AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é...
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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO
DINIS, GONDOMARD
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
ANO LETIVO 2016/ 2017
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO
DINIS, GONDOMAR
2
Conteúdo Equipa de Autoavaliação .................................................................................................... 4
1 – Objetivo ................................................................................................................................ 5
2 – Metodologia ....................................................................................................................... 7
3 – Indicadores de Enquadramento ................................................................................ 16
3.1 – População Escolar ................................................................................................... 16
3.2 – Pessoal Docente ............................................................................................................. 19
3.3 – Pessoal Não Docente ............................................................................................. 20
4 – Resultados .......................................................................................................................... 21
4.1 – Resultados Académicos ........................................................................................ 21
4.2 – Resultados Sociais .................................................................................................... 32
4.3 – Reconhecimento/envolvimento da Comunidade ....................................... 34
5 – Prestação do Serviço Educativo ................................................................................ 37
5.1 – Planeamento e articulação ................................................................................. 37
5.2 – Práticas de ensino .................................................................................................... 41
5.3 – Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens ..................... 45
6 – Liderança e Gestão ........................................................................................................ 48
6.1 – Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola/agrupamento ......................................................................................... 48
6.2 – Valorização das lideranças intermédias ........................................................... 49
6.3 – Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras .............. 49
6.4 – Motivação das pessoas e gestão de conflitos ............................................... 54
6.5 – Mobilização dos recursos da comunidade educativa ................................ 54
7 – Gestão ................................................................................................................................ 55
7.1 – Critérios e práticas de organização e afetação de recursos .................... 55
7.2 – Critérios de constituição dos grupos turma, elaboração de horários e
distribuição de serviço ..................................................................................................... 55
7.3 – Avaliação de desempenho e gestão das competências dos
trabalhadores ..................................................................................................................... 56
7.4 – Promoção do desenvolvimento profissional .................................................... 56
7.5 – Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa ................................................................................................................................................. 57
8 – Autoavaliação e Melhoria ........................................................................................... 57
Índice
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8.1 – Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria ................. 57
8.2 – Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de melhoria ........................................................................................................... 57
8.3 – Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação .................................................................................................................... 58
8.4 – Continuidade e abrangência da autoavaliação ......................................... 59
8.5 – Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas
práticas profissionais ......................................................................................................... 59
Tabela 1 – População Escolar do Pré-Escolar em 2016-2017 ................................................ 16
Tabela 2 - População Escolar do 1º Ciclo em 2016-2017 ...................................................... 16
Tabela 3 - População Escolar – 2º Ciclo do Ensino Básico 2016-2017 ................................. 17
Gráfico 1 – População Escolar do Pré-Escolar 2013/2014,2014/2015 e 2015-2016 16
Gráfico 2 - População Escolar do 1º Ciclo: 20134-14; 2014-15 e 2015-16 ........................... 16
Gráfico 3 – População Escolar do 2º Ciclo:2013-14; 2014-15 e 2015-16 ............................. 17
Gráfico 4 - População Escolar do 3º Ciclo: 20134-14; 2014-15 e 2015-16 ........................... 18
Gráfico 5 - População Escolar por nível de ensino / ciclo .................................................... 18
Gráfico 6 - Total de docentes por nível de ensino / ciclo Gráfico 7 - Docentes do
Quadro e Contratados ................................................................................................................. 19
Gráfico 8 - Distribuição do pessoal não docente ................................................................... 20
Gráfico 9 - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2014-2015 e 2015-
2016 ................................................................................................................................................... 22
Gráfico 10 - % de níveis positivos na avaliação Externa e Interna 2014/2015 e 2015/2016
(9º ano) ............................................................................................................................................. 25
Gráfico 11 - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias nacionais
obtidas no exame às disciplinas de Português e Matemática em 2014/2015 e em 2015-
2016 (só 9º ano) .............................................................................................................................. 25
Gráfico 12 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 6º
ano com percurso sem retenções no 5º ano (fonte: www.infoescolas.mec.pt) ............. 30
Gráfico 13 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 9º
ano com percurso sem retenções no 7º e 8º ano em 2014-2015 (fonte:
www.infoescolas.mec.pt .............................................................................................................. 31
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Equipa de Autoavaliação
Alcídio Paiva
Conceição Vieira
Jorge Martins
Luísa do Rio Fernandes
Natália Dias
Sílvia (representante dos pais)
Rui Magalhães
Sónia Esteves (representante dos funcionários)
Teresa Abrantes
5
1 – Objetivo
O processo da autoavaliação pretende, fundamentalmente, dotar a comunidade
escolar de instrumentos para corrigir e melhorar o seu funcionamento e fornecer aos
utentes diretos da escola (estudantes e encarregados de educação) e aos utentes
indiretos (comunidade local) elementos que lhes permitam fazer uma leitura mais clara
da qualidade dos estabelecimentos de ensino, orientando escolhas e intervenções.
Cf. Conselho Nacional de Educação (CNE): Parecer n.º 3/2010 - Parecer sobre
avaliação externa das escolas (2007-2009).
A autoavaliação, segundo a Lei nº 31/2002 de 20 de dezembro, designada por “Lei do
Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”, tem como objetivos:
a) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos
seus níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e o desenvolvimento das
políticas de educação e formação e assegurar a disponibilidade de informação de
gestão daquele sistema;
b) Dotar a administração educativa local, regional e nacional, e a sociedade em
geral, de um quadro de informações sobre o funcionamento do sistema educativo,
integrando e contextualizando a interpretação dos resultados da avaliação;
c) Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência
e responsabilidade nas escolas;
d) Permitir incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do
funcionamento e dos resultados das escolas, através de intervenções públicas de
reconhecimento e apoio a estas;
e) Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa (CE) para a participação
ativa no processo educativo;
f) Garantir a credibilidade do desempenho dos estabelecimentos de educação e de
ensino;
g) Valorizar o papel dos vários membros da CE, em especial dos professores, dos
alunos, dos pais e encarregados de educação, das autarquias locais e dos
funcionários não docentes das escolas;
h) Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento
e dos resultados do sistema educativo e dos projetos educativos;
i) Participar nas instituições e nos processos internacionais de avaliação dos sistemas
educativos, fornecendo informação e recolhendo experiências comparadas e termos
internacionais de referência.
Ainda, de acordo com a mesma Lei, o processo de autoavaliação deverá assentar na
análise dos seguintes aspetos:
a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e
concretiza a educação, o ensino e as aprendizagens dos alunos, tendo em conta as
suas características específicas;
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b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes
educativos capazes de gerarem as condições afetivas e emocionais de vivência
escolar propícia à interação, à integração social, às aprendizagens e ao
desenvolvimento integral da personalidade dos alunos;
c) Desempenho do órgão de administração e gestão da Escola, abrangendo o
funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o
funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação
educativa, enquanto projeto e plano de atuação;
d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência
escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos,
em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação
das aprendizagens;
e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade
educativa.
Pretende-se com o processo de autoavaliação:
a) Dispor de um modelo estruturado e organizacionalmente assumido de
autoavaliação;
b) Construir mecanismos contextuais e consolidados de autoavaliação que permitam
realizar um trabalho de sustentabilidade do progresso da escola;
c) Criar instrumentos de monitorização das iniciativas e processos adotados
d) Dotar a escola de instrumentos que permitam avaliar, de forma sistemática, as
atividades desenvolvidas e as estruturas pedagógicas;
e) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos
seus níveis de eficiência e eficácia;
f) Assegurar o sucesso educativo, continuando a promover uma cultura de qualidade,
exigência e responsabilidade na escola;
g) Valorizar o papel dos vários membros da comunidade educativa, em especial dos
professores, dos alunos, dos pais e encarregados de educação, das autarquias locais
e dos funcionários não docentes;
h) Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento
e dos resultados da escola, bem como do projeto educativo;
i) Contribuir para a credibilidade do desempenho da escola/agrupamento.
7
2 – Metodologia
O processo de autoavaliação do Agrupamento baseia-se em aspetos inscritos na
prática de referenciação (Figari, 1996 e 1999), que Correia (2010) considera uma
metodologia a privilegiar no desenvolvimento de um dispositivo de autoavaliação, na
medida em que é um processo de procura, seleção e construção de referentes,
seleção de critérios e construção dos respetivos indicadores que constituirá um
referencial que, ao ser confrontado com a realidade escolar, desencadeará a
produção de um juízo de valor que sustentará a tomada de decisões.
Sendo os referentes a base de sustentação para a construção do referencial, o
procedimento de autoavaliação iniciou-se com a eleição dos referentes que a seguir
se indicam, organizados em torno de três dimensões: resultados (académicos e
sociais); prestação do serviço educativo e organização e gestão do Agrupamento.
Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE.
Será elaborado um relatório anual e, no final do mandato da diretora e do período
previsto para o desenvolvimento do Plano de Melhoria (2013/2017), será elaborado um
relatório final global.
O relatório de autoavaliação estará disponível para consulta na biblioteca e integra os
diversos relatórios dos departamentos, do PAA, dos clubes e projetos e outras
estruturas, sendo este documentos a base para a sua elaboração.
Referentes Externos
- Lei nº 31/2002, de 20 de dezembro;
- Quadro de referência para a avaliação de escolas e agrupamentos, da IGE,
2012/2013;
- Relatório da Inspeção-geral da Educação (IGE) - avaliação externa realizada na
Escola a 10 e 12 de Abril de 2013.
Referentes Internos - Contexto local
- Projeto Educativo do Agrupamento (PEA);
- Regulamento Interno (RI);
- Relatório de AA elaborado pela anterior EAA, relativo ao ano de 2012/2013.
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Quadro 1 - Referencial Global de Autoavaliação do Agrupamento
Referencial Global de Autoavaliação
Referentes
Externos
- Lei nº 21/2002, de 20 de Dezembro;
- Quadro de referência para a avaliação
de escolas e agrupamentos, da IGE,
2012/2013;
- Relatório da Inspeção-Geral da Educação
(IGE) - avaliação externa realizada na
Escola de 10 e 12 de Abril de 2013.
Período de avaliação
Ao longo do ano
No final do ano
Internos
- Projeto Educativo do Agrupamento (PEA);
- Regulamento Interno (RI);
- Relatório de AA relativo ao ano de
2012/2013.
Dimensões - Resultados;
- Prestação do serviço educativo;
- Liderança, organização e gestão.
Métodos e
Instrumentos
de
avaliação
- Análise documental;
- Grelha de observação e/ou lista de verificação;
- Entrevistas/conversas informais;
- Questionários.
Evidências
- PEA, RI, PAA;
- Relatórios dos departamentos dos
DT; da biblioteca escolar, dos clubes,
da educação para a saúde, do
GAAF, do desporto escolar;
- Atas, página do agrupamento,
materiais produzidos, plataforma
MISI, outros.
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Referencial global de enquadramento a partir dos objetivos de Projeto Educativo do agrupamento
Dimensão Objetivos do PE Indicadores /descritores Evidências
Projeto
Educativo
- Respeitar a pluridimensionalidade da
educação;
-Promover a formação individual e social dos
alunos de forma integrada com o respeito claro
pela multiculturalidade e diferenciação.
- Práticas pedagógicas que respeitem os diferentes
ritmos de aprendizagem e o contexto social e
cultural;
- O respeito pelos outros e pela diferença e o
respeito pelo património meio ambiente.
PCT;
PAA;
Planificações;
Relatórios;
Questionários;
Página do Agrupamento.
Reduzir dificuldades de integração e/ou
problemas disciplinares e garantir a segurança
e o bem-estar.
- Conhecimento do RI pelos alunos e Enc. Educação;
- Medidas de prevenção e combate à indisciplina;
- Práticas promotoras de atitudes e comportamentos
de justiça, respeito pelo outro, de responsabilidade e
participação;
- Medidas de segurança adotadas.
RI;
PAA;
Questionários;
Registos ocorrências/ medidas adotadas;
Página do Agrupamento.
Melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
- Currículos flexíveis e abertos, adequados ao
contexto sócio educativo;
- Envolvimento de alunos e Enc. de Educação nas
atividades curriculares e extracurriculares;
- Diversificação de estratégias e metodologias de
ensino e de avaliação;
- Criação de apoios educativos;
- Atividades de enriquecimento curricular.
PT;
Planificações;
Resultados escolares;
Relatórios;
Questionários.
Aprofundar a articulação entre ciclos e atenuar
a transição discente entre eles.
- Estratégias de articulação desenvolvidas;
- Atividades interdisciplinares e interciclos;
-Espaços multidisciplinares
PAA, PT, PAA;
Planificações;
Relatórios;
Página do Agrupamento e Questionários
Melhorar a cooperação entre a escola, a
família e o meio.
- Frequência pelos pais/EE e outros agentes da
comunidade nos eventos culturais e recreativos
organizados pelas escolas;
- Comparência dos pais /EE por convocatória e
voluntariamente;
- Participação nos órgãos e estruturas onde está
prevista a representante dos pais/EE e outros
agentes.
Registos dos Diretores de Turma;
Registos de presenças;
Registos fotográficos e outros;
Questionários e Página do Agrupamento.
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Reduzir o absentismo e o abandono escolar.
- Ações de sensibilização e prevenção do
absentismo e abandono;
- Processos e medidas adotadas de combate ao
absentismo e abandono.
Relatórios dos Diretores de Turma, mediação
educativa, GAAF e Página do Agrupamento.
Garantir alternativas educativas.
- Acompanhamento dos alunos com NEE;
- Planos Individuais de Transição (PIT);
- Desenvolvimento de competências;
- Atividades de enriquecimento curricular;
- Clubes e Projetos.
Relatórios da Educação Especial e Psicóloga;
Relatórios dos clubes;
Adesão às atividades e clubes.
Reforçar a formação e condições de trabalho
- Desenvolvimento de dinâmicas de trabalho
colaborativas;
- Plano de Formação;
- Existência de espaços de encontro e convívio.
PAA;
Planificações;
Ações de formação realizadas.
Melhorar a qualidade e a diversidade das
estruturas físicas e dos equipamentos das
escolas do Agrupamento.
- Existência de espaços adequados a atividades
educativas e de apoio à família em cada nível;
- Existência de equipamentos adequados às
atividades a desenvolver.
Relatório dos coordenadores da escola;
Inventário;
Obras de melhoramento realizadas pelos
pais, CMG ou Junta.
Participar em projetos comunitários.
- Inserção das escolas do Agrupamento no meio;
- Participação em iniciativas e projetos com outras
instituições;
- Estabelecimento de parecerias com empresas e
outras instituições.
Relatório do PAA;
Registos e relatórios de projetos;
Lista de parcerias.
Quadro 2 - Referencial global de enquadramento a partir dos objetivos de Projeto Educativo do agrupamento
11
Referencial de avaliação na dimensão “Resultados “
Dimensão Campos de análise/referentes Indicadores/descritores Evidências
Resultados
1.Sucesso académico
- Evolução dos resultados escolares
internos e externos;
- Análise comparativo dos resultados
alcançados;
- Qualidade do sucesso;
- Abandono e desistência.
- Evolução das taxas de transição/conclusão ou de
retenção e comparação com os resultados nacionais
(por ano e género);
- Resultados das classificações nas provas finais de
ciclo;
- Comparação entre os resultados internos e externos;
- Comparação dos resultados externos com outras
escolas a nível local, regional e nacional;
- Taxas de abandono e/ou desistência (por ano de
escolaridade e género).
- Pautas de avaliação e pautas das provas
finais;
- Estatística das classificações internas;
- Estatísticas dos resultados de exame;
- Relatórios dos Diretores de turma e
Professores titulares de turma;
- Dados dos do MISI de abandono e/ou
desistência.
2. Resultados sociais
- Participação na vida da escola e
assunção de responsabilidades;
- Cumprimento das regras e disciplina;
- Formas de solidariedade;
- Impacto da escolaridade no percurso
escolar dos alunos.
- Participação dos alunos em projetos e atividades da
escola/agrupamento;
- Participação dos alunos na dinâmica organizacional
das turmas, associação de Estudantes;
- Taxas de assiduidade;
- Cumprimento de regras e disciplina;
- Conhecimento do RI pelos alunos e EE;
- Nº de processos disciplinares; formas de correção de
atitudes impróprias;
- Formas de solidariedade desenvolvidas;
- Percurso escolar após o 9º ano.
- Relatório do PAA;
- Entrevistas com delegados de turma e
associação de Estudantes;
- Materiais produzidos;
- Relatórios dos DT/ prof. Titulares turma; - Questionários.
3. Reconhecimento da comunidade
- Grau de satisfação da comunidade
educativa;
- Formas de valorização dos sucessos de
alunos;
- Contributo da escola para o
desenvolvimento da comunidade
envolvente.
