Ai ad aula 1

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Arquitetura de Informação e Acessibilidade Digital

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Aula introdutória da disciplina Arquitetura de Informação e Acessibilidade Digital da Escola de Ciência da Informação (UFMG).

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Arquitetura de Informação e Acessibilidade Digital

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Quem somos nós?

Adriana Bogliolo Sirihal DuarteBacharel em Ciência da Computação, UFMG

Mestre em Ciência da Computação, UFMGDoutora em Ciência da Informação, UFMG

[email protected]

ÁREAS DE ESTUDO: Usuários da Informação; Cultura e Informação; Aspectos Sociais da

Informação; Processo de Comunicação e Fluxo de Informação; Tecnologias da Informação; Inclusão Digital; Biblioteca Escolar.

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Quem somos nós?Cláudio Diniz Alves

Bacharel em Design Gráfico, UEMGEspecialista em Arquitetura e Organização da Informação, UFMG

Mestrando em Ciência da Informação, [email protected]

DISSERTAÇÃO: Tetraplegia e Informação: o comportamento informacional dos tetraplégicos na internet

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Janicy RochaBacharel em Sistemas de Informação, Puc MInas

Mestranda em Ciência da Informação, [email protected]

DISSERTAÇÃO: O uso de websites por pessoas com cegueira: questões de acessibilidade

Quem somos nós?

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Hoje1ª parte da aula: Ansiedade da

Informação, Arquitetura de Informação e e-Acessibilidade

Intervalo

2ª parte da aula: conteúdo da disciplina, programa de ensino e avaliação

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Conhecendo a TurmaNome, Curso, Expectativas

Sabe algo sobre AI e Acessibilidade?

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Informação no Século 21- Contexto

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Ansiedade da InformaçãoOverdose de InformaçãoExplosão Informacional

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Bibliotecas DigitaisMuseus Virtuais

Arquivos Eletrônicos

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A Internet “atualmente é vista como o canal de comunicação de informações que obteve o maior

sucesso dos últimos tempos, transformando-se num problema relevante para pesquisa na área da

Ciência da Informação”.ARAÚJO, V. M. R. H; FREIRE, I. M. A Rede Internet como Canal de

Comunicação, na Perspectiva da Ciência da Informação. Transinformação, Campinas, v. 8, n. 2, p. 45-55, maio/ago. 1996.

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Web 1.0 (Básica)Web 2.0 (Web Social)

Web 3.0 (Web Semântica)Web 4.0 (Computação nas Nuvens)

Web 5.0 (Web Sensorial)

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Web 1.0 (Básica)limitada

apenas para publicar documentosfazer transações

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Web 2.0 (Web Social)colaborativa

redes sociais/sites de relacionamentotodos podem publicar

voz aos usuáriosex.: blogs, Twitter, Facebook, Instagram

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Web 3.0 (Web Semântica)integrada ao pensamento dos usuários

resultado debusca mais refinado/precisofoco nas necessidades do usuário

algorítimos interpretam desejosinformação mais rica/com qualidade

ex.: Amazon, LastFM

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Web 4.0 (Computação nas Nuvens)comunicação sem fio (wireless)

armazenamento nas nuvenswebware

integração em tempo realex.: Google Cloud Print, Google Docs,

Google Drive, Dropbox

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Web 5.0 (Web Sensorial)sentimentos nas interações com a rede

internet interpreta nossas emoçõesafável e manipuladora

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Bit, byte, quilobyte, megabyte, gigabyte, terabyte, petabyte,

exabyte, zettabyte, yottabyte…

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“Uma edição do The New York Times em dias úteis contém mais informação do que o comum dos

mortais receberia durante toda a sua vida na Inglaterra do século 17”.

