AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é...

60
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO ANO LETIVO 2016/ 2017 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMAR

Transcript of AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é...

Page 1: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO

DINIS, GONDOMARD

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

ANO LETIVO 2016/ 2017

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO

DINIS, GONDOMAR

Page 2: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

2

Conteúdo Equipa de Autoavaliação .................................................................................................... 4

1 – Objetivo ................................................................................................................................ 5

2 – Metodologia ....................................................................................................................... 7

3 – Indicadores de Enquadramento ................................................................................ 16

3.1 – População Escolar ................................................................................................... 16

3.2 – Pessoal Docente ............................................................................................................. 19

3.3 – Pessoal Não Docente ............................................................................................. 20

4 – Resultados .......................................................................................................................... 21

4.1 – Resultados Académicos ........................................................................................ 21

4.2 – Resultados Sociais .................................................................................................... 32

4.3 – Reconhecimento/envolvimento da Comunidade ....................................... 34

5 – Prestação do Serviço Educativo ................................................................................ 37

5.1 – Planeamento e articulação ................................................................................. 37

5.2 – Práticas de ensino .................................................................................................... 41

5.3 – Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens ..................... 45

6 – Liderança e Gestão ........................................................................................................ 48

6.1 – Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de identificação com a escola/agrupamento ......................................................................................... 48

6.2 – Valorização das lideranças intermédias ........................................................... 49

6.3 – Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções inovadoras .............. 49

6.4 – Motivação das pessoas e gestão de conflitos ............................................... 54

6.5 – Mobilização dos recursos da comunidade educativa ................................ 54

7 – Gestão ................................................................................................................................ 55

7.1 – Critérios e práticas de organização e afetação de recursos .................... 55

7.2 – Critérios de constituição dos grupos turma, elaboração de horários e

distribuição de serviço ..................................................................................................... 55

7.3 – Avaliação de desempenho e gestão das competências dos

trabalhadores ..................................................................................................................... 56

7.4 – Promoção do desenvolvimento profissional .................................................... 56

7.5 – Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna e externa ................................................................................................................................................. 57

8 – Autoavaliação e Melhoria ........................................................................................... 57

Índice

Page 3: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

3

8.1 – Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria ................. 57

8.2 – Utilização dos resultados da avaliação externa na elaboração dos planos de melhoria ........................................................................................................... 57

8.3 – Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação .................................................................................................................... 58

8.4 – Continuidade e abrangência da autoavaliação ......................................... 59

8.5 – Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização e nas

práticas profissionais ......................................................................................................... 59

Tabela 1 – População Escolar do Pré-Escolar em 2016-2017 ................................................ 16

Tabela 2 - População Escolar do 1º Ciclo em 2016-2017 ...................................................... 16

Tabela 3 - População Escolar – 2º Ciclo do Ensino Básico 2016-2017 ................................. 17

Gráfico 1 – População Escolar do Pré-Escolar 2013/2014,2014/2015 e 2015-2016 16

Gráfico 2 - População Escolar do 1º Ciclo: 20134-14; 2014-15 e 2015-16 ........................... 16

Gráfico 3 – População Escolar do 2º Ciclo:2013-14; 2014-15 e 2015-16 ............................. 17

Gráfico 4 - População Escolar do 3º Ciclo: 20134-14; 2014-15 e 2015-16 ........................... 18

Gráfico 5 - População Escolar por nível de ensino / ciclo .................................................... 18

Gráfico 6 - Total de docentes por nível de ensino / ciclo Gráfico 7 - Docentes do

Quadro e Contratados ................................................................................................................. 19

Gráfico 8 - Distribuição do pessoal não docente ................................................................... 20

Gráfico 9 - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2014-2015 e 2015-

2016 ................................................................................................................................................... 22

Gráfico 10 - % de níveis positivos na avaliação Externa e Interna 2014/2015 e 2015/2016

(9º ano) ............................................................................................................................................. 25

Gráfico 11 - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias nacionais

obtidas no exame às disciplinas de Português e Matemática em 2014/2015 e em 2015-

2016 (só 9º ano) .............................................................................................................................. 25

Gráfico 12 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 6º

ano com percurso sem retenções no 5º ano (fonte: www.infoescolas.mec.pt) ............. 30

Gráfico 13 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 9º

ano com percurso sem retenções no 7º e 8º ano em 2014-2015 (fonte:

www.infoescolas.mec.pt .............................................................................................................. 31

Page 4: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

4

Equipa de Autoavaliação

Alcídio Paiva

Conceição Vieira

Jorge Martins

Luísa do Rio Fernandes

Natália Dias

Sílvia (representante dos pais)

Rui Magalhães

Sónia Esteves (representante dos funcionários)

Teresa Abrantes

Page 5: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

5

1 – Objetivo

O processo da autoavaliação pretende, fundamentalmente, dotar a comunidade

escolar de instrumentos para corrigir e melhorar o seu funcionamento e fornecer aos

utentes diretos da escola (estudantes e encarregados de educação) e aos utentes

indiretos (comunidade local) elementos que lhes permitam fazer uma leitura mais clara

da qualidade dos estabelecimentos de ensino, orientando escolhas e intervenções.

Cf. Conselho Nacional de Educação (CNE): Parecer n.º 3/2010 - Parecer sobre

avaliação externa das escolas (2007-2009).

A autoavaliação, segundo a Lei nº 31/2002 de 20 de dezembro, designada por “Lei do

Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior”, tem como objetivos:

a) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos

seus níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e o desenvolvimento das

políticas de educação e formação e assegurar a disponibilidade de informação de

gestão daquele sistema;

b) Dotar a administração educativa local, regional e nacional, e a sociedade em

geral, de um quadro de informações sobre o funcionamento do sistema educativo,

integrando e contextualizando a interpretação dos resultados da avaliação;

c) Assegurar o sucesso educativo, promovendo uma cultura de qualidade, exigência

e responsabilidade nas escolas;

d) Permitir incentivar as ações e os processos de melhoria da qualidade, do

funcionamento e dos resultados das escolas, através de intervenções públicas de

reconhecimento e apoio a estas;

e) Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa (CE) para a participação

ativa no processo educativo;

f) Garantir a credibilidade do desempenho dos estabelecimentos de educação e de

ensino;

g) Valorizar o papel dos vários membros da CE, em especial dos professores, dos

alunos, dos pais e encarregados de educação, das autarquias locais e dos

funcionários não docentes das escolas;

h) Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento

e dos resultados do sistema educativo e dos projetos educativos;

i) Participar nas instituições e nos processos internacionais de avaliação dos sistemas

educativos, fornecendo informação e recolhendo experiências comparadas e termos

internacionais de referência.

Ainda, de acordo com a mesma Lei, o processo de autoavaliação deverá assentar na

análise dos seguintes aspetos:

a) Grau de concretização do projeto educativo e modo como se prepara e

concretiza a educação, o ensino e as aprendizagens dos alunos, tendo em conta as

suas características específicas;

Page 6: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

6

b) Nível de execução de atividades proporcionadoras de climas e ambientes

educativos capazes de gerarem as condições afetivas e emocionais de vivência

escolar propícia à interação, à integração social, às aprendizagens e ao

desenvolvimento integral da personalidade dos alunos;

c) Desempenho do órgão de administração e gestão da Escola, abrangendo o

funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o

funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à ação

educativa, enquanto projeto e plano de atuação;

d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência

escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos,

em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação

das aprendizagens;

e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade

educativa.

Pretende-se com o processo de autoavaliação:

a) Dispor de um modelo estruturado e organizacionalmente assumido de

autoavaliação;

b) Construir mecanismos contextuais e consolidados de autoavaliação que permitam

realizar um trabalho de sustentabilidade do progresso da escola;

c) Criar instrumentos de monitorização das iniciativas e processos adotados

d) Dotar a escola de instrumentos que permitam avaliar, de forma sistemática, as

atividades desenvolvidas e as estruturas pedagógicas;

e) Promover a melhoria da qualidade do sistema educativo, da sua organização e dos

seus níveis de eficiência e eficácia;

f) Assegurar o sucesso educativo, continuando a promover uma cultura de qualidade,

exigência e responsabilidade na escola;

g) Valorizar o papel dos vários membros da comunidade educativa, em especial dos

professores, dos alunos, dos pais e encarregados de educação, das autarquias locais

e dos funcionários não docentes;

h) Promover uma cultura de melhoria continuada da organização, do funcionamento

e dos resultados da escola, bem como do projeto educativo;

i) Contribuir para a credibilidade do desempenho da escola/agrupamento.

Page 7: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

7

2 – Metodologia

O processo de autoavaliação do Agrupamento baseia-se em aspetos inscritos na

prática de referenciação (Figari, 1996 e 1999), que Correia (2010) considera uma

metodologia a privilegiar no desenvolvimento de um dispositivo de autoavaliação, na

medida em que é um processo de procura, seleção e construção de referentes,

seleção de critérios e construção dos respetivos indicadores que constituirá um

referencial que, ao ser confrontado com a realidade escolar, desencadeará a

produção de um juízo de valor que sustentará a tomada de decisões.

Sendo os referentes a base de sustentação para a construção do referencial, o

procedimento de autoavaliação iniciou-se com a eleição dos referentes que a seguir

se indicam, organizados em torno de três dimensões: resultados (académicos e

sociais); prestação do serviço educativo e organização e gestão do Agrupamento.

Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE.

Será elaborado um relatório anual e, no final do mandato da diretora e do período

previsto para o desenvolvimento do Plano de Melhoria (2013/2017), será elaborado um

relatório final global.

O relatório de autoavaliação estará disponível para consulta na biblioteca e integra os

diversos relatórios dos departamentos, do PAA, dos clubes e projetos e outras

estruturas, sendo este documentos a base para a sua elaboração.

Referentes Externos

- Lei nº 31/2002, de 20 de dezembro;

- Quadro de referência para a avaliação de escolas e agrupamentos, da IGE,

2012/2013;

- Relatório da Inspeção-geral da Educação (IGE) - avaliação externa realizada na

Escola a 10 e 12 de Abril de 2013.

Referentes Internos - Contexto local

- Projeto Educativo do Agrupamento (PEA);

- Regulamento Interno (RI);

- Relatório de AA elaborado pela anterior EAA, relativo ao ano de 2012/2013.

Page 8: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

8

Quadro 1 - Referencial Global de Autoavaliação do Agrupamento

Referencial Global de Autoavaliação

Referentes

Externos

- Lei nº 21/2002, de 20 de Dezembro;

- Quadro de referência para a avaliação

de escolas e agrupamentos, da IGE,

2012/2013;

- Relatório da Inspeção-Geral da Educação

(IGE) - avaliação externa realizada na

Escola de 10 e 12 de Abril de 2013.

Período de avaliação

Ao longo do ano

No final do ano

Internos

- Projeto Educativo do Agrupamento (PEA);

- Regulamento Interno (RI);

- Relatório de AA relativo ao ano de

2012/2013.

Dimensões - Resultados;

- Prestação do serviço educativo;

- Liderança, organização e gestão.

Métodos e

Instrumentos

de

avaliação

- Análise documental;

- Grelha de observação e/ou lista de verificação;

- Entrevistas/conversas informais;

- Questionários.

Evidências

- PEA, RI, PAA;

- Relatórios dos departamentos dos

DT; da biblioteca escolar, dos clubes,

da educação para a saúde, do

GAAF, do desporto escolar;

- Atas, página do agrupamento,

materiais produzidos, plataforma

MISI, outros.

Page 9: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

9

Referencial global de enquadramento a partir dos objetivos de Projeto Educativo do agrupamento

Dimensão Objetivos do PE Indicadores /descritores Evidências

Projeto

Educativo

- Respeitar a pluridimensionalidade da

educação;

-Promover a formação individual e social dos

alunos de forma integrada com o respeito claro

pela multiculturalidade e diferenciação.

- Práticas pedagógicas que respeitem os diferentes

ritmos de aprendizagem e o contexto social e

cultural;

- O respeito pelos outros e pela diferença e o

respeito pelo património meio ambiente.

PCT;

PAA;

Planificações;

Relatórios;

Questionários;

Página do Agrupamento.

Reduzir dificuldades de integração e/ou

problemas disciplinares e garantir a segurança

e o bem-estar.

- Conhecimento do RI pelos alunos e Enc. Educação;

- Medidas de prevenção e combate à indisciplina;

- Práticas promotoras de atitudes e comportamentos

de justiça, respeito pelo outro, de responsabilidade e

participação;

- Medidas de segurança adotadas.

RI;

PAA;

Questionários;

Registos ocorrências/ medidas adotadas;

Página do Agrupamento.

Melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

- Currículos flexíveis e abertos, adequados ao

contexto sócio educativo;

- Envolvimento de alunos e Enc. de Educação nas

atividades curriculares e extracurriculares;

- Diversificação de estratégias e metodologias de

ensino e de avaliação;

- Criação de apoios educativos;

- Atividades de enriquecimento curricular.

PT;

Planificações;

Resultados escolares;

Relatórios;

Questionários.

Aprofundar a articulação entre ciclos e atenuar

a transição discente entre eles.

- Estratégias de articulação desenvolvidas;

- Atividades interdisciplinares e interciclos;

-Espaços multidisciplinares

PAA, PT, PAA;

Planificações;

Relatórios;

Página do Agrupamento e Questionários

Melhorar a cooperação entre a escola, a

família e o meio.

- Frequência pelos pais/EE e outros agentes da

comunidade nos eventos culturais e recreativos

organizados pelas escolas;

- Comparência dos pais /EE por convocatória e

voluntariamente;

- Participação nos órgãos e estruturas onde está

prevista a representante dos pais/EE e outros

agentes.

Registos dos Diretores de Turma;

Registos de presenças;

Registos fotográficos e outros;

Questionários e Página do Agrupamento.

Page 10: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

10

Reduzir o absentismo e o abandono escolar.

- Ações de sensibilização e prevenção do

absentismo e abandono;

- Processos e medidas adotadas de combate ao

absentismo e abandono.

Relatórios dos Diretores de Turma, mediação

educativa, GAAF e Página do Agrupamento.

Garantir alternativas educativas.

- Acompanhamento dos alunos com NEE;

- Planos Individuais de Transição (PIT);

- Desenvolvimento de competências;

- Atividades de enriquecimento curricular;

- Clubes e Projetos.

Relatórios da Educação Especial e Psicóloga;

Relatórios dos clubes;

Adesão às atividades e clubes.

Reforçar a formação e condições de trabalho

- Desenvolvimento de dinâmicas de trabalho

colaborativas;

- Plano de Formação;

- Existência de espaços de encontro e convívio.

PAA;

Planificações;

Ações de formação realizadas.

Melhorar a qualidade e a diversidade das

estruturas físicas e dos equipamentos das

escolas do Agrupamento.

- Existência de espaços adequados a atividades

educativas e de apoio à família em cada nível;

- Existência de equipamentos adequados às

atividades a desenvolver.

Relatório dos coordenadores da escola;

Inventário;

Obras de melhoramento realizadas pelos

pais, CMG ou Junta.

Participar em projetos comunitários.

- Inserção das escolas do Agrupamento no meio;

- Participação em iniciativas e projetos com outras

instituições;

- Estabelecimento de parecerias com empresas e

outras instituições.

Relatório do PAA;

Registos e relatórios de projetos;

Lista de parcerias.

Quadro 2 - Referencial global de enquadramento a partir dos objetivos de Projeto Educativo do agrupamento

Page 11: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

11

Referencial de avaliação na dimensão “Resultados “

Dimensão Campos de análise/referentes Indicadores/descritores Evidências

Resultados

1.Sucesso académico

- Evolução dos resultados escolares

internos e externos;

- Análise comparativo dos resultados

alcançados;

- Qualidade do sucesso;

- Abandono e desistência.

- Evolução das taxas de transição/conclusão ou de

retenção e comparação com os resultados nacionais

(por ano e género);

- Resultados das classificações nas provas finais de

ciclo;

- Comparação entre os resultados internos e externos;

- Comparação dos resultados externos com outras

escolas a nível local, regional e nacional;

- Taxas de abandono e/ou desistência (por ano de

escolaridade e género).

- Pautas de avaliação e pautas das provas

finais;

- Estatística das classificações internas;

- Estatísticas dos resultados de exame;

- Relatórios dos Diretores de turma e

Professores titulares de turma;

- Dados dos do MISI de abandono e/ou

desistência.

2. Resultados sociais

- Participação na vida da escola e

assunção de responsabilidades;

- Cumprimento das regras e disciplina;

- Formas de solidariedade;

- Impacto da escolaridade no percurso

escolar dos alunos.

- Participação dos alunos em projetos e atividades da

escola/agrupamento;

- Participação dos alunos na dinâmica organizacional

das turmas, associação de Estudantes;

- Taxas de assiduidade;

- Cumprimento de regras e disciplina;

- Conhecimento do RI pelos alunos e EE;

- Nº de processos disciplinares; formas de correção de

atitudes impróprias;

- Formas de solidariedade desenvolvidas;

- Percurso escolar após o 9º ano.