- Envolvimento dos Enc. Educação- taxas de
participação nas reuniões, encontros, festas e outros
espaços;
- Valorização do sucesso: quadro de excelência;
divulgação de projetos;
- Reuniões e outros contactos com as associações de
pais e outras instituições da comunidade;
- Participação em projetos locais.
- Relatórios dos DT/prof. Titulares de turma;
- Relatório do PAA;
- Atas dos conselhos de turma e
departamentos;
- Questionários.
Quadro 3 - Referencial de avaliação na dimensão “Resultados “
12
Referencial de avaliação na dimensão “Prestação do Serviço Educativo”
Dimensão Campos de análise /referentes Indicadores /descritores Evidências
Prestação
do
Serviço
Educativo
1.Planeamento e Articulação
- Gestão articulada do currículo;
- Contextualização do currículo e abertura
ao meio;
- Utilização da informação sobre o
percurso escolar dos alunos; - Coerência entre ensino a avaliação;
- Trabalho cooperativo entre docentes.
- Articulação intra e interdepartamental entre
ciclos;
- Coerência entre os diversos documentos de
orientação educativa;
- Integração dos aspetos culturais locais no
currículo;
- Utilização da informação sobre o percurso
escolar dos alunos: na formação de turmas, no
projeto curricular de turma, etc.;
- Coerência entre ensino e avaliação na
planificação da atividade letiva;
- Práticas organizacionais e de trabalho
cooperativo: órgãos pedagógicos, grupos de
trabalho, etc.
PEA, PAA e RI;
Planificação do ano letivo;
Planificações disciplinares e das turmas;
Relatórios dos Diretores de turma e
Departamentos;
Atas das reuniões.
2. Práticas de ensino
- Adequação das atividades educativas e
do ensino às capacidades e aos ritmos
das aprendizagens dos alunos;
- Adequação dos apoios às crianças e
aos alunos com NEE;
- Exigência e incentivo à melhoria de
desempenhos;
- Metodologias ativas e experimentais no
ensino e nas aprendizagens,
- Valorização da dimensão artística;
- Rendibilização dos recursos educativos e
do tempo dedicado às aprendizagens;
- Acompanhamento e supervisão da
prática letiva.
- Preparação e organização das atividades
letivas;
- Gestão do tempo escolar e das atividades
educativas nos vários ciclos; - Relação pedagógica com os alunos;
- Nº de crianças e apoios às crianças com NEE
por ano de escolaridade;
- Participação dos alunos em concursos;
- Desenvolvimento de projetos no espaço mais;
- Práticas ativas experimentais do ensino das
ciências e de utilização de tecnologias; - Oferta educativa: atividades de
enriquecimento do currículo em todos os ciclos;
formas de valorização da dimensão artística;
- Formas de acompanhamento da prática
letiva.
Planificações
Horários;
Questionários;
Relatórios dos departamentos;
Projetos;
Exposições;
Atividades de enriquecimento curricular.
3. Monitorização e avaliação do ensino e
das aprendizagens
- Diversificação das formas de avaliação das
aprendizagens;
- Critérios e instrumentos gerais e específicos de
- PEA; RI;
- Critérios gerais e específicos de
avaliação;
13
- Diversificação das formas de avaliação;
- Aferição dos critérios e dos instrumentos
de avaliação;
- Eficácia das medidas de apoio
educativo;
- Prevenção da desistência e do
abandono.
avaliação;
- Respostas educativas adequadas à
especificidade de cada grupo/turma/aluno e
demonstração da sua eficácia;
- Medidas de combate ao absentismo e ao
abandono.
- Taxas de transição dos alunos com PAPI
(por disciplina em que teve apoio);
- Relatórios do GAAF, psicologia,
mediadora e tutores.
Quadro 4 - Referencial de avaliação na dimensão “Prestação do Serviço Educativo”
14
Referencial de Avaliação na dimensão “Liderança e Gestão”
Dimensão Campos de análise/referentes Indicadores/descritores Evidências
Liderança
e Gestão
1.Liderança
- Visão estratégica e fomento do sentido
de pertença e de identificação com a
escola/agrupamento;
- Valorização das lideranças intermédias;
- Desenvolvimento de projetos, parcerias
e soluções inovadoras;
- Motivação das pessoas e gestão de
conflitos;
- Mobilização dos recursos da
comunidade educativa.
- Estabelecimento de princípios, definição,
hierarquização e calendarização de objetivos;
- Definição de metas;
- Estabelecimento de prioridades e de planos de
ação para a resolução de problemas;
- Delegação de competências e valorização das
lideranças intermédias;
- Formas de motivação das pessoas e gestão de
conflitos; espaços de convívio e de encontro
entre os elementos da comunidade educativa;
- Desenvolvimento de projetos, parcerias e
soluções inovadoras e mobilização de recursos;
- Promoção da imagem da escola.
- PEA;
- Atas dos CG, CP, e Departamentos;
- Ordens de serviço, avisos e outras comunicações;
- Atribuição de cargos/funções;
- PAA e Plano de Melhoria;
- Página do Agrupamento;
- Projetos/ parcerias com instituições.
2.Gestão
- Critérios e práticas de organização e
afetação de recursos;
- Critérios de constituição dos grupos
turma, elaboração de horários e
distribuição de serviço;
- Avaliação de desempenho e gestão
das competências dos trabalhadores;
- Promoção do desenvolvimento
profissional;
- Eficácia dos circuitos de informação e
comunicação interna e externa.
- Gestão das potencialidades de cada elemento
e atribuição de cargos e funções;
- Formação de equipas pedagógicas;
- Critérios de constituição dos grupos turma,
elaboração de horários e critérios de distribuição
de serviço;
- Avaliação de desempenho e gestão das
competências dos trabalhadores;
- Promoção do desenvolvimento profissional:
Plano de formação de pessoal docente e não
docente;
- Práticas colaborativas entre profissionais;
adequação das instalações às necessidades;
- Rentabilização dos espaços e equipamentos;
- Eficácia dos circuitos de informação e
comunicação interna e externa com os vários
elementos da comunidade.
- PEA; RI;
- Atas do CP;
- Fichas avaliação;
- Regulamento das várias estruturas;
- Normas de segurança e realização de simulacros;
- Plano de formação do Agrupamento e CF;
- Página do Agrupamento.
3. Autoavaliação e Melhoria
Coerência entre a autoavaliação e a
ação para a melhoria;
- Coerência entre a autoavaliação e a ação
para a melhoria;
- Utilização dos resultados da avaliação externa
na elaboração dos planos de melhoria;
Relatório de autoavaliação;
Plano de Melhoria;
Atas da Equipa de Autoavaliação;
15
Utilização dos resultados da avaliação
externa na elaboração dos planos de
melhoria;
Envolvimento e participação da
comunidade educativa na
autoavaliação;
Continuidade e abrangência da
autoavaliação;
Impacto da autoavaliação no
planeamento, na organização e nas
práticas profissionais.
- Envolvimento e participação da comunidade
educativa na autoavaliação;
- Continuidade e abrangência da
autoavaliação;
- Impacto da autoavaliação no planeamento, na
organização e nas práticas profissionais.
Questionários;
Entrevistas.
Quadro 5 - Referencial de Avaliação na dimensão “Liderança e Gestão”
211
195 199
190
Alunos 1º ciclo 2013-14
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
183
211 194
197
Alunos 1º ciclo 2014-15
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
201
200 195
192
Alunos 1º ciclo 1015-16
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
3 – Indicadores de Enquadramento
3.1 – População Escolar
Pré-Escolar
Pré-escolar 2016-2017 3 Anos 4 Anos 5 Anos 6 Anos Total
79 138 156 13 386 Tabela 1 – População Escolar do Pré-Escolar em 2016-2017
Gráfico 1 – População Escolar do Pré-Escolar 2013/2014,2014/2015, 2015-2016 e 2016-2017
Primeiro Ciclo
Ensino Básico – 1º ciclo 2016-2017 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total
180(8 turmas) 198 (8 turmas) 199 (10 turmas) 197 (9 turmas) 774 (35 turmas) Tabela 2 - População Escolar do 1º Ciclo em 2016-2017
Gráfico 2 - População Escolar do 1º Ciclo: 2013-14; 2014-15, 2015-16 e 2016-17
99
130
126
5
População Escolar do Pré 2013-14
3 anos
4 anos
5 anos
6 anos
108
133
151
6
População Escolar do Pré- 2014-15
3 anos
4 anos
5 anos
6 anos
103
143
151
6
População Escolar do Pré 2015-16
3 anos
4 anos
5 anos
6 anos
79
138
156
13
População Escolar do Pré 2016-17
3 anos
4 anos
5 anos
6 anos
360
398 403
386
330
340
350
360
370
380
390
400
410
2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Evolução da população do pré escolar
180
198 199
197
Aunos 1º ciclo 2016-17
1º ano
2º ano
3º ano
4º ano
17
248 331
Alunos do 2º ciclo
2014-15
5º ano
6º ano
269 262
Alunos do 2º ciclo
2016-17
5º ano
6º ano
265 248
Alunos do 2º ciclo
2015-16
5º ano
6º ano
329 263
Alunos do 2º ciclo
2013-14
5º ano
6º ano
Segundo Ciclo
Ensino Básico 2º Ciclo 2016-2017 5º Ano 6º Ano Total
269 262 531
(11 turmas) (11 turmas) (22 turmas) Tabela 3 - População Escolar – 2º Ciclo do Ensino Básico 2016-2017
Gráfico 3 – População Escolar do 2º Ciclo: 2013-14; 2014-15, 2015-16 e 2016-17
795
785 788
774
760
765
770
775
780
785
790
795
800
2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Evolução da população do 1º ciclo
592 579
513
531
460
480
500
520
540
560
580
600
2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-17
Evolução da população escolar no 2º ciclo
18
180
170
147
Alunos do 3º ciclo
2014-15
7º ano
8º ano
9º ano
182
163
125
Alunos do 3º ciclo
2013-14
7º ano
8º ano
9º ano
386
774 531
598
População escolar por nível de ensino/ciclo
2016-17
pré
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
398
785 579
479
População escolar por nível de ensino/ciclo
2014-15
pré
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
403
788 513
601
População escolar por nível de ensino/ciclo
2015-16
Pré
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
274
167
160
Alunos do 3º ciclo
2015-16
7º ano
8º ano
9º ano
195
256
147
Alunos do 3º ciclo
2016-17
7º ano
8º ano
9º ano
Terceiro Ciclo
Ensino Básico 3º Ciclo 2016-2017
7º Ano 8º Ano 9º Ano Total
195 256 147 598 9 Turmas 11 Turmas 7 Turmas 27 Turmas
Tabela 4 - População Escolar 3º Ciclo em 2016-2017
Gráfico 4 - População Escolar do 3º Ciclo: 2013-14; 2014-15; 2015-16; 2016-17
Gráfico 5 - População Escolar por nível de ensino / ciclo
470 497
601 598
0
100
200
300
400
500
600
700
2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Evolução da população escolar no 3º ciclo
360
795 592
470
População escolar por nível de ensino/ciclo
2013-14
Pré
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
2217 2259
2305 2289
2100
2200
2300
2400
2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Evolução do total da população escolar no
Agrupamento
19
3.2 – Pessoal Docente
Número de Docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)
(A idade dos docentes é calculada com referência a 31/12/2017)
Idade \ Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9
anos Entre 10 e 19
anos Entre 20 e 29
anos 30 ou mais
anos Total
Entre 30 e 40 anos 7 3 10 0 0 20
Entre 41 e 50 anos 6 3 42 27 0 78
Entre 51 e 60 anos 1 0 4 48 30 83
Mais de 61 anos 0 0 0 1 15 16
Total 14 6 56 76 45 197
Tabela 5 – Pessoal Docente Idade/antiguidade
Número de Docentes por Categoria
Tabela 6 – Pessoal Docente categoria
Gráfico 6 - Total de docentes por nível de ensino / ciclo Gráfico 7 - Docentes do Quadro e Contratados
22
55
49
59
12
Total de Docentes
pré escolar
1º ciclo
2º ciclo
3º ciclo
Ed. Espec0
20
40
60
80
100
120
140
QA QZP contratado
Total de Docentes /vínculo
Quadro de Agrupamento Quadro de Zona Pedagógica Contratado Total
135 37 25 197
20
24
31
19
9 1
Distribuição do Pessoal não docente
Pré escolar
1º ciclo
2º e 3º CEB
Ass. Técn
Téc. Supe
0
5
10
15
20
25
30
35
Pré escolar 1º CEB 2º e 3º CEB Ass. Téc Tec. Sup.
CTTI/CTRC CEI
3.3 – Pessoal Não Docente
Distribuição do pessoal não docente
Gráfico 8 - Distribuição do pessoal não docente
21
4 – Resultados
4.1 – Resultados Académicos
Taxa de transição por ano e por ciclo
Níveis
de
ensino
/ Ano
Evolução da taxa de sucesso escolar e relação entre a taxa de sucesso de
agrupamento e a Nacional
% Taxas de sucesso Nacional
(escolas públicas) % Taxas de sucesso do agrupamento
11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 11/12 12/13 13/14 14/15 15-16 16-17
Ensino
Básico 89,3 88,4 89,1 91 93,4 93 95 96,7 96,3 95,9 97
1º
Ciclo 95 94,5 94,6 95,6 96,3 97 98,4 97,5 97,8 99,2 99,1
1º Ano 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
2º Ano 90,4 89 89,5 89,6 91,1 94,9 95,5 94,7 92,9 97,5 98,5
3º Ano 95,4 93,9 94,2 95,5 97 96,2 99,5 95,9 100 99,5 99,5
4º Ano 94,4 95,1 95,4 97,2 97,5 97,6 98,7 99,5 98,5 100 98,5
2º
Ciclo 87 87,5 88,5 90,5 93,3 90 93,5 97 98,4 97,8 97,5
5º Ano 87 90 89 90,6 93,2 92 96 98 98 98,5 98,1
6º Ano 87 85 88 90,4 93,3 88 91 96 98,8 97,2 96,9
3º
Ciclo 83.6 83 82,8 86,9 90 88 92 94 92,9 90,7 94,6
7º Ano 83 82 83 83,3 87,4 90 94 92 90,6 90,5 93,3
8º Ano 88 86 87 89 92 93 90 93 95,9 88,6 96,1
9º Ano 83 82 85 88,3 91 80
86 (jul)
91 (set)
91 (jul)
98 (set)
98 93,1 94,4
Tabela 8 - Evolução da taxa de sucesso escolar e relação entre a taxa de sucesso de agrupamento e a
Nacional
22
4.1.1 – Análise comparativa dos resultados globais alcançados
Nos 5 anos considerados na tabela 8 pode verificar-se que o Agrupamento tem
mantido constantes os resultados, apenas com ligeiras oscilações, e sempre acima dos
resultados nacionais, com uma diferença muito significativa nos 2º e 3º ciclos. Nos
últimos anos a taxa de sucesso subiu em todos os ciclos, com particular destaque o 9º
ano de escolaridade que desde 2013 se manteve sempre acima dos 90%.
Taxas de transição e aprovação no agrupamento
Gráfico 9 - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2014-2015/comparação com a média
Nacional
Gráfico 10 – A - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2015-2016/comparação com a média
Nacional
100
92,9
100 98,5
98 98,8
90,6
95,9
98 97 100
89,6
95,5 97,2
90,6 90,4
83,3
89 88,3 91
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Global
agrup nacional
100 97,5 99,5 100 98,5 97,2
90,5 88,6
93,1 95,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Global
agrup
Nac
23
Gráfico 10-B – Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2016-2017/comparação com a média Nacional
Como se pode observar no gráfico 9 a taxa de transição/conclusão no Agrupamento
situa-se entre os 95% e 100% em quase todos os anos de escolaridade e sempre acima
da taxa nacional. A taxa global em 2015 situa-se em 97% e em 2016 de 95,9%.
Aguarda-se a publicação dos dados nacionais de 2015-16 e de 2016-17 para se
completar os gráficos 10-A e 10-B.
4.1.2 – Evolução dos resultados internos /externos
A tabela 9 apresenta os resultados, por níveis, obtidos na avaliação interna e externa
de 2014/2015 no primeiro ciclo do ensino básico. No ano letivo de 2015-2016, devido às
alterações no sistema de avaliação externa e considerados os condicionalismos
existentes, o agrupamento optou por não realizar provas de aferição, não existindo
dados de comparação.
Verificou-se um diferencial mais acentuado entre a avaliação interna e a externa nos
níveis 2 e 5 a Língua Portuguesa e nos níveis 2 e 4 a Matemática, que foram objeto de
atenção e de medidas que visaram a sua correção no ano letivo de 2015-2016 mas
que não é possível comparar, uma vez que não temos dados da avaliação externa.
