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RA066DIR/2009 – REV.07 ÁGUAS DE ITU EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO S/A. ITU - SP “PLANO DIRETOR DE ESGOTOS DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE ITU” - VOLUME II – RELATÓRIO DE PLANO DE INTERVENÇÕES - REV. 07 - DEZ/2009 NOVA AMBI SERVIÇOS ANALÍTICOS LTDA. Rua Sebastião Eugênio de Camargo, 53 CEP 05360-010 Butantã São Paulo-SP Fone/Fax: (11) 3731-8703 www.novaambi.com.br

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RA066DIR/2009 – REV.07

ÁGUAS DE ITU EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO S/A.

ITU - SP

“PLANO DIRETOR DE ESGOTOS DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE ITU”

- VOLUME II – RELATÓRIO DE PLANO DE INTERVENÇÕES -

REV. 07 - DEZ/2009

NOVA AMBI SERVIÇOS ANALÍTICOS LTDA.

Rua Sebastião Eugênio de Camargo, 53 – CEP 05360-010 – Butantã – São Paulo-SP – Fone/Fax: (11) 3731-8703 www.novaambi.com.br

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ÍNDICE

Pág. VOLUME I APRESENTAÇÃO......................................................................................................................... 01 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MUNICÍPIO .......................................................................03 1.1 LOCALIZAÇÃO....................................................................................................................03 1.2 CLIMA ..................................................................................................................................03 1.3 RECURSOS HÍDRICOS .......................................................................................................04 1.4 GEOMORFOLOGIA .............................................................................................................07 1.5 INFRAESTRUTURA.............................................................................................................08 1.6 LEGISLAÇÃO ......................................................................................................................10 2. ESTUDOS EXISTENTES .........................................................................................................18 2.1 PLANO DIRETOR DE SANEAMENTO BÁSICO DO MÉDIO TIETÊ SUPERIOR – BACIA 4 .........................................................................................................18 2.2 PLANO DIRETOR DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE ITU ..............................................................................................................19 2.3 ESTANCIA TURÍSTICA DE ITU – CIDADE NOVA: SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS........................................................................................................................24 2.4 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE EFICIÊNCIA DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS – RAE DA DERIVAÇÃO DE ÁGUA DO RIBEIRÃO VAREJÃO PARA ABASTECIMENTO DA CIDADE NOVA................................................................................................................27 2.5 ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO – EVI DA DERIVAÇÃO DE ÁGUA DO RIO PIRAJIBU PARA ABASTECIMENTO DA CIDADE NOVA .....................................28 2.6 PORTARIA DAEE Nº 193 DE 02 DE MAIO DE 1997 ...........................................................28 2.7 DIAGNÓSTICO PRELIMINAR GERAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE SÃO MIGUEL...............................................................................................28 2.8 ESTUDO DE CONCEPÇÃO PARA O EMISSÁRIO DE ESGOTOS ETE CIDADE NOVA RIO PIRAJIBU E RESPECTIVO ESTUDO DE AUTO-DEPURAÇÃO DO RIO PIRAJIBU NO MUNICIPIO DE ITU .........................................................................................................29 2.9 ESTUDO DE VIABILIDADE DE EXPLORAÇÃO, RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO RIO PIRAJIBU.................................................................................................................29

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2.10 ESTUDOS DE REAVALIAÇÃO DO SISTEMA ATUAL E PROPOSTO E NOVA CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE CIDADE NOVA, PIRAPITINGUI, PORTAL DO ÉDEN, CITY CASTELO E ADJACÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE ITU - SP......................................................................................................30 2.11 INTERCEPTOR DOS CÓRREGOS ITAIM MIRIM E ITAIM GUAÇU................................... 37 3. SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS EXISTENTE ..............................................................40 3.1 SEDE MUNICIPAL ...............................................................................................................40 3.2 DISTRITO DE PIRAPITINGUI................................................................................................52 4. ESTUDOS DEMOGRÁFICOS E PARÂMETROS TÉCNICOS UTILIZADOS NO PLANO DIRETOR ........................................................................................................................57 4.1 HORIZONTE DE PROJETO .................................................................................................57 4.2 BASE CARTOGRÁFICA ......................................................................................................57 4.3 BACIAS E SUB-BACIAS DE ESGOTAMENTO ...................................................................57 4.4 ESTUDOS DEMOGRÁFICOS ..............................................................................................58 4.5 PARÂMETROS BÁSICOS DE PROJETO............................................................................62 4.6 CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS..........................................................................................64 VOLUME II 5. SELEÇÃO E COTEJO DAS ALTERNATIVAS DE ESGOTAMENTO, TRATAMENTO E

DISPOSIÇÃO FINAL DOS ESGOTOS......................................................................................71 5.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................71 5.2 CRITÉRIOS ADOTADOS NO ESTUDO DAS ALTERNATIVAS DE ESGOTAMENTO E

TRATAMENTO......................................................................................................................72 5.3 DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS SELECIONADAS........................................................77 6. DEFINIÇÃO DA SOLUÇÃO DE ESGOTAMENTO, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS ESGOTOS .......................................................................................................................110 6.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................110 6.2 JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ADOTADA........................................................................111

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ANEXOS – VOLUME I I.1 - ITU-PDE-01: MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO MUNICIPIO DE ITU E BACIA HIDROGRÁFICA TIETÊ/SOROCABA (IGRHI-10) I.2 - ITU-PDE-02: BACIAS HIDROGRÁFICAS E PERÍMETRO URBANO I.3 - ITU-PDE-03: A/B/C/D DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO EM 2015/2025/2035 (DIVISÃO POR BACIAS E SUB-BACIAS) I.4A - ITU-PDE-04A: SEDE MUNICIPAL - EMISSÁRIOS/INTERCEPTORES/COLETORES TRONCO, LINHAS DE RECALQUE E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO (SISTEMA EXISTENTE) I.4B - ITU-PDE-04B:DISTRITO DE PIRAPITINGUI-EMISSÁRIOS/INTERCEPTORES/COLETORES TRONCO, LINHAS DE RECALQUE E ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO (SISTEMA EXISTENTE) I.5 - ITU-PDE-05: PLANTA GERAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS (SISTEMA EXISTENTE) - ETE-CANJICA I.6 - PREVISÃO POPULACIONAL E ESTIMATIVA DE DEMANDA DE ÁGUA (RELATÓRIO 1.1) E ESTUDO DE DEMANDAS POR ROTA COMERCIAL (RELATÓRIO 2.1) – QUIRON SERVIÇOS DE ENGENHARIA/2008 ANEXOS – VOLUME II II.1 - ITU-PDE-06: SEDE MUNICIPAL – DISTRITO DE PIRAPITINGUI-SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA (ALTERNATIVAS 1.1, 1.2 e 1.3) II.2 - ITU-PDE-07: EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA (ALTERNATIVA 1.1) II.3 - ITU-PDE-08: EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA-PLANTA E PERFIL (ALTERNATIVA 1.2) II.4 - ITU-PDE-09: -EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE-CANJICA-PLANTA E PERFIL (ALTERNATIVA 1.3) II.5A - ITU-PDE-10A: SEDE MUNICIPAL – INTERVENÇOES (ALTERNATIVA 2) II.5B - ITU-PDE-10B: DISTRITO DE PIRAPITINGUI-SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRATAMENTO NA ÁREA SUL (ALTERNATIVA 2) II.6 - ITU-PDE-11: PLANTA GERAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ETE PIRAJIBU (ALTERNATIVA 2)

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5 – SELEÇÃO E COTEJO DAS ALTERNATIVAS DE ESGOTAMENTO,

TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS ESGOTOS 5.1- INTRODUÇÃO A cidade de Itu, considerando apenas a Sede municipal, conta com um sistema de coleta, interceptação e tratamento de esgotos abrangendo praticamente toda a área urbana inserida nas bacias do Guaraú, Pirapitingui e Itaim, conforme já relatado. Como resultado de consenso decorrente dos vários estudos realizados, incluindo de um Plano Diretor de Esgotos do município, elaborado em 1990 (item 2), a concepção original que norteou o esgotamento sanitário da Sede, dadas as condições topográficas das áreas de projeto aliadas a questões econômicas, privilegiou, nas bacias circunvizinhas a do Guaraú, a adoção de inúmeros conjuntos elevatórios destinados a encaminhar os esgotos aos interceptores que drenam a parte antiga da cidade (Brochado, Taboão e Guaraú), em detrimento à implantação de interceptores e coletores-tronco como os das bacias dos córregos Itaim e Pirapitingui. O tratamento é unificado para todos os esgotos gerados nas três bacias da Sede, concentrado na ETE Canjica. Por outro lado, o Distrito de Pirapitingui, é totalmente carente em termos de tratamento dos esgotos, embora boa parte de sua área urbana seja servida por rede de coleta de esgotos promovendo apenas o afastamento. Em conseqüência, os esgotos gerados são lançados “in natura”, nos inúmeros córregos que entrecortam as bacias do Varejão (São Miguel), Sanatório e Tapera Grande, embora algumas estações de tratamento de pequeno porte tivessem sido previstas, como a ETE Pirajibú, ou até parcialmente implantadas, mas não operadas, como a ETE São Miguel. A necessária complementação e eventuais remanejamentos do sistema de esgotos de Itu (Sede e Distrito) necessitam ser estudados à luz de todos os seus aspectos técnicos, econômicos, legais, institucionais e ambientais, a fim de propiciar condições em se propor soluções que atendam aos interesses da comunidade ao longo do horizonte de projeto. Desta forma, as alternativas de esgotamento e tratamento foram delineadas fundamentalmente visando atender prioritariamente o Distrito de Pirapitingui, uma vez que a Sede já dispõe de uma infraestrutura sanitária consolidada e adequada, necessitando apenas de intervenções que visem reforçar ou estender o sistema de coleta, objetivando também uma eventual supressão das estações elevatórias da bacia do córrego Itaim. Por outro lado, todas as alternativas propostas na realidade se entrelaçam a ponto de serem passíveis de uma abordagem geral conjunta, uma vez que há uma interdependência entre esgotamento e tratamento. Embora o grau de tratamento mínimo a ser conferido ao esgoto tratado seja o secundário, por imposição legal e ambiental, o(s) corpo(s) receptor(es) selecionado(s) para o lançamento do efluente

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tratado poderá(ão) exigir um nível mais elevado de depuração, dependendo de suas características hidrológicas, qualidade da água e usos a jusante. 5.2– CRITÉRIOS ADOTADOS NO ESTUDO DAS ALTERNATIVAS DE

ESGOTAMENTO E DE TRATAMENTO

5.2.1 - Aspectos legais e institucionais

As alternativas de esgotamento e de tratamento devem ser avaliadas inicialmente à luz dos aspectos legais e institucionais, por serem decisivos para a consolidação ou inviabilização definitiva de soluções que tivessem inicialmente sido aventadas, tendo em vista outros aspectos de avaliação. Neste contexto, serão abordados documentos legais pertinentes às esferas federal, estadual e municipal. A análise da legislação federal permite afirmar que o grau de tratamento a ser proporcionado aos esgotos das áreas de projeto deva ser no mínimo em nível secundário de forma a garantir os padrões de emissão e de qualidade previstos no CONAMA 357/2005, para rios de classe 2. A mesma constatação se verifica ao se analisar os padrões de emissão e de qualidade consubstanciados, respectivamente, nos artigos 18º e 5º do Decreto 8468/76 da legislação estadual. Com relação à legislação municipal o Plano Diretor dita diretrizes de caráter geral e específicas quanto ao sistema de coleta, disposição e tratamento de esgotos, a ponto inclusive de alterar substancialmente a concepção de parte do sistema de esgotos sanitários já implantado (Art. 27, inciso III e Art. 28, inciso IV) determinando a construção de interceptores e o tratamento de esgotos nas próprias bacias onde são gerados: (bacia do córrego Itaim e bacia do córrego Pirapintingui). Finalmente, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado com o Ministério Público dentre, outras exigências, limita as possibilidades de lançamento do efluente do tratamento dos esgotos gerados no Distrito de Pirapitingui em cursos d’água do Distrito, independentemente do grau de tratamento, reservando apenas o rio Pirajibú como único corpo receptor possível do efluente tratado. 5.2.2 - Aspectos técnicos Para o delineamento das alternativas de esgotamento e de tratamento das áreas de projeto foram levadas em conta as seguintes condições de contorno: a) As áreas de projeto estão fundamentalmente inseridas em 2 polos urbanos distanciadas em cerca de 16Km pela SP-75: a Sede Municipal e o Distrito de Pirapitingui; e

b) As condições de infraestrutura sanitária destes dois polos são diversas, uma vez que apenas os esgotos da Sede são totalmente afastados e submetidos a

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tratamento completo em acordo com a legislação. No Distrito de Pirapitingui os esgotos são lançados “in natura”.

Isto significa que, se consideradas individualmente, o enfoque a ser dado aos dois núcleos urbanos seriam independentes, mercê ao delineamento de alternativas envolvendo isoladamente apenas cada um destes núcleos em termos de esgotamento, tratamento e disposição final.

Se porém, consideradas em conjunto, mantendo-se na Sede o único pólo de tratamento existente, as alternativas levarão em conta a transposição dos esgotos para o sistema de coleta da Sede, embora as opções de esgotamento do Distrito envolvendo as áreas Norte e Sul inseridas nas bacias do Varejão e Tapera Grande possam ser estudadas independentemente.

Nesta ordem de idéia, duas soluções podem ser delineadas visando atender o Distrito de Pirapitingui:

Alternativa 1: Encaminhamento, por transposição, dos esgotos gerados no Distrito de Pirapitingui para tratamento na ETE Canjica; e

Alternativa 2: Tratamento dos esgotos gerados em Pirapitingui no próprio Distrito.

