AGU Brasil - N 21

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FINANÇAS – SAIBA COMO A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PODE AJUDAR A EQUILIBRAR O ORÇAMENTO FAMILIAR BRA$IL Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 27/07/2015 – Nº 21 Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks Para aprender a gastar menos Nada menos do que 81% das pessoas, segundo pesquisa realizada em 2014 pelo SPC Brasil, têm pouco ou nenhum conheci- mento sobre suas finanças pessoais. Deste percentual, 36% sabe pouco ou nada sobre o valor de suas contas pessoais. Equilibrar o orçamento e livrar-se de excessos, segundo especialistas, é um desafio psicológico, que demanda tempo e dedicação, mas que pode transformar-se em um estilo de vida. Mas essa mudança de comporta- mento exige dedicação. De acordo com Waldir Netto, consultor financeiro e estatís- tico da PGU, uma das atitudes mais impor- tantes para se organizar é anotar todas as entradas e saídas de dinheiro: registrar as despesas, receitas, bens e dívidas de uma pessoa ou família. Com o tem- po, o controle passa a ser um hábito, e pode até tor- nar-se um prazer. Outro importante ponto é dedicar as primeiras semanas a encontrar uma ferramenta que ajude na organização, considerando planilhas, aplicativos de computador, tablet e celular e, até mesmo, cadernos de papel. “Veja se prefere fazer anotações diárias ou se guardar todos os recibos para fazer o ajuste uma vez na semana funciona melhor para você. Com al- guns meses de anotações, você será capaz de identi- ficar oportunidades de corte de gastos que liberarão dinheiro para fazer coisas que você valoriza mais”, explica Waldir. Ainda segundo o estatístico, é necessário envolver todos os membros da casa em decisões financeiras. Ao sentar todos na mesa, a família pode conversar so- bre os objetivos pessoais e profissionais de cada um e alinhar o orçamento de forma a satisfazer a todos. “Muitos pais têm o mau hábito de excluir os filhos das conversas, sem se dar conta de que a partir de três anos a criança já tem condições de ajudar a controlar as despesas da casa”, diz. De acordo com uma pes- quisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 54 milhões de brasileiros estão en- dividados por pagarem apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito. Formas de crédito convenientes, como é o caso do rotativo do cartão de crédito, o cheque especial e o crédito sem avalista, são mais caros porque a instituição financeira possui poucas informações sobre a ca- pacidade e o interesse do clien- te em quitar a dívida. Como não sabe quando receberá o dinhei- ro de volta, aumenta os juros para que os quitam suas contas em dia paguem pelos inadim- plentes. Usar menos o cartão de crédito ajuda muito na admi- nistração da vida financeira. É isso o que faz Odila dos Anjos da Coordenação de Logística da EAGU/DF. “Passei a exigir os descontos para pagamento antecipado de parcelas de fi- nanciamento e, principalmen- te, antes de comprar qualquer coisa me pergunto se realmen- te preciso daquilo, se tem que ser naquele momento, se tenho como pagar”, conta. Para Liza Tavares, procura- dora federal da PF/AM, fazer uma transferência direta no dia do recebimento do salário para a poupança todo mês é essen- cial. “Assim, aprendo a sempre administrar minhas contas com um valor menor do que eu efetivamente ganho e consi- go poupar. Sempre dei- xo também um valor na poupança para eventuais sur- presas”, explica. CONTROLE DE GASTOS Dicas para se organizar financeiramente: - Fazer anotações diárias ou guardar todos os recibos para fazer anotações semanais. Anotações - Contar com a ajuda de planilhas e aplicativos. - Envolver toda a família nas decisões financeiras. - Procurar instituições financeiras além daquelas que já se tem conta. $ - Negociar as dívidas, trocando-as por alternativas mais baratas - Consolidar diversas dívidas em uma só. 4 1 5 7 - Redirecionar gastos de despesas menos importantes em poupanças para o futuro. Os servidores que tiveram a oportunidade de par- ticipar de um curso de quatro dias na EAGU/DF com o consultor financeiro contam que pequenas mudan- ças fazem toda a diferença. “Alguns detalhes que des- conhecia passei a adotar no cotidiano. Antes de fazer qualquer pagamento ou gasto, tenho retirado parte do salário, pequena que seja, e transfiro para a poupança. Até o cofrinho caseiro vale”, aponta a agente admi- nistrativa Márcia Cristina Alves. Foto: Renato Menezes

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.