- Relatório do PAA;

- Entrevistas com delegados de turma e

associação de Estudantes;

- Materiais produzidos;

- Relatórios dos DT/ prof. Titulares turma; - Questionários.

3. Reconhecimento da comunidade

- Grau de satisfação da comunidade

educativa;

- Formas de valorização dos sucessos de

alunos;

- Contributo da escola para o

desenvolvimento da comunidade

envolvente.

- Envolvimento dos Enc. Educação- taxas de

participação nas reuniões, encontros, festas e outros

espaços;

- Valorização do sucesso: quadro de excelência;

divulgação de projetos;

- Reuniões e outros contactos com as associações de

pais e outras instituições da comunidade;

- Participação em projetos locais.

- Relatórios dos DT/prof. Titulares de turma;

- Relatório do PAA;

- Atas dos conselhos de turma e

departamentos;

- Questionários.

Quadro 3 - Referencial de avaliação na dimensão “Resultados “

Page 12: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

12

Referencial de avaliação na dimensão “Prestação do Serviço Educativo”

Dimensão Campos de análise /referentes Indicadores /descritores Evidências

Prestação

do

Serviço

Educativo

1.Planeamento e Articulação

- Gestão articulada do currículo;

- Contextualização do currículo e abertura

ao meio;

- Utilização da informação sobre o

percurso escolar dos alunos; - Coerência entre ensino a avaliação;

- Trabalho cooperativo entre docentes.

- Articulação intra e interdepartamental entre

ciclos;

- Coerência entre os diversos documentos de

orientação educativa;

- Integração dos aspetos culturais locais no

currículo;

- Utilização da informação sobre o percurso

escolar dos alunos: na formação de turmas, no

projeto curricular de turma, etc.;

- Coerência entre ensino e avaliação na

planificação da atividade letiva;

- Práticas organizacionais e de trabalho

cooperativo: órgãos pedagógicos, grupos de

trabalho, etc.

PEA, PAA e RI;

Planificação do ano letivo;

Planificações disciplinares e das turmas;

Relatórios dos Diretores de turma e

Departamentos;

Atas das reuniões.

2. Práticas de ensino

- Adequação das atividades educativas e

do ensino às capacidades e aos ritmos

das aprendizagens dos alunos;

- Adequação dos apoios às crianças e

aos alunos com NEE;

- Exigência e incentivo à melhoria de

desempenhos;

- Metodologias ativas e experimentais no

ensino e nas aprendizagens,

- Valorização da dimensão artística;

- Rendibilização dos recursos educativos e

do tempo dedicado às aprendizagens;

- Acompanhamento e supervisão da

prática letiva.

- Preparação e organização das atividades

letivas;

- Gestão do tempo escolar e das atividades

educativas nos vários ciclos; - Relação pedagógica com os alunos;

- Nº de crianças e apoios às crianças com NEE

por ano de escolaridade;

- Participação dos alunos em concursos;

- Desenvolvimento de projetos no espaço mais;

- Práticas ativas experimentais do ensino das

ciências e de utilização de tecnologias; - Oferta educativa: atividades de

enriquecimento do currículo em todos os ciclos;

formas de valorização da dimensão artística;

- Formas de acompanhamento da prática

letiva.

Planificações

Horários;

Questionários;

Relatórios dos departamentos;

Projetos;

Exposições;

Atividades de enriquecimento curricular.

3. Monitorização e avaliação do ensino e

das aprendizagens

- Diversificação das formas de avaliação das

aprendizagens;

- Critérios e instrumentos gerais e específicos de

- PEA; RI;

- Critérios gerais e específicos de

avaliação;

Page 13: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

13

- Diversificação das formas de avaliação;

- Aferição dos critérios e dos instrumentos

de avaliação;

- Eficácia das medidas de apoio

educativo;

- Prevenção da desistência e do

abandono.

avaliação;

- Respostas educativas adequadas à

especificidade de cada grupo/turma/aluno e

demonstração da sua eficácia;

- Medidas de combate ao absentismo e ao

abandono.

- Taxas de transição dos alunos com PAPI

(por disciplina em que teve apoio);

- Relatórios do GAAF, psicologia,

mediadora e tutores.

Quadro 4 - Referencial de avaliação na dimensão “Prestação do Serviço Educativo”

Page 14: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

14

Referencial de Avaliação na dimensão “Liderança e Gestão”

Dimensão Campos de análise/referentes Indicadores/descritores Evidências

Liderança

e Gestão

1.Liderança

- Visão estratégica e fomento do sentido

de pertença e de identificação com a

escola/agrupamento;

- Valorização das lideranças intermédias;

- Desenvolvimento de projetos, parcerias

e soluções inovadoras;

- Motivação das pessoas e gestão de

conflitos;

- Mobilização dos recursos da

comunidade educativa.

- Estabelecimento de princípios, definição,

hierarquização e calendarização de objetivos;

- Definição de metas;

- Estabelecimento de prioridades e de planos de

ação para a resolução de problemas;

- Delegação de competências e valorização das

lideranças intermédias;

- Formas de motivação das pessoas e gestão de

conflitos; espaços de convívio e de encontro

entre os elementos da comunidade educativa;

- Desenvolvimento de projetos, parcerias e

soluções inovadoras e mobilização de recursos;

- Promoção da imagem da escola.

- PEA;

- Atas dos CG, CP, e Departamentos;

- Ordens de serviço, avisos e outras comunicações;

- Atribuição de cargos/funções;

- PAA e Plano de Melhoria;

- Página do Agrupamento;

- Projetos/ parcerias com instituições.

2.Gestão

- Critérios e práticas de organização e

afetação de recursos;

- Critérios de constituição dos grupos

turma, elaboração de horários e

distribuição de serviço;

- Avaliação de desempenho e gestão

das competências dos trabalhadores;

- Promoção do desenvolvimento

profissional;

- Eficácia dos circuitos de informação e

comunicação interna e externa.

- Gestão das potencialidades de cada elemento

e atribuição de cargos e funções;

- Formação de equipas pedagógicas;

- Critérios de constituição dos grupos turma,

elaboração de horários e critérios de distribuição

de serviço;

- Avaliação de desempenho e gestão das

competências dos trabalhadores;

- Promoção do desenvolvimento profissional:

Plano de formação de pessoal docente e não

docente;

- Práticas colaborativas entre profissionais;

adequação das instalações às necessidades;

- Rentabilização dos espaços e equipamentos;

- Eficácia dos circuitos de informação e

comunicação interna e externa com os vários

elementos da comunidade.

- PEA; RI;

- Atas do CP;

- Fichas avaliação;

- Regulamento das várias estruturas;

- Normas de segurança e realização de simulacros;

- Plano de formação do Agrupamento e CF;

- Página do Agrupamento.

3. Autoavaliação e Melhoria

Coerência entre a autoavaliação e a

ação para a melhoria;

- Coerência entre a autoavaliação e a ação

para a melhoria;

- Utilização dos resultados da avaliação externa

na elaboração dos planos de melhoria;

Relatório de autoavaliação;

Plano de Melhoria;

Atas da Equipa de Autoavaliação;

Page 15: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

15

Utilização dos resultados da avaliação

externa na elaboração dos planos de

melhoria;

Envolvimento e participação da

comunidade educativa na

autoavaliação;

Continuidade e abrangência da

autoavaliação;

Impacto da autoavaliação no

planeamento, na organização e nas

práticas profissionais.

- Envolvimento e participação da comunidade

educativa na autoavaliação;

- Continuidade e abrangência da

autoavaliação;

- Impacto da autoavaliação no planeamento, na

organização e nas práticas profissionais.

Questionários;

Entrevistas.

Quadro 5 - Referencial de Avaliação na dimensão “Liderança e Gestão”

Page 16: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

211

195 199

190

Alunos 1º ciclo 2013-14

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

183

211 194

197

Alunos 1º ciclo 2014-15

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

201

200 195

192

Alunos 1º ciclo 1015-16

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

3 – Indicadores de Enquadramento

3.1 – População Escolar

Pré-Escolar

Pré-escolar 2016-2017 3 Anos 4 Anos 5 Anos 6 Anos Total

79 138 156 13 386 Tabela 1 – População Escolar do Pré-Escolar em 2016-2017

Gráfico 1 – População Escolar do Pré-Escolar 2013/2014,2014/2015, 2015-2016 e 2016-2017

Primeiro Ciclo

Ensino Básico – 1º ciclo 2016-2017 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total

180(8 turmas) 198 (8 turmas) 199 (10 turmas) 197 (9 turmas) 774 (35 turmas) Tabela 2 - População Escolar do 1º Ciclo em 2016-2017

Gráfico 2 - População Escolar do 1º Ciclo: 2013-14; 2014-15, 2015-16 e 2016-17

99

130

126

5

População Escolar do Pré 2013-14

3 anos

4 anos

5 anos

6 anos

108

133

151

6

População Escolar do Pré- 2014-15

3 anos

4 anos

5 anos

6 anos

103

143

151

6

População Escolar do Pré 2015-16

3 anos

4 anos

5 anos

6 anos

79

138

156

13

População Escolar do Pré 2016-17

3 anos

4 anos

5 anos

6 anos

360

398 403

386

330

340

350

360

370

380

390

400

410

2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Evolução da população do pré escolar

180

198 199

197

Aunos 1º ciclo 2016-17

1º ano

2º ano

3º ano

4º ano

Page 17: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

17

248 331

Alunos do 2º ciclo

2014-15

5º ano

6º ano

269 262

Alunos do 2º ciclo

2016-17

5º ano

6º ano

265 248

Alunos do 2º ciclo

2015-16

5º ano

6º ano

329 263

Alunos do 2º ciclo

2013-14

5º ano

6º ano

Segundo Ciclo

Ensino Básico 2º Ciclo 2016-2017 5º Ano 6º Ano Total

269 262 531

(11 turmas) (11 turmas) (22 turmas) Tabela 3 - População Escolar – 2º Ciclo do Ensino Básico 2016-2017

Gráfico 3 – População Escolar do 2º Ciclo: 2013-14; 2014-15, 2015-16 e 2016-17

795

785 788

774

760

765

770

775

780

785

790

795

800

2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Evolução da população do 1º ciclo

592 579

513

531

460

480

500

520

540

560

580

600

2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-17

Evolução da população escolar no 2º ciclo

Page 18: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

18

180

170

147

Alunos do 3º ciclo

2014-15

7º ano

8º ano

9º ano

182

163

125

Alunos do 3º ciclo

2013-14

7º ano

8º ano

9º ano

386

774 531

598

População escolar por nível de ensino/ciclo

2016-17

pré

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

398

785 579

479

População escolar por nível de ensino/ciclo

2014-15

pré

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

403

788 513

601

População escolar por nível de ensino/ciclo

2015-16

Pré

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

274

167

160

Alunos do 3º ciclo

2015-16

7º ano

8º ano

9º ano

195

256

147

Alunos do 3º ciclo

2016-17

7º ano

8º ano

9º ano

Terceiro Ciclo

Ensino Básico 3º Ciclo 2016-2017

7º Ano 8º Ano 9º Ano Total

195 256 147 598 9 Turmas 11 Turmas 7 Turmas 27 Turmas

Tabela 4 - População Escolar 3º Ciclo em 2016-2017

Gráfico 4 - População Escolar do 3º Ciclo: 2013-14; 2014-15; 2015-16; 2016-17

Gráfico 5 - População Escolar por nível de ensino / ciclo

470 497

601 598

0

100

200

300

400

500

600

700

2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Evolução da população escolar no 3º ciclo

360

795 592

470

População escolar por nível de ensino/ciclo

2013-14

Pré

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

2217 2259

2305 2289

2100

2200

2300

2400

2013-2014 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Evolução do total da população escolar no

Agrupamento

Page 19: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

19

3.2 – Pessoal Docente

Número de Docentes por Idade e Tempo de Serviço (antiguidade)

(A idade dos docentes é calculada com referência a 31/12/2017)

Idade \ Antiguidade Até 4 anos Entre 5 e 9

anos Entre 10 e 19

anos Entre 20 e 29

anos 30 ou mais

anos Total

Entre 30 e 40 anos 7 3 10 0 0 20

Entre 41 e 50 anos 6 3 42 27 0 78

Entre 51 e 60 anos 1 0 4 48 30 83

Mais de 61 anos 0 0 0 1 15 16

Total 14 6 56 76 45 197

Tabela 5 – Pessoal Docente Idade/antiguidade

Número de Docentes por Categoria

Tabela 6 – Pessoal Docente categoria

Gráfico 6 - Total de docentes por nível de ensino / ciclo Gráfico 7 - Docentes do Quadro e Contratados

22

55

49

59

12

Total de Docentes

pré escolar

1º ciclo

2º ciclo

3º ciclo

Ed. Espec0

20

40

60

80

100

120

140

QA QZP contratado

Total de Docentes /vínculo

Quadro de Agrupamento Quadro de Zona Pedagógica Contratado Total

135 37 25 197

Page 20: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

20

24

31

19

9 1

Distribuição do Pessoal não docente

Pré escolar

1º ciclo

2º e 3º CEB

Ass. Técn

Téc. Supe

0

5

10

15

20

25

30

35

Pré escolar 1º CEB 2º e 3º CEB Ass. Téc Tec. Sup.

CTTI/CTRC CEI

3.3 – Pessoal Não Docente

Distribuição do pessoal não docente

Gráfico 8 - Distribuição do pessoal não docente

Page 21: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

21

4 – Resultados

4.1 – Resultados Académicos

Taxa de transição por ano e por ciclo

Níveis

de

ensino

/ Ano

Evolução da taxa de sucesso escolar e relação entre a taxa de sucesso de

agrupamento e a Nacional

% Taxas de sucesso Nacional

(escolas públicas) % Taxas de sucesso do agrupamento

11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 11/12 12/13 13/14 14/15 15-16 16-17

Ensino

Básico 89,3 88,4 89,1 91 93,4 93 95 96,7 96,3 95,9 97

Ciclo 95 94,5 94,6 95,6 96,3 97 98,4 97,5 97,8 99,2 99,1

1º Ano 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

2º Ano 90,4 89 89,5 89,6 91,1 94,9 95,5 94,7 92,9 97,5 98,5

3º Ano 95,4 93,9 94,2 95,5 97 96,2 99,5 95,9 100 99,5 99,5

4º Ano 94,4 95,1 95,4 97,2 97,5 97,6 98,7 99,5 98,5 100 98,5

Ciclo 87 87,5 88,5 90,5 93,3 90 93,5 97 98,4 97,8 97,5

5º Ano 87 90 89 90,6 93,2 92 96 98 98 98,5 98,1

6º Ano 87 85 88 90,4 93,3 88 91 96 98,8 97,2 96,9

Ciclo 83.6 83 82,8 86,9 90 88 92 94 92,9 90,7 94,6

7º Ano 83 82 83 83,3 87,4 90 94 92 90,6 90,5 93,3

8º Ano 88 86 87 89 92 93 90 93 95,9 88,6 96,1

9º Ano 83 82 85 88,3 91 80

86 (jul)

91 (set)

91 (jul)

98 (set)

98 93,1 94,4

Tabela 8 - Evolução da taxa de sucesso escolar e relação entre a taxa de sucesso de agrupamento e a

Nacional

Page 22: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

22

4.1.1 – Análise comparativa dos resultados globais alcançados

Nos 5 anos considerados na tabela 8 pode verificar-se que o Agrupamento tem

mantido constantes os resultados, apenas com ligeiras oscilações, e sempre acima dos

resultados nacionais, com uma diferença muito significativa nos 2º e 3º ciclos. Nos

últimos anos a taxa de sucesso subiu em todos os ciclos, com particular destaque o 9º

ano de escolaridade que desde 2013 se manteve sempre acima dos 90%.

Taxas de transição e aprovação no agrupamento

Gráfico 9 - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2014-2015/comparação com a média

Nacional

Gráfico 10 – A - Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2015-2016/comparação com a média

Nacional

100

92,9

100 98,5

98 98,8

90,6

95,9

98 97 100

89,6

95,5 97,2

90,6 90,4

83,3

89 88,3 91

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Global

agrup nacional

100 97,5 99,5 100 98,5 97,2

90,5 88,6

93,1 95,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Global

agrup

Nac

Page 23: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

23

Gráfico 10-B – Taxas de transição e aprovação no agrupamento em 2016-2017/comparação com a média Nacional

Como se pode observar no gráfico 9 a taxa de transição/conclusão no Agrupamento

situa-se entre os 95% e 100% em quase todos os anos de escolaridade e sempre acima

da taxa nacional. A taxa global em 2015 situa-se em 97% e em 2016 de 95,9%.

Aguarda-se a publicação dos dados nacionais de 2015-16 e de 2016-17 para se

completar os gráficos 10-A e 10-B.

4.1.2 – Evolução dos resultados internos /externos

A tabela 9 apresenta os resultados, por níveis, obtidos na avaliação interna e externa

de 2014/2015 no primeiro ciclo do ensino básico. No ano letivo de 2015-2016, devido às

alterações no sistema de avaliação externa e considerados os condicionalismos

existentes, o agrupamento optou por não realizar provas de aferição, não existindo

dados de comparação.