A primeira destas soluções pressupõe utilizar partes da infraestrutura sanitária existente e prevista para a Sede (rede, interceptores e a ETE Canjica) como meio de transporte e de tratamento, respectivamente,dos esgotos do Distrito, enquanto que a segunda idéia seria considerar o Distrito de Pirapitingui como um Sistema Isolado. No que se refere exclusivamente aos esgotos gerados na Sede, as alternativas de esgotamento se limitarão apenas às soluções que propiciem a eliminação por meio de interceptação, por gravidade, de algumas das elevatórias existentes nas sub-bacias das áreas de projeto. São os casos de esgotamento por meio de interceptação por gravidade em conduto livre dos esgotos das bacias do Itaim e do Pirapitingui, ambas as determinações, aliás, contempladas no Plano Diretor Participativo. Com referência ao interceptor do córrego Itaim, cujo projeto executivo já foi concluído, o mesmo é previsto no contrato de concessão, porém com a ressalva de que possa haver proposição de outras alternativas de esgotamento e tratamento (a serem definidas no Plano Diretor de Esgotos), desde que condicionadas à “obtenção de performance similar ou superior”. Quanto aos esgotos gerados na bacia do córrego Pirapitingui a solução para o esgotamento e tratamento já foi consolidada com a construção da Estação Elevatória Ponte Nova e o encaminhamento de todos os esgotos para a ETE Canjica.

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Resta pois considerar para a Sede apenas as alternativas de se implantar ou não o coletor- tronco do córrego Itaim 5.2.3 - Aspectos econômicos No cotejo das alternativas foram consideradas estimativas de custos referentes à implantação e operação dos sistemas propostos envolvendo os seguintes tópicos: a) Custos de investimentos por alternativa:

- custos unitários das obras de esgotamento que incluem interceptores, emissários e estações elevatórias; e

- custos unitários referentes a implantação da estação de tratamento de esgotos.

b) Custos de exploração por alternativa: - custos unitários de exploração dos sistemas de esgotamento sanitário:

� custos unitários de energia elétrica;

- custos unitários referentes a operação de estações de tratamento de esgotos:

� custos unitários de energia elétrica; � custos com produtos químicos; � custos de mão-de-obra; e � custos com disposição de resíduos sólidos, incluindo o lodo excedente.

A análise econômica foi desenvolvida visando determinar a alternativa de mínimo custo através da análise do custo marginal aplicado às unidades cujos investimentos e despesas variam conforme a alternativa. Este método considera os volumes incrementais faturáveis desde a implantação até o fim da vida útil do sistema, e os valores de investimentos ao longo do período de projeto e as despesas de exploração ao longo do período de vida útil do sistema. Foi feita a redução ao valor presente segundo taxas de desconto usuais que abrangeu as despesas de investimento e de exploração do sistema a partir do ano de 2010. A relação, em termos de valor presente, entre o total das despesas com investimentos e exploração e o total dos volumes incrementais resultou no custo marginal de cada alternativa. O custo marginal assim obtido se prestou à avaliação econômica de cada alternativa sendo selecionada àquela que apresentou o menor valor marginal.

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5.2.4 - Aspectos ambientais 5.2.4.1 - Geral Considerando os aspectos ambientais a implantação de sistemas (ou parte destes) de esgotos sanitários são capazes de ocasionar em maior ou menor grau impactos ambientais e de vizinhança que precisam ser considerados, uma vez que também podem ser decisivos na seleção de alternativas de esgotamento e tratamento. A seleção de áreas para a implantação de estações de tratamento de esgotos, por exemplo, necessita muitas vezes de um estudo de impacto ambiental contemplando inicialmente um diagnóstico, em que são descritos os sistemas físico, biológico e antrópico em torno de uma dada área de influência para em seguida se mensurar os impactos decorrentes propondo-se medidas mitigadoras e/ou compensatórias. Os mecanismos de avaliação dos impactos ambientais são o RAP e o EIA/RIMA, cuja exigência é normalmente de iniciativa da Secretaria de Meio Ambiente podendo, contudo ser requerido também pela comunidade através do Ministério Público. Por fim, ressalte-se que as obras de saneamento exigem também o competente licenciamento ambiental (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação). A Licença Prévia (LP) é concedida após a avaliação dos impactos por qualquer dos mecanismos de avaliação enquanto que a Licença de Instalação (LI) é concedida juntamente com as exigências técnicas, cujo cumprimento satisfatório possibilitará a liberação da Licença de Operação (LO). A ETE Canjica já está regularizada em termos de licenciamento ambiental, enquanto que o local reservado para implantação da estação de tratamento prevista para o distrito de Pirapitingui, localizada próxima à confluência do córrego Varejão com o rio Pirajibú, já foi objeto de um Decreto de Desapropriação de uma área de 19218,47m2, por parte da Prefeitura de Itu, em 26 de fevereiro de 1997. 5.2.4.2 - Definição do grau de tratamento O grau de tratamento a ser proporcionado ao efluente tratado para lançamento no rio Pirajibú em um local situado a jusante da futura captação de água para o município de Itu, depende da capacidade de autodepuração do rio, obedecido o padrão de qualidade estabelecido para rios de classe 2 conforme enquadramento da CETESB. Isto significa que o grau de tratamento necessário será tal que seja capaz de manter níveis de DBO inferiores a 5mg/L e de oxigênio dissolvido superiores a 5mg/L em qualquer trecho do rio. A área da bacia do rio Pirajibú até o local previsto para o lançamento do efluente tratado é de 242,96Km2. Nesta seção a vazão mínima de 7 dias consecutivos para

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um tempo de recorrência de 10 anos (∂7,10) é de 382,25 l/s, valor calculado com base na metodologia de Regionalização Hidrológica do Estado de São Paulo. Considerou-se para os cálculos que na seção de lançamento o rio Pirajibú tenha DBO e oxigênio dissolvido (OD) de, respectivamente, 3mg/L e 7mg/L. A vazão e a carga orgânica afluentes à futura ETE-Pirajibú no final de plano (ano 2038) terão, respectivamente, 170 l/s e 4657gDBO/dia (Tabelas 4.15 e 4.21). Na simulação foi considerada uma remoção da DBO carbonácea de 90% em relação à carga orgânica bruta, redundando em uma DBO remanescente de 26mg/L. Assim sendo, os dados de estudo são apresentados no quadro 5.1 a seguir:

Quadro 5.1 – Estudos de Autodepuração do Rio Pirajibú Dados e Parâmetros adotados

DADOS E PARÂMETROS

VALORES ADOTADOS

Vazão do rio 382,25 l/s OD do rio 7mg/L DBO do rio 3mg/L Temperatura do rio 20◦C Velocidade do rio 0,5m/s Coeficiente de desoxigenação (K1) 0,24 d-1 a 20◦C Coeficiente de decomposição da DBO (Kd) 0,24 d-1 a 20◦C Coeficiente de reaeração (K2) 0,69 d-1 a 20◦C Vazão de esgotos tratados (ano 2038) 170 l/s OD do esgoto tratado 2mg/L DBO do esgoto tratado 26mg/L Temperatura do esgoto 24◦C Concentração de saturação de OD 8,6mg/L

Para a fixação dos padrões de qualidade no corpo receptor foi utilizado o modelo de “Streeter Phelps” que simula a degradação da matéria orgânica em um corpo hídrico com aplicação em rios que apresentem oxigênio dissolvido como é o caso em apreço. Nestas condições os valores resultantes são apresentados no Quadro 5.2 a seguir:

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Quadro 5.2 – Estudos de Autodepuração do Rio Pirajibú Dados e Parâmetros resultantes DADOS E PARÂMETROS

VALORES RESULTANTES

OD da mistura 5,4mg/L DBO (inicial) da mistura 10,53mg/L DBO (última) da mistura 14,72mg/L Déficit inicial de OD 3,2mg/L Tempo Crítico 1,11 d Distância Crítica 47,9Km Déficit Crítico de OD 3,9mg/L Concentração Crítica de OD 4,7mg/L Distancia entre o lançamento do esgoto tratado e a Foz do Rio Pirajibú 18,5Km Déficit de OD na foz do Rio Pirajibú 3,6mg/L Concentração de OD na foz do Rio Pirajibú 5,0mg/L

5.3 – DESCRIÇÃO DAS ALTERNATIVAS DE ESGOTAMENTO E TRATAMENTO 5.3.1 - Alternativas de esgotamento 5.3.1.1 - Distrito de Pirapitingui 5.3.1.1.1 - Encaminhamento, por transposição, dos esgotos gerados no Distrito

de Pirapitingui para tratamento na ETE Canjica (Alternativa 1). Todas as alternativas que se referem a transposição de esgotos para o tratamento em Canjica (Alternativas 1.1, 1.2 e 1.3) pressupõem em comum as seguintes intervenções: a) Concentração dos esgotos em um único ponto no Distrito de Pirapitingui através

de obras de interceptação e elevação dos esgotos;

b) Implantação de uma Estação Elevatória de Transposição de esgotos dotada de tratamento preliminar (Grades finas e eventualmente Caixas de areia);

c) Construção do emissário de esgotos, segundo caminhamentos definidos por alternativas de trajeto adiante descritas; e

d) Ampliação da capacidade da introdução de oxigênio na ETE Canjica através do sistema de aeração por ar difuso.

Desta forma, a área Norte do Distrito que já conta com duas elevatórias (EER Cidade Nova e EER Jardim Novo Mundo) terá uma terceira estação elevatória

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a ser localizada próxima à confluência do córrego Monteiro de Carvalho com o córrego Sanatório (EER Sanatório). Ainda na área Norte, na avenida da Paz Universal, estará também localizada a estação elevatória de transposição para onde afluirão os esgotos conduzidos pela linha de recalque da elevatória do Sanatório. Os esgotos recalcados pelas elevatórias EER Cidade Nova e EER Jardim Novo Mundo que atualmente se juntam em uma mesma caixa de passagem, serão desviados, seguindo por gravidade, até a Elevatória de Transposição. Na área Sul, haverá apenas a Estação Elevatória de esgotos, – EER Pirajibú a ser localizada próxima à confluência do córrego Varejão com o rio Pirajibú, local onde se concentram atualmente os esgotos gerados nesta área. (Desenho nº ITU-PDE-06). A Elevatória de Transposição recalcará os esgotos para ETE Canjica por meio de uma tubulação mista, coexistindo trechos por recalque seguido de trechos por gravidade. A elevatória de transposição preverá gradeamento fino e eventualmente caixa de areia. Quanto ao traçado da linha de recalque emergem as seguintes opções: a) Alternativa 1.1 - Utilização da rodovia do Açúcar - SP-75 como caminhamento principal do

emissário. Neste caso, os esgotos serão recalcados por uma tubulação de 500mm de

diâmetro, que se desenvolverá ao longo da Av. Paz Universal, prosseguindo até o final do viaduto sobre a rodovia do Açúcar, ganhando posteriormente a faixa desta rodovia até um “Shaft” localizado na cota 674,40m, seguindo por gravidade, em tubulação sob pressão, também de 500mm de diâmetro, até a elevatória final localizada na ETE Canjica (Desenho nº ITU-PDE-07).

A extensão total da linha é de cerca de 19.400m, sendo 5.600m por recalque e

12.800m por gravidade, porém à pressão. b) Alternativa 1.2 - Utilização de faixa da Rodovia SP-79 e posteriormente o interceptor projetado

do córrego Itaim até a elevatória Canguiri (EER-12) como caminhamento do emissário, de modo a se integrar com o sistema de coleta existente (ampliado) em direção à ETE Canjica.

Esta alternativa está sendo proposta em função da implantação prevista do coletor- tronco do córrego Itaim e de seus respectivos ramais, objetivando a desativação das elevatórias existentes e propiciando o encaminhamento dos esgotos da bacia, por gravidade, até a EEER Canguiri.

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Neste caso, após o viaduto sobre a rodovia do Açúcar, a tubulação de 500mm seguirá por recalque na faixa da SP-79 em uma extensão aproximada de 3.500m até um “Shaft” a ser localizado na cota 685,00m, seguindo, por gravidade, mas ainda sob pressão, em uma tubulação de 500mm até o primeiro poço de visita do futuro interceptor do córrego Itaim, em uma distância de aproximadamente 8.180m.

Neste caso o interceptor originariamente projetado apenas para os esgotos da bacia do córrego Itaim terá de ser reavaliado hidraulicamente. De acordo com o projeto inicial o interceptor do córrego Itaim se iniciaria com um diâmetro de 150mm, terminando com um diâmetro de 800mm. Com a contribuição oriunda do Distrito o diâmetro inicial do coletor deverá ser de 500mm prosseguindo até seu trecho final com diâmetro de 800mm. Após percorrer, por gravidade, em conduto livre cerca de 9.578m de extensão ao longo do interceptor do córrego Itaim os esgotos, adentrarão na elevatória existente EER Canguiri, que deverá ser totalmente reformulada, em termos de obras civis e equipamentos eletro-mecânicos, visando atender as novas contribuições.

Os esgotos, em seguida, serão recalcados através de uma linha de 600mm e 3500m de extensão até o interceptor do Guaraú onde os esgotos serão descarregados seguindo, por gravidade, até a ETE Canjica (Desenho nº ITU-PDE-08)

c) Alternativa 1.3

- Utilização do sistema existente de coleta de esgotos da Sede

Esta alternativa, tal como a opção anterior, preveria também a utilização da faixa da rodovia SP- 79, porém com os esgotos sendo lançados, pelo menos em uma fase inicial, no sistema de esgotamento sanitário existente na Sede, isto é, os esgotos advindos do Distrito de Pirapitingui seriam lançados nos interceptores dos córregos do Brochado, Taboão e Pirapitingui a partir da rede existente, desde que remanejada em alguns trechos, iniciando-se no Jardim das Indústrias.

Entretanto, a utilização do sistema de coleta da bacia do córrego Taboão necessitaria de um amplo remanejamento da rede e do emissário. Da mesma forma, a destinação dos esgotos do Distrito via emissário existente do córrego Pirapitingui exigiria reforço em todo o trecho do emissário situado a montante da EEE Ponte Nova. Além disso, os esgotos recalcados seriam obrigados a vencer uma elevada altura manométrica.

Desta forma, esta alternativa contempla apenas a utilização do sistema de coleta existente na bacia do Brochado. Para a verificação da capacidade de escoamento dos trechos de interesse do interceptor existente foi procedido um cálculo hidráulico a partir de nivelamento expedito de alguns pontos notáveis da rede, visando determinar a capacidade máxima destes coletores e definir os trechos que

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necessitariam de reforço. As Tabelas 5.3 e 5.4 apresentam um resumo destes cálculos.