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FINANÇAS – SAIBA COMO A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PODE AJUDAR A EQUILIBRAR O ORÇAMENTO FAMILIAR

BRA$ILInformativo semanal da Advocacia-Geral da União 27/07/2015 – Nº 21

Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil/stacks

Para aprender a gastar menosNada menos do que 81% das pessoas,

segundo pesquisa realizada em 2014 pelo SPC Brasil, têm pouco ou nenhum conheci-mento sobre suas fi nanças pessoais. Deste

percentual, 36% sabe pouco ou nada sobre o valor de suas contas pessoais. Equilibrar o orçamento e livrar-se de excessos, segundo especialistas, é um

desafi o psicológico, que demanda tempo e dedicação, mas que pode

transformar-se em um estilo de vida. Mas essa mudança de comporta-

mento exige dedicação. De acordo com Waldir Netto, consultor fi nanceiro e estatís-

tico da PGU, uma das atitudes mais impor-tantes para se organizar é anotar todas as entradas e saídas de dinheiro: registrar as despesas, receitas, bens e dívidas de uma pessoa ou família. Com o tem-po, o controle passa a ser um hábito, e pode até tor-nar-se um prazer.

Outro importante ponto é dedicar as primeiras semanas a encontrar uma ferramenta que ajude na organização, considerando planilhas, aplicativos de computador, tablet e celular e, até mesmo, cadernos de papel. “Veja se prefere fazer anotações diárias ou se guardar todos os recibos para fazer o ajuste uma vez na semana funciona melhor para você. Com al-guns meses de anotações, você será capaz de identi-fi car oportunidades de corte de gastos que liberarão dinheiro para fazer coisas que você valoriza mais”, explica Waldir.

Ainda segundo o estatístico, é necessário envolver todos os membros da casa em decisões fi nanceiras. Ao sentar todos na mesa, a família pode conversar so-bre os objetivos pessoais e profi ssionais de cada um e alinhar o orçamento de forma a satisfazer a todos. “Muitos pais têm o mau hábito de excluir os fi lhos das conversas, sem se dar conta de que a partir de três anos a criança já tem condições de ajudar a controlar as despesas da casa”, diz.

De acordo com uma pes-quisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 54 milhões de brasileiros estão en-dividados por pagarem apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito. Formas de crédito convenientes, como é o caso do rotativo do cartão de crédito, o cheque especial e o crédito sem avalista, são mais caros porque a instituição fi nanceira possui poucas informações sobre a ca-pacidade e o interesse do clien-te em quitar a dívida. Como não sabe quando receberá o dinhei-ro de volta, aumenta os juros para que os quitam suas contas em dia paguem pelos inadim-plentes.

Usar menos o cartão de crédito ajuda muito na admi-nistração da vida fi nanceira. É isso o que faz Odila dos Anjos da Coordenação de Logística da EAGU/DF. “Passei a exigir

os descontos para pagamento antecipado de parcelas de fi -nanciamento e, principalmen-te, antes de comprar qualquer coisa me pergunto se realmen-te preciso daquilo, se tem que ser naquele momento, se tenho como pagar”, conta.

Para Liza Tavares, procura-dora federal da PF/AM, fazer uma transferência direta no dia do recebimento do salário para a poupança todo mês é essen-cial. “Assim, aprendo a sempre administrar minhas contas com um valor menor do que eu efetivamente ganho e consi-go poupar. Sempre dei-xo também um valor na poupança para eventuais sur-presas”, explica.