Verificou-se um diferencial mais acentuado entre a avaliação interna e a externa nos

níveis 2 e 5 a Língua Portuguesa e nos níveis 2 e 4 a Matemática, que foram objeto de

atenção e de medidas que visaram a sua correção no ano letivo de 2015-2016 mas

que não é possível comparar, uma vez que não temos dados da avaliação externa.

100 98,5

99,5 98,5 98,1 96,9

93,3 96,1

94,4 97

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano global

agrup.

nacional

Avaliação externa e avaliação final 2014 - 4º Ano Português e Matemática

Nº Alunos/ Disc. Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1

1ºciclo

Av. Externa Português 3,8% 33,3% 49,5% 13,4% 0%

Av. Final Português 12,3% 36,9% 49,5% 1,6% 0%

Av. Externa Matemática 7,5% 16,1% 41,9% 32,8% 1,6%

Av. Final Matemática 7,5% 37,4% 43,3% 11,8% 0%

Page 24: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

24

Tabela 9 - Avaliação externa e avaliação final do 4º Ano nas disciplinas de Português e Matemática em

2014-2015

Na tabela 10 podemos observar que o diferencial de resultados positivos entre a

avaliação interna e externa diminuiu significativamente em 2014-2015. Assinale-se,

porém, que no ano de 2015-2016 este diferencial subiu de 4,9 para 8,6 a Português no

9º ano mas desceu de 7,2 para 0,1 a Matemática. Já em 2017, o diferencial a

Português subiu para 20,2, tendo-se mantido baixo a Matemática.

Tabela 10 - Evolução dos resultados positivos das avaliações externa e interna – 2012/2013, 2013/2014, 2014/2015, 2015-2016 e 2016/2017

No presente ano letivo de 2016-2017 as provas externas sofreram alteração, passando

a realizar-se nos 2º, 5º e 8º anos de escolaridade designadas de aferição e sem efeitos

na avaliação final dos alunos, mantendo-se o exame de 9ºano a Português e a

Matemática, com efeitos na avaliação final.

Avaliação externa e avaliação final 2015- 4º Ano Português e Matemática

Nº Alunos/ Disc. Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1

1ºciclo

Av. Externa Português 5% 49% 40% 4% 1%

Av. Final Português 21% 49% 28% 2% 0%

Av. Externa Matemática 8% 39% 39% 13% 1%

Av. Final Matemática 18% 47% 32% 3% 0%

Evolução dos resultados positivos das avaliações externa e interna – todos os ciclos

2012/2013 Dif 2013/2014 Dif 2014/2015 Dif 2015/2016 Dif 2016-17 Dif

Exa.

%

Freq

%

%

Exa.

%

Freq

%

%

Exa.

%

Freq

%

%

Exa

%

Freq

% %

Exa

%

Freq

%

%

4º Ano

Português 59.6 98,7 39,1 86,6 98,7 12,1 94,9 98,5 3,6

- 98,9 -

- 97,4 -

4º Ano

Matem. 60,7 95,6 34,9 65,5 88,2 22,7 86 97 11

- 95,7 -

- 90,6 -

6º Ano

Português 53,5 87,4 33,9 87,4 93,9 6,3 86,5 98,2 11,7

- 95,8 -

- 92 -

6º Ano

Matem. 50,6 76,2 25,6 56,8 72 15,2 54,5 72,2 17.7

- 73,2 -

- 77,3 -

9º Ano

Português 61 83,1 22,1 74,6 84,7 10,1 91,4 86,5 4,9

78,6 87,2 8,6 75,7 95,9 20,2

9º Ano

Matem. 50 61 11 61,6 65,6 4 63,4 70,6 7,2

61,5 61,4 0,1 58,6 56,5 2.1

Page 25: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

25

69,16 65,23 64

50,3

68

54,5

65,6 59,6 59,5 51 58 48

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

4º ano port. 4º ano mat 6º ano port 6º ano mat 9º ano port 9º ano mat

Agrup

Nacional

Gráfico 11-A- % de níveis positivos na avaliação Externa e Interna 2014/2015

O gráfico 11-A torna visível o diferencial entre a avaliação interna e externa em 2014-

2015. O maior diferencial verificou-se no 6º ano, na disciplina de Matemática. Em 2015-

2016 (gráficos 11-b e 11-c) só se realizaram exames no 9º ano e verificou-se uma

subida no diferencial a Português (8,6) mas desceu a Matemática (0,1). Em 2016/2017

manteve-se o diferencial elevado de níveis positivos a Português (20.19) entre a nota

interna e a externa e o diferencial baixo (2,14) de níveis positivos entre as duas notas a

Matemática.

Gráfico 11B e 11C - % de níveis positivos na avaliação externa e interna em 2015/2016 e 2016/2017

Gráfico 12 – A - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame às disciplinas de

Português e Matemática em 2014/2015

94,9

86 86,5

54,5

91,4

63,4

98,5 97 98,2

72,2

86,5

70,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

4º ano port. 4º ano mat 6º ano port 6º ano mat 9º ano port 9º ano mat

Avaliação externa/interna 2014/2015

Av externa

Aval interna

78,6

61,5

87,2

61,4

0

20

40

60

80

100

Portugês Matemática

Níveis positivos na avaliação externa e interna no 9º ano em 2015/2016

externa

interna

75,7

58,6

95,89

56,46

0

20

40

60

80

100

Portugês Matemática

Níveis positivos na avaliação externa e interna no 9º ano em 2016/2017

externa

interna

Page 26: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

26

Comparando as médias do agrupamento em 2014-2015 obtidas nos exames Língua

Portuguesa e Matemática com as médias Nacionais (gráfico 12) verifica-se que as

médias obtidas pelo Agrupamento superaram as nacionais nos três ciclos, com

exceção da disciplina de Matemática no 6º ano.

Gráfico 13 – B - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame do

9º ano às disciplinas de Português e Matemática em 2015-2016

No ano de 2015/16, apenas o 9º ano realizou examos e, como é visível, as médias do

Agrupamento voltaram a ter valores positivos e a superar as médias Nacionais.

Gráfico 14 – C - Comparação entre as médias do Agrupamento e as médias Nacionais obtidas no exame

do 9º ano às disciplinas de Português e Matemática em 2016-2017

4.1.3 – Qualidade do sucesso

A tabela 11 permite verificar que a taxa de sucesso final é maior na disciplina de

Português do que na disciplina de Matemática. Esta diferença não é significativa no

primeiro ciclo do ensino Básico, mas acentua-se no segundo e no 3º ciclo.

59,4

54,2 57

47

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Portugês Matemática

agrup. nacional

56,8 54,94 58

53

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Português Matemática

Agrupamento

nacional

Page 27: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

27

Tabela 11 - Taxa de sucesso final no agrupamento às disciplinas de Português e Matemática

Verifica-se, alguma oscilação na percentagem de resultados positivos obtidos nos

quatro anos considerados às disciplinas de Português e Matemática, mas de baixa

amplitude. No ano letivo de 2014/15 os resultados subiram ligeiramente no 1º ciclo e

em 2015/16 voltaram a subir globalmente. No 2º ciclo, em 2014/15 apresentaram uma

ligeira subida a Matemática, que se consolidou em 2015-2016, descendo um pouco a

português. No 3º ciclo verificou-se uma tendência de subida a Português mas de

descida a Matemática.

Taxa percentual de sucesso no agrupamento às disciplinas de Português e Matemática

Níveis de

ensino/

Ano

Ano letivo de

2013/14

Ano letivo de 2014-2015 Ano letivo de 2015-

2016

Ano letivo de

2016-2017

Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat. Port. Mat.

1º Ciclo 94 91,7 95,7 93 96,9 95,2 95 91.2

1º Ano 89,5 93 95,6 96,8 96,4 98 95 97,8

2º Ano 93,1 89,9 90.9 86,6 95 94,5 96,4 96,4

3º Ano 95 95,5 98,4 97,4 97,4 92,7 99,5 92,5

4º Ano 98,7 88,2 97,9 91,2 98,9 95,7 89,4 78,2

2º Ciclo 94,2 74,3 94,1 75 93 77,3 92 77,4

5º Ano 94,5 76,6 90 77,8 90,3 81,4 89,5 74,6

6º Ano 93,9 72 98,1 72,2 95,8 73,2 94,6 80,2

3º Ciclo 84 64,2 86,5 61,8 86,8 60 91,2 60,2

7º Ano 85,1 60,9 83 58,2 84,2 64,4 87,6 63,5

8º Ano 82,1 66 89,9 56,5 88,9 54 90,1 60,6

9º Ano 84,7 65,6 88,8 70,6 87,2 61,4 95,9 56,5

Níveis obtidos no 1º ciclo em 2015-2016

1º Ciclo Ano Disciplina Nível 5 Nível 4 Nível 3 Nível 2 Nível 1

1º Ano

Matemática 47,2 36,5 14,2 0,2 0

Português 40,6 37,6 18,3 3,6 0

E. Meio 50,3 43,7 6,1 0 0

Expressões 47,7 37,1 15,2 0 0

2º Ano Matemática 28,9 35,3 30,3 5,5 0

Português 21,9 41 31,8 5,5 0

E. meio 49,8 40 9,5 0,5 0

Expressões 40,3 42,3 17,4 0 0

Page 28: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

28

Tabela 12- Níveis obtidos no 1º ciclo 2015-2016 e 2016-2017

Na tabela 12 podemos observar os níveis obtidos em cada uma das disciplinas no 1º

ciclo. Em 2015-2016, no 1º ano, dominam os níveis 4 e 5. A partir do 2º ano, continuam

a dominar os níveis 4 e 5 para todas as áreas exceto para Português e Matemática,

onde o domínio são os níveis 4 e 3.

Em 2016-2017, com alteração dos níveis de avaliação, verifica-se o predomínio do Bom

e Muito Bom, logo seguido do Suficiente. O insuficiente tem uma maior incidência na

disciplina de Matemática.

Tabela 13- Percentagem de níveis %<3 e %>3 em todas as disciplinas no final do 2º ciclo

3º Ano Matemática 17,2 44,8 30,7 7,3 0

Português 13 50 34,4 2,6 0

Inglês 31,3 40,1 24 4,7 0

E. Meio 31,3 46,9 21,9 0 0

Expressões 27,1 53,1 19,8 0 0

4º Ano Matemática 27,8 31,6 36,4 4,3 0

Português 23,5 38,5 36,9 1,1 0

E. Meio 40,1 36,9 23,0 0 0

Expressões 46,5 40,6 12,8 0 0

Níveis obtidos no 1º ciclo em 2016-2017

1º Ciclo

Ano Disciplina Nível 4 (M Bom) Nível (Bom) Nível 2 (Suf) Nível 1 (Insuf)

1º Ano

Matemática 47,5 36,9 13,4 2,2

Português 45,8 25,7 23,5 5

E. Meio 70,9 25,1 3,4 0,6

Expressões 43,6 45,3 11,2 0

2º Ano Matemática 28,2 43,1 25,1 3,6

Português 22 44,1 30,3 3,6

E. meio 48,7 42,6 8,7 0

Expressões 49,2 40 11 0

3º Ano Matemática 21,1 32,7 38,7 7,5

Português 23,6 42,2 33,7 0,5

Inglês 32,2 40,2 26,6 1

E. Meio 36,2 42,2 21,1 0,5

Expressões 35,2 48,7 16,1 0

4º Ano Matemática 17,7 42,2 30,7 9,4

Português 18,2 47,4 31,8 2,6

Inglês 39,6 33,9 24,5 2,1

E. Meio 34,4 45,3 19,3 1

Expressões 42,7 37,5 19,8 0

Disciplinas do 2º ciclo 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Disciplina %<3 %>3 %<3 %>3 %<3 %>3 Cidadania 2,30 97,70 2,88 91,12 1,52 98,48

Ciências da Natureza 2,15 97,85 2,09 97,91 5,53 94,47

Educ. Física 0,00 100,00 0,00 100,00 0,57 99,43

Educ. M. e Religiosa 0,27 99,73 0,00 100,00 0,00 100

Educ. Musical 1,22 98,78 1,64 98,36 1,14 98,86

Educ. Tecnológica 0,18 99,82 0,00 100,00 0,57 99,43

Educação Visual 0,53 99,47 0,00 100,00 0,76 99,24

Hist e Geog de Portugal 9,32 90,68 7,53 92,47 10,88 89,12

L. Estr – Inglês 7,51 92,49 8,79 91,21 7,06 92,94

Matemática 25,40 74,60 26,78 73,22 22,62 77,38

Português 5,38 94,62 4,18 95,82 7,98 92,02

Page 29: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

29

Tabela 14- Percentagem de níveis %<3 e %>3 em todas as disciplinas do 3º ciclo

Nas tabelas 13 e 14 podemos observar os níveis negativos e positivos obtidos em cada

uma das disciplinas dos anos finais do 2º e 3º ciclos, em 2014/15, 2015/16 e 2016/2017.

No 2º ciclo, destacam-se as percentagens de níveis positivos todos acima dos 90%,

exceto a Matemática e a História (que ficou ligeiramente abaixo no ultimo ano letivo).

No 3º ciclo, a maioria das disciplinas apresente níveis positivos acima dos 90% em todos

os anos considerados. Em 2016-2017 verificou-se uma melhoria acentuada na

disciplina de Físico-químicas e de Português e apenas a Matemática e o Inglês ficaram

abaixo dessa taxa de sucesso.

Qualidade do Sucesso: Comparação entre escolas do concelho

Os dados já disponibilizados para comparação com outras escolas do concelho,

dizem respeito ao ano de 2014-2015.

Na comparação com as outras escolas do concelho (gráfico 13) no que respeita aos

alunos que transitaram no respetivo ciclo sem qualquer retenção, no 2º ciclo a Escola

Básica Júlio Dinis encontra-se no grupo com melhores percursos dos alunos, estando

em linha com a média Nacional para alunos semelhantes estando o indicador de

certeza estatística na faixa central, entre as 25 mais altas e as 25 mais baixas do país.

Disciplinas 3º ciclo 2014-2015 2015-2016 2016-2017

Disciplina %<3 %>3 %<3 %>3 %<3 %>3

Cidadania 1,66 98,34 0,63 99,38 1,34 98,66

Ciências Fís-químicas 14,96 85,04 22,15 77,85 9,25 90,75

Ciências Naturais 10,45 89,55 8,23 91,77 4,61 95,39

Ed. Física 0,20 99,80 0,00 100,00 0,17 99,83

Ed. M. e Religiosa 0,35 99,65 0,97 99,03 0,37 96,63

Educação Visual 2,42 97,58 3,75 96,25 1,52 98,48

Espanhol 3,45 96,55 21,05 78,95 - -

Geografia 10,66 89,34 4,43 95,57 5,14 94,86

História 6,15 93,85 5,70 94,30 5,81 94,19

L. EstrI- Francês 8,23 91,77 7,91 92,09 7,01 92,99

L. Estr II - Inglês 13,11 86,89 8,86 91,14 10,22 89,79

Matemática 36,65 63,35 38,61 61,39 39,46 60,54

Português 12,78 87,22 12,66 87,34 9,27 90,73

TIC - - - - 0,22 99,78

Page 30: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

30

Gráfico 15 - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 6º ano com percurso sem

retenções no 5º ano- dados de 2014-2015 (fonte: www.infoescolas.mec.pt)

Resultados dos alunos do 2º ciclo do Agrupamento em contexto nos 4 anos considerados

Média de 2 anos: 2011 - 2012 2012 - 2013 2013 - 2014 2014 - 2015

Português

Matemática

O indicador dos resultados em contexto compara os resultados dos alunos do 6.º ano do agrupamento desta escola,

com os resultados dos alunos dos outros agrupamentos do País que têm contextos semelhantes no que se refere a:

idade dos alunos, distribuição por género, escolaridade dos pais, apoios da ação social escolar, estabilidade do corpo

docente, dimensão das turmas e diversidade de ofertas formativas.

No 3º ciclo (gráfico 14 e 14-A) a Escola Básica Júlio Dinis está entre as que obtêm

melhores resultados (a melhor em 2014-15 e uma das três melhores em 2015-16) no

percurso dos alunos sem retenções, sendo esta média bastante superior à média

Nacional e estando o indicador de certeza estatística entre os 25 mais altos do país.

56%

60% 64%

28%

60% 65%

42%

53%

36% 43%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

% de alunos do 6º ano que obtiveram positiva nas provas nacionais

do 6º ano sem retenções no 5º ano em 2014-2015

JDinis Baguim Foz S S. Pedro B Douro ESRTinto FNSInês DMafalda Mleitão Sbárbara

Page 31: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

31

Gráfico 16 e 14-A - Percentagem de alunos que obtêm positiva nas provas nacionais de 9º ano com percurso sem retenções no 7º e 8º ano em 2014-2015 e 2015-2016 (fonte: www.infoescolas.mec.pt

4.1.4 – Abandono e desistência

A taxa de abandono no agrupamento é residual, fruto do trabalho preventivo e

concertado de todo o agrupamento. Sempre que um aluno começa a faltar sem

justificação, é desencadeado um processo de averiguação pelo diretor de

turma/professor titular, no sentido de apurar as razões e sensibilizar/responsabilizar os

encarregados de educação. Se tal não tiver resultados, é assinalada a situação junto

da CPCJ de Gondomar. Os três alunos referenciados em 2015-2016 já estão em

abandono desde 2012 e nem as medidas encetadas pela CPCJG surtiram efeito.

