AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCOAGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO³cio Bras… · primário para este ano e os...
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Agosto de 2015
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Panorama Macroeconômico
As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções do mercado
com a desaceleração em curso da atividade econômica brasileira. A frustração com a arrecadação tornou o
ajuste fiscal mais dependente do ambiente político. Diante disso, o Governo revisou suas metas de superávit
primário para este ano e os próximos. Ao mesmo tempo, os sinais vindos da economia seguem decepcionando,
sugerindo uma retração do PIB de 1,4% no segundo trimestre. O enfraquecimento da atividade doméstica e a
dificuldade em fazer o ajuste das contas públicas nos levaram a alterar nossa expectativa de câmbio para o final
de 2015, de R$/US$ 3,20 para R$/US$ 3,30. Adicionalmente, também diante da contração do PIB e da
acomodação das expectativas de inflação, o Banco Central sinalizou o fim do ciclo atual de aumento da taxa
Selic. Segundo o BC, as condições monetárias deverão se manter apertadas por um período prolongado, para
impedir que os choques dos preços administrados não se espalhem para os demais preços. Com isso,
prevemos que a taxa de juros encerre o ano no patamar atual (14,25%), o que será suficiente para levar a
inflação de 9,3% neste ano para 5,2% no ano que vem.
Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será
um pouco inferior ao registrado no ano passado (prevemos expansão de 3,1% ante 3,4% em 2014). De um lado,
a economia chinesa segue fraca, a queda acentuada da bolsa e a mudança do regime de câmbio anunciado
pelo governo do país aumentaram as incertezas em relação à retomada na segunda metade do ano.
Acreditamos que os riscos baixistas para a economia chinesa são elevados e novas medidas de estímulo podem
não ser suficientes para garantir uma aceleração da economia. Isso, por sua vez, dá um viés de baixa para
nossa expectativa de crescimento do PIB de 6,5% neste ano, abaixo da meta de expansão de 7% estipulada
pelo governo. Por outro lado, as condições internas da economia dos EUA seguem se fortalecendo, em especial
no mercado de trabalho. Com isso, o banco central norte-americano tem intensificado sua sinalização na direção
de início da normalização monetária. Ainda assim, a inflação corrente no país e as expectativas de inflação
continuam em patamar inferior à meta de 2,0%, permitindo que o Fed conduza esse processo de maneira
bastante gradual.
AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO
Sumário Executivo Soja – As perspectivas favoráveis para as safras nos EUA e no Brasil e os elevados estoques globais,
avaliados em 28% do consumo mundial, deverão manter as cotações com pressão baixista. As dúvidas entre os
meteorologistas sobre a intensidade e a duração do El Niño deverão continuar trazendo volatilidade aos preços.
Milho – As cotações nacionais e internacionais seguem com tendência baixista, em resposta à ampliação da
oferta no Brasil e nos EUA. No Brasil, destaque para a 2ª safra, que vem tendo revisões positivas e expressivas
nos últimos três meses.
Café – As estimativas apontadas pelo USDA, de expansão da produção global, deverão manter as cotações
internacionais baixas. As preocupações com o desenvolvimento do El Niño e os efeitos diversos nas lavouras
globais deverão trazer volatilidade ao mercado cafeeiro.
Boi – Seguindo o movimento sazonal durante o período seco, as cotações devem se manter em alta até
outubro, ainda que o enfraquecimento das exportações e do consumo interno deva limitar esse comportamento.
Açúcar e Etanol – Cotações do açúcar devem seguir em alta, refletindo o melhor ajuste global entre oferta e
demanda. No entanto, altas relevantes serão contidas pela desvalorização cambial e pelos estoques globais, que
embora mais ajustados, ainda estão elevados. O incremento da demanda por etanol em detrimento da gasolina
deve continuar favorecendo a alta de preço do etanol.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte e projeção: Conab
Elaboração: BRADESCO
Produção Nacional
de soja
(em mil toneladas)
1991 – 2015
SO
JA
2
SOJA – As perspectivas favoráveis para as safras nos EUA e no Brasil e os elevados estoques globais, avaliados em 28% do consumo mundial, deverão manter as cotações com pressão baixista. As dúvidas entre os meteorologistas sobre a intensidade e a duração do El Niño deverão continuar trazendo volatilidade aos preços.