Assim sendo, o emissário proveniente do Distrito, ainda sob pressão,adentraria no Jardim das Indústrias percorrendo a faixa da Av. Tiradentes virando à esquerda no cruzamento com a Rua T até o seu final. Neste ponto se iniciaria o reforço do coletor existente de 300mm com outra tubulação de 600mm em paralelo ao coletor atual em uma extensão de 1.759m até o poço de visita localizado na esquina da rua Lafayete de Toledo com a Rua Cruz das Almas (Desenho nº ITU-PDE-09).

Após este ponto haveria interligação com o interceptor existente no Brochado até as proximidades do final da Rua Manoel Silveira. Um segundo reforço, também com 600mm e com 654m de extensão, se iniciaria neste ponto até o início da via expressa Itu-Salto onde haveria a interligação com o interceptor existente do Guaraú.

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Tabela 5.3 – Contribuição Acumulada e por Trechos Estimados dos Emissários da Sede 2008 2015 2025 2035 2038

Emissário Trecho

(**) População

Contribuinte (hab.)

Vazão do Trecho (l/s)

População Contribuinte

(hab.)

Vazão do Trecho (l/s)

População Contribuinte

(hab.)

Vazão do Trecho (l/s)

População Contribuinte

(hab.)

Vazão do Trecho (l/s)

População Contribuinte

(hab.)

Vazão do Trecho (l/s)

O - B 10.894 41,5 11.867 45 12.895 49,2 13.495 51,5 13.817 52,7 B - C 2.429 59,8 2.685 55,2 2.914 60,3 3.142 63,5 3.217 64,9 C - D 2.439 60,2 2.724 65,9 2.872 71,4 3.008 74,9 3.078 176,6 D - E 9.674 97,12 10.527 106,7 11.250 114,3 11.861 120 12.144 122,9 E - F 13.886 150 14.840 162,7 15.773 174,5 16.604 183,5 17.000 187,8

Brochado

F - G 2.457 159 2.634 172,7 2.760 185 2.876 194,5 2.945 199,9 At - Bt 5.384 20,5 5.677 21,7 5.973 22,8 6.227 23,7 6.376 24,5 Taboão

Esquerdo Bt - Ct 4.863 39,1 5.146 41,3 5.414 43,46 5.614 45,1 5.748 46,4 (*) Valor não Acumulado

(**) Para localização do trecho ver desenho nº ITU-PDE-09

Tabela 5.4 - Capacidade dos Interceptores / Coletores Tronco da Bacia do Guaraú CAPACIDADE DO COLETOR CONTRIBUIÇÃO (L/S)

TRECHO (*) INTERCEPTOR

EXTENSÃO (m)

DECLIVIDADE (m/m)

DIÂMETRO (mm) Q 1/2

SEÇÃO (l/s)

V 1/2 SEÇÃO

(m/s)

Q 2/3 SEÇÃO

(l/s)

V 2/3 SEÇÃO

(m/s)

Q SEÇÃO PLENA (l/s)

V SEÇÃO PLENA (m/s)

2008 2015 2025 2035 2038

Ctd-Dtd Taboão (D) 1.156 0,0022 600 144,24 1,02 227,84 1,13 288,49 1,02 31,6 35,4 38,2 40,6 52,7

Btd-Ctd Taboão (D) 1.135 0,0093 300 43,79 1,23 69,59 1,39 87,58 1,23 24,6 27,2 29,2 31 31,8

Atd-Btd Taboão (D) 1.286 0,0062 300 35,72 1,01 56,78 1,13 71,45 1,01 14,7 16,5 17,8 18,9 19,4

Ct-Ot Taboão 1.290 0,0068 400 85,23 1,35 135,09 1,51 170,46 1,35 46,4 48,9 51,6 53,5 55,02

Bt-Ct Taboão 828 0,0088 300 43,79 1,23 69,5 1,39 87,58 1,23 39,1 41,3 43,4 45,1 46,4

At-Bt Taboão 1.012 0,0117 300 50,58 1,43 80,39 1,6 101,17 1,43 20,5 21,7 22,8 23,7 24,5

F-G Guaraú / Brochado 2.981 0,0035 600 182,2 1,28 287,7 1,43 364,4 1,28 159 172,7 185,03 194,5 199,5

E-F Brochado 596 0,0060 600 238,8 1,68 377,07 1,88 477,6 1,68 150,0 162,7 174,5 183,5 187,8

(*) Para localização do trecho ver desenho nº ITU-PDE-09

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5.3.1.1.2 - Tratamento dos esgotos de Pirapitingui no próprio Distrito (Alternativa 2)

Nesta alternativa os esgotos seriam tratados em uma estação de tratamento a ser localizada às margens do rio Pirajibú próximo à confluência do córrego Varejão (mesmo local da elevatória prevista na alternativa anterior). Neste caso, os esgotos da área Norte seriam revertidos em direção à área Sul. Esta Alternativa prevê a concentração das contribuições dos esgotos na região Sul com lançamento final no rio Pirajibú, após a confluência do Córrego Varejão (São Miguel) e a jusante da seção prevista para a nova captação da Cidade Nova. A área atual disponibilizada para implantação da ETE Pirajibú é de 1,93ha. A centralização do tratamento na região Sul, na área da ETE Pirajibú, exigiria a reversão das contribuições das sub-bacias São Miguel Norte e Sanatório Margem Esquerda para a sub-bacia São Miguel Sul, reunindo-se as contribuições na caixa de reunião e desse ponto encaminhando-as, por gravidade, para a ETE Pirajibú. A reversão da sub-bacia São Miguel Norte para a sub-bacia Sanatório Margem Esquerda considera o aproveitamento dos sistemas de recalque Cidade Nova e Parque Novo Mundo. A reversão da sub-bacia Sanatório Margem Esquerda para a sub-bacia São Miguel Sul seria feita através da Estação Elevatória Sanatório e de um emissário por recalque que se desenvolverá através de um talvegue existente, prosseguindo pela estrada de acesso ao Camping Carrion e pela Rua Dr. Lauro de Souza Lima até atingir a caixa de reunião. A partir da caixa de reunião as contribuições seriam encaminhadas para a ETE Pirajibú através de emissário por gravidade, sob pressão, desenvolvendo-se pela Rodovia SP-79, atravessando a Rodovia Castelo Branco sobre o viaduto, e prosseguindo por ruas internas do Condomínio City Castelo (Alameda dos Gerânios, Alameda das Zínias, e Alameda das Hortênsias), até atingir a EER Pirajibú, responsável pelo recalque até a área de tratamento. O efluente final tratado na ETE Pirajibú seria encaminhado até o lançamento no Ribeirão Pirajibú após a confluência com o córrego Varejão (São Miguel). 5.3.1.1.3 Vantagens e desvantagens das alternativas de esgotamento consideradas para o Distrito de Pirapitingui 5.3.1.1.3.1 Vantagens e desvantagens técnicas comuns às alternativas de transposição. (Alternativas 1.1, 1.2 e 1.3)

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Dentre as vantagens, citam-se: a) Preservação da qualidade das águas do rio Pirajibu, uma vez que não receberia

nem mesmo o efluente tratado;

b) O efluente tratado seria lançado a partir da ETE Canjica no rio Tietê, misturado às águas do córrego Guaraú. O Tietê naquele trecho possui maior capacidade de diluição e menores exigências ambientais quanto à qualidade de água;

c) Utilização da ETE Canjica a sua plena capacidade; e

d) Nenhuma intervenção de monta necessária na ETE Canjica em decorrência da transposição, a não ser as previstas no projeto original. Dentre as desvantagens, citam-se: a) Necessidade de se implantar extensas linhas de tubos segundo caminhamentos nem sempre favoráveis, principalmente em termos hidráulicos, transportando esgoto bruto; b) Riscos advindos de falhas no fornecimento de energia elétrica o que induziria a utilização de conjuntos moto-geradores na elevatória de transposição de modo a impedir extravazamentos de grandes quantidades de esgoto bruto; e c) Diminuição da capacidade de diluição do córrego Guaraú, corpo receptor do efluente tratado da ETE Canjica, em razão do aumento da vazão lançada, implicando em maior eficiência de tratamento e melhor controle operacional.

5.3.1.1.3.2 Vantagens e desvantagens específicas de cada alternativa de transposição considerada a) Alternativa 1.1

Dentre as vantagens cita-se:

- Necessidade de se dispor de apenas uma estação elevatória de transposição de esgotos.

Dentre as desvantagens cita-se:

- Perfil topográfico do caminhamento das linhas de recalque e por gravidade hidraulicamente desfavoráveis.

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b) Alternativa 1.2

Dentre as vantagens citam-se:

- Aproveitamento do futuro coletor- tronco do córrego Itaim tambem como meio de transporte dos esgotos do Distrito de Pirapitingui;

-Eliminação de 11 estações elevatórias situadas na bacia do Itaim.

Dentre as desvantagens citam-se:

- Necessidade de se implantar de imediato o coletor- tronco do córrego Itaim; e

- Necessidade de se reconstruir a EER Canguiri, de porte até maior que o da elevatória de transposição, além da respectiva linha de recalque até o interceptor do Guaraú;

c) Alternativa 1.3

Dentre as vantagens cita-se:

- Aproveitamento de grande parte do sistema de coleta existente na bacia do Brochado, bem como de todo o emissário do Guaraú , permitindo que os esgotos do Distrito fluam por gravidade até Canjica.

Dentre as desvantagens citam-se: - Necessidade de se reforçar alguns trechos da rede de coleta, assim como dos emissários por gravidade; e - Elevada contribuição de águas pluviais clandestinas na rede de coleta de esgotos o que poderia inviabilizar a condução dos esgotos do Distrito de Pirapitingui em períodos de grandes chuvas. 5.3.1.1.3.3 Vantagens e desvantagens da solução de esgotamento e tratamento no próprio Distrito (Alternativa 2) Dentre as vantagens citam-se: - Não haveria necessidade de transposição dos esgotos a não ser as internas do próprio Distrito; e - Tratamento dos esgotos no próprio Distrito.

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Dentre as desvantagens citam-se: - Necessidade de manter um elevado grau de tratamento para o efluente de modo a ser lançado no Pirajibu; - Baixa vazão do rio Pirajibu comparativamente ao porte das vazões tratadas a serem lançadas; e - Maior rigor na preservação da qualidade das águas do rio Pirajibu em decorrência de sua vocação como manancial de água, comparativamente as do rio Tietê. 5.3.1.2- Sede As alternativas de esgotamento da Sede municipal se limitam à implantação, ou não, do interceptor do córrego Itaim e respectivos coletores-tronco, previstos no Plano Diretor do município e já com projeto executivo definido (Item 2.11). Nesta bacia, o esgotamento é feito atualmente por meio de elevatórias que poderiam, em grande parte, ser suprimidas caso se implantasse o dito interceptor. Ressalte-se, por outro lado, que o interceptor previsto para a bacia do córrego Itaim, poderá, eventualmente, transportar os esgotos oriundos do Distrito de Pirapitingui, razão pela qual esta hipótese foi incorporada a uma das alternativas de esgotamento do Distrito de Pirapitingui (Alternativa 1.2). Considerando-se, por outro lado, a hipótese de adoção da concepção do projeto original, isto é a condução pelo interceptor e seus coletores-tronco apenas dos esgotos gerados na própria bacia do córrego Itaim, a maior desvantagem desta solução reside no seu alto custo de implantação. Poder-se-ia alegar também que o interceptor e seus 8 coletores- tronco, uma vez construídos em sua plenitude desativariam 11 conjuntos elevatórios de elevada altura manométrica, da ordem de 50m, reduzindo-se em conseqüência principalmente as despesas de energia elétrica. Contudo a altura manométrica, de mesma ordem de grandeza, da EER Canguiri praticamente eliminaria esta aparente vantagem, uma vez que a totalidade dos esgotos teria que ser finalmente recalcada. Ademais, as baixas densidades populacionais da bacia do córrego Itaim, até o horizonte de projeto também desencorajaria a implantação destas linhas. Entretanto, conforme reza o Plano Diretor Intregado, (Sub Seção 1 da Seção 3 do Art 38, § 4), a implantação deste interceptor se justificaria como forma de se eliminar, além das elevatórias, também o “extravazamento de esgotos em cursos d’água” em decorrência de possível saturação do sistema existente da parte antiga da cidade”.

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A solução mais adequada, portanto, residiria na modernização das estações elevatórias, incluindo a aquisição de conjuntos geradores, a fim de se reduzir riscos representados por um eventual colapso no fornecimento de energia elétrica , bem como no reforço de parte da rede de coleta e do interceptor do córrego do Brochado. 5.3.2 - Alternativas de tratamento 5.3.2.1 - Sede Municipal O projeto original da ETE Canjica previu uma capacidade de tratamento pouco superior à vazão e carga orgânica em fim de plano das contribuições oriundas da Sede e do Distrito de Pirapitingui. Apenas foram previstas, no projeto original, expansões em termos de novas unidades como é o caso da mecanização da terceira caixa de areia, implantação do quarto decantador, bem como ampliações dos dispositivos de geração de ar e de desidratação de lodo. Contudo, a eficiência recorrente deste sistema tem se revelado, na prática, estar apenas em torno de 80% da remoção da DBO, devido a existência de problemas conjunturais (entupimento de um dos “shafts” e deficiência de aeração) que vem sendo sanados pela atual concessionária dos serviços. Em função das desconformidades, a atual performance da ETE vem atendendo, embora no limite, as necessidades de seu corpo receptor no que tange à qualidade das águas.Todavia, novas exigências poderão ser manifestadas no futuro, pelos órgãos de controle quanto a melhoria dos padrões de qualidade da água do córrego Guaraú e até mesmo a total preservação de suas águas culminando com a transferência do corpo receptor para o rio Tietê, (corpo d’água de muito maior porte) na confluência do Guaraú. Neste caso, haveria necessidade de implantação de um emissário com cerca de 3km de extensão, margeante ao córrego Guaraú, conduzindo o efluente tratado até o rio Tietê. Esta hipótese, poderia também suscitar a necessidade de intervenções dentro da planta de tratamento através da incorporação de novas unidades de tratamento no sentido de melhorar a performance, incluindo até a estabilização biológica do lodo excedente antes do descarte. A melhoria das condições de estabilização do lodo excedente por via biológica anaeróbia tenderá a facilitar o processo de destinação final em aterro sanitário, além de propiciar condições de obtenção de crédito de carbono. Tais hipóteses, por não se constituírem em exigências formais não serão consideradas no cotejo das alternativas.