60%

48%

35% 36%

29%

52%

40%

46%

31% 27%

36%

13%

20%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

% de alunos com positivas na provas nacionais de 9º ano sem

retenções no 7º e 8º anos em 2014-2015

JDinis Jovim Rtinto SPedro BD'ouro ESRioTinto FMSInês

DMafalda Mleitão Sbárbara SGondomar SSPedro Svalbom

50%

31% 33%

15%

44%

63%

21%

37%

17%

25%

52%

31% 18%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

% de alunos com positivas na provas nacionais de 9º ano sem

retenções no 7º e 8º anos em 2015-2016

JDinis Jovim Rtinto SPedro BD'ouro ESRioTinto FMSInês

DMafalda Mleitão Sbárbara SGondomar SSPedro Svalbom

Page 32: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

32

Tabela 15 - Taxa de abandono e desistência

a) Verificou-se que 2 alunos tiveram muitas faltas mas, apesar disso, foram avaliados.

b) Os 2 alunos que no ano 12/13 faltaram muito acabaram por não ser avaliados por excesso de

faltas em 2013-14. Um outro aluno não foi avaliado por questões de doença psicológica (fobia à

escola)

c) Um dos alunos está em abandono desde 2013-14 e, apesar de todos os esforços, nomeadamente

pela CPCJG, não se conseguiu que regressasse à escola. Outro aluno é do ensino especial, que se

manteve doente e hospitalizado todo o ano.

d) Os dois alunos que se mantêm com excesso de faltas há vários anos. Todos os esforços pelos DT e

CPCJ não surtiram efeito

e) Abandonaram 2 alunos do 8º ano com NEE. Ambos com 17 anos.

f) Um dos alunos que em 2012/13 abandonou, pediu transferência para um curso profissional. O outro

manteve-se em abandono

g) O mesmo aluno que está em abandono desde 2012/2013

h) Este aluno foi institucionalizado mas nunca se procedeu à transferência porque a instituição não

declarou a vaga. Posteriormente o aluno fugiu da instituição encontrando-se em lugar incerto.

i) Este aluno já vem de anos anteriores com muitas faltas, sendo contudo avaliado. Neste ano letivo o

excesso de faltas impediu o aproveitamento.

4.2 – Resultados Sociais 4.2.1 – Participação na vida da escola e assunção de responsabilidades

A participação dos alunos na vida da escola é fomentada de diversas formas, seja

assumindo as responsabilidades inerentes ao estatuto de aluno, seja integrando grupos

de trabalho, desenvolvimento de projetos, ou a participação em clubes e em

atividades dinamizadas nas bibliotecas escolares. A Associação de Estudantes é outra

das formas de envolvimento dos alunos na vida da escola. Todo o processo de

eleição, desde a formação de listas, à dinamização das campanhas até ao ato

eleitoral, constitui uma experiência e aprendizagem importante das regras

democráticas e cívicas. As atividades propostas e desenvolvidas pela Associação de

estudantes, sempre com o apoio de professores, são uma dimensão importante na

vida da escola.

O absentismo é um indicador do interesse e envolvimento dos alunos, sendo residual

em todos os níveis e a maior parte das faltas são devidamente justificadas pelos

encarregados de educação, correspondendo na sua maioria a ausências por motivos

de doenças sazonais.

Taxa percentual de abandono e desistência 2012/13 Obs. 2013/14 Obs. 2014/15 Obs.

2015-16 Obs 2016-17 Obs

Ciclo 0% 0% 0%

0%

Ciclo 0% a)

0,5%

3 Alunos b)

0,3%

2 Alunos c) 0,3%

2 Alunos d)

0

Ciclo 0,46% e)

0,2%

1 Aluno f)

0,2%

1 Aluno g)

0,16%

1 Aluno

h) 0,16%

1 aluno i)

Page 33: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

33

Tabela 16 - Faltas dos alunos

Apesar de existirem algumas faltas injustificadas, estas não são motivo de

preocupação, porque tendo em consideração do número de alunos existentes neste

agrupamento, este número de faltas não é significativo, o que demonstra, mais uma

vez, que a responsabilidade em relação ao estudo e à assiduidade é uma constante

preocupação quer dos alunos, quer dos Encarregados de Educação sob o

acompanhamento do diretor de turma ou professor titular de turma.

4.2.2 – Cumprimento de regras e disciplina

Tabela 17 – Número de participações disciplinares

Na tabela 17 podemos observar o total de participações disciplinares nos últimos

quatro anos. Destas participações, as mais graves (em menor número) originaram

processos disciplinares por serem infrações mais graves ao regulamento interno. Como

se pode observar, o nº de processos disciplinares, embora com algumas oscilações,

tem sido reduzido. No último ano letivo o nº de processos disciplinares foi um pouco

mais elevado no 3º ciclo (10) devendo-se à necessidade de intervir disciplinarmente

sobretudo numa das turmas.

A maior parte das participações refere-se a pequenas perturbações, algumas zangas

entre alunos ou de alunos muito faladores, sendo de imediato resolvidas pelo diretor

de turma com envolvimento dos encarregados de educação. Não se registou

qualquer ato de violência ou de vandalismo deliberado.

Faltas dos alunos

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015-2016 2016-2017

Faltas

just.

Faltas

injust.

Faltas

just.

Faltas

injust.

Faltas

just.

Faltas

injust.

Faltas

just.

Faltas

injust.

Faltas

just.

Faltas

injust.

Pré-

escolar 12% - 12% - 12,5% -

10%

-

10%

-

1º Ciclo 2,12% 0,5% 2% 0,06% 2,3% - 2,6% 0,005% 2,8% 0%

2º Ciclo 1,7% 0,5% 1,3% 0,3% 1,6% 0,2% 1,6% 0,3% 1,46% 0,09%

3º Ciclo 1,5% 0,40% 1,47% 0,4% 1,9% 0,4% 1,5% 0,3% 1,58% 0,2%

Participações e processos disciplinares

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017

Part.

Disc.

Proc.

disc.

Part.

Disc.

Proc.

disc.

Parti.

Disc.

Proc.

disc.

Parti.

Disc.

Proc.

disc.

Parti.

Disc.

Proc.

disc.

Ciclo 45* 2 52* 9 41 3

34 3 31 5

Ciclo 103* 3 240* 8 130 6

108 5 105 10

Page 34: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

34

4.2.3 – Formas de Solidariedade

No Relatório do Plano Anual de Atividades podemos identificar atividades

desenvolvidas que visaram o objetivo de respeitar a pluridimensionalidade da

educação, o respeito pela multiculturalidade e diferenciação e também promover

diversas formas de solidariedade e interajuda.

As aulas de cidadania são um espaço onde se discutem temas diversos e onde os

alunos são incentivados a solidarizarem-se com causas sociais. Por outro lado, em

articulação com as associações de pais, levaram-se a cabo campanhas de recolha

de alimentos, roupa e livros, com a finalidade de contribuir para ajudar as

organizações da comunidade a responder às necessidades da população.

Através do SASE, os alunos com necessidades económicas dispõem total ou

parcialmente das refeições, dos livros e material escolar. A escola põe em prática

outras formas específicas de solidariedade para com os alunos e famílias como sejam,

a atribuição do pequeno-almoço e lanche a alunos sem recursos.

4.2.4 – Impacto da escolaridade no percurso dos alunos

A maioria dos alunos que terminam o 9º ano e transitam para o 10º ano ingressam na

Escola Secundária de Gondomar, havendo também alguns que optam pela Escola

Secundária de S. Pedro da Cova ou Valbom por aproximação à residência.

Existem indicadores de que estes alunos mantêm em geral bons resultados,

nomeadamente as taxas de conclusão da Escola Secundária de Gondomar, mas

também pelo feedback que a proximidade entre as duas escolas proporciona. Por

outro lado, muitos alunos mantêm visitas regulares à escola depois de saírem para o

secundário e até têm participado em algumas iniciativas, como foi o caso do sarau

cultural, em que antigos alunos apresentaram um número musical, facto bem

elucidativo da importância que a escola/agrupamento teve no seu percurso escolar.

4.3 – Reconhecimento/envolvimento da Comunidade

O envolvimento da comunidade é uma estratégia do Agrupamento que devolve uma

imagem muito positiva, como é evidente no inquérito aos pais realizado em 2016.

Todas as escolas e jardins têm a sua Associação de Pais/Encarregados de Educação,

que colaboram ativamente no desenvolvimento de atividades, tanto por iniciativa

própria como por iniciativa das escolas.

Os representantes das Associações reúnem regularmente com os coordenadores das

escolas/jardins e com a direção do Agrupamento em todos os períodos letivos, para

refletir sobre os problemas detetados e os resultados obtidos pelos alunos e encontrar

as soluções mais adequadas ao desenvolvimento das aprendizagens.

As estruturas da comunidade que maior ligação têm com a escola/agrupamento

estão representadas no Conselho Geral - CMG, Junta de Freguesia; Associação de

Comerciantes, Associação ALA de Nun`Alvares e CINDOR.

4.3.1 – O Agrupamento e a Comunidade Educativa

A escola/agrupamento é reconhecida como uma escola de referência, sofrendo de

alguma pressão da comunidade no período das matrículas, sendo este um indicador

Page 35: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

35

da satisfação por parte da comunidade educativa. Por isso, o nº de alunos e de

turmas tem-se mantido estável.

O envolvimento e o contacto com os encarregados de educação são incentivados

em todo o agrupamento e é concretizado de diversas formas. Ao nível das turmas, o

contacto com os encarregados de educação foi realizado particularmente pelos

diretores de turma e pelos educadores/professores titulares de turma, sendo

corresponsabilizados pelo percurso escolar e formativo dos seus educandos.

Na tabela 18 pode constatar-se o nº de reuniões e outro tipo de contactos que os

diretores de turma e professores titulares de turma mantiveram com os encarregados

de educação, assim como a elevada percentagem de presenças nas reuniões.

Tabela 18 – Total de reuniões e outras formas de contacto realizadas com os Encarregados de Educação

2013/2014

Nível de

ensino

Nº de reuniões c/

Enc. de

Educação

% de

presenças dos

Enc. Educação

Atendimento

individual aos Enc.

Educação

Contactos

escritos

Contatos

telefónicos

Pré 4 89% 1 vez/período

(todos) - Frequentes

1º Ciclo 4 93% 667 914 584

2º Ciclo 3 81% 835 228 382

3º Ciclo 3 75,6% 729 410 362

2014/2015

Nível de

ensino

Nº de reuniões

c/ Enc. de

Educação

% de presenças

dos Enc.

Educação

Atendimento

individual aos

Enc. Educação

Contactos

escritos

Contactos

telefónicos

Pré 4 87,5% 1 vez/período

(todos) Frequentes Frequentes

1º Ciclo 4 80,8% 606 762 599

2º Ciclo 3 82,6% 530 180 348

3º Ciclo 3 59,2% 710 146 464

2015/2016

Nível de

ensino

Nº de reuniões

c/ Enc. de

Educação

% de presenças

dos Enc.

Educação

Atendimento

individual aos

Enc. Educação

Contactos

escritos

Contactos

telefónicos

Pré 4 90% 1 vez/período

1209 - Frequentes

1º Ciclo 4 87,8% 644 717 2160

2º Ciclo 3 88% 610 38 353

3º Ciclo 3 74% 639 53 623

2016-2017

Nível de

ensino

Nº de reuniões

c/ Enc. de

Educação

% de presenças

dos Enc.

Educação

Atendimento

individual aos

Enc. Educação

Contactos

escritos

Contactos

telefónicos

Pré 4 85%

1 vez/período

1209 - Frequentes

1º Ciclo 4 87,5% 767 1073 659

2º Ciclo 3 82% 697 8 520

3º Ciclo 3 79% 879 36 677

Page 36: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

36

Estratégias para envolver os Encarregados de Educação

Foram referidas diversas ações para envolvimento dos encarregados de educação

para além das reuniões:

No pré-escolar – Diversas festas ou celebração de quadras festivas, projetos como

“leitura vai e vem”, o “PASSE zinho”, “Ciência Lúdica”, “Venha passar um dia

connosco”, entre outros.

No ensino básico – Realização de reuniões gerais de pais, sessões de

esclarecimento/sensibilização, sarau cultural, exposições, campanhas de

solidariedade, educação para a saúde, visitas de escritores e feira do livro,

campanhas de segurança rodoviária com a colaboração da PSP, entre outros.

No final do ano letivo, a direção do agrupamento em parceria com todas as

associações de pais, organizou a festa “Agrupamento em Movimento” para toda a

comunidade escolar.

Tabela 19 – Alunos que cumprem os requisitos para integrar o quadro de mérito

4.3.2 – Formas de valorização do sucesso dos alunos

São diversas as formas de valorização dos saberes e de reconhecimento do sucesso

dos alunos. O quadro de mérito distingue os alunos que obtêm média de 5 a Português

e Matemática. A junta de freguesia instituiu um prémio monetário para o melhor aluno

do 4º, 6º e 9º ano de escolaridade. Desafios e concursos como o “Canguru

matemático”, as “Olimpíadas da Matemática”, o “Pangea”, as “Olimpíadas da Língua

Portuguesa”, os “Poemas Soltos”, “A poesia anda no ar”, “da letra à palavra”, “sou

capaz de” têm como objetivo incentivar e valorizar os saberes dos alunos. Assinale-se

que alguns destes concursos e desafios têm fases regionais e nacionais, e alguns dos

alunos do agrupamento têm chegado a essas fases. No ano letivo de 216/17, um

aluno do 5º ano foi finalista da fase regional, ficando entre os 10 alunos com maior

pontuação no “Pangea”.

Foi também, criado o “espaço mais”, um espaço que apoiou bons alunos em áreas do

seu interesse, ajudando-os a concretizar projetos. Contudo, este espaço foi pouco

procurado já que se concluiu que os bons alunos têm o seu tempo muito preenchido,

muitas vezes com atividades fora da escola.

4.3.3 – Contributo da escola/agrupamento para o desenvolvimento da comunidade

envolvente

O Agrupamento está presente na Comissão Social de Freguesia, órgão que congrega

diversas instituições da freguesia de todas as áreas de intervenção social. Esta

Quadro de

mérito 2012-2013

Quadro de

mérito 2013-2014

Quadro de

mérito 2014-2015

Quadro de

mérito 2015-2016

Quadro de

mérito 2016-2017

Ano Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos Nº de alunos

Ano 29 13 27

26 20

Ano 13 15 21

15 25

Ano 12 10 11

9 8

Page 37: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

37

Comissão reúne regularmente para elaborar e levar a cabo um plano de atividades

dirigido à população mais desfavorecida. Também integra o Grupo de Suporte Local

da rede Jobtown, uma rede com vários projetos na área do empreendedorismo e na

educação para o empreendedorismo.

Entre outros contributos para o desenvolvimento da comunidade, assinala-se a

disponibilização de espaços escolares para outras atividades, nomeadamente para

atividades de associações locais ou a participação em atividades e/ou projetos locais

dinamizados pela Junta de Freguesia, Câmara Municipal ou outras instituições.

5 – Prestação do Serviço Educativo

5.1 – Planeamento e articulação

O Agrupamento tem vindo a reforçar o planeamento e articulação de todo o

processo de ensino e aprendizagem, permitindo propagar e fomentar um trabalho

estruturado, colaborativo e cooperativo entre docentes, aperfeiçoando e

humanizando o clima de escola e as relações com todos os intervenientes no processo

educativo.

5.1.1 – Gestão articulada do currículo

A gestão articulada do currículo, tanto no âmbito disciplinar como no âmbito

interdisciplinar, proporcionou uma economia temporal e um aproveitamento das

sinergias existentes no agrupamento, quer ao longo do currículo de uma disciplina,

quer nos currículos de diferentes disciplinas. No caso da monodocência, a gestão

articulada do currículo, assume a articulação entre todas as áreas

disciplinares/conteúdos.

Verificou-se um reforço da articulação inter e interdisciplinar na gestão dos programas,

por ano de escolaridade, ciclo e interciclos, assim como, na gestão articulada do

currículo ao nível interdepartamental e interdisciplinar no âmbito dos Planos de Turma

(PT) delineados, realizados e avaliados em Conselho de Turma. De acordo com os

dados fornecidos, as turmas realizaram atividades de natureza interdisciplinar. A

articulação vertical do currículo assegurada nas reuniões de departamento, nas

reuniões de núcleos pedagógicos e em diversas reuniões dos grupos disciplinares foi

facilitada pela leitura e observação dos planos de turma. No caso da educação pré-

escolar e 1º Ciclo, as reuniões ocorreram, em regra, uma vez por mês. Os

departamentos reuniram uma vez por período. Os conselhos de turma ocorreram,

também uma vez por período para reuniões de avaliação e uma vez no primeiro e

outra no segundo período, para reuniões de avaliação intercalares com a presença

dos encarregados de educação.