15.39419.419
25.934 26.160
31.370 32.345
41.917
52.01849.989
55.027
60.01857.162
68.688
75.324
66.383
81.499
86.121
96.204
8.000
17.000
26.000
35.000
44.000
53.000
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*
em mil toneladasFonte e Projeção: CONAB
Elaboração: BradescoProdução Nacional de Soja 1990 - 2012
Fundamentos
O USDA divulgou o 4º acompanhamento da safra 2015/16 e trouxe revisão positiva para a estimativa
de produção nos EUA, passando de 105,7 milhões de toneladas para 106,6 milhões de toneladas,
refletindo a melhora da produtividade. Para o Brasil, o USDA manteve a estimativa anterior de 97
milhões de toneladas, uma ampliação de 2,6% ante a safra passada. O relatório também apontou
redução dos estoques globais e consequente recuo da relação estoque consumo, de 30,0% para
28,0%, entre o mês passado e este. Apesar do recuo, a relação estoque consumo é a mais alta
registrada.
O 11º levantamento da safra 2014/15 divulgado pela Conab não trouxe alteração significativa na
estimativa de produção de soja. A safra está estimativa em 96,2 milhões de toneladas, novo recorde,
com alta de 11,7% ante a temporada passada.
Há divergências entre os meteorologistas brasileiros que, de um modo geral, esperam um El Niño
moderado, enquanto os serviços de meteorologia dos EUA esperam um El Niño forte, com
consequências de alta nos preços e de muita volatilidade. A divergência se refere tanto à intensidade
quanto à duração. Os modelos de previsão do El Niño estão indicando que o fenômeno deverá se
fortalecer e se estender até o início de 2016.
Os elevados estoques globais, avaliados em 28% do consumo mundial, deverão continuar
pressionando para baixo as cotações internacionais de soja. Some-se a isso as boas perspectivas
para as safras nos EUA e no Brasil. A volatilidade deverá continuar no mercado, em resposta às
dúvidas entre os meteorologistas sobre a intensidade e a duração do El Niño.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
491
546507
436
632
567
989
526
689
542
757
1.515
908
1.211
1.143
1.674
1.525
1.287
1.486
1.178
965 931
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
1.600,0
1.800,0
jan
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PREÇOS INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO 2000 - 2010
em US$ cents por bushel
em US$ cents por bushel
Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco•Projeção de preço: média dos preços futuros
de
z/1
6
Produtividade da
lavoura de soja
(em kg por ha)
1991 – 2015
Fonte e (*) projeção: Conab
Elaboração: BRADESCO
Fonte: Deral
Elaboração e Projeção: BRADESCO
Preço de soja em grão ao
produtor – Praça Paraná -
(em R$ por saca de 60 kg)
2000 – 2015
3
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Bradesco
Soja - Preço Futuro 1º vencimento
(em US$ cents/bushel)
2000 – 2015
Projeção de preço: média
dos preços futuros
1.580
2.027
2.1502.221
2.175
2.2992.367 2.395
2.751
2.567
2.816
2.339
2.245
2.419
2.816
2.629
2.927
3.115
2.651
2.938
2.854
3.012
1.500
1.700
1.900
2.100
2.300
2.500
2.700
2.900
3.100
3.300
90/9
1
91/9
2
92/9
3
93/9
4
94/9
5
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6
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7
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8
98/9
9
99/0
0
00/0
1
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2
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6
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7
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8
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9
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0
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1
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2
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3
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4
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5*
em kg por ha Fonte e Projeção: Conab Elaboração: Bradesco Produtividade da lavoura de soja - 1990 - 2012
18,04
26,63
19,98
43,93
32,42
48,15
22,57
28,62
27,03
44,37
39,81
30,59
45,68
40,14
73,92
50,53
61,83
53,38
61,16
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
jan
/00
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SOJA EM GRÃO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR
em R$ por saca de 60 kg Fonte: Deral PR Elaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
5
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
MIL
HO
MILHO – As cotações nacionais e internacionais seguem com tendência
baixista, em resposta à ampliação da oferta no Brasil e nos EUA. No Brasil,
destaque para a 2ª safra, que vem tendo revisões positivas e expressivas nos
últimos três meses.
