ÁGUA DE CHUVA

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ÁGUA DE CHUVA ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO DALVINO TROCCOLI FRANCA

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ÁGUA DE CHUVAÁGUA DE CHUVA

ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS PARA A CONVIVÊNCIA COM A SECA

SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

DALVINO TROCCOLI FRANCA

Page 2: ÁGUA DE CHUVA

“Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do

Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os

valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente,

nos termos desta Constituição” Constituição Federal de 1988.

Page 3: ÁGUA DE CHUVA

A Constituição Federal estabelece, no Título III, Capítulo II, Artigo 21 , Inciso XVIII, que compete à União: “Planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e inundações”.

A Lei N 9.984, de 17 de julho de 2000, que cria a Agência Nacional de Águas – ANA, em seu Art. 4, Item X, dispõe que cabe a ANA “planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios”.

BASE LEGAL

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SEGURANÇA ALIMENTAR

UM DIREITO ESSENCIAL DA VIDA E DA CIDADANIA

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Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito Segurança Alimentar e Nutricional e o Direito à Alimentação no Brasilà Alimentação no Brasil

Mínimo Recomendável (FAO)Mínimo Recomendável (FAO)

1.900 Kcal/ pessoa/dia1.900 Kcal/ pessoa/dia Disponibilidade de produção Disponibilidade de produção

no Brasilno Brasil

2.960 Kcal/pessoa/dia2.960 Kcal/pessoa/dia

•10% mais ricos se apropriam de 50% do total da renda das famílias

•50% mais pobres se apropriam de apenas 10% do total da renda dasfamílias

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BRASILPOBRES POR REGIÃO

Nº DE FAMILIAS : 42.504.000

Nº DE PESSÕAS : 158.223.000

Nº DE FAMÍLIAS POBRES9.324.000 – 21,9%(Nº DE PESSÕAS POBRES 44.043.000 – 27.8%)

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL

METROPOLITANA 15, 6 %URBANA NÃO METROPOLITANA 20, 3 %RURAL 36, 8 %

FONTE:TABULAÇÕES ESPECIAIS DO PNAD e CENSO DEMOGRÁFICO 2000POBRES: RENDA FAMILIAR PERCAPITA ATÉ US$1,08 - FOME ZERO1999

Page 7: ÁGUA DE CHUVA

NORDESTE 17.881.000 pessoas pobres

(40.6% dos pobres do brasil)

DISTRIBUIÇÃO ESPACIALMETROPOLITANA 29,7%

URBANA NÃO METROPOLITANA 38.9 %RURAL 49,4%

(8.833.000 pessoas)

BRASIL44.043.000 pessoas

pobres(27,8% da população

total)

FONTE:TABULAÇÕES ESPECIAIS DO PNAD e CENSO DEMOGRÁFICO 2000POBRES: RENDA FAMILIAR PERCAPITA ATÉ US$1,08 - FOME ZERO 1999

Page 8: ÁGUA DE CHUVA

Fome no Brasil

Pessoas Abaixo da linha de pobreza (1990 – 2000) 1990 – 1994 - 67 Milhões (44%) 1995 – 2000 - 54 Milhões (32%)

Pessoas Abaixo da linha de indigência (1990 – 2000)

1990 – 1994 - 32 Milhões (21%) 1995 – 2000 - 22 Milhões (13%)

FONTE : IPEA-SEDH /MRE (março 2002)

Doc.: A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação no Brasil

Page 9: ÁGUA DE CHUVA

Fome no Brasil

• Pobres54 Milhões - 32% (2U$/pessoa/dia)

• Indigentes22 Milhões - 13% (1U$/pessoa/dia)

• Pobres e Indigentes• 76 Milhões – 45% da População

Brasileira

FONTE : IPEA-SEDH /MRE (março 2002)

Doc.: A segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação no Brasil

Page 10: ÁGUA DE CHUVA

Brasil – Urbano/ Rural

*1.1776 sedes de Municípios com menos de 2 mil habitantes

*3.887 com menos de 10 mil habitantes*4.642 com menos de 20 mil habitantes

Nº TOTAL DE MUNICÍPIOS 5.507

POPULAÇÃO 169,6 MILHÕES DE HABITANTES

Page 11: ÁGUA DE CHUVA

Configuração Territorial do Brasil em 2000

Tipos Nº de Municípios

População (Milhões) Peso Relativo em 2000

(%)