Também as atividades constantes no PAA, relacionadas com as visitas de estudo,

Plano Nacional de Leitura, Projetos, concursos, exposições; “Blogs” de escola; e a

comemoração de dias festivos ou datas relevantes contribuíram para a gestão

articulada do currículo.

5.1.2 – Contextualização do currículo e abertura ao meio

Com base nos registos e documentos do agrupamento, produzidos pelos Diretores de

Turma, educadores e docentes titulares de turma e Departamentos - Planificações

disciplinares e das turmas, atas das reuniões e PAA - verifica-se que o desenvolvimento

Page 38: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

38

do currículo é monitorizado internamente pelos órgãos e estruturas pedagógicas,

avaliando-se a eficácia das medidas adotadas. São determinadas algumas

estratégias de apoio para os alunos (p. ex., aulas de apoio às diversas disciplinas,

criação de espaços de estudo e atividades em que os alunos podem participar

voluntariamente na preparação para os exames).

São diversas as atividades com os alunos que tiveram em conta a realidade e a

mobilização de recursos da comunidade local (físicos e humanos) assim como

atividades abertas a aspetos sociais e culturais da comunidade local, tendo uma forte

iniciativa por parte dos alunos na programação de algumas atividades a desenvolver,

de que são exemplo torneios de futsal entre turmas, a festa de Halloween ou o baile

de finalistas.

As atividades a seguir discriminadas desenvolveram-se como estratégias e iniciativas

utilizadas para aproximar e envolver a comunidade educativa na vida escolar, bem

como potenciar as aprendizagens a contextualização do currículo.

Assim, as atividades articuladas no ensino pré-escolar e no 1º ciclo foram as seguintes: Noite Branca Gondomar, Eco-Ajuda Escolas, “Escola, Espaço de Valorização dos

Direitos Humanos”, Saúde Escolar, Escola Segura com o FALCO, Plano Nacional de

Leitura, Dia Mundial da Música, Dia do Idoso, Dia Mundial da Alimentação, Magusto (S.

Martinho), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Viver o Natal, E se fosse

comigo? Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, Um Conto uma Descoberta, Dia

Internacional dos Direitos Humanos, Teatro Musical - Plano 6, Cantar as Janeiras, Dia

Mundial do Livro, Usos e costumes Carnavalescos, Primavera (Páscoa em Família),

Caminhada dos Sonhos, Feirinha dos Sonhos, Dia Mundial da Criança, Visitas de

Estudo, Tasquinhas dos Sonhos, Projeto "Escola +", Dia do Ambiente, Festa de

Encerramento das Atividades Letivas.

Relativamente ao 2º e 3º ciclos, as atividades articuladas passaram por: EXPOSIÇÕES

TEMPORÁRIAS DE TRABALHOS, Canguru Matemático sem Fronteiras, Autor do Mês,

Leitura orientada de obras integrais, Semana da Música, Projeto "Todo Juntos Podemos

Ler", Enigma da Semana, Distritos de Portugal, Dia Mundial da Música, Dia Mundial da

Alimentação, “Dia da Biblioteca Escolar”, Semana da Inclusão, Desafios linguísticos: "La

Douce France" e "Enigmatic English",Sessão de partilha de experiências com atletas de

Desporto Adaptado do F.C. do Porto, Decorações de Natal/entrega de presentes,

Corta-Mato Concelhio, Jantar entre Associação de Pais/Direção/ Assistentes

Operacionais, Dia Internacional dos Direitos Humanos, Campanha de Natal, Dia 27 de

janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, Aristides de Sousa

Mendes, o Semeador de Estrelas (pela autora Ana Cristina Luz), Segurança na Internet,

Concurso de soletração "Da Letra à Palavra", Torneio de Ténis de Mesa, Exposição Final

de Trabalhos, Visita de estudo ao MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA de SERRALVES,

visita de estudo “Um dia na fronteira” (Arcos de Valdevez, Valença, Caminha; Dia

Mundial da Criança, VI Feira dos Fósseis e Minerais, Marcha da montanha, Festa de

encerramento das atividades na EB Júlio Dinis.

Para além destas, foram também realizadas Atividades Transversais e Articuladas do

Agrupamento, nomeadamente: Abertura do ano letivo no Agrupamento, Dia Europeu

das Línguas, XXXV Olimpíadas Portuguesas de Matemática, Scary Glasses, Feirinhas

Solidárias, Dia do Patrono da Escola/Agrupamento, Christmas is…, Direitos Humanos: os

refugiados - uma experiência de vida, Valentine Day`s, Reuniões trimestrais com o

CRAP (Comissão de Representantes das Associações de Pais), Coloured Short Stories, Atribuição do quadro/prémio de mérito escolar.

5.1.3 – Utilização da informação sobre o percurso escolar dos alunos

Page 39: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

39

No final do ano letivo realizaram-se reuniões específicas da direção com os professores

dos anos terminais de ciclo para recolher informação pertinente dos alunos tendo em

vista o seu encaminhamento e a formação de turmas no novo ciclo.

No início do ano, os diretores de turma e professores titulares de turma organizam os

processos dos alunos por forma a responderem às necessidades de cada aluno. São

realizadas reuniões de transição entre ciclos para informar o novo diretor de turma ou

professor titular das características e dificuldades da turma. No início das atividades

letivas, os professores de todos os ciclos procedem ao diagnóstico da turma, utilizando

alguns instrumentos normalizados ao nível de cada departamento.

Com base no relatório dos Departamentos, realizados no final de ano, foram

identificadas as principais dificuldades que foram objeto de ações de melhoria:

Na educação pré-escolar:

- Foram detetadas dificuldades, tendo-se planeado atividades com vista à sua

superação e, em alguns casos, encaminharam-se meninos para apoios específicos;

- Dificuldade no cumprimento de regras e na resolução de conflitos, tendo sido criadas

regras com as próprias crianças. Desenvolveram-se jogos/atividades com o objetivo

de estimular a cooperação, de desenvolver sociabilidades e de autocontrolo.

- Foram detetadas algumas situações de absentismo parcial (meninos que só

frequentavam o jardim uma parte do dia) mas, com o trabalho desenvolvido junto dos

pais, essas situações foram superadas.

- Dificuldades detetadas nas relações com as crianças, concretamente, dificuldades

de adaptação que foram superadas com diversas estratégias com esse objetivo

específico. Em dois casos, as educadoras foram substituídas a meio do ano e a

entrada de novas educadoras fez-se sem sobressaltos.

No 1º Ciclo foram assinalados:

- Alguns casos pontuais de conflituosidade e de falta de respeito entre alunos;

- Existência de alguns alunos, em diferentes turmas, com dificuldades em saber estar e

saber proceder, no que respeita à interação com os seus pares, ou em grupo ou

individualmente bem como na aceitação e cumprimento de regras estabelecidas

dentro e fora da sala de aula;

- Realização de um trabalho intensivo sobre as regras de funcionamento da escola, da

sala de aula e de convivência com os outros;

- Alguns alunos, de diversas turmas, com baixa autonomia, participação

desorganizada, não sabem sentar-se corretamente e interrompem as aulas com

frequência, não respeitando a autoridade da professora nem de outros adultos da

escola;

- Alguns casos de alunos com dificuldades de aprendizagem;

Ações de melhoria: Desenvolvimento das atividades, proporcionando momentos de

apoio individual e diferenciado aos alunos, como também foi implementado um

prémio de bom comportamento semanal e mensal e alguns prémios de “atenção”,

acrescido de resposta correta; o trabalho de partilha, a necessidade de criar e manter

períodos de concentração para a realização e concretização das tarefas foram

incutidos no tempo adequado; os contactos regulares com os encarregados de

educação dos alunos, no sentido de colmatar as dificuldades evidenciadas e de

Page 40: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

40

encontrar estratégias de reforço das aprendizagens e da melhoria do seu

comportamento; debate sobre o comportamento dos alunos, com a professora e os

alunos, refletindo sobre as consequências que daí poderiam surgir; foram utilizadas

estratégias diversificadas, nomeadamente diálogos com os alunos tentando que estes

tivessem a noção dos erros e tentassem corrigi-los, foram alertados os encarregados

de educação em todas as reuniões pedindo a sua colaboração e ainda foram

usadas as aulas de Cidadania para reforçar o bom comportamento e o saber estar

dentro da sala de aula, nomeadamente o saber participar ordenadamente e

apresentar as dúvidas relacionadas com assuntos que estão a ser trabalhados na aula.

No 2º e 3º Ciclos foram assinalados:

- Dificuldades ao nível comportamental e de aprendizagem foram combatidas com o

recurso a uma relação cordial e dinâmica com a turma, onde se exigia a prevalência

da equidade e da firmeza no que diz respeito à forma de agir tanto de professores

como de alunos. Os diretores de turma destacam a importância de sua ação

enquanto observadores atentos do desenvolvimento/crescimento dos alunos. Assim,

foi essencial ouvir, ajudar, aconselhar, orientar nos longos diálogos, e na análise e na

reflexão global efetuadas nas assembleias que pretendiam envolver a turma na

resolução de conflitos ou de outro tipo de obstáculos. Neste esforço, os diretores de

turma procuraram sempre a colaboração de diferentes intervenientes – Diretora do

Agrupamento, terapeutas, funcionários, outros docentes e encarregados de

educação, que foram sendo informados/contactados por todos os meios disponíveis

(caderneta, telefone, carta, correio eletrónico ou presencialmente), muitas vezes fora

do horário definido para o efeito. Tentando transmitir valores, promover o respeito

mútuo e o espírito de interajuda e favorecer um melhor ambiente de aprendizagem,

os diretores de turma contaram com as aulas de cidadania e, em alguns casos, com o

número reduzido de alunos da turma para facilitar e auxiliar a consecução de

objetivos.

5.1.4 – Coerência entre ensino e avaliação

A avaliação é inerente ao processo educativo e compreende três modalidades: a

avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.

No início do ano, todos os ciclos fazem a avaliação diagnóstica, a partir da qual, se

constroem os planos curriculares de turma.

Na educação pré-escolar, a avaliação tem um caráter qualitativo, regular e periódico

e incide sobre as aprendizagens das crianças, permitindo identificar os seus progressos.

Recorre a formas formais e informais de recolha de informação, estando harmonizados

no departamento a ficha de informação aos pais no final de cada período e no final

do ano.

No ensino básico, a avaliação tem duas vertentes: a formativa e a sumativa. A

avaliação formativa ocorre ao longo do processo de ensino-aprendizagem e recorre

a uma grande variedade de técnicas e de instrumentos (correção de trabalhos de

casa; realização das atividades do manual e caderno de atividades; recapitulação

no início da aula; realização de trabalhos sobre temas abordados; fichas de

consolidação/sistematização; questionamento oral e escrito; análise da ficha matriz;

esclarecimento de dúvidas) que permitem ao aluno melhorar o seu desempenho

escolar. No final de cada unidade didática procede-se à avaliação das

aprendizagens. A avaliação formativa permite e incentiva a participação dos alunos,

Page 41: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

41

identifica os que necessitam de medidas de apoio e valoriza os trabalhos

desenvolvidos. A avaliação sumativa ocorre no final de cada período

5.1.5 – Trabalho cooperativo entre docentes

Existem diversas evidências do trabalho cooperativo entre docentes no agrupamento.

Desde logo, a trabalho que se realiza em cada departamento de planeamento,

articulação e produção de materiais, nomeadamente a elaboração de testes

comuns. Cada departamento – e dentro do departamento, os grupos disciplinares -

têm o seu dossiê organizado e disponível para consulta, fruto desse trabalho

colaborativo. Os departamentos e grupos disciplinares reúnem regularmente.

Os docentes do pré-escolar e 1º ciclo estão, ainda, organizados por núcleos

pedagógicos, para refletir e planear a ação pedagógica e a articulação das

atividades a desenvolver dentro do núcleo.

O Conselho Pedagógico, que reúne todos os coordenadores de departamento,

coordena toda a ação pedagógica. Existem, também diversos grupos de trabalho: a

secção de avaliação de desempenho docente; o grupo de autoavaliação; o grupo

para o plano de ação de Português, a equipa de dinamização da biblioteca escolar

e outros grupos formados ocasionalmente para dinamizar ações tais como,

exposições, concursos, etc.

5.2 – Práticas de ensino 5.2.1 – Adequação das atividades educativas e do ensino às capacidades e aos

ritmos das aprendizagens dos alunos

Na educação pré-escolar e 1º ciclo, a atividade letiva desenvolveu-se em regime

normal (9h-12h30m e das 14h-16h). No 2º e 3º ciclos existem dois turnos, havendo

turmas de todos os anos de escolaridade no turno da manhã (8h20m-13h15m) e no

turno da tarde (13h35m – 18h30m).

No 2º ciclo, os alunos têm um dia ocupado no turno contrário com atividades

curriculares e dois dias com aulas de apoio a Português, Matemática ou Inglês. No 3º

ciclo, são três os dias ocupados com aulas ou apoio no turno contrário.

As orientações e conteúdos disciplinares são planeados e articulados em conselho de

turma ou conselho de docentes, procurando atender às caraterísticas de cada grupo

turma. Os alunos que necessitam de apoio, sobretudo nas disciplinas de Português,

Matemática e Inglês, são convidados a frequentar as aulas de apoio a essas

disciplinas, que decorrem no turno contrario. Nas reuniões de conselhos de turma no

final do 1º e 2º período e em função do resultado das avaliações dos alunos,

adequam-se as medidas necessárias para a recuperação/sucesso académico dos

mesmos.

5.2.1 – Adequação dos apoios às crianças e aos alunos com necessidades educativas

especiais de carácter permanente

No Agrupamento o número de crianças/alunos que beneficiaram de apoio

especializado (direto e/ou indireto) pelos docentes de educação especial, distribuídos

pelos diferentes níveis de educação/ensino foi de cento e vinte, a saber:

- Educação pré-escolar, num total de doze crianças;

Page 42: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

42

- 1.º Ciclo, num total de quarenta e cinco alunos;

- 2.º Ciclo, num total de vinte e três alunos;

- 3.º Ciclo, num total de quarenta alunos.

Estes alunos estão integrados nas diversas turmas ou têm estas como grupo de

referência. Na educação pré-escolar tiveram apoio dos professores da educação

especial em contexto de sala de aula. No 1º ciclo, embora a maioria dos alunos

beneficiasse de apoio direto do professor de educação especial, alguns beneficiaram

de apoio de consultoria (apoio indireto). No 2º e 3º ciclos, alguns destes alunos tiveram

apoios nas diversas disciplinas em contexto de sala de aula, por docentes que

lecionam a mesma área curricular, uma vez o número de docentes de educação

especial ficou muito aquém do desejado face ao número de alunos com NEE, não

permitindo, por isso, o apoio direto destes docentes a todos os alunos. Destes, nove

alunos, por beneficiarem da medida educativa currículo específico individual (artigo

21.º do Decreto-Lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro), além do acompanhamento na sala de

apoio à medida Currículo específico individual, pelos docentes de educação

especial, onde desenvolveram atividades de cariz funcional, frequentaram também

com a sua turma de referência as disciplinas mais diretamente relacionadas com as

áreas das expressões.

Oito alunos frequentaram a sala da Unidade de Apoio Especializado para a

Educação de Alunos com Multideficiência e Surdo Cegueira Congénita (UAEEAM) de

1º Ciclo, a funcionar na Escola Básica nº 1 de Gondomar. Alguns destes alunos

mantiveram uma ligação à turma de referência, acompanhando por um curto

período, durante a manhã, as atividades em contexto de sala de aula, de acordo

com o seu perfil de funcionalidade.

Os sete alunos que frequentaram a sala da UAEEAM de 2º e 3º ciclo, assistiram com a

sua turma de referência a algumas aulas de cariz mais prático, também de acordo

com o seu perfil de funcionalidade.

Dezanove alunos beneficiaram de apoio dos técnicos de Recursos para a Inclusão

(CRI) nas valências de psicologia, terapia ocupacional e terapia da fala em contexto

escolar. Dois destes alunos beneficiaram do apoio da mediadora no âmbito do Plano

Individual de Transição (PIT).

Relativamente à Intervenção Precoce na Infância (IPI) foram apoiados por quatro

docentes, oitenta e cinco crianças. Este grupo de docentes está alocado à Equipa

Local de Intervenção (ELI) de Gondomar, com sede no Centro de Saúde de Fânzeres,

e passou a integrar, desde o mês de outubro de 2012, o grupo de Educação Especial

deste Agrupamento de Escolas, participando, desde então, nas suas reuniões de

grupo.