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Existe um tsunami de dados que bate sobre as praias do mundo civilizado. É um

maremoto crescente de dados desconexos formado por bits e bytes, vindo em uma forma

desogarnizada, incoerente e cacofônica.- Wurman (1997)

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Cinco exabytes (5.000.000.000.000 MB) de informação foram produzidos no mundo apenas no ano de 2002, o

que equivale a 800 MB para cada habitante da terra. - University of California (2003)

Em janeiro de 2009 existiam mais de 185 milhões de websites na internet, surgindo mais de 1 milhão de

novos websites por mês.- Netcraft (2009)

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Explosão da Informação e Relevância da Internet trouxeram 2 grandes problemas:

(1) Necessidade de Organização:facilitar que se encontre informação

(2) Necessidade de Democratização da Informação: dar acesso a todos

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A rede é como uma imensa biblioteca vandalizada. Alguém destruiu o catálogo e removeu capas, índices,

etc. de centenas e milhares de livros, rasgou-os e espalhou o que sobrou... A rede é ainda pior que uma

biblioteca vandalizada porque milhares de fragmentos desorganizados são adicionados diariamente pelos

milhões de excêntricos, sábios e pessoas com tempo em suas mãos e que lançam suas mensagens sem filtro

no ciberespaço. (GORMAN apud MORROGH, 2003).

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A tecnologia nos deu mais lugares para guardar coisas, o que significa

mais maneiras de perder coisas. - Jan Jasper, especialista em

administração de tempo

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Arquitetura de Informação

O que é isso?

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O objetivo da Arquitetura de Informação é organizar a informação de forma que seus

usuários possam assimilá-la com facilidade.

Tornar o complexo claro.- Wurman, 1997

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1. O design estrutural para compartilhamento de informação em ambientes com este objetivo.2. A combinação de organização, etiquetagem, busca e navegação dentro de um sistema de informações em websites e intranets.3. A ciência e a arte de estruturar e classificar websites e intranets para ajudar pessoas a encontrar e administrar informação.4. É uma disciplina emergente e uma comunidade de prática, focada em trazer para ambientes digitais os princípios de design e arquitetura.

ROSENFELD, L.; MORVILLE, P. Information architecture for the World Wide Web. Sebastopol. CA: O’Reilly, 2007. 508p.

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PLAY

Entrevista Renato Rosa Estúdio 36Tema: Arquitetura de Informação

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Arquitetura de Informação

Termos Relacionados

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Usabilidade: o fator que assegura que os produtos são fáceis de usar, eficientes e agradáveis – da perspectiva do usuário. Implica em otimizar as interações estabelecidas pelas pessoas com produtos interativos (web, software…), de modo a permitir que realizem suas atividades no trabalho, em casa, em qualquer lugar.

- Touchpoints

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Interação Humano-Computador (IHC): é o estudo da interação entre pessoas e computadores. É uma matéria interdisciplinar que relaciona a ciência da computação, artes, design, ergonomia, psicologia, sociologia, semiótica, linguística, e áreas afins. A interação entre humanos e máquinas acontece através da interface do utilizador, formada por software e hardware.

A tecnologia deve ser usada sempre para maximizar nossas habilidades, e o uso de computadores deve ser o mais simples, seguro e agradável possível. Criação de sistemas difíceis de usar pode inviabilizar o sucesso de softwares que poderiam ser bastante úteis.

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Design de Interação (DxI): envolve relacionamento entre as pessoas e os artefatos interativos que elas usam. Enquanto o Design de Interação tem uma firme fundamentação teórica, prática e metodológica no tradicional desenvolvimento de interface do usuário, seu foco está na definição de complexos diálogos que ocorrem entre as pessoas e seus artefatos interativos dos mais variados tipos — de computadores e dispositivos móveis até utensílios comuns.

- http://www.ifd.com.br/blog/design/o-que-e-design-de-interacao/

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Comunicabilidade: , o objetivo da comunicabilidade é permitir que o usuário, através da sua interação com a aplicação, seja capaz de compreender as premissas, intenções e decisões tomadas pelo projetista durante o processo de design.

Premissa: a interface é uma comunicação do designer para o usuário..

- Raquel Oliveira Prates

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Experiência do Usuário (UX): é como as pessoas se sentem quando interagem com um sistema. Este sistema pode ser um website, uma aplicação web, mobile, desktop, entre outros sistemas interativos.