100 98,5
99,5 98,5 98,1 96,9
93,3 96,1
94,4 97
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano global
agrup.
nacional
Avaliação externa e avaliação final 2014 - 4º Ano Português e Matemática
Nº Alunos/ Disc. Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
1ºciclo
Av. Externa Português 3,8% 33,3% 49,5% 13,4% 0%
Av. Final Português 12,3% 36,9% 49,5% 1,6% 0%
Av. Externa Matemática 7,5% 16,1% 41,9% 32,8% 1,6%
Av. Final Matemática 7,5% 37,4% 43,3% 11,8% 0%
24
Tabela 9 - Avaliação externa e avaliação final do 4º Ano nas disciplinas de Português e Matemática em
2014-2015
Na tabela 10 podemos observar que o diferencial de resultados positivos entre a
avaliação interna e externa diminuiu significativamente em 2014-2015. Assinale-se,
porém, que no ano de 2015-2016 este diferencial subiu de 4,9 para 8,6 a Português no
9º ano mas desceu de 7,2 para 0,1 a Matemática. Já em 2017, o diferencial a
Português subiu para 20,2, tendo-se mantido baixo a Matemática.
Tabela 10 - Evolução dos resultados positivos das avaliações externa e interna – 2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, 2015-2016 e 2016/2017
No presente ano letivo de 2016-2017 as provas externas sofreram alteração, passando
a realizar-se nos 2º, 5º e 8º anos de escolaridade designadas de aferição e sem efeitos
na avaliação final dos alunos, mantendo-se o exame de 9ºano a Português e a
Matemática, com efeitos na avaliação final.
Avaliação externa e avaliação final 2015- 4º Ano Português e Matemática
Nº Alunos/ Disc. Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
1ºciclo
Av. Externa Português 5% 49% 40% 4% 1%
Av. Final Português 21% 49% 28% 2% 0%
Av. Externa Matemática 8% 39% 39% 13% 1%
Av. Final Matemática 18% 47% 32% 3% 0%
Evolução dos resultados positivos das avaliações externa e interna – todos os ciclos
2012/2013 Dif 2013/2014 Dif 2014/2015 Dif 2015/2016 Dif 2016-17 Dif
Exa.
%
Freq
%
%
Exa.
%
Freq
%
%
Exa.
%
Freq
%
%
Exa
%
Freq
% %
Exa
%
Freq
%
%
4º Ano
Português 59.6 98,7 39,1 86,6 98,7 12,1 94,9 98,5 3,6
- 98,9 -
- 97,4 -
4º Ano
Matem. 60,7 95,6 34,9 65,5 88,2 22,7 86 97 11
- 95,7 -
- 90,6 -
6º Ano
Português 53,5 87,4 33,9 87,4 93,9 6,3 86,5 98,2 11,7
- 95,8 -
- 92 -
6º Ano
Matem. 50,6 76,2 25,6 56,8 72 15,2 54,5 72,2 17.7
- 73,2 -
- 77,3 -
9º Ano
Português 61 83,1 22,1 74,6 84,7 10,1 91,4 86,5 4,9
78,6 87,2 8,6 75,7 95,9 20,2
9º Ano
Matem. 50 61 11 61,6 65,6 4 63,4 70,6 7,2
61,5 61,4 0,1 58,6 56,5 2.1
25
69,16 65,23 64
50,3
68
54,5
65,6 59,6 59,5 51 58 48
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4º ano port. 4º ano mat 6º ano port 6º ano mat 9º ano port 9º ano mat
Agrup
Nacional
Gráfico 11-A- % de níveis positivos na avaliação Externa e Interna 2014/2015
O gráfico 11-A torna visível o diferencial entre a avaliação interna e externa em 2014-
2015. O maior diferencial verificou-se no 6º ano, na disciplina de Matemática. Em 2015-
2016 (gráficos 11-b e 11-c) só se realizaram exames no 9º ano e verificou-se uma
subida no diferencial a Português (8,6) mas desceu a Matemática (0,1). Em 2016/2017
manteve-se o diferencial elevado de níveis positivos a Português (20.19) entre a nota
interna e a externa e o diferencial baixo (2,14) de níveis positivos entre as duas notas a
Matemática.
Gráfico 11B e 11C - % de níveis positivos na avaliação externa e interna em 2015/2016 e 2016/2017
Gráfico 12 – A - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame às disciplinas de
Português e Matemática em 2014/2015
94,9
86 86,5
54,5
91,4
63,4
98,5 97 98,2
72,2
86,5
70,6
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4º ano port. 4º ano mat 6º ano port 6º ano mat 9º ano port 9º ano mat
Avaliação externa/interna 2014/2015
Av externa
Aval interna
78,6
61,5
87,2
61,4
0
20
40
60
80
100
Portugês Matemática
Níveis positivos na avaliação externa e interna no 9º ano em 2015/2016
externa
interna
75,7
58,6
95,89
56,46
0
20
40
60
80
100
Portugês Matemática
Níveis positivos na avaliação externa e interna no 9º ano em 2016/2017
externa
interna
26
Comparando as médias do agrupamento em 2014-2015 obtidas nos exames Língua
Portuguesa e Matemática com as médias Nacionais (gráfico 12) verifica-se que as
médias obtidas pelo Agrupamento superaram as nacionais nos três ciclos, com
exceção da disciplina de Matemática no 6º ano.
Gráfico 13 – B - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame do
9º ano às disciplinas de Português e Matemática em 2015-2016
No ano de 2015/16, apenas o 9º ano realizou examos e, como é visível, as médias do
Agrupamento voltaram a ter valores positivos e a superar as médias Nacionais.
Gráfico 14 – C - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame
do 9º ano às disciplinas de Português e Matemática em 2016-2017
4.1.3 – Qualidade do sucesso
A tabela 11 permite verificar que a taxa de sucesso final é maior na disciplina de
Português do que na disciplina de Matemática. Esta diferença não é significativa no
primeiro ciclo do ensino Básico, mas acentua-se no segundo e no 3º ciclo.
59,4
54,2 57
47
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Portugês Matemática
agrup. nacional
56,8 54,94 58
53
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Português Matemática
Agrupamento
nacional
27
Tabela 11 - Taxa de sucesso final no agrupamento às disciplinas de Português e Matemática
Verifica-se, alguma oscilação na percentagem de resultados positivos obtidos nos
quatro anos considerados às disciplinas de Português e Matemática, mas de baixa
amplitude. No ano letivo de 2014/15 os resultados subiram ligeiramente no 1º ciclo e
em 2015/16 voltaram a subir globalmente. No 2º ciclo, em 2014/15 apresentaram uma
ligeira subida a Matemática, que se consolidou em 2015-2016, descendo um pouco a
português. No 3º ciclo verificou-se uma tendência de subida a Português mas de
descida a Matemática.
Taxa percentual de sucesso no agrupamento às disciplinas de Português e Matemática
Níveis de
ensino/
Ano
Ano letivo de
2013/14
Ano letivo de 2014-2015 Ano letivo de 2015-
2016
Ano letivo de
2016-2017
Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat.
1º Ciclo 94 91,7 95,7 93 96,9 95,2 95 91.2
1º Ano 89,5 93 95,6 96,8 96,4 98 95 97,8
2º Ano 93,1 89,9 90.9 86,6 95 94,5 96,4 96,4
3º Ano 95 95,5 98,4 97,4 97,4 92,7 99,5 92,5
4º Ano 98,7 88,2 97,9 91,2 98,9 95,7 89,4 78,2
2º Ciclo 94,2 74,3 94,1 75 93 77,3 92 77,4
5º Ano 94,5 76,6 90 77,8 90,3 81,4 89,5 74,6
6º Ano 93,9 72 98,1 72,2 95,8 73,2 94,6 80,2
3º Ciclo 84 64,2 86,5 61,8 86,8 60 91,2 60,2
7º Ano 85,1 60,9 83 58,2 84,2 64,4 87,6 63,5
8º Ano 82,1 66 89,9 56,5 88,9 54 90,1 60,6
9º Ano 84,7 65,6 88,8 70,6 87,2 61,4 95,9 56,5
Níveis obtidos no 1º ciclo em 2015-2016
1º Ciclo Ano Disciplina Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1
1º Ano
Matemática 47,2 36,5 14,2 0,2 0
Português 40,6 37,6 18,3 3,6 0
E. Meio 50,3 43,7 6,1 0 0
Expressões 47,7 37,1 15,2 0 0
2º Ano Matemática 28,9 35,3 30,3 5,5 0
Português 21,9 41 31,8 5,5 0
E. meio 49,8 40 9,5 0,5 0
Expressões 40,3 42,3 17,4 0 0
28
Tabela 12- Níveis obtidos no 1º ciclo 2015-2016 e 2016-2017
Na tabela 12 podemos observar os níveis obtidos em cada uma das disciplinas no 1º
ciclo. Em 2015-2016, no 1º ano, dominam os níveis 4 e 5. A partir do 2º ano, continuam
a dominar os níveis 4 e 5 para todas as áreas exceto para Português e Matemática,
onde o domínio são os níveis 4 e 3.
Em 2016-2017, com alteração dos níveis de avaliação, verifica-se o predomínio do Bom
e Muito Bom, logo seguido do Suficiente. O insuficiente tem uma maior incidência na
disciplina de Matemática.
Tabela 13- Percentagem de níveis %<3 e %>3 em todas as disciplinas no final do 2º ciclo
3º Ano Matemática 17,2 44,8 30,7 7,3 0
Português 13 50 34,4 2,6 0
Inglês 31,3 40,1 24 4,7 0
E. Meio 31,3 46,9 21,9 0 0
Expressões 27,1 53,1 19,8 0 0
4º Ano Matemática 27,8 31,6 36,4 4,3 0
Português 23,5 38,5 36,9 1,1 0
E. Meio 40,1 36,9 23,0 0 0
Expressões 46,5 40,6 12,8 0 0
Níveis obtidos no 1º ciclo em 2016-2017
1º Ciclo
Ano Disciplina Nível 4 (M Bom) Nível (Bom) Nível 2 (Suf) Nível 1 (Insuf)
1º Ano
Matemática 47,5 36,9 13,4 2,2
Português 45,8 25,7 23,5 5
E. Meio 70,9 25,1 3,4 0,6
Expressões 43,6 45,3 11,2 0
2º Ano Matemática 28,2 43,1 25,1 3,6
Português 22 44,1 30,3 3,6
E. meio 48,7 42,6 8,7 0
Expressões 49,2 40 11 0
3º Ano Matemática 21,1 32,7 38,7 7,5
Português 23,6 42,2 33,7 0,5
Inglês 32,2 40,2 26,6 1
E. Meio 36,2 42,2 21,1 0,5
Expressões 35,2 48,7 16,1 0
4º Ano Matemática 17,7 42,2 30,7 9,4
Português 18,2 47,4 31,8 2,6
Inglês 39,6 33,9 24,5 2,1
E. Meio 34,4 45,3 19,3 1
Expressões 42,7 37,5 19,8 0
Disciplinas do 2º ciclo 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Disciplina %<3 %>3 %<3 %>3 %<3 %>3 Cidadania 2,30 97,70 2,88 91,12 1,52 98,48
Ciências da Natureza 2,15 97,85 2,09 97,91 5,53 94,47
Educ. Física 0,00 100,00 0,00 100,00 0,57 99,43
Educ. M. e Religiosa 0,27 99,73 0,00 100,00 0,00 100
Educ. Musical 1,22 98,78 1,64 98,36 1,14 98,86
Educ. Tecnológica 0,18 99,82 0,00 100,00 0,57 99,43
Educação Visual 0,53 99,47 0,00 100,00 0,76 99,24
Hist e Geog de Portugal 9,32 90,68 7,53 92,47 10,88 89,12
L. Estr – Inglês 7,51 92,49 8,79 91,21 7,06 92,94
Matemática 25,40 74,60 26,78 73,22 22,62 77,38
Português 5,38 94,62 4,18 95,82 7,98 92,02
29
Tabela 14- Percentagem de níveis %<3 e %>3 em todas as disciplinas do 3º ciclo
Nas tabelas 13 e 14 podemos observar os níveis negativos e positivos obtidos em cada
uma das disciplinas dos anos finais do 2º e 3º ciclos, em 2014/15, 2015/16 e 2016/2017.
No 2º ciclo, destacam-se as percentagens de níveis positivos todos acima dos 90%,
exceto a Matemática e a História (que ficou ligeiramente abaixo no ultimo ano letivo).
No 3º ciclo, a maioria das disciplinas apresente níveis positivos acima dos 90% em todos
os anos considerados. Em 2016-2017 verificou-se uma melhoria acentuada na
disciplina de Físico-químicas e de Português e apenas a Matemática e o Inglês ficaram
abaixo dessa taxa de sucesso.
Qualidade do Sucesso: Comparação entre escolas do concelho
Os dados já disponibilizados para comparação com outras escolas do concelho,
dizem respeito ao ano de 2014-2015.
Na comparação com as outras escolas do concelho (gráfico 13) no que respeita aos
alunos que transitaram no respetivo ciclo sem qualquer retenção, no 2º ciclo a Escola
Básica Júlio Dinis encontra-se no grupo com melhores percursos dos alunos, estando
em linha com a média Nacional para alunos semelhantes estando o indicador de
certeza estatística na faixa central, entre as 25 mais altas e as 25 mais baixas do país.
Disciplinas 3º ciclo 2014-2015 2015-2016 2016-2017
Disciplina %<3 %>3 %<3 %>3 %<3 %>3
Cidadania 1,66 98,34 0,63 99,38 1,34 98,66
Ciências Fís-químicas 14,96 85,04 22,15 77,85 9,25 90,75
Ciências Naturais 10,45 89,55 8,23 91,77 4,61 95,39
Ed. Física 0,20 99,80 0,00 100,00 0,17 99,83
Ed. M. e Religiosa 0,35 99,65 0,97 99,03 0,37 96,63
Educação Visual 2,42 97,58 3,75 96,25 1,52 98,48
Espanhol 3,45 96,55 21,05 78,95 - -
Geografia 10,66 89,34 4,43 95,57 5,14 94,86
História 6,15 93,85 5,70 94,30 5,81 94,19
L. EstrI- Francês 8,23 91,77 7,91 92,09 7,01 92,99
L. Estr II - Inglês 13,11 86,89 8,86 91,14 10,22 89,79
Matemática 36,65 63,35 38,61 61,39 39,46 60,54
Português 12,78 87,22 12,66 87,34 9,27 90,73
TIC - - - - 0,22 99,78
30
Gráfico 15 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 6º ano com percurso sem
retenções no 5º ano- dados de 2014-2015 (fonte: www.infoescolas.mec.pt)
Resultados dos alunos do 2º ciclo do Agrupamento em contexto nos 4 anos considerados
Média de 2 anos: 2011 - 2012 2012 - 2013 2013 - 2014 2014 - 2015
Português
Matemática
O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 6.º ano do agrupamento desta escola,
com os resultados dos alunos dos outros agrupamentos do País que têm contextos semelhantes no que se refere a:
idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo
docente, dimensão das turmas e diversidade de ofertas formativas.
No 3º ciclo (gráfico 14 e 14-A) a Escola Básica Júlio Dinis está entre as que obtêm
melhores resultados (a melhor em 2014-15 e uma das três melhores em 2015-16) no
percurso dos alunos sem retenções, sendo esta média bastante superior à média
Nacional e estando o indicador de certeza estatística entre os 25 mais altos do país.
56%
60% 64%
28%
60% 65%
42%
53%
36% 43%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% de alunos do 6º ano que obtiveram positiva nas provas nacionais
do 6º ano sem retenções no 5º ano em 2014-2015
JDinis Baguim Foz S S. Pedro B Douro ESRTinto FNSInês DMafalda Mleitão Sbárbara
31
Gráfico 16 e 14-A - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 9º ano com percurso sem retenções no 7º e 8º ano em 2014-2015 e 2015-2016 (fonte: www.infoescolas.mec.pt
4.1.4 – Abandono e desistência
A taxa de abandono no agrupamento é residual, fruto do trabalho preventivo e
concertado de todo o agrupamento. Sempre que um aluno começa a faltar sem
justificação, é desencadeado um processo de averiguação pelo diretor de
turma/professor titular, no sentido de apurar as razões e sensibilizar/responsabilizar os
encarregados de educação. Se tal não tiver resultados, é assinalada a situação junto
da CPCJ de Gondomar. Os três alunos referenciados em 2015-2016 já estão em
abandono desde 2012 e nem as medidas encetadas pela CPCJG surtiram efeito.