Fonte e (*) projeção: Conab
Elaboração : BRADESCO
Produção Nacional
de milho
(em mil toneladas)
1991 – 2015
4
24.096
30.77133.174
37.44235.716
32.393
42.290
35.281
47.411
42.129
35.007
42.515
51.370
58.652
51.004
56.01857.407
72.980
81.506 80.052
84.304
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
90
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91
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92
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93
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em mil toneladas Fonte e Projeção: ConabProdução Nacional de Milho - 1991 - 2012
Fundamentos
O 4º levantamento da safra 2015/16 divulgado pelo USDA apontou revisão para cima da estimativa de
produção de milho no Brasil, de 77 para 79 milhões de toneladas. Trouxe também aumento das
expectativas de produção nos EUA, de 343,7 para 347,6 milhões de toneladas, refletindo a melhora de
produtividade. O USDA revisou para cima os estoques globais e, com isso, a relação estoque consumo
subiu de 19,2% para 19,7% do mês passado para o atual.
A Conab divulgou o 11º levantamento da safra 2014/15 e pela 3ª vez consecutiva apontou revisão
relevante para a 2ª safra de milho. A estimativa para a produção da safra que está sendo colhida é de um
recorde de 54 milhões de toneladas. Isso implica em uma ampliação de 11,6% ante a safra passada e de
4,8% em relação ao levantamento do mês passado. Para a 1ª safra de milho, já colhida, a Conab
manteve a estimativa. A produção da 1ª safra está estimada em 30,3 milhões de toneladas, recuando
4,3% ante a safra passada. A safra total de milho deverá ser recorde, com 84,3 milhões de toneladas,
uma ampliação de 5,3% em relação à temporada anterior.
As cotações internacionais devem seguir em baixos patamares refletindo a ampliação da oferta no Brasil
e nos EUA. No Brasil, a elevada produção da 2ª safra, que vem sendo revisada positivamente há três
meses, deverá manter as cotações acomodadas.
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Produtividade –
milho
(em kg por ha)
1991 – 2015
Fonte: Conab
Elaboração : BRADESCO
Fonte: Deral
Elaboração e Projeção: BRADESCO
Preço de milho ao
produtor – Praça
Paraná
(em R$ por saca de
60 kg)
2000 – 2015
5
Milho - Preço Futuro 1º vencimento
(em US$ cents por
bushel)
2000 – 2015
Projeção de preço: média
dos preços futuros
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Bradesco
11,95
7,05
11,40
22,28
18,96
16,26
10,44
14,14
24,94
13,07
19,96
26,92
17,26
23,29
17,84
20,74
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
jan
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Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: DeralElaboração e Projeção:
Em R$ por saca de 60 kg Fonte: DeralElaboração e Projeção:
Em R$ por saca de 60 kg
de
z/1
5
217
235
267
215
316
237
413
326
493
711
418
322
347
546
753
603
763
662
439
502
335
359
415
406
160
260
360
460
560
660
760
860
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Milho - Bolsa de Chicago - CBOTPreço futuro 1º vencimento
Em US$ cents por bushelFonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
6
1.791
2.1942.3492.344
2.622
2.356
2.5882.6502.5892.480
3.260
2.864
3.585
3.296
2.867
3.279
3.655
3.972
3.599
4.3114.158
4.808
5.1495.057
5.367
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
5.500
6.000
90
/91
91
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95
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*
em kg por ha Produtividade - Milho - 1991 - 2012
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fundamentos
O USDA divulgou no final de junho o relatório semestral de levantamento da safra de café 2015/16, que
está em período de colheita no Brasil e a partir de outubro nos demais produtores. A produção global
está estimada em 152,7 milhões de sacas de 60 kg de café, uma ampliação de 4,4% ante a safra
anterior. O consumo global está estimado em 147,7 milhões de sacas. Com isso é esperado um
superávit de 5 milhões de sacas, bem acima do excedente gerado na safra passada, de 290 mil sacas. A
expansão esperada tem origem em diversos produtores, tanto nos principais, como Brasil, Vietnã e
Colômbia, como na África e na Indonésia. O consumo mundial está estimado em 147,7 milhões de
sacas, uma alta de 1,2%. O USDA avaliou estoques abaixo do volume da safra passada, contribuindo,
dessa forma, para a redução da relação estoque consumo, de 23% para 21,4%, na atual safra. O
próximo levantamento semestral do USDA será divulgado em meados de dezembro.
