificao de leos vegetais ou gordura animal, utilizada diretamente como combustvel, tal como o etanol e o biodiesel. um tipo de biocombustvel, renovvel e biodegradvel utilizado em motores a diesel como substituto total ou parcial do combustvel diesel mineral. Energia renovvel produzida por meio da converso de carboidratos complexos de matrias orgnicas, tais como plantas, em energia que pode ento ser processada ou, utilizada diretamente como combustvel , obtendo-se lquidos e gases. Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social.

Biodiesel

Bioenergia

BNDES Bolsa de Valores de Luxemburgo BOVESPA BR GAAS Brasil ou Pas CAM

Bourse de Luxembourg, Socit Anonyme.Bolsa de Valores de So Paulo S.A. - BVSP. Normas de auditoria aplicveis no Brasil. Repblica Federativa do Brasil. Cmara de Arbitragem do Mercado, instituda pela BOVESPA e que visa oferecer um foro adequado de discusso de matrias relativas esfera da Lei das Sociedades por Aes, do nosso Estatuto Social, das normas editadas pelo Conselho Monetrio Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comisso de Valores Mobilirios, dos regulamentos da BOVESPA e das demais normas aplicveis ao funcionamento do mercado de capitais em geral. Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia. Chicago Board of Trade. Conselho Federal de Contabilidade. Conselho Monetrio Nacional. Dixido de Carbono. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e alteraes posteriores. Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social. reguladora do setor financeiro de Luxemburgo. Agrenco Ltd.

CBLC CBOT CFC CMN CO2 Cdigo Civil COFINS Comit de Vigilncia do Setor Financeiro de Luxemburgo ou CSSF Companhia

Commission de Surveillance du Secteur Financier, autoridade

Companies ActCONAB Conselho de Administrao

Companies Act de 1981 de Bermudas e alteraes posteriores.Companhia Nacional de Abastecimento. Conselho de administrao (board of directors) da Companhia.

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Contrato de Custdia Contrato de Depsito Contrato de Distribuio

Custodiante.

Global Custody Agreement, celebrado entre o Depositrio e o

Contrato de Prestao de Servios de Emisso e Escriturao de BDRs, celebrado entre a Companhia e o Depositrio. Contrato de Coordenao, e Distribuio de Certificados de Depsito de Aes de Emisso da Agrenco Ltd., celebrado entre a Companhia, o Acionista Vendedor, o Coordenador Lder e a CBLC, esta na qualidade de interveniente anuente.

Contrato de Distribuio da Oferta Internacional

International Agency and Purchase Agreement, celebrado entre a Companhia, o Acionista Vendedor e os Coordenadores da Oferta Internacional, a fim de regular a venda das Aes no exterior e o esforo de colocao dos BDRs no exterior pelos Coordenadores da Oferta Internacional.Contrato de Prestao de Servios de Estabilizao de Preo de Certificados de Depsito de Aes Representativos de Aes Ordinrias de Emisso de Agrenco Ltd., celebrado entre a Companhia, o Acionista Vendedor, o Coordenador Lder e a Credit Suisse S.A. Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios.

Contrato de Estabilizao

Contrato de Intersindicalizao

Intersyndicate Agreement, celebrado entre o Credit Suisse Securities

(USA) LLC e o Coordenador Lder, regulando a realocao de Aes e BDRs entre a Oferta Brasileira e a Oferta Internacional, em funo da demanda verificada no Brasil e no exterior durante o curso normal da Oferta Global. Coordenador Lder e Banco ABN.

Coordenadores Brasileira

da

Oferta

Coordenadores Contratados Coordenador Lder da e

Credit Suisse (Brasil) S.A. Corretora de Ttulos e Valores Mobilirios e BES Investimento e Banco Votorantim. Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil) S.A. Credit Suisse Securities (USA) LLC e ABN AMRO Rothschild. Contribuio Provisria sobre a Movimentao ou Transmisso de Valores ou de Crditos e Direitos de Natureza Financeira. Custo dos Produtos Vendidos. Contribuio Social sobre o Lucro Lquido. The Bank of New York (Luxembourg) S.A. Comisso de Valores Mobilirios. Data da liquidao fsica e financeira da Oferta, indicada no Cronograma da Oferta.