Densidade Média

(hab/ Km2)1991 2000

12AglomeraçõesMetropolitanas

200 48,5 57,4 34 773

37Aglomerações

Não Metropolitanas

178 18,5 22,7 13 261

77Centros Urbanos

77 13,2 16,1 10 61

SUBTOTALURBANO

455 80,2 96,3 57 -

INTERMÉDIO 567 18,9 21,7 13 23RURAL 4.485 47,7 51,6 30 7BRASILTOTAL

5.507 146,8 169,6 100 20

Fonte: Dados IBGE 2000 – Estudos Professor José Eli da Veiga - USP

Page 12: ÁGUA DE CHUVA

A REGIÃO NORDESTE E O SEMI-ÁRIDO

• NORDESTE• ÁREA: 1.561.177,8 Km2 (18,3%

do Território Nacional)

• POPULAÇÃO 47.741.711hab• 23.413.914 Homens•

24.327.797 Mulheres

• IDH – M (1996) = 0,608• POPULAÇÃO URBANA : 32.975.425• POPULAÇÃO RURAL : 14.766.286

• SEMI-ÁRIDO • ÁREA: 895.931,3 Km2• POPULAÇÃO 19.167.189 hab• POPULAÇÃO URBANA 10.855.286 hab.• POPULAÇÃO RURAL 8.311.903 hab.

Fonte – Censo Demográfico 2000 IBGEIDH: IPEA/ FJP Atlas do desenvolvimento Humano do Brasil•MDA

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RANKING NACIONALIDHNÚMERO TOTAL DE MUNICÍPIOS DO BRASIL-

5.507RANKING DOS PIORES 15 MUNICÍPIOS DO BRASIL

RANKINGNº DE

ORDEM

Nº DO MUNICÍPIO

NO RANKING

NOME DO MUNICÍPIO

UF IDHM

1º 5.507 MANARI PE 0.467

2º * 5.506 - - -

3º 5.505 GUARIBAS PI 0.478

4º 5.504 TRAIPU AL 0.479

5º 5.503 AROIOSES MA 0.486

6º* 5.502 - - -

7º* 5.501 - - -

8º 5.500 SANTANA DO MARANHÃO

MA 0.488

9º 5.499 LAGOA GRANDE DO MARANHÃO

MA 0.492

10º 5.498 CENTRO DO GUILHERME

MA 0.493

11º 5.497 MILTON BRANDÃO

PI 0.494

12º 5.496 GOV.NEWTON BELLO

MA 0.494

13º 5.495 CACIMBAS PB 0.494

14º 5.494 MURICI DOS PORTELAS

PI 0.494

15º 5.493 MATÕES DO NORTE

MA 0.495

*NÃO É DO NE

Page 14: ÁGUA DE CHUVA

< 2.000 m3 per capita/ano - sinal de alerta;

< 1.700 m3 per capita/ano - começa a ocorrer escassez local, tornando-se

rara;

< 1.000 m3 per capita/ano - ameaça a saúde, interrupção do

desenvolvimento e risco à prosperidade humana;

< 500 m3 per capita/ano - ameaça a sobrevivência.

Fonte: World Bank, 1995. Population Reference Bureau 1991

Indicadores de Relativa Escassez de Águas

Níveis Médios de Consumo Humano

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PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

OBJETIVO

Contribuir com o desenho e a implementação de políticas públicas focadas na mitigação dos efeitos da seca e na identificação de modelos de desenvolvimento sustentável no semi-árido brasileiro que permitam a convivência do homem com a seca

Page 16: ÁGUA DE CHUVA

PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

`FUNDAMENTOS

•Ofertar alternativas tecnológicas para solucionar ou amenizar o problema de escassez ou falta de água potável nas áreas rurais do semi-árido brasileiro.

•Desenvolver e disponibilizar, para pequenas comunidades rurais difusas* técnicas e métodos de dimensionamento, construção e manejo de sistemas de abastecimento d’água, reduzindo e ou eliminando a utilização de “carros pipa”.

•Desenvolver um processo educativo e de mobilização social visando ampliar a compreensão e a prática de convivência sustentável com o semi-árido e a valorização da água como direito de vida, minimizando os problemas de saúde e eliminando os casos de doença por veiculação hídrica (diarréias, amebíase, dengue, micoses, cólera, etc.)

(*) No semi-árido existe uma grande dispersão espacial das famílias residentes nas áreas rurais. Estima-se que 70% das comunidades concentrem apenas 24% das famílias.

(Fonte: Roteiro do carro pipa, em 1998 no Estado do Ceará.)

