AGU Brasil Virtual - N 42

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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 17/02/2016 – Nº 42 AÇÃO CONJUNTA Zika zero 08 GESTÃO Melhoria das representações 12 HORA CERTA Hora certa 17 BRASIL SAÚDE Como superar a depressão 02

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O Informativo AGU Brasil é uma publicação digital semanal voltada para o público interno.

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Informativo semanal da Advocacia-Geral da União 17/02/2016 – Nº 42

AÇÃO CONJUNTA

Zika zero 08GESTÃO

Melhoria das representações 12

HORA CERTA

Hora certa 17

BRASIL

SAÚDE

Como superar a depressão 02

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Doença é responsável por até 60% dos afastamentos de

servidores públicos

“Fiquei dois anos e alguns me-ses com depressão. Passei pela síndrome do pânico, crise de an-siedade, compulsão alimentar e por compras. Engordei 18 qui-los. Tive que mudar muitas vezes de medicamentos, o que alterava meu humor, prejudicando, inclu-sive, meu relacionamento com as pessoas.”

O depoimento é de Fátima*, servidora de uma unidade da AGU em Sergipe. Hoje, depois de superar esse período de dificulda-des e não precisar mais tomar re-médios para controlar a doença, a colaboradora lembra da impor-tância do apoio que recebeu de amigos e familiares, mas afirma que a cura veio somente quando reconheceu o problema e procu-rou tratamento.

SAÚDE

Como superar a depressão

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SAÚDE

Histórias como a dela têm sido cada vez mais comuns, in-clusive entre os servidores pú-blicos. Estudo realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira (Inep), no ano pas-sado, aponta que transtornos mentais e comportamentais - como estresse, depressão e sín-drome do pânico - são a princi-pal causa (60%) de afastamento desses profissionais. O levanta-mento foi realizado no Distri-to Feral, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Espíri-to Santo.

A psiquiatra e membro do Conselho Diretor da Associa-ção Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Trans-tornos Afetivos (Abrata), Rosil-da Antônio, alerta que um dos agravantes é a dificuldade que as pessoas têm de identificar, em

si ou nos outros, os sintomas da doença. Segundo ela, uma das principais características é o es-tado de humor melancólico. O indivíduo sente angústia, ansie-dade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza pro-funda. Alguns desses sintomas, inclusive, podem também ser físicos (veja infográfico).

As causas, de acordo com a psiquiatra, podem ser das mais diversas. Ela acredita que, no serviço público, pode ocorrer com as pessoas que têm uma grande decepção profissio-nal, como nos casos em que as pessoas depositaram todas as energias em um projeto que deu errado. Outras situações de insatisfação e desmotivação também podem levar ao desen-volvimento da doença.

Mas o mais comum, segun-do ela, é que os episódios sejam

desencadeados por situações de extrema angústia, como a perda de um ente querido. Ma-ria Fátima de Freitas, datiló-grafa na PU/ES, lembra-se que isso aconteceu com um amigo muito próximo, que passou por maus bocados. “Não quis mais trabalhar, ficava em um quar-to escuro, não queria conver-sar com ninguém. Falei que ele precisava de um médico, enfim, fiz tudo para ajudá-lo. Graças a Deus ele se recuperou, mas foi muito difícil”, conta.

Rosilda Antônio afirma que, nesses casos, a intervenção da família e de amigos é funda-mental. “Se começou a perce-ber que a pessoa está irritadi-ça, não está rendendo tudo o que pode, está pessimista e não dorme bem, é hora buscar aju-da e levar essa pessoa para tra-tamento”, explica.

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GENÉTICA - Para os casos crônicos, em que a depressão vem e vai, a explicação pode es-tar nos antecedentes familiares. A psiquiatra da Abrata afirma que a predisposição genética cria uma espécie de “vulnera-bilidade biológica”. Aliada a si-tuações de estresse ou mesmo uma doença física podem de-sencadear os sintomas. “Quem tem casos conhecidos na famí-lia deve ficar atento e correr ao médico já nos primeiros sinto-mas”, alerta.

Em qualquer dos casos, não há generalização de diagnósti-co. O tratamento, explica Ro-silda Antônio, é sempre indi-vidualizado. Envolve o uso de medicamentos, aliado a terapia com psicólogos ou psiquiatras.

Mas uma das saídas pode estar em viver de forma mais leve. Joana Ardi, administrati-

va na PSF Criciúma (SC), por exemplo, afirma que há diver-sos casos na família de pesso-as com depressão. Tios, primos e até a mãe passaram por isso. Sabendo disso, sempre que al-gum membro apresenta os pri-meiros sintomas, segundo ela, corre em busca de tratamento.

A colaboradora, no entanto, nunca apresentou qualquer dos sintomas. E diz, inclusive, que não teme passar por isso um dia. Ela conta o segredo. “Não levar as coisas muito a sério, manter uma postura positiva e enfrentar o que vier com dis-posição”, revela Joana.