Os estoques certificados de arábica na bolsa de Nova York estão em queda desde meados de 2013.
A Conab divulgou em junho o 2º levantamento para a safra 2015/16 de café. A estimativa para a
produção é de 44,25 milhões de sacas de 60 kg, um recuo de 2,4% ante a safra passada, como efeito da
estiagem que afetou negativamente as lavouras do Sudeste. O próximo levantamento será divulgado em
meados de setembro.
A estiagem que afetou o Sudeste entre a primavera de 2014 e início de 2015, período importante para o
desenvolvimento da planta, provocou a redução do tamanho dos grãos, o que tem consequências para a
produtividade, podendo levar à revisão baixista das estimativas de produção a serem divulgadas em
setembro pela Conab.
A colheita de café está atrasada em função do clima mais chuvoso durante o início da colheita. O atraso
está em torno de 20% ante o que já deveria estar colhido, tendo como base o mesmo período do ano
passado.
As cotações internacionais devem continuar baixas, refletindo a expansão da produção global, segundo
estimativas do USDA. As cotações deverão continuar voláteis, em resposta às preocupações com o
desenvolvimento e os efeitos diversos do El Niño sobre as lavouras dos países produtores.
CAFÉ – As estimativas apontadas pelo USDA, de expansão da produção global,
deverão manter as cotações internacionais baixas. As preocupações com o
desenvolvimento do El Niño e os efeitos diversos nas lavouras globais deverão
trazer volatilidade ao mercado cafeeiro.
Produção Nacional de
Café
(em mil sacas de 60 kg)
1994 – 2015
Fonte e projeção (*): Conab
Elaboração: Bradesco
CA
FÉ
6
26.000
16.800
27.500
18.860
34.547
27.170
31.100
28.137
48.480
28.820
39.272
32.944
42.512
36.070
45.992
39.470
48.095
43.484
50.82649.152
45.34244.284
11.000
21.000
31.000
41.000
51.000
61.000
94/9
5
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6
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7
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9
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0
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1
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2
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3
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6
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7
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8
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9
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0
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1
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2
12/1
3
13/1
4
14/1
5
15/1
6*
Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: BradescoProdução Nacional de Café - 1994 - 2012mil sacas de 60 kg
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Fonte: CEPEA ESALQ Elaboração: Bradesco
Preço Café Arábica
(em R$ por saca de 60 kg)
2000 – 2015
Projeção de preço: média
dos preços futuros BMF
7
Fonte: Bloomberg
Elaboração: Bradesco
Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º
vencimento
(em US$ cents por
libra peso)
2000 – 2015
Projeção de preço:
média dos preços
futuros 115,06
63,07 65,95
67,78
99,48
127,53
96,55
131,18
152,04
108,67
142,45
204,99
272,07
180,03
150,03
117,62
197,02
150,40
25,0
75,0
125,0
175,0
225,0
275,0
325,0
jan
/00
jan
/01
jan
/02
jan
/03
jan
/04
jan
/05
jan
/06
jan
/07
jan
/08
jan
/09
jan
/10
jan
/11
jan
/12
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Projeção de preço: média dos preços futurosCafé em grão - Bolsa de Nova York - NYBOT
2000 - 2010Em US$ cents por libra peso
Fonte: Bloomberg Elaboração:
de
z/1
6
223,6
104,4
239,8
337,0
230,4
291,4
245,8
269,8
247,5282,2
328,0
530,8
457,8
387,5
408,6
247,7
366,3424,0
579,3
90,0
190,0
290,0
390,0
490,0
590,0
690,0
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Café Arábica - Preço ao Produtor - Praça São Paulo 2000 - 2012Em R$ por saca 60 kg Fonte: Cepea EsalqElaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
5
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
70.893
101.746104.974
139.110
127.236
120.133
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
110.000
120.000
130.000
140.000
150.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Exportações Brasileiras de carne bovina - 2010 - 2012 - Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco
2012
2013
2014
2015
BO
I BOI – Seguindo o movimento sazonal durante o período seco, as cotações
devem se manter em alta até outubro, ainda que o enfraquecimento das
exportações e do consumo interno deva limitar esse comportamento.