Page 17: ÁGUA DE CHUVA

No mundo, a cada ano mais de 5 milhões de pessoas morrem acometidas por doenças relacionadas à ingestão de água poluída ou contaminada, ambientes domésticos sujos e saneamento básico impróprio ou inexistente (OMS- 1996)

QUADRO REFERENCIAL DOENÇAS VINCULADAS À QUALIDADE E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA

Doença transmitida pela água:

•Cólera, Febre Tifóide, Leptospirose, Giardíase, Amebiase, Hepatite Infecciosa; •

Doenças controladas pela limpeza com água

•Escabiose,sepsia Dérmica, Bouba, Lepra, Piolhos e Tifo, racoma, Conjuntivite, Desinteria Bacilar, Salmonelose, Diarréia Por Enterovírus, Febre Paratifóide, Ascaridiáse, Tricurose, Enterobiose,

Doenças associadas a água:

•Esquistossomose Urinária, Esquistossomose Retal, Dracunculose

Doenças cujos vetores se relacionam com a água

Febre Amarela, Dengue E Febre Hemorrádica Por Dengue, Febre Do Oeste Do Nilo E Do Vale Do Rift, Encefalite Por Arbovírus, Filiarose , Bancroft, Malária, Ancorcercose, Doenças Do Sono

Doenças associadas ao destino de dejetos

Necatoriose, Clonorquíase, Difilobotríase, Fascilose, Paragonimíase

•As doenças de veiculação hídrica são responsáveis pelas altas taxas de mortalidade infantil e internações hospitalares.

• É possível mudar esse quadro, a curto e médio prazos, através de experiências simples, aplicando métodos baratos e eficientes de captação e armazenamento de água das chuvas, por meio da construção de Cisternas Rurais, Barragens Subterrâneas, Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, Dessalinizadores,integradas a um processo educativo para um adequado manejo e uso da água, significando saúde para as famílias e convivência do homem com o seu ambiente.

PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

Page 18: ÁGUA DE CHUVA

• No contexto intertropical do Brasil, o Nordeste é a região que possui a maior diversidade de quadros naturais.

• O semi-árido abrange uma área de cerca de 900.500 Km2 e caracteriza-se por curtas estações chuvosas e elevado déficit anual. Normalmente assolado por secas cíclicas. Abriga aproximadamente, 29% da população brasileira, dispondo apenas de 3,3 % dos recursos hídricos nacionais.

• Dos cerca dos 3,3 milhões dos domicílios

rurais existentes no Nordeste,

apenas um terço das famílias tem acesso

à água de boa qualidade, cabendo à

população restante, em períodos críticos,

aguardar dias seguidos pela chegada

do carro-pipa ou fazer longas caminhadas

na busca de água quase sempre imprópria

para o consumo humano, acarretando

danos à saúde.

PLANO DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

O deslocamento médio

diário para obtenção

de água é de 6 Km, equivalente a 1 hora.

As famílias rurais, principalmente mulheres e criançasgastam em média 4 dias por mês para o suprimento de água.

Page 19: ÁGUA DE CHUVA

ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DISPERSA

2.200.000DOMICÍLIOS RURAIS DO NORDESTE NÃO DISPÕEM DE ÁGUA

DE BOA QUALIDADE

1 HORA / DIA

(mulheres e crianças)

Deslocamento e tempo gasto na obtenção de água

FONTESDE ÁGUA

3 km média

Page 20: ÁGUA DE CHUVA

Programa de Abastecimento de Água da População Rural Difusa do Nordeste

INDICADORES DE DEMANDAS

CONSUMO

HUMANO

População Rural Difusa• 70 A 100 litros/ per capita/ dia

----------------------------------------------------------------------------------DISCRIMINAÇÃO NECESSIDADE

l/dia

----------------------------------------------------------------------------------

ÁGUA DE BEBER 2A 3.PREPARO DE ALIMENTOS 3 A 5.ASSE IO CORPORAL 25 A 32.LAVAGE M DE ROUPA 20 A 30.LIMPEZA DE CASA EUTENSÍLIOS DE COZINHA 20 A 30----------------------------------------------------------------------------------

TOTAL DIÁRIO 70 A 100----------------------------------------------------------------------------------

Page 21: ÁGUA DE CHUVA

Programa de Abastecimento de Água da População Rural Difusa do Nordeste

INDICADORES DE DEMANDAS

CONSUMO

ANIMAL

• BOVINO Boi Gado Vacum (45 a 50 litros/dia)

• EQUINO Cavalo/ Égua (45 a 50 litros/dia)

• ASININO Burro/ Jumento (45 a 50 litros/dia)

• OVINO Ovelha/ Carneiro (8 a 10 itros/dia)

• CAPRINO Cabra/ Bode (8 a 10 litros/dia)

• SUÍNO Porco (12 a 15 litros/dia)