*Nome alterado a pedido da colaboradora

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Fonte: Pesquisa Nacional Perfil do Ciclista Brasileiro

OITO SINTOMAS FÍSICOS DA DEPRESSÃO

Dores no corpo: sedentarismo e a falta de atividades físicas podem tornar o quadro ainda mais intenso.

Desânimo: o sujeito fica sem vontade de fazer as coisas e o medo de que tudo vai dar errado alimen-ta este sintoma.

Mudanças no apetite e no peso: há casos em que o paciente já diagnos-ticado com transtornos ali-mentares desenvolve um quadro depressivo.

Problemas digestivos: há muitas vezes a ocor-rência da síndrome do in-testino irritável, que causa dores abdominais e flatu-lência.

Tensão na nuca e nos ombros: o paciente depressivo fica constante-mente em estado de alerta - e isso se reflete em tensão na muscula-tura.

Cansaço ou fadiga: causado pela falta da produção adequada dos neurotransmissores serotonina, no-radrenalina e dopamina.

Dores de cabeça: a de-pressão acumula sin-tomas emocionais, frustrações, medos e in-seguranças e descarrega no corpo

Distúrbios do sono: ou o paciente dorme demais, buscando no sono uma fuga, ou não consegue dormir, por não conseguir se desligar dos problemas.

Imunidade baixa: deixa mais vulnerável a infec-ções oportunistas, como gripes, resfriados e her-pes.

SAÚDE

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COMO RECONHECER A DEPRESSÃO

Em geral, a pessoa com depressão percebe não estar bem, mas não aceita o diagnóstico. Ela pode apresentar alguns destes sintomas:

• Humor depressivo, irritabilida-de ou ansiedade

• Desânimo, cansaço mental, dificuldade de concentração, es-quecimento;

• Incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades que antes da depressão eram agradáveis;

• Tendência ao isolamento tanto social como familiar;

• Apatia, desinteresse, falta de motivação;

• Falta de vontade, indecisão;

• Sentimentos de medo, inse-gurança, desespero, vazio;

• Pessimismo, ideias de cul-pa, baixa autoestima, falta de sentido na vida, inutilidade, fracasso.

Fonte: Abrata

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Os trabalhos de combate ao Aedes Ae-gipty foram intensificados após o regis-tro de mais de 1,5 milhão de casos de dengue, outros 17 mil de chikungunya e da suspeita de que mais de 4 mil casos de microcefalia supostamente causados pelo Zika vírus.

Para aumentar a conscientização a Advocacia-Geral da União participou, no sábado (13/02), de grande mobili-zação nacional de combate ao mosqui-to transmissor de doenças como Zika, Dengue e Chikungunya. No total, 220 mil militares das Forças Armadas, 266 mil agentes comunitários de saúde e 46 mil agentes de endemia, além de auto-ridades dos governos federal, estadu-ais e municipais, integrarão mutirão que visitará três milhões de residências em 356 municípios das 27 unidades da federação.

Zika zeroAÇÃO CONJUNTA

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O Aedes Aegipty é transmissor de três doenças com sintomas semelhantes

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Os dirigentes e servidores da AGU se juntaram à mo-bilização em Brasília (DF), Recife (PE), Belo Horizon-te (MG), Porto Alegre (RS), Niterói (RJ) e Luziânia (GO). “É essencial que toda a po-pulação adote medidas pre-ventivas. Essa é uma guerra que o país vai se unir e ga-nhar. Um país unido con-segue combater esse mal”, afirma o advogado-geral da União substituto, Fernando Albuquerque que participou pessoalmente da ação em São José dos Campos (SP).

A capacitação também será uma das armas dos mem-bros e servidores da AGU no combate ao Aedes aegyp-ti. As ações começaram com

instrução ao pessoal das se-des da Advocacia-Geral em Brasília. As equipes das re-gionais da AGU também se-rão mobilizadas por meio de ações de conscientização e esclarecimentos para evitar focos e doenças transmiti-das pelo inseto.

A secretária-geral de Ad-ministração da AGU, Pa-trícia Amorim, ressalta que as ações serão diárias. “Por onde nós andamos essa pre-ocupação tem que existir. Seremos fiscais e teremos que reproduzir uma cultura de não criar o ambiente pro-pício à criação e proliferação do mosquito”, afirmou.

As unidades da AGU tam-bém reforçaram a limpeza

em um mutirão realizado no final de janeiro. Silvino Hi-polito da Silva Neto, superin-tendente de Administração da instituição no Distrito Fe-deral, explica que o mutirão foi apenas um reforço, pois a AGU tem o hábito de to-mar medidas de precaução. “A instituição já fazia visto-rias preventivas, foram rea-lizadas diversas limpeza, pe-dimos a vigilância sanitária para comparecer nesta área e fazer uma análise nos mais de 3 mil metros de terreno”, conta.