As docentes da IPI desempenham funções enquadradas no Decreto-Lei n.º 281/2009,

de 6 de outubro, que criou o Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância

(SNIPI), dirigido às crianças entre os 0 e os 6 anos com incapacidades ou “em risco

grave de atraso de desenvolvimento” e respetivas famílias. Define-se Intervenção

Precoce como “o conjunto de medidas de apoio integrado centrado na criança e na

família, incluindo ações de natureza preventiva e reabilitativa, designadamente no

âmbito da educação, da saúde e da ação social”.

Em síntese, as práticas e as iniciativas desenvolvidas pela escola/agrupamento,

algumas em articulação com outras instituições, promovem a igualdade de

oportunidade no acesso ao sucesso educativo com reflexos na formação e na

inclusão de todos e nos resultados da maioria dos alunos.

Page 43: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

43

5.2.3 – Exigência e incentivo à melhoria do desempenho

Os docentes referem diversas estratégias de exigência e de incentivo à melhoria do

desempenho dos alunos como os trabalhos de casa, trabalhos de grupo e a respetiva

apresentação à turma, a marcação de faltas de material ou o elogio ao bom

desempenho. Os bons resultados são valorizados, nomeadamente através do quadro

de mérito.

Além das atividades curriculares, o agrupamento promoveu diversas atividades extra

curriculares com o objetivo de incentivar, valorizar outros saberes e melhorar a

aprendizagem dos alunos e, por conseguinte, os seus resultados escolares. Na

educação pré-escolar desenvolveram-se projetos “Venha Passar um dia connosco”,

“PASSE e Passe zinho”, “Ciência Lúdica”; “Leitura Vai e Vem” e atividades desportivas,

de expressão plástica e musical em colaboração com as associações de pais, no

prolongamento de horário. No 1º ciclo, as Atividades de Enriquecimento Curricular

privilegiaram o ensino da Música, a Atividade Física e Desportiva e o ensino do Inglês,

passando estando a ter obrigatoriedade no 3º e 4º anos de escolaridade. Teve, ainda,

lugar (e dando continuidade ao trabalho iniciado no ano transato) os projetos “E se

fosse comigo” e “Aprender a Crescer”, este último iniciado no ano letivo de 2015/2016.

No 2º e 3º ciclos diversos clubes, nomeadamente o clube “À Descoberta da História”,

“Clube do Azulejo”, “Jovens Cientistas”, “Clube da Matemática”, “Clube do Desporto

Escolar”, “Clube de Música”, “Clube de Jornalismo/Jornal “ 3 Pontos…”e os projetos

“Palavras Sol tas”, “Todos Juntos Podemos Ler”, entre outros. De realçar que outras

atividades se encontram registadas e avaliadas na Plataforma Moodle através da

aplicação GARE (Gestão de Atividades e Recursos Educativos).

5.2.4 – Metodologias ativas e experimentais no ensino e na aprendizagem

Cabe aos departamentos e respetivos coordenadores promoverem e incentivarem os

professores a utilizar metodologias ativas e experimentais que motivem os alunos e

estimulem a crítica e reflexão no processo de ensino e aprendizagem. No

Agrupamento existem alguns recursos, como computadores, leitores de vídeo e DVD,

leitores de cassetes e CD, quadros interativos e projetores que são usados

regularmente pelos professores. Os relatórios dos departamentos referem

explicitamente o recurso a estas metodologias com indicação de atividades onde se

evidenciaram. Porém, estes recursos estão longe de ser suficientes.

Também no inquérito aos docentes realizado no ano letivo anterior se conclui que os

docentes recorrem a diversas metodologias, nomeadamente trabalho experimental,

de pesquisa, debates, trabalho em grupo, etc.

O relatório do Plano Anual de Atividades demonstra que todos os departamentos

realizaram atividades de tipologia variada, entre projetos, visitas de estudo, ações de

esclarecimento e de formação, palestras, feiras, catividades culturais e desportivas,

exposições, concursos, ações/campanhas de solidariedade, convívios onde estão

presentes metodologias ativas e inovadoras.

5.2.5 – Valorização da dimensão artística

Esta dimensão é valorizada desenvolvendo atividades diversificadas na área das

expressões. A expressão plástica, dramática e musical têm um grande peso no

desenvolvimento da atividade letiva na educação pré-escolar. Além disso, os jardins-

de-infância em colaboração com as associações de pais, disponibilizam atividades

Page 44: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

44

complementares de patinagem, formação musical e atividade física na componente

de apoio à família.

No 1º ciclo, ofereceu-se Música nas Atividades Extra Curriculares, tendo originado

momentos de apresentação à comunidades escolar em épocas festivas.

Momentos como o desfile de carnaval, a festa de natal, as festas do dia mundial da

criança ou de final de ano, mobilizam alunos, docentes e pessoal auxiliar para

desenvolver atividades de caráter artístico e cultural, sobretudo no pré-escolar e 1º

ciclo, que vão desde peças de teatro, dança, números musicais e exposição de

trabalhos de expressão plástica.

No 2º e 3º Ciclos, a dimensão artística foi particularmente valorizada nas aulas de

Educação Visual, Tecnológica e Educação Musical/Música e através de diversas

exposições no espaço escolar.

Também os clubes das tecnologias, e de música privilegiaram atividades artísticas e

de expressão dramática e musical. Formou-se uma banda pop-rock denominada “Old

Scholl” e realizaram-se castings/concursos de voz, nomeadamente para encontrar a

vocalista da banda, e tem-se realizado anualmente o concurso de dança “Toca a

mexer” e de Karaoque “Canta e Encanta” que tem uma grande adesão por parte

dos alunos.

A valorização da dimensão artística pode, ainda, ser observada nas diversas visitas de

estudo em todos os ciclos, a monumentos locais e nacionais; os espetáculos musicais e

de teatro, etc.

5.2.6 – Rendibilização dos recursos educativos e do tempo dedicado às

aprendizagens

O tempo dedicado às aprendizagens curriculares ocupa a maior parte do currículo

dos alunos em geral. A gestão dos recursos privilegia, ainda, as medidas educativas às

disciplinas de Português, Matemática e Inglês assim como as tutorias solicitadas pelos

Conselhos de Turma. Contudo, o tempo de permanência na (s) escola (s) é ocupado

com outras ofertas complementares, procurando rendibilizar-se os saberes e as

competências individuais dos docentes de que são exemplo os clubes e projetos, as

atividades extra curriculares no 1º ciclo. Também os recursos físicos e materiais

existentes que são disponibilizados às escolas procuram dar resposta às suas

necessidades, havendo uma gestão racional destes recursos: a biblioteca escolar,

com um polo na escola sede e outro na EB nº 1 que dinamiza ações e disponibiliza

livros para todas as escolas do Agrupamento e material informático e audiovisual,

distribuído equitativamente pelas escolas e jardins do agrupamento. Na escola sede,

embora sem Plano Tecnológico, existe acesso à internet nos serviços administrativos,

direção, sala de professores, biblioteca e salas de aula.

Nos jardins-de-infância e escolas do 1º ciclo, sob a responsabilidade da Câmara

Municipal de Gondomar, todos têm acesso à internet.

5.2.7 – Acompanhamento e supervisão da prática letiva

A coordenação dos conteúdos programáticos e as estratégias implementadas para o

desenvolvimento do currículo e cumprimento dos programas foi supervisionada pelos

departamentos, que reuniram regularmente ao longo do ano.

Page 45: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

45

Para efeitos de articulação curricular, planificações, definição de estratégias e

didáticas, os departamentos organizaram-se por disciplinas e/ou grupos disciplinares

de modo a facilitar a troca de experiências e o trabalho cooperativo.

Os grupos disciplinares mantêm dossiês pedagógicos atualizados e os materiais

produzidos são harmonizados e partilhados. A prática de coadjuvação, nas turmas

que integraram alunos do ensino especial, foi avaliada como muito positiva e uma

forma de aprofundar o trabalho cooperativo.

5.3 – Monitorização e avaliação do ensino e das aprendizagens

No início do ano letivo, os docentes aferiram as aprendizagens dos alunos, através de

uma ficha diagnóstico. No final do mês de outubro e início do mês de novembro foram

realizadas reuniões de avaliação intercalares de caráter facultativo, com a

participação dos representantes dos encarregados de educação.

Trimestralmente, efetuou-se o ponto de situação, relativamente aos conteúdos e à

avaliação das aprendizagens dos alunos pelos Departamentos Curriculares.

Nos relatórios de autoavaliação dos departamentos e/ou atas dos conselhos de turma

verifica-se que regra geral os conteúdos programáticos foram cumpridos. Contudo,

registam-se algumas situações de incumprimento, nomeadamente na disciplina de

História e Geografia de Portugal, em algumas turmas do 5º ano (A, C, D e E), onde não

foi lecionado o subdomínio 3 “Da União Ibérica à Restauração da Independência”. A

extensão do programa e a dificuldade na aquisição dos conceitos espácio/temporais

contribuíram para o incumprimento. No 6.º ano, não foi lecionado o Domínio F -

Portugal Hoje, pelas razões já mencionadas. No 7.º ano No 8.º e 9.º anos, por motivo de

faltas devidamente justificadas, algumas turmas não cumpriram na íntegra os

conteúdos programáticos de História dos pontos 7.1. Da “Revolução Agrícola” à

“Revolução Industrial”, 8.1. “O mundo industrializado e os países de difícil

industrialização”; Unidade 6. “O mundo da Guerra Fria” e Unidade 8. “Estabilidade e

instabilidade no mundo unipolar”.

Nos 8.º e 9.º anos, na disciplina de Francês, os 90 minutos semanais tornaram impossível

o cumprimento do programa também pela extensão do programa.

Constata-se igualmente incumprimento das planificações no grupo 420, pela extensão

do programa e por motivo de doença de docente, concretamente nos subdomínios

2.2. Relevo, 4.2. Produção de recursos alimentares: a pesca, e o tema B: Proteção,

controlo e gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável.

5.3.1 – Diversificação das formas de avaliação

Com base no descrito nos relatórios de Departamento e nas atas dos Conselhos de

Turma/Docentes, constata-se que as formas de avaliar as aprendizagens dos alunos

em algumas disciplinas são variadas, tendo-se traduzido em trabalhos individuais,

apresentações orais, trabalhos de grupo e trabalho experimental, consoante a

disciplina que pode ter um caráter mais prático ou um caráter mais teórico. Porém, o

teste escrito, continua a ser o instrumento privilegiado na avaliação das

aprendizagens, conjugando-se com as já aludidas formas de avaliação.

As respostas dos docentes ao questionário realizado em 2016 confirma esta

diversificação de formas de avaliação.

Page 46: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

46

5.3.2 – Aferição dos critérios de avaliação

Os critérios de avaliação são aferidos em conselho pedagógico, definindo-se as

ponderações genéricas a atribuir a atitudes (20%) e conhecimentos e capacidades

(80%), contemplando estas últimas o trabalho prático e experimental e componentes

escrita e oral. Os instrumentos de avaliação diagnóstica (realizada em todos os anos e

disciplinas), formativa, sumativa, e critérios de avaliação mais específicos são aferidos

ao nível do departamento/área disciplinar

A terminologia utilizada pelos docentes nos instrumentos de avaliação (testes escritos,

trabalhos, experiencias laboratoriais, …) foram:

No 1.º Ciclo, Insuficiente (0% - 49%, Suficiente (50% - 69%), Bom (70% - 89%) e Muito Bom

(90% - 100%).

No 2.º e 3.º, Fraco (0% - 19%), Insuficiente (20% - 49%, Suficiente (50% - 69%), Bom (70% -

89%) e Muito Bom (90% - 100%).

No 1º ciclo, a avaliação sumativa é realizada pelo professor/a titular de turma, no

âmbito do conselho de estabelecimento, e exprime-se de forma qualitativa e

descritiva sobre as diversas áreas curriculares. No 2º e 3º ciclo a avaliação é realizada

pelo professor da disciplina no âmbito do conselho de turma e exprime-se numa

escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, e sempre que se considerou relevante, foi

acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do

aluno.

Para os alunos que estão abrangidos pelo artigo 21.º, no âmbito do Decreto-Lei nº3 /

2008, de 7 de janeiro, beneficiam de critérios específicos de avaliação, de acordo

com o disposto nos pontos 3 e 4, do artigo 13. º do Despacho normativo n.º 1-F/2016,

de 5 de abril.

5.3.3 – Eficácia das medidas de apoio educativo

As medidas de apoio educativo são aplicadas aos alunos que evidenciem

dificuldades na aprendizagem dos conteúdos curriculares inerentes ao seu nível de

escolaridade. Neste sentido, nas reuniões de conselhos de docentes/turma no final do

1º ou 2º período e em função do resultado das avaliações dos alunos, adequam-se as

medidas necessárias para a recuperação/sucesso académico dos mesmos, que se

traduzem na indicação de uma proposta de apoio para esses alunos.

As medidas de apoio implementadas têm permitido aos alunos um bom desempenho

na generalidade das disciplinas, evidente nos resultados finais. A monitorização dos

apoios é realizada pelos professores responsáveis em cada conselho de turma, no final

de cada período, e no final do ano letivo

A tabela 20 mostra os apoios prestados aos alunos no 1º ciclo, nas disciplinas de L.

Portuguesa, Matemática e Inglês nos 2º e 3º ciclos assim com o respetivo sucesso.

Mostra, também o nº de alunos com apoio do GAAF (Gabinete de Apoio ao Aluno e à

Família) ou que tiveram um professor tutor.

Page 47: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

47

Apoio Educativo no 1º ciclo 2016-2017

Ano Nº alunos apoiados Alunos com sucesso

1º Ano 32 32 (100%)

2º Ano 49 45 (91,8%)

3º Ano 40 39 (97,5%)

4º Ano 41 41 (100%)

Tabela 20 – Apoio educativo no 1º ciclo

Tabela 21 - Apoio educativo no 2º ciclo

A tabela 21 e 22 mostra o número de alunos do 2º Ciclo e 3º ciclo que necessitou e

usufruiu de apoio educativo, nas disciplinas de Português, Matemática e Inglês, bem

como o respetivo sucesso.

Tabela 22 – Apoio Educativo no 3º Ciclo

Tabela 23 – Alunos apoiados pelo GAAF

A eficácia das medidas de apoio é significativa sobretudo no 1º ciclo do ensino

básico, onde o sucesso dos alunos é ronda os 100%. No 2º e 3º Ciclos a eficácia das

medidas de apoio a Português, Matemática e Inglês ficaram aquém do que se

pretende (sobretudo a Matemática) que todos os alunos tenham sucesso.

O Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) acompanhou 12 alunos do 2º ciclo

e 16 do 3º ciclo e suas famílias, procurando encontrar as melhores soluções para a

superação de dificuldades cuja origem é sobretudo social, cultural e económica.

A atribuição de professores tutores a alguns alunos é uma prática há já alguns anos

neste agrupamento. Neste ano letivo a implementação do Programa de Apoio Tutorial

Específico (PATE), de acordo com o Despacho normativo n.º 4-A/2016 de 16 de junho,

Apoio Educativo - 2º ciclo 2016-2017

Português Matemática Inglês

Nº alunos Alunos

c/sucesso

Nº de alunos Alunos c/

sucesso

Nº de alunos Alunos c/

sucesso

80 54 (67,5%) 116 51(43,9%) 78 53(67,9%)

Apoio Educativo - 3º ciclo 2016-2017

Português Matemática Inglês

Nº alunos Alunos

c/sucesso

Nº de alunos Alunos c/

sucesso

Nº de alunos Alunos c/

sucesso

113 90 (79,6%) 166 61 (36,7%) 72 50 (69,4%)

Alunos apoiados pelo GAAF e professores tutores- 2015-

2016

2º Ciclo 3º Ciclo

GAAF – Gabinete de Apoio ao aluno e à Família 7 2

Tutorias 12 16

PATE – Programa de Apoio Tutorial Especial Específico 26

Page 48: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

48

contemplou vinte e seis alunos com duas ou mais retenções: dois grupos de dez alunos

e seis alunos que receberam apoio tutorial individualizado.

Este Programa teve como finalidades promover nos alunos: a diminuição dos

comportamentos disruptivos; o incremento do domínio das competências de estudo e

de autorregulação da aprendizagem, da motivação, da autoestima, autonomia com

vista a alcáçar um melhor rendimento escolar.

5.3.4 – Prevenção da desistência e abandono

O agrupamento tem como plano estratégico e sistemático o combate ao insucesso

escolar, nomeadamente através da melhoria dos resultados escolares com impacto

ao nível do abandono e da desistência escolares, que são residuais.

É prática comum efetuarem-se reuniões entre os encarregados de educação e os

diretores de turma/Professores/educadores titulares de grupo/turma, seja em grupo

turma, seja individualmente, pelo que a supervisão do aluno sai mais reforçada.

No agrupamento, a caderneta escolar é um veículo de comunicação privilegiado

entre os docentes e encarregados de educação, nela constando sempre informações

registadas pelos diretores de turma/professores/educadores titulares de turma sempre

que um aluno falta e não traz a respetiva justificação.

Nos casos de alunos com exagerado número de faltas, isto é, sempre que excedam o

número limite de faltas, são desencadeados mecanismos de contacto através dos

diretores de turma/professores/educadores titulares de grupo/turma, com a

mediadora educativa, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Serviço de

Psicologia e Orientação Escolar e tutorias, com o objetivo de evitar que abandonem a

escola, registando-se casos de sucesso.