Fundamentos As exportações de carne bovina em volume caíram 16% no primeiro semestre do ano, ante o mesmo
período do ano passado. Houve recuos acentuados para os principais destinos: Rússia (-33%),
Venezuela (-47%) e Hong Kong (-40%). Os embarques em queda estão refletindo os efeitos da retração
dos preços do petróleo sobre a economia de países produtores da commodity. Some-se a isso, a
desvalorização da moeda russa ante o dólar, encarecendo as importações de carnes.
A abertura dos mercados norte-americano e chinês para as exportações brasileiras de carne bovina é
positiva, mas como ainda depende de inspeção sanitária e entrega de certificado sanitário, os efeitos
mais claros sobre as exportações brasileiras deverão ser percebidos apenas a partir do próximo ano.
A piora do mercado de trabalho deve continuar arrefecendo o consumo doméstico de carne bovina.
A oferta de boi pronto para abate continuará apertada, em razão do abate de fêmeas ocorrido em anos
anteriores. No primeiro semestre deste ano os abates caíram 11% ante o mesmo período do ano
passado.
As cotações do boi devem se manter em alta até outubro, seguindo o movimento sazonal de baixa oferta
durante o período de inverno. No entanto, a combinação de fraco desempenho das exportações e do
consumo doméstico, que responde por 80% da demanda total de carne bovina, deverá limitar a alta. Os
preços dos contratos futuros negociados na BMF já estão apreçando o consumo mais fraco no mercado
doméstico.
8
Exportações
brasileiras de carne
bovina
(em mil toneladas)
2012 – 2015
FONTE: SECEX
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Boi Gordo – Preço ao
Produtor – Praça São Paulo
(em R$ por arroba)
2002 – 2015
FONTE: CEPEA
ELABORAÇÃO: BRADESCO
9
Projeção de preço: média
dos preços futuros BMF
BOVESPA
Abate de bois
em mil
cabeças
2013 - 2015
FONTE: MAPA
ELABORAÇÃO: BRADESCO
42,2
51,7
61,8
93,3
74,5
109,6106,9
90,897,0
108,4
125,2
150,7
141,5
144,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
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BOI GORDO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP
Em R$ por arroba (15 kg)Fonte: Cepea EsalqElaboração e Projeção: Bradesco
de
z/1
5
2.294
2.256
2.485
2.2312.186
1.926
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
2.100
2.200
2.300
2.400
2.500
2.600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Abates mensais de boi - 2010 - 2012 - Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco
2013
2014
2015
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
222.429 223.460240.944
287.810
314.969
257.592
320.650
359.316
431.413
474.800
559.432
604.514623.905
560.364
588.916
658.822
634.767655.159
150.000
250.000
350.000
450.000
550.000
650.000
90
/91
91
/92
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/93
93
/94
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/95
95
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/97
97
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/99
99
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00
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04
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10
/11
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*
mil toneladasProdução Nacional de Cana-de-Açúcar - 1990 - 2013
Fonte e projeção : Conab Elaboração. Bradesco
AÇÚCAR E ETANOL – Cotações do açúcar devem seguir em alta, refletindo o melhor ajuste global entre oferta e demanda. No entanto, altas relevantes serão contidas pela desvalorização cambial e pelos estoques globais, que embora mais ajustados, ainda estão elevados. O incremento da demanda por etanol em detrimento da gasolina deve continuar favorecendo a alta de preço do etanol.