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5.3.2.2 - Distrito de Pirapitingui O elevado grau de depuração a ser propiciado aos esgotos gerados no Distrito de Pirapitingui, definido em função de fatores hidrológicos, legais e ambientais, força a adoção de um sistema de tratamento em ciclo completo. A eficiência de tratamento fixada em pelo menos 90%, em termos de remoção da matéria carbonácea, com base nos resultados dos estudos de autodepuração do corpo receptor quanto a sua capacidade em absorver a carga orgânica tratada na situação prevista de fim de plano, (ano de 2038), sugere a adoção de processos biológicos de depuração de alta performance. Dentre esses processos destacam-se o sistema de lodos ativados combinados com filtração biológica na modalidade de leito móvel antecedido ou não de processos anaeróbios. O sistema como um todo deverá também prover denitrificação, não apenas em obediência aos aspectos legais ligados à nitrificação, mas principalmente no sentido de melhorar a qualidade do efluente final por meio de uma melhor performance da decantação final no que tange a perda de sólidos pelo efluente tratado devido a fenômenos ocorrência de denitrificação nos próprios decantadores. Outros processos mais avançados propiciando inclusive reúso, como o sistema de lodos ativados associados à filtração por membranas de microfiltração ou ultrafiltração, (MBR) poderiam ser considerados, embora haja pouca experiência no Brasil em sistemas MBR de tratamento para o porte da vazão e carga orgânica previsto para o Distrito. Assim sendo, duas alternativas de tratamento, ambas prevendo remoção da matéria carbonácea e nitrogenada, serão consideradas para o cotejo das alternativas de tratamento: Assim sendo, duas alternativas de tratamento, ambas prevendo remoção da matéria carbonácea e nitrogenada, serão consideradas para o cotejo das alternativas de tratamento: a) Alternativa A:

Adoção de um sistema de tratamento misto incluindo lodos ativados por aeração prolongada antecedido de câmara anóxica; e

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b) Alternativa B:

Adoção de um sistema de tratamento anaeróbio por meio de reatores UASB, ou similar, seguido por um processo de lodos ativados por aeração prolongada antecedido de câmara anóxica.

As atuais tecnologias são capazes de garantir a eficiência mínima exigida (≥ 90%) para a remoção da carga orgânica (DBO). Poderão, eventualmente, agregar tecnologia de leito móvel nos tanques de aeração. Qualquer das tecnologias incluirá uma fase de tratamento preliminar (gradeamento fino e/ou peneiramento e desarenação) além da desidratação mecânica do lodo excedente. Não é prevista desinfecção do efluente tratado. 5.3.2.2.1 Dados básicos de projeto Em ambos os casos, a Estação de Tratamento de Esgotos de Pirapitingui (ETE Pirajibu) preveria as seguintes vazões e cargas orgânicas, etapalizadas ao longo do período de projeto conforme Tabela 5.5 a seguir.

Tabela 5.5 – Contribuição de Esgotos ao longo do Horizonte de Projeto (Distrito de Pirapitingui)

HORIZONTE DE PROJETO (ANOS) DISCRIMINAÇÃO

2008 2015 2025 2035 2038

Vazão Máx.diária (l/s) 84 110 147 186 197 Vazão Máx.horária (l/s) 118 155 208 262 279

População (hab.) 36.486 48.026 64.374 81.166 86.244

A ETE seria modulada em 3 módulos de 29.000 hab. com vazão máxima diária de 70 L/s e vazão máxima horária de 100 L/s. Na primeira etapa (2010 – 2025) seriam implantados 2 módulos. 5.3.2.2.2 Alternativa A Esta alternativa prevê que todos os esgotos sofreriam tratamento aeróbio pelo processo de lodos ativados por aeração prolongada.

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A ETE incluiria as seguintes unidades;

a) Tratamento preliminar - Grade grosseira - Elevatória de esgoto bruto - Grades finas - Medidor Parshall - Caixas de areia b) Tratamento secundário -Tanques de aeração com câmaras anóxica e aerada - Elevatória de recirculação de liquor - Sopradores para introdução de ar - Decantadores secundários - Elevatória de recirculação de lodo - Elevatória de lodo excedente - Medidor Parshall c) Tratamento do lodo - Adensadores - Tanques de lodo - Centrífuga - Elevatória de lodo adensado - Elevatória de lodo pré condicionado - Elevatória de filtrado d) Emissário ao rio Pirajibu e)Unidades de apoio -Portaria -Casa de administração -Laboratório -Oficina -Unidade a diesel de geração elétrica própria No processo proposto pela Alternativa A, a Estação de Tratamento receberia os esgotos gerados no Distrito em uma elevatória externa, (Elevatória de Esgotos de Pirajibu) dotada de gradeamento (Grade grosseira). Em seguida os esgotos seriam recalcados para o canal de alimentação dos desarenadores (Caixas de areia) sendo gradeados (Grades finas) e medidos, (Calha Parshall).

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Após o tratamento preliminar os esgotos adentrariam no Tanque de aeração, (modulado em três módulos, sendo dois na primeira etapa), de volume total de 3.880 m3, cada módulo, incluindo câmara anóxica. O suprimento de oxigênio se faria por meio de ar difuso fornecido por dois sopradores de 200 CV, cada. O liquor formado seria encaminhado aos decantadores finais, (em número de três unidades de 20 m de diâmetro, cada), sendo dois na primeira etapa. O lodo acumulado no fundo dos decantadores seria continuamente recirculado através da Elevatória de lodo, em direção a câmara anóxica, localizada acoplada e a montante do Tanque de aeração, visando a denitrificação. Após, o lodo adentraria na câmara de aeração, juntamente com o esgoto bruto, com a biota necessária à metabolização da matéria orgânica. O excedente do lodo recirculado se encaminharia aos adensadores, em número de duas unidades com 8m de diâmetro, a serem construídos na primeira etapa. Em seguida, seriam recalcados através da elevatória de lodo adensado para o tanque de lodo, a fim de serem preparados para a desidratação. Através da elevatória de lodo pré condicionado a suspensão seria recalcada para as Centrífugas (em número de duas, sendo uma na primeira etapa). O permeado da centrífuga e a fase líquida dos adensadores retornariam, por recalque, ao inicio do processo (elevatória do filtrado). O efluente, após medição, seria enviado ao emissário para o lançamento em direção ao rio Pirajibu, enquanto que o lodo desidratado (cerca de 7ton/dia na 1ª etapa), com cerca de 20% de sólidos seria encaminhado ao aterro sanitário. A potencia instalada estimada na ETE seria de 620 CV, excetuando-se as unidades de reserva. 5.3.2.2.3 Alternativa B Esta alternativa prevê pré tratamento anaeróbio objetivando reduzir a carga orgânica inicial em pelo menos 50%. Nestas condições a ETE incluiria as seguintes unidades:

a)Tratamento preliminar - Grade grosseira - Elevatória de esgotos brutos - Medidor Parshall

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- Grades finas - Caixas de areia b)Tratamento primário - Reatores UASB - Queimadores de gás - Elevatória de lodos primários c)Tratamento secundário -Tanques de aeração com câmaras anóxica e aerada - Elevatória de recirculação de “liquor” - Sopradores para introdução de ar - Decantadores secundários - Elevatória de recirculação de lodo secundário - Elevatória de lodo excedente d)Tratamento do lodo - Elevatória de lodo pré condicionado - Tanques de lodo - Centrífuga - Elevatória de filtrado e)Emissário ao rio Pirajibu f)Unidades de apoio -Portaria -Casa de administração -Laboratório -Oficina -Unidade a diesel de geração elétrica própria No processo proposto pela Alternativa B, a Estação de Tratamento receberia os esgotos gerados no Distrito em uma elevatória externa, (Elevatória de Esgotos de Pirajibu) dotada de gradeamento (Grade grosseira). Em seguida os esgotos seriam recalcados para o canal de alimentação dos desarenadores (Caixas de areia), sendo gradeados (Grades finas) e medidos (Calha Parshall). Os esgotos sofreriam tratamento primário em reatores anaeróbios de fluxo ascendente, (Reatores UASB), modulados em três módulos, sendo dois na primeira etapa, de volume total de 2100 m3, cada módulo, visando desbastar cerca da metade da matéria orgânica afluente.

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Após o tratamento primário os esgotos adentrariam no Tanque de aeração (modulado em três módulos, sendo dois na primeira etapa), de volume total de 1900 m3, cada módulo, incluindo câmara anóxica. O suprimento de oxigênio se faria por meio de ar difuso fornecido por dois sopradores de 75 CV, cada O liquor formado seria encaminhado aos Decantadores finais, (em número de três unidades de 20 m de diâmetro, cada), sendo dois na primeira etapa. O lodo acumulado no fundo dos decantadores seria continuamente recirculado através da Elevatória de lodo, em direção a câmara anóxica, localizada acoplada e a montante do Tanque de aeração, visando a denitrificação. Após, o lodo adentraria na câmara de aeração, juntamente com o esgoto bruto, com a biota necessária à metabolização da matéria orgânica. O excedente do lodo recirculado se encaminharia para os reatores UASB. O lodo primário seria encaminhado, por recalque (Elevatória de lodo primário) aos tanques de lodo a fim de serem preparados para a desidratação e, em seguida para as Centrífugas (em número de três, sendo duas na primeira etapa), por meio da Elevatória de lodo pré condicionado. O permeado da centrífuga retornaria, por recalque, ao inicio do processo. O efluente ,após medição, seria encaminhado ao emissário em direção ao rio Pirajibu. A potencia instalada estimada na ETE seria de 510 CV, excetuando-se as unidades de reserva. 5.3.2.3 Vantagens e desvantagens técnicas das alternativas consideradas a) Alternativa A Dentre as vantagens da Alternativa A, destacam-se: - Maior segurança operacional quanto à performance do processo; e - Maior facilidade operacional. Dentre as desvantagens, destacam-se: - Grande potencial de risco de poluição dos cursos d’água da bacia em caso de lançamento “in natura” do esgoto bruto acarretado por colapso de energia elétrica no sistema; e

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-Maior consumo de energia elétrica

a) Alternativa B

Dentre as vantagens da Alternativa B, destacam-se:

- Menor potencial de risco de poluição dos cursos d’água da bacia em caso de lançamento no corpo receptor, em decorrência de colapso de energia elétrica no sistema. Neste caso os esgotos teriam tido uma depuração parcial devida ao tratamento anaeróbio; - Menor Geração de lodo excedente; e - Menor consumo de energia elétrica.

Dentre as desvantagens, destacam-se:.

- Menor segurança operacional quanto à performance do processo devido as flutuações inerentes a processos anaeróbios;

- Maiores dificuldades operacionais exigindo, controles de processo mais apurados.

-Risco com o despreendimento de odores ofensivos; e

-Problemas de corrosão em edificações e equipamentos devidos aos gases gerados

Ambas as alternativas aventadas, a par de suas vantagens e desvantagens técnicas, possuem capacidade de atender aos padrões restritivos exigidos para o lançamento no rio Pirajibú, desde que bem operadas. No entanto, devido à localização imposta para a ETE, muito próxima a conjuntos habitacionais, seria temerário considerar a hipótese de um tratamento anaeróbio no local, em razão do potencial risco de desprendimento de odores ofensivos que possam afetar a comunidade local, mesmo com a adoção de equipamentos de controle de odores, como tem demonstrado a experiência com instalações congêneres.

Desta forma, apenas a Alternativa A será considerada no cotejo das alternativas.

5.3.3 – Resumo das Intervenções necessárias A Tabela 5.4 apresenta um quadro resumo das intervenções necessárias para cada uma das alternativas.

