AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

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1 DEZEMBRO DE 2014 Z. F. P. TURISMO: NOVA LEI E “ELEPHANTS BAY” P.38 e p.39 ENTREVISTA ZONA FINANCEIRO DO PATRIOTA P.18 a p.21 OCUPAÇÃO ILEGAL DE TERRAS p.28 a p.31 ENTREVISTAS: “2014 e 2015” p.8 a p.16 ILUMINAÇÃO NATALÍCIA p.14 a p.43 ZONA FINANCEIRA do PATRIOTA comercialização: ZONA FINANCEIRA do PATRIOTA ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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A revista nº 1, especializada no mercado imobiliário angolano, com diversas entrevistas e artigos de especialidade. Esta e outras edições estão disponíveis no site www.angolaimobiliariomagazine.com. Para mais informações por favor contacte-nos através de "[email protected]". Boa leitura!

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DEZEMBRO DE 2014

Z. F. P.

TURISMO:

NOVA LEI E

“ELEPHANTS BAY”

P.38 e p.39

ENTREVISTA ZONA

FINANCEIRO DO

PATRIOTA

P.18 a p.21

OCUPAÇÃO ILEGAL

DE TERRAS

p.28 a p.31

ENTREVISTAS:

“2014 e 2015”

p.8 a p.16

ILUMINAÇÃO

NATALÍCIA

p.14 a p.43

ZONA FINANCEIRA do PATRIOTA

comercialização:

ZONA FINANCEIRA do PATRIOTA

ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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2 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 2

A AIM — Angola Imobiliário Magazine é uma revista digital e online, com edições mensais.

O nosso público alvo são os quadros superiores dos sectores de Oil&Gas, Banca, Governo, Consultoras, Saude, Logistica, Construção e Transportes.

A partir de Dezembro de 2014 existirá também o respectivo website www.angolaimobiliariomagazine.com, assim como a sua página no Facebook.

A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e não só: Angop, Jornal de Angola, Digital News, Angonoticias, TPA, Expresso,

Sol, Zimbo, Novo Jornal, Público, Exame, Exame Angola, Angola Global, O Pais, Expansão, Semanário Económico, Dinheiro Vivo, Distribuição Hoje e diversos press-

releases.

Para obtenção de informações adicionais, envio de press-release/artigos para publicação ou publicidade institucional, agradecemos o contacto

através do [email protected] ou +244 943 831 052.

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ce

12

TEMA—ZFP

ZONA FINANCEIRA DO PATRIOTA

6ECONOMIA, 10 IMOBILIÁRIO, 23 INDUSTRIAL &

25 RETALHO & DISTRIBUIÇÃO, 27 ARQUITECTURA & CONSTRUÇÃO,

29 HABITAÇÃO & URBANISMO, 29 INFRAESTRUTURAS,

30 SAFETY, 31 HOTELARIA & TURISMO,

32 TELECOM, 33 +&-, 34 PROJKETO ARQ

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3 Página 3 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

EDITORIAL

PAULO CRUZ

Arqt.º/ Eng.º formado na Universidade

Técnica de Delft na Holanda e no ISEG em

Lisboa, é especialista em montar operações

imobiliárias, com um percurso profissional

passando pelas maiores multinacionais e

consultoras na Europa e em Africa, tais como

BP, CIF, Cushman & Wakefield, DHV, EuroActiv

Investments, HRC e Presild, tendo como

clientes os mais proiminentes promotores,

investidores e fundos de investimento

imobiliários internacionais.

Membro activo da IFMA, RICS, ISCS, CMVM e

AAMGA.

Na edição deste mês, abordamos em retro-perspectiva 2014 e solicitamos a quatro individualidades do sector para partilhar como correu o ano transacto, bem como são os objectivos e perspectivas para o ano que iremos entrar nos próximos dias.

Fomos ainda visitar o empreendimento “Zona Financeira do Patriota” e entrevistamos o dono de obra deste projecto imobiliário de sucesso na zona periférica de Luanda.

Andamos todos preocupados com a baixa do preço do crude, e muito boa gente anda a comentar a “toa” relativo aos efeitos negativos que este novo equilibrio poderá ter nas contas do estado. Porque afinal de contas, foi no inicio deste mês que decorreu a sessão de aprovação do OGE para 2015, que foi baseado num preço bem superior.

Será que iremos entrar o novo ano, com um orçamento rectificativo? Haverá uma retracção no desenvolvimento economico do país e consequentemente no sector de construção? Ou será que a atribuição de novos blocos e a perspectiva de aumento de produção para 2M de barrils por dia em 2016, continuará com o positivismo empresarial que temos vivido ao longo dos ultimos anos?

Aproveitamos ainda o tempo nocturno, para visitar a nossa capital e ficarmos impressionados com o iluminação natalícia que encontramos nos edifícios Luandenses.

Independentemente da vossa religião, aproveitam para reflectir no que realmente importa nesta

vida e espalham a bondade por esse mundo fora.

Boas Festas.

Editorial

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5 Página 5 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

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6 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 6

ANGOLA ESTABELECE META

Angola está determinada a atingir a meta dos

dois milhões de barris de petróleo por dia

entre 2015 e 2016, anunciou, em Luanda, o

administrador para área de exploração e

produção da Sonangol. Paulino Gerónimo

disse que a concessionária nacional

estabeleceu 2 milhões de barris por dia como

meta a atingir entre 2015 e 2016 e manter

aquela quantidade pelo menos por 5 anos.

Com a queda recente do preço do barril de

petróleo, declarou, grandes desafios se

colocam à indústria, no sentido de

optimizar os custos de desenvolvimento e

de operações dos diferentes projectos. ―Nós,

Sonangol, estamos sempre disponíveis para

permite dar continuidade aos investimentos e

ao processo de angolanização em curso na

indústria petrolífera. A companhia emprega

2 mil angolanos e 50% dos quadros de

direcção são nacionais. A Organização dos

Países Exportadores de Petróleo (OPEP)

decidiu no final de Novembro manter a

produção em 30 milhões de barris por dia,

acordado desde Dezembro de 2011 na 166ª

conferência, realizada em Viena. No encontro,

realizado numa altura em que o preço do

barril do petróleo registava uma queda

significativa, os países-membros

confirmaram a disponibilidade de controlar

os acontecimentos que possam ter impacto

com os diferentes players encontrarmos as

soluções mais eficazes‖. O director executivo

da Total e presidente da Comissão Executiva,

Patrick Pouyanné, garantiu que, apesar do

contexto desfavorável e de volatilidade do

preço do barril do petróleo no mercado

internacional, aquela empresa não irá recuar

no que diz respeito ao investimento. ―A

conjuntura mundial da indústria está

desfavorável, os preços registam baixas,

mas vamos manter os projectos em Angola,

que foram feitos numa perspectiva de médio

e longo prazo‖. O gestor disse que o custo

das operações da companhia em Angola está

calculado para mínimos de 30 dólares, o que

Economia

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7 Página 7 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Economia

adverso na manutenção de um mercado de

petróleo que se pretende ordenado e

equilibrado. O ministro dos Petróleos, Botelho

de Vasconcelos, participou na reunião que

analisou o mercado, em especial as

projecções de oferta e procura para o

próximo ano, especialmente o primeiro

semestre. A OPEP prevê que a procura

mundial de petróleo em 2015 deve crescer

cerca de 1,1 milhões de barris por dia, com

consumo total mundial calculado em cerca de

92,3 milhões de barris diários. A maioria

deste crescimento líquido da procura é

proveniente de países não membros da OCDE.

A oferta de fora da OPEP tem previsão para

crescimento de 3,2% em 2014 e de 3,6% em

2015. O CLOV (Cravo, Lírio, Orquídea e

Violeta), que entrou em produção em Junho,

absorveu um investimento de cerca de nove

milhões de dólares, é o quarto do bloco 17 em

offshore e atingiu uma produção máxima de

160 mil barris de petróleo por dia, o que lhe

conferiu uma performance de quase 95%.

subida em cerca de 1,4 milhões de barris por

dia, para uma média de 57,3 milhões de

barris por dia no próximo ano. Os membros

da organização avaliaram a evolução das

negociações multilaterais sobre o ambiente e

o diálogo sobre energia da organização com

a União Europeia e a necessidade de

estabelecer um trabalho contínuo de

cooperação com várias outras organizações

internacionais como G-20 e a Federação da

Rússia. A Conferência também considerou as

previsões para o cenário económico mundial

e notou que a recuperação da economia

global continua, embora muito lentamente, e

de forma desigual, com expectativas de

ANGOLA ESTABELECE META

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ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Paulo Cruz)

Entrevista

2014 está na recta final, como foi o

comportamento do sector imobiliário neste

ano?