Ela inclui as emoções, crenças, preferências, percepções, reações físicas e psicológicas, comportamentos e realizações do usuário que ocorrem antes, durante e após o uso. Ela é considerada um fator de natureza subjetiva, porque é sobre os sentimentos e os pensamentos de um indivíduo sobre o sistema, mas inclui também a percepção em relação aos aspectos práticos, tais como utilidade, facilidade de utilização e eficiência do sistema.

- Touchpoints

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Search Engine Optimization (SEO): O SEO nada mais é do que a otimização de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca. A conseqüência da utilização das técnicas de SEO é o melhor posicionamento de um site em uma página de resultados de uma busca.

- http://www.marketingdebusca.com.br/seo/

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Acessibilidade Digital

O que é isso?

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PLAY

Acessibilidade Web

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Tim Berners-Lee, o homem que criou a web, demonstrou de maneira muito clara o objetivo deste instrumento nas seguintes palavras : “o poder da web está em sua universalidade. O acesso feito por qualquer pessoa, independentemente de sua incapacidade, é um aspecto essencial”.

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No Brasil, o Decreto 3.298 (BRASIL, 1999) define as barreiras nas comunicações como “qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa”. Segundo o mesmo Decreto, acessibilidade é a:

possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das instalações e equipamentos esportivos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e meios de comunicação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 1999, p. 13).

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E-acessibilidade

(...) criação de sites que qualquer pessoa possa acessar e usar, independentemente de habilidade, língua, etnia, classe social, idade ou qualquer outra coisa que possa restringi-la. Isso inclui qualquer um que usa a internet e os aparelhos que a acessam.

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A acessibilidade atribui igual importância a pessoas com e sem limitações na capacidade de movimento, de percepção, de cognição e de aprendizado. Cuidar da acessibilidade significa permitir que mais pessoas possam perceber, compreender e utilizar o sistema para usufruir do apoio computacional oferecido por ele (WAI, online). Isso não significa que o sistema deve ser desenvolvido para atender exclusivamente a uma classe especial de usuários. A intenção é incluir pessoas com limitações ou deficiências no grupo de usuários-alvo, e não excluir desse grupo as pessoas sem limitações ou deficiências (BARBOSA e DA SILVA, (2010, p. 33).

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As expressões “portadores de deficiência” e “portadores de necessidades especiais” são consideradas incorretas.

Segundo Damian, Galvão Filho e Rezende (2007, p.16) “a maior parte do movimento brasileiro da área da deficiência, por sua vez, prefere a denominação ‘pessoa com deficiência’, por ser julgada mais respeitosa e considerar a deficiência como uma característica que apenas se acrescenta à pessoa, e não a diminui”.

Lanna Júnior (2010, p. 22) escreveu: “‘Pessoa com deficiência’ passou a ser a expressão adotada contemporaneamente para designar esse grupo social. Em oposição à expressão ‘pessoa portadora’, ‘pessoa com deficiência’ demonstra que a deficiência faz parte do corpo e, principalmente, humaniza a denominação. Ser ‘pessoa com deficiência’ é, antes de tudo, ser pessoa humana. É também uma tentativa de diminuir o estigma causado pela deficiência”.

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REFERÊNCIASBRASIL. DECRETO NO 3.298, de 20 de dezembro de 1999. Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida normas de proteção, e dá outras providências.

DAMIAN, H; GALVÃO FILHO, T. A.; REZENDE, A. L. A. Inclusão Digital e Social de Pessoas com Deficiência: Textos de Referência para Monitores de Telecentros. Brasília: UNESCO, 2007.

DIAS, C. Usabilidade na Web: Criando Portais Mais Acessíveis. Rio de Janeiro: Altabooks, 2007. 296p.

LANNA JÚNIOR, M. C. M. (Comp.). História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2010. 473p.

MORROGH, E. Information Architecture: An Emerging 21st Century Profession. New Jersey: Prentice Hall, 2003. 194p.