60%
48%
35% 36%
29%
52%
40%
46%
31% 27%
36%
13%
20%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% de alunos com positivas na provas nacionais de 9º ano sem
retenções no 7º e 8º anos em 2014-2015
JDinis Jovim Rtinto SPedro BD'ouro ESRioTinto FMSInês
DMafalda Mleitão Sbárbara SGondomar SSPedro Svalbom
50%
31% 33%
15%
44%
63%
21%
37%
17%
25%
52%
31% 18%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
% de alunos com positivas na provas nacionais de 9º ano sem
retenções no 7º e 8º anos em 2015-2016
JDinis Jovim Rtinto SPedro BD'ouro ESRioTinto FMSInês
DMafalda Mleitão Sbárbara SGondomar SSPedro Svalbom
32
Tabela 15 - Taxa de abandono e desistência
a) Verificou-se que 2 alunos tiveram muitas faltas mas, apesar disso, foram avaliados.
b) Os 2 alunos que no ano 12/13 faltaram muito acabaram por não ser avaliados por excesso de
faltas em 2013-14. Um outro aluno não foi avaliado por questões de doença psicológica (fobia à
escola)
c) Um dos alunos está em abandono desde 2013-14 e, apesar de todos os esforços, nomeadamente
pela CPCJG, não se conseguiu que regressasse à escola. Outro aluno é do ensino especial, que se
manteve doente e hospitalizado todo o ano.
d) Os dois alunos que se mantêm com excesso de faltas há vários anos. Todos os esforços pelos DT e
CPCJ não surtiram efeito
e) Abandonaram 2 alunos do 8º ano com NEE. Ambos com 17 anos.
f) Um dos alunos que em 2012/13 abandonou, pediu transferência para um curso profissional. O outro
manteve-se em abandono
g) O mesmo aluno que está em abandono desde 2012/2013
h) Este aluno foi institucionalizado mas nunca se procedeu à transferência porque a instituição não
declarou a vaga. Posteriormente o aluno fugiu da instituição encontrando-se em lugar incerto.
i) Este aluno já vem de anos anteriores com muitas faltas, sendo contudo avaliado. Neste ano letivo o
excesso de faltas impediu o aproveitamento.
4.2 – Resultados Sociais 4.2.1 – Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades
A participação dos alunos na vida da escola é fomentada de diversas formas, seja
assumindo as responsabilidades inerentes ao estatuto de aluno, seja integrando grupos
de trabalho, desenvolvimento de projetos, ou a participação em clubes e em
atividades dinamizadas nas bibliotecas escolares. A Associação de Estudantes é outra
das formas de envolvimento dos alunos na vida da escola. Todo o processo de
eleição, desde a formação de listas, à dinamização das campanhas até ao ato
eleitoral, constitui uma experiência e aprendizagem importante das regras
democráticas e cívicas. As atividades propostas e desenvolvidas pela Associação de
estudantes, sempre com o apoio de professores, são uma dimensão importante na
vida da escola.
O absentismo é um indicador do interesse e envolvimento dos alunos, sendo residual
em todos os níveis e a maior parte das faltas são devidamente justificadas pelos
encarregados de educação, correspondendo na sua maioria a ausências por motivos
de doenças sazonais.
Taxa percentual de abandono e desistência 2012/13 Obs. 2013/14 Obs. 2014/15 Obs.
2015-16 Obs 2016-17 Obs
1º
Ciclo 0% 0% 0%
0%
2º
Ciclo 0% a)
0,5%
3 Alunos b)
0,3%
2 Alunos c) 0,3%
2 Alunos d)
0
3º
Ciclo 0,46% e)
0,2%
1 Aluno f)
0,2%
1 Aluno g)
0,16%
1 Aluno
h) 0,16%
1 aluno i)
33
Tabela 16 - Faltas dos alunos
Apesar de existirem algumas faltas injustificadas, estas não são motivo de
preocupação, porque tendo em consideração do número de alunos existentes neste
agrupamento, este número de faltas não é significativo, o que demonstra, mais uma
vez, que a responsabilidade em relação ao estudo e à assiduidade é uma constante
preocupação quer dos alunos, quer dos Encarregados de Educação sob o
acompanhamento do diretor de turma ou professor titular de turma.
4.2.2 – Cumprimento de regras e disciplina
Tabela 17 – Número de participações disciplinares
Na tabela 17 podemos observar o total de participações disciplinares nos últimos
quatro anos. Destas participações, as mais graves (em menor número) originaram
processos disciplinares por serem infrações mais graves ao regulamento interno. Como
se pode observar, o nº de processos disciplinares, embora com algumas oscilações,
tem sido reduzido. No último ano letivo o nº de processos disciplinares foi um pouco
mais elevado no 3º ciclo (10) devendo-se à necessidade de intervir disciplinarmente
sobretudo numa das turmas.
A maior parte das participações refere-se a pequenas perturbações, algumas zangas
entre alunos ou de alunos muito faladores, sendo de imediato resolvidas pelo diretor
de turma com envolvimento dos encarregados de educação. Não se registou
qualquer ato de violência ou de vandalismo deliberado.
Faltas dos alunos
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015-2016 2016-2017
Faltas
just.
Faltas
injust.
Faltas
just.
Faltas
injust.
Faltas
just.
Faltas
injust.
Faltas
just.
Faltas
injust.
Faltas
just.
Faltas
injust.
Pré-
escolar 12% - 12% - 12,5% -
10%
-
10%
-
1º Ciclo 2,12% 0,5% 2% 0,06% 2,3% - 2,6% 0,005% 2,8% 0%
2º Ciclo 1,7% 0,5% 1,3% 0,3% 1,6% 0,2% 1,6% 0,3% 1,46% 0,09%
3º Ciclo 1,5% 0,40% 1,47% 0,4% 1,9% 0,4% 1,5% 0,3% 1,58% 0,2%
Participações e processos disciplinares
2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017
Part.
Disc.
Proc.
disc.
Part.
Disc.
Proc.
disc.
Parti.
Disc.
Proc.
disc.
Parti.
Disc.
Proc.
disc.
Parti.
Disc.
Proc.
disc.
2º
Ciclo 45* 2 52* 9 41 3
34 3 31 5
3º
Ciclo 103* 3 240* 8 130 6
108 5 105 10
34
4.2.3 – Formas de Solidariedade
No Relatório do Plano Anual de Atividades podemos identificar atividades
desenvolvidas que visaram o objetivo de respeitar a pluridimensionalidade da
educação, o respeito pela multiculturalidade e diferenciação e também promover
diversas formas de solidariedade e interajuda.
As aulas de cidadania são um espaço onde se discutem temas diversos e onde os
alunos são incentivados a solidarizarem-se com causas sociais. Por outro lado, em
articulação com as associações de pais, levaram-se a cabo campanhas de recolha
de alimentos, roupa e livros, com a finalidade de contribuir para ajudar as
organizações da comunidade a responder às necessidades da população.
Através do SASE, os alunos com necessidades económicas dispõem total ou
parcialmente das refeições, dos livros e material escolar. A escola põe em prática
outras formas específicas de solidariedade para com os alunos e famílias como sejam,
a atribuição do pequeno-almoço e lanche a alunos sem recursos.
4.2.4 – Impacto da escolaridade no percurso dos alunos
A maioria dos alunos que terminam o 9º ano e transitam para o 10º ano ingressam na
Escola Secundária de Gondomar, havendo também alguns que optam pela Escola
Secundária de S. Pedro da Cova ou Valbom por aproximação à residência.
Existem indicadores de que estes alunos mantêm em geral bons resultados,
nomeadamente as taxas de conclusão da Escola Secundária de Gondomar, mas
também pelo feedback que a proximidade entre as duas escolas proporciona. Por
outro lado, muitos alunos mantêm visitas regulares à escola depois de saírem para o
secundário e até têm participado em algumas iniciativas, como foi o caso do sarau
cultural, em que antigos alunos apresentaram um número musical, facto bem
elucidativo da importância que a escola/agrupamento teve no seu percurso escolar.
4.3 – Reconhecimento/envolvimento da Comunidade
O envolvimento da comunidade é uma estratégia do Agrupamento que devolve uma
imagem muito positiva, como é evidente no inquérito aos pais realizado em 2016.
Todas as escolas e jardins têm a sua Associação de Pais/Encarregados de Educação,
que colaboram ativamente no desenvolvimento de atividades, tanto por iniciativa
própria como por iniciativa das escolas.
Os representantes das Associações reúnem regularmente com os coordenadores das
escolas/jardins e com a direção do Agrupamento em todos os períodos letivos, para
refletir sobre os problemas detetados e os resultados obtidos pelos alunos e encontrar
as soluções mais adequadas ao desenvolvimento das aprendizagens.
As estruturas da comunidade que maior ligação têm com a escola/agrupamento
estão representadas no Conselho Geral - CMG, Junta de Freguesia; Associação de
Comerciantes, Associação ALA de Nun`Alvares e CINDOR.
4.3.1 – O Agrupamento e a Comunidade Educativa
A escola/agrupamento é reconhecida como uma escola de referência, sofrendo de
alguma pressão da comunidade no período das matrículas, sendo este um indicador
35
da satisfação por parte da comunidade educativa. Por isso, o nº de alunos e de
turmas tem-se mantido estável.
O envolvimento e o contacto com os encarregados de educação são incentivados
em todo o agrupamento e é concretizado de diversas formas. Ao nível das turmas, o
contacto com os encarregados de educação foi realizado particularmente pelos
diretores de turma e pelos educadores/professores titulares de turma, sendo
corresponsabilizados pelo percurso escolar e formativo dos seus educandos.
Na tabela 18 pode constatar-se o nº de reuniões e outro tipo de contactos que os
diretores de turma e professores titulares de turma mantiveram com os encarregados
de educação, assim como a elevada percentagem de presenças nas reuniões.
Tabela 18 – Total de reuniões e outras formas de contacto realizadas com os Encarregados de Educação
2013/2014
Nível de
ensino
Nº de reuniões c/
Enc. de
Educação
% de
presenças dos
Enc. Educação
Atendimento
individual aos Enc.
Educação
Contactos
escritos
Contatos
telefónicos
Pré 4 89% 1 vez/período
(todos) - Frequentes
1º Ciclo 4 93% 667 914 584
2º Ciclo 3 81% 835 228 382
3º Ciclo 3 75,6% 729 410 362
2014/2015
Nível de
ensino
Nº de reuniões
c/ Enc. de
Educação
% de presenças
dos Enc.
Educação
Atendimento
individual aos
Enc. Educação
Contactos
escritos
Contactos
telefónicos
Pré 4 87,5% 1 vez/período
(todos) Frequentes Frequentes
1º Ciclo 4 80,8% 606 762 599
2º Ciclo 3 82,6% 530 180 348
3º Ciclo 3 59,2% 710 146 464
2015/2016
Nível de
ensino
Nº de reuniões
c/ Enc. de
Educação
% de presenças
dos Enc.
Educação
Atendimento
individual aos
Enc. Educação
Contactos
escritos
Contactos
telefónicos
Pré 4 90% 1 vez/período
1209 - Frequentes
1º Ciclo 4 87,8% 644 717 2160
2º Ciclo 3 88% 610 38 353
3º Ciclo 3 74% 639 53 623
2016-2017
Nível de
ensino
Nº de reuniões
c/ Enc. de
Educação
% de presenças
dos Enc.
Educação
Atendimento
individual aos
Enc. Educação
Contactos
escritos
Contactos
telefónicos
Pré 4 85%
1 vez/período
1209 - Frequentes
1º Ciclo 4 87,5% 767 1073 659
2º Ciclo 3 82% 697 8 520
3º Ciclo 3 79% 879 36 677
36
Estratégias para envolver os Encarregados de Educação
Foram referidas diversas ações para envolvimento dos encarregados de educação
para além das reuniões:
No pré-escolar – Diversas festas ou celebração de quadras festivas, projetos como
“leitura vai e vem”, o “PASSE zinho”, “Ciência Lúdica”, “Venha passar um dia
connosco”, entre outros.
No ensino básico – Realização de reuniões gerais de pais, sessões de
esclarecimento/sensibilização, sarau cultural, exposições, campanhas de
solidariedade, educação para a saúde, visitas de escritores e feira do livro,
campanhas de segurança rodoviária com a colaboração da PSP, entre outros.
No final do ano letivo, a direção do agrupamento em parceria com todas as
associações de pais, organizou a festa “Agrupamento em Movimento” para toda a
comunidade escolar.
Tabela 19 – Alunos que cumprem os requisitos para integrar o quadro de mérito
4.3.2 – Formas de valorização do sucesso dos alunos
São diversas as formas de valorização dos saberes e de reconhecimento do sucesso
dos alunos. O quadro de mérito distingue os alunos que obtêm média de 5 a Português
e Matemática. A junta de freguesia instituiu um prémio monetário para o melhor aluno
do 4º, 6º e 9º ano de escolaridade. Desafios e concursos como o “Canguru
matemático”, as “Olimpíadas da Matemática”, o “Pangea”, as “Olimpíadas da Língua
Portuguesa”, os “Poemas Soltos”, “A poesia anda no ar”, “da letra à palavra”, “sou
capaz de” têm como objetivo incentivar e valorizar os saberes dos alunos. Assinale-se
que alguns destes concursos e desafios têm fases regionais e nacionais, e alguns dos
alunos do agrupamento têm chegado a essas fases. No ano letivo de 216/17, um
aluno do 5º ano foi finalista da fase regional, ficando entre os 10 alunos com maior
pontuação no “Pangea”.
Foi também, criado o “espaço mais”, um espaço que apoiou bons alunos em áreas do
seu interesse, ajudando-os a concretizar projetos. Contudo, este espaço foi pouco
procurado já que se concluiu que os bons alunos têm o seu tempo muito preenchido,
muitas vezes com atividades fora da escola.
4.3.3 – Contributo da escola/agrupamento para o desenvolvimento da comunidade
envolvente
O Agrupamento está presente na Comissão Social de Freguesia, órgão que congrega
diversas instituições da freguesia de todas as áreas de intervenção social. Esta
Quadro de
mérito 2012-2013
Quadro de
mérito 2013-2014
Quadro de
mérito 2014-2015
Quadro de
mérito 2015-2016
Quadro de
mérito 2016-2017
Ano Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos
4º
Ano 29 13 27
26 20
6º
Ano 13 15 21
15 25
9º
Ano 12 10 11
9 8
37
Comissão reúne regularmente para elaborar e levar a cabo um plano de atividades
dirigido à população mais desfavorecida. Também integra o Grupo de Suporte Local
da rede Jobtown, uma rede com vários projetos na área do empreendedorismo e na
educação para o empreendedorismo.
Entre outros contributos para o desenvolvimento da comunidade, assinala-se a
disponibilização de espaços escolares para outras atividades, nomeadamente para
atividades de associações locais ou a participação em atividades e/ou projetos locais
dinamizados pela Junta de Freguesia, Câmara Municipal ou outras instituições.
5 – Prestação do Serviço Educativo
5.1 – Planeamento e articulação
O Agrupamento tem vindo a reforçar o planeamento e articulação de todo o
processo de ensino e aprendizagem, permitindo propagar e fomentar um trabalho
estruturado, colaborativo e cooperativo entre docentes, aperfeiçoando e
humanizando o clima de escola e as relações com todos os intervenientes no processo
educativo.
5.1.1 – Gestão articulada do currículo
A gestão articulada do currículo, tanto no âmbito disciplinar como no âmbito
interdisciplinar, proporcionou uma economia temporal e um aproveitamento das
sinergias existentes no agrupamento, quer ao longo do currículo de uma disciplina,
quer nos currículos de diferentes disciplinas. No caso da monodocência, a gestão
articulada do currículo, assume a articulação entre todas as áreas
disciplinares/conteúdos.
Verificou-se um reforço da articulação inter e interdisciplinar na gestão dos programas,
por ano de escolaridade, ciclo e interciclos, assim como, na gestão articulada do
currículo ao nível interdepartamental e interdisciplinar no âmbito dos Planos de Turma
(PT) delineados, realizados e avaliados em Conselho de Turma. De acordo com os
dados fornecidos, as turmas realizaram atividades de natureza interdisciplinar. A
articulação vertical do currículo assegurada nas reuniões de departamento, nas
reuniões de núcleos pedagógicos e em diversas reuniões dos grupos disciplinares foi
facilitada pela leitura e observação dos planos de turma. No caso da educação pré-
escolar e 1º Ciclo, as reuniões ocorreram, em regra, uma vez por mês. Os
departamentos reuniram uma vez por período. Os conselhos de turma ocorreram,
também uma vez por período para reuniões de avaliação e uma vez no primeiro e
outra no segundo período, para reuniões de avaliação intercalares com a presença
dos encarregados de educação.