Bookrunner

SoleOferta

Coordenadores Internacional CPMF CPV CSLL Custodiante CVM

Data de Liquidao

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Denofa Depositrio ou Banco Ita Dvida lquida

Denofa AS. Banco Ita S.A. A Dvida Lquida uma medio no contbil elaborada por nossa administrao, sendo que dvida lquida o total dos emprstimos e financiamentos, menos as disponibilidades, aplicaes financeiras e depsitos restritos. Dvida lquida no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Nossa Companhia divulga a dvida lquida porque ela a utiliza para medir o seu desempenho. A dvida lquida no deve ser considerada isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuzo) ou da receita operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida. A Dvida lquida excluindo os estoques e 10% dos adiantamentos a fornecedores uma medio no contbil elaborada por nossa administrao, sendo que Dvida lquida excluindo os estoques de commodities em condies imediatas de comercializao (estoques) e 10% dos adiantamentos a fornecedores, consiste em nossa dvida lquida menos os estoques e 10% dos adiantamentos a fornecedores. A dvida lquida excluindo os estoques e 10% dos adiantamentos a fornecedores apresentada porque a nossa Administrao acredita que esta medida representa uma medida adequada da capacidade de solvncia e alavancagem da Companhia, pois ela ajusta a nossa dvida lquida, considerando os estoques e parcela dos adiantamentos a fornecedores. Estoques de commodities em condies imediatas de comercializao, so produtos agrcolas conversveis rapidamente em caixa pelas suas caractersticas de commodity, disponveis em diversos mercados e com mecanismos de preos internacionais. Adiantamentos a fornecedores so rapidamente conversveis em caixa por meio de emprstimos e financiamentos, onde estes adiantamentos so dados em garantia, mantendo no entanto o banco o direito de regresso. A dvida lquida excluindo os estoques e 10% dos adiantamentos a fornecedores no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Nossa Companhia divulga a dvida lquida excluindo os estoques e parcela dos adiantamentos a fornecedores porque ela a utiliza para medir o seu desempenho. A dvida lquida excluindo os estoques e 10% dos adiantamentos a fornecedores no deve ser considerada isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuzo) ou da receita operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida. Moeda corrente nos Estados Unidos.

Dvida lquida excluindo os estoques e os adiantamentos a fornecedores

Dlar norte-americano, Dlar, USD ou US$

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EBITDA

O EBITDA uma medio no contbil elaborada por nossa administrao, reconciliada com as demonstraes financeiras observando as disposies do Ofcio Circular CVM n 01/2007, consistindo no lucro (prejuzo) lquido acrescido das despesas financeiras lquidas, imposto de renda e contribuio social, depreciao e amortizao. O EBITDA no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Nossa Companhia divulga o EBITDA porque ela o utiliza para medir o seu desempenho. O EBITDA no deve ser considerado isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuzo) ou da receita operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida.

EBITDA Ajustado

O EBITDA Ajustado tambm uma medio no contbil elaborada por nossa administrao e reconciliada com as demonstraes financeiras, observando as disposies do Ofcio Circular CVM n 01/2007, tendo por base o EBITDA acrescido dos resultados no operacionais, participao dos minoritrios e gastos extraordinrios (gastos relacionados Oferta Global que no ocorreram nos ltimos dois exerccios sociais e que no esperamos que iro ocorrer nos prximos dois exerccios sociais ver detalhes em Informaes Financeiras Selecionadas Reconciliao do EBITDA e EBITDA ajustado). Assim como o EBITDA, o EBITDA Ajustado no uma medida reconhecida pelas Prticas Contbeis Adotadas no Brasil, no possui um significado padro e pode no ser comparvel a medidas com ttulos semelhantes fornecidas por outras companhias. Nossa Companhia divulga o EBITDA Ajustado porque ela o utiliza para medir o seu desempenho. O EBITDA Ajustado no deve ser considerado isoladamente ou como um substituto do lucro (prejuzo) ou da receita operacional, como um indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dvida.

Estatuto Social EUA ou Estados Unidos Euroclear Euro MTF

O Estatuto Social da Companhia (Bye-Laws). Estados Unidos da Amrica.

Euroclear Bank S.A. / N.V.Mercado de negociao auto-regulado pela Bolsa de Valores de Luxemburgo.

Exchange ActFAO FAPRI Fertilogs

Securities Exchange Act de 1934 dos Estados Unidos e alteraesposteriores. Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao.

Food and Agricultural Policy Research Institute.Fertilogs Importao e Exportao Ltda.

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Finacom FOSFA GAFTA GMO Governo Federal Grupo Agrenco ou Grupo IBGE IBGC IBRACON IFRS IGP-M Inlogs Inlogs Administrao Inlogs Brasil Instituies Participantes da Oferta Brasileira Instruo CVM 325 Instruo CVM 331 Instruo CVM 332 Instruo CVM 358 Instruo CVM 400 Investidor No Residente Investidores Institucionais

Finacom Investiment House Limited (Malta). Londres.

Federation of Oils, Seeds and Fats Associations Ltd., sediada em Grain & Feed Trade Association, sediada em Londres.