• Galinha/Guine/Pato ( 100 cabeças) 15L/dia

• Peru (100 cabeças) 25L/dia

Page 22: ÁGUA DE CHUVA

Disponibilidade Hídrica per capitaUnidade

/Região

Volume (km3/ano)

População 2000 Disponibilidade per capita

m3/hab/ano

NORDESTE 186,2 47.741.711 3.900

Maranhão 84,7 5.651.475 14.987

Piauí 24,8 2.843.278 8.722

Ceará 15,5 7.430.661 2.086

Rio G. do Norte 4,3 2.776.782 1.549

Paraíba 4,6 3.443.825 1.336

Pernambuco 9,4 7.918.344 1.187

Alagoas 4,4 2.822.621 1.559

Sergipe 2,6 1.784.475 1.457

Bahia 35,9 13.070.250 2.747

BRASIL 5.732,8 169.799.170 33.762

Obs: Os valores de disponibilidade referem-se a vazões médias de longo período

Page 23: ÁGUA DE CHUVA

SEMI-ÁRIDO

Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000 – Municípios do Semi-Árido – MDA

UF POPULAÇÃO (2000)

TOTAL URBANA RURAL

PI 855.078 379.238 475.840

CE 3.735.542 2.173.353 1.562.189

RN 1.352.320 935.233 417.087

PB 1.963.959 1.231.534 732.425

PE 3.182.862 1.867.518 1.315.344

AL 746.622 405.099 341.523

SE 414.032 215.072 198.960

BA 6.320.019 3.327.533 2.992.486

MG (NORTE) 596.755 320.706 276.049

TOTAL 19.167.189 10.855.286 8.311.903

PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO NORDESTE DO BRASIL

REGIÃO SEMI-ÁRIDO – NE

POPULAÇÃO

Page 24: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA POPULAÇÃO RURAL DIFUSA NO NORDESTE DO BRASIL

 REGIÃO - SEMI-ÁRIDO – NEPopulação Rural Necessidade Hídrica e Número de Municípios

 

UF População Rural (2000)

Necessidade Hídrica (*1) Nº de Municípiosl/ s m3/ ano

PI 475.840 385 12.157,712 109CE 1.562.189 1.266 39.913,929 134RN 417.087 338 10.656,573 122PB 732.425 593 18.713,459 170PE 1.315.344 1.066 33.607,039 118AL 341.523 277 8.725,913 33SE 198.960 161 5.083,428 29BA 2.992.486 2.424 76.458,017 257

MG (norte) 276.049 224 7.053,052 40TOTAL 8.311.903 6.734 212.369,122 1012

  

(*1) Foi utilizado o indicador 70 litros/ per capita/ dia.Fonte: Censo Demográfico IBGE 2000 - Municípios situados no Semi-Árido nordestino –Fonte: MDA.

Page 25: ÁGUA DE CHUVA

PI 109 475.840 12.157.712CE 134 1.562.189 39.913.929RN 122 417.087 10.656.573PB 170 732.425 18.713.459PE 118 1.315.344 33.607.039AL 33 341.523 8.725.913SE 29 198.960 5.083.428BA 257 2.992.486 76.458.017

MG (norte) 40 276.049 7.053.052SEMI-ÁRIDO 1012 8.311.903 212.369.122

UFPopulação

Rural 2000

Nº de Municípios

Necessidade Hídrica m3 / ano

ABASTECIMENTO DA POPULAÇÃO RURAL DISPERSA

Foi utilizado o indicador 70 litros / habitante / dia

Page 26: ÁGUA DE CHUVA

A Região Nordeste ocupa a posição norte-oriental do país, entre 1º e 18º30’ de latitude Sul e 34º30’ e 40º20’ de longitude Oeste de Greenwich. Sua área

é de 1.219.021,50 Km2 e equivale a, aproximadamente, um quinto de superfície total do Brasil, abrangendo nove Estados: Maranhão, Piauí, Ceará,

Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O Semi-Árido Brasileiro se estende por uma área que abrange a maior parte de todos os estados da Região Nordeste (86,48%), a região setentrional do

estado de Minas Gerais (11,01%) e o norte do Espírito Santo (2,51%), ocupando uma área total de 974.752 Km2.

Apenas uma pequena parcela da região tem uma Média Pluviométrica anual inferior a 400mm. No semi-árido como

um todo, essa média sobe para 750mm por ano.Elevado potencial de perda de água por Evapotranspiração,

que chega a 2.500mm ao ano;

NORDESTE –SEMI-ÁRIDO

PLUVIOMETRIA E EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Page 27: ÁGUA DE CHUVA

A degradação da terra compreende a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da vegetação e redução da qualidade de vida das populações.