Também as atividades constantes no PAA, relacionadas com as visitas de estudo,
Plano Nacional de Leitura, Projetos, concursos, exposições; “Blogs” de escola; e a
comemoração de dias festivos ou datas relevantes contribuíram para a gestão
articulada do currículo.
5.1.2 – Contextualização do currículo e abertura ao meio
Com base nos registos e documentos do agrupamento, produzidos pelos Diretores de
Turma, educadores e docentes titulares de turma e Departamentos - Planificações
disciplinares e das turmas, atas das reuniões e PAA - verifica-se que o desenvolvimento
38
do currículo é monitorizado internamente pelos órgãos e estruturas pedagógicas,
avaliando-se a eficácia das medidas adotadas. São determinadas algumas
estratégias de apoio para os alunos (p. ex., aulas de apoio às diversas disciplinas,
criação de espaços de estudo e atividades em que os alunos podem participar
voluntariamente na preparação para os exames).
São diversas as atividades com os alunos que tiveram em conta a realidade e a
mobilização de recursos da comunidade local (físicos e humanos) assim como
atividades abertas a aspetos sociais e culturais da comunidade local, tendo uma forte
iniciativa por parte dos alunos na programação de algumas atividades a desenvolver,
de que são exemplo torneios de futsal entre turmas, a festa de Halloween ou o baile
de finalistas.
As atividades a seguir discriminadas desenvolveram-se como estratégias e iniciativas
utilizadas para aproximar e envolver a comunidade educativa na vida escolar, bem
como potenciar as aprendizagens a contextualização do currículo.
Assim, as atividades articuladas no ensino pré-escolar e no 1º ciclo foram as seguintes: Noite Branca Gondomar, Eco-Ajuda Escolas, “Escola, Espaço de Valorização dos
Direitos Humanos”, Saúde Escolar, Escola Segura com o FALCO, Plano Nacional de
Leitura, Dia Mundial da Música, Dia do Idoso, Dia Mundial da Alimentação, Magusto (S.
Martinho), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Viver o Natal, E se fosse
comigo? Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, Um Conto uma Descoberta, Dia
Internacional dos Direitos Humanos, Teatro Musical - Plano 6, Cantar as Janeiras, Dia
Mundial do Livro, Usos e costumes Carnavalescos, Primavera (Páscoa em Família),
Caminhada dos Sonhos, Feirinha dos Sonhos, Dia Mundial da Criança, Visitas de
Estudo, Tasquinhas dos Sonhos, Projeto "Escola +", Dia do Ambiente, Festa de
Encerramento das Atividades Letivas.
Relativamente ao 2º e 3º ciclos, as atividades articuladas passaram por: EXPOSIÇÕES
TEMPORÁRIAS DE TRABALHOS, Canguru Matemático sem Fronteiras, Autor do Mês,
Leitura orientada de obras integrais, Semana da Música, Projeto "Todo Juntos Podemos
Ler", Enigma da Semana, Distritos de Portugal, Dia Mundial da Música, Dia Mundial da
Alimentação, “Dia da Biblioteca Escolar”, Semana da Inclusão, Desafios linguísticos: "La
Douce France" e "Enigmatic English",Sessão de partilha de experiências com atletas de
Desporto Adaptado do F.C. do Porto, Decorações de Natal/entrega de presentes,
Corta-Mato Concelhio, Jantar entre Associação de Pais/Direção/ Assistentes
Operacionais, Dia Internacional dos Direitos Humanos, Campanha de Natal, Dia 27 de
janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, Aristides de Sousa
Mendes, o Semeador de Estrelas (pela autora Ana Cristina Luz), Segurança na Internet,
Concurso de soletração "Da Letra à Palavra", Torneio de Ténis de Mesa, Exposição Final
de Trabalhos, Visita de estudo ao MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA de SERRALVES,
visita de estudo “Um dia na fronteira” (Arcos de Valdevez, Valença, Caminha; Dia
Mundial da Criança, VI Feira dos Fósseis e Minerais, Marcha da montanha, Festa de
encerramento das atividades na EB Júlio Dinis.
Para além destas, foram também realizadas Atividades Transversais e Articuladas do
Agrupamento, nomeadamente: Abertura do ano letivo no Agrupamento, Dia Europeu
das Línguas, XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática, Scary Glasses, Feirinhas
Solidárias, Dia do Patrono da Escola/Agrupamento, Christmas is…, Direitos Humanos: os
refugiados - uma experiência de vida, Valentine Day`s, Reuniões trimestrais com o
CRAP (Comissão de Representantes das Associações de Pais), Coloured Short Stories, Atribuição do quadro/prémio de mérito escolar.
5.1.3 – Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos
39
No final do ano letivo realizaram-se reuniões específicas da direção com os professores
dos anos terminais de ciclo para recolher informação pertinente dos alunos tendo em
vista o seu encaminhamento e a formação de turmas no novo ciclo.
No início do ano, os diretores de turma e professores titulares de turma organizam os
processos dos alunos por forma a responderem às necessidades de cada aluno. São
realizadas reuniões de transição entre ciclos para informar o novo diretor de turma ou
professor titular das características e dificuldades da turma. No início das atividades
letivas, os professores de todos os ciclos procedem ao diagnóstico da turma, utilizando
alguns instrumentos normalizados ao nível de cada departamento.
Com base no relatório dos Departamentos, realizados no final de ano, foram
identificadas as principais dificuldades que foram objeto de ações de melhoria:
Na educação pré-escolar:
- Foram detetadas dificuldades, tendo-se planeado atividades com vista à sua
superação e, em alguns casos, encaminharam-se meninos para apoios específicos;
- Dificuldade no cumprimento de regras e na resolução de conflitos, tendo sido criadas
regras com as próprias crianças. Desenvolveram-se jogos/atividades com o objetivo
de estimular a cooperação, de desenvolver sociabilidades e de autocontrolo.
- Foram detetadas algumas situações de absentismo parcial (meninos que só
frequentavam o jardim uma parte do dia) mas, com o trabalho desenvolvido junto dos
pais, essas situações foram superadas.
- Dificuldades detetadas nas relações com as crianças, concretamente, dificuldades
de adaptação que foram superadas com diversas estratégias com esse objetivo
específico. Em dois casos, as educadoras foram substituídas a meio do ano e a
entrada de novas educadoras fez-se sem sobressaltos.
No 1º Ciclo foram assinalados:
- Alguns casos pontuais de conflituosidade e de falta de respeito entre alunos;
- Existência de alguns alunos, em diferentes turmas, com dificuldades em saber estar e
saber proceder, no que respeita à interação com os seus pares, ou em grupo ou
individualmente bem como na aceitação e cumprimento de regras estabelecidas
dentro e fora da sala de aula;
- Realização de um trabalho intensivo sobre as regras de funcionamento da escola, da
sala de aula e de convivência com os outros;
- Alguns alunos, de diversas turmas, com baixa autonomia, participação
desorganizada, não sabem sentar-se corretamente e interrompem as aulas com
frequência, não respeitando a autoridade da professora nem de outros adultos da
escola;
- Alguns casos de alunos com dificuldades de aprendizagem;
Ações de melhoria: Desenvolvimento das atividades, proporcionando momentos de
apoio individual e diferenciado aos alunos, como também foi implementado um
prémio de bom comportamento semanal e mensal e alguns prémios de “atenção”,
acrescido de resposta correta; o trabalho de partilha, a necessidade de criar e manter
períodos de concentração para a realização e concretização das tarefas foram
incutidos no tempo adequado; os contactos regulares com os encarregados de
educação dos alunos, no sentido de colmatar as dificuldades evidenciadas e de
40
encontrar estratégias de reforço das aprendizagens e da melhoria do seu
comportamento; debate sobre o comportamento dos alunos, com a professora e os
alunos, refletindo sobre as consequências que daí poderiam surgir; foram utilizadas
estratégias diversificadas, nomeadamente diálogos com os alunos tentando que estes
tivessem a noção dos erros e tentassem corrigi-los, foram alertados os encarregados
de educação em todas as reuniões pedindo a sua colaboração e ainda foram
usadas as aulas de Cidadania para reforçar o bom comportamento e o saber estar
dentro da sala de aula, nomeadamente o saber participar ordenadamente e
apresentar as dúvidas relacionadas com assuntos que estão a ser trabalhados na aula.
No 2º e 3º Ciclos foram assinalados:
- Dificuldades ao nível comportamental e de aprendizagem foram combatidas com o
recurso a uma relação cordial e dinâmica com a turma, onde se exigia a prevalência
da equidade e da firmeza no que diz respeito à forma de agir tanto de professores
como de alunos. Os diretores de turma destacam a importância de sua ação
enquanto observadores atentos do desenvolvimento/crescimento dos alunos. Assim,
foi essencial ouvir, ajudar, aconselhar, orientar nos longos diálogos, e na análise e na
reflexão global efetuadas nas assembleias que pretendiam envolver a turma na
resolução de conflitos ou de outro tipo de obstáculos. Neste esforço, os diretores de
turma procuraram sempre a colaboração de diferentes intervenientes – Diretora do
Agrupamento, terapeutas, funcionários, outros docentes e encarregados de
educação, que foram sendo informados/contactados por todos os meios disponíveis
(caderneta, telefone, carta, correio eletrónico ou presencialmente), muitas vezes fora
do horário definido para o efeito. Tentando transmitir valores, promover o respeito
mútuo e o espírito de interajuda e favorecer um melhor ambiente de aprendizagem,
os diretores de turma contaram com as aulas de cidadania e, em alguns casos, com o
número reduzido de alunos da turma para facilitar e auxiliar a consecução de
objetivos.
5.1.4 – Coerência entre ensino e avaliação
A avaliação é inerente ao processo educativo e compreende três modalidades: a
avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.
No início do ano, todos os ciclos fazem a avaliação diagnóstica, a partir da qual, se
constroem os planos curriculares de turma.
Na educação pré-escolar, a avaliação tem um caráter qualitativo, regular e periódico
e incide sobre as aprendizagens das crianças, permitindo identificar os seus progressos.
Recorre a formas formais e informais de recolha de informação, estando harmonizados
no departamento a ficha de informação aos pais no final de cada período e no final
do ano.
No ensino básico, a avaliação tem duas vertentes: a formativa e a sumativa. A
avaliação formativa ocorre ao longo do processo de ensino-aprendizagem e recorre
a uma grande variedade de técnicas e de instrumentos (correção de trabalhos de
casa; realização das atividades do manual e caderno de atividades; recapitulação
no início da aula; realização de trabalhos sobre temas abordados; fichas de
consolidação/sistematização; questionamento oral e escrito; análise da ficha matriz;
esclarecimento de dúvidas) que permitem ao aluno melhorar o seu desempenho
escolar. No final de cada unidade didática procede-se à avaliação das
aprendizagens. A avaliação formativa permite e incentiva a participação dos alunos,
41
identifica os que necessitam de medidas de apoio e valoriza os trabalhos
desenvolvidos. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período
5.1.5 – Trabalho cooperativo entre docentes
Existem diversas evidências do trabalho cooperativo entre docentes no agrupamento.
Desde logo, a trabalho que se realiza em cada departamento de planeamento,
articulação e produção de materiais, nomeadamente a elaboração de testes
comuns. Cada departamento – e dentro do departamento, os grupos disciplinares -
têm o seu dossiê organizado e disponível para consulta, fruto desse trabalho
colaborativo. Os departamentos e grupos disciplinares reúnem regularmente.
Os docentes do pré-escolar e 1º ciclo estão, ainda, organizados por núcleos
pedagógicos, para refletir e planear a ação pedagógica e a articulação das
atividades a desenvolver dentro do núcleo.
O Conselho Pedagógico, que reúne todos os coordenadores de departamento,
coordena toda a ação pedagógica. Existem, também diversos grupos de trabalho: a
secção de avaliação de desempenho docente; o grupo de autoavaliação; o grupo
para o plano de ação de Português, a equipa de dinamização da biblioteca escolar
e outros grupos formados ocasionalmente para dinamizar ações tais como,
exposições, concursos, etc.
5.2 – Práticas de ensino 5.2.1 – Adequação das atividades educativas e do ensino às capacidades e aos
ritmos das aprendizagens dos alunos
Na educação pré-escolar e 1º ciclo, a atividade letiva desenvolveu-se em regime
normal (9h-12h30m e das 14h-16h). No 2º e 3º ciclos existem dois turnos, havendo
turmas de todos os anos de escolaridade no turno da manhã (8h20m-13h15m) e no
turno da tarde (13h35m – 18h30m).
No 2º ciclo, os alunos têm um dia ocupado no turno contrário com atividades
curriculares e dois dias com aulas de apoio a Português, Matemática ou Inglês. No 3º
ciclo, são três os dias ocupados com aulas ou apoio no turno contrário.
As orientações e conteúdos disciplinares são planeados e articulados em conselho de
turma ou conselho de docentes, procurando atender às caraterísticas de cada grupo
turma. Os alunos que necessitam de apoio, sobretudo nas disciplinas de Português,
Matemática e Inglês, são convidados a frequentar as aulas de apoio a essas
disciplinas, que decorrem no turno contrario. Nas reuniões de conselhos de turma no
final do 1º e 2º período e em função do resultado das avaliações dos alunos,
adequam-se as medidas necessárias para a recuperação/sucesso académico dos
mesmos.
5.2.1 – Adequação dos apoios às crianças e aos alunos com necessidades educativas
especiais de carácter permanente
No Agrupamento o número de crianças/alunos que beneficiaram de apoio
especializado (direto e/ou indireto) pelos docentes de educação especial, distribuídos
pelos diferentes níveis de educação/ensino foi de cento e vinte, a saber:
- Educação pré-escolar, num total de doze crianças;
42
- 1.º Ciclo, num total de quarenta e cinco alunos;
- 2.º Ciclo, num total de vinte e três alunos;
- 3.º Ciclo, num total de quarenta alunos.
Estes alunos estão integrados nas diversas turmas ou têm estas como grupo de
referência. Na educação pré-escolar tiveram apoio dos professores da educação
especial em contexto de sala de aula. No 1º ciclo, embora a maioria dos alunos
beneficiasse de apoio direto do professor de educação especial, alguns beneficiaram
de apoio de consultoria (apoio indireto). No 2º e 3º ciclos, alguns destes alunos tiveram
apoios nas diversas disciplinas em contexto de sala de aula, por docentes que
lecionam a mesma área curricular, uma vez o número de docentes de educação
especial ficou muito aquém do desejado face ao número de alunos com NEE, não
permitindo, por isso, o apoio direto destes docentes a todos os alunos. Destes, nove
alunos, por beneficiarem da medida educativa currículo específico individual (artigo
21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro), além do acompanhamento na sala de
apoio à medida Currículo específico individual, pelos docentes de educação
especial, onde desenvolveram atividades de cariz funcional, frequentaram também
com a sua turma de referência as disciplinas mais diretamente relacionadas com as
áreas das expressões.
Oito alunos frequentaram a sala da Unidade de Apoio Especializado para a
Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira Congénita (UAEEAM) de
1º Ciclo, a funcionar na Escola Básica nº 1 de Gondomar. Alguns destes alunos
mantiveram uma ligação à turma de referência, acompanhando por um curto
período, durante a manhã, as atividades em contexto de sala de aula, de acordo
com o seu perfil de funcionalidade.
Os sete alunos que frequentaram a sala da UAEEAM de 2º e 3º ciclo, assistiram com a
sua turma de referência a algumas aulas de cariz mais prático, também de acordo
com o seu perfil de funcionalidade.
Dezanove alunos beneficiaram de apoio dos técnicos de Recursos para a Inclusão
(CRI) nas valências de psicologia, terapia ocupacional e terapia da fala em contexto
escolar. Dois destes alunos beneficiaram do apoio da mediadora no âmbito do Plano
Individual de Transição (PIT).
Relativamente à Intervenção Precoce na Infância (IPI) foram apoiados por quatro
docentes, oitenta e cinco crianças. Este grupo de docentes está alocado à Equipa
Local de Intervenção (ELI) de Gondomar, com sede no Centro de Saúde de Fânzeres,
e passou a integrar, desde o mês de outubro de 2012, o grupo de Educação Especial
deste Agrupamento de Escolas, participando, desde então, nas suas reuniões de
grupo.
As docentes da IPI desempenham funções enquadradas no Decreto-Lei n.º 281/2009,
de 6 de outubro, que criou o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância
(SNIPI), dirigido às crianças entre os 0 e os 6 anos com incapacidades ou “em risco
grave de atraso de desenvolvimento” e respetivas famílias. Define-se Intervenção
Precoce como “o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na
família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no
âmbito da educação, da saúde e da ação social”.