CONTROLE DE GASTOSDicas para se organizarfi nanceiramente:

- Fazer anotações diárias ou guardar todos os recibos para fazer anotações semanais.

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OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO

FEVEREIRO

Anotações

- Contar com a ajuda de planilhas e aplicativos.

- Envolver toda a família nas decisões fi nanceiras.

- Procurar instituições fi nanceiras além daquelas que já se tem conta.$

- Negociar as dívidas, trocando-as por alternativas mais baratas

- Consolidar diversas dívidas em uma só.4

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- Redirecionar gastos de despesas menos importantes em poupanças para o futuro.

Os servidores que tiveram a oportunidade de par-ticipar de um curso de quatro dias na EAGU/DF com o consultor fi nanceiro contam que pequenas mudan-ças fazem toda a diferença. “Alguns detalhes que des-conhecia passei a adotar no cotidiano. Antes de fazer qualquer pagamento ou gasto, tenho retirado parte do salário, pequena que seja, e transfi ro para a poupança. Até o cofrinho caseiro vale”, aponta a agente admi-nistrativa Márcia Cristina Alves.

Foto: Renato Menezes

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Informativo AGUBRASIL27/07/2015 – Nº 21

Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]

CARREIRA

[email protected](61) 2026-8524

Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira

Coordenação: Bárbara Nogueira

Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue

Diagramação: Renato Menezes, Bruno San e Roberto Ferreira

Assessoria de Comunicação

Social

A importância da amamentação

Arte

: Bia

Lins

O período de amamentação é essencial para a so-brevivência e desenvolvimento de todo bebê. Com o intuito de conscientizar as mães pelo mundo, foi criado o Dia Mundial da Amamentação, comemo-rado em 1º de agosto. A data faz parte da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que vai até o dia 7.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os seis primeiros meses de aleita-mento são essenciais para que o bebê obtenha os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável. Além de criar maior vínculo afetivo en-tre as mães e os fi lhos, traz benefícios para a saú-de da própria mulher: ajuda na proteção contra os cânceres de ovários e mama.

Segundo Maria de Fátima Marquez, pediatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, as crianças que foram amamentadas durante os pri-meiros meses de vida são mais calmas e seguras. “A relação do olhar e do toque que a mãe tem com o bebê é muito importante para o desenvolvimento emocional e cognitivo do bebê, é um vínculo mui-to forte”, explica.

Algumas mulheres não produzem leite e isso pode decorrer de diversas causas, mas o segredo é manter a calma. “As mulheres inseguras e estres-sadas, geralmente, são mulheres que têm difi cul-dade para manter a produção de leite”, observa a pediatra.

A dica para mamãe de primeira viagem é não se cobrar. Kaline Ferreira, advogada da União da CJU/BA, amamentou seus dois fi lhos e conta que a segunda vez foi mais tranquila, pois já estava

menos preocupada. “Eu tive difi culdades no co-meço, achei que eu era culpada pelo pouco leite que produzia. Na verdade, o que ocorria era que a tensão me prejudicava”, conta.

A Rede Brasileira de Banco de Leite Huma-no (BLH) é reconhecida pela OMS com a maior e melhor do mundo. O banco de leite da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é referência no as-sunto, tem uma área de assistência que faz a cole-ta, processamento e estocagem do leite, para pos-terior distribuição.

Para Ana Carolina Machado, procuradora fe-deral da PF/AP, a doação de leite é um ato que não custa nada e pode salvar vidas. Ela tinha muito

leite e, além de amamentar sua fi lha, ajudou ou-tros bebês. “Amamentar pode ser muito cansativo e às vezes doloroso, mas é um sacrifício que vale a pena. Fiz doação até o terceiro mês e foi uma experiência muito boa”, diz.