DESERTIFICAÇÃO: É a degradação da terra nas regiões áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultante de vários fatores, entre elas as variações climáticas e atividades humanas.

Page 28: ÁGUA DE CHUVA

A desertificação está associada à pobreza, A desertificação está associada à pobreza, comprometendo o bem-estar humano e a conservação comprometendo o bem-estar humano e a conservação do meio ambiente. As questões sociais e econômica, do meio ambiente. As questões sociais e econômica, incluindo a segurança alimentar, as migrações e a incluindo a segurança alimentar, as migrações e a estabilidade política, estão estreitamente ligadas à estabilidade política, estão estreitamente ligadas à degradação da terra.degradação da terra.

Page 29: ÁGUA DE CHUVA

1 CISTERNAS RURAIS

2 SISTEMAS SIMPLIFICADOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA

COMUNIDADES RURAIS

3 DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS

4 BARRAGENS SUBTERRÂNEAS

5 MOBILIZAÇÃO E CONTROLE SOCIAL,CAPACITAÇÃO,PESQUISA E

DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO

ALTERNATIVAS TECNOLOGICAS CONVIVÊNCIA COM A SECA

Page 30: ÁGUA DE CHUVA

Consiste na retenção da umidade do solo com a construção de barragens subterrâneas. É apropriada para implantação em formações de sedimento depositado sobre rocha cristalina, principalmente nos aluviões de rios e riachos

temporários.

barragens subterrâneas

Formas de recuperar áreas degradadas

Enrocamento de pedra.

consiste em reter o solo, com

enrocamento de pedra.

Page 31: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECABARRAGENS SUBTERRÂNEAS

TECNOLOGIA

CARACTERÍSITCAS BÁSICAS E CUSTO DE UMA BARRAGEM SUBTERRÂNEA

VOLUME DE ÁGUA ACUMULADO

• Largura média do depósito aluvial - 100 m

• Extensão da área a montante - 1 Km (área de influência da barragem)• Espessura saturada média do depósito aluvial - 2 m• Coeficiente de porosidade eficaz médio do sedimento aluvial - 15 %

VOLUME DE ÁGUA DISPONÍVEL - 30.000 m3

30.000 m3Volume de

água disponível

Atendimento de 200 famílias por ano 60 litros/hab./dia

ou

Irrigar 5 ha durante 8 meses

Page 32: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECABARRAGENS SUBTERRÂNEAS

Barragem Subterrânea

•Extensão média da trincheira - 50,0 m;•Profundiade média da calha - 2,0m;•Largura da calha 1,0 m

•Locação da barragem -estudos/pesquisas/projeto R$ 200,00;•Construção - mão de obra e materiais R$ 2.200,00;

- escavação manual da vala (*1) 100 m3 - (R$ 7,0/m3) - R$ 700,00;- enchimento da vala 100 m3 (R$ 3,0/M3) - R$ 300,00;- septo (lona plástica 25 m) - (largura 6 m, R$ 6,0/m) - R$ 150,00;- construção do sangradouro - - R$ 650,0;- poço Amazonas (6 anéis de 1,20 m diâmetro) - R$ 250,00;- pedras para enroncamento - R$ 100,00;- transporte de materiais - R$ 100,00;

Nota (*1) - escavação mecanizada de 200 m3 - R$ 525,00 (15 h de trator a R$ 35,00 )•Custo médio de uma barragem subterrânea

Volume médio de água armazenada30.000 m3 pequeno porte - R$ 1.000,00;

60.000 m3 médio porte - R$ 1.500,00;

130.000 m3 grande porte - R$ 3.000,00;

240.000 m3 especiais - R$ 6.500,00

Page 33: ÁGUA DE CHUVA

Aspectos de barragens de enrocamento, para retenção de

sedimentos, logo após a construção no município de Afogados da

Ingazeira, sertão de Pernambuco.

BARRAGENS DE ENROCAMENTOBARRAGENS DE ENROCAMENTO

Page 34: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECABARRAGENS SUBTERRÂNEAS

ANTECEDENTES

•Tecnologia registrada a mais de 60 anos

regiões agrícolas -Calábria e Sicília e “ dique subterrâneo” no rio Sauces e na Argentina.•Tecnologia pouco utilizada no brasil como obra hídrica estruturadora;

experimentos nas universidades federais de Pernambuco e paraíba (UFPE/UFPB), IPT/SP e EMBRAPA/CPATSA E ONG-CAATINGA-PE.