Em síntese, as práticas e as iniciativas desenvolvidas pela escola/agrupamento,
algumas em articulação com outras instituições, promovem a igualdade de
oportunidade no acesso ao sucesso educativo com reflexos na formação e na
inclusão de todos e nos resultados da maioria dos alunos.
43
5.2.3 – Exigência e incentivo à melhoria do desempenho
Os docentes referem diversas estratégias de exigência e de incentivo à melhoria do
desempenho dos alunos como os trabalhos de casa, trabalhos de grupo e a respetiva
apresentação à turma, a marcação de faltas de material ou o elogio ao bom
desempenho. Os bons resultados são valorizados, nomeadamente através do quadro
de mérito.
Além das atividades curriculares, o agrupamento promoveu diversas atividades extra
curriculares com o objetivo de incentivar, valorizar outros saberes e melhorar a
aprendizagem dos alunos e, por conseguinte, os seus resultados escolares. Na
educação pré-escolar desenvolveram-se projetos “Venha Passar um dia connosco”,
“PASSE e Passe zinho”, “Ciência Lúdica”; “Leitura Vai e Vem” e atividades desportivas,
de expressão plástica e musical em colaboração com as associações de pais, no
prolongamento de horário. No 1º ciclo, as Atividades de Enriquecimento Curricular
privilegiaram o ensino da Música, a Atividade Física e Desportiva e o ensino do Inglês,
passando estando a ter obrigatoriedade no 3º e 4º anos de escolaridade. Teve, ainda,
lugar (e dando continuidade ao trabalho iniciado no ano transato) os projetos “E se
fosse comigo” e “Aprender a Crescer”, este último iniciado no ano letivo de 2015/2016.
No 2º e 3º ciclos diversos clubes, nomeadamente o clube “À Descoberta da História”,
“Clube do Azulejo”, “Jovens Cientistas”, “Clube da Matemática”, “Clube do Desporto
Escolar”, “Clube de Música”, “Clube de Jornalismo/Jornal “ 3 Pontos…”e os projetos
“Palavras Sol tas”, “Todos Juntos Podemos Ler”, entre outros. De realçar que outras
atividades se encontram registadas e avaliadas na Plataforma Moodle através da
aplicação GARE (Gestão de Atividades e Recursos Educativos).
5.2.4 – Metodologias ativas e experimentais no ensino e na aprendizagem
Cabe aos departamentos e respetivos coordenadores promoverem e incentivarem os
professores a utilizar metodologias ativas e experimentais que motivem os alunos e
estimulem a crítica e reflexão no processo de ensino e aprendizagem. No
Agrupamento existem alguns recursos, como computadores, leitores de vídeo e DVD,
leitores de cassetes e CD, quadros interativos e projetores que são usados
regularmente pelos professores. Os relatórios dos departamentos referem
explicitamente o recurso a estas metodologias com indicação de atividades onde se
evidenciaram. Porém, estes recursos estão longe de ser suficientes.
Também no inquérito aos docentes realizado no ano letivo anterior se conclui que os
docentes recorrem a diversas metodologias, nomeadamente trabalho experimental,
de pesquisa, debates, trabalho em grupo, etc.
O relatório do Plano Anual de Atividades demonstra que todos os departamentos
realizaram atividades de tipologia variada, entre projetos, visitas de estudo, ações de
esclarecimento e de formação, palestras, feiras, catividades culturais e desportivas,
exposições, concursos, ações/campanhas de solidariedade, convívios onde estão
presentes metodologias ativas e inovadoras.
5.2.5 – Valorização da dimensão artística
Esta dimensão é valorizada desenvolvendo atividades diversificadas na área das
expressões. A expressão plástica, dramática e musical têm um grande peso no
desenvolvimento da atividade letiva na educação pré-escolar. Além disso, os jardins-
de-infância em colaboração com as associações de pais, disponibilizam atividades
44
complementares de patinagem, formação musical e atividade física na componente
de apoio à família.
No 1º ciclo, ofereceu-se Música nas Atividades Extra Curriculares, tendo originado
momentos de apresentação à comunidades escolar em épocas festivas.
Momentos como o desfile de carnaval, a festa de natal, as festas do dia mundial da
criança ou de final de ano, mobilizam alunos, docentes e pessoal auxiliar para
desenvolver atividades de caráter artístico e cultural, sobretudo no pré-escolar e 1º
ciclo, que vão desde peças de teatro, dança, números musicais e exposição de
trabalhos de expressão plástica.
No 2º e 3º Ciclos, a dimensão artística foi particularmente valorizada nas aulas de
Educação Visual, Tecnológica e Educação Musical/Música e através de diversas
exposições no espaço escolar.
Também os clubes das tecnologias, e de música privilegiaram atividades artísticas e
de expressão dramática e musical. Formou-se uma banda pop-rock denominada “Old
Scholl” e realizaram-se castings/concursos de voz, nomeadamente para encontrar a
vocalista da banda, e tem-se realizado anualmente o concurso de dança “Toca a
mexer” e de Karaoque “Canta e Encanta” que tem uma grande adesão por parte
dos alunos.
A valorização da dimensão artística pode, ainda, ser observada nas diversas visitas de
estudo em todos os ciclos, a monumentos locais e nacionais; os espetáculos musicais e
de teatro, etc.
5.2.6 – Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às
aprendizagens
O tempo dedicado às aprendizagens curriculares ocupa a maior parte do currículo
dos alunos em geral. A gestão dos recursos privilegia, ainda, as medidas educativas às
disciplinas de Português, Matemática e Inglês assim como as tutorias solicitadas pelos
Conselhos de Turma. Contudo, o tempo de permanência na (s) escola (s) é ocupado
com outras ofertas complementares, procurando rendibilizar-se os saberes e as
competências individuais dos docentes de que são exemplo os clubes e projetos, as
atividades extra curriculares no 1º ciclo. Também os recursos físicos e materiais
existentes que são disponibilizados às escolas procuram dar resposta às suas
necessidades, havendo uma gestão racional destes recursos: a biblioteca escolar,
com um polo na escola sede e outro na EB nº 1 que dinamiza ações e disponibiliza
livros para todas as escolas do Agrupamento e material informático e audiovisual,
distribuído equitativamente pelas escolas e jardins do agrupamento. Na escola sede,
embora sem Plano Tecnológico, existe acesso à internet nos serviços administrativos,
direção, sala de professores, biblioteca e salas de aula.
Nos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo, sob a responsabilidade da Câmara
Municipal de Gondomar, todos têm acesso à internet.
5.2.7 – Acompanhamento e supervisão da prática letiva
A coordenação dos conteúdos programáticos e as estratégias implementadas para o
desenvolvimento do currículo e cumprimento dos programas foi supervisionada pelos
departamentos, que reuniram regularmente ao longo do ano.
45
Para efeitos de articulação curricular, planificações, definição de estratégias e
didáticas, os departamentos organizaram-se por disciplinas e/ou grupos disciplinares
de modo a facilitar a troca de experiências e o trabalho cooperativo.
Os grupos disciplinares mantêm dossiês pedagógicos atualizados e os materiais
produzidos são harmonizados e partilhados. A prática de coadjuvação, nas turmas
que integraram alunos do ensino especial, foi avaliada como muito positiva e uma
forma de aprofundar o trabalho cooperativo.
5.3 – Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens
No início do ano letivo, os docentes aferiram as aprendizagens dos alunos, através de
uma ficha diagnóstico. No final do mês de outubro e início do mês de novembro foram
realizadas reuniões de avaliação intercalares de caráter facultativo, com a
participação dos representantes dos encarregados de educação.
Trimestralmente, efetuou-se o ponto de situação, relativamente aos conteúdos e à
avaliação das aprendizagens dos alunos pelos Departamentos Curriculares.
Nos relatórios de autoavaliação dos departamentos e/ou atas dos conselhos de turma
verifica-se que regra geral os conteúdos programáticos foram cumpridos. Contudo,
registam-se algumas situações de incumprimento, nomeadamente na disciplina de
História e Geografia de Portugal, em algumas turmas do 5º ano (A, C, D e E), onde não
foi lecionado o subdomínio 3 “Da União Ibérica à Restauração da Independência”. A
extensão do programa e a dificuldade na aquisição dos conceitos espácio/temporais
contribuíram para o incumprimento. No 6.º ano, não foi lecionado o Domínio F -
Portugal Hoje, pelas razões já mencionadas. No 7.º ano No 8.º e 9.º anos, por motivo de
faltas devidamente justificadas, algumas turmas não cumpriram na íntegra os
conteúdos programáticos de História dos pontos 7.1. Da “Revolução Agrícola” à
“Revolução Industrial”, 8.1. “O mundo industrializado e os países de difícil
industrialização”; Unidade 6. “O mundo da Guerra Fria” e Unidade 8. “Estabilidade e
instabilidade no mundo unipolar”.
Nos 8.º e 9.º anos, na disciplina de Francês, os 90 minutos semanais tornaram impossível
o cumprimento do programa também pela extensão do programa.
Constata-se igualmente incumprimento das planificações no grupo 420, pela extensão
do programa e por motivo de doença de docente, concretamente nos subdomínios
2.2. Relevo, 4.2. Produção de recursos alimentares: a pesca, e o tema B: Proteção,
controlo e gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável.
5.3.1 – Diversificação das formas de avaliação
Com base no descrito nos relatórios de Departamento e nas atas dos Conselhos de
Turma/Docentes, constata-se que as formas de avaliar as aprendizagens dos alunos
em algumas disciplinas são variadas, tendo-se traduzido em trabalhos individuais,
apresentações orais, trabalhos de grupo e trabalho experimental, consoante a
disciplina que pode ter um caráter mais prático ou um caráter mais teórico. Porém, o
teste escrito, continua a ser o instrumento privilegiado na avaliação das
aprendizagens, conjugando-se com as já aludidas formas de avaliação.
As respostas dos docentes ao questionário realizado em 2016 confirma esta
diversificação de formas de avaliação.
46
5.3.2 – Aferição dos critérios de avaliação
Os critérios de avaliação são aferidos em conselho pedagógico, definindo-se as
ponderações genéricas a atribuir a atitudes (20%) e conhecimentos e capacidades
(80%), contemplando estas últimas o trabalho prático e experimental e componentes
escrita e oral. Os instrumentos de avaliação diagnóstica (realizada em todos os anos e
disciplinas), formativa, sumativa, e critérios de avaliação mais específicos são aferidos
ao nível do departamento/área disciplinar
A terminologia utilizada pelos docentes nos instrumentos de avaliação (testes escritos,
trabalhos, experiencias laboratoriais, …) foram:
No 1.º Ciclo, Insuficiente (0% - 49%, Suficiente (50% - 69%), Bom (70% - 89%) e Muito Bom
(90% - 100%).
No 2.º e 3.º, Fraco (0% - 19%), Insuficiente (20% - 49%, Suficiente (50% - 69%), Bom (70% -
89%) e Muito Bom (90% - 100%).
No 1º ciclo, a avaliação sumativa é realizada pelo professor/a titular de turma, no
âmbito do conselho de estabelecimento, e exprime-se de forma qualitativa e
descritiva sobre as diversas áreas curriculares. No 2º e 3º ciclo a avaliação é realizada
pelo professor da disciplina no âmbito do conselho de turma e exprime-se numa
escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e sempre que se considerou relevante, foi
acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do
aluno.
Para os alunos que estão abrangidos pelo artigo 21.º, no âmbito do Decreto-Lei nº3 /
2008, de 7 de janeiro, beneficiam de critérios específicos de avaliação, de acordo
com o disposto nos pontos 3 e 4, do artigo 13. º do Despacho normativo n.º 1-F/2016,
de 5 de abril.
5.3.3 – Eficácia das medidas de apoio educativo
As medidas de apoio educativo são aplicadas aos alunos que evidenciem
dificuldades na aprendizagem dos conteúdos curriculares inerentes ao seu nível de
escolaridade. Neste sentido, nas reuniões de conselhos de docentes/turma no final do
1º ou 2º período e em função do resultado das avaliações dos alunos, adequam-se as
medidas necessárias para a recuperação/sucesso académico dos mesmos, que se
traduzem na indicação de uma proposta de apoio para esses alunos.
As medidas de apoio implementadas têm permitido aos alunos um bom desempenho
na generalidade das disciplinas, evidente nos resultados finais. A monitorização dos
apoios é realizada pelos professores responsáveis em cada conselho de turma, no final
de cada período, e no final do ano letivo
A tabela 20 mostra os apoios prestados aos alunos no 1º ciclo, nas disciplinas de L.
Portuguesa, Matemática e Inglês nos 2º e 3º ciclos assim com o respetivo sucesso.
Mostra, também o nº de alunos com apoio do GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à
Família) ou que tiveram um professor tutor.
47
Apoio Educativo no 1º ciclo 2016-2017
Ano Nº alunos apoiados Alunos com sucesso
1º Ano 32 32 (100%)
2º Ano 49 45 (91,8%)
3º Ano 40 39 (97,5%)
4º Ano 41 41 (100%)
Tabela 20 – Apoio educativo no 1º ciclo
Tabela 21 - Apoio educativo no 2º ciclo
A tabela 21 e 22 mostra o número de alunos do 2º Ciclo e 3º ciclo que necessitou e
usufruiu de apoio educativo, nas disciplinas de Português, Matemática e Inglês, bem
como o respetivo sucesso.
Tabela 22 – Apoio Educativo no 3º Ciclo
Tabela 23 – Alunos apoiados pelo GAAF
A eficácia das medidas de apoio é significativa sobretudo no 1º ciclo do ensino
básico, onde o sucesso dos alunos é ronda os 100%. No 2º e 3º Ciclos a eficácia das
medidas de apoio a Português, Matemática e Inglês ficaram aquém do que se
pretende (sobretudo a Matemática) que todos os alunos tenham sucesso.
O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) acompanhou 12 alunos do 2º ciclo
e 16 do 3º ciclo e suas famílias, procurando encontrar as melhores soluções para a
superação de dificuldades cuja origem é sobretudo social, cultural e económica.
A atribuição de professores tutores a alguns alunos é uma prática há já alguns anos
neste agrupamento. Neste ano letivo a implementação do Programa de Apoio Tutorial
Específico (PATE), de acordo com o Despacho normativo n.º 4-A/2016 de 16 de junho,
Apoio Educativo - 2º ciclo 2016-2017
Português Matemática Inglês
Nº alunos Alunos
c/sucesso
Nº de alunos Alunos c/
sucesso
Nº de alunos Alunos c/
sucesso
80 54 (67,5%) 116 51(43,9%) 78 53(67,9%)
Apoio Educativo - 3º ciclo 2016-2017
Português Matemática Inglês
Nº alunos Alunos
c/sucesso
Nº de alunos Alunos c/
sucesso
Nº de alunos Alunos c/
sucesso
113 90 (79,6%) 166 61 (36,7%) 72 50 (69,4%)
Alunos apoiados pelo GAAF e professores tutores- 2015-
2016
2º Ciclo 3º Ciclo
GAAF – Gabinete de Apoio ao aluno e à Família 7 2
Tutorias 12 16
PATE – Programa de Apoio Tutorial Especial Específico 26
48
contemplou vinte e seis alunos com duas ou mais retenções: dois grupos de dez alunos
e seis alunos que receberam apoio tutorial individualizado.
Este Programa teve como finalidades promover nos alunos: a diminuição dos
comportamentos disruptivos; o incremento do domínio das competências de estudo e
de autorregulação da aprendizagem, da motivação, da autoestima, autonomia com
vista a alcáçar um melhor rendimento escolar.
5.3.4 – Prevenção da desistência e abandono
O agrupamento tem como plano estratégico e sistemático o combate ao insucesso
escolar, nomeadamente através da melhoria dos resultados escolares com impacto
ao nível do abandono e da desistência escolares, que são residuais.
É prática comum efetuarem-se reuniões entre os encarregados de educação e os
diretores de turma/Professores/educadores titulares de grupo/turma, seja em grupo
turma, seja individualmente, pelo que a supervisão do aluno sai mais reforçada.
No agrupamento, a caderneta escolar é um veículo de comunicação privilegiado
entre os docentes e encarregados de educação, nela constando sempre informações
registadas pelos diretores de turma/professores/educadores titulares de turma sempre
que um aluno falta e não traz a respetiva justificação.