Fundamentos A Conab divulgou o 2º levantamento da safra 2015/16 que está em fase de processamento. A estimativa
de produção de cana foi levemente revisada para cima, passando de 654,6 milhões de toneladas para
655,2 milhões de toneladas, refletindo a melhora de produtividade com o clima mais chuvoso. Apesar
disso, a Conab revisou levemente para baixo as estimativas de produção de açúcar, de 37,354 para
37.283 milhões de toneladas entre o levantamento de abril e o atual. Já para o etanol hidratado, usado
nos carros flex, a estimativa melhorou de 16,464 para 16,553 bilhões de litros, enquanto o etanol anidro,
misturado à gasolina, sofreu revisão acentuada para baixo, com um recuo de 6% ante o levantamento
anterior, passando de 12,735 para 11,967 bilhões de litros. Ante a safra anterior, a produção de cana
está estimada com alta de 3,2% e de açúcar com incremento de 4,8%. Para o etanol anidro (misturado à
gasolina) a estimativa é de alta de 2% da produção, incentivada pela demanda em expansão, em
detrimento da gasolina. Já para o etanol hidratado, usado diretamente nos carros flex, a estimativa da
Conab é de recuo de 2,2%.
Segundo levantamento da Única, até o início de agosto, o volume de cana processada no Centro-Sul
está no mesmo nível do volume registrado no mesmo período do ano passado. A produção de açúcar
está 11% abaixo e de etanol anidro (misturado na gasolina) está 16% menor. Já a produção de etanol
hidratado está 17% maior ante o mesmo período do ano passado. A elevação do preço da gasolina no
início do ano provocou o recuo de consumo desse combustível em 5% até junho deste ano, ante o
mesmo período do ano passado, em favor do etanol, que acumula alta de 38% na mesma comparação.
Mesmo com a oferta brasileira mais contida, os preços internacionais do açúcar estão em queda,
refletindo os elevados estoques globais. O fortalecimento do dólar, fruto do cenário global e doméstico,
está forçando a baixa de preços das commodities, porém com maior intensidade para o açúcar, dado
que o Brasil tem elevada participação no mercado mundial, com 45% da oferta.
As dúvidas que ainda existem entre os meteorologistas sobre a intensidade e a duração do El Niño
poderão trazer volatilidade às cotações nos próximos meses. Se a intensidade for forte, como acredita o
NOAA dos EUA, o fenômeno pode provocar estiagem na Ásia, com consequente quebra de safra na
Índia e na Tailândia, que juntas respondem por quase 25% da produção global de açúcar.
O melhor ajuste global entre oferta e demanda fundamenta a tendência de alta para os preços
internacionais do açúcar. Mas não deveremos observar altas expressivas, já que os estoques globais,
embora mais ajustados, ainda estão em níveis elevados. Além disso, o dólar valorizado continuará
exercendo pressão de baixa para as cotações. Os preços do etanol devem seguir em alta, refletindo o
incremento do consumo em detrimento da gasolina.