Considerando que os conflitos estão muitas vezes ligados à questão da desistência,

existe um Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAFF) que pretende dialogar

com os alunos/família e articular os vários intervenientes neste processo de

recuperação.

Todo este trabalho que vem sendo desenvolvido tem permitido manter as taxas de

abandono a níveis muito residuais, sendo um dos objetivos que a mesma seja zero.

6 – Liderança e Gestão

6.1 – Visão estratégica e fomento do sentido de pertença e de

identificação com a escola/agrupamento

No agrupamento promove-se uma visão partilhada e estratégica das finalidades da

escola/agrupamento. Desde logo, o Projeto Educativo resulta de uma ampla

discussão e foi elaborado por um grupo de trabalho representativo de todos os níveis

de educação e ensino contém finalidades, objetivos e metas a atingir. Também o

Plano Educativo é elaborado seguindo a mesma metodologia e condensa os

conteúdos e contributos articulados dos vários níveis de educação e ensino e os

critérios subjacentes à organização e gestão pedagógica.

A definição de prioridades está presente nestes documentos orientadores e, pode

verificar-se nas atas do conselho pedagógico, que vão sendo especificadas ou

Page 49: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

49

corrigidas em função do processo avaliativo, pelo conselho pedagógico. O plano de

melhoria resulta da identificação dos aspetos a melhorar no processo de

autoavaliação e estabelece as prioridades no seu desenvolvimento.

O sentido de pertença resulta dessa visão partilhada e é fomentado em todo o

agrupamento com outras ações e iniciativas, entre as quais:

- Receção e acompanhamento dos novos docentes e sua integração no respetivo

departamento, disponibilizando-lhes todos os materiais e documentos do

agrupamento;

- Realização de reuniões com docentes, não docentes e com associações de pais;

- Recolha de contributos dos diversos elementos da comunidade educativa;

- Realização de encontros, e ações de caráter mais social, entre docentes e não

docentes;

- Promoção de uma atividade desportiva semanal (aula de zumba) destinada a

adultos da comunidade educativa;

- Realização de iniciativas com os alunos (de que é exemplo o sarau cultural, a banda

da escola, ou concursos) que dão visibilidade ao Agrupamento e promovem o sentido

de pertença.

6.2 – Valorização das lideranças intermédias

A diretora do agrupamento delega competências na subdiretora e nas adjuntas,

verificando-se uma efetiva partilha de tarefas que promove a imagem de uma

direção coesa, aberta, flexível.

O Conselho Pedagógico, órgão que reúne as lideranças intermédias - coordenadores

de departamento, de núcleo, da educação especial, e dos diretores de turma, da

biblioteca escolar e psicóloga, é o centro vital da liderança no Agrupamento, em

parceria com a diretora e restante direção. Este órgão reuniu mensalmente e produziu

as reflexões/orientações para os departamentos e demais estruturas do Agrupamento,

acompanhou e deliberou sobre o desenvolvimento da atividade pedagógica e

procedeu à revisão dos documentos orientadores. Os departamentos organizam-se

em plenário e por grupos disciplinares, sempre que assim decidam. Esta delegação

estende-se aos coordenadores de escola e representantes da direção nos jardins-de-

infância, que, em nome da direção gerem o dia-a-dia dos respetivos espaços e as

relações com os encarregados de educação.

6.3 – Desenvolvimento de projetos, parcerias e soluções

inovadoras

Diversos projetos foram desenvolvidos (alguns em continuidade de anos anteriores) no

ano de 2016/2017, orientados por essa visão estratégica, plasmada nos objetivos

definidos no Projeto Educativo e que visaram, ainda, fomentar o sentido de pertença

e de identificação com a escola/agrupamento.

Page 50: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

50

Clubes e Projetos

O GAAF, Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família, é um espaço onde os alunos dos 2º

e 3º ciclos se podem dirigir por sua iniciativa para procurar ajuda assim como os

encarregados de educação. É esta estrutura que coordena programas e ações que

visam proporcionar o apoio integrado aos alunos como seja o programa de “tutorias”

que consiste na atribuição de um “professor tutor” a alunos com dificuldades, com a

função de acompanhar o aluno no seu percurso, ajudando-o a organizar o estudo e a

estabelecer uma ponte com a família por forma a articular e promover estratégias

para, de um modo mais integrado, ajudar o aluno a ultrapassar as dificuldades. Os

“professores tutores” dispõem de 1 hora semanal para acompanhar os seus

tutorandos.

O GAAF integra, ainda, a mediação educativa que, em parceria com a Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens de Gondomar, previne e combate o abandono e

absentismo escolar.

Projeto "Ciência Lúdica", que visa desenvolver o espírito e a literacia científicos,

nomeadamente as capacidades aquisitivas, organizacionais, manipulativas e

comunicacionais, assim como, o espírito crítico, competências sociais e hábitos de

trabalho em grupo.

Consiste no desenvolvimento de atividades experimentais na área das ciências, ao

longo do ano, nos jardins-de-infância.

Oficina “o meu mundo”- Oficina dirigida a alunos do 3º ciclo cuja finalidade foi iniciar

a construção de um museu natural geológico e biológico e que já mereceu um louvor

pelo Instituto de Conservação da Natureza;

“Uma tarde no laboratório” - atividade dirigida especialmente aos alunos do 6º ano,

dinamizada pelos professores de físico-química, ciências naturais e ciências da

natureza;

“O cantinho da ciência” que promove a recolha e seleção de notícias em revistas,

jornais e sites/blogues sobre assuntos científicos e os divulga na biblioteca;

Este projeto integra ainda a “semana divertida da ciência” a realizar no mês de maio

(sensibilização para a ciência e para o método experimental) e uma feira de minerais

a realizar no final do 3º período;

“Jovens Cientistas” – Dirigido a alunos do 3º ciclo que desejam expandir-se na área

das ciências;

Clube de Música – Dirigido a alunos do 2º e 3º ciclo e educação especial, visa

desenvolver várias dimensões da área da música e organizar concursos de voz e

dança;

Clube de TIC - dirigido a alunos do 3º ciclo;

Clube do Azulejo - Aberto a alunos do 2º e 3º ciclo e outros elementos da comunidade

escolar;

Clube “A descoberta da história”- dirigido aos alunos dos 2º e 3º ciclos. Espaço lúdico-

didático para a motivação do estudo da história e construção do conhecimento

histórico e para o enriquecimento pessoal e social do aluno.

Banda da Escola Básica do 2º e 3º ciclo – Semanalmente um grupo de alunos do 2º e

3º ciclo reúne sob a orientação de 1 professor para ensaiar a banda com vista a uma

apresentação pública no final do 3º período;

Page 51: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

51

“Todos Juntos Podemos Ler” – dirigido a alunos da Educação Especial, organizado na

biblioteca;

Clube de Apoio à Biblioteca/Restauro de Livros – Dirigido a todos os alunos do 2º e 3º

ciclo e educação especial;

Projeto “Aprender a Crescer”- Consistiu na formação de uma equipa de professores do

1º ciclo que programou e orientou as áreas de Português e Matemática em todos os

anos de escolaridade, coadjuvando os professores titulares, numa vertente

interdisciplinar, contribuindo para colmatar as dificuldades dos alunos;

“A nossa Horta” e “o Nosso galinheiro”- projetos em desenvolvimento no Jardim de

Infância do Vinhal, com a participação dos pais, que consiste nas diversas tarefas da

horta desde a sementeira e plantação até à colheita e até posterior confeção de

alimentos assim como na criação de galinhas, acompanhando os pintainhos desde o

nascimento;

Projeto “Leitura vai-e-vem” - Projeto desenvolvido por todos os jardins-de-infância que

consiste em as crianças levarem um livro do seu agrado para casa para os pais lhes

lerem. Os pais que queiram participar preenchem uma ficha onde registam a sua

impressão da atividade;

Projeto “Livro sobre rodas” – Cada jardim-de-infância tinha na sua posse um conjunto

de seis livros listados pelo Plano Nacional de Leitura, num carrinho com rodas, que vai

sendo trabalhado com as crianças. Em cada mês, na reunião de departamento, as

educadoras partilham as atividades suscitados pelo livro (ou livros) escolhidos, as

escolhas das crianças, etc;

Educação Psico-motora e Musical no Jardim-de-Infância – Projeto em parceria com os

encarregados de educação que proporciona atividades de psicomotricidade e de

educação musical uma vez por semana as crianças do jardim-de-Infância na

componente de apoio à família. Alguns jardins também têm patinagem;

O Soutinho/Férias Desportivas - Ocupação dos alunos do 1º ciclo no período de férias.

Projeto de parceria com as associações de pais;

“Acolhimento” – projeto em parceria com as associações de pais que visa acolher as

crianças do 1º ciclo nas respetivas escolas, assegurando a ocupação das crianças no

início e final do dia, de acordo com as necessidades dos encarregados de educação

(EB de Ramalde, EB nº, EB da Gandra, EB do Souto, EB do Vinhal e EB Taralhão);

“Gira Vólei, Informática e ténis de mesa” – atividades proporcionadas pelas

associações de pais aos alunos do 1º ciclo;

Semana Solidária – Projeto em parceria com as associações de pais que promove a

recolha de alimentos e outros bens para doar a família e instituições carenciadas;

“O Jardim-de-Infância e a Família em ação- Venha passar um dia connosco” –

Projeto dos jardins-de-Infância em que, ao longo do ano, os pais são desafiados a vir

ao jardim fazer demonstrações e dinamizar atividades diversificadas de acordo com

os seus saberes e com o interesse das crianças;

“Planeta Terra, um Planeta Multicultural” – Projeto desenvolvido pelo pré-escolar e 1º

ciclo e que consiste na reciclagem de resíduos e construção de ecopontos,

elaboração de trabalhos plásticos; pesquisas diversas sobre as culturas de diversos

países e elaboração de cartazes. Exposição final;

“Direito para Todos: Semana da Inclusão” – Ida ao teatro, debates, projeções,

distribuições de matérias, exposições de materiais sobre pessoas com deficiência;

Page 52: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

52

Projeto “ (Es) Passos de Leitura” – Este projeto, que culmina num sarau cultural, realiza-

se anualmente com regularidade desde 2004. Consistiu na preparação do sarau

“Folhas de Chá” desde o início do ano, que conjuga a língua portuguesa, a expressão

dramática, a expressão plástica, a música e a dança, pelos alunos do 3º ciclo. O

espetáculo foi apresentado à comunidade no 3º período;

“Educação para a Saúde” – Projeto que visa promover hábitos de vida saudáveis e

prevenção de doenças. São diversas as atividades no âmbito deste Projeto: Programa

PASSE zinho – Projeto de alimentação saudável, que tem como parceiro o ACeS de

Gondomar e consiste em atividades desenvolvidas nos jardins-de-infância e ações

dirigidas aos pais; palestras sobre Educação Sexual em contexto escolar dirigidas aos

alunos do 2º e 3º ciclo; ações sobre alimentação saudável, combate à obesidade e

anorexia, dirigidas também a alunos do 1º, 2º e 3º ciclo. Entrega dos “cheques

dentista” e acompanhamento dos alunos;

Clube de Desporto Escolar:

Equipa de Futsal masculino – Equipa dirigida a alunos do 5º ao 7º ano, que treina duas

vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;

Equipa de Futsal Feminino – Equipa dirigida a alunas do 5º ao 9º ano, que treina duas

vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;

Equipa de Voleibol Feminino – Equipa dirigida a alunas do 5º ao 7º ano, que treina

duas vezes por semana e participa no quadro competitivo do C.L.D.E. do Porto;

Miniolimpíadas desportivas – Jogos de basquete, Vólei, Futebol, Jogos tradicionais e

Provas de Atletismo;

Torneio de Futsal – dirigido aos alunos do 5º ano;

Concursos, Campeonatos e Olimpíadas:

Olimpíadas da Ciência - concurso de provas na área das ciências dirigido ao 2º ciclo;

Campeonato de Cálculo Mental - a desenvolver nos finais dos períodos com alunos do

2º ciclo;

Olimpíadas da Matemática – Concurso de provas de Matemática dirigido a alunos do

3º ciclo;

Olimpíadas da Língua Portuguesa - Concurso de provas de língua Portuguesa dirigido

a alunos do 2º ciclo;

Concurso Nacional de Leitura – Concurso dirigido ao 3º ciclo e promovido pelo Plano

Nacional de Leitura e Rede de Bibliotecas Escolares;

Concurso “Poemas Soltos” – Concurso de carater concelhio a partir do qual se

dinamiza a escrita de poesia no Agrupamento a todo o ensino Básico, selecionando-

se no final os melhores trabalhos para participação no concurso e que são publicados

em livro;

“A poesia anda no ar” – concurso de declamação de poesia, dirigida ao 2º e 3º ciclo;

“Sou capaz de…” - dirigido aos alunos do 2º ciclo sobre conteúdos de história e

geografia de Portugal;

Caça ao Tesouro – Dirigido aos alunos do 1º ciclo;

“Zumba na Escola” – Consiste numa aula de dança semanal no final das atividades,

com participação de pessoal docente e não docente;

Page 53: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

53

Caminhadas – Organização de caminhadas, com participação do pessoal do

agrupamento, tendo no final um lanche convívio;

Festas - Realizam-se com regularidade as seguintes iniciativas: Receção aos

professores e funcionários; jantar de Natal; Jantar de final de ano. Nestas festas é

sempre feito um desafio temático e, em regra, existe um grupo que prepara uma

apresentação humorística;

“Marchas de Montanha” - Uma vez por período é organizada uma marcha de

montanha com alunos do 2º e 3º ciclo;

Festa de Encerramento do ano letivo – Atividade que mobiliza todos os professores,

pessoal não docente e pais. Consiste numa apresentação do trabalho desenvolvido

ao longo do ano nas diversas escolas, para o qual contribuem todas as disciplinas. É

seguido de um espaço de convívio e confraternização;

Para realizar as diversas ações e projetos, o Agrupamento estabeleceu parcerias

formais ou informais com diversas entidades da comunidade:

Câmara Municipal de Gondomar – São diversos os projetos em curso com a parceria

da CMG, nomeadamente: Protocolo para as atividades de enriquecimento curricular

no 1º ciclo, Prolongamento de horário nos jardins-de-infância e refeições no 1º ciclo e

pré-escolar; Quinzena da Saúde, Plano de Prevenção e Emergência nas EB1 e J.I e

Clube de Proteção Civil, Biblioteca Itinerante, cedência gratuita do Auditório

Municipal ao Agrupamento para realização de encontros e espetáculos, programa de

visitas de estudo para escolas e Jardins de Infância, cedência de autocarro em

projetos especiais, assunção da tutela de pessoal não docente e instalações de todo

o Agrupamento;

União das Juntas de Freguesia de Gondomar, Valbom e Jovim: Protocolo em que a

Junta acolhe alunos com NEE para realização do PIT (Plano Individual de Transição;

pequenos arranjos das escolas e jardins e cedência de recursos humanos para

diversas tarefas nas escolas do Agrupamento nomeadamente arranjos dos espaços

exteriores das escolas e jardins;

Tecido empresarial local – Alguns protocolos com empresas locais que disponibilizam

para acolher alunos com NEE na realização do PIT (Plano Individual de Transição);

Rede Social de Gondomar: Envolvimento em projetos comunitários conjuntos, em

particular os que respeitam à Educação e Formação, organização da Feira das

profissões mas também noutros projetos sociais como a criação de um banco de

recursos, etc;

Centro de Saúde de Gondomar – Desenvolvimento de ações de sensibilização, nas

escolas, no âmbito da Educação para a Saúde (alimentação, sexualidade, saúde

oral, etc.); Programa Passe Zinho, em desenvolvimento nos jardins-de-infância;

CPCJ (Comissão de Proteção de Crianças e Jovens) de Gondomar –

Acompanhamento de crianças referenciados pelo Agrupamento através da

mediadora educativa. Ações de formação e de planeamento no âmbito do

acompanhamento de crianças em situação de risco;

FADEUP (Faculdade de Ciências do Desporto da Universidade do Porto) – Protocolo de

cooperação de acompanhamento pela EB 2/3 de estagiários (Educação Física),

tendo em troca acesse a formações organizadas pela FADEUP;

Page 54: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

54

Escola Superior de Educação – Protocolo de Cooperação e Acompanhamento de

dois estagiários de Música;

PSP (Polícia de Segurança Pública) – Projeto Escola Segura com ações de

sensibilização, prevenção rodoviária e segurança pessoal aos alunos das diversas

escolas do Agrupamento acompanhamento os alunos nas saídas. Ajuda na resolução

de problemas de comportamento dos alunos;

Bombeiros Voluntários Gondomar – Ações de formação sobre primeiros socorros e

simulações de situações de emergência;

Escola Profissional de Gondomar – Protocolo em que o Agrupamento disponibiliza os

Jardins de Infância para que os alunos dos cursos de animador(a) e de auxiliar

realizem a formação em contexto de trabalho;

Escola Secundária de Gondomar – Protocolo em que o Agrupamento disponibiliza

espaço de formação em contexto de trabalho dos cursos profissionais;

Escola de Patinagem do Norte – Protocolo em que esta escola se compromete a

dinamizar nas escolas e jardins a prática da patinagem, mediante um pagamento dos

encarregados de educação.