Produtos agrcolas (organismos) geneticamente modificados. Governo Federal da Repblica Federativa do Brasil. A Companhia, a Subsidiria Integral e as Subsidirias Indiretas e suas subsidirias. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. Instituto Brasileiro de Governana Corporativa. Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. International Financial Reporting Standards, normas internacionais de contabilidade. ndice Geral de Preos Mercado, divulgado pela Fundao Getulio Vargas. Inlogs International Ltd. Inlogs Administrao de Bens S.A. Inlogs Logstica Ltda. (atual Agrenco do Brasil S.A.) Os Coordenadores da Oferta Brasileira, os Coordenadores Contratados e os Participantes Especiais, considerados conjuntamente. Instruo da CVM n. 325, de 27 de janeiro de 2000, e alteraes posteriores. Instruo da CVM n. 331, de 4 de abril de 2000, e alteraes posteriores. Instruo da CVM n. 332, de 4 de abril de 2000, e alteraes posteriores. Instruo da CVM n. 358, de 3 de janeiro de 2002, e alteraes posteriores. Instruo da CVM n. 400, de 29 de dezembro de 2003, e alteraes posteriores. Investidor considerado no residente no Brasil para fins normativos e fiscais brasileiros. Os Investidores Institucionais Locais e os Investidores Institucionais Estrangeiros, considerados conjuntamente.

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Investidores Estrangeiros

Institucionais

Pblico alvo dos esforos de colocao dos BDRs no exterior, no mbito da Oferta Institucional, e dos esforos de venda das Aes no mbito da Oferta Internacional, a serem realizados pelos Coordenadores da Oferta Internacional nos termos do Contrato de Distribuio da Oferta Internacional, composto, nos Estados Unidos, por investidores institucionais qualificados, definidos em conformidade com o disposto na Regra 144A, e, nos demais pases (exceto os Estados Unidos e o Brasil), por investidores institucionais e demais investidores que participaro da Oferta Institucional de acordo com as disposies do Regulamento S, sendo que tais investidores devero adquirir os BDRs nos termos da Instruo CVM 325 e da Resoluo CMN 2.689. Pblico alvo dos esforos de venda dos BDRs no mbito da Oferta Institucional, a serem realizados pelo Coordenador da Oferta Brasileira e pelos Coordenadores Contratados nos termos do Contrato de Distribuio, composto por investidores institucionais, incluindo fundos de investimento, fundos de penso, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central, condomnios destinados aplicao em carteira de ttulos e valores mobilirios registrados na CVM e/ou na BOVESPA, seguradoras, sociedades de previdncia complementar e capitalizao, entidades abertas e fechadas de previdncia privada, pessoas fsicas e jurdicas e clubes de investimento registrados na BOVESPA relativamente a ordens especficas de investimento que excederem o limite mximo de investimento para Investidores No-Institucionais. Investidores pessoas fsicas ou jurdicas, residentes e domiciliados no Brasil, inclusive clubes de investimento registrados na BOVESPA, que no sejam considerados Investidores Institucionais. ndice de Preos ao Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE. IQS Superviso e Anlises Ltda. Imposto de Renda Pessoa Jurdica. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores. Lei n. 11.097, de 13 de janeiro de 2005. Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e alteraes posteriores. Lei n. 4.131, de 3 de dezembro de 1962, e alteraes posteriores. The Bank of New York (Luxembourg) S.A., agente de listagem (listing agent) em Luxemburgo. Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento. Marubeni Corporation. Morena Holdings Limited.

Investidores Locais

Institucionais

Investidores NoInstitucionais IPCA IQS IRPJ Lei das Sociedades por Aes Lei do Biodiesel Lei do Mercado de Valores Mobilirios Lei n. 4.131

Listing AgentMAPA Marubeni Morena Holdings

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Nagrol Sp. non-GMO OCDE Oferta ou Oferta Global Oferta Brasileira Oferta de Varejo Oferta Institucional Oferta Internacional Opo de BDRs Adicionais

Nagrol Splka zograniczona odpowiedzialnoscia. Produtos agrcolas (organismos) no-geneticamente modificados. Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico. Oferta Brasileira conjuntamente. e Oferta Internacional, consideradas

Distribuio pblica, no Brasil, dos BDRs, em mercado de balco no organizado, incluindo esforos de colocao dos BDRs no exterior. Distribuio dos BDRs, no mbito da Oferta Brasileira, direcionada a Investidores No-Institucionais. Distribuio dos BDRs, no mbito da Oferta Brasileira, direcionada a Investidores Institucionais. Distribuio, exclusivamente no exterior, das Aes e dos BDRs da Oferta Internacional. Opo que poder ser exercida a critrio da Companhia e do Acionista Vendedor, com a concordncia do Coordenador Lder, sem prejuzo da Opo de BDRs Suplementares, nas mesmas condies e no mesmo preo dos BDRs inicialmente ofertados. Opo de compra outorgada pela Companhia ou pelo Acionista Vendedor ao Coordenador Lder, que poder ser exercida no todo ou em parte, em uma ou mais vezes, a partir da data de assinatura do Contrato de Distribuio e em at 30 dias contados do 1 dia til subseqente da data de publicao do Anncio de Incio, inclusive, nas mesmas condies e no mesmo preo dos BDRs inicialmente ofertados, compreendendo at 9.608.472 aes suplementares, exclusivamente na forma de BDRs, equivalentes a at 15% das Aes (inclusive Aes na forma de BDRs) inicialmente ofertadas, sendo at 4.804.236 BDRs de emisso da Companhia e at 4.804.236 BDRs de titularidade do Acionista Vendedor, os quais sero destinados exclusivamente a atender a eventual excesso de demanda que venha a ser constatado no decorrer da Oferta Brasileira. Contrato de opo de compra de aes de nossa emisso, por meio do qual concedemos a todos os credores do Contrato de Financiamento Inlogs 2007, incluindo o Credit Suisse Brazil (Bahamas) Limited, opes de compra de aes de nossa emisso com liquidao em dinheiro. Para maiores detalhes, ver seo Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e o Resultado Operacional Contratos Celebrados at 30 de Junho de 2007 e Contratos Diretamente Relacionados Celebrados Posteriormente a 30 de Junho de 2007 Grupo Credit Suisse 2007.

Opo de BDRs Suplementares

Opes Companhia

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Opes Controlador

Contrato de opo de compra de aes de nossa emisso e de titularidade do Acionista Controlador, por meio do qual nosso Acionista Controlador concedeu ao Credit Suisse Brazil (Bahamas) Limited opes de compra de aes de nossa emisso e de titularidade do Acionista Controlador, com liquidao em aes, em contrapartida pelos servios de estruturador, contratante e mutuante inicial do Emprstimo Ponte Inlogs 2006 e do Contrato de Financiamento Inlogs 2007. Para maiores detalhes, ver seo Anlise e Discusso da Administrao sobre a Situao Financeira e o Resultado Operacional Contratos Celebrados at 30 de Junho de 2007 e Contratos Diretamente Relacionados Celebrados Posteriormente a 30 de Junho de 2007 Grupo Credit Suisse 2007. Corretoras-consorciadas da BOVESPA e outras instituies financeiras que no sejam corretoras-consorciadas da BOVESPA, subcontratadas pelo Coordenador Lder para efetuar exclusivamente esforos de colocao dos BDRs junto aos Investidores No-Institucionais. Prazo de at trs dias teis contados da data de publicao do Anncio de Incio para o Coordenador Lder efetuar a colocao dos BDRs. Prazo para Investidores No-Institucionais efetuarem seus Pedidos de Reserva, compreendido entre 08:00 horas e 15:00 horas do dia 23 de outubro de 2007. Investidores que sejam: (i) administradores da Companhia ou de quaisquer do Acionista Vendedor; (ii) controladores ou administradores de quaisquer das Instituies Participantes da Oferta Brasileira ou dos Coordenadores da Oferta Internacional; (iii) outras pessoas vinculadas Oferta; ou (iv) os respectivos cnjuges ou companheiros, ascendentes, descendentes e colaterais at o segundo grau de cada uma das pessoas referidas nos itens (i), (ii) ou (iii) acima. Petrleo Brasileiro S.A. Petrobras. Produto Interno Bruto do Brasil. Contribuio ao Programa de Integrao Social. adotadas Prticas contbeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Aes, nas normas emitidas pela CVM, nas normas contbeis emitidas pelo IBRACON e nas resolues do CFC. O preo por Ao fixado aps a concluso do Procedimento de Bookbuilding de US$5.78. O preo por BDR de R$10,40, o equivalente em reais ao Preo por Ao, de acordo com a taxa de cmbio de venda de Dlares PTAX 800, opo 2, moeda 5, divulgada pelo Banco Central do Brasil na data de fixao do Preo por Ao.

Participantes Especiais

Perodo de Colocao

Perodo de Reserva

Pessoas Vinculadas

Petrobras PIB PIS Prticas Contbeis no Brasil Preo por Ao Preo por BDR

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Procedimento de Bookbuilding

Procedimento de coleta de intenes de investimento junto a Investidores Institucionais, a ser realizado no Brasil, pelo Coordenador Lder, e no exterior, pelo Credit Suisse e Securities (USA) LLC, conforme previsto no artigo 44 da Instruo CVM 400, sendo que os Investidores No-Institucionais que aderirem Oferta Brasileira no participaro do Procedimento de Bookbuilding, e, portanto, no participaro da fixao do Preo por BDR. Ser aceita a participao de Pessoas Vinculadas no processo de fixao do Preo por Ao, mediante a participao destas no Procedimento de Bookbuilding, at o limite mximo de 10% da quantidade de BDRs objeto da Oferta (sem considerar os BDRs Adicionais e os BDRs Suplementares). Caso seja verificado excesso de demanda superior a 1/3 dos BDRs inicialmente ofertadas no contexto da Oferta (sem considerar os BDRs Adicionais e os BDRs Suplementares), no ser permitida a colocao, pelo Coordenador Lder de BDRs aos Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas, sendo as intenes de investimento realizadas por Investidores Institucionais que sejam Pessoas Vinculadas automaticamente canceladas. Os investimentos realizados em decorrncia de operaes com derivativos no sero considerados investimentos por Pessoas Vinculadas para fins da Oferta (ver Fatores de Risco Riscos Relativos Oferta e s Nossas Aes e BDRs).