10
AÇ
ÚC
AR
E
ETA
NO
L
Produção nacional de
cana-de-açúcar
em mil toneladas
1991 – 2016
Fonte e projeção (*): Conab
Elaboração: Bradesco
Safra 15/16 Mil ton Var. Abs. Var. %
1º Levantamento Abr/15 654.613
2º Levantamento Ago/15 655.159 546 0,1%
3º Levantamento Dez/15
4º Levantamento Abr/16
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
1.062
1.291
1.025
1.146
1.225
1.354
1.150
1.136
1.076
1.316
1.192
1.140
1.335
910
1.010
1.110
1.210
1.310
1.410
1.510
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6m
ar/
16
em R$ por metro cúbico
Preço de Etanol Hidratado
(em R$ por metro cúbico)
2012 - 2016
FONTE: BMF BOVESPA
ELABORAÇÃO: BRADESCO
11
Preços internacionais
de açúcar
(em US$ cents por
bushel)
2000 – 2015
Projeção de preço:
média dos preços
futuros
FONTE: BLOOMBERG
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Produção nacional de
açúcar (em mil
toneladas)
Produção nacional de
etanol (em mil litros)
1993 – 2016
FONTE: CONAB
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Projeção de preço: preços
futuros BMF BOVESPA
11.700
19.380
16.020
27.500
38.168
35.968
37.878
35.560
37.283
12.692
13.078
10.518
14.640
23.007
25.763
27.595
23.640
28.66028.520
8.000
15.000
22.000
29.000
36.000
43.000
93
/94
94
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95
/96
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01
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03
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05
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15
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*
Açúcar em mil toneladasEtanol em mil litros
Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco
Produção nacional de açúcar e de etanol 1993 – 2013
AÇÚCAR
ÁLCOOL
5,6
10,7
9,0 8,8
6,3
9,0
8,4
17,9
8,9
13,1
11,3
28,4
14,6
32,1
21,9
29,5
24,9
17,7
15,4
11,9
12,9
3,0
9,0
15,0
21,0
27,0
33,0
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Preços internacionais de açúcar – NYBOT – Preço futuro 1º Vencto 2000 – 2013Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco
Em US$ cents por libra peso
de
z/1
6
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
FONTE: Bloomberg
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Posições não
comerciais e preços
internacionais de soja
2008 - 2015
FONTE: Bloomberg
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Posições não
comerciais e preços
internacionais de milho
2008 - 2015
FONTE: Bloomberg
ELABORAÇÃO: BRADESCO
Posições não comerciais
e preços internacionais
de café
2008 - 2015
Acompanhamento das posições não comerciais
-16.898
-56.797
203.215
-28.178
260.845
46.808
168.209
-130.404
53.690
1.613
913,3
978,3
-160.000
-120.000
-80.000
-40.000
0
40.000
80.000
120.000
160.000
200.000
240.000
280.000
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
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US$ c / bushel em número de contratos
posição não comercial
preço soja
16-j
un
-09
113.201
-119.389
413.915
80.111
149.456
-120.333
137.381
312,3
763,5
831,3
704,0
320,8
370,8
-300000
-200000
-100000
0
100000
200000
300000
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500000
150
250
350
450
550
650
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850
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US$ cents por bushel
posição não comercial
preço milho
46.47850.224
38.200
-13.584
304,9
211,8
159,4
130,7
-30.000
-20.000
-10.000
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
0
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200
250
300
350
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Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café - 2007 - 2014 - Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco
posição não comercial Café
16-j
un
-09
US$ c / libra em número de contratos
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
SO
JA
Complexo Soja
Da soja em grão produzida no Brasil, o volume de 43% é exportado e 57% são destinados à moagem. O
processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do
farelo produzido, 50% são exportados e, do óleo, 20% são embarcados.
A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%.
Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável.
No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos, como mortadelas e salsichas, e
cerca de 80% são utilizados na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e
suínos.
Países de destino
Grão: 75% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos.
Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos.
Óleo: 50% China, 20% Índia.
Sazonalidade
Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio.
Regionalização
Centro-Oeste: 49%; Sul 33%; 8% Nordeste; 6% Sudeste
Ranking
O Brasil é o segundo maior player global na produção, com 30,8%, atrás dos EUA, com 31,5%, mas é o
maior exportador, com 40,7% do total, seguido pelos EUA, com 39,3%.
Retrato do mercado
13
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações, o produto
representa:
64% da avicultura
65% da suinocultura
23% da pecuária de leite
Países de destino
As exportações de milho respondem por 28% do volume produzido. Os principais mercados de destino
são: 14% Japão, 13% Coréia do Sul, 8,5% Taiwan.
Sazonalidade
O milho tem duas safras:
Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e
maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul; 26% Sudeste; 10%
Centro-Oeste; 15% Nordeste.
Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro.
Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro-Oeste; 23% Sul
(somente Paraná); 6% Nordeste (somente Bahia); 5% Sudeste.