Nos casos de alunos com exagerado número de faltas, isto é, sempre que excedam o
número limite de faltas, são desencadeados mecanismos de contacto através dos
diretores de turma/professores/educadores titulares de grupo/turma, com a
mediadora educativa, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Serviço de
Psicologia e Orientação Escolar e tutorias, com o objetivo de evitar que abandonem a
escola, registando-se casos de sucesso.
Considerando que os conflitos estão muitas vezes ligados à questão da desistência,
existe um Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAFF) que pretende dialogar
com os alunos/família e articular os vários intervenientes neste processo de
recuperação.
Todo este trabalho que vem sendo desenvolvido tem permitido manter as taxas de
abandono a níveis muito residuais, sendo um dos objetivos que a mesma seja zero.
6 – Liderança e Gestão
6.1 – Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de
identificação com a escola/agrupamento
No agrupamento promove-se uma visão partilhada e estratégica das finalidades da
escola/agrupamento. Desde logo, o Projeto Educativo resulta de uma ampla
discussão e foi elaborado por um grupo de trabalho representativo de todos os níveis
de educação e ensino contém finalidades, objetivos e metas a atingir. Também o
Plano Educativo é elaborado seguindo a mesma metodologia e condensa os
conteúdos e contributos articulados dos vários níveis de educação e ensino e os
critérios subjacentes à organização e gestão pedagógica.
A definição de prioridades está presente nestes documentos orientadores e, pode
verificar-se nas atas do conselho pedagógico, que vão sendo especificadas ou
49
corrigidas em função do processo avaliativo, pelo conselho pedagógico. O plano de
melhoria resulta da identificação dos aspetos a melhorar no processo de
autoavaliação e estabelece as prioridades no seu desenvolvimento.
O sentido de pertença resulta dessa visão partilhada e é fomentado em todo o
agrupamento com outras ações e iniciativas, entre as quais:
- Receção e acompanhamento dos novos docentes e sua integração no respetivo
departamento, disponibilizando-lhes todos os materiais e documentos do
agrupamento;
- Realização de reuniões com docentes, não docentes e com associações de pais;
- Recolha de contributos dos diversos elementos da comunidade educativa;
- Realização de encontros, e ações de caráter mais social, entre docentes e não
docentes;
- Promoção de uma atividade desportiva semanal (aula de zumba) destinada a
adultos da comunidade educativa;
- Realização de iniciativas com os alunos (de que é exemplo o sarau cultural, a banda
da escola, ou concursos) que dão visibilidade ao Agrupamento e promovem o sentido
de pertença.
6.2 – Valorização das lideranças intermédias
A diretora do agrupamento delega competências na subdiretora e nas adjuntas,
verificando-se uma efetiva partilha de tarefas que promove a imagem de uma
direção coesa, aberta, flexível.
O Conselho Pedagógico, órgão que reúne as lideranças intermédias - coordenadores
de departamento, de núcleo, da educação especial, e dos diretores de turma, da
biblioteca escolar e psicóloga, é o centro vital da liderança no Agrupamento, em
parceria com a diretora e restante direção. Este órgão reuniu mensalmente e produziu
as reflexões/orientações para os departamentos e demais estruturas do Agrupamento,
acompanhou e deliberou sobre o desenvolvimento da atividade pedagógica e
procedeu à revisão dos documentos orientadores. Os departamentos organizam-se
em plenário e por grupos disciplinares, sempre que assim decidam. Esta delegação
estende-se aos coordenadores de escola e representantes da direção nos jardins-de-
infância, que, em nome da direção gerem o dia-a-dia dos respetivos espaços e as
relações com os encarregados de educação.
6.3 – Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções
inovadoras
Diversos projetos foram desenvolvidos (alguns em continuidade de anos anteriores) no
ano de 2016/2017, orientados por essa visão estratégica, plasmada nos objetivos
definidos no Projeto Educativo e que visaram, ainda, fomentar o sentido de pertença
e de identificação com a escola/agrupamento.
50
Clubes e Projetos
O GAAF, Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, é um espaço onde os alunos dos 2º
e 3º ciclos se podem dirigir por sua iniciativa para procurar ajuda assim como os
encarregados de educação. É esta estrutura que coordena programas e ações que
visam proporcionar o apoio integrado aos alunos como seja o programa de “tutorias”
que consiste na atribuição de um “professor tutor” a alunos com dificuldades, com a
função de acompanhar o aluno no seu percurso, ajudando-o a organizar o estudo e a
estabelecer uma ponte com a família por forma a articular e promover estratégias
para, de um modo mais integrado, ajudar o aluno a ultrapassar as dificuldades. Os
“professores tutores” dispõem de 1 hora semanal para acompanhar os seus
tutorandos.
O GAAF integra, ainda, a mediação educativa que, em parceria com a Comissão de
Proteção de Crianças e Jovens de Gondomar, previne e combate o abandono e
absentismo escolar.
Projeto "Ciência Lúdica", que visa desenvolver o espírito e a literacia científicos,
nomeadamente as capacidades aquisitivas, organizacionais, manipulativas e
comunicacionais, assim como, o espírito crítico, competências sociais e hábitos de
trabalho em grupo.
Consiste no desenvolvimento de atividades experimentais na área das ciências, ao
longo do ano, nos jardins-de-infância.
Oficina “o meu mundo”- Oficina dirigida a alunos do 3º ciclo cuja finalidade foi iniciar
a construção de um museu natural geológico e biológico e que já mereceu um louvor
pelo Instituto de Conservação da Natureza;
“Uma tarde no laboratório” - atividade dirigida especialmente aos alunos do 6º ano,
dinamizada pelos professores de físico-química, ciências naturais e ciências da
natureza;
“O cantinho da ciência” que promove a recolha e seleção de notícias em revistas,
jornais e sites/blogues sobre assuntos científicos e os divulga na biblioteca;
Este projeto integra ainda a “semana divertida da ciência” a realizar no mês de maio
(sensibilização para a ciência e para o método experimental) e uma feira de minerais
a realizar no final do 3º período;
“Jovens Cientistas” – Dirigido a alunos do 3º ciclo que desejam expandir-se na área
das ciências;
Clube de Música – Dirigido a alunos do 2º e 3º ciclo e educação especial, visa
desenvolver várias dimensões da área da música e organizar concursos de voz e
dança;
Clube de TIC - dirigido a alunos do 3º ciclo;
Clube do Azulejo - Aberto a alunos do 2º e 3º ciclo e outros elementos da comunidade
escolar;
Clube “A descoberta da história”- dirigido aos alunos dos 2º e 3º ciclos. Espaço lúdico-
didático para a motivação do estudo da história e construção do conhecimento
histórico e para o enriquecimento pessoal e social do aluno.
Banda da Escola Básica do 2º e 3º ciclo – Semanalmente um grupo de alunos do 2º e
3º ciclo reúne sob a orientação de 1 professor para ensaiar a banda com vista a uma
apresentação pública no final do 3º período;
51
“Todos Juntos Podemos Ler” – dirigido a alunos da Educação Especial, organizado na
biblioteca;
Clube de Apoio à Biblioteca/Restauro de Livros – Dirigido a todos os alunos do 2º e 3º
ciclo e educação especial;
Projeto “Aprender a Crescer”- Consistiu na formação de uma equipa de professores do
1º ciclo que programou e orientou as áreas de Português e Matemática em todos os
anos de escolaridade, coadjuvando os professores titulares, numa vertente
interdisciplinar, contribuindo para colmatar as dificuldades dos alunos;
“A nossa Horta” e “o Nosso galinheiro”- projetos em desenvolvimento no Jardim de
Infância do Vinhal, com a participação dos pais, que consiste nas diversas tarefas da
horta desde a sementeira e plantação até à colheita e até posterior confeção de
alimentos assim como na criação de galinhas, acompanhando os pintainhos desde o
nascimento;
Projeto “Leitura vai-e-vem” - Projeto desenvolvido por todos os jardins-de-infância que
consiste em as crianças levarem um livro do seu agrado para casa para os pais lhes
lerem. Os pais que queiram participar preenchem uma ficha onde registam a sua
impressão da atividade;
Projeto “Livro sobre rodas” – Cada jardim-de-infância tinha na sua posse um conjunto
de seis livros listados pelo Plano Nacional de Leitura, num carrinho com rodas, que vai
sendo trabalhado com as crianças. Em cada mês, na reunião de departamento, as
educadoras partilham as atividades suscitados pelo livro (ou livros) escolhidos, as
escolhas das crianças, etc;
Educação Psico-motora e Musical no Jardim-de-Infância – Projeto em parceria com os
encarregados de educação que proporciona atividades de psicomotricidade e de
educação musical uma vez por semana as crianças do jardim-de-Infância na
componente de apoio à família. Alguns jardins também têm patinagem;
O Soutinho/Férias Desportivas - Ocupação dos alunos do 1º ciclo no período de férias.
Projeto de parceria com as associações de pais;
“Acolhimento” – projeto em parceria com as associações de pais que visa acolher as
crianças do 1º ciclo nas respetivas escolas, assegurando a ocupação das crianças no
início e final do dia, de acordo com as necessidades dos encarregados de educação
(EB de Ramalde, EB nº, EB da Gandra, EB do Souto, EB do Vinhal e EB Taralhão);
“Gira Vólei, Informática e ténis de mesa” – atividades proporcionadas pelas
associações de pais aos alunos do 1º ciclo;
Semana Solidária – Projeto em parceria com as associações de pais que promove a
recolha de alimentos e outros bens para doar a família e instituições carenciadas;
“O Jardim-de-Infância e a Família em ação- Venha passar um dia connosco” –
Projeto dos jardins-de-Infância em que, ao longo do ano, os pais são desafiados a vir
ao jardim fazer demonstrações e dinamizar atividades diversificadas de acordo com
os seus saberes e com o interesse das crianças;
“Planeta Terra, um Planeta Multicultural” – Projeto desenvolvido pelo pré-escolar e 1º
ciclo e que consiste na reciclagem de resíduos e construção de ecopontos,
elaboração de trabalhos plásticos; pesquisas diversas sobre as culturas de diversos
países e elaboração de cartazes. Exposição final;
“Direito para Todos: Semana da Inclusão” – Ida ao teatro, debates, projeções,
distribuições de matérias, exposições de materiais sobre pessoas com deficiência;
52
Projeto “ (Es) Passos de Leitura” – Este projeto, que culmina num sarau cultural, realiza-
se anualmente com regularidade desde 2004. Consistiu na preparação do sarau
“Folhas de Chá” desde o início do ano, que conjuga a língua portuguesa, a expressão
dramática, a expressão plástica, a música e a dança, pelos alunos do 3º ciclo. O
espetáculo foi apresentado à comunidade no 3º período;
“Educação para a Saúde” – Projeto que visa promover hábitos de vida saudáveis e
prevenção de doenças. São diversas as atividades no âmbito deste Projeto: Programa
PASSE zinho – Projeto de alimentação saudável, que tem como parceiro o ACeS de
Gondomar e consiste em atividades desenvolvidas nos jardins-de-infância e ações
dirigidas aos pais; palestras sobre Educação Sexual em contexto escolar dirigidas aos
alunos do 2º e 3º ciclo; ações sobre alimentação saudável, combate à obesidade e
anorexia, dirigidas também a alunos do 1º, 2º e 3º ciclo. Entrega dos “cheques
dentista” e acompanhamento dos alunos;
Clube de Desporto Escolar:
Equipa de Futsal masculino – Equipa dirigida a alunos do 5º ao 7º ano, que treina duas
vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;
Equipa de Futsal Feminino – Equipa dirigida a alunas do 5º ao 9º ano, que treina duas
vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;
Equipa de Voleibol Feminino – Equipa dirigida a alunas do 5º ao 7º ano, que treina
duas vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;
Miniolimpíadas desportivas – Jogos de basquete, Vólei, Futebol, Jogos tradicionais e
Provas de Atletismo;
Torneio de Futsal – dirigido aos alunos do 5º ano;
Concursos, Campeonatos e Olimpíadas:
Olimpíadas da Ciência - concurso de provas na área das ciências dirigido ao 2º ciclo;
Campeonato de Cálculo Mental - a desenvolver nos finais dos períodos com alunos do
2º ciclo;
Olimpíadas da Matemática – Concurso de provas de Matemática dirigido a alunos do
3º ciclo;
Olimpíadas da Língua Portuguesa - Concurso de provas de língua Portuguesa dirigido
a alunos do 2º ciclo;
Concurso Nacional de Leitura – Concurso dirigido ao 3º ciclo e promovido pelo Plano
Nacional de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares;
Concurso “Poemas Soltos” – Concurso de carater concelhio a partir do qual se
dinamiza a escrita de poesia no Agrupamento a todo o ensino Básico, selecionando-
se no final os melhores trabalhos para participação no concurso e que são publicados
em livro;
“A poesia anda no ar” – concurso de declamação de poesia, dirigida ao 2º e 3º ciclo;
“Sou capaz de…” - dirigido aos alunos do 2º ciclo sobre conteúdos de história e
geografia de Portugal;
Caça ao Tesouro – Dirigido aos alunos do 1º ciclo;
“Zumba na Escola” – Consiste numa aula de dança semanal no final das atividades,
com participação de pessoal docente e não docente;
53
Caminhadas – Organização de caminhadas, com participação do pessoal do
agrupamento, tendo no final um lanche convívio;
Festas - Realizam-se com regularidade as seguintes iniciativas: Receção aos
professores e funcionários; jantar de Natal; Jantar de final de ano. Nestas festas é
sempre feito um desafio temático e, em regra, existe um grupo que prepara uma
apresentação humorística;
“Marchas de Montanha” - Uma vez por período é organizada uma marcha de
montanha com alunos do 2º e 3º ciclo;
Festa de Encerramento do ano letivo – Atividade que mobiliza todos os professores,
pessoal não docente e pais. Consiste numa apresentação do trabalho desenvolvido
ao longo do ano nas diversas escolas, para o qual contribuem todas as disciplinas. É
seguido de um espaço de convívio e confraternização;
Para realizar as diversas ações e projetos, o Agrupamento estabeleceu parcerias
formais ou informais com diversas entidades da comunidade:
Câmara Municipal de Gondomar – São diversos os projetos em curso com a parceria
da CMG, nomeadamente: Protocolo para as atividades de enriquecimento curricular
no 1º ciclo, Prolongamento de horário nos jardins-de-infância e refeições no 1º ciclo e
pré-escolar; Quinzena da Saúde, Plano de Prevenção e Emergência nas EB1 e J.I e
Clube de Proteção Civil, Biblioteca Itinerante, cedência gratuita do Auditório
Municipal ao Agrupamento para realização de encontros e espetáculos, programa de
visitas de estudo para escolas e Jardins de Infância, cedência de autocarro em
projetos especiais, assunção da tutela de pessoal não docente e instalações de todo
o Agrupamento;
União das Juntas de Freguesia de Gondomar, Valbom e Jovim: Protocolo em que a
Junta acolhe alunos com NEE para realização do PIT (Plano Individual de Transição;
pequenos arranjos das escolas e jardins e cedência de recursos humanos para
diversas tarefas nas escolas do Agrupamento nomeadamente arranjos dos espaços
exteriores das escolas e jardins;
Tecido empresarial local – Alguns protocolos com empresas locais que disponibilizam
para acolher alunos com NEE na realização do PIT (Plano Individual de Transição);
Rede Social de Gondomar: Envolvimento em projetos comunitários conjuntos, em
particular os que respeitam à Educação e Formação, organização da Feira das
profissões mas também noutros projetos sociais como a criação de um banco de
recursos, etc;
Centro de Saúde de Gondomar – Desenvolvimento de ações de sensibilização, nas
escolas, no âmbito da Educação para a Saúde (alimentação, sexualidade, saúde
oral, etc.); Programa Passe Zinho, em desenvolvimento nos jardins-de-infância;
CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Gondomar –
Acompanhamento de crianças referenciados pelo Agrupamento através da
mediadora educativa. Ações de formação e de planeamento no âmbito do
acompanhamento de crianças em situação de risco;
FADEUP (Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade do Porto) – Protocolo de
cooperação de acompanhamento pela EB 2/3 de estagiários (Educação Física),
tendo em troca acesse a formações organizadas pela FADEUP;
54
Escola Superior de Educação – Protocolo de Cooperação e Acompanhamento de
dois estagiários de Música;
PSP (Polícia de Segurança Pública) – Projeto Escola Segura com ações de
sensibilização, prevenção rodoviária e segurança pessoal aos alunos das diversas
escolas do Agrupamento acompanhamento os alunos nas saídas. Ajuda na resolução
de problemas de comportamento dos alunos;
Bombeiros Voluntários Gondomar – Ações de formação sobre primeiros socorros e
simulações de situações de emergência;
Escola Profissional de Gondomar – Protocolo em que o Agrupamento disponibiliza os
Jardins de Infância para que os alunos dos cursos de animador(a) e de auxiliar
realizem a formação em contexto de trabalho;
Escola Secundária de Gondomar – Protocolo em que o Agrupamento disponibiliza
espaço de formação em contexto de trabalho dos cursos profissionais;
Escola de Patinagem do Norte – Protocolo em que esta escola se compromete a
dinamizar nas escolas e jardins a prática da patinagem, mediante um pagamento dos
encarregados de educação.
