Aim Maio 2014 - Angola Imobiliario Magazine

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A AIM nasceu da necessidade de divulgação das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobiliário angolano. Pretende- mos fazer chegar até si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste país que nunca dorme! MAIO DE 2014 Edição 010/14 AIM - ANGOLA IMOBILIÁRIO MAGAZINE Tomada de posse da AAM- GA, p. 21 Mercado Angolano é tido como “porta” para África”, p.22 Branca do Espírito Santo Forte crescimento na área imobiliária, p. 28 Alexandre Costa Lopes, assina o novo Museu da Moeda, p. 9 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA A MARGINAL Novo Aeroporto In- ternacional de Luan- da, p. 16 Nesta edição: CARTÃO DE VISITA DE ANGOLA

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Angola Imobiliario Magazine

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  • A AIM nasceu da necessidade de divulgao das principais noticias relacionadas directa ou indirectamente com o mercado imobilirio angolano. Pretende-

    mos fazer chegar at si as principais noticias mensalmente e contamos consigo para podermos crescer e divulgar todo o progresso e desenvolvimento neste

    pas que nunca dorme!

    MAIO DE 2014 Edio 010/14

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    Tomada de posse da AAM-

    GA, p. 21

    Mercado Angolano tido

    como porta para frica,

    p.22

    Branca do Esprito Santo

    Forte crescimento na rea

    imobiliria, p. 28

    Alexandre Costa Lopes,

    assina o novo Museu da

    Moeda, p. 9

    Nesta edio: CARTO DE VISITA DE ANGOLA

    A MARGINAL

    Novo Aeroporto In-

    ternacional de Luan-

    da, p. 16

    Nesta edio: CARTO DE VISITA DE ANGOLA

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    A NOVA MARGINAL p. 3

    INDUSTRIAL & LOGSTICA p. 11

    RETALHO & DISTRIBUIO p. 13

    INFRA-ESTRUTURAS p. 16

    HABITAO 6 URBANISMO p. 18

    ARQUITECTURA 6 CONSTRUO p. 20

    ECONOMIA p. 22

    HOTELARIA & TURISMO p. 25

    UTILITIES p. 27

    IMOBILIRIO p. 29

    PROJEKTO ARQ p.30

    ANTES & DEPOIS

  • AI

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    A Baa de Luanda, ou Marginal, um dos

    principais cartes de visita de Angola.

    Nacionalmente conhecida por Avenida 4

    de Fevereiro, a Baa de Luanda um

    ponto da cidade que rene turistas e

    nacionais. comum ao fim de semana

    assistir aos passeios de algumas fam-

    lias, e s brincadeiras dos grupos de

    midos que ali andam, ou ainda ses-

    so fotogrfica de um casamento. A

    Baa est protegida pela Ilha do Cabo

    (mais conhecida por Ilha de Luanda) e

    acompanha grande parte da Baixa da

    cidade de Luanda. O trfego no to

    intenso como em outros pontos da

    cidade e por isso, at sabe bem andar

    na estrada da Avenida, ao mesmo tem-

    po que se contempla as longas filas de

    palmeiras.

    De um lado temos o mar, a separar a

    Ilha e a cidade de Luanda, o cais onde

    se instalam barcos e iates. Do outro

    lado temos a cidade que se impe e que

    de noite torna-se tal e qual uma cidade

    A NOVA MARGINAL

    europeia com prdios e torres altas,

    todos iluminados. Esta marginal foi

    requalificada em 2012, dispondo de duas

    vias de trnsito e de um calado com

    espaos verdes, parque infantil, faixas

    para bicicletas e patins em linha, half

    pipe, e muitos postos de polcia mveis.

    O projecto teve incio em 2009 e foi

    aberto ao pblico em Agosto de 2012, o

    espao Baa de Luanda hoje a imagem de modernidade e de desenvolvimento

    econmico, social e humano do pas. Em

    Agosto de 2012, aps 30 meses de tra-

    balho que incluram as fases de infra-

    estruturas, saneamento e despoluio

    ambiental da Baa -, foi oficialmente

    inaugurada a primeira fase da requalifi-

    cao da Baa de Luanda, englobando

    uma rea de 3.100 metros de frente

    ocenica.

    O projecto de requalificao da Baa de

    Luanda foi reconhecido internacional-

    mente, em Abril de 2013, como a melhor

    interveno de requalificao urbana em

    Angola, tendo o empreendimento arreca-

    dado a meno honrosa atribuda pela

    revista Vida Imobiliria.

    Dali, podemos ver alguns monumentos e

    smbolos da cidade de Luanda como o

    edifcio do Banco Nacional de Angola, a

    Igreja da Nossa Senhora da Nazar, o

    Forte da cidade de Luanda ou o conjunto

    de torres da Sonangol, uma das princi-

    pais empresas do ramo petrolfero. Ao

    fundo, temos o Porto de Luanda.

    na Baa que se fazem muitos eventos

    para a populao, concertos, festas e

    festivais infantis.

    No caso de Angola, o pas promete evolu-

    ir a um passo ainda mais rpido pois o

    pas prspero e rico naturalmente.

    Angola tem uma produo interna enor-

    me e por isso capaz de produzir inter-

    namente riqueza para gerar e construir

    os seus prprios meios.

    A Evoluo passa pela construo equilibrada e a repartio da riqueza cada vez mais justa e alargada a toda a popula-

    o. A mudana de mentalidades e conscincia urgente e ser o grande passo para a prosperidade angolana.

    A Marginal de Luanda foi totalmente requalificada. H centenas de palmeiras ao longo da baa, bem como alguns espaos

    verdes e zonas com parque infantil. A imagem bem clean e por l passeiam muitas famlias, crianas, casais, etc. na

    baa onde acontecem alguns dos mais populares concertos e festas, h circuitos para skate e patins em linha. Em frente

    baa, emerge uma nova Luanda com muitos prdios novos, outros ainda em construo. H uma mistura de constru-

    es do tempo colonial com novos empreendimentos e edifcios altos e espelhados.

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    A NOVA MARGINAL

    TEATRO AVENIDA

    O projecto e a riqueza dos materias faro do Complexo Teatro Avenida um ponto de referncia

    moderno, a reflectir a nova imagem de Luanda, como uma cidade moderna, actual e exclusiva, mas

    que mantm as suas tradies, a sua cultura e a sua histria.

    O complexo Teatro Avenida fica localizado numa rea bastante estratgica e singular da cidade de

    Luanda. Ficando, no apenas no corao do distrito Marginal histrico, tem tambm vista para a

    Baa de Luanda estendendo-se por duas importantes avenidas, a Rainha Ginga e a 4 de Fevereiro.

    Contar com andares para escritrios sofisticados e projectados de forma a permitir flexibilidade

    para inquilinos nicos ou mltiplos, e andares residenciais de alto padro.

    O projecto abrigar ainda, o Novo Teatro Avenida, um teatro moderno, incluindo dois restaurantes.

    O Complexo contar ainda com ginsio privado, alm de 5 subsolos de estacionamento.

    TORRES ATLNTICO

    Elevadas a 64 metros a nvel do mar e com vista para a Baa de

    Luanda, as Torres Atlntico so constitudas por trs blocos

    distintos, escritrios, residencial e estacionamento e lazer.

    A torre do condomnio foi projectada para responder as todas as

    necessidades dos funcionrios locais e convidados VIP. A torre

    profissional oferece um amplo espao de trabalho em plano

    aberto e instalaes para conferncias. A piscina com salo de

    festas, est localizada sobre o telhado da garagem sendo uma

    comodidade preciosa para moradores e funcionrios do escrit-

    rio.

    Um design de segurana de classe mundial foi projectado em

    todo o desenvolvimento. O complexo auto-sustentvel, gerado-

    res de electricidade locais, purificao de gua e tratamento de

    resduos. O projecto define um padro para o continente Africano

    e um edifcio amigo do ambiente e sustentvel.

  • TORRE KIANDA

    BAY SIDE

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    A NOVA MARGINAL

    O edifcio multiusos que ser o novo smbolo da capital angolana.

    Com uma rea bruta de construo de 95 mil metros quadrados, implantado num lote de 10,8 mil metros quadrados, a alguns metros do Museu da Moeda, o em-

    preendimento contempla 4 torres de escritrios com um elevado padro de qualidade numa localizao privilegiada na cidade de Luanda; destinando-se ao seg-

    mento alto do mercado.

    O empreendimento ter duas caves destinadas a 350 lugares de estacionamento, um centro comercial que se organiza a partir do piso 0 em torno de um pteo

    ajardinado.

    Os edifcios tero fachadas curvas, revestidas a vidro e beto polmero a imitar pedra branca.

    Est previsto que o empreendimento tenha abertura faseada em funo da construo das suas diversas reas.

    Situado na orla da Baa de Luanda, na Marginal, o

    local ideal para um happy-hour enquanto o trnsito

    da cidade no acalma.

    Privilegiado por uma vista espantosa, tambm

    bastante acolhedor e confortvel.

    O exterior d bastante nas vistas no s pela sua

    localizao mas tambm pela sua estrutura impo-

    nente e original. Por dentro a madeira predomina

    juntos s bandeiras de Angola e Brasil. As cadeiras

    e mesas de madeira transmitem uma sensao

    caseira ao local, o que se conjuga perfeitamente

    com os pratos apresentados.

    Dois pontos altos do local so a esplanada para fumadores onde tambm se pode apreciar a vista para a Marginal, e o andar de cima, que permite

    mais privacidade.

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    A NOVA MARGINAL

    TORRE KILAMBA

    Com incio a 6 de Setembro de 2010, a obra dever de ser concluda at finais de Novembro, com um

    valor de aproximadamente 70 milhes de dolares.

    Propriedade da Fundao Sagrada Esperana, a infra-estrutura localiza-se na Marginal de Luanda (em

    frente ao edificio da Alfndega) e prope-se a ser um empreendimento imponente no panorama urbans-

    tico da capital, uma vez que possui uma arquitectura moderna, de elevada plasticidade e visual agrad-

    vel.

    O edficio ter 26 andares, quatro dos quais destinados a Fundao Sagrada Esperana, que ceder os

    outros a empresas para fins comercias.

    Alm da sua altura, uma das principais caractersticas a sua concepo, que alm das qualidades

    funcionais caractersticas de um edficio comercial ser tambm um projecto identificvel na paisagem

    diurna e nocturna da cidade. Para tal, e ao mesmo tempo para reduzir a elevada carga trmica, as fa-

    chadas sero projectadas com base nos guarda- chuvas, com um permentro rolante de limpeza de

    vidro. Esta defesa climativa dobrada ao longo da sua altura, de modo a que, apesar da sua simplicidade

    construtiva, essa pelcula de guarda-chuvas deixe cavidades nos cantos , e permite que, atravs de

    iluminao artificial mudar de luzes e sombras durante a noite, como um verdadeiro cone.

    SEDE BNA

    Com construo e inaugurao datada de 1956, o edficio sede do BNA tornou-se pela sua funo, grandiosidade e monumentalidade, no EX-lbris de Angola inteira e

    exemplar nico no mundo lusfono.

    O edficio desenvolve-se em dois corpos ortogonais ligados entre si por um corpo circular, cuja cobertura feita por uma enorme cpula. A arquitectura clssica

    est representada no trao das fachadas, na distribuio das colunas jnicas, fronto e arcadas que se desenvolvem no piso trreo.

    Com um interior luxuoso, com grandes painis de azulejos, belas pinturas a fresco nos tectos de algumas salas e na cpula de corpo circular cujo acesso feito

    por uma imponente escadaria de mrmore. A estrutura do edifcio foi realizada com beto armado, material em vanguarda na poca.

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    TORRE AMBIENTE

    A NOVA MARGINAL

    HOTEL PRESIDENTE VISTA CLUB

    Destinado para albergar os colaboradores das petroliferas na capital ango-

    lana, um conjunto de edifcos com design inovador e a flexibilidade de

    uma estrutura multiusos, que inclui um shopping center. As duas torres

    residenciais e a terceira a funcionar como aparthotel comprendero um

    total de 106 metros de altura e uma rea de construo de aproximada-

    mente 130 mil metros quadrados.

    Localizado no centro de Luanda, o Hotel Presidente tem uma vista priveligiada

    sobre a Baa.

    Construdo no final da dcada de 60, renovado em 1983, e posteriormente refor-

    mado em 2013, o Hotel Presidente em Luanda, hospedou inmeras individualidades

    ao longo dos sculos e os seus Sales de Conferncias foram palco de importan-

    tes eventos na histria recente de Angola.

    Um edificio marcante que se destaca pela qualidade de construo, porte e presena no skyline de Luanda.

    As linhas arredondadas da torre sineira contrastam com as linhas rectas e contemporneas dos tipicos

    arranha-cus, sendo um exemplo da arquitectura moderna.

    As solues arquitectnicas utilizadas revelam preocupao com a utilizao de materiais adequados ao

    espao, luz e beleza da cidade, integrando-se a sua forma num dilogo estreito no seu meio envolvente.

    Os arquitectos tiraram partido da localizao unica e de uma vista exclusiva, de uma forma sublime, traves

    dos atrios amplos e altivos e de uma das caracteristicas mais apreciadas do edifcio, a ausencia de paredes

    exteriores.

    Os traos do edifcio so da responsabilidade do arquitecto Luis Marvao.

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    A REQUALIFICAO DA BAA

    A BAA

    LUANDA

    Com uma populao que ascende a 6.5 milhes de habitantes Luanda posiciona-se entre

    as 50 cidades mais populosas do Mundo.

    A cidade apresenta um dcit de cerca de 1 milho de m2 de reas para escritrios. No

    que concerne a habitao, existem diversos programas para incremento da oferta

    habitacional para renda mdia e baixa.

    Na baixa da cidade, na zona da Baa de Luanda, proliferam os projetos imobilirios de uso

    misto e novas sedes de escritrios de grandes empresas.

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    A REQUALIFICAO DA BAA

    30 MESES DE REQUALIFICAO

    O projecto Baa de Luanda foi materializado ao longo de 30 meses, tendo sido inaugurado a 28 de Agosto de 2012. A Requalicao da Marginal da Baa de

    Luanda incorporou mais de 80% de materiais produzidos em Angola. Estiveram nesta Obra, em mdia 440 prossionais de empresas de 7 pases, sendo que, no

    pico de produo, colaboraram mais de 900 prossionais, em 25 frentes de obra distintas.

  • A nova Baa de Luanda tambm os convida a tomar parte no que agora um dos seus maiores eventos

    anuais: A Meia Maratona Internacional de Luanda.

    O mentor da meia garante que os muitos elogios que tem recebido pelo sucesso da edio de estreia

    no o desviam do seu foco principal para 2014. Temos de ir ao encontro das pessoas e no sentido da massificao do atletismo. Queremos aumen-

    tar a qualidade da prova e a quantidade dos participantes, adianta. Com esse propsito, o antigo maratonista portugus diz que a organizao da

    Meia Maratona de Luanda vai apostar forte na divulgao da prxima edio: Como queremos chegar a um maior nmero de pessoas , temos de

    comear muito mais cedo a promoo da prova.

    Sobre o traado, internacionalmente elogiado , Domingos Castro confirmou que se vai manter. No h razo para o alterar pois , alm de ter sido

    desenhado numa das zonas mais belas de Luanda, ex-libris da cidade, de elevado nvel tcnico. O que a organizao quer aumentar so as reas de

    apoio aos atletas na zona da meta, a fim de lhes proporcionar maior conforto no final dos 21 quilmetros de corrida.

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    A NOVA MARGINAL

    BAA DE LUANDA ACOLHE SEGUNDA EDIO DA MEIA MARATONA

    UMA MULTIDO LOTOU A BAA DE LUANDA

    A festa teve incio s 21 horas de 03 de Abril e terminou s 9

    horas da manh do dia 04, dia da paz e da reconciliao

    nacional. Sob a organizao de Mauro Tugo, Filipe Fundes,

    Adilson Lopes, Mrio Rodrigues, Celso da Silva, Link Dulio,

    Beto Mau, Dlcio Ferreira, Gilberto den e Dino Staff.

    Ostentando o mote "12 anos de paz, 12 horas de festa, 12 Djs e

    12 horas de bar aberto", contudo o evento no correu como

    nos contos de fada. Ouvia-se um pouco por todo lado e ate

    nas redes sociais: "T abarrotado", "H muito pouca bebida"

    e "Est difcil circular aqui dentro". Comentrios manchavam o cenrio da organizao.

    Os Djs Malvado, Djeff, Kapiro, Callas, Paulo Alves, Bruno Ag, Malvado Jr, Dorivaldo Mix, Nilson, Joo Reis, Ricardo Alves e Hlio Baiano foram os gran-

    des responsveis pela animao musical que levou mais de 10 mil pessoas ao rubro e levantou poeira nas 3 pistas (Normal, VIP e Master VIP) da

    grande Baa de Luanda.

  • Um Depsito de Medicamentos, com capacidade de abastecer 154 unidades sanitrias de

    Luanda e provncias limtrofes, foi inaugurado no dia 9 de Abril, em acto presidido pelo

    governador Bento Joaquim Sebastio Francisco Bento "Bento Bento", na presena do minis-

    tro da Sade, Jos Van-Dnem.

    Na ocasio, a directora provincial de Sade de Luanda, Rosa Bessa, ressaltou que a unida-

    de possui uma capacidade de stock de 500 milhes de doses de vacinas que representa

    perto de 50 % da capacidade do pas.

    Acrescentou que uma boa parte dos medicamentos armazenados sero fornecidos pelo

    Ministrio da Sade e os que estiverem em falta sero comprados pelo Governo Provincial.

    Pela capacidade do depsito, frisou, o Ministrio da Sade tambm aproveitar para depositar parte do stock nacional.

    Os responsveis das unidades beneficirias no tero necessidade de se deslocarem ao depsito para o levantamento dos frmacos, pois

    todas as condies foram criadas para a sua distribuio, de acordo com as estatsticas e a planificao.

    As obras de construo do Depsito, que est situado no bairro Kwatacama, no municpio de Viana, duraram dois anos. O montante empre-

    gue no foi avanado.

    A instituio est equipada com cinco cmaras, sendo quatro para congelao e uma para conservao, para alm de uma rea de arma-

    zenamento de equipamentos mdicos.

    SODMAT QUER EMPRESA PARA CONCLUIR FBRICA

    MINISTRO DA SADE INAUGURA DEPOSITO DE MEDICAMENTOS EM LUANDA

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    INDUSTRIAL & LOGSTICA

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    A Sodmat (Sociedade de Desenvolvimento da Matala) est procura de uma empresa, idnea, para concluir as obras de instalao da fbrica

    de concentrado de tomate. A nova unidade fabril ser instalada na comuna de Capelongo.

    Segundo uma notcia da Angop, as obras de construo da nova unidade fabril, foram iniciadas em 2008, mas no chegaram ao trmino por

    incapacidade do empreiteiro.

    Cipriano Ndulumba, presidente do conselho de administrao da Sodmat disse, Angop, estar a trabalhar para encontrar um parceiro idneo

    que possa terminar as obras, j que o primeiro empreiteiro desistiu. Segundo a Angop a fbrica est quase instalada, faltando a componente

    tcnica e informtica para que comece a operar e receber a produo do permetro irrigado.

    Na Angop l-se que a fbrica, localizada na comuna da de

    Capelongo, municpio da Matala, foi montada na dcada de

    60 do sculo XX e encontra-se inoperante desde 1980, tendo

    em 2008 iniciado o processo de reabilitao, cuja concluso

    estava prevista para Maro de 2009. A empreitada estava

    orada em 801 milhes de kwanzas. A obra financiada pelo

    Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), cuja capacidade

    instalada processar seis toneladas/hora.

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    INDUSTRIAL&LOGISTICA

    GRUPO SEASIDE ABRE FBRICA EM ANGOLA

    A marca portuguesa Seaside, que conta com mais de 25

    anos de experincia no sector do calado e acessrios

    de moda, vai agora apostar na abertura de uma fbrica

    no territrio angolano, sendo que conta j com sete lojas

    espalhas pelo pas. O empreendimento ser construdo

    em Luanda e conta estar concludo at 2015, sendo que

    passar a empregar cerca de 60 pessoas.

    A informao foi revelada pelo prprio director-geral da

    empresa, Paulo Condeo, durante uma entrevista ao

    Semanrio Econmico. Estamos a apostar em abrir uma

    fbrica de sapatos em Angola. Neste momento esto a

    ser desenvolvidos estudos, se tudo correr bem at ao

    prximo ano teremos a fbrica no pas, revelou o res-

    ponsvel pelo grupo portugus, acrescentando que este

    passo no invalida o processo de importao da marca.

    At agora, a empresa j investiu cerca de quatro milhes

    de dlares na abertura de sete lojas no territrio,

    GRUPO DG INVESTE 5 MILHES EM ANGOLA

    O grupo portugus DG, sediado em Braga, que integra 11 empresas de instalaes elctricas, hidrulicas e AVAC (aquecimento, ventilao e ar condicionado), vai

    investir 5 milhes na construo de um centro logstico e industrial em Angola. Prepara-se ainda para abrir uma filial na Arglia.

    Esta nova plataforma ser implantada numa rea de 11.000m2, e vai incluir um hotel, escritrios, 8 unidades industriais e um centro de formao de artes e ofcios,

    tendo por base um novo conceito construtivo que assenta no reaproveitamento de excedentes do sector da metalomecnica para a construo de infra-estruturas.

    Um projecto que, em 2015, devera de ser replicado em Moambique.

    Quem o explica Jorge Gonalves, presidente do grupo, ao Diario Economico, adiantando que este modelo de construo permite a adopao de politicas de reci-

    clagem, rapidez e economia em todo o processo.

    Os grandes objectivos do grupo em 2014 so o reforo da internacionalizao, sendo que j est presente com instalaes prprias em Angola, Moambique; Gabo

    e Marrocos, pases aos quais se dever seguir a Arglia, onde ser aplicado um investimento de 3 milhes de euros.

    S no ano passado, o grupo DG facturou 60.2 milhes de euros, um crescimento de 145 face ao ano anterior, sendo que o mercado externo representou 75% da

    facturao, com destaque para Angola e Moambique. Este ano, Jorge Gonalves estima que as vendas atinjam os 70 milhes de euros.

  • NOVA SOTECMA - 19. ANIVERSRIO COM INAUGURAO DE LOJA NO VIANA PARK

    RETALHO & DISTRIBUIO

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

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    A Nova Sotecma celebra no dia 5 de Maio 19 anos de existncia sob a gerncia actual e assinala a ocasio com a inaugurao de uma nova loja em Viana e o anncio

    das novas linhas estratgicas para 2014.

    A Nova Sotecma completa 19 anos de existncia, dando continuidade ao legado da antiga Sotecma, que celebraria este ano 62 anos de actividade em Angola. Duran-

    te estes ltimos 19 anos, a empresa tem vindo a marcar a diferena atravs de uma aposta constante na inovao e na expanso da sua rede de produtos e servi-

    os de alta qualidade, tendo assumido liderana de mercado em todas as suas unidades de negcio.

    Este ano no ser excepo: 2014 ser marcado por um novo posicionamento, focado no reforo da oferta de servios de qualidade superior oferta de mercado.

    Desta forma, com base no reconhecimento do desenvolvimento industrial actualmente em marcha em todo o a Nova Sotecma prope-se a actuar em sintonia com

    esse desenvolvimento, atravs de uma expanso geogrfica e um servio mais dedicado indstria, assumindo em pleno o ttulo de a marca da indstria angola-

    na.

    Dentro desta lgica de crescimento, a Nova Sotecma anuncia a expanso da sua rede de lojas, com um novo espao em Viana que se junta aos espaos j existen-

    tes em Luanda e no Lobito, em linha com o grande crescimento deste municpio. A nova loja est situada no Viana Park, a plataforma logstica e industrial da Zona

    Econmica Especial (ZEE) de Viana, a cerca de trinta quilmetros de Luanda e prxima do futuro aeroporto internacional de Luanda.

    Este ano ser tambm marcado pela participao da Nova Sotecma nas duas principais feiras industriais do pas a Feira Internacional de Benguela (FIB) e a

    Projekta numa lgica de continuidade da participao nas principais mostras industriais de Angola.

    A comunicao institucional ser tambm alvo de grandes mudