Agricultura ecológica da análise de viabilidade

10
AGRICULTURA ECOLÓGICA: DA ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA AOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Rogério Rech 1 RESUMO: Este trabalho tem como objeto de estudo, aspectos da agricultura ecológica, fazendo uma releitura sobre sua viabilidade econômica e uma análise de relevância dentro dos projetos de desenvolvimento sustentável. A viabilidade econômica é analisada a partir de estudos realizados em Ipê - Rs dentro dos métodos matemáticos de otimização e programação matemática. Uma abordagem em relação à inserção da agroecologia no desenvolvimento sustentável é feita dentro do projeto de extensão: “Vida na Roça” na comunidade de Jacutinga Francisco Beltrão-Pr e do projeto “Vargem Bonita” em Ampére - Pr. Palavras-chave: Agricultura, ecologia, viabilidade, sustentabilidade. ABSTRACT: This work has as study object, aspects of the ecological agriculture, making a new reading inside on her economical viability and an analysis of relevance of the projects of maintainable development.The economical viability is analyzed starting from studies accomplished in Ipê-Rs inside of the mathematical methods of optimization and mathematical programming. An approach in relation to the insert of the ecology agriculture in the maintainable development is made inside of the extension project: "Vida na Roça" in Jacutinga Francisco Beltrão community - Pr and of the project "Vargem Bonita" in Ampere - Pr Key - words: Agriculture, ecology, viability, sustainability. 1 Professor de Estatística e Matemática, Coordenador de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ampére-Pr - FAMPER. Mestre em Modelagem Matemática pela UNIJUÍ-RS.

description

 

Transcript of Agricultura ecológica da análise de viabilidade

Page 1: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

AGRICULTURA ECOLÓGICA: DA ANÁLISE DE VIABILIDADE

ECONÔMICA AOS PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Rogério Rech1

RESUMO: Este trabalho tem como objeto de estudo, aspectos da agricultura ecológica, fazendo uma releitura sobre sua viabilidade econômica e uma análise de relevância dentro dos projetos de desenvolvimento sustentável. A viabilidade econômica é analisada a partir de estudos realizados em Ipê - Rs dentro dos métodos matemáticos de otimização e programação matemática. Uma abordagem em relação à inserção da agroecologia no desenvolvimento sustentável é feita dentro do projeto de extensão: “Vida na Roça” na comunidade de Jacutinga Francisco Beltrão-Pr e do projeto “Vargem Bonita” em Ampére - Pr.

Palavras-chave: Agricultura, ecologia, viabilidade, sustentabilidade.

ABSTRACT: This work has as study object, aspects of the ecological agriculture, making a new reading inside on her economical viability and an analysis of relevance of the projects of maintainable development.The economical viability is analyzed starting from studies accomplished in Ipê-Rs inside of the mathematical methods of optimization and mathematical programming. An approach in relation to the insert of the ecology agriculture in the maintainable development is made inside of the extension project: "Vida na Roça" in Jacutinga Francisco Beltrão community - Pr and of the project "Vargem Bonita" in Ampere - Pr

Key - words: Agriculture, ecology, viability, sustainability.

1 Professor de Estatística e Matemática, Coordenador de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ampére-Pr - FAMPER. Mestre em Modelagem Matemática pela UNIJUÍ-RS.

Page 2: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

8

1 INTRODUÇÃO

Considerando as particularidades da agricultura, podem-se considerar duas

correntes: a convencional e a alternativa. Dentro das correntes alternativas podem-se

encontrar dependendo de algumas especificidades e respeito às terminologias nomes

como agricultura orgânica, dinâmica, ecológica, natural, biológica e outras.

Com relação à agricultura ecológica:

Tem-se na América Latina o movimento que se denomina de Agroecologia, procurando atender simultaneamente as necessidades de preservação ambiental e de promoção sócio – econômico dos pequenos agricultores. Em face da exclusão política e social desses agricultores, esse movimento caracterizou-se por uma clara orientação de fazer crescer seu insignificante peso político nas sociedades latino-americanas. KHATONIAN (2001, apud RECH, 2004).

Dentro dos princípios a serem considerados na agricultura ecológica estão:

diversidade, fertilidade do solo, sustentabilidade, viabilidade econômica, perspectiva

social.

A diversidade, principalmente de sementes é uma questão de segurança para um

país. Com relação à produção de grãos, percebe-se que a agricultura em nível

internacional tem por base poucas variedades de sementes, o que dificulta um banco

genético. A dependência das sementes traz um impacto na sustentabilidade, cada vez

mais o agricultor familiar está inserido no processo da monocultura para mercado

externo viabilizando as grandes empresas de insumos, desconsiderando uma perspectiva

social baseada em relações mais solidárias. Para as correntes alternativas, a fertilidade

do solo é analisada como o conjunto de interações entre seres bióticos e abióticos,

diferentemente da linha convencional onde um solo fértil em última análise é o valor

numérico dos seus componentes como fósforo, nitrogênio, potássio e outros. Quanto à

viabilidade econômica percebe-se que os sistemas convencionais concentram renda nas

multinacionais. Segundo Nunes (2007, p. 8) “o processo de valorização das exportações

continua ocorrendo, e o consumo de insumos agrícolas passou de 14,7 milhões de

toneladas em 1998 para 21 milhões de toneladas em 2006.”.

As mudanças nos sistemas produtivos trazem questionamentos com relação à

Page 3: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

9

capacidade produtiva de um novo modelo de agricultura. Surgem questionamentos

como: a agricultura ecológica poderá resolver o problema da fome no mundo? Os

sistemas diferenciados são viáveis economicamente?

Com relação à primeira pergunta é possível afirmar também que a agricultura

considerada moderna também não resolveu um dos grandes problemas da humanidade

que é a fome, pois “a agricultura baseada nos insumos industriais trouxe desertificação,

salinização, poluição generalizada do solo e do próprio homem, a privatização do

benefício e a socialização do prejuízo.” (KHATONIAN, 2001, apud RECH, 2004).

O autor é otimista ao analisar a agroecologia:

A generalização da agricultura sem venenos está ocorrendo, ainda que alguns entraves sejam complexos, contudo o passado tem mostrado que a humanidade pode equacionar os problemas conquanto difíceis sejam e colocá-los num cronograma de mudanças, desde que assim o deseje. (KHATONIAN, 2001, apud RECH, 2004).

Um estudo realizado em Ipê-Rs com fruticultura em sistemas convencionais e

ecológicos, utilizando a programação matemática, dentro dos métodos de otimização e

como ferramenta o software LINGO 2 demonstra que:

Os resultados obtidos neste trabalho permitem que se cheguem as seguintes conclusões: os sistema ecológicos baseados na fruticultura da região de Ipê/RS mostraram-se viáveis, sendo uma alternativa economicamente mais interessante do que os sistemas convencionais proporcionando resultados econômicos similares aos melhores obtidos pelos agricultores da região. RECH (2004, p. 79).

Ao prosseguir sobre viabilidade econômica em sistemas ecológicos, Scher

(2004, p. 24) diz que “os sistemas ecológicos baseados na horticultura na região de Ipê -

RS são mais viáveis economicamente do que os sistemas convencionais.”

Aspectos da economia e da sustentabilidade encaminham este trabalho para uma

análise dos projetos de extensão que têm como perspectiva a base ecológica sustentável.

2 Software utilizado para otimização. Disponível na UNIJUÍ-RS. (LINDO Systems, Inc.1988)

Page 4: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

10

Desta forma, busca-se apresentar a viabilidade econômica da agricultura

ecológica como mais uma opção aos agricultores familiares além de analisar a

importância das feiras ecológicas dentro dos projetos de pesquisa e extensão.

2 AS FEIRAS ECOLÓGICAS E O DESENVOLVIEMENTO SUSTENTÁVEL

Este capítulo apresenta dois projetos de desenvolvimento sustentável na

perspectiva da extensão universitária, onde aparecem significâncias das feiras

ecológicas. Este estudo dá importância ao vivenciado dentro das particularidades de

uma comunidade. Ao trabalhar a questão da pesquisa, Lakatos (2002, p. 106) diz que:

“dentro do método da abordagem tem-se o método indutivo, cuja aproximação dos

fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das

constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente)”.

Projetos de empoderamento dos povos do campo tendem a buscar um espaço

diferenciado de comercialização e agregação de valor nos produtos. A visão do

desenvolvimento da cidadania implica também em ocupar lugares de venda e viabilizar

economicamente as propriedades rurais para construir referências de políticas públicas e

de investimento no espaço rural.

Considerando aspectos de comercialização e ocupação de novos espaços pelas

feiras:

Atualmente, na região centro sul do Paraná, diversos projetos na área de agroecologia estão sendo desenvolvidos. Incluem aos mercados de feiras e merenda escolar bem como bancos de germoplasmas... Já no que se refere à comercialização, verifica-se que as feiras, a exportação e o mercado institucional lideram. (NUNES, 2007, p. 24)

Page 5: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

11

2.1 PROJETO VIDA NA ROÇA

Sabedores do pouco acesso ao conhecimento universal já elaborado e de

políticas fragmentadas que historicamente foram implementadas pelos moradores da

comunidade de Jacutinga – Francisco Beltrão – PR, em conjunto com o sindicato dos

trabalhadores rurais, ASSESOAR3 e UNIOESTE4, no ano de 2006 instituem o projeto

de pesquisa e extensão conhecido como Vida na Roça que é:

Uma iniciativa de desenvolvimento local da população do campo, e visa constituir referências de desenvolvimento na perspectiva das políticas públicas que superem as lógicas da fragmentação, da descontinuidade e do clientelismo. Este nome foi escolhido pelo debate entre os alunos da escola Parigot de Souza, da localidade de Jacutinga. (DUARTE, 2001, p.66)

Com um percurso de dez anos o projeto obteve avanços da saúde e saneamento

com a coleta e separação do lixo, diminuição dos agrotóxicos, preservação da mata

ciliar, reflorestamento e a mudança de duas serrarias que estavam dentro da vila para

local adequado.

Em relação à educação um trabalho diferenciado a partir de metodologias

construtivistas fez da escola referencial no participativo.

A cultura e o lazer tiveram na retomada das festas tradicionais como a festa

alemã destaque na participação, a criação de um grupo de teatro, de dança típica e

organização do esporte também propiciaram uma retomada da valorização pessoal.

Na área de produção uma nova maneira de trabalhar o solo a partir de técnicas

como o piqueteamento e uso de adubações alternativas aumentaram a produtividade

principalmente do leite tornando de acordo com dados da secretaria de agricultura a

maior bacia leiteira de Francisco Beltrão. Agricultores ecológicos construíram também

duas agroindústrias para processar o leite, produzindo queijo.

3 Associação de Estudos Orientação e Assistência Rural. [email protected]. Entidade parceira que firma termo de cooperação em 1996 no projeto Vida na Roça. 4 Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Entidade parceira que firma termo de cooperação em 1996 no projeto “Vida na Roça.”.

Page 6: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

12

Em 2002 com assessoria da COOLMÈIA, cooperativa de produtores da

agroecologia de Ipê e Antônio Prado no Rio Grande do Sul, e com olhar na demanda

dos agricultores, surge a idéia de produzir produtos para uma feira ecológica no

município de Francisco Beltrão. A opção do projeto foi pela participação de agricultores

ainda não inclusos no processo de comercialização.

2.2 O PROJETO “VARGEM BONITA”

No ano de dois e mil e sete, a FAMPER5 com mais entidades como cooperativas

de crédito, sindicato dos trabalhadores rurais de Ampére, Associação comercial,

sindicato rural e a comunidade de Vargem Bonita buscam a partir do vivido no Projeto

Vida na Roça, alternativas participativas descritas em termos de cooperação. O trabalho

se inicia com eventos de confraternização na comunidade e um levantamento sócio-

econômico da comunidade onde aparecem aspectos relevantes como a faixa etária. O

gráfico 1 demonstra as idades dos cidadãos residentes na comunidade citada,

apresentando uma parcela significativa da população em idade produtiva, direcionando

políticas de formação de consumidores que poderiam estar presentes nas crianças,

jovens e adultos.

Gráfico 01: Classificação etária dos moradores.

0

2

46

8

10

1214

16

18

0 - 5

anos

06 - 1

0 anos

11 - 1

5 anos

16 - 2

0 anos

21 - 3

0 anos

31 - 4

0 anos

41 - 5

0 anos

51 - 6

0 anos

61 - 7

0 anos

71 - 8

0 anos

81 - 9

0 anos Masc.

Fem.

Fonte: Pesquisa de campo. Questionário – Outubro/2007.

O trabalho com agroecologia parte do princípio que o produtor é também

um consumidor, então se faz necessário a formação desde as crianças nos aspectos da

5 Faculdade de Ampére.

Page 7: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

13

escolha dos produtos, os adultos na produção e consumo e os idosos que poderiam estar

destinando parte da receita de aposentadoria consumindo produtos locais e voltando ao

mercado de produção para subsistência.

Com relação à atividade produtiva tem-se a tabela abaixo que mostra a ocupação

das pessoas quanto à atividade produtiva.

Tabela 01: Ocupação dos moradores

Ocupação Freqüência Freq.

Percentual

Freq. Perc.

Acumulada

Agricultor 74 40,88 40,88

Estudante 41 22,65 63,53

Funcionário público 05 2,76 66,29

Suinocultor 04 2,21 68,50

Comércio 03 1,66 70,16

Diarista 03 1,66 71,82

Professor 02 1,10 72,92

Crianças 19 10,50 83,42

Aposentado 30 16,58 100,00

Fonte: Pesquisa de campo. Questionário – Outubro/2007.

Pela a tabela anterior se percebe que as atividades de fruticultura e horticultura

não estão presentes na comunidade. Percebe-se que a maioria da população tem sua

atividade na agricultura, um indicativo da necessidade da busca de alternativas que

complementem as atividades já desenvolvidas.

A tabela 3 vai apresentar atividades desenvolvidas na Vargem Bonita,

procurando um significado em atividades que poderiam ter relação com o propósito das

feiras.

Page 8: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

14

Tabela 03: Fontes de renda nas propriedades.

Atividade Freqüência Percentual Atividade Freqüência Percentual

Leite 26 45,61 Diarista 04 07,02

Milho 22 38,60 Trigo 02 03,51

Fumo 10 17,54 Suínos 02 03,51

Soja 08 14,04 Comércio 02 03,51

Empregado 05 08,77 Feijão 01 01,75

Bicho da seda 04 07,02 Aposentadoria 21 36,84

Gado de corte 04 07,02 Não declarou 02 03,51

Fonte: Pesquisa de campo. Questionário – Outubro/2007.

A tabela acima apresenta o sistema milho-leite como a principal atividade

econômica da comunidade. A baixa renda dos agricultores induz a busca de novas

alternativas econômicas mostradas na intencionalidade das pessoas pesquisadas.

O comparativo entre a tabela 02 e 03 mostra a primeira como ocupação e a

segunda como renda. Algumas ocupações como estudar, não fornece renda, existem

famílias que declaram também mais de uma renda.

Reuniões posteriores para planejar os sonhos dos agricultores da comunidade

mostram que existe uma busca na melhoria da renda em duas direções. A primeira

melhorando as atividades existentes, como a cadeia do leite e a segunda em busca de

alternativas como a horticultura.

3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Os resultados da análise de dois projetos de extensão apontam para a viabilidade

de trabalho com feiras ecológicas. Alguns fatores justificam este procedimento, tais

como a diversidade, sustentabilidade, alternância de atividade e a renda.

O sistema agrícola convencional em função de sua estrutura se utiliza de poucas

variedades de sementes. Os sistemas alternativos estão baseados na diversidade de um

banco genético e na sustentabilidade econômica da família, considerando que parte do

Page 9: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

15

produzido será consumido pelo próprio agricultor. O conjunto de atividades dos

agricultores não tem uma racionalidade da mão-de-obra visto que em determinados

meses do ano existe ociosidade e em outros períodos acúmulo de atividades.

Agricultores da Vargem Bonita já têm procurado a Feira Ecológica Municapal6,

um indicativo de que este espaço deve ser preparado para agricultores que participam

dos projetos de desenvolvimento.

O estudo a partir dos dois projetos de desenvolvimentos direciona o espaço das

feiras como mais uma possibilidade econômica em função de resultados econômicos já

alcançados por alguns produtores que participam das vendas.

Outro aspecto importante é considerar um possível cenário onde as feiras

ocupem um lugar de mais destaque na economia local e a possibilidade de venda direta

em forma de “cestas” nas casas dos consumidores.

O trabalho de 12 anos do projeto Vida na Roça e de 1 ano do projeto Vargem

Bonita, mostram que é possível acreditar no homem como sujeito histórico que se

transforma pelo trabalho e no método de pesquisa crítico reflexivo valorizando a

possibilidade das parcerias, o aprimoramento cultural, a busca da tolerância e a

conquista da cidadania.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir da análise bibliográfica, do vivenciado nos projetos de extensão e da

discussão dos resultados chegou-se a verificar que e existe um nicho de mercado para

agricultura ecológica, sendo que os projetos de extensão que trabalham na perspectiva

do desenvolvimento sustentável têm na agricultura ecológica uma ferramenta de

inserção econômica e social.

6 Criada em abril de 2008 com trinta agricultores de várias comunidades a partir de parceria entre sindicato dos trabalhadores rurais, FAMPER e que tem entre os seus vinte sócios agricultores da comunidade de Vargem Bonita.

Page 10: Agricultura ecológica da análise de viabilidade

16

Acrescente-se a necessidade de que aos agricultores familiares devem ser

oportunizados cada vez mais espaços de venda, como as feiras centrais e nos bairros,

tornando-se ainda importante instituir políticas municipais de compra de alimento direto

do produtor.

Estudos futuros podem ser direcionados à industrialização de produtos

ecológicos decorrentes das sobras das feiras. Uma possibilidade poderia ser a feitura de

doces.

REFERÊNCIAS

ALTIERI, M. (2002). Agroecologia: bases científicas para uma agricultura

sustentável. Bento Gonçalves: Agropecuária, 592 p.

KHATOUNIAN, C. A. (2001). A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu:

Agroecológica.

FAMPER – FACULDADE DE AMPERE. (2007). Manual para elaboração de

trabalhos acadêmicos. Ampere- Pr , 51 p.

NUNES, S.P. (2007). Agroecologia, meio ambiente e o modelo tecnológico da

agricultura – análise das propostas do campo político da agricultura familiar. Dois

vizinhos-Pr. Vizivali em revista.

RECH, R. (2004). Dissertação de mestrado. Análise de viabilidade da agricultura

ecológica na região de Ipê - RS através da programação matemática. Ijuí: Unijuí.

SCHER, M.C. (2004). Otimização sob incerteza de sistemas de produção

agroecológicos da região de Ipê (RS). Ijuí: Unijuí.