6.4 – Motivação das pessoas e gestão de conflitos
A motivação dos vários grupos da comunidade educativa faz-se, essencialmente,
através do diálogo, da procura conjunta de soluções para os problemas que se vão
colocando, da aceitação (sempre que possível) das propostas que chegam à direção
e da promoção de momentos de convívio entre o pessoal docente e não docente.
No início do ano realiza-se uma receção aos professores e aos funcionários do
agrupamento, espaço onde se promove a partilha das finalidades e valores que
presidem ao Agrupamento; o conhecimento dos documentos orientadores e da
autoavaliação do ano letivo anterior, e a confraternização entre todo o pessoal, num
espaço de convívio que assume a forma de um lanche ou um jantar.
Outros momentos, como o S. Martinho, o Natal e o final do ano, são oportunidades de
confraternização e de criação de laços e solidariedades entre as pessoas.
Na gestão de conflitos, procura-se sempre o diálogo e o bom senso e a
responsabilização das partes em conflito. Se necessário, a diretora decide, procurando
estar de posse de toda a informação que lhe permita uma decisão justa.
6.5 – Mobilização dos recursos da comunidade educativa
Nos diversos projetos, procura-se rentabilizar os recursos existentes na comunidade
educativa, sejam os edifícios e espaços, sejam os equipamentos ou as pessoas.
Espaços como o Pavilhão Multiusos, o Auditório Municipal ou a Biblioteca Municipal
são diversas vezes solicitados à autarquia para realização de iniciativas. As
associações de pais dão um contributo inestimável na realização dos projetos nas
escolas, particularmente nas festas de final de ano, na organização de visitas de
estudo ou na colaboração com os professores em diversas iniciativas.
55
A polícia do programa “Escola Segura” desenvolve, ao longo do ano, em todos os
estabelecimentos, diversas ações de sensibilização e prevenção sobre segurança. A
Biblioteca Municipal desenvolve diversos projetos que envolvem as escolas e jardins,
recebendo as crianças ou mesmo, disponibilizando uma equipa que se desloca aos
estabelecimentos. Também o Instituo da Juventude desenvolve programas onde se
integram as escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância.
O agrupamento está, também, presente em diversas iniciativas da comunidade local,
como seja a Rede Social de Gondomar, seja ao nível da freguesia ou do concelho
participando ativamente nos projetos desenvolvidos na comunidade.
A imagem, prestígio e afirmação do agrupamento é, pois, projetada na comunidade
por diversas formas: pelos resultados obtidos, pelos projetos desenvolvidos, pelo
envolvimento da comunidade ou pela interação com as organizações locais.
7 – Gestão
7.1 – Critérios e práticas de organização e afetação de recursos
A afetação de recursos aos estabelecimentos de ensino tem em conta o nº de
alunos/turmas; as atividades e serviços disponibilizados – serviço de refeições,
atividades extra curriculares e apoio à família - e as caraterísticas dos alunos,
nomeadamente os alunos com necessidades educativas especiais.
Esta gestão é feita conjuntamente com a Câmara Municipal, que tutela o pessoal não
docente.
No que respeita ao pessoal docente, a afetação de recursos cumpre as orientações
emanadas do Ministério da Educação, tendo os horários vagos que ser submetidos a
concurso. A gestão dos horários, nomeadamente a componente não letiva, obedece
às prioridades definidas pelo Conselho Pedagógico que visam proporcionar aos alunos
as condições necessárias ao seu desenvolvimento e os apoios necessários para suprir
dificuldades ao seu desempenho de que são exemplo o apoio à biblioteca a
organização de clubes apoio ao estudo ou o apoio a disciplinas específicas.
No que respeita às atividades extra curriculares do 1º ciclo, a colocação de
professores faz-se em parceria com a Câmara Municipal, que tutela este grupo de
docentes.
7.2 – Critérios de constituição dos grupos turma, elaboração de
horários e distribuição de serviço
Foram respeitados os critérios para a formação dos grupos/turma definidos em
Regulamento Interno, nomeadamente, a continuidade dos grupos que transitam de
ciclo, a alternância no turno das turmas que transitam do 1º para o 2º ciclo (os alunos
que provêm de uma escola e ingressam no turno da manhã, no ano seguinte os
alunos dessa mesma escola, ingressarão no turno da tarde) prevalecendo os critérios
de natureza pedagógica assim como o respeito pela heterogeneidade dos alunos.
Para além disso, procura dar-se prioridade no turno da manhã às turmas que têm
integrados alunos com necessidades educativas especiais.
56
Na educação pré-escolar, a formação dos grupos, respeitou a continuidade
pedagógica ao mesmo tempo que reorganizou os grupos com a entrada de novas
crianças, privilegiando a integração nos grupos por idades.
A distribuição de serviço docente privilegiou o acompanhamento dos alunos ao longo
dos ciclos e teve em conta os fatores de pertença aos órgãos pedagógicos e de
graduação profissional. Além disso, na distribuição de serviço procura-se ir de encontro
às preferências dos docentes e às suas situações específicas.
A prática de permutas entre professores tornou o absentismo docente residual e,
sempre que ocorre, sem que os alunos sejam prejudicados. No caso da EB 2/3, a
escola organizou-se para substituir um professor na sua ausência. No pré-escolar e no
1º ciclo, encontraram-se sempre as soluções mais adequadas na própria escola
assegurando sempre a permanência dos alunos na escola.
7.3 – Avaliação de desempenho e gestão das competências dos
trabalhadores
Na gestão dos recursos humanos, valorizam-se as competências de cada um e a
distribuição de serviço e ocupação de cargos tem em conta o perfil mais adequado a
cada serviço. A avaliação de desempenho é feita de acordo com o quadro legal de
cada grupo profissional. O pessoal não docente, atualmente sob a tutela da Câmara
Municipal, tem globalmente um desempenho muito positivo e participam na sua
avaliação e nos planos de melhoria.
No que respeita ao pessoal docente, a avaliação realiza-se de acordo com o quadro
legal em vigor para avaliação docente.
7.4 – Promoção do desenvolvimento profissional
Aposta-se na promoção do desenvolvimento profissional do pessoal, sendo
incentivada e valorizada a participação em ações de formação, com expressão na
avaliação de desempenho.
Da iniciativa do Agrupamento, em parceria com o Centro de Formação Júlio Resende
e o Centro de Saúde, realizaram-se ao longo do ano quatro duas oficinas de
formação: “Ensinar e Aprender Português e Matemática com as TIC” e “Construção
de um Ecossistema Aquático na Sala de Aula”; um curso de formação: “Primeiros
socorros e Suporte Básico de Vida”; e uma ação de curta duração: “Expressões Físico-
motoras no 1º ciclo – Objetivos e competências”, que abrangeram 164 docentes dos
diversos níveis, 10 dos quais pertencem a agrupamentos vizinhos.
A formação do pessoal não docente é realizada anualmente pela Câmara Municipal
de Gondomar em parceria com o Centro de Formação Júlio Resende. Procura-se que
todos os funcionários usufruam de, pelo menos, uma das ações disponibilizadas e que,
no ano letivo de 2016-2017 foram as seguintes: “Técnicas de Socorrismo – princípios
básicos”; “técnicas de relaxamento e bem-estar – Postura Corporal”; “Aplicações
Informações na ótica do utilizador”, “conhecer para partilhar: alimentação com
saúde”.
57
7.5 – Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna
e externa
A comunicação no agrupamento tem-se vindo a aperfeiçoar e a revelar-se
progressivamente mais eficaz com o recurso às novas tecnologias de informação. A
comunicação através do correio eletrónico generalizou-se, a página do agrupamento
divulga os documentos mais significativos e as atividades que foram acontecendo,
podendo aí consultar-se os documentos base do Agrupamento, tal como o Projeto
Educativo ou o Projeto curricular. O Plano Anual de Atividades é vertido numa
plataforma (GARE), que permite obter dados muito precisos sobre as atividades
previstas, aprovadas, realizadas, avaliadas, etc.
Várias escolas e jardins criaram a sua própria página, onde divulgam os seus projetos e
as atividades que vão acontecendo. As associações de pais também têm as suas
próprias páginas virtuais. Foi, também criado em espaço de armazenamento de
documentos no Google, onde se vão arquivando diversos documentos por assuntos, a
que todos os professores têm acesso através de um link.
No final do ano letivo todas as escolas e jardins-de-infância já tinham acesso à internet
(nos jardins-de-infância só neste ano foi instalada a ligação à internet), permitindo
assim uma ligação mais rápida e direta entre as escolas/jardins do agrupamento.
Os circuitos informais também ajudaram a estabelecer a comunicação entre a
comunidade educativa, uma vez que a área geográfica do agrupamento é pequena
e a vinda de pais, professores e funcionários à sede do agrupamento é frequente.
8 – Autoavaliação e Melhoria
8.1 – Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria
Tal como é explicitado no início deste relatório, o Plano de Ação para a Melhoria
resultou do processo de avaliação interna e do Relatório de Avaliação Externa,
realizada em 2013. Os aspetos a necessitar de melhoria identificados no processo de
autoavaliação foram bastante coincidentes com os aspetos apontados pela
avaliação externa. Assim, foram definidas três áreas prioritárias, em torno das quais se
organizaram as ações para a melhoria: sucesso escolar e educativo; organização e
gestão pedagógica e autorregulação e melhoria.
8.2 – Utilização dos resultados da avaliação externa na
elaboração dos planos de melhoria
A avaliação externa identificou os seguintes aspetos mais deficitários, que,
conjuntamente com os identificados na autoavaliação, serviram de base para a
definição das ações para a melhoria:
- Reforço das práticas de análise dos resultados, de modo a permitir uma mais eficaz
identificação das áreas de sucesso e insucesso e dos motivos explicativos pertinentes,
bem como a formulação de ações de melhoria para o sucesso escolar.
58
- Reforçar as práticas de articulação curricular vertical com vista a promover um
maior sucesso nas aprendizagens e nos resultados dos alunos;
- Acompanhamento da prática letiva, se possível em contexto de sala de aula, como
dispositivo de promoção do desenvolvimento profissional dos docentes;
- Abrangência dos procedimentos de autoavaliação com efeitos no planeamento
educativo, na organização do agrupamento e nas práticas dos seus profissionais.
Assim, foi elaborado um plano de melhoria, para um período de quatro anos, (2013/14
a 2016/17) que é avaliado anualmente.
A prática de avaliação dos resultados é uma prática regular em todos os
departamentos, daí resultando a identificação dos problemas e a formulação de
ações para os resolver, como sejam, o apoio ao estudo, apoios a disciplinas
específicas, criação do espaço + (apoio a alunos que querem melhorar ainda mais);
assim como a correção/alteração de estratégias que aprofundam as metodologias
ativas e comprometam os alunos no processo educativo.
No que respeita às práticas de articulação vertical, verifica-se um reforço na
articulação interdisciplinar das atividades do PAA, seja entre o pré-escolar e o 1º ciclo,
seja entre o 2º e o 3º ciclo, ou, ocasionalmente, entre o 1º e o 2º ciclo.
As reuniões de escola e núcleo (com professores do 1º ciclo e educadores) ou as
reuniões de departamento (nos 2º e 3º ciclos), assim como as reuniões dos conselhos
de turma, procuram melhorar a articulação vertical entre ciclos e horizontal, entre
disciplinas.
Procurou-se melhorar o acompanhamento da prática letiva em contexto de sala de
aula, sempre que foi possível ou pertinente. No departamento de Ciências Humanas e
Sociais, esse acompanhamento foi realizado pontualmente, sobretudo numa
perspetiva formativa e de partilha. Contudo, por incompatibilidade de horários, não se
tornou sistemática. A coadjuvação que se promoveu na disciplina de Português e
Matemática no 1º ciclo e em algumas turmas dos 2º e 3º ciclos, promoveu também o
acompanhamento da prática letiva com ênfase nessa perspetiva formativa e de
partilha.
No que respeita à abrangência da autoavaliação, tem-se vindo a reforçar esta
prática em todos os departamentos e com todos os professores, por forma a que esta
dimensão esteja presente no planeamento educativo, na organização do
agrupamento e na prática dos professores.
Todos os departamentos apresentam, trimestralmente, um relatório de autoavaliação
no conselho pedagógico, indicando as medidas e estratégias a seguir em função
dessa avaliação. No final do ano, todos os departamentos, clubes e estruturas
existentes apresentam o seu relatório de autoavaliação, apontando caminhos para o
futuro. As atividades inscritas no Plano Anual são avaliadas pelos seus promotores em
função da sua avaliação pelo público-alvo.
8.3 – Envolvimento e participação da comunidade educativa na
auto-avaliação
A equipa de autoavaliação integra os docentes de todos os níveis de ensino, um
representante do pessoal não docente e um representante dos pais. Os alunos,
através dos seus representantes nas turmas e da Associação de Estudantes, são
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chamados a intervir na dinâmica da escola sede e a pronunciarem-se sobre aspetos
relacionados com eles e o espaço escolar. A autoavaliação é um processo contínuo e
acompanha os momentos de avaliação de finais de período, a reflexão do conselho
pedagógico e dos departamentos no desenvolvimento do Plano de Melhoria; as
reuniões com as associações de pais e o feedback que estas transmitem. A equipa
reúne regularmente ao longo do ano, refletindo sobre os dados e as informações que
vai obtendo e prepara os questionários à comunidade educativa, que lhe permite
obter o feedback dos vários atores sobre as várias dimensões do Agrupamento.
O relatório de autoavaliação é elaborado a partir dos contributos dos relatórios dos
departamentos, do relatório do Plano Anual de Atividades, de clubes e projetos assim
como de diversos documentos de registo, de questionários à comunidade educativa,
entrevistas e conversas informais. As associações de pais são chamadas
trimestralmente a fazer a sua avaliação e a apresentar sugestões sobre o
funcionamento, atividades, etc.
8.4 – Continuidade e abrangência da auto-avaliação
A autoavaliação tem sido um processo contínuo, dinamizado pela equipa mas que
envolve todo o Agrupamento. O facto de o Agrupamento manter em funcionamento
uma equipa desde 2007, potenciou o desenvolvimento de uma cultura de
autoavaliação assimilada pela comunidade educativa, que visa uma sistemática
reflexão do trabalho desenvolvido e a identificação dos aspetos que necessitam de
ser melhorados em cada momento. Esta atitude mantêm-se em relação aos resultados
atingidos mas também no que respeita às práticas educativas, à organização do
espaço escolar ou aos recursos humanos ou materiais.
As atividades do PAA são avaliadas pelos promotores/dinamizadores mas também
pelo público-alvo e a direção elabora uma avaliação intercalar e uma avaliação final
do PAA que é apresentada ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Geral. Os
resultados escolares são avaliados pelos departamentos mas também analisados
conjuntamente com as associações de pais; os departamentos, clubes e projetos,
biblioteca, e outras estruturas, produzem um relatório final de reflexão e avaliação,
que integra o relatório de autoavaliação.
A equipa de autoavaliação realiza, periodicamente, um inquérito à comunidade
educativa que visa obter o feedback sobre as diversas dimensões do Agrupamento e
que são objecto de reflexão e de medidas com vista à melhoria.
Os resultados do processo de autoavaliação são apresentados à comunidade
educativa numa reunião geral e através da página do Agrupamento.
8.5 – Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização
e nas práticas profissionais
O planeamento e a organização do ano letivo têm sempre presente o resultado do
processo de autoavaliação. A elaboração do Plano de Melhoria, com a definição de
áreas prioritárias e de medidas a desenvolver, baliza o planeamento, a organização e
as práticas profissionais nos diversos departamentos. É o caso de especificidades na
formação de turmas, que decorre da avaliação que os conselhos de turma fazem;
das medidas de apoio a alunos com dificuldades a determinadas disciplinas; da
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indicação de alunos para serem acompanhados por um professor tutor; das
atividades propostas pelos departamentos ou pelas disciplinas (se determinada
atividade foi avaliada de forma negativa não se repete), das alterações que se
introduzem nas regras de funcionamento das estruturas ou da melhoria de infra
estruturas. A distribuição de serviço ou a atribuição de cargos e responsabilidades tem,
também por base, a avaliação do desempenho e o perfil demonstrado.