6.4 – Motivação das pessoas e gestão de conflitos

A motivação dos vários grupos da comunidade educativa faz-se, essencialmente,

através do diálogo, da procura conjunta de soluções para os problemas que se vão

colocando, da aceitação (sempre que possível) das propostas que chegam à direção

e da promoção de momentos de convívio entre o pessoal docente e não docente.

No início do ano realiza-se uma receção aos professores e aos funcionários do

agrupamento, espaço onde se promove a partilha das finalidades e valores que

presidem ao Agrupamento; o conhecimento dos documentos orientadores e da

autoavaliação do ano letivo anterior, e a confraternização entre todo o pessoal, num

espaço de convívio que assume a forma de um lanche ou um jantar.

Outros momentos, como o S. Martinho, o Natal e o final do ano, são oportunidades de

confraternização e de criação de laços e solidariedades entre as pessoas.

Na gestão de conflitos, procura-se sempre o diálogo e o bom senso e a

responsabilização das partes em conflito. Se necessário, a diretora decide, procurando

estar de posse de toda a informação que lhe permita uma decisão justa.

6.5 – Mobilização dos recursos da comunidade educativa

Nos diversos projetos, procura-se rentabilizar os recursos existentes na comunidade

educativa, sejam os edifícios e espaços, sejam os equipamentos ou as pessoas.

Espaços como o Pavilhão Multiusos, o Auditório Municipal ou a Biblioteca Municipal

são diversas vezes solicitados à autarquia para realização de iniciativas. As

associações de pais dão um contributo inestimável na realização dos projetos nas

escolas, particularmente nas festas de final de ano, na organização de visitas de

estudo ou na colaboração com os professores em diversas iniciativas.

Page 55: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

55

A polícia do programa “Escola Segura” desenvolve, ao longo do ano, em todos os

estabelecimentos, diversas ações de sensibilização e prevenção sobre segurança. A

Biblioteca Municipal desenvolve diversos projetos que envolvem as escolas e jardins,

recebendo as crianças ou mesmo, disponibilizando uma equipa que se desloca aos

estabelecimentos. Também o Instituo da Juventude desenvolve programas onde se

integram as escolas do 1º ciclo e jardins-de-infância.

O agrupamento está, também, presente em diversas iniciativas da comunidade local,

como seja a Rede Social de Gondomar, seja ao nível da freguesia ou do concelho

participando ativamente nos projetos desenvolvidos na comunidade.

A imagem, prestígio e afirmação do agrupamento é, pois, projetada na comunidade

por diversas formas: pelos resultados obtidos, pelos projetos desenvolvidos, pelo

envolvimento da comunidade ou pela interação com as organizações locais.

7 – Gestão

7.1 – Critérios e práticas de organização e afetação de recursos

A afetação de recursos aos estabelecimentos de ensino tem em conta o nº de

alunos/turmas; as atividades e serviços disponibilizados – serviço de refeições,

atividades extra curriculares e apoio à família - e as caraterísticas dos alunos,

nomeadamente os alunos com necessidades educativas especiais.

Esta gestão é feita conjuntamente com a Câmara Municipal, que tutela o pessoal não

docente.

No que respeita ao pessoal docente, a afetação de recursos cumpre as orientações

emanadas do Ministério da Educação, tendo os horários vagos que ser submetidos a

concurso. A gestão dos horários, nomeadamente a componente não letiva, obedece

às prioridades definidas pelo Conselho Pedagógico que visam proporcionar aos alunos

as condições necessárias ao seu desenvolvimento e os apoios necessários para suprir

dificuldades ao seu desempenho de que são exemplo o apoio à biblioteca a

organização de clubes apoio ao estudo ou o apoio a disciplinas específicas.

No que respeita às atividades extra curriculares do 1º ciclo, a colocação de

professores faz-se em parceria com a Câmara Municipal, que tutela este grupo de

docentes.

7.2 – Critérios de constituição dos grupos turma, elaboração de

horários e distribuição de serviço

Foram respeitados os critérios para a formação dos grupos/turma definidos em

Regulamento Interno, nomeadamente, a continuidade dos grupos que transitam de

ciclo, a alternância no turno das turmas que transitam do 1º para o 2º ciclo (os alunos

que provêm de uma escola e ingressam no turno da manhã, no ano seguinte os

alunos dessa mesma escola, ingressarão no turno da tarde) prevalecendo os critérios

de natureza pedagógica assim como o respeito pela heterogeneidade dos alunos.

Para além disso, procura dar-se prioridade no turno da manhã às turmas que têm

integrados alunos com necessidades educativas especiais.

Page 56: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

56

Na educação pré-escolar, a formação dos grupos, respeitou a continuidade

pedagógica ao mesmo tempo que reorganizou os grupos com a entrada de novas

crianças, privilegiando a integração nos grupos por idades.

A distribuição de serviço docente privilegiou o acompanhamento dos alunos ao longo

dos ciclos e teve em conta os fatores de pertença aos órgãos pedagógicos e de

graduação profissional. Além disso, na distribuição de serviço procura-se ir de encontro

às preferências dos docentes e às suas situações específicas.

A prática de permutas entre professores tornou o absentismo docente residual e,

sempre que ocorre, sem que os alunos sejam prejudicados. No caso da EB 2/3, a

escola organizou-se para substituir um professor na sua ausência. No pré-escolar e no

1º ciclo, encontraram-se sempre as soluções mais adequadas na própria escola

assegurando sempre a permanência dos alunos na escola.

7.3 – Avaliação de desempenho e gestão das competências dos

trabalhadores

Na gestão dos recursos humanos, valorizam-se as competências de cada um e a

distribuição de serviço e ocupação de cargos tem em conta o perfil mais adequado a

cada serviço. A avaliação de desempenho é feita de acordo com o quadro legal de

cada grupo profissional. O pessoal não docente, atualmente sob a tutela da Câmara

Municipal, tem globalmente um desempenho muito positivo e participam na sua

avaliação e nos planos de melhoria.

No que respeita ao pessoal docente, a avaliação realiza-se de acordo com o quadro

legal em vigor para avaliação docente.

7.4 – Promoção do desenvolvimento profissional

Aposta-se na promoção do desenvolvimento profissional do pessoal, sendo

incentivada e valorizada a participação em ações de formação, com expressão na

avaliação de desempenho.

Da iniciativa do Agrupamento, em parceria com o Centro de Formação Júlio Resende

e o Centro de Saúde, realizaram-se ao longo do ano quatro duas oficinas de

formação: “Ensinar e Aprender Português e Matemática com as TIC” e “Construção

de um Ecossistema Aquático na Sala de Aula”; um curso de formação: “Primeiros

socorros e Suporte Básico de Vida”; e uma ação de curta duração: “Expressões Físico-

motoras no 1º ciclo – Objetivos e competências”, que abrangeram 164 docentes dos

diversos níveis, 10 dos quais pertencem a agrupamentos vizinhos.

A formação do pessoal não docente é realizada anualmente pela Câmara Municipal

de Gondomar em parceria com o Centro de Formação Júlio Resende. Procura-se que

todos os funcionários usufruam de, pelo menos, uma das ações disponibilizadas e que,

no ano letivo de 2016-2017 foram as seguintes: “Técnicas de Socorrismo – princípios

básicos”; “técnicas de relaxamento e bem-estar – Postura Corporal”; “Aplicações

Informações na ótica do utilizador”, “conhecer para partilhar: alimentação com

saúde”.

Page 57: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

57

7.5 – Eficácia dos circuitos de informação e comunicação interna

e externa

A comunicação no agrupamento tem-se vindo a aperfeiçoar e a revelar-se

progressivamente mais eficaz com o recurso às novas tecnologias de informação. A

comunicação através do correio eletrónico generalizou-se, a página do agrupamento

divulga os documentos mais significativos e as atividades que foram acontecendo,

podendo aí consultar-se os documentos base do Agrupamento, tal como o Projeto

Educativo ou o Projeto curricular. O Plano Anual de Atividades é vertido numa

plataforma (GARE), que permite obter dados muito precisos sobre as atividades

previstas, aprovadas, realizadas, avaliadas, etc.

Várias escolas e jardins criaram a sua própria página, onde divulgam os seus projetos e

as atividades que vão acontecendo. As associações de pais também têm as suas

próprias páginas virtuais. Foi, também criado em espaço de armazenamento de

documentos no Google, onde se vão arquivando diversos documentos por assuntos, a

que todos os professores têm acesso através de um link.

No final do ano letivo todas as escolas e jardins-de-infância já tinham acesso à internet

(nos jardins-de-infância só neste ano foi instalada a ligação à internet), permitindo

assim uma ligação mais rápida e direta entre as escolas/jardins do agrupamento.

Os circuitos informais também ajudaram a estabelecer a comunicação entre a

comunidade educativa, uma vez que a área geográfica do agrupamento é pequena

e a vinda de pais, professores e funcionários à sede do agrupamento é frequente.

8 – Autoavaliação e Melhoria

8.1 – Coerência entre a autoavaliação e a ação para a melhoria

Tal como é explicitado no início deste relatório, o Plano de Ação para a Melhoria

resultou do processo de avaliação interna e do Relatório de Avaliação Externa,

realizada em 2013. Os aspetos a necessitar de melhoria identificados no processo de

autoavaliação foram bastante coincidentes com os aspetos apontados pela

avaliação externa. Assim, foram definidas três áreas prioritárias, em torno das quais se

organizaram as ações para a melhoria: sucesso escolar e educativo; organização e

gestão pedagógica e autorregulação e melhoria.

8.2 – Utilização dos resultados da avaliação externa na

elaboração dos planos de melhoria

A avaliação externa identificou os seguintes aspetos mais deficitários, que,

conjuntamente com os identificados na autoavaliação, serviram de base para a

definição das ações para a melhoria:

- Reforço das práticas de análise dos resultados, de modo a permitir uma mais eficaz

identificação das áreas de sucesso e insucesso e dos motivos explicativos pertinentes,

bem como a formulação de ações de melhoria para o sucesso escolar.

Page 58: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

58

- Reforçar as práticas de articulação curricular vertical com vista a promover um

maior sucesso nas aprendizagens e nos resultados dos alunos;

- Acompanhamento da prática letiva, se possível em contexto de sala de aula, como

dispositivo de promoção do desenvolvimento profissional dos docentes;

- Abrangência dos procedimentos de autoavaliação com efeitos no planeamento

educativo, na organização do agrupamento e nas práticas dos seus profissionais.

Assim, foi elaborado um plano de melhoria, para um período de quatro anos, (2013/14

a 2016/17) que é avaliado anualmente.

A prática de avaliação dos resultados é uma prática regular em todos os

departamentos, daí resultando a identificação dos problemas e a formulação de

ações para os resolver, como sejam, o apoio ao estudo, apoios a disciplinas

específicas, criação do espaço + (apoio a alunos que querem melhorar ainda mais);

assim como a correção/alteração de estratégias que aprofundam as metodologias

ativas e comprometam os alunos no processo educativo.

No que respeita às práticas de articulação vertical, verifica-se um reforço na

articulação interdisciplinar das atividades do PAA, seja entre o pré-escolar e o 1º ciclo,

seja entre o 2º e o 3º ciclo, ou, ocasionalmente, entre o 1º e o 2º ciclo.

As reuniões de escola e núcleo (com professores do 1º ciclo e educadores) ou as

reuniões de departamento (nos 2º e 3º ciclos), assim como as reuniões dos conselhos

de turma, procuram melhorar a articulação vertical entre ciclos e horizontal, entre

disciplinas.

Procurou-se melhorar o acompanhamento da prática letiva em contexto de sala de

aula, sempre que foi possível ou pertinente. No departamento de Ciências Humanas e

Sociais, esse acompanhamento foi realizado pontualmente, sobretudo numa

perspetiva formativa e de partilha. Contudo, por incompatibilidade de horários, não se

tornou sistemática. A coadjuvação que se promoveu na disciplina de Português e

Matemática no 1º ciclo e em algumas turmas dos 2º e 3º ciclos, promoveu também o

acompanhamento da prática letiva com ênfase nessa perspetiva formativa e de

partilha.

No que respeita à abrangência da autoavaliação, tem-se vindo a reforçar esta

prática em todos os departamentos e com todos os professores, por forma a que esta

dimensão esteja presente no planeamento educativo, na organização do

agrupamento e na prática dos professores.

Todos os departamentos apresentam, trimestralmente, um relatório de autoavaliação

no conselho pedagógico, indicando as medidas e estratégias a seguir em função

dessa avaliação. No final do ano, todos os departamentos, clubes e estruturas

existentes apresentam o seu relatório de autoavaliação, apontando caminhos para o

futuro. As atividades inscritas no Plano Anual são avaliadas pelos seus promotores em

função da sua avaliação pelo público-alvo.

8.3 – Envolvimento e participação da comunidade educativa na

auto-avaliação

A equipa de autoavaliação integra os docentes de todos os níveis de ensino, um

representante do pessoal não docente e um representante dos pais. Os alunos,

através dos seus representantes nas turmas e da Associação de Estudantes, são

Page 59: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

59

chamados a intervir na dinâmica da escola sede e a pronunciarem-se sobre aspetos

relacionados com eles e o espaço escolar. A autoavaliação é um processo contínuo e

acompanha os momentos de avaliação de finais de período, a reflexão do conselho

pedagógico e dos departamentos no desenvolvimento do Plano de Melhoria; as

reuniões com as associações de pais e o feedback que estas transmitem. A equipa

reúne regularmente ao longo do ano, refletindo sobre os dados e as informações que

vai obtendo e prepara os questionários à comunidade educativa, que lhe permite

obter o feedback dos vários atores sobre as várias dimensões do Agrupamento.

O relatório de autoavaliação é elaborado a partir dos contributos dos relatórios dos

departamentos, do relatório do Plano Anual de Atividades, de clubes e projetos assim

como de diversos documentos de registo, de questionários à comunidade educativa,

entrevistas e conversas informais. As associações de pais são chamadas

trimestralmente a fazer a sua avaliação e a apresentar sugestões sobre o

funcionamento, atividades, etc.

8.4 – Continuidade e abrangência da auto-avaliação

A autoavaliação tem sido um processo contínuo, dinamizado pela equipa mas que

envolve todo o Agrupamento. O facto de o Agrupamento manter em funcionamento

uma equipa desde 2007, potenciou o desenvolvimento de uma cultura de

autoavaliação assimilada pela comunidade educativa, que visa uma sistemática

reflexão do trabalho desenvolvido e a identificação dos aspetos que necessitam de

ser melhorados em cada momento. Esta atitude mantêm-se em relação aos resultados

atingidos mas também no que respeita às práticas educativas, à organização do

espaço escolar ou aos recursos humanos ou materiais.

As atividades do PAA são avaliadas pelos promotores/dinamizadores mas também

pelo público-alvo e a direção elabora uma avaliação intercalar e uma avaliação final

do PAA que é apresentada ao Conselho Pedagógico e ao Conselho Geral. Os

resultados escolares são avaliados pelos departamentos mas também analisados

conjuntamente com as associações de pais; os departamentos, clubes e projetos,

biblioteca, e outras estruturas, produzem um relatório final de reflexão e avaliação,

que integra o relatório de autoavaliação.

A equipa de autoavaliação realiza, periodicamente, um inquérito à comunidade

educativa que visa obter o feedback sobre as diversas dimensões do Agrupamento e

que são objecto de reflexão e de medidas com vista à melhoria.

Os resultados do processo de autoavaliação são apresentados à comunidade

educativa numa reunião geral e através da página do Agrupamento.

8.5 – Impacto da autoavaliação no planeamento, na organização

e nas práticas profissionais

O planeamento e a organização do ano letivo têm sempre presente o resultado do

processo de autoavaliação. A elaboração do Plano de Melhoria, com a definição de

áreas prioritárias e de medidas a desenvolver, baliza o planeamento, a organização e

as práticas profissionais nos diversos departamentos. É o caso de especificidades na

formação de turmas, que decorre da avaliação que os conselhos de turma fazem;

das medidas de apoio a alunos com dificuldades a determinadas disciplinas; da

Page 60: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS JÚLIO DINIS, GONDOMARD³rio de... · Este referencial é o mesmo que é usado no processo de avaliação externa pela IGE. Será elaborado um relatório anual

60

indicação de alunos para serem acompanhados por um professor tutor; das

atividades propostas pelos departamentos ou pelas disciplinas (se determinada

atividade foi avaliada de forma negativa não se repete), das alterações que se

introduzem nas regras de funcionamento das estruturas ou da melhoria de infra

estruturas. A distribuição de serviço ou a atribuição de cargos e responsabilidades tem,

também por base, a avaliação do desempenho e o perfil demonstrado.