ESTUDO NO BRASIL

•O primeiro visando o bastecimento de água e que indicou a alternativa de barragem subterrânea, foi executado pela UNESCO para o 1º Batalhão de Engenharia do Exército, em 1959, no município de “Carnaúba dos Dantas no estado do RN ( a obra não foi realizada);

•A primeira barragem subterrânea (que se tem notícia no brasil) foi construída pelo DNOCS em 1965. No depósito aluvial do Rio Trici, para o abastecimento d’água da cidade de Taua, no estado do Ceará;

•No início da década de 80, dois grupos de pesquisa, iniciaram simultaneamente estudos sobre o tema, o centro de tecnologia UFPE e o CPATSA/EMBRAPA.

•Em meados da década de 80, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP) elaborou estudos e construiu barragens subterrâneas nos estados do Ceará (Rio Palhano bacia do rio Jaguaribe) e do Rio Grande do Norte (Rio das Cobras e dos Quintos na bacia hidrográfica do Rio Seridó)

Page 35: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECABARRAGENS SUBTERRÂNEAS

EXPERIÊNCIAS EXITOSAS

•Em 1986 - modelo aplicado na “Fazenda Pernambucana”no município de São Mamede no estado da Paraíba (construção de 2 barragens com, oito poços Amazonas a montante - irrigando até hoje, 45 há com plantações de fruteiras;

•Em meados de 1990, experiências bem sucedidas na construção e manejo de pequenas barragens subterrâneas foram implantadas pela ONG - CAATINGA, no município de Ouricuri-PE;

•Em 1997 a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - SECTMA - do Governo do Estado de Pernambuco, construiu 6 unidades experimentais no município de Caruaru, face às excelentes perspectivas do empreendimento, o Governo do Estado incorporou e implementou, pelo Programa de Convivência com A seca, a construção de barragens Subterrâneas no agreste e sertão do estado;

•Em 1998, o Governo do Estado de Pernambuco no 6ambito das frentes de trabalho-seca, a construção de 500 barragens.

Page 36: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECADESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS

TECNOLOGIA

A tecnologia utilizada no processo

de dessalinização de águas salinas é

a osmose inversa (concentrações salinas

variando de 1000 à 15000 ppm);

•A organização mundial de saúde -

•OMS, considera água potável para consumo,

•aquela com concentração de sais inferior a 500 ppm;

•O custo do m3 da água tratada por sistema de dessalinização por osmose inversa varia de US$ 0,20 a US$ 1,30.

Page 37: ÁGUA DE CHUVA

OSMOSE NATURAL -

Na natureza quando duas soluções de concentrações diferentes são separadas por uma membrana semipermeável, na busca do equilíbrio de energia, ocorre um fluxo natural orientado no sentido da solução menos concentrada para a solução de maior concentração salina. A diferença de nível que se estabelecerá corresponde a pressão osmótica.

OSMOSE INVERSA -

Quando se aplica na solução de

maior concentrado uma pressão

gerada mecanicamente de

magnitude maior do que

a pressão osmótica,

inverte-se o sentido natural

do fluxo. Gera-se, assim a OSMOSE INVERSA.

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECADESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS

Page 38: ÁGUA DE CHUVA

TECNOLOGIA E CUSTOS

A tecnologia utilizada no processo de dessalinização de águas salinas é a osmose inversa, aplicada para

concentrações salinas com um valor de STD ( Sólidos Totais Dissolvidos) variando de 1.000 a 15.000 ppm;

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera água potável para consumo, aquela com concentração

de sais inferior a 500 ppm;

O custo do m3 da água tratada por sistema de dessalinização por osmose inversa varia de US$ 0,20 a

US$ 1,30.

Page 39: ÁGUA DE CHUVA

PROGRAMA DE CONVIVÊNCIA COM A SECA

DESSALI NI ZAÇÃO DE ÁGUASDESSALINIZADOR Custo Médio R$

TIP

O

Nº Membranas

Volume deÁgua

Produzidam3/dia

PopulaçãoAtendida (*1) em

Nº pessoasEquipamento (*2)

Total doSistema

Instalado (*3)

A 3 12-15 750 - 1000 10.000 - 14.000 20.000B 6 25 1200 - 1500 17.000 - 20.000 27.000C 9 50 2500 - 3000 25.000 - 30.000 37.000D 15 75 3500 - 4000 33.000 - 40.000 45.000Nota:*1) -População atendida – consumo 20 l/hab./dia; - Custo médio – R$ 0,30/m3

*2) - Custo médio do equipamento inclusive custo de projeto e análise físico química e bacteriológica daágua.