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Tabela 5.6 - Resumo das Intervenções Necessárias para Cada Alternativa cotejada

INTERVENÇÕES

ALTERNATIVA 1.1

TRANSPOSIÇÃO DOS ESGOTOS PELA RODOVIA DO AÇUCAR

ALTERNATIVA 1.2

TRANPOSIÇÃO DOS ESGOTOS PELA SP79 E INTERCEPTOR ITAIM

ALTERNATIVA 1.3

TRANSPOSIÇÃO DOS ESGOTOS PELA SP79 E INTERCEPTOR BROCHADO

ALTERNATIVA 2

TRATAMENTO DOS ESGOTOS NA PRÓPRIA BACIA

Interceptor Brochado 1000m; ∅300mm 1000m; ∅300mm 1800m; ∅600mm 700m; ∅600mm

1000m; ∅300mm

Interceptor Itaim - 18500m; (∅150 a 800mm) - -

EER-12 Canguiri - Implantação e/ou Reforma para Atender Nova

Capacidade 400L/s - -

Redes por Recalque - 3500m; ∅600mm, Interceptor entre EER Canguiri e Interceptor Guaraú

- -

Reforço nas EER’s 15/19/20

Aumento na Capacidade EER-15: 6 L/s

EER-19: 12 L/s EER-20: 12 L/s

Aumento na Capacidade EER-15: 6 L/s

EER-19: 12 L/s EER-20: 12 L/s

Aumento na Capacidade EER-15: 6 L/s

EER-19: 12 L/s EER-20: 12 L/s

Aumento na Capacidade EER-15: 6 L/s

EER-19: 12 L/s EER-20: 12 L/s

SEDE

Reforço ETE Canjica Instalação da 5ª bomba na EER-30

Aumento de 20% na capacidade atual de aeração

Instalação da 5ª bomba na EER-30 Aumento de 20% na capacidade atual de

aeração

Instalação da 5ª bomba na EER-30 Aumento de 20% na capacidade atual de

aeração -

EER de Transposição de Bacias

Implantação de Elevatória com Capacidade de 300L/s

Implantação de Elevatória com Capacidade de 300L/s

Implantação de Elevatória com Capacidade de 300L/s -

Emissário de Transposição 5600m; ∅500mm por recalque

13813m; ∅500mm, gravidade (cond. forçado) 3500m; ∅500mm por recalque

8180m; ∅500mm, gravidade (cond. forçado) 3500m; ∅500mm por recalque

11000m; ∅500mm, gravidade (cond. forçado) -

EER Sanatório Implantação de Elevatória com Capacidade de

180L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

180L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

180L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

180L/s

EER Pirajibú Implantação de Elevatória com Capacidade de

30L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

30L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

30L/s Implantação de Elevatória com Capacidade de

30L/s ETE Pirajibu - - - ETE com Capacidade de 4657 kgDBO/dia; L/s

Redes por Recalque 1800m; ∅400mm 3200m; ∅150mm

1800m; ∅400mm 3200m; ∅150mm

1800m; ∅400mm 3200m; ∅150mm

1800m; ∅400mm

Redes por Gravidade 500m; ∅400mm 500m; ∅400mm 500m; ∅400mm 500m; ∅400mm

3200m; ∅500mm Emissário Pirajibu - - - 550m; ∅600mm

DISTRITO DE PIRAPITINGUI

Reforço na EER-09 Aumento da Capacidade de 66 para 75 L/s a

partir de 2025 Aumento da Capacidade de 66 para 75 L/s a

partir de 2025 Aumento da Capacidade de 66 para 75 L/s a

partir de 2025 Aumento da Capacidade de 66 para 75 L/s a

partir de 2025

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5.3.4-Cotejo Econômico das Alternativas de Esgotamento

5.3.4.1 Introdução

As alternativas de esgotamento e de tratamento dos esgotos gerados nas áreas de projeto envolvendo a Sede e o Distrito, embora estudadas em separado, na realidade se entrelaçam, uma vez que ao se considerar a hipótese de transposição o sistema de esgotos sanitários existente na Sede, rede e/ou estação de tratamento, seria afetado sob diversas formas. No que diz respeito a coleta, incluindo redes finas, coletores- tronco, elevatórias e emissários, quase todas as alternativas previram a utilização de partes do sistema existente objetivando alcançar Canjica onerando estes equipamentos a ponto de necessitarem de remanejamentos e ampliações. Também o interceptor previsto para o córrego Itaim teria todo o seu projeto alterado se recebesse também a contribuição dos esgotos Distrito. O próprio tratamento na ETE Canjica dos esgotos gerados em Pirapitingui, em conjunto com os esgotos da Sede, embora não requeira ampliações de monta naquela depuradora, implicaria em uma elevação do montante de insumos da ETE, como energia elétrica, (necessária para a introdução de oxigênio), produtos químicos (necessários para o condicionamento e estabilização do lodo excedente), além da formação de uma maior quantidade de descarte do lodo. No que tange a disposição final do efluente tratado no córrego Guaraú haveria em conseqüência um menor grau de diluição neste corpo receptor devido ao aumento da vazão do efluente final tratado lançada, já atualmente maior que a vazão mínima Q7,10 do córrego, obrigando a manutenção de um grau de tratamento mínimo mais elevado que o atual. Do rol das alternativas delineadas irão para o cotejo econômico todas as alternativas, exceto aquelas que prevêem o caminhamento dos esgotos pelas redes da bacia do Taboão e do córrego do Pirapitigui, opções técnicas já descartadas na Alternativa 1.3. 5.3.4.2 Avaliação de investimentos e dos custos operacionais As Tabelas 5.7 a 5.35, a seguir, apresentam os investimentos e custos envolvidos na avaliação das alternativas cotejadas.

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Tabela 5.7 - Distrito de Pirapitingui: Investimento em Conduto por Recalque por Alternativa

Conduto por Recalque - FoFo Custos (R$) Estação Elevatória Alternativas

Diâmetro (mm) Extensão (m) Unitário Total 1.1 / 1.2 / 1.3 400 1800 781,78 1.407.204,00

Sanatório 2 400 1800 781,78 1.407.204,00

1.1 / 1.2 / 1.3 150 3200 348,69 1.115.792,00 Pirajibu

2 150 100 348,69 34.868,50

Tabela 5.8 - Distrito de Pirapitingui: Investimento em Conduto por Gravidade por Alternativa Conduto Forçado - FoFo Custos (R$) Estação de

Tratamento Alternativa Diâmetro (mm) Extensão (m) Unitário Total

Pirajibu ETE Pirajibu 500 3200 902,95 2.889.440,00

Tabela 5.9 - Distrito de Pirapitingui: Investimento em Condutos por Gravidade por Alternativa

Conduto Livre - Concreto Armado Custos (R$) Alternativa Diâmetro (mm) Extensão (m) Unitário Total

1.1 400 500 551,04 275.518,00 1.2 400 500 551,04 275.518,00 1.3 400 500 551,04 275.518,00

400 500 551,04 2

600 550 701,34 661.255,00

Tabela 5.10 - Sede: Investimento para Adequação do Interceptor do Brochado - Gravidade Conduto Livre - Concreto Armado Custos (R$)

Alternativas Diâmetro (mm) Extensão (m) Unitário Total

1.1 300 1.000 500,93 500.932,00 1.2 300 1.000 500,93 500.932,00 1.3 600 2.500 701,34 1.753.350,00 2 300 1.000 500,93 500.932,00

Tabela 5.11 - Investimento para Implantação de Condutos por Alternativas de Esgotamento Intervenções em Pirapitingui Intervenções na Sede

Alternativas Gravidade C.A. (R$)

Gravidade Forçado

FoFo (R$)

Recalque FoFo (R$)

Emissário de Transposição

(R$)

Interceptor Brochado -

Gravidade C.A. (R$)

EER Canguri/Guaraú

- Recalque FoFo (R$)

Custo Total (R$)

1.1 275.518,00 2.522.996,00 19.568.946,70 500.932,00 - 22.868.392,70

1.2 275.518,00 2.522.996,00 19.867.182,10 500.932,00 4.405.030,00 27.571.658,10

1.3 275.518,00 2.522.996,00 14.113.308,50 1.753.350,00 - 18.665.172,50

2 661.255,00 2.889.440,00 1.442.072,50 - 500.932,00 - 5.493.699,50

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Tabela 5.12 - Implantação da Estação de Tratamento de Esgotos no Distrito de Pirapitingui

Alternativa Discriminação Investimento (R$) 1.1 - 1.2 - 1.3 - 2 ETE PIRAJIBU 17.248.800,00

Tabela 5.13 - Investimento Necessário para Implantação e/ou Reforma das Estações Elevatórias de Esgotos por Alternativa

Investimento Total (R$) Elevatória Alternativa Vazão (L/s)

1.1 / 1.2 / 1.3 180 2.220.772,02

Sanatório 2 1

80 2.220.772,02

1.1 / 1.2 / 1.3 30 334.613,00

Pirajibu 2 3

0 334.613,00

Transposição 1.1 / 1.2 / 1.3 300 3.834.279,25

Nova Ganguiri 1.2 390 5.025.753,39

Vila Rica 1.1 / 1.2 / 1.3 / 2 6 25.000,00

São Camilo I e II 1.1 / 1.2 / 1.3 / 2 12 50.000,00

Cidade Nova 1.1 / 1.2 / 1.3 / 2 75 100.000,00

Tabela 5.14 - Investimentos Totais Necessários por Alternativa

Investimento (R$) Alternativa

Condutos Elevatórias Tratamento Total 1.1 22.868.392,70 6.564.664,28 29.433.056,98 1.2 27.571.658,10 11.590.417,67 39.162.075,77 1.3 18.665.172,50 6.564.664,28 25.229.836,78 2 5.493.699,50 2.730.385,02 17.248.800,00 25.472.884,52

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Tabela 5.15 - EER Sanatório (Alternativas 1.1 / 1.2 / 1.3 e 2) Características do Conjunto Elevatório

Potência (cv) Vazão (L/s) Bombas

Necess. Bomba Potência

Comercial (cv)

Altura Manometrica

(m)

Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

3 270 108 125 80 0,65 165 60

Tabela 5.16 - EER Sanatório (Alternativas 1.1 / 1.2 / 1.3 e 2) Custos com Energia Elétrica

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão

Média L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total

Demanda Mensal

2010 46 180 375 6.401 44.810 6.145,44 7.965,56 14.111,00

2011 48 180 375 6.669 46.680 6.401,82 7.965,56 14.367,38

2012 50 180 375 6.935 48.543 6.657,27 7.965,56 14.622,84

2013 52 180 375 7.199 50.395 6.911,34 7.965,56 14.876,90

2014 54 180 375 7.462 52.232 7.163,24 7.965,56 15.128,81

2015 56 180 375 7.722 54.053 7.412,99 7.965,56 15.378,55

2016 58 180 375 7.979 55.853 7.659,80 7.965,56 15.625,36

2017 60 180 375 8.232 57.626 7.903,06 7.965,56 15.868,62

2018 62 180 375 8.482 59.373 8.142,62 7.965,56 16.108,18

2019 63 180 375 8.727 61.089 8.377,85 7.965,56 16.343,42

2020 65 180 375 8.967 62.769 8.608,30 7.965,56 16.573,87

2021 67 180 375 9.282 64.977 8.911,14 7.965,56 16.876,71

2022 69 180 375 9.549 66.840 9.166,60 7.965,56 17.132,16

2023 71 180 375 9.815 68.707 9.422,67 7.965,56 17.388,24

2024 73 180 375 10.083 70.579 9.679,36 7.965,56 17.644,93

2025 75 180 375 10.350 72.453 9.936,36 7.965,56 17.901,92

2026 77 180 375 10.619 74.330 10.193,82 7.965,56 18.159,39

2027 79 180 375 10.887 76.211 10.451,75 7.965,56 18.417,31

2028 81 180 375 11.156 78.095 10.710,14 7.965,56 18.675,70

2029 83 180 375 11.426 79.981 10.968,83 7.965,56 18.934,40

2030 85 180 375 11.696 81.870 11.227,84 7.965,56 19.193,40

2031 87 180 375 11.966 83.762 11.487,31 7.965,56 19.452,87

2032 89 180 375 12.237 85.656 11.747,08 7.965,56 19.712,65

2033 91 180 375 12.507 87.551 12.007,02 7.965,56 19.972,58

2034 93 180 375 12.779 89.451 12.267,56 7.965,56 20.233,13

2035 95 180 375 13.050 91.352 12.528,27 7.965,56 20.493,83

2036 97 180 375 13.322 93.255 12.789,28 7.965,56 20.754,84

2037 99 180 375 13.594 95.161 13.050,60 7.965,56 21.016,16

2038 101 180 375 13.867 97.067 13.312,08 7.965,56 21.277,64

Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

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100

Tabela 5.17 - EER Pirajibu - (Alternativas1.1 / 1.2 / 1.3) Características do Conjunto Elevatório

Potência (cv) Vazão (L/s) Bombas

Necess. Bomba Potência

Comercial (cv) Altura

Manometrica (m) Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

2 48 27 50 80 0,65 29 15

Tabela 5.18 - EER Pirajibu - (Alternativas1.1 / 1.2 / 1.3) Custos com Energia Elétrica

Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão Média

L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total Demanda Mensal

2010 8 30 80 1.418 9.923 1.360,89 1.699,32 3.060,21

2011 8 30 80 1.477 10.337 1.417,67 1.699,32 3.116,99

2012 9 30 80 1.536 10.750 1.474,24 1.699,32 3.173,56

2013 9 30 80 1.594 11.160 1.530,50 1.699,32 3.229,82

2014 9 30 80 1.652 11.567 1.586,28 1.699,32 3.285,60

2015 10 30 80 1.710 11.970 1.641,59 1.699,32 3.340,91

2016 10 30 80 1.767 12.368 1.696,24 1.699,32 3.395,56

2017 10 30 80 1.823 12.761 1.750,11 1.699,32 3.449,43

2018 11 30 80 1.878 13.148 1.803,16 1.699,32 3.502,48

2019 11 30 80 1.933 13.528 1.855,25 1.699,32 3.554,57

2020 11 30 80 1.986 13.900 1.906,29 1.699,32 3.605,61

2021 12 30 80 2.056 14.389 1.973,35 1.699,32 3.672,67

2022 12 30 80 2.115 14.802 2.029,92 1.699,32 3.729,24

2023 12 30 80 2.174 15.215 2.086,63 1.699,32 3.785,95

2024 13 30 80 2.233 15.629 2.143,47 1.699,32 3.842,79

2025 13 30 80 2.292 16.044 2.200,38 1.699,32 3.899,70

2026 13 30 80 2.351 16.460 2.257,40 1.699,32 3.956,72

2027 14 30 80 2.411 16.877 2.314,51 1.699,32 4.013,83

2028 14 30 80 2.471 17.294 2.371,73 1.699,32 4.071,05

2029 14 30 80 2.530 17.712 2.429,02 1.699,32 4.128,34

2030 15 30 80 2.590 18.130 2.486,38 1.699,32 4.185,70

2031 15 30 80 2.650 18.549 2.543,84 1.699,32 4.243,16

2032 15 30 80 2.710 18.968 2.601,36 1.699,32 4.300,68

2033 16 30 80 2.770 19.388 2.658,92 1.699,32 4.358,24

2034 16 30 80 2.830 19.809 2.716,62 1.699,32 4.415,94

2035 16 30 80 2.890 20.230 2.774,35 1.699,32 4.473,67

2036 17 30 80 2.950 20.651 2.832,15 1.699,32 4.531,47

2037 17 30 80 3.010 21.073 2.890,02 1.699,32 4.589,34

2038 17 30 80 3.071 21.495 2.947,93 1.699,32 4.647,25

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101

Tabela 5.19 - EER Pirajibu (Alternativa 2) Características do Conjunto Elevatório

Potência (cv) Vazão (L/s) Bombas

Necess. Bomba Potência

Comercial (cv)

Altura Manometrica

(m)

Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

2 9 6 7,5 15 0,65 29 15

Tabela 5.20 - EER Pirajibu (Alternativa 2) Custos com Energia Elétrica

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão

Média L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total

Demanda Mensal

2010 8 15 15 266 1.861 255,17 318,62 573,79

2011 8 15 15 277 1.938 265,81 318,62 584,43

2012 9 15 15 288 2.016 276,42 318,62 595,04

2013 9 15 15 299 2.092 286,97 318,62 605,59

2014 9 15 15 310 2.169 297,43 318,62 616,05

2015 10 15 15 321 2.244 307,80 318,62 626,42

2016 10 15 15 331 2.319 318,05 318,62 636,67

2017 10 15 15 342 2.393 328,15 318,62 646,77

2018 11 15 15 352 2.465 338,09 318,62 656,72

2019 11 15 15 362 2.536 347,86 318,62 666,48

2020 11 15 15 372 2.606 357,43 318,62 676,05

2021 12 15 15 385 2.698 370,00 318,62 688,63

2022 12 15 15 396 2.775 380,61 318,62 699,23

2023 12 15 15 408 2.853 391,24 318,62 709,87

2024 13 15 15 419 2.931 401,90 318,62 720,52

2025 13 15 15 430 3.008 412,57 318,62 731,19

2026 13 15 15 441 3.086 423,26 318,62 741,88

2027 14 15 15 452 3.164 433,97 318,62 752,59

2028 14 15 15 463 3.243 444,70 318,62 763,32

2029 14 15 15 474 3.321 455,44 318,62 774,06

2030 15 15 15 486 3.399 466,20 318,62 784,82

2031 15 15 15 497 3.478 476,97 318,62 795,59

2032 15 15 15 508 3.557 487,76 318,62 806,38

2033 16 30 15 519 3.635 498,55 318,62 817,17

2034 16 30 15 531 3.714 509,37 318,62 827,99

2035 16 30 15 542 3.793 520,19 318,62 838,81

2036 17 30 15 553 3.872 531,03 318,62 849,65

2037 17 30 15 564 3.951 541,88 318,62 860,50

2038 17 30 15 576 4.030 552,74 318,62 871,36

Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

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102

Tabela 5.21 - EER Transposição (Alternativas 1.1 / 1.2 / 1.3) Características do Conjunto

Elevatório Potência (cv) Vazão (L/s)

Bombas Necess. Bomba

Potência Comercial (cv)

Altura Manometrica

(m)

Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

3 23 90 100 40 0,65 170 100

Tabela 5.22 - EER Transposição (Alternativas 1.1 / 1.2 / 1.3) Custos com Energia Elétrica

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão

Média L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total

Demanda Mensal

2010 79 300 300 5.199 36.394 4.991,15 6.372,45 11.363,60

2011 82 300 300 5.416 37.912 5.199,37 6.372,45 11.571,82

2012 85 300 300 5.632 39.425 5.406,85 6.372,45 11.779,30

2013 88 300 300 5.847 40.930 5.613,19 6.372,45 11.985,64

2014 92 300 300 6.060 42.421 5.817,78 6.372,45 12.190,23

2015 95 300 300 6.271 43.900 6.020,62 6.372,45 12.393,07

2016 98 300 300 6.480 45.362 6.221,07 6.372,45 12.593,52

2017 101 300 300 6.686 46.803 6.418,64 6.372,45 12.791,09

2018 104 300 300 6.889 48.221 6.613,20 6.372,45 12.985,65

2019 107 300 300 7.088 49.614 6.804,25 6.372,45 13.176,70

2020 110 300 300 7.283 50.979 6.991,42 6.372,45 13.363,87

2021 114 300 300 7.539 52.773 7.237,38 6.372,45 13.609,83

2022 117 300 300 7.755 54.285 7.444,85 6.372,45 13.817,30

2023 121 300 300 7.972 55.802 7.652,82 6.372,45 14.025,27

2024 124 300 300 8.189 57.322 7.861,30 6.372,45 14.233,75

2025 127 300 300 8.406 58.844 8.070,03 6.372,45 14.442,48

2026 130 300 300 8.624 60.369 8.279,13 6.372,45 14.651,58

2027 134 300 300 8.842 61.896 8.488,61 6.372,45 14.861,06

2028 137 300 300 9.061 63.426 8.698,47 6.372,45 15.070,92

2029 140 300 300 9.280 64.958 8.908,57 6.372,45 15.281,02

2030 144 300 300 9.499 66.492 9.118,93 6.372,45 15.491,38

2031 147 300 300 9.718 68.029 9.329,66 6.372,45 15.702,11

2032 150 300 300 9.938 69.567 9.540,64 6.372,45 15.913,09

2033 154 300 300 10.158 71.107 9.751,75 6.372,45 16.124,20

2034 157 300 300 10.379 72.650 9.963,36 6.372,45 16.335,81

2035 160 300 300 10.599 74.193 10.175,10 6.372,45 16.547,55

2036 164 300 300 10.820 75.739 10.387,09 6.372,45 16.759,54

2037 167 300 300 11.041 77.287 10.599,32 6.372,45 16.971,77

2038 170 300 300 11.262 78.835 10.811,69 6.372,45 17.184,14

Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

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103

Tabela 5.23 - EER Canguiri (Alternativa 1.2) Características do Conjunto Elevatório Potência (cv) Vazão (L/s)

Bombas Necess. Bomba

Potência Comercial (cv)

Altura Manometrica

(m)

Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

3 425 191 200 65 0,65 319 130

Tabela 5.24 - EER Canguiri (Alternativa 1.2) Custos com Energia Elétrica

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão

Média L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total

Demanda Mensal

2010 79 390 600 7.999 55.990 7.678,69 12.744,90 20.423,59

2011 82 390 600 8.332 58.326 7.999,03 12.744,90 20.743,93

2012 85 390 600 8.665 60.654 8.318,22 12.744,90 21.063,12

2013 88 390 600 8.995 62.968 8.635,68 12.744,90 21.380,58

2014 92 390 600 9.323 65.264 8.950,43 12.744,90 21.695,33

2015 95 390 600 9.648 67.539 9.262,49 12.744,90 22.007,39

2016 98 390 600 9.970 69.788 9.570,88 12.744,90 22.315,78

2017 101 390 600 10.286 72.004 9.874,83 12.744,90 22.619,73

2018 104 390 600 10.598 74.187 10.174,15 12.744,90 22.919,05

2019 107 390 600 10.904 76.330 10.468,08 12.744,90 23.212,98

2020 110 390 600 11.204 78.429 10.756,03 12.744,90 23.500,93

2021 114 390 600 11.598 81.189 11.134,42 12.744,90 23.879,32

2022 117 390 600 11.931 83.516 11.453,61 12.744,90 24.198,51

2023 121 390 600 12.264 85.849 11.773,58 12.744,90 24.518,48

2024 124 390 600 12.598 88.188 12.094,31 12.744,90 24.839,21

2025 127 390 600 12.933 90.529 12.415,43 12.744,90 25.160,33

2026 130 390 600 13.268 92.875 12.737,12 12.744,90 25.482,02

2027 134 390 600 13.604 95.225 13.059,40 12.744,90 25.804,30

2028 137 390 600 13.940 97.579 13.382,25 12.744,90 26.127,15

2029 140 390 600 14.277 99.936 13.705,49 12.744,90 26.450,39

2030 144 390 600 14.614 102.296 14.029,12 12.744,90 26.774,02

2031 147 390 600 14.951 104.660 14.353,32 12.744,90 27.098,22

2032 150 390 600 15.289 107.026 14.677,91 12.744,90 27.422,81

2033 154 390 600 15.628 109.395 15.002,70 12.744,90 27.747,60

2034 157 390 600 15.967 111.769 15.328,25 12.744,90 28.073,15

2035 160 390 600 16.306 114.144 15.654,00 12.744,90 28.398,90

2036 164 390 600 16.646 116.522 15.980,13 12.744,90 28.725,03

2037 167 390 600 16.986 118.903 16.306,65 12.744,90 29.051,55

2038 170 390 600 17.326 121.285 16.633,36 12.744,90 29.378,26

Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

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104

Tabela 5.25 - EER Final - (Alternativas 1.1 - 1.2 - 1.3) Características do Conjunto Elevatório

Potência (cv) Vazão (L/s) Bombas

Necess. Bomba Potência

Comercial (cv)

Altura Manometrica

(m)

Eficiência (%/100) Fim de Plano Bomba

4 239 77 75 17 0,65 686 202

Tabela 5.26 - EER Final - (Alternativas 1.1 - 1.2 - 1.3) Custos com Energia Elétrica

Energia Consumida MWh Custos (R$) Ano Vazão Média

L/s

Vazão Bombeada

(L/s)

Potência Instalada (cv)

Ponta Fora Consumo Total

Demanda Mensal

2010 79 808 300 1.930 13.513 1.853,15 6.372,45 3.446,26

2011 82 808 300 2.011 14.076 1.930,46 6.372,45 3.523,57

2012 85 808 300 2.091 14.638 2.007,49 6.372,45 3.600,60

2013 88 808 300 2.171 15.197 2.084,11 6.372,45 3.677,22

2014 92 808 300 2.250 15.750 2.160,07 6.372,45 3.753,18

2015 95 808 300 2.329 16.300 2.235,38 6.372,45 3.828,49

2016 98 808 300 2.406 16.842 2.309,80 6.372,45 3.902,92

2017 101 808 300 2.482 17.377 2.383,16 6.372,45 3.976,27

2018 104 808 300 2.558 17.904 2.455,40 6.372,45 4.048,51

2019 107 808 300 2.632 18.421 2.526,33 6.372,45 4.119,44

2020 110 808 300 2.704 18.928 2.595,82 6.372,45 4.188,94

2021 114 808 300 2.799 19.594 2.687,14 6.372,45 4.280,26

2022 117 808 300 2.879 20.155 2.764,18 6.372,45 4.357,29

2023 121 808 300 2.960 20.719 2.841,40 6.372,45 4.434,51

2024 124 808 300 3.040 21.283 2.918,80 6.372,45 4.511,91

2025 127 808 300 3.121 21.848 2.996,30 6.372,45 4.589,41

2026 130 808 300 3.202 22.414 3.073,93 6.372,45 4.667,05

2027 134 808 300 3.283 22.981 3.151,71 6.372,45 4.744,82

2028 137 808 300 3.364 23.549 3.229,63 6.372,45 4.822,74

2029 140 808 300 3.445 24.118 3.307,64 6.372,45 4.900,75

2030 144 808 300 3.527 24.688 3.385,74 6.372,45 4.978,85

2031 147 808 300 3.608 25.258 3.463,98 6.372,45 5.057,10

2032 150 808 300 3.690 25.829 3.542,32 6.372,45 5.135,43

2033 154 808 300 3.772 26.401 3.620,70 6.372,45 5.213,81

2034 157 808 300 3.853 26.974 3.699,27 6.372,45 5.292,38

2035 160 808 300 3.935 27.547 3.777,88 6.372,45 5.371,00

2036 164 808 300 4.017 28.121 3.856,59 6.372,45 5.449,70

2037 167 808 300 4.099 28.696 3.935,39 6.372,45 5.528,50

2038 170 808 300 4.181 29.270 4.014,24 6.372,45 5.607,35

Demanda Transposição 1.593,11 Nota: Consumo: R$ 0,19/kwh (ponta); R$ 0,11/kwh (fora da ponta) Demanda: R$ 23,20/kw instalado (ponta) ; R$ 5,70/kw instalado (fora da ponta)

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105

Tabela 5.27 - Volumes Anuáis Faturáveis Incrementais (m³)

Ano Volume Anual m³ Valor Presente m³

2009 2.375.068 2.375.068 2010 2.478.597 2.213.033 2011 2.582.001 2.058.356 2012 2.685.032 1.911.153 2013 2.787.503 1.771.509 2014 2.889.102 1.639.354 2015 2.989.830 1.514.741 2016 3.089.375 1.397.476 2017 3.187.488 1.287.373 2018 3.284.106 1.184.282 2019 3.378.982 1.087.942 2020 3.471.928 998.096 2021 3.594.071 922.509 2022 3.697.102 847.280 2023 3.800.382 777.633 2024 3.903.911 713.230 2025 4.007.565 653.721 2026 4.111.405 598.803 2027 4.215.432 548.173 2028 4.319.646 501.540 2029 4.423.984 458.620 2030 4.528.447 419.151 2031 4.633.097 382.891 2032 4.737.871 349.598 2033 4.842.708 319.048 2034 4.947.793 291.046 2035 5.052.941 265.385 2036 5.158.213 241.887 2037 5.263.610 220.383 2038 5.369.068 200.713

Valor Presente m³ 28.149.992

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106

Tabela 5.28 - Despesas de Exploração e Investimentos (R$) - Alternativa 1.1

Ano Custo de Tratamento (R$) Emissários (R$) Elevatórias (R$) Energ. Elev.

(R$)

Est. Tratamento

(R$) Total (R$) Valor Presente

(R$)

2009 - 22.868.392,70 6.564.664,28 - - 29.433.056,98 29.433.056,98

2010 679.135,49 - - 383.772,82 - 1.062.908,31 949.025,27

2011 707.468,34 - - 390.957,14 - 1.098.425,48 875.658,07

2012 735.698,84 - - 398.115,51 - 1.133.814,35 807.026,66

2013 763.775,83 - - 405.234,95 - 1.169.010,78 742.927,48

2014 791.614,00 - - 412.293,84 - 1.203.907,84 683.129,64

2015 819.213,37 - - 419.292,18 - 1.238.505,55 627.465,45

2016 846.488,64 - - 426.208,33 - 1.272.696,97 575.703,48

2017 873.371,58 - - 433.025,00 - 1.306.396,59 527.631,67

2018 899.845,14 - - 439.737,87 - 1.339.583,01 483.067,06

2019 925.841,09 - - 446.329,62 - 1.372.170,71 441.802,24

2020 951.308,24 - - 452.787,30 - 1.404.095,54 403.643,91

2021 984.775,46 - - 461.273,53 - 1.446.048,99 371.164,76

2022 1.013.005,96 - - 468.431,90 - 1.481.437,87 339.507,32

2023 1.041.304,70 - - 475.607,58 - 1.516.912,27 310.390,30

2024 1.069.671,66 - - 482.800,55 - 1.552.472,21 283.630,87

2025 1.098.072,74 - - 490.002,17 - 1.588.074,91 259.049,42

2026 1.126.524,99 - - 497.216,77 - 1.623.741,77 236.488,80

2027 1.155.028,42 - - 504.444,35 - 1.659.472,77 215.797,16

2028 1.183.583,02 - - 511.684,90 - 1.695.267,92 196.832,09

2029 1.212.171,73 - - 518.934,10 - 1.731.105,84 179.458,14

2030 1.240.794,56 - - 526.191,95 - 1.766.986,52 163.551,59

2031 1.269.468,57 - - 533.462,78 - 1.802.931,35 148.998,77

2032 1.298.176,68 - - 540.742,26 - 1.838.918,95 135.690,07

2033 1.326.901,86 - - 548.026,07 - 1.874.927,93 123.524,20

2034 1.355.695,27 - - 555.327,17 - 1.911.022,44 112.412,66

2035 1.384.505,73 - - 562.632,60 - 1.947.138,34 102.265,28

2036 1.413.350,31 - - 569.946,68 - 1.983.297,00 93.003,90

2037 1.442.229,01 - - 577.269,42 - 2.019.498,43 84.554,92

2038 1.471.124,76 - - 584.596,47 - 2.055.721,24 76.849,59

Total Valor Presente (R$) 39.983.307,77

Total Valor Presente Sem Obras (R$) 10.550.250,79

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107

Tabela 5.29 - Despesas de Exploração e Investimentos (R$) - Alternativa 1.2

Ano Custo de Tratamento (R$) Emissários (R$) Elevatórias

(R$) Energ. Elev.