Programa de BDRs Prospecto Definitivo Prospecto Preliminar Real ou R$ ou Prospecto

Programa de BDRs com lastro nas Aes representadas pelos BDRs, em processo de registro na CVM. Prospecto Definitivo da Oferta Brasileira. Prospecto Preliminar da Oferta Brasileira. Moeda corrente do Brasil. The Bank of New York (Luxembourg) S.A.

Registrar and Transfer AgentRegulamento S Representante Legal Resoluo CMN 2.689 Regra 144A

Regulation S no mbito do Securities Act.O Sr. Jos Roberto Vedovato, representante legal da Companhia no Brasil, para efeitos da Instruo CVM 331. Resoluo do CMN n. 2.689, de 26 de janeiro de 2000.

Rule 144A no mbito do Securities Act. Securities Act de 1933 dos Estados Unidos, e alteraes posteriores. Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos.Sistema Especial de Liquidao e Custdia. Secretaria da Receita Federal do Ministrio da Fazenda do Brasil. Sogo Southocean S.A. Gros e leos, Comrcio, Exportao e Importao

Securities Act Securities and Exchange Commission ou SECSELIC SRF ou Receita Federal Sogo

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Subsidiria Integral

ou

Subsidiria

Agrenco Coperatief. Agrenco N.V., Inlogs Administrao, Sogo, IQS, Agrenco Madeira, Agrenco Itlia, Agrenco Frana, Agrenco UK, Morena Holdings, Agrenco Singapore, Agrenco EU e as subsidirias destas empresas.

Subsidirias Indiretas

Synacomex Terlogs TJLP USDA US GAAP Valores Depositados VERNOFF Mobilirios

Syndicat National du Commerce Exterieur des Cereales. Contratopadro utilizado para a compra e venda de produtos na Frana. Terlogs Terminal Martimo Ltda. Taxa de Juros de Longo Prazo, conforme determinada pelo CMN. United States Department of Agriculture, o Ministrio da Agricultura dos Estados Unidos da Amrica. Princpios contbeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da Amrica. Aes depositadas de acordo com o respectivo Contrato de Depsito, juntamente com quaisquer ttulos, valores ou outras propriedades mantidas em decorrncia do Contrato de Depsito.

Vereniging van Nederlandse Fabrikanten van Eetbare Olin en Vetten. Contrato padro utilizado para a compra e venda de fareloproduzido na Holanda.