- A variação depende da qualidade e do volume da água a ser tratada.*3) – Custo médio do sistema instalado – inclui o dessalinizador as obras do abrigo, reservatórios,

chafariz, instalações elétricas e hidráulicas (não inclui perfuração de poço)

Page 40: ÁGUA DE CHUVA

ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA APROVEITAMENTO DO

REJEITO

1-DESPEJO DO REJEITO EM TANQUES EVAPORADORES: a água evapora e os sais resultantes

podem ser aproveitados para o consumo humano e animal, bem como para a fabricação de ácido clorídrico e de soda cáustica;

2- A CRIAÇÃO DE PEIXES, como, por exemplo, a tilápia rosa E O CAMARÃO MARINHO;

3-CULTIVO DE ATRIPLEX, uma espécie de herbacea,

que absorve o sal do solo e serve de alimentação ao gado.

SISTEMAS DE DESSALINIZAÇÃO DE ÁGUAS

Page 41: ÁGUA DE CHUVA

O MMA através da SRH e em parceria com UFPB/CCT/ATECEL/DNOCS/Fundação Banco do Brasil/Fundação Nacional de Saúde/Governo do Estado de Pernambuco instalou nos últimos cinco anos, cerca de 30 % dos equipamentos da região semi-árida. Construiu e equipou o “Laboratório Nacional de Referência em Dessalinização de águas” , no campus da UFPB/CCT em Campina Grande-PB e de dois equipamentos de dessalinização de água do mar de grande porte, um na ilha de Guriri no município de São Mateus-ES e outro no Arquipélago de Fernando de Noronha, com capacidade de produção de 500 mil litros de água potável por dia( 160 litros/hab./dia)

DESSALINIZADORARQUIPÉLAGO DE

FERNANDO DE NORONHA

Page 42: ÁGUA DE CHUVA

Regime de instalação: 20h/dia, 26 dias/mês Produção do rejeito: 1.000 a 1.500 L/h

Consumo de óleo diesel: 1 L/h Consumo de energia elétrica: 1.144 Kwh/mês

Pessoal 1 operador treinado/veículo/turno

1-Dados Básicos

Vazão de água tratada

1000 L/h

Vazão de água bruta

2000 – 2500 L/h

Salinidade da água bruta (TDS)

3000 a 6000 mg/L

Salinidade da água tratada

300 – 600 mg/L

Origem da água Poço tubular, cacimbas etc.

Acionamento Energia Elétrica ou Óleo Diesel

Instalação Dispositivo Móvel

Page 43: ÁGUA DE CHUVA
Page 44: ÁGUA DE CHUVA

PernambucoPernambuco

CristalinoVazão = 1,5 a 2 m3/hProfundidade = 60 mSTD > 1.500 mg/l

Bacia do AraripeVazão = 5 a 150 m3/hProfundidade = 100 a 900 mSTD = < 500 mg/l

Bacia do JatobáVazão = 5 a 250 m3/hProfundidade = 70 a 700 mSTD = < 500 mg/l

Bacia PE/PB/RNArenito BeberibeVazão = 70 a 150 m3/hCaptação = 200 a 300 mSTD < 500 mg/l

Ocorrência da Ocorrência da Água SubterrâneaÁgua Subterrânea

Bacias InterioresVazão = 5 a 70 m3/hProfundidade = 30 a 400 mSTD = < 500 mg/l

Sistema Cabo/BoaViagemVazão = 2 a 5 m3/hCaptação = 50 a 200 mSTD < 500 mg/l

Page 45: ÁGUA DE CHUVA

CISTERNAS RURAIS

Page 46: ÁGUA DE CHUVA

TECNOLOGIA /DADOS REFERÊNCIAIS

•Precipitação média anual 600 mm/ano

1 m2 600 l/ano

1 mm 1 litro/m2

40 m224.000l/ano

Área do telhado

600 mm/ano 600 l/m2

40 m2 x 600 l/m2

24.000 l/ano

Volume de água captada armazenada X área do telhado (captação)Volume de água armazenada

em m3 /anoCaptação /Áreado telhadoem m2 Precipitação média

600 mm/anoPrecipitação média

400 mm/ano20 12 830 18 1240 24 1650 30 2060 36 2470 42 2880 48 3290 54 36

Page 47: ÁGUA DE CHUVA

A Cisterna Rural de Placas é conhecida como um tanque de alvenaria para armazenar a água de chuva que escoa dos telhados das casas e é canalizada através de calhas.