O aumento das chuvas e de casos das doenças fez com que a AGU intensificas-se a ação contra o mosqui-to, como relata o superin-

AÇÃO CONJUNTA

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tendente de Administração. “Todos nós servidores pú-blicos devemos entrar nesta guerra contra o mosquito e devemos fazer a nossa parte aqui no trabalho, em casa, na escola dos nossos filhos”.

Para o prestador de servi-ços terceirizado Rayldson de Souza Santos apoiou a mo-bilização de órgãos públi-cos, já que recentemente foi contaminado pela dengue. “É importante acabar com os focos de água parada para que outras pessoas, meus amigos do trabalho, não seja infectado pela doença que é muito ruim”, afirma.

O site também recebeu uma campanha especial. Vá-rios mosquitos estão sobre-

voando a página para alertar sobre a importância da pre-venção. As pessoas até po-dem usar a raquete elétrica, mas ao tentar exterminar o inseto aparece a mensagem de que não adianta só ma-tar o mosquito, é necessário evitar a reprodução.

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GESTÃO

Melhoria das representações

A partir deste mês catorze municípios do interior do Brasil passam a contar com unidades seccionais da Procuradoria-Ge-ral Federal, órgão da Advocacia-Geral da União (AGU).

Portarias publicadas no Diário Oficial da União elevaram à condição de procurado-rias seccionais em estruturação os escri-tórios de representação da AGU que fun-cionavam em Uberaba (MG), Vitória da Conquista (BA), Barreiras (BA), Juazeiro do Norte (CE), Petrópolis (RJ), Blumenau (SC), Governador Valadares (MG), San-to Ângelo (RS), Sousa (PB), Serra Talhada (PE), Marília (SP), Jundiaí (SP), Bauru (SP) e em Araraquara (SP).

As procuradorias exercerão a representa-ção judicial e extrajudicial das autarquias e fundações federais no âmbito destas re-giões, incluindo as áreas de consultoria e assessoramento jurídico.

A unidades também terão competên-cia para cobrança de multas aplicadas por autarquias como o Instituto Brasileiro do

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Foto: mcti.gov.br

Blumenau, (SC)

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GESTÃO

Meio Ambiente (Iba-ma) e o Instituto Nacio-nal de Metrologia (In-metro), por exemplo. Na maior parte dos ca-sos, as seccionais con-tinuarão funcionando nos prédios onde já esta-vam instalados os escri-tórios de representação. Em Uberaba, por exem-plo, as atividades serão exercidas no prédio do INSS, onde já trabalha-vam os procuradores.

A mudança para ou-tra sede dependerá de disponibilidade orça-mentária da AGU para

aluguel ou constru-ção de nono imóvel. Como se trata de trans-formação das unidades de representação em procuradorias seccio-nais, em um primeiro momento os servidores que atuam nas unidades também permanecerão os mesmos.

No entanto, como a AGU está em proces-so de reestruturação de suas carreiras, é espera-do aumento do quadro no futuro, após a reali-zação de concurso.

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Petrópolis, (RJ)

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CURTAS

Hora certaÚltima semana do horário de verão e chega a hora de acertar os ponteiros. No dia 20 de fe-vereiro, sábado, à meia noite os relógios dos estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-O-este deverão ser atrasados em uma hora.

Os dispositivos com acesso à internet como celulares, tablets e televisores já fazem essa atualização sozinhos. Mas é importante ficar atento para não perder compromissos. O re-lógio do carro, por exemplo, normalmente precisa ser atualizado manualmente.

O horário de verão tem como objetivo re-dução do consumo de energia elétrica. A re-gra foi estipulada no Decreto nº 6.558/2008. A data para o início do horário de verão é sempre o terceiro domingo de outubro e o encerramento ocorre no terceiro domingo de fevereiro.

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Novo CPCA Escola da AGU está com vagas aber-tas para o Curso - O Novo CPC - Atua-lização em Direito Processual Civil. Em fevereiro, a capacitação será oferecida no Piauí, Maranhão e Mato Grosso do Sul. Fique atento na agenda no site da EAGU e não perca a data da inscrição.

UniformizaçãoPublicado no Diário Oficial da União (DOU) o Ato Regimental nº 1/2016 do advogado-geral da União criou a Câma-ra Nacional e as câmaras regionais de uniformização de entendimentos con-sultivos da Consultoria-Geral da União (CGU) responsável pela consultoria e as-sessoramento do Poder Executivo, além da representação extrajudicial da União.

CURTAS

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Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima

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Coord./edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá

Redação: Rebeca Ligabue, Uiára Fatel e Letícia Sá

Arte e imagens: Alex Próspero, Renato Menezes e Roberto Ferreira

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