Ranking
O Brasil é o terceiro maior produtor global, com 7% de participação no mercado e o segundo maior
exportador, com 18% de participação.
MIL
HO
Retrato do mercado
14
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel
A cultura de café tem elevados custos com mão de obra, que representam cerca de 52% dos custos
totais, pois a maior parte da colheita é manual.
Países de destino
Café verde: 19,3% EUA; 18,8% Alemanha; 10% Japão.
Café solúvel: 16,3% EUA; 13,5% Rússia; 6,4% Ucrânia.
Regionalização
Distribuição regional da produção de café arábica:
71,5% Minas Gerais
10,5% São Paulo
9,1% Espírito Santo
4,3% Paraná
2,8% Bahia
Distribuição regional da produção de café robusta:
75,6% Espírito Santo
12,5% Rondônia
6,7% Bahia
2,6% Minas Gerais
Sazonalidade
A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se
estende até setembro.
Ranking
O Brasil é o maior player global, com participações de 37% na produção e de 27% na exportação. Os
demais players, como Vietnã e Colômbia, têm baixo consumo interno, ao contrário do Brasil, que
responde por 15% do consumo mundial. C
AF
É
Retrato do mercado
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O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para
abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideais
para o abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro.
As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina.
Países de destino
A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com
participação de 22%. Hong Kong responde por 18%.
Regionalização
Os abates de bovinos têm a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste; 20,4% Sudeste; 20,1%
Norte; 12,3 Sul; 10,8% Nordeste.
Ranking
O Brasil é o segundo maior produtor global de carne bovina, com 16,9% de participação, antecedido
pelos EUA, que representam 19,1%.
O Brasil é o maior exportador mundial, com 21% do mercado.
Sazonalidade
O ciclo da pecuária bovina é longo – 2,5 anos, contando desde o nascimento do bezerro até o abate do
animal com aproximadamente 15 arrobas.
O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto,
alimentado à base de capim.
O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde
por apenas 5% do total de abates.
A safra bovina ocorre no primeiro semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens
abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores.
A entressafra bovina ocorre no segundo semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam
as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços se elevam
nesse período, pois a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No
pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado.
Nos confinamentos há dois turnos:
1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro
2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro
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Retrato do mercado
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Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos
Complexo Sucroalcooleiro
Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destinam à produção de açúcar e 54% à produção de
etanol.
O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a
seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno.
Do total de etanol produzido, o hidratado representa 55% (usado como combustível nos carros flex fuel)
e o anidro 45% (misturado à gasolina na proporção de 20% a 25%).
O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de
70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável.
Países de destino
Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China; 8% Bangladesh;
Açúcar Refinado (27% da produção): Principais países: Países árabes e africanos;
Etanol: 60% EUA; Coreia do Sul 13%.
Sazonalidade
A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da
mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média.
O período de colheita da ocorre entre abril e novembro. Nesse período, as usinas operam 24 horas.
Entre os meses de janeiro e março as plantas industriais são desmontadas para manutenção.
O Brasil é o único grande player mundial com safra no primeiro semestre do ano. Os demais produtores
relevantes (EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália) têm início de safra a partir do segundo semestre.
Regionalização
65% Sudeste; 16,8% Centro-Oeste; 10,3% Nordeste; 7,3% Sul.
Ranking
O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, com participação de 22,2%. Os demais players são:
Índia 15%; União Europeia 9,2%; China 8,5%; Tailândia 6,2%.
O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores
são: Tailândia 15%; Austrália 5,4%.
Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil.
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Economia Internacional: Fabiana D’Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires
Economia Doméstica: Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Myriã Tatiany Neves Bast/ Ariana
Stephanie Zerbinatti
Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo / Leandro de Oliveira Almeida
Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão / Ana Maria Bonomi Barufi
Estagiários: Davi Sacomani Beganskas / Henrique Neves Plens / Mizael Silva Alves / Gabriel Marcondes dos Santos / Wesley
Paixão Bachiega
Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos
Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo
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Equipe Técnica
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