(R$)

Est. Tratamento

(R$) Total (R$) Valor Presente

(R$)

2009 - 27.571.658,10 11.590.417,67 - - 39.162.075,77 39.162.075,77

2010 679.135,49 - - 524.910,38 - 1.204.045,87 1.075.040,95

2011 707.468,34 - - 534.115,93 - 1.241.584,27 989.783,38

2012 735.698,84 - - 543.288,24 - 1.278.987,08 910.357,74

2013 763.775,83 - - 552.410,66 - 1.316.186,48 836.460,31

2014 791.614,00 - - 561.455,49 - 1.353.069,49 767.767,97

2015 819.213,37 - - 570.422,73 - 1.389.636,10 704.032,90

2016 846.488,64 - - 579.284,67 - 1.425.773,31 644.947,44

2017 873.371,58 - - 588.019,14 - 1.461.390,73 590.231,20

2018 899.845,14 - - 596.620,60 - 1.496.465,75 539.640,55

2019 925.841,09 - - 605.066,88 - 1.530.907,97 492.911,39

2020 951.308,24 - - 613.341,35 - 1.564.649,59 449.799,37

2021 984.775,46 - - 624.215,10 - 1.608.990,56 412.987,80

2022 1.013.005,96 - - 633.387,40 - 1.646.393,37 377.310,87

2023 1.041.304,70 - - 642.581,88 - 1.683.886,57 344.556,55

2024 1.069.671,66 - - 651.798,52 - 1.721.470,18 314.506,16

2025 1.098.072,74 - - 661.026,24 - 1.759.098,98 286.947,15

2026 1.126.524,99 - - 670.270,59 - 1.796.795,58 261.693,11

2027 1.155.028,42 - - 679.531,57 - 1.834.559,99 238.565,43

2028 1.183.583,02 - - 688.809,17 - 1.872.392,19 217.397,42

2029 1.212.171,73 - - 698.097,86 - 1.910.269,59 198.031,47

2030 1.240.794,56 - - 707.397,63 - 1.948.192,20 180.323,91

2031 1.269.468,57 - - 716.714,03 - 1.986.182,60 164.143,12

2032 1.298.176,68 - - 726.041,52 - 2.024.218,20 149.362,92

2033 1.326.901,86 - - 735.374,54 - 2.062.276,40 135.867,11

2034 1.355.695,27 - - 744.729,74 - 2.100.425,00 123.553,94

2035 1.384.505,73 - - 754.090,47 - 2.138.596,21 112.320,80

2036 1.413.350,31 - - 763.462,29 - 2.176.812,61 102.078,54

2037 1.442.229,01 - - 772.845,20 - 2.215.074,21 92.743,54

2038 1.471.124,76 - - 782.233,65 - 2.253.358,41 84.237,92

Total Valor Presente (R$) 50.959.676,73

Total Valor Presente Sem Obras (R$) 11.797.600,96

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108

Tabela 5.30 - Despesas de Exploração e Investimentos (R$) - Alternativa 1.3

Ano Custo de Tratamento (R$)

Emissários (R$)

Elevatórias (R$)

Energ. Elev. (R$)

Est. Tratamento

(R$) Total (R$) Valor Presente

(R$)

2009 - 18.665.172,50 6.564.664,28 - - 25.229.836,78 25.229.836,78

2010 679.135,49 - - 383.772,82 - 1.062.908,31 949.025,27

2011 707.468,34 - - 390.957,14 - 1.098.425,48 875.658,07

2012 735.698,84 - - 398.115,51 - 1.133.814,35 807.026,66

2013 763.775,83 - - 405.234,95 - 1.169.010,78 742.927,48

2014 791.614,00 - - 412.293,84 - 1.203.907,84 683.129,64

2015 819.213,37 - - 419.292,18 - 1.238.505,55 627.465,45

2016 846.488,64 - - 426.208,33 - 1.272.696,97 575.703,48

2017 873.371,58 - - 433.025,00 - 1.306.396,59 527.631,67

2018 899.845,14 - - 439.737,87 - 1.339.583,01 483.067,06

2019 925.841,09 - - 446.329,62 - 1.372.170,71 441.802,24

2020 951.308,24 - - 452.787,30 - 1.404.095,54 403.643,91

2021 984.775,46 - - 461.273,53 - 1.446.048,99 371.164,76

2022 1.013.005,96 - - 468.431,90 - 1.481.437,87 339.507,32

2023 1.041.304,70 - - 475.607,58 - 1.516.912,27 310.390,30

2024 1.069.671,66 - - 482.800,55 - 1.552.472,21 283.630,87

2025 1.098.072,74 - - 490.002,17 - 1.588.074,91 259.049,42

2026 1.126.524,99 - - 497.216,77 - 1.623.741,77 236.488,80

2027 1.155.028,42 - - 504.444,35 - 1.659.472,77 215.797,16

2028 1.183.583,02 - - 511.684,90 - 1.695.267,92 196.832,09

2029 1.212.171,73 - - 518.934,10 - 1.731.105,84 179.458,14

2030 1.240.794,56 - - 526.191,95 - 1.766.986,52 163.551,59

2031 1.269.468,57 - - 533.462,78 - 1.802.931,35 148.998,77

2032 1.298.176,68 - - 540.742,26 - 1.838.918,95 135.690,07

2033 1.326.901,86 - - 548.026,07 - 1.874.927,93 123.524,20

2034 1.355.695,27 - - 555.327,17 - 1.911.022,44 112.412,66

2035 1.384.505,73 - - 562.632,60 - 1.947.138,34 102.265,28

2036 1.413.350,31 - - 569.946,68 - 1.983.297,00 93.003,90

2037 1.442.229,01 - - 577.269,42 - 2.019.498,43 84.554,92

2038 1.471.124,76 - - 584.596,47 - 2.055.721,24 76.849,59

Total Valor Presente (R$) 35.780.087,57

Total Valor Presente Sem Obras (R$) 10.550.250,79

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109

Tabela 5.31 - Despesas de Exploração e Investimentos (R$) - Alternativa 2

Ano Custo de

Tratamento (R$)

Emissários (R$)

Elevatórias (R$)

Energ. Elev. (R$)

Est. Tratamento

(R$) Total (R$) Valor Presente

(R$)

2009 - 5.493.699,50 2.730.385,02 - 17.248.800,00 25.472.884,52 25.472.884,52

2010 478.369,16 - - 176.217,46 - 654.586,62 584.452,34

2011 498.326,24 - - 179.421,78 - 677.748,02 540.296,57

2012 518.211,23 - - 182.614,53 - 700.825,75 498.833,93

2013 537.988,08 - - 185.789,91 - 723.777,99 459.974,00

2014 557.596,72 - - 188.938,29 - 746.535,01 423.604,01

2015 577.037,15 - - 192.059,65 - 769.096,81 389.648,38

2016 596.249,30 - - 195.144,37 - 791.393,66 357.986,30

2017 615.185,09 - - 198.184,71 - 813.369,80 328.506,42

2018 633.832,53 - - 201.178,75 - 835.011,28 301.113,44

2019 652.143,54 - - 204.118,78 - 856.262,32 275.693,55

2020 670.082,08 - - 206.999,00 - 877.081,08 252.139,85

2021 693.655,71 - - 210.784,00 - 904.439,70 232.147,15

2022 713.540,70 - - 213.976,74 - 927.517,44 212.563,06

2023 733.473,75 - - 217.177,21 - 950.650,95 194.522,02

2024 753.454,86 - - 220.385,38 - 973.840,24 177.916,97

2025 773.460,00 - - 223.597,42 - 997.057,42 162.641,66

2026 793.501,18 - - 226.815,25 - 1.020.316,43 148.603,31

2027 813.578,41 - - 230.038,86 - 1.043.617,27 135.711,56

2028 833.691,69 - - 233.268,26 - 1.066.959,95 123.881,28

2029 853.828,99 - - 236.501,52 - 1.090.330,51 113.031,04

2030 873.990,33 - - 239.738,63 - 1.113.728,96 103.086,32

2031 894.187,71 - - 242.981,54 - 1.137.169,25 93.978,52

2032 914.409,12 - - 246.228,30 - 1.160.637,42 85.641,06

2033 934.642,55 - - 249.476,99 - 1.184.119,54 78.012,29

2034 954.924,04 - - 252.733,40 - 1.207.657,44 71.038,40

2035 975.217,54 - - 255.991,73 - 1.231.209,28 64.664,11

2036 995.535,07 - - 259.253,93 - 1.254.789,00 58.841,55

2037 1.015.876,64 - - 262.519,98 - 1.278.396,62 53.525,53

2038 1.036.230,22 - - 265.787,97 - 1.302.018,18 48.673,70

Total Valor Presente (R$) 32.043.612,85

Total Valor Presente Sem Obras (R$) 6.570.728,33

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Tabela 5.32 - Custo Marginal das Alternativas

Valor Presente Alternativas

Custos (R$) Volumes (m³)

Custo Marginal (R$/m³)

%

1.1 39.983.307,77 28.149.992 1,42 125

1.2 50.959.676,73 28.149.992 1,81 159

1.3 35.780.087,57 28.149.992 1,27 112

2 32.043.612,85 28.149.992 1,14 100

Tabela 5.33 - Custo Marginal das Alternativas Sem Obras de Implantação

Valor Presente Alternativas

Custos (R$) Volumes (m³)

Custo Marginal (R$/m³)

%

1.1 10.550.250,79 28.149.992 0,37 161

1.2 11.797.600,96 28.149.992 0,42 180

1.3 10.550.250,79 28.149.992 0,37 161

2 6.570.728,33 28.149.992 0,23 100

Tabela 5.34 - Investimento Inicial das Alternativas

Alternativas Investimento (R$) %

1.1 29.433.056,98 117

1.2 39.162.075,77 155 1.3 25.229.836,78 100 2 25.472.884,52 101

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6 – SELEÇÃO DA ALTERNATIVA DE COLETA, TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DOS ESGOTOS

6.1- INTRODUÇÃO A escolha da alternativa de coleta, tratamento e disposição final dos esgotos das “áreas de projeto” levou em conta os resultados das avaliações, sob os aspectos técnico, econômico, legal e ambiental das intervenções necessárias para a ampliação do sistema de esgotos sanitários, principalmente os gerados no Distrito de Pirapitingui, cuja ausência de qualquer tipo de tratamento tem forçado o lançamento recorrente, in natura, acarretando prejuízos à qualidade das águas dos corpos receptores que entrecortam a área, além de comprometer os indicadores sociais, de saúde e de saneamento do município como um todo. O estudo das alternativas, embora abordando separadamente todas as partes integrantes do sistema de esgotos sanitários, considerou a viabilidade de todo o conjunto como diretriz à tomada de decisão quanto a seleção da alternativa mais adequada. Desta forma, a solução encontrada opta por dotar o município de Itu de um segundo pólo de tratamento de esgotos, a ser localizado precisamente no Distrito de Pirapitingui, descartando-se, em conseqüência, de uma só vez todas as alternativas de transposição que envolviam Sede e Distrito, as quais visavam encaminhar os esgotos do Distrito para tratamento em conjunto com os esgotos da Sede na ETE Canjica localizada em outra bacia. A Alternativa 2 confina, pois, todas as intervenções no próprio Distrito mantendo-o independente da Sede em termos sanitários, a exemplo do que ocorre com o sistema de abastecimento, de água, também independente, incluindo desde mananciais e reservação ate tratamento. Com relação a Sede, as projeções populacionais e o porte das vazões das contribuições resultantes de esgotos ao longo do período de projeto, não acarretarão intervenções de monta no sistema de coleta, limitadas a reforço de alguns trechos da rede e dos interceptores do Brochado, bem como otimização das Estações Elevatórias de Esgotos. O mesmo pode-se dizer da ETE Canjica, cuja capacidade de atendimento permite prever que seu aproveitamento se dará até o fim de Plano, apenas com eventuais ampliações, todas elas já previstas no projeto original da ETE. No que diz respeito ao interceptor do córrego Itaim, cuja implantação é prevista no Plano Diretor Participativo do município, salienta-se ser desnecessária, pelo menos nos próximos anos, tendo em vista as baixíssimas densidades populacionais previstas para as áreas atendidas, mesmo em final de Plano. A Tabela 6.1 apresenta a distribuição do investimento por atividade e por bacia de esgotamento, enquanto que a Tabela 6.2 apresenta um resumo dos investimentos por bacia de esgotamento.