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SUMRIO DA COMPANHIAEste sumrio contm um resumo de nossas atividades e informaes financeiras e operacionais e no apresenta todas as informaes que o investidor em potencial deve considerar antes de tomar uma deciso sobre investimento em nossas aes ou BDRs. O investidor em potencial dever ler este Prospecto integralmente, inclusive as informaes contidas em Fatores de Risco e Anlise e Discusso da Administrao Sobre a Situao Financeira e o Resultado Operacional, bem como as demonstraes financeiras consolidadas combinadas e respectivas notas explicativas includas neste Prospecto, antes de investir em nossas aes ou BDRs. O investidor em potencial dever dispensar especial ateno seo Fatores de Risco deste Prospecto para determinar se o investimento nas nossas aes ou BDRs ou no adequado. Veja Apresentao das Informaes Financeiras e Operacionais.Viso Geral Somos uma companhia de servios integrados que atua nos setores de agronegcio e, complementarmente, biocombustvel em mbito mundial. Estamos presentes em toda a cadeia de valor do agronegcio: compra da produo e prestao de assistncia tcnica e financeira a produtores (originao), armazenamento, beneficiamento e transporte de produtos agrcolas (logstica) e venda e distribuio destes produtos a consumidores finais em todo o mundo (distribuio). O nosso modelo de negcios agrega valor devido: (i) natureza rastrevel dos produtos que oferecemos; e (ii) aos servios diferenciados oferecidos a clientes e fornecedores. Oferecemos produtos diferenciados, como produtos no-geneticamente modificados (non-GMO), produtos agrcolas com alto teor de protena e produtos agrcolas rastreveis. Para assegurar o nosso fornecimento, nos baseamos no longo relacionamento que possumos com nossos fornecedores, prestando consultoria tcnica, assistncia financeira e, por meio da IQS, sociedade brasileira da qual detemos 67% do capital social, certificaes de qualidade e identificao so emitidas aos seus produtos. Na outra extremidade de nossas atividades, oferecemos um mix de produtos, servios de logstica e alternativas de distribuio que podem ser personalizados para atender as necessidades individuais de nossos clientes. De forma a proporcionar essa flexibilidade e oferecer servios personalizados, investimos em ativos estratgicos que asseguram nossa logstica e atividades de distribuio, tais como armazns e corredores logsticos. Neste sentido, operamos 17 armazns, sendo 9 prprios (2 nos portos, 2 transbordos e 5 armazns) e somos os administradores e proprietrios dos equipamentos e da infra-estrutura para operao da Terlogs Terminal Martimo, localizado no Porto de So Francisco do Sul, no Brasil, e do Terminal Martimo Del Guaz, na Argentina. Possumos vrios contratos de longo prazo com transportadoras rodovirias, ferrovirias e martimas em todo o mundo. Nossos produtos agrcolas so originados de produtores no Brasil, Argentina e Paraguai, sendo, posteriormente, distribudos aos clientes na Europa, Oriente Mdio, sia e outras regies. Com o fim de viabilizar a distribuio de nossos produtos, temos ativos no Brasil, Argentina e Europa. Nosso foco em produtos diferenciados e servios personalizados de logstica e de distribuio em nichos do mercado agrcola nos permite evitar a concorrncia direta com as quatro maiores empresas do setor no mundo, quais sejam ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus, que atuam no mercado internacional de gros, fornecendo produtos, contratos e servios padronizados. Somos uma companhia de poucos ativos uma vez que no somos proprietrios de terras nem cultivamos produtos agrcolas, contando, dessa forma, com maior flexibilidade quanto ao tipo de produto agrcola que podemos oferecer. Concentramos nossos investimentos em poucos e estratgicos ativos fixos, o que acreditamos nos permite obter dispndios de capital e custos fixos menores dos que estas concorrentes. Por meio de nossa joint venture com a Marubeni Corporation, uma companhia japonesa que opera em mais de 15 segmentos, desde produtos qumicos, energia e produtos agrcolas, e em linha com a estratgia dos participantes de nosso setor de maximizar a utilizao de nossos produtos agrcolas, inclusive para a co-gerao de energia e produo de biodiesel, estamos construindo duas plantas para esmagamento de soja e produo de farelo e leo vegetal, que tambm podem, de forma complementar, produzir biodiesel no Brasil, localizadas em Caarap, Estado do Mato Grosso do Sul; e, em Alto Araguaia, Estado do Mato Grosso. Estas 2 plantas, em

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conjunto, produziro mais de 1,0 milho de toneladas de farelo de soja e tm capacidade de produzir mais de 316 milhes de litros de biodiesel por ano. Espera-se que da soja enviada para estas usinas 80% sejam transformadas em farelo de soja e 20% em leo de soja que poder ser utilizado como insumo na produo de biodiesel. Quando em operao, estas usinas representaro um aumento importante em nossa capacidade de comercializao de farelo e leo de soja e possibilitaro ainda a produo de biodiesel, que poder ser comercializado junto a nossos fornecedores e produtores e/ou no mercado domstico ou externo. Adicionalmente, estamos construindo uma planta dedicada exclusivamente produo de biodiesel em Marialva, Estado do Paran, com capacidade de produo de 109 milhes de litros de biodiesel por ano, que representam 25,6% de nossa capacidade esperada de produo de biodiesel. As trs plantas esto programadas para operar por volta de janeiro de 2008 e, uma vez em atividade, esto projetadas para ter capacidade de produo total de, aproximadamente, 425 milhes de litros ao ano (112 milhes de gales) de biodiesel e mais de um milho de toneladas de farelo de soja com alto teor de protena. Uma parte substancial do biodiesel a ser produzido pela nossa Companhia ser utilizada em nossa prpria cadeia de fornecimento para consumo cativo (consumo prprio, consumo de nossos fornecedores e produtores e reduo de custos logsticos) e apenas a parcela remanescente ser direcionada comercializao nos mercados interno e externo. Nossa expectativa utilizar 304 milhes de litros de biodiesel, ou seja, 71,7% da produo esperada de biodiesel da Companhia, para o consumo prprio ou cativo da nossa Companhia. Utilizamos nossa experincia na originao e distribuio de produtos agrcolas para obter contratos de longo prazo com fornecedores de sementes oleaginosas para o fornecimento de matria-prima para essas instalaes, alm do desenvolvimento de outras matrias-primas, tais como gordura animal, girassol e crambe. Iniciamos nossas operaes em 1992, na Frana, e ao longo do tempo expandimos nossa presena em todo o mundo. Temos escritrios no Brasil, na Argentina, no Paraguai, na Frana, em Malta, na Litunia e em Cingapura, e operaes na Itlia, Noruega, Polnia e Reino Unido, que administramos em parceria com empresas locais. Nossa receita lquida e nosso EBITDA aumentaram de R$1.224,0 milhes e R$32,6 milhes, em 31 de dezembro de 2004, para R$2.046,1 milhes e R$61,0 milhes, respectivamente, em 31 de dezembro de 2005, e para R$2.469,0 milhes e R$55,4 milhes, respectivamente, em 31 de dezembro de 2006, representando uma taxa de crescimento anual composta de 30,0% de nosso EBITDA nos ltimo trs exerccios. Nosso Setor A crescente demanda por produtos agrcolas impulsionada principalmente pelo aumento da populao e renda mundiais, bem como pelo crescimento do setor de biocombustveis, que inclui etanol e biodiesel. O Brasil e a Argentina ocupam posio de destaque nestes setores o que lhes permite que se beneficiem desse aumento de demanda, uma vez que dispem de solo apropriado, gua potvel abundante e clima adequado. A originao e distribuio de commodities agrcolas mundiais concentram-se cada vez mais em algumas companhias multinacionais que oferecem produtos e servios padronizados. No entanto, conforme a demanda por produtos agrcolas aumenta, os clientes solicitam maior quantidade de produtos e servios diferenciados, com crescentes preocupaes relativas segurana alimentar e produtos geneticamente modificados (GMO). Dessa forma, a demanda por produtos diferenciados e solues de logstica personalizadas, que so oferecidas por companhias como a nossa est aumentando. Mais recentemente, os operadores de gros oleaginosos perceberam as oportunidades de maximizao da utilizao de nossos produtos agrcolas, inclusive para a co-gerao de energia no curso de suas atividades principais, e para a produo de biodiesel. A demanda por biocombustveis tambm est crescendo, impulsionada pelos preos do petrleo mais elevados e pelas preocupaes geopolticas e sociais quanto s reservas de petrleo e mudanas climticas. O Brasil j um dos maiores produtores mundiais de etanol, de acordo com o FAS - USDA e, recentemente, o Governo Federal adotou novas polticas para promover o desenvolvimento da indstria de biodiesel. O Governo Federal estabeleceu uma porcentagem mnima e obrigatria de biodiesel na composio do diesel, sendo 2,0%, de 2008 a 2012, e 5,0%, a partir de 2013. O Brasil j cultiva as sementes oleaginosas utilizadas na produo de biocombustveis, principalmente a soja e caroo de algodo para produo de biodiesel, e a cana-de-acar para

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a produo de etanol. Alm disso esto em estudo outras alternativas de matria-prima para biodiesel, como o girassol, crambe e pinho manso. Nossos Pontos Fortes

Estamos bem posicionados em reas de grande crescimento do mercado. A demanda por nossos produtos e servios diferenciados cresce medida em que aumenta, em todo o mundo, a renda e as preocupaes com a segurana alimentar e com os produtos agrcolas geneticamente modificados. Acreditamos que nossa forte originao no Brasil, Argentina e Paraguai, atreladas a nossa experincia em servios de logstica em todo o mundo nos proporcionam uma vantagem competitiva no atendimento dessas demandas, bem como na antecipao s crescentes necessidades por sementes oleaginosas do mercado de biocombustveis na Amrica do Sul. Por exemplo, oferecemos a logstica para o fornecimento de soja para a fbrica da Denofa, em Fredrikstad, na Noruega, que, por sua vez, esmaga 420 mil toneladas de soja no-geneticamente modificada por ano e, posteriormente, realizamos a distribuio do farelo e do leo da soja para a regio da Escandinvia, principalmente para a Noruega e Sucia. Essa operao exige disciplina, comprometimento e flexibilidade, em toda cadeia, desde a compra da soja, passando pela segregao e rastreabilidade na armazenagem para o transporte, e entrega com preciso nos prazos e quantidades determinados para manter a fbrica em perfeita operao. Por todo esse grau de especificidade da operao, transformando uma commodity agrcola em um produto diferenciado, recebe-se um adicional sobre o preo da commoditiy. Iniciamos a parceria com a Denofa em 1998, sendo que em 2007 passamos a fornecer mais de 80% de toda a matria-prima utilizada por aquela empresa. Capacidade de entrega de produtos diferenciados e solues personalizadas. Nosso conhecimento relacionado a todos os aspectos que envolvem a cadeia de fornecimento de produtos agrcolas nos permite fornecer produtos diferenciados e solues personalizadas para atender as necessidades de clientes em qualquer parte do mundo. Tais produtos e solues logsticas especficas geralmente proporcionam margens mais elevadas e promovem relacionamentos mais duradouros do que os dos produtos padronizados, fornecidos por grandes empresas globais que comercializam gros. Desenvolvemos a capacidade de oferecer aos clientes servios de logstica e distribuio, que podem ser adaptados aos mais diferentes tipos de infra-estruturas, em 30 terminais martimos, inclusive a diversas necessidades e hbitos locais dos clientes de cada pas. Essa capacidade nos permite entregar produtos a clientes de pequeno e de grande porte em vrias localidades, no apenas nos principais terminais martimos comerciais. Somos uma empresa com poucos ativos desde que no somos proprietrios de terras nem cultivamos produtos agrcolas, contando, dessa forma, com maior flexibilidade quanto ao tipo de produto agrcola que podemos oferecer. Por exemplo, por intermdio de nossos investimentos na Denofa, temos capacidade de distribuir produtos agrcolas no-geneticamente modificados com rastreabilidade total em toda a Europa continental e pases blticos, outro exemplo aplicvel refere-se ao nosso alcance global de consumidores finais com requerimentos para anlises especiais e certificaes de identidade dos produtos agrcolas, desta forma, conseguimos precisar as exatas datas de entregas. Estocamos as cargas em Rotterdam para serem analisadas e embarcadas dentro de navios costeiros, assim conseguimos entregar mensalmente as cargas em um curto perodo de tempo. Nossa extensa rede de logstica nos permite armazenar e transportar produtos com eficcia e economia. Possumos e arrendamos uma extensa rede de armazns e equipamentos para armazenagem dos

produtos agrcolas que originamos. Essa rede de ativos nos permite armazenar produtos com segurana e, quando necessrio, separ-los para evitar contaminao de produtos geneticamente modificados e de produtos no-geneticamente modificados. Tambm nos permitem administrar nossos estoques de forma a tirar proveito de alteraes de preos e demanda de produtos especficos. Em relao a transportes, temos contratos de longo prazo com operadoras de transporte rodovirio, ferrovirio e martimo em todo o mundo, alm de contarmos com nossas operaes porturias prprias e arrendadas. Referidos contratos nos permitem selecionar as opes com melhor custo-benefcio e eficientes para o transporte de nossos produtos do campo aos nossos armazns e, posteriormente, aos terminais martimos e, finalmente, a nossos clientes. Esses contratos tambm nos proporcionam flexibilidade para a entrega de produtos a clientes localizados em regies fora dos principais portos internacionais ou para entregar produtos a nossos clientes de forma no constante ou em quantidades fracionadas.

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de longo prazo com fornecedores, transportadoras e clientes. Temos relacionamentos de longo prazo com os produtores dos quais originamos produtos agrcolas, com as transportadoras que utilizamos para a distribuio desses produtos e com nossos clientes. Possumos relacionamentos com mais de 3.000 produtores no Brasil, Argentina e Paraguai, e oferecemos financiamento em forma de dinheiro para a colheita, fertilizantes, agroqumicos, sementes e capacitao tcnica a estes. Temos contratos de longo prazo com vrias operadoras de transporte rodovirio, ferrovirio e martimo em todo o mundo e possumos ou arrendamos terminais martimos na Amrica do Sul e Europa. Ademais, possumos contratos de longo prazo com diversos de nossos clientes. Por exemplo, em 2005, assinamos um contrato de 10 anos com a Marubeni, o qual possibilitou sermos a primeira opo de fornecimento de gros por ela adquiridos na Amrica do Sul. Somente em 2006, a Marubeni e seus clientes responderam por aproximadamente 0,9 milho de toneladas de soja e farelo de soja distribudas por nossa Companhia. Adicionalmente, nos comprometemos a vender e distribuir nossos produtos em diversos pases asiticos, preferencialmente atravs da Marubeni. Ns tambm celebramos um contrato de fornecimento com a China Grain, processador e comercializador lder na China, e somos parceiros da Denofa desde 1998, e a partir de 2007 fornecemos 80% das matrias-primas por eles utilizadas. Ainda, celebramos um contrato de modelo take-or-pay com a ALL, com vencimento at 2027, para o transporte de, no mnimo, 1 milho de toneladas por ano das cidades de Maring e Londrina, no Estado do Paran, pela melhor ferrovia que atende aos portos de Santos, So Francisco do Sul, Rio Grande, e Paranagu, a taxas competitivas de mercado. Adicionalmente, celebramos contrato de modelo takeor-pay com a ALL Amrica Latina Logstica Argentina S.A., com vencimento em 2015, para o transporte de, no mnimo, 1 milho de toneladas por ano, do Paraguai e Argentina para o porto de Del Guaz, localizado na Argentina. Neste mesmo contrato, a ALL Argentina nos concedeu exclusividade, at 2010, no transporte de gros, a taxas de mercado, de todas as rotas que operamos com destino ao porto de Del Guaz. Administrao experiente e parceria. Nossos Administradores possuem, em mdia, 24 anos de experincianos setores em que atuamos. Ainda, a maioria de nossos Administradores e gerentes so nossos acionistas. Por meio do nosso plano de opo de