Foi um ano, onde se verificou diversas

alterações, onde se destaca um aumento do

credito malparado na banca. Cada vez mais,

existe a necessidade de confirmar os valores

do activos imobiliários dadas como garantia

real ou para efeitos de concessão de credito

hipotecário. No que respeita a absorção de

espaços de escritórios, e para além da

tradicional CBD (Central Business District),

encontra-se em tendência crescente a

periférica Luandense, nomeadamente em

Talatona e no Patriota. No entanto o "pipeline"

na nova Prime CBD (A Marginal) esta a crescer

com diversos projectos na zona do Porto e ao

longo da própria Marginal. Áreas industriais e

armazéns estão em alta na zona de Viana, com

uma concorrência emergente no eixo de

Cacuaco. Projectos de retalho nascem como

cogumelos, mas somente alguns se

materializam, como no centro de Luanda e na

zona da Via Expressa, e agora também em

cidades secundárias.Este ano também foi

marcado por um aumento e profissionalização

da actividade de manutenção e gestão

imobiliária.

Dentro do sector, quais as áreas que

registaram uma maior evolução?

A nível público, e no que respeita a habitação,

verificamos uma evolução significativa nas

Novas Centralidades, apesar de continuar

haver falta de organização e gestão das

mesmas. Tendo em conta o "track-record" da

Imogestim no projecto Nova Vida, esperamos

que esta entidade tenha aprendido com este

experiência.No sector privado, existiu a entrega

de duas torres de escritórios para o sector

petrolifero, nomeadamente para a BP (a Torres

do Carmo) e a Total (a Bayview). Em Talatona e

arredores cresceu o "pipeline" de escritórios,

havendo um aumento significativo e um re-

inicio de alguns projectos que estiveram

parados durante algum tempo.

Os Ministérios da Economia, Habitação &

Urbanismo, Ordenamento e Território, são

de certa forma os mais ligados ao

imobiliário, quais tiveram maior relevância

durante 2014?

Todos estes Ministérios, assim como mais

alguns, tiveram a sua relevância para o

desenvolvimento e organização do sector

imobiliário. O Ministério da Economia é talvez

um pouco mais indirecto e poderá ser

considerado com efeitos macro, enquanto os

outros dois Ministérios regulam directamente o

sector/actividade.

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9 Página 9 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Paulo Cruz)

Entrevista

reduzida e mais lenta. Sendo o sector

petrolífero o motor da nossa economia,

verificamos ao longo de 2014 alguns

desapontamentos na exploração por diversos

operadores, o que igualmente abranda as suas

restantes actividades, sendo a ocupação de

espaços de escritórios e habitação as

principais.

Mais uma vez, Luanda foi considerada a

cidade mais cara do mundo, esta

classificação é vista como uma mais valia

para o imobiliário?

Esta classificação coloca Luanda no mapa

internacional, apesar de não ser

verdadeiramente considerada como um

mercado maduro para investimentos

imobiliários institucionais por parte de fundos

de investimento ou por fundos de pensões,

conforme fomos confrontados no "Global

Investor Forum 2014" onde colocamos a

questão aos grandes "players" globais.

Estamos numa altura de balanços e

projecções, o que ficou por alcançar em

2014 e quais os objectivos para 2015?

De extrema importância, são a transparência,

regulação, fiscalização e profissionalização do

sector, que eram os objectivos para 2014 e

continuam a ser para 2015!O estado deve

legislar, fiscalizar, educar e infra-estruturar,

deixando a parte comercial, com todos os seus

lucros e percas, para o sector do privado. A

abertura e a respectiva alavancagem do

investimento estrangeiro é uma ferramenta

extremamente útil, sendo as novas regras

aplicadas pelo BNA, após o processo de ANIP,

de uma importância para acelerar a

diversificação da economia nacional.

Qual a sua opinião acerca da produção

interna Vs importação?

Considera-se que enquanto não existir uma

capacidade produtiva interna suficiente, a

importação manterá a sua importância.

Enquanto este desequilíbrio existir, não se deve

penalizar o sector, e consequentemente o

utilizador final, com taxas aduaneiras

abusivas. Para fomentar a produção interna,

sugere-se a liberalização do mercado,

através de entrada de investimento, know-how

e experiência estrangeira.

A formação de quadros é um assunto

abordado diariamente por diversos agentes

económicos, como vê esta questão?

A forma nacionalista como frequentemente é

abordado a questão de empreendedorismo,

acaba por deturpar o verdadeiro benefício

desta abertura ao exterior, devido a um receio

de que estaremos a "entregar" o pais a

terceiros. Na realidade e pelo mundo fora, é

esta a forma encontrada para "catapultar"

economias e desenvolvimento de nações. O

objectivo do investidor estrangeiro, é

maximizar o seu lucro. Ele alcança os seus

objectivos por reduzir os seus custos

operacionais, ou seja por NÃO ter ao seu

serviço quadros qualificados estrangeiros, com

o custear das suas viagens, casas, etc, mas

SIM por empregar quadros qualificados

nacionais! A palavra chave, acaba por ser

qualificação e experiência em ambientes

profissionais.

O assunto do momento é o preço do barril

de petróleo, é uma preocupação para os

agentes do sector imobiliário?

A ver vamos se o novo equilíbrio de preço do

crude na ordem dos 60 USD por barril, terá em

primeiro lugar um efeito directo no OGE que foi

aprovado a menos de um mês com uma

estimativa de 75 USD por barril. Ora, por aqui

contabiliza-se desde logo uma redução na

ordem de 20% na despesa prevista por conta

do Estado Angolano, e consequentemente nos

seus investimentos. Isto irá gerar um

abrandamento no crescimento económico do

país, sendo seguido por uma ocupação mais

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10 Página 10 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Carlos Alves)

Entrevista

2014 está na recta final, como foi o

comportamento do sector imobiliário

neste ano?

O sector imobiliário tem vindo a amadurecer

e a ganhar mais profissionalismo,

consistência e sustentabilidade.

É um longo e pouco fácil caminho, e cá

estamos todos para o percorrer, caminho

que não se iniciou nem extinguiu em 2014.

Existem cada vez mais projectos pensados e

estruturados desde o primeiro momento, e

isso reflecte-se positivamente no mercado.

Plea nossa parte, demos um grande impulso

à nossa sociedade destinada exclusivamente

aos projectos imobiliários, convictos que é

pela profissionalismo de cada um dos

promotores que se atinge a ambicionada

organização de todo o sector, que é

fundamental - diria absolutamente

fundamental - para o progresso do país.

Dentro do sector, quais as áreas

que registaram uma maior evolução?

Na nossa opinião, 2014 foi o ano da afirmação

dos projectos maioritariamente orientados

para os espaços comerciais.

Curiosamente, acreditamos que essa

tendência continuará, mas com um maior

peso da componente de espaços para

escritórios.

Os Ministérios da Economia, Habitação &

Urbanismo, Administração do Território,

são de certa forma os mais ligados ao

imobiliário, quais tiveram maior

relevância durante 2014?

Antes de mais, acrescentaria ainda os

Ministérios da Construção, do Comércio, do

Turismo.

Porém, o nosso entendimento é que a

importância das políticas é, em grande parte,

resultado de serem actuações concertadas

de todo o Executivo. Em cada área sectorial é

realçada a faceta específica de uma

estratégia global.

Qual a sua opinião acerca da produção

interna Vs importação?

A produção interna tem vindo paulatinamente

a aumentar. Ainda não atingiu os níveis que

todos desejamos, mas é muito superior ao

que era há poucos anos. Objectivamente,

sentimos bem esta melhoria da produção

interna.

E esperamos sentir cada vez mais, pois

é determinante para o sucesso dos projetos

nacionais e para o crescimento da riqueza e

sua melhor distribuição.

O círculo virtuoso da criação de emprego por

via do aumento da produção industrial faz

com que as famílias tenham ais rendimentos

e, assim, possam adquirir mais bens, entre

os quais a habitação própria condigna, o que

aumenta a procura e reforça a produção

nacional, e por aí fora, numa repetição que

engrossa a força e a capacidade de Angola

fazer acontecer, de forma sustentada.

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11 Página 11 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Carlos Alves)

Entrevista

A formação de quadros é um assunto

abordado diariamente por diversos

agentes económicos, como vê esta

questão?

De uma forma muito simples: somos todos

responsáveis por formar os nossos

colaboradores, sejam de que nível for.

Sem suprirmos essa lacuna que ainda é

generalizada, não iremos longe.

Ainda iremos continuar a necessitar de

trabalhadores estrangeiros, e temos que ver

esse tema de forma descomplexada. Se

trouxerem valor e formarem os nossos

concidadãos, perfeito. Agora, os empresários

têm que assumir a sua quota de

responsabilidade no processo e não esperar

que seja o Estado a fazer tudo nessa área.

Pela nossa parte, pensámos e projectámos

durante este ano o nosso próprio cento de

formação e vamos iniciar a sua construção já

no princípio de 2015.

O assunto do momento é o preço do barril

de petróleo, é uma preocupação para os

agentes do sector imobiliário?

Claro que sim. Como todos sabemos, a

produção petrolífera é a maior contribuinte

para a riqueza nacional.

Se há reduções de valor (seja pelo

decréscimo da produção ou do preço de

venda unitário, como é o caso), todos os

sectores do País saem afectados.

Esperemos que este momento que vivemos

não seja ocasião para lamentações, mas um

incentivo para a diversificação económica e a

adaptação dos produtos às características

evolutivas da sociedade angolana.

Mais uma vez, Luanda foi considerada a

cidade mais cara do mundo, esta

classificação é vista como uma mais valia

para o imobiliário?

Esse é um tema muito falado, mas nem

sempre bem discutido e fundamentado. Seria

um longo debate, provavelmente uma

iniciativa que a AIM poderia levar a cabo nos

próximos tempos.

Respondendo objectivamente à sua questão,

na nossa opinião não é uma mais valia. É

uma característica, que algumas vezes

produz resultados positivos, mas outras

vezes produz efeitos muito negativos.

Estamos numa altura de balanços e

projecções, o que ficou por alcançar em

2014 e quais os objectivos para 2015?

O Grupo está num caminho de reforço da

solidez interna e da imagem externa, a que

associamos uma permanente melhoria da

satisfação dos clientes. O caminho é longo, o

processo está a correr bem, mas

gostaríamos de ter ido mais longe.

Por outro lado, gostaríamos muito de ter

iniciado em 2014 os trabalhos no terreno de

três projectos imobiliários da nossa

iniciativa. Não o conseguimos, mas temos

tudo preparado para que, logo nos primeiros

dias do Ano Novo isso aconteça.

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ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Rogério Moitas)

Entrevista

2014 está na recta final, como foi o

comportamento do sector imobiliário

neste ano? O ano de 2014 destacou-se por

ser um ano de relativa acalmia do mercado

imobiliário, fruto da contenção da despesa

pública angolana, o que retraiu muitos dos

investidores e fez com que alguns dos

maiores projectos imobiliários em curso

avançassem a um ritmo mais cauteloso,

deixando para os próximos três anos uma

retoma paciente.

Dentro do sector, quais as áreas que

registaram uma maior evolução? O sector

do comércio, nomeadamente a construção de

grandes superfícies comerciais (shoppings),

foi a área que maior desenvolvimento

registou este ano, embora as principais

unidades que se encontram em construção

em Luanda não tenham ainda aberto ao

público, tendo 2014 sido o ano da

comercialização dos espaços.

Os Ministérios da Economia, Habitação &

Urbanismo, Território e Administração,

são de certa forma os mais ligados ao

imobiliário, quais tiveram maior

relevância durante 2014? No nosso

entender, porque a forte contenção que se

registou no investimento público originou

uma retração no sector, o Ministério da

Economia foi aquele que maior impacto

causou ao desenvolvimento do sector.

Qual a sua opinião acerca da produção

interna Vs importação? Angola necessita,

por razões económicas e sociais, que o seu

sector produtivo, em todas as áreas de

intervenção, seja desenvolvido e potenciado.

Angola goza de uma estabilidade política e

social que deve ser aproveitada pelos

investidores no desenvolvimento do sector

produtivo interno, tanto nas diversas áreas

industriais como na agricultura. Tem vindo a

ser desenvolvido um esforço notável, pelo

Estado, no que concerne ao desenvolvimento

do PIB não petrolífero mas, sem o arrojo do

investimento privado, Angola continuará

dependente das importações, o que provoca

uma distorção em toda a economia do país.

A formação de quadros é um assunto

abordado diariamente por diversos

agentes económicos, como vê esta

questão? Nos dias que correm, Angola já

possui capacidade interna para a formação

de quadros, em muitas das áreas onde se

tem registado carência. Ainda assim, muitos

sectores recorrem à contratação de quadros

expatriados ou à formação, no exterior, de

quadros angolanos para, mais tarde,

ingressarem em empresas com interesses

em Angola. A aposta na formação de

quadros nacionais, a par com o

desenvolvimento de capacidades

internas de formação, através da

criação e dinamização de polos

universitários, é um dos maiores

desafios que a sociedade angolana

enfrenta.

O assunto do momento é o preço do barril

de petróleo, é uma preocupação para os

agentes do sector imobiliário? Sendo a

economia angolana uma economia

fortemente dependente do PIB

petrolífero, o valor do barril de

petróleo é, por agora, o principal

barómetro da economia. Toda a

actividade económica do país gira

em torno deste indicador e,

naturalmente, o sector imobiliário,

não é excepção.

Mais uma vez, Luanda foi considerada a

cidade mais cara do mundo, esta

classificação é vista como uma mais valia

para o imobiliário?

Estando Luanda colocada num dos

extremos desta avaliação, as

notícias não são animadoras para o

sector, pelo menos, para

aqueles agentes que pretendem

um sector forte, sólido e

consistente. Numa economia

equilibrada, o sector imobiliário

tem o seu espaço e é um dos

motores de desenvolvimento,

gerando riqueza e potenciando

outras áreas, por exemplo a

construção, que tem também um

papel muito importante no

crescimento económico, através da

criação de empregos e

dinamização de vários sectores

produtivos.

Estamos numa altura de balanços e

projecções, o que ficou por alcançar em

2014 e quais os objectivos para 2015? O

ano de 2014 caracterizou-se por

ser, em muitas das áreas

económicas, um ano de

expectativa. Muitas vezes, é

necessária alguma prudência para,

de seguida, ser possível um

crescimento mais acentuado e

sustentado. Numa economia como

a angolana, projecções a um ano

são sempre muito difíceis de fazer.

Acreditamos que, nos próximos 3

anos, poderá haver condições para

uma progressiva retoma, sendo

2015 o primeiro

desses anos.

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14 Página 14 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA EDIFÍCIOS EM LUANDA

Page 15: AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

15 Página 15 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ÁREA Escritórios desde 206 a 800 m2 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,

Luanda

ÁREA Escritórios desde 218 a 4.000 m2 LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga e Major

Kanhangulo, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios desde 154 a 616 m2 LOCALIZAÇÃO Gaveto Rua José Lameiras com a

Rua Assalto ao Quartel da Moncada, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios desde 300 a 600 m2

LOCALIZAÇÃO Rua Rainha Ginga, Ingombotas, Luanda

ÁREA Escritórios até 615 m2

LOCALIZAÇÃO Rua Frederico Welwitsch,

Maculusso, Luanda

ÁREA Escritórios desde 210 a 750 m2

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Edifício Baía Vista Towers

Edifício Kaluanda Edifício ETC

Torre Maculusso Atrium Independência

www.worx.co.ao [email protected] Tel.: +244 946 962 200

SOLUÇÕES DE ESCRITÓRIOS EM LUANDA

Page 16: AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

16 Página 16 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ENTREVISTA 2014 e Objectivos 2015 (Luis Garcez)

Entrevista

A formação de quadros é um assunto

abordado diariamente por diversos agentes económicos, como vê esta

questão?

Muito embora tenha a ideia que tenha sido feito um significativo esforço com o aparecimento de novas universidades e com professores qualificados estrangeiros, o

resultado final ainda não é visível. Num exercício de anúncio de jornal recente, solicitando técnicos médios e/ou universitários, as respostas na sua grande

maioria não correspondem ao mínimo exigível. Julgamos que o problema é de base (escola primária e secundária)

O assunto do momento é o preço do

barril de petróleo, é uma preocupação

para os agentes do sector imobiliário? Será quanto a nós o maior problema, devido aos eventuais cortes no investimento. No

entanto, poderá haver mudanças repentinas pois, como é sabido, estas situações são cíclicas.

Mais uma vez, Luanda foi considerada a

cidade mais cara do mundo, esta

classificação é vista como uma mais valia para o imobiliário?

Por um lado sim, muito embora para um pequeno nicho de mercado. A consequência da baixa do preço do petróleo poderá criar

um decréscimo nos valores actuais

2014 está na recta final, como foi o

comportamento do sector imobiliário

neste ano? Na nossa opinião para além dos

empreendimentos em curso desde os anos anteriores, genericamente não nos parece ter havido o arranque de novos trabalhos.

Dentro do sector, quais as áreas que

registaram uma maior evolução? O sector onde se tem notado um importante investimento foi na área dos shopping

centers, hipermercados e retail parks por alguns dos operadores conhecidos, quer locais quer sul africanos.

Os Ministérios da Economia, Habitação &

Urbanismo, Ordenamento e Território,

são de certa forma os mais ligados ao imobiliário, quais tiveram maior

relevância durante 2014?

Segundo o nosso entendimento foi o do Ordenamento e Território.

Qual a sua opinião acerca da produção

interna Vs importação? Muito embora não tenha ideias concretas sobre os números em causa, parece-nos que a esmagadora maioria dos produtos

consumidos em Angola provém da importação, querendo isto dizer que é irrelevante a % da produção interna comparada com a da importação.

Estamos numa altura de balanços e

projecções, o que ficou por alcançar em

2014 e quais os objectivos para 2015? 2014 – Foi um ano que se pautou pelos níveis

de 2013 (volume de negócios e margens) 2015 – Julgo que será um ano de crise face ao que ficou dito anteriormente, principalmente devido à baixa do barril de

petróleo. Como objectivo julgo que a diversificar o negócio para outro tipo de Clientes e de trabalhos

Edificio de Formação Sonangol — Sumbe

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17 Página 17 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Largo do Irene Cohen, Ingombotas,

Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T2, T3 e T4 LOCALIZAÇÃO Praça da Independência, Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T1, T2 e T3 LOCALIZAÇÃO Largo do Ambiente, Ingombotas,

Luanda

TIPOLOGIA Apartamentos T2 e T3

LOCALIZAÇÃO Largo das Ingombotas, Ingombotas, Luanda

TIPOLOGIA Moradias V3 e V4

LOCALIZAÇÃO Talatona, Patriota e Benfica

Torres do Carmo Torre Dipanda

Torre Ambiente Edifício Elite

Moradias: Luanda Sul Dolce Vita

SOLUÇÕES RESIDENCIAIS EM LUANDA

TIPOLOGIA

ÁREA

Apartamentos T1, T2 e T3

Escritórios desde 165 m2 LOCALIZAÇÃO Talatona

www.worx.co.ao [email protected] Tel.: +244 946 962 200

Page 18: AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

18 Página 18 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

de actuação da PARAURBANA. Naturalmente, como

em qualquer negócio, há mais ou menos

dificuldades de vários tipos, sendo que vamos

ultrapassando, tentando melhorar e minimizar as

dificuldades. Com perservança, vontade e

paciência tudo se consegue fazer.

Como está a decorrer o projecto da Zona

Financeira do Patriota?

A ZFP é um projecto único e diferenciador na

cidade. Com um posicionamento forte numa das

principais artérias de ligação da cidade, a ZFP

tem vindo a correr de uma maneira positiva.

Temos um planeamento sustentável de

construção. Assumimos a responsabilidade de um

projecto onde estamos a imprimir um modelo de

arquitectura marcante e contemporânea e

Qual a missão da Paraurbana?

A missão da Paraurbana é criar valor

acrescentado na área da promoção imobiliária

através dos projectos onde se envolve, através da

qualidade, diferenciação e oferta de sucesso no

seu mercado.

Há quanto tempo estão no mercado angolano e

quais foram as principais dificuldades na

entrada do mesmo?

A Paraurbana é uma empresa de direito Angolano

que actua no mercado nacional desde 2008. A sua

administração tem um background de presença

no mercado Angolano há 22 anos, sendo isso, hoje

em dia, uma mais valia relativamente ao

conhecimento do mercado e também das zonas

sempre com o sentido das necessidades do

mercado.

Qual a razão do êxito deste empreendimento?

Planeamento, posicionamento, qualidade e

diferenciação. Cada vez mais estes factores são

determinantes no que se apresenta,

independentemente do segmento de mercado

onde nos inserimos ou até do produto / serviço

transaccionado. Além disso, obviamente que

achamos que a excelente oferta de serviços já

presente no projecto (Banca, serviços, comércio,

telecomunicações, instituições, etc.) bem como

serviços públicos de apoio á população, fazem

deste projecto uma excelente alternativa ao

centro da cidade, tornando se o local com todos

os serviços necessários para os utentes e

Tema

ZFP ZONA FINANCEIRA DO PATRIOTA

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ZFP ZONA FINANCEIRA DO PATRIOTA

deste projecto uma excelente alternativa ao

centro da cidade, tornando se o local com todos

os serviços necessários para os utentes e

residentes desta área. Termos os parceiros

certos nas variadas áreas também é um factor

chave que nos dá tranquilidade e segurança no

que apresentamos aos nossos clientes.

Além da ZFP, que outros projectos têm a

decorrer?

Está neste momento em fase de planeamento o

arranque das infra-estruturas do nosso próximo

projecto, o Patriota TecnoParque, uma ilha de

serviços no meio do oceano residencial que é

esta nova centralidade de Luanda.

Como consideram o mercado imobiliário

angolano actual e qual será a sua tendência

Em que tipos de empreendimentos a

Paraurbana vai apostar nos próximos anos?

A Paraurbana está vocacionada para um

segmento próprio e procura ser fiel ao sector

que melhor domina tendo como target comércio,

serviços, saúde e hotelaria e com um serviço

―taylor-made‖. Está apoiada por um grande

gabinete de projectos onde temos resposta em

tempo útil para as necessidades dos nossos

clientes.

Quais os objectivos para 2015?

Constante consolidação dos nossos métodos,

cada vez mais rigor na execução, boas respostas

do mercado ao nosso trabalho e os dias levam

este desafio para a frente e que ajudam Angola

diariamente, a crescer.

nos próximos anos?

O mercado imobiliário, bem como todos os

mercados, especialmente em economias

emergentes e fortes como é o nosso caso cá em

Angola, irão crescer pelo desenvolvimento

natural. A globalização e a constante aproximação

de pessoas, bens, mercados e informação, são

factores que, a meu ver, farão com que o

mercado se continue a desenvolver. Se

continuarmos a ter um produto de qualidade e

diferenciado, acompanhando a tendência de

mercado de um jovem país, parece-me que o

mercado irá sempre responder de uma maneira

positiva A procura irá determinar a oferta que se

irá criar.

Tema

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Tema

ZFP ZONA FINANCEIRA DO PATRIOTA

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ZFP ZONA FINANCEIRA DO PATRIOTA

Tema

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CAFÉ GINGA “FEITO EM ANGOLA”

Industrial & Logística

A Ginga, principal marca de café de Angola,

viu aprovada a sua candidatura ao programa ―Feito em Angola‖. Este programa vai permitir conceder maior visibilidade à marca e promover a sua origem 100% angolana. A

Angonabeiro, empresa do Grupo Nabeiro que actua em Angola desde 2000, acaba de assinar um contrato de adesão ao programa ―Feito em Angola‖ com o propósito de

registar e promover a marca de café Ginga enquanto produto angolano. Na sequência do acordo celebrado entre a Angonabeiro e o

Ministério da Economia, a marca de café Ginga pode agora utilizar o logótipo, assinatura e nome da marca "Feito em Angola‖ nos rótulos, embalagens e em todo o

Beato, Director Geral da Angonabeiro. O

Programa "Feito em Angola" foi criado pelo Ministério da Economia com o objectivo de aumentar a visibilidade e preferência por produtos nacionais, distinguindo-os face às

importações, unir empresas sob uma mesma marca, ganhando escala para acções de marketing conjuntas e fomentar o orgulho no que é nacional, bem como fortalecer a

economia Tem ainda como objectivo incentivar, promover e premiar as empresas que produzam os seus bens e prestem os

seus serviços em Angola, contribuindo assim para o progresso da economia angolana.

material promocional relativo aos produtos

ou serviços associados ao Programa "Feito em Angola", aceder a eventos promovidos no âmbito do programa, obter direito de preferência nos fornecimentos a entidades

públicas, entre outras vantagens empresariais. ―Ginga é, sem dúvida, a Rainha do café de Angola. Há mais de dez anos que os cafés Ginga estão no coração de Angola

com a ambição de recuperar para o país o prestígio internacional do seu café. A adesão ao programa ‗Feito em Angola‘ vai permitir à

marca obter maior notoriedade e reconhecimento, mas acima de tudo tornar-se uma marca cada vez mais próxima dos angolanos e do que é nacional‖, afirmou José

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23 Página 23 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

NESTLÉ AUMENTA PRODUÇÃO NO PAÍS A Nestlé, multinacional do sector alimentar,

prometeu ―aumentar consideravelmente‖ a

produção própria em Angola, através da sua

fábrica de Kaluanda, em Viana. ―Os níveis de

produção têm vindo a aumentar, à medida que os

processos ficam mais automatizados e eficazes. A

curto prazo, os planos são de aumentar

consideravelmente a produção local‖, esclareceu

o Director Geral da unidade, Wilbart de Wit. Até

então, a produção angolana, decorrente da

unidade construída na Zona Industrial de Viana em

Luanda, abrange vários produtos da marca,

nomeadamente o leite em pó, mas será agora

alargada ao café e às papas. ―Dada a sua

construção bastante recente, e numa óptica

constante de contribuição para a evolução do

país, a fábrica de Kaluanda continuará a ser um

ponto onde iremos investir bastante tempo e

recursos‖, afirmou Wilbart de Wit. A Nestlé opera

em Angola com produção própria há cerca de um

ano, através da fábrica Kaluanda, que

representou um investimento superior a 1,6 mil

milhões de Kwanzas. A fábrica emprega

actualmente 130 trabalhadores.

Industrial & Logística

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24 Página 24 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

SONANGOL E ENI — ACORDO ESTRATÉGICO ―altamente promissora‖ em termos de produção

de hidrocarbonetos na costa de Angola. A

parceria entre as duas empresas prevê ainda a

análise de opções para a ―valorização‖ da

produção de gás em Angola, no mercado interno e

para exportação. ―O gás terá um papel crucial

para sustentar a economia local‖, defende a ENI,

acrescentando que ―a equipa conjunta Sonangol –

ENI beneficiará da experiência da ENI no

desenvolvimento de recursos a gás em todo o

mundo‖. Além da parceria no sector do gás, as

empresas acordaram igualmente projectos de

desenvolvimento de negócio em outras áreas

(intermédia e terciária) da cadeia de exploração

de petróleo e gás em Angola.

A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola

(Sonangol) e a petrolífera italiana ENI assianaram

um ―acordo estratégico‖ de cooperação futura

para desenvolver projectos conjuntos na área do

gás em Angola. O acordo consagra a criação de

uma equipa conjunta entre a Sonangol a ENI, com

o objectivo de estudar o potencial das reservas

de gás na bacia do Baixo Congo, uma área

Retalho & Distribuição

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Arquitectura & Construção

PRODUÇÃO NACIONAL DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO O Administrador municipal de Icolo e Bengo, em Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, lançou um repto para outras regiões do país quanto à

produção de matérias-primas para construção, baseando-se, na existência de várias cerâmicas, nesta circunscrição. O responsável

lançou este repto quando procedia à leitura da mensagem de boas vindas, ao Ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre, que

escolheu a municipalidade para a realização do Segundo Conselho consultivo do Ministério da Construção (MINCONS). Na ocasião, Adriano

Mendes de Carvalho, sublinhou que o município dispõe de condições que podem colocá-lo em termos de competição no sector de construção

com outras tantas do país, por possuir várias fábricas de cerâmicas, para além da existência

de localidades com forte recursos de

exploração de inertes. Segundo o Administrador, a realização deste conselho consultivo em Catete, não apenas honra o

município, como, sobretudo, marca o início de um novo ciclo de diálogo, para que foi projectada a municipalidade, tendo em conta a

sua dimensão histórica. Para ele, o destino que se assume está nas sérias palavras do líder Angolano, o Presidente José Eduardo dos

Santos " transformar Angola num país bom para se viver". Aquele responsável sustentou que foi com a visão do Presidente da República

que se "despoletou" em todos os angolanos o valor ao trabalho, a reconstrução nacional, protagonizando ao mesmo tempo, o

desenvolvimento e a reconciliação nacional,

ambos pilares fundamentais da paz. Segundo o

administrador as tarefas prementes a reconstrução nacional continuam sob responsabilidade do Ministério de Construção e

que devem ser incentivadas como posicionamento de vanguarda. O segundo Conselho Consultivo do MINCONS/2014 realizou

-se sob o Lema " Pela reabilitação, Modernização e Desenvolvimento das Infraestruturas ". Participaram do evento, o

secretário de Estado da Construção, António Teixera Flor, Directores provinciais da construção, diversas responsáveis MINCONS,

funcionários da Administração Municipal de Icolo e Bengo, entre os quais, administradores

adjuntos, recente nomeados, e comunais.

CHIBODO I COMERCIALIZAÇÃO EM CURSO

As casas da urbanização do Chibodo I

começam a ser comercializadas nos próximos 4 meses, altura em que se prevê estarem reunidas as condições para o efeito. O anúncio foi feito pelo presidente

do Conselho de Administração da Imogestin, Rui Cruz, numa visita de trabalho a Cabinda, para análise da situação dos projectos antes sob gestão da

SONIP. Em declarações à imprensa, no final

da visita, o Rui Cruz disse que veio a

Cabinda para saber junto das autoridades provinciais qual o ponto de situação da urbanização e futuramente da centralidade de Cabinda. Rui Cruz disse que o problema

maior da urbanização do Chibodo I tem a ver com a drenagem das águas que deve ser solucionada. Durante a sua estada em Cabinda, Rui Cruz visitou as obras da

urbanização do Chibodo I, onde foram

construídos 1002 apartamentos em 36

lotes, 90 edifícios de dois pisos, 384 do tipo T3 e 618 do tipo T4. A urbanização comporta uma escola, um edifício administrativo, posto médico, posto

policial, um supermercado, um jardim-de-infância e uma estação de tratamento de águas residuais.

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Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA LUANDA

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Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA EDIFÍCIOS EM LUANDA

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OCUPAÇÃO ILEGAL DE TERRENOS

Habitação & Urbanismo

O administrador municipal do Uíge está

preocupado com o aumento de casos de ocupação

ilegal de terrenos por munícipes que insistem em

desobedecer às orientações das autoridades

administrativas. Altamiro Benjamim, que

manifestou tal inquietação durante a realização

da segunda sessão do Conselho Municipal de

Auscultação e Concertação Social, disse que as

ocupações anárquicas de terrenos e a

construção em zonas proibidas e de risco têm

contribuído para o registo de perdas humanas e

danos materiais consideráveis nas comunidades.

O administrador municipal do Uíge prometeu levar

os prevaricadores à Justiça, por ocuparem

ilegalmente os espaços considerados Reservas do

Estado, onde o Governo Provincial prevê

implementar vários projectos em benefício da

população. ―É com profunda tristeza que

manifestamos a nossa preocupação pelo facto de

alguns munícipes continuarem a desobedecer às

nossas orientações, ocupando ilegalmente os

terrenos do Estado, e constroem em zonas

consideradas de risco‖, disse, apelando às

autoridades tradicionais para desempenharem

com eficácia e eficiência o seu verdadeiro papel

junto das comunidades, para que os populares

abandonem tais prácticas passíveis de

procedimento judicial.

HUAMBO COM NOVAS VIAS RODOVIÁRIAS A administração do município do Huambo promete

reabilitar as vias de acesso dos bairros Santo

António, Tinguita, Cavongue, Sassonde, Fátima,

São José, Santa Iria e Lufefena, recentemente

terraplanadas, mas que já estão degradadas

devido as fortes chuvas que têm caído. O facto foi

dado a conhecer pelo administrador adjunto, João

Calão Manuel Figueiredo, ao reconhecer o mau

estado destas vias, dificultando a circulação

rodoviária. ―Uma boa parte dos 25 mil metros de

estradas terraplanadas antes das chuvas, já se

encontram em estado precário. Estamos à espera

que a chuva pare por alguns dias para iniciarmos

a fazer a manutenção‖ prometeu. Quanto aos

bairros que ainda não foram abrangidos, o

administrador adjunto informou que os mesmos

constam, também, do programa de acções que

está a ser cumprido, pedindo aos populares a

terem um pouco mais de paciência e a serem,

sobretudo, compreensíveis

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OCUPAÇÃO ILEGAL DE TERRENOS

Habitação & Urbanismo

Os participantes do seminário nacional sobre

a problemática dos terrenos defenderam a

urgência de se clarificar e qualificar

também os diferentes espaços, através de

planos territoriais e urbanísticos, que

permitam a identificação das reais

potencialidades, capacidade e aptidão dos

diferentes terrenos, para acolherem

correctamente as diversas actividades cujos

direitos são concedidos em sede da aplicação

da Lei de Terras. Algumas insuficiências

técnicas dos diferentes agentes da

Administração Pública em interpretar quer a

Lei de Terras como a Lei do Ordenamento do

Território e Urbanístico foram identificadas.

De acordo com os participantes, a falta de

conhecimento dos agentes da administração

pública tem como consequência as

distorções e insuficiências que se registam

na aplicação das Leis. O registo predial das

licenças de loteamento e a urgência de se

prever na Lei a forma e o procedimento que

deve ser observado para a materializar e a

reversão dos direitos fundiários, ―nos casos

em que não ocorra o aproveitamento útil e

efectivo dos terrenos concedidos, dentro do

prazo estabelecido na Lei de Terras‖, foram

considerados necessários. Os participantes

identificaram a existência de um número

elevado de autoridades que concedem

terrenos, sem que disponham de

competência para o efeito, de acordo com a

lei, e a falta de articulação entre as mesmas,

pelo que, há necessidade de se clarificar o

papel das autoridades tradicionais. O

ministro da Administração do Território,

Bornito de Sousa, preconiza o ajustamento

das políticas e instrumentos de gestão

urbana de cidades, principalmente das novas

centralidades, e da legislação sobre terras.

Com a aprovação da Lei de Terras e do

Ordenamento do Território e Urbanismo

foram criadas as bases para os órgãos da

administração local do Estado assumirem as

responsabilidades de gestão e defesa da

propriedade fundiária pública e

privada. Bornito de Sousa, que falou no

encerramento do Seminário, garantiu que a

reorganização institucional das

administrações municipais e das cidades, das

áreas de cadastros e do Ordenamento do

Território, a clarificação das funções a

vários níveis e a responsabilização

disciplinar civil e criminal dos funcionários

públicos, agentes de autoridade pública e dos

cidadãos envolvidos em práticas ilícitas são

tarefas prioritárias e de interesse nacional.

O envolvimento de membros da corporação e

das autoridades tradicionais e das comissões

de moradores pode contribuir para a

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SEMINÁRIO NACIONAL OCUPAÇÃO DE TERRENOS

Infraestruturas

a criação devida dos municípios e no interior

do país e o desenvolvimento equilibrado do

território nacional podem limitar ou reverter

a tendência da migração das populações e

em particular dos jovens das áreas rurais

para as periferias das cidades e dos

municípios do litoral", disse o ministro. A

autoridade pública deve afirmar-se na

questão relacionada com a ocupação de

terrenos, ―porque democracia sem

autoridade vira anarquia‖. O ministro falou

também da necessidade de criação de

mecanismos de detecção de fraude e de

casos de burla e reincidência por parte de

cidadãos ―que se colocam em situações de

risco para obter sucessivos benefícios de

casas". O ministro entende que a

Administração deve adiantar-se na oferta de

espaços infraestruturados para construção,

indústria, comércio e outros fins. No

seminário foram debatidos temas como

Concessão de Direitos sobre Terrenos e

Loteamento, Situação actual do Cadastro

Nacional e Protecção das Reservas

Fundiárias, Sistema Biométrico de

Cadastramento, Controlo dos Cidadãos nas

Áreas Degradadas ou em Risco, Medidas

Preventivas e Responsabilidade Criminal pela

Ocupação Ilegal, Construção sem

Infraestruturas, Problemas Sociais,

Criminalidade e Impacto na Governação. O

jurista Carlos Feijó defendeu no Seminário

sobre Diagnóstico e Situação Actual da

Ocupação de Terrenos em Angola e o Balanço

dos Dez Anos de Vigência da Lei de Terras e

do Ordenamento do Território que se deve

articular a Lei de Ordenamento do Território

e Urbanismo com a legislação avulsa, que

prevê a existência de instrumentos de

planeamento, os quais concretizam políticas

sectoriais. O Sistema Penal Angolano, ainda

que desactualizado, criminaliza actos que se

referem a algumas das situações de

―ocupação ilegal‖. O Código Penal em vigor

prevê o crime de ―Usurpação de coisa

imóvel‖. O jurista apontou como principais

dificuldades enfrentadas pelas

administrações municipais na gestão de

solos, a ausência de classificação e

desafectação de terrenos do domínio público,

cuja declaração deve ser feita por diploma

que aprove o plano director geral. O número

excessivo de entidades que têm intervenção

no processo de terras tem originado

conflitos positivos e negativos de atribuições

e competências, ausência de dificuldade de

articulação entre as diversas entidades,

sobreposição de concessões de direitos

fundiários, ausência de cadastro da terra e

das concessões, ausência de articulação e

actualização dos cadastros existentes. ―Uma

maior eficiência na gestão de dada

circunscrição territorial reclama a

identificação dos instrumentos integrados na

Lei do Sistema Nacional de Planeamento, de

forma a identificar em que medida é

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SEMINÁRIO NACIONAL OCUPAÇÃO DE TERRENOS

Infraestruturas

necessário introduzir alterações à lei de

ordenamento do território e urbanismo‖,

sugeriu Carlos Feijó. O jurista considera que

são frequentes as críticas dirigidas aos

Governos Provinciais sobre a problemática

da ocupação desorganizada de terrenos,

tendo realçado que as grandes cidades, como

Luanda, que registam níveis galopantes de

crescimento populacional, não têm

conseguido conter a tendência também

crescente de ocupação de terrenos. As

acções do Estado no sentido da protecção da

integridade territorial são dificultadas e

publicamente criticadas. A ocupação ilegal

toma contornos alarmantes. ―Em muitos

casos verifica-se uma ocupação maciça e

organizada, feita não para fins de habitação

própria mas de rendimentos, fruto da

especulação com vista à obtenção de

realojamento social do Estado, negócio

repetido várias vezes", referiu. O jurista

Carlos Feijó apontou como factores que

facilitam a ocupação ilegal das reservas

fundiárias do Estado, a falta de Planos

Directores Provinciais e Municipais. Isso

facilita a desordem. O jurista apontou

também a falta de um cadastro municipal

eficiente e até mesmo provincial, fácil

assédio aos técnicos e fiscais para o

envolvimento em actos ilícitos de venda de

terrenos baldios ou de terceiros e as

concessões feitas pela Direcção da

Agricultura, sem respeitar alguns

parâmetros técnicos, como a planta

topográfica com a localização exacta do

terreno concedido.

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32 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 32

15 MILHÕES DE PASSAGEIROS POR ANO

Infraestruturas

Pelo menos quinze milhões de passageiros passarão anualmente pelo novo aeroporto internacional de Luanda, em construção, na comuna de Bom Jesus, confirmou no

município do Icolo e Bengo, o secretário de Estado da Construção, António Flor. Segundo o responsável, deste número, 10

milhões de passageiros em carreira internacional e os restantes cinco milhões em tráfego doméstico. António Flor falou à imprensa no final da sua visita aos

empreendimentos sociais nos arredores da vila de Catete, tais como a base de

viveiros da CITIC Construções, o futuro

aeroporto internacional de Luanda e a barragem da Quiminha, 80 quilómetros a nordeste de Luanda. O secretário de Estado lembrou que a longo prazo o

aeroporto poderá atingir a 60 milhões de passageiros. A área de terminal é uma obra muito importante do aeroporto, constituindo pelo prédio de terminal e a

praça de paisagem. As obras dividem-se em quatro áreas: zonas de vôo, terminais, área de controlo de tráfico e instalações

de apoio. Com uma capacidade de 50 mil

toneladas por ano, a infraestrutura

comportará 31 mangas, sendo 21 para vôos internacionais e 10 para domésticos, num projecto que prevê ser o maior da África Central e Ocidental. Está também a ser

projectada para ser uma plataforma logística e aeroportuária na região. O novo aeroporto está a ser erguido a 40 quilómetros do centro de Luanda, numa

área de 1.324 hectares e terá duas pistas duplas, das quais, a da zona sul, com capacidade de aterragem do maior avião

comercial do mundo, o Airbus A380.

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33 Página 33 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ENERGIA COM 3 NOVAS EMPRESAS

Infraestruturas

Empresa pública de Produção de

Electricidade, Rede Nacional de Transporte de Electricidade e Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade. São estes os três novos nomes que a partir desta semana

farão parte do sector da energia angolano. Num projecto do Executivo, as três empresas públicas estão avaliadas em 10,8 mil milhões de dólares. A criação destas novas empresas

implica a extensão de outras duas entidades públicas, e foi justificada pelo próprio José Eduardo dos Santos aquando da assinatura

do decreto presidencial, afirmando que as alterações são parte da ―estratégia de desenvolvimento do sector eléctrico‖, justificando ainda a necessidade de

―saneamento financeiro das empresas‖ da área. Parte da estratégia Angola 2025, a

nova estrutura organizativa do sector da

energia envolve a criação de unidades de negócio dedicadas exclusivamente à produção, transporte e distribuição de electricidade. De acordo com o decreto

presidencial é aprovada a extinção da Empresa Nacional de Electricidade (ENE) e da Empresa de Distribuição de Electricidade (EDEL). Activos, responsabilidades e

trabalhadores destas empresas serão distribuídas pelas novas entidades públicas agora criadas. São elas a empresa pública de

Produção de Electricidade (PRODEL) – capital estatutário de quase cinco milhões de dólares - responsável pela exploração ―em regime de serviço público dos centros

electroprodutores‖; A Rede Nacional de Transporte de Electricidade (RNT) – capital

de quase três milhões de dólares - dedicada

exclusivamente à gestão do sistema, à operação do mercado e à gestão da rede de transporte‖ e a Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) – capital

estatutário de cerca de três milhões de dólares – dedicada exclusivamente à ―comercialização e distribuição de energia eléctrica, no âmbito do sistema eléctrico

público‖. ―O ministro da Energia e Águas deve praticar os actos que se mostrem necessários à condução do processo de

transição, em conformidade com legislação em vigor, até à tomada de posse dos conselhos de administração das empresas criadas pelo presente diploma‖, conclui o

documento.

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34 Página 34 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA EDIFÍCIOS EM LUANDA

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Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA EDIFÍCIOS EM LUANDA

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36 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Página 36

CAPITAL COM VIAS PARA TRANSPORTES PÚBLICOS

Infraestruturas

A capital vai ter vias exclusivas, de mais de 32 quilómetros de extensão, para fazer funcionar um sistema de transporte público de alta capacidade, avaliado em

mais de 150 milhões de dólares. O anúncio foi feito em Luanda pelos ministros da Construção, Waldemar Pires Alexandre, e

dos Transportes, Augusto Tomás, no final de uma visita de acompanhamento de obras de infraestruturas sociais. Em declarações à imprensa, o ministro da

Construção referiu que as obras do referido sistema, denominado BRT, tiveram início em Outubro deste ano e terão a

duração de aproximadamente um ano. O

governante explicou que trata-se de um sistema de transportes de massa, que vai consignar um corredor que liga a estalagem, no município de Viana, na via

expressa Luanda-Viana, ao estádio 11 de Novembro, desenvolvendo-se ao longo da estrada periférica de Luanda, desembocando pelo Lar do Patriota até à

estrada Futungo II. Waldemar Pires Alexandre disse que este projecto visa facilitar a mobilidade rodoviária, prevendo-

se que o futuro sistema transporte cerca de 45 mil passageiros por hora e por

direcção. "Sendo esta uma das principais

metas que pretendemos alcançar no âmbito da mobilidade de pessoas e de certa forma vai causar algum alívio na redução do número de veículos a

trafegarem pela cidade", disse o ministro. Por sua vez, o titular da pasta dos Transportes adiantou que ao longo da extensão daquela via serão construídas 28

estações. Augusto Tomás sublinhou que vão fazer parte da frota 240 autocarros, do tipo regular, articulados e bi-

articulados.

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37 Página 37 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Safety

Telmo Dos Santos

Técnico Superior de Saúde e Segurança

Ocupacional e Mestrando em Gestão

Ambiental, Saúde e Segurança Ocupacional,

pela Universidade de Sunderland, Inglaterra.

Tem a Certificação e Diploma internacional

em Saúde e Segurança Ocupacional NEBOSH,

e a Certificação em Higiene Ocupacional pela

Faculdade de Higiene Ocupacional da

Inglaterra. Participou de dois dos mais

emblemáticos edifícios da Cidade de Luanda,

as Torres Atlântico e as Torres do Carmo,

erguidos no coração da Cidade de Luanda,

com os mais elevados padrões e exigências

internancionais de segurança. Está a dirigir o

processo de criação da AASSO (Associação

Angolana de Segurança e Saúde Ocupacional)

e é Secretário Geral da AAMGA. É funcionário

da BP Angola, responsável pela segurança

rodovária da frota da Companhia, depois de

alguns anos na área de segurança

ocupacional, tendo uma experiência na

Indústria de Petróleo e Gás há pouco mais de

9 anos. trabalho, em Luanda.

HEALTH & SAFETY OPINIÃO

Os acidentes de trabalho acontecem cada vez

mais não durante o funcionamento normal,

mas sim durante a reparação, manutenção,

limpeza, afinação, etc. A manutenção, as

reparações e afinações estão em quarto

lugar na lista dos 10 principais processos

responsáveis pelo maior número de

acidentes de trabalho mortais entre 2003-

2005. (EUROSTAT-EEAT). A OIT (Organização

Internacional do Trabalho) calcula que entre

15 a 20% de todos os acidentes e entre 10 a

15% de todos os acidentes mortais estejam

relacionados com operações de manutenção.

Manutenção é definida como a combinação de

todas as acções técnicas, administrativas e

de gestão, durante o ciclo de vida de um bem,

destinadas a mantê-lo ou repô-lo num estado

em que ele pode desempenhar a função

requerida (NP EN 013306 2007). A

manutenção é uma actividade de alto risco

em que alguns dos perigos resultam da

natureza do trabalho. A manutenção é

realizada em todos os sectores da economia.

Por esta razão, os trabalhadores que

executam a manutenção têm uma maior

probabilidade de exposição a vários perigos

do que os restantes trabalhadores, como

perigos físicos, químicos, biológicos, psico-

sociais, ergonómicos e ambientais onde o

nível de risco varia dependendo da

actividade, do local, do ambiente e das

pessoas que o realizam. Do ponto de vista da

saúde ocupacional, as lombalgias, lesões

musco-esqueléticas, problemas de visão e

audição, tendinites e doenças respiratórias

são as mais frequentes doenças

profissionais a que são acometidos os

profissionais da área de manutenção.

Doenças profissionais são patologias

adquiridas no decurso de uma actividade

laboral e que pode ter efeitos imediatos ou

crônicos, a longo prazo, que vão diminuindo a

qualidade de vida e o rendimento do

trabalhador, deixando sequelas parciais ou

permanentes que comprometam o

desempenho laboral futuro do trabalhador.

As doenças profissionais são mais sofridas e

onerosas que os acidentes de trabalho! Por

isso deve haver um processo consistente e

sistemático de identificação de perigos e

avaliação de risco, com o nobre objectivo de

reduzir o risco inicial e gerir o risco residual

da actividade de manutenção, adoptando

medidas de controlo para uma manutenção

em segurança, nomeadamente:

Medidas técnicas ou de engenharia

(protecção/guarda para os equipamentos,

etc)

Medidas procedimentais (avaliação de

risco, permissão de trabalho, procedimentos

de segurança para cada tarefa, etc)

Medidas comportamentais (treinamento,

instrução, supervisão, conversas de

segurança, etc)

Estas medidas de saúde e segurança no

trabalho, visam fundamentalmente evitar

acidentes, salvaguardando com isso a vida e

a integridade física dos trabalhadores, como

o activo mais importante de qualquer

organização, a saber, o capital humano, bem

como proteger o meio ambiente, contra as

po tenc ia is consequênc ias noc ivas

decorrentes da actividade de manutenção.

Page 38: AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

38 Página 38 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

PROPOSTA DE LEI DO TURISMO

Hotelaria & Turismo

O Conselho de Ministros apreciou em Luanda,

uma Proposta de Lei do Turismo, instrumento

legal que norteará a organização,

monitorização, fiscalização, promoção e

fomento do turismo em Angola. A proposta de

Lei ora apreciada será remetida à Assembleia

Nacional, conforme deliberou o conselho, em

sessão orientada pelo Presidente da República,

José Eduardo dos Santos, na Cidade Alta. A

proposta visa assegurar um desenvolvimento e

gestão sustentável dos recursos da bacia

hidrográfica do rio Cubango-Okavango. Na

mesma sessão, o conselho aprovou um

Programa de Acções Estratégicas para o

Desenvolvimento e Gestão Sustentável da Bacia

Hidrográfica do rio Cubango-Okavango. O

documento vai reger a participação de Angola

na implementação das acções e entendimentos

constantes do acordo, que cria a Comissão

Permanente do Rio Okavango. Por outro lado, o

Conselho de Ministros aprovou na generalidade

um Plano de Acção para o Desenvolvimento da

Aquicultura em Angola para o período 2014 a

2017. O referido documento visa promover o

desenvolvimento sustentável da actividade de

aquicultura. O mesmo plano será implementado

de modo gradual nas províncias de Cabinda,

Zaire, Uíge, Bengo, Kuanza Norte, Malanje, Lunda

Sul, Moxico, Benguela, Bié, Huíla, Namibe,

Cuando Cubango e Luanda, de acordo com as

prioridades definidas e os recursos que

possam ser cabimentados nos orçamentos dos

próximos anos. No âmbito do processo de

adequação da estrutura orgânica da

Administração Indirecta do Estado à legislação

em vigor, o referido conselho aprovou ainda os

estatutos orgânicos do Instituto Nacional de

Petróleos e do Instituto Nacional de Formação

de Quadros.

Page 39: AIM - Angola Imobiliário Magazine: Dez2014

39 Página 39 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

ELEFANTS BAY NOVO RESORT EM BENGUELA

Hotelaria & Turismo

Lojas, casino, supermercado, restaurantes,

bares e discotecas. Condomínios residenciais.

Um resort em frente à praia. Uma marina com

capacidade para 400 barcos. E um campo de

golfe. Tudo isto tem um único nome: Elefantes

Bay. Benguela volta a estar na linha da frente

das apostas turísticas. Sob a assinatura da

Lucitur, empresa nacional de Gestão e

Administração de Empreendimentos Turísticos,

o projecto foi apresentado, no Centro de

Convenções de Talatona, e contou com a

presença do Ministro da Hotelaria e Turismo do

Governo de Angola, Pedro Mutindi. São cerca de

mil hectares, no coração de Benguela, a

chamada Baía dos Elefantes, que representarão

um investimento global de 2.636 milhões de

dólares e dinamizarão a criação de emprego e

a promoção do turismo na província. De acordo

com um comunicado remetido à imprensa, o

projecto irá criar de raiz um empreendimento

imobiliário vocacionado para o turismo com as

características próprias de uma vila urbana.

Será composto por um núcleo central com

espaços comerciais e de lazer (lojas, casino,

cineteatro, supermercado, restaurantes, bares

e discotecas), um aparthotel e um hotel em

frente à praia. Apartamentos de várias

tipologias e dimensões, bem como moradias

completam o núcleo urbano central em termos

de oferta residencial. O empreendimento tem

projectado, ainda, vários condomínios de

moradias, um resort em frente à praia, uma

marina para 400 barcos de recreio com

moradias com acesso directo às embarcações,

hotel e apartamentos com vista para o mar.

Está igualmente projectado um campo de golfe

de 18 buracos com Club House e área de treino.

Toda a periferia do projecto é envolta por uma

cintura verde, uma vastíssima área de terreno,

que abrange parte do rico vale da Equimina e

abraça a totalidade da Baía dos Elefantes, onde

se pretende proteger a flora existente e

reintroduzir a fauna autóctone. De acordo com

o Presidente do Conselho de Administração da

Lucitur, Manuel João ―o projecto da Baía dos

Elefantes constitui um polo turístico relevante

na geografia do país, com impacto significativo

em termos sociais e macroeconómicos, que

permitirá aumentar a oferta hoteleira existente

e a respectiva qualificação dos trabalhadores,

assim como estimular a procura turística e

criar condições para a captação de

investimento estrangeiro. Acima de tudo, o

projecto tem a capacidade de além de criar

riqueza para a região e para o país, melhorar e

apoiar a população actualmente residente na

Baía dos Elefantes, que desde o primeiro dia do

projecto, há já quatro anos, tem tido

oportunidades de emprego e a possibilidade de

melhorar as suas condições de vida. No futuro,

a Lucitur prevê a construção de um bairro para

os moradores locais com escola, Igreja, posto

de saúde e campo de jogos.

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UNITEL E GOOGLE EM PARCERIA

Telecom

A empresária angolana Isabel dos Santos, CEO da

Unitel, revelou que a sua companhia e a Google

celebraram uma parceria para ―lançar um cabo

submarino de fibra óptica, que vai ligar África ao

Brasil e o Brasil aos Estados Unidos da América‖.

A presidente da Unitel, que discursou durante a

―Global Enterpreneurship Summit‖, evento que

reuniu, em Marraquexe, mais de 3 mil

empresários e figuras de Estado de todo o mundo,

indicou ainda que ―é um projecto que já está em

curso e que o primeiro quilómetro já foi

construído‖. Referindo-se ao sector das

telecomunicações em África, onde o ―ambiente

económico e o mercado estão muito atraentes‖,

Isabel dos Santos afirmou que ―o grande desafio é

a conectividade em banda larga e a

implementação de fibra de alta qualidade em

África, visando apoiar as comunicações móveis e

os negócios‖. Neste sentido, adiantou que ―os

jovens africanos que receberam formação e que

trabalham noutros ambientes estão a regressar

aos países de origem ou a estabelecer-se noutros

países de África para iniciarem os seus

negócios‖.

ANGOLA LANÇA SATÉLITE

O ANGOSAT-1, primeiro satélite angolano, estará pronto a ser lançado em órbita em Novembro

de 2016 e permitirá assegurar as telecomunicações em todo o território nacional, foi ontem anunciado em Luanda. A

construção do satélite, a cargo de um consórcio russo, arrancou a 19 de Novembro de 2013, cerca de doze anos depois de iniciado o

processo, e deverá prolongar-se por 36 meses, calendário que o governante garante estar a ser cumprido integralmente. ―Estamos a 31%

da construção, um atraso de um dia neste projecto é um problema muito grande. Em Novembro de 2016 o satélite estará pronto a

ser lançado, dependendo depois da janela de

oportunidade (do lançamento) ‖, explicou o

secretário de Estado das Telecomunicações, durante a apresentação de projectos angolanos nesta área. De acordo com Aristides Safeca, o

AngoSat-1 vai disponibilizar serviços de telecomunicações, televisão, Internet e Governo electrónico, devendo permanecer em

órbita ―na melhor das hipóteses‖ durante 18 anos. ―Vai permitir levar as comunicações a todo o país‖, assegurou o governante ao

assinalar o primeiro ano de construção do satélite, que além de um consórcio russo envolve cerca de 30 empresas subcontratadas.

A construção do satélite, cuja incorporação nacional, para além da formação de alguns quadros angolanos, como admitiu o próprio

secretário de Estado, é praticamente nula,

estava avaliada em 2013 em 37 mil milhões de kwanzas. Está ainda prevista a construção de duas estações de controlo do satélite em

Luanda (Angola) e Korolev (Rússia). Contudo, como destacou Aristides Safeca, o AngoSat-1 é ―apenas‖ um dos sete projectos previstos ao

abrigo do Programa Especial Angolano e que envolve a formação de quadros, a transferência de conhecimentos nesta área e o

lançamento da Agência Espacial Angolana. O AngoSat-1 deverá estar em pleno funcionamento durante o primeiro semestre de

2017, precisou o governante.

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+ & -

+ ÁGUA CHEGA A MAIS CASAS EM

VIANA O Administrador Adjunto de Viana para

a Área Técnica, Infra Estruturas e serviços

Comunitários, Crisóstomo Martinho, disse

que a entrega de ligações domiciliárias,

significa um gesto de melhoria da qualidade

de vida das pessoas.

+ MAIS DE 600 JOVENS

TERMINAM FORMAÇÃO

PROFISSIONAL Seiscentos e dois jovens terminaram a formação, este ano, no Centro de Formação

Profissional "1º de Maio", periferia da cidade do Uíge, nas especialidades de electricidade, corte e costura, canalização, serralharia, informática

e culinária.

- CRIME CIBERNÉTICO CHEGA A

ANGOLA

O porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional, o Comissário Aristófanes dos

Santos indica os crimes mais comuns. ―Ocorre muito nas redes sociais questões ligadas à difamação que é previsto e punível

nos termos do artigo 407‖.

- ACIDENTE RODOVIÁRIO CAUSA 4

MORTOS

Um acidente de viação entre um

candongueiro e um camião de contentores

resultou na morte de 4 pessoas, em Viana. O

acidente ocorreu quando o contentor caiu

sobre o Toyota Hiace, que transportava ao

todo oito pessoas, quando ambas viaturas

tentavam passar por uma via improvisada.

- ANGOLA AFECTADA PELA BAIXA DO

PREÇO DO PETRÓLEO

Os países exportadores de petróleo que estão muito dependentes das receitas fiscais e embrenhados em avultados programas de

despesa pública, como Angola, ficam mais vulneráveis às variações de preço. No entanto o país está empenhado em diversificar a sua economia.

+ VIAS EXCLUSIVAS PARA

TRANSPORTES PÚBLICOS

A capital vai ter vias exclusivas, de mais de 32 quilómetros de extensão, para fazer

funcionar um sistema de transporte público de alta capacidade, avaliado em

mais de 150 milhões de dólares.

MAIS ou MENOS

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42 Página 42 ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE

Projekto Arq

ARQUITECTURA JUNTA PASSADO E FUTURO

Hanok é o nome utilizado para descrever uma

casa tradicional coreana. A Hanok é definida pelo

seu sistema estrutural de madeira exposta e o

seu telhado em telhas. A aresta curva do seu

telhado pode ser ajustada para controlar a

quantidade de luz natural que entra na casa,

enquanto elemento o elemento estrutural do

núcleo é uma ligação de madeira com o nome

Gagu. O Gagu está localizado abaixo do sistema do

telhado, onde a coluna principal se encontra com

o feixe e a viga, sendo esta última, fixada sem a

necessidade de peças adicionais de encaixe, tais

como pregos ou parafusos. Esta ligação é uma

das principais características estéticas da

arquitectura tradicional coreana. Historicamente,

este sistema estrutural foi desenvolvido

exclusivamente no plano, sendo apenas aplicados

a residências térreas. No entanto, com o

desenvolvimento de diversos softwares de

modelagem, existem agora mais oportunidades de

aplicar este sistema tradicional coreano nas

estruturas de arranha-céus complexos que visem

fins e programas contemporâneos. Esta

versatilidade pode trazer a construção e tradição

de design de antigamente até aos dias de hoje

com eficiência e beleza. De Ju Young Lee,

Vernacular Versatility, foi o vencedor do primeiro

lugar na edição de 2014, do concurso de arranha-

céus futuristas promovido pela conceituada

revista de arquitectura e design eVolo.

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Espírito Natalício

ILUMINAÇÃO NATALÍCIA EDIFÍCIOS EM LUANDA

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Espírito Natalício

A EQUIPA DO AIM

DESEJA-LHE UM SANTO

NATAL E UM PRÓSPERO

2015!

REGRESSAMOS EM 2015, COM MAIS AIMagazines , PRESENÇA DIARIA

NO FACEBOOK, UM NOVO SITE E PELA 1ª VEZ COM A GALA DOS

OSCARES DO IMOBILIÁRIO ANGOLANO