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Tabela 6.1 Distribuição dos custos por Atividade e Bacia de Esgotamento - Alternativa 2 Atividade Bacia de Esgotamento Investimento

Reforço no Interceptor do Brochado Guaraú R$ 500.932,00 Reforço EER-15 Vila Rica Itaim R$ 25.000,00

Reforço EER-19 São Camilo I Itaim R$ 25.000,00 Reforço EER-20 São Camilo II Itaim R$ 25.000,00

EER Sanatório Tapera Grande R$ 2.220.772,02 EER Pirajibú Varejão R$ 334.613,00 ETE Pirajibú Varejão R$ 17.248.800,00

Tapera Grande R$ 1.407.204,00 Tapera Grande / Varejão R$ 2.889.440,00 Rede por Recalque

Varejão R$ 34.868,50 Rede por Gravidade Tapera Grande / Varejão R$ 275.518,00

Emissário de Disposição da ETE Pirajibú Varejão R$ 385.737,00 Reforço EER-09 Cidade Nova Tapera Grande R$ 100.000,00

TOTAL R$ 25.472.884,52

Tabelas 6.2 Distribuição dos Investimentos por Bacia de Esgotamento - Alternativa 2 Bacia de Esgotamento Investimento

Guaraú R$ 500.932,00 Itaim R$ 75.000,00

Tapera Grande R$ 3.727.976,02 Varejão R$ 18.004.018,50

Tapera Grande/Varejão R$ 3.164.958,00 TOTAL R$ 25.472.884,52

6.2- JUSTIFICATIVA DA SOLUÇÃO ADOTADA 6.2.1- Distrito de Pirapitingui 6.2.1.1 Considerações iniciais Todas as alternativas de transposição (Alternativas 1.1, 1.2 e 1.3) delineadas neste Plano Diretor se caracterizavam por causar impacto, em maior ou menor grau, no sistema de esgotos sanitários existentes na Sede, incluindo rede e tratamento, bem como nas obras previstas, mas ainda não implantadas, como a do interceptor do córrego Itaim. A Alternativa 2, representando a solução de um sistema isolado, ao contrário, se limita apenas ao Distrito, livrando o sistema de esgotos sanitários da Sede do ônus de arcar com a destinação e tratamento dos esgotos de Pirapitingui. Mesmo assim, considera-se como válida a inclusão e o cotejo das alternativas de transposição com relação a elas próprias e com a alternativa representativa de um sistema isolado (Alternativa 2) o que permitiu validar com maior ênfase esta solução como a selecionada.

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6.2.1.2 Descrição da solução proposta 6.2.1.2.1 Esgotamento A centralização do tratamento na região Sul, na área da ETE Pirajibu exigirá a reversão das contribuições das sub-bacias São Miguel Norte e Sanatório Margem Esquerda para a sub-bacia São Miguel Sul, reunindo-se contribuições na caixa de reunião e desse ponto encaminhando-as para a ETE Pirajibu, Situada nas proximidades da foz da Córrego Varejão (São Miguel) com o Ribeirão Pirajibu, prevista para atender toda a contribuição da área de planejamento. A reversão da sub-bacia São Miguel Norte para sub-bacia Sanatório Margem Esquerda considera o aproveitamento dos sistemas de reversão Cidade Nova e Parque Novo Mundo. A reversão da sub-bacia São Miguel Esquerda para a sub-bacia São Miguel Sul seria feita através da Estação Elevatória Sanatório (EER Sanatório) e de um emissário por recalque que se desenvolverá através de um talvegue existente, prosseguindo pela entrada de acesso ao Camping Carrion e pela Rua Dr. Lauro de Souza Lima até atingir a caixa de reunião. A partir da caixa de reunião as contribuições seriam encaminhadas para ETE Pirajibu através de emissário de gravidade, sob pressão, desenvolvendo-se pela Rodovia SP-79, atravessando a Rodovia Castelo Branco sobre o viaduto, e prosseguindo por ruas internas do Condomínio City Castelo (Alameda dos Gerânios, Alameda das Zinas, e Alameda das Hortênsias), até atingir a EER Pirajibu, responsável pelo recalque até a área de tratamento. A estação elevatória de recalque (EER Sanatório) ora proposta incluirá as seguintes unidades principais, conforme pré-dimensionamento apresentado a seguir: − Grade manual

• Vazão máxima: 165L/s • Quantidade: 01 • Tipo: grossa, inclinada a 45º • Largura do canal: 0,50m • Espaçamento entre barras: 40mm • Secção transversal das barras: 9,5 x 50mm

− Elevatória de esgoto bruto

• Vazão máxima horária: 165L/s • Tipo de bomba: centrifuga submersível • Vazão da bomba: 60L/s • Altura manométrica estimada: 80mca • Número de bombas: 03 em operação + 01 reserva • Potência estimada: 125CV

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6.2.1.2.2 Tratamento e disposição final O sistema de tratamento proposto para a depuração dos esgotos do Distrito de Pirapitingui prevê a remoção de matéria carbonácea e também da nitrogenada em conformidade com os padrões de lançamento e de qualidade aos níveis federal e estadual, conforme já relatado. Para tanto, o método de tratamento a ser adotado agrega o processo de lodos ativados na modalidade aeração prolongada com câmara anóxica para pré-nitrificação (Anexo II.6 – ITU-PDE11). Ao contrário da ETE Canjica o processo de tratamento previsto permite que o lodo excedente já esteja biologicamente digerido, dispensando a estabilização química. A ETE deverá estar equipada com instrumentação e automação em nível condizente com as boas práticas operacionais, capaz de propiciar um efluente com alto padrão de qualidade. A Estação de Tratamento de Pirajibú (ETE) estará situada na área sul do Distrito, próxima ao condomínio City Castelo, à margem esquerda de um afluente do córrego Varejão (ou São Miguel) em uma área adrede desapropriada pela Prefeitura, com cerca de 1,9 ha, já terraplenada. Foi concebida em três módulos iguais, sendo dois para implantação imediata como parte das intervenções previstas para primeira etapa. O efluente tratado com remoção mínima de 90%, fixada em conformidade com os estudos de auto depuração, seguirá através de um emissário, por gravidade, ao rio Pirajibú, conforme previsto no Termo de Ajustamento de Conduta. O lodo excedente digerido deverá sofrer aterramento ou compostagem em instalações apropriadas dentro do próprio município, podendo posteriormente ser direcionado ao uso agrícola. A ETE ora proposta incluirá as seguintes unidades principais, conforme pré-dimensionamento apresentado a seguir: a) Tratamento Preliminar − Grade manual

• Vazão máxima: 29L/s • Quantidade: 01 • Tipo: grossa, inclinada a 45º • Largura do canal: 0,25m • Espaçamento entre barras: 40mm • Secção transversal das barras: 9,5 x 50mm

− Estação Elevatória de Recalque – EER Pirajibu

• Vazão máxima horária: 29L/s • Tipo de bomba: centrifuga submersível • Vazão da bomba: 15L/s • Altura manométrica estimada: 15mca

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• Número de bombas: 02 em operação + 01 reserva • Potência estimada: 7,5CV

− Grade mecanizada

• Vazão máxima: 300L/s • Quantidade: 02 mecanizadas + 01 manual • Tipo: fina, inclinada a 45º • Largura do canal: 0,50m • Espaçamento entre barras: 12,7mm • Secção transversal das barras: 6,4 x 38,1mm

− Desarenador

• Quantidade: 03 • Tipo: circular, mecanizado • Taxa de aplicação: 1000m³/m² x d • Diâmetro: 3,5m

− Medidor Parshall • Largura da garganta: 1ft

b) Tratamento Secundário − Tanque de aeração com câmara anóxica

• População de projeto: 86.244 hab. • Carga orgânica “per capita”: 54g DBO/d • Carga orgânica de projeto: 4.657Kg DBO/d • Relação alimento/microorganismo (F/M): 0,1Kg DBO/Kg SSVTA • SSVTA: 3,5 – 4,0g/L • Volume de aeração necessário: 11.642m³ • Numero de tanques: 03 (02 na 1ª etapa) • Volume de cada tanque: 3.880m³ • Volume da câmara anóxica: 380m³ • Volume da câmara de aeração: 3.500m³ • Consumo específico de oxigênio: 2,5 Kg O2/Kg DBOr • Quantidade necessária de oxigênio: 10.478 Kg O2/d • Tipo de aeração: ar difuso • Volume de ar necessário: 176m³/min. • Vazão de ar do soprador: 90m³/min. • Pressão de descarga: 6,5mca • Número de sopradores: 02 em operação + 01 reserva • Potência estimada: 200CV

− Elevatória de recirculação de “liquor”

• Taxa de recirculação: 300% • Vazão de recirculação: 510L/s

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• Tipo de bomba: centrifuga horizontal • Vazão da bomba: 170L/s • Altura manométrica estimada: 1,20m • Número de bombas: 03 em operação + 01 reserva • Potência estimada: 7,5CV

− Decantador Secundário

• Vazão média de projeto: 170L/s • Taxa de aplicação superficial (TAS): 16m³/m² x d • Área total necessária: 918m² • Número de decantadores: 03 (02 na 1ª etapa) • Diâmetro: 20,0m • Tipo: circular, mecanizado

− Elevatória de recirculação de lodo

• Taxa de recirculação: 100% • Vazão de recirculação: 170L/s • Tipo de bomba: centrifuga horizontal • Vazão da bomba: 60L/s • Altura manométrica estimada: 2,5mca • Número de bombas: 03 em operação + 01 reserva • Potência estimada: 5,0CV

c) Tratamento de Lodo − Adensador de lodo

• Geração de lodo em excesso: 0,6 Kg SS/Kg DBOr • Quantidade diária de lodo: 2.515 Kg/dia (base seca) • Taxa de aplicação de sólidos: 25 Kg SS/m² x d • Área total necessária: 100m² • Quantidade: 02 • Diâmetro: 8,0m

− Centrífuga horizontal

• Geração diária de lodo: 2.515kg SS/d (base seca) • Concentração: 3 – 4% • Volume a ser desidratado: 84m³/d • Número de centrífugas: 02 (01 na 1ª etapa) • Vazão da centrífuga: 7,5m³/h • Concentração de sólidos na torta: 18 – 20% • Produção de torta @ 18%: 14 ton/d

d) Emissário Pirajibú − Vazão máxima: 300L/s

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− Regime de escoamento: conduto livre − Lâmina d’água máxima: 2/3 de secção − Declividade mínima: 0,5% − Velocidade: 1,5 m/s − Diâmetro da tubulação: 600mm O sistema de tratamento contará ainda com unidades auxiliares e de apoio, tais como: − Elevatórias (lodo adensado, lodo pré-condicionado e filtrado) − Sistema de preparação e dosagem de polieletrólito − Portaria − Casa de administração − Laboratório − Oficina − Unidade autônoma de geração de energia elétrica (à diesel) para os equipamentos

prioritários 6.2.2 Sede 6.2.2.1 Esgotamento O sistema de coleta da Sede está em geral adequado para o recebimento das contribuições atuais e futuras dos esgotos gerados nas bacias, embora haja necessidade de remanejamentos de trechos de coletores e interceptores onde se fizerem necessários, principalmente na parte mais antiga da área urbana da cidade. Também as elevatórias de rede não necessitam de ampliações com referência aos seus poços de sucção e linhas de recalque ou por gravidade, mas tão somente a substituição de conjuntos elevatórios obsoletos, conforme necessidade (Anexo II.5A - PDE-ITU-10A). Para propiciar redução de riscos, representados por extravazamentos de esgotos em direção aos córregos por falta de energia elétrica recomenda-se a instalação de conjuntos moto-geradores a diesel ou a gás, pronto para entrarem em operação automática em caso de necessidade. 6.2.2.2 Tratamento e disposição final As principais intervenções a serem realizadas na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE Canjica) ao longo do período de projeto se limitam à implantação de unidades gêmeas previstas no projeto original, tais como a mecanização da terceira caixa de areia e eventualmente o quarto decantador, além do reforço do sistema de aeração e de desidratação do lodo excedente. Naturalmente, melhorias na ETE, tais como elevação do nível de instrumentação e automação, bem como a manutenção de condições aeróbias em todas as fases do

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processo de tratamento são fundamentais na manutenção de uma performance de tratamento condizente com os padrões legais, além de proporcionar bem estar às populações circunvizinhas. Quanto à disposição final do efluente tratado, o córrego Guaraú tem condições de permanecer como corpo receptor natural, desde que mantidas as eficiências de remoção de carga orgânica em níveis tais que não causem incomodidade às populações de jusante até a foz com o rio Tietê. No que tange à disposição do lodo, atualmente enviado a outra cidade para aterramento, recomenda-se, por razões estratégicas e de minimização de riscos, a troca por uma destinação no próprio município de Itu, sendo que o aterro sanitário previsto deve dispor de células em separado para receber o lodo estabilizado da ETE, o qual poderá ser eventualmente utilizado para fins agrícolas. Finalmente, com relação a necessidade de nitrificação do efluente tratado, conforme Resolução CONAMA 357/2005, esta exigência legal está momentaneamente suspensa por determinação do próprio CONAMA (Resolução 397/08), porém somente para estações de tratamento que depuram esgotos sanitários. Entretanto, na eventualidade de novamente vigorar esta exigência legal, a ETE Canjica deverá ser adaptada para se adequar.

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ANEXOS – VOLUME II II.1 - ITU-PDE-06: SEDE MUNICIPAL – DISTRITO DE PIRAPITINGUI-SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA (ALTERNATIVAS 1.1, 1.2 e 1.3) II.2 - ITU-PDE-07: EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA (ALTERNATIVA 1.1) II.3 - ITU-PDE-08: EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE CANJICA-PLANTA E PERFIL (ALTERNATIVA 1.2) II.4 - ITU-PDE-09: -EMISSÁRIO DE TRANSPOSIÇÃO PARA ETE-CANJICA-PLANTA E PERFIL (ALTERNATIVA 1.3) II.5A - ITU-PDE-10A: SEDE MUNICIPAL – INTERVENÇOES (ALTERNATIVA 2) II.5B - ITU-PDE-10B: DISTRITO DE PIRAPITINGUI-SISTEMA DE ESGOTAMENTO E TRATAMENTO NA ÁREA SUL (ALTERNATIVA 2) II.6 - ITU-PDE-11: PLANTA GERAL DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ETE PIRAJIBU (ALTERNATIVA 2)

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