O apoio dos pais também pode ser um fator contribuinte para que essa fase ocorra da melhor forma. Cláudio Cézar Fim, advogado da União PU/MT, tem três fi lhos e diz que sempre ajudou sua esposa. “As mães e futuras mamães devem ser preparadas para curtirem esse período, para fi ca-rem tranquilas. Lembro-me que minha esposa fi ca-va ansiosa para sair do trabalho e correr para casa para poder amentar os bebês”, conta.

O ASSUNTO HOJE É

A Portaria nº 250 de 17 de julho de 2015 comple-mentou a Portaria nº 460 de dezembro de 2014 e alterou o número de vagas para a primeira categoria no Concurso de Promoção relativo ao período de 1º de janeiro a 30 de junho deste ano. As duas porta-rias autorizam a promoção de mais 40 advogados da União e 200 procuradores da Fazenda Nacional.

O número de vagas das promoções nas carreiras dos membros da AGU é processado semestralmente.

Promoção de membros

“Minha mãe amamentou os cinco fi lhos. Para ela no início foi difícil. Ela tinha muito leite e meu irmão não conseguia mamar o sufi ciente, en-tão os seios fi cavam inchados. Ela amamen-tou outra criança ao mesmo tempo e conta que foi muito prazeroso poder ajudar.

Lídia Furtado – ag. administrativa PU/PA

“Não tive difi culdade em começar a amamentar. Mas os primeiros cinco meses são um pouco desgastantes por conta da dependência mui-to alta, em vista da alimentação exclusiva por aleitamento materno. Por isso que a licença maternidade de seis meses é tão essencial.”

Rachel Lopes – procuradora PSF/Santos (SP)

“O período de amamentação é de grande importân-cia porque no leite materno tem componentes

de defesa para a criança, além de contribuir no desenvolvimento emocional. Acredito que as mães estão mais conscientes quanto a isso devido as informações repassadas no

pré-natal e através das campanhas.”Sílvia Cristina Lira – economista Necap/PB

A página da AGU no Facebook superou, na última semana, a marca de 200 mil curtidas . A marca con-solida uma nova fase das redes sociais, mais voltada para o diálogo e a interação com o cidadão. Com quase 300 mil seguidores no Facebook e Twitter, as redes sociais cumprem o seu papel em esclare-cer a atuação da AGU junto à população. Uma das grandes novidades das redes sociais da AGU foram

200 mil curtidas

A partir do dia 3 de agosto, ou seja, da edi-ção de nº 22, será encerrada a distribuição do informativo AGU Brasil impresso para as unidades da AGU nas capitais, via correio. Uma pequena tiragem será mantida em Bra-sília para colocação nos murais acrílicos ins-talados nas duas sedes da Capital Federal. A medida estava prevista desde o início da cir-culação da versão impressa e atende à políti-ca de redução de uso de papel, previstas no programa Esplanada Sustentável, do governo federal. A versão digital continuará sendo dis-tribuída por e-mail para todos os endereços institucionais da Advocacia-Geral.

Fim da distribuição impressa

As promoções infl uenciam no salário dos membros e são organizadas a partir de critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente.

A apuração de pontos é feita por meio de ava-liações de desempenho das funções do cargo, par-ticipação e aproveitamento nos cursos de formação e aperfeiçoamento. Além disso, são considerados o exercício das funções em local defi nido como de di-fícil provimento ou exercício de cargo em comissão e atividades relevantes.

Os membros das carreiras aptos a concorrer às promoções devem encaminhar documentos que comprovem as situações. No caso de empate por merecimento, o membro mais antigo é escolhido. Após o encerramento das promoções, todos os car-gos remanescentes na primeira categoria, não pro-vidos pela promoção, serão redistribuídos para a segunda categoria.

as artes explicativas de termos e temas jurídicos. Acompanhe e compartilhe. Acesse www.facebook.com/agubrasil e o twitter.com/@advocaciageral.

Foto: agenciaalagoas.al.gov.br

O que diz quem amamentou...