•Área média de telhado para captação = 40 m2

•Precipitação média = 400 mm / ano•Raio médio da cisterna = 2,40 m•Altura média = 1,30 m•Volume de água armazenada - 16 m3

•Consumo médio : pessoa = 9 litros / dia = 3,24 m3 / ano família = 45 litros / dia = 16,20 m3 / ano

CISTERNAS RURAIS

Page 48: ÁGUA DE CHUVA

PROJETO DEMONSTRATIVO DE 12.400 CISTERNAS

RURAIS NO SEMI-ÁRIDO

CONVÊNIO ANA / DIACONIA / UNICEF

Page 49: ÁGUA DE CHUVA

As igrejas Católica e Evangélicas;As igrejas Católica e Evangélicas;As ONGs de desenvolvimento e ambientalistas;As ONGs de desenvolvimento e ambientalistas;

Movimento Sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais;Movimento Sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais;Movimentos Sociais rurais e urbanos, eMovimentos Sociais rurais e urbanos, e

Agências de Cooperação Nacionais e InternacionaisAgências de Cooperação Nacionais e Internacionais

–“Fortalecer a sociedade civil na construção de processos Fortalecer a sociedade civil na construção de processos participativos para o desenvolvimento sustentável e convivência com o participativos para o desenvolvimento sustentável e convivência com o

semi-árido, referenciados em valores culturais e de justiça social”.semi-árido, referenciados em valores culturais e de justiça social”.

MISSÃO

ASA-ARTICULAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

São membros ou parceiros da ASA todas as entidades ou São membros ou parceiros da ASA todas as entidades ou organizações da sociedade civil que aderirem a sua Carta de organizações da sociedade civil que aderirem a sua Carta de

Princípios e a “DECLARAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO” (Recife 1999).Princípios e a “DECLARAÇÃO DO SEMI-ÁRIDO” (Recife 1999).

Page 50: ÁGUA DE CHUVA

Mobilização Social - A natureza do Programa é de educação-cidadã, mobilização social com fortalecimento institucional para a convivência com o Semi-árido.Educação-Cidadã – Promove a educação-cidadã que situa criticamente a realidade histórico-cultural, visando a convivência com o Semi-árido Brasileiro.Direito social - Confirma os direitos da população de acesso e gestão dos recursos hídricos.Desenvolvimento Sustentável - Fortalece a viabilidade do Semi-árido desmistificando a fatalidade da seca.

Gestão Compartilhada - O programa é concebido, executado e gerido pela sociedade civil organizada na ASA. Parceria - Para a execução do programa busca-se parcerias com governo, empresas, ONG´s, etc. a partir de critérios pré-estabelecidos.Descentralização e Participação - O programa é executado através de uma articulação em rede, segundo os princípios de descentralização e participação tendo como prioridade a família rural

Fortalecimento Social - É uma ferramenta de fortalecimento e consolidação dos Movimentos Sociais.Transformação - Busca a construção de uma nova cultura política, rompendo com a dominação secular das elites sobre o povo, a partir do controle da água.

PRINCÍPIOSASA-ARTICULAÇÃO NO SEMI-ÁRIDO

Page 51: ÁGUA DE CHUVA

Critérios de Prioridade de Atendimento do P1MC

ComunidadesIdentificação primária das localidades, em referência aos dados secundários

existentes, a partir de fontes como IDH, Data SUS, IBGE, etc.;Crianças e adolescentes em situação de risco, mortalidade infantil, etc.

FamíliasMulheres chefes de família;

Número de crianças de zero a seis anos;Crianças e adolescentes na escola;

Adultos com idade igual ou superior a 65 anos;Deficientes físicos e mentais.

Page 52: ÁGUA DE CHUVA

ESTADO No. de ASSENTAMENTOS

ÁREA TOTAL (ha)

Área média por Assentamento (ha)

No. de FAMÍLIAS

MA 400 1.928.966,351 4.822,416 60.649 PI 125 490.398,725 3.923,190 12.097 CE 430 753.989,15 1.753,463 21.683 RN 189 350.055,280 1.852,144 13.861 PB 141 154.245,205 1.093,98 9.018 PE 184 156.918,135 852,816 11.723 AL 43 33.876,773 787,832 4.657 SE 69 68.178,664 988,097 9.499 BA 282 2.040.924,758 7.237,322 29.069 MG 53 128.104,820 2.417,072 2.968

TOTAL 1.916 6.105.657,861 3.186,669 175.224

QUANTIDADE DE ASSENTAMENTOS, ÁREAS, MÉDIAS E NÚMERO DE FAMÍLIAS PARA OS ESTADOS DO NORDESTE E NORTE DE MINAS GERAIS

ANO DE 2001

GESTÃO HÍDRICA EM ASSENTAMENTOS RURAIS DEREFORMA AGRÁRIA NO NORDESTE DO BRASIL

Page 53: ÁGUA DE CHUVA

DALVINO TROCCOLI FRANCA

E-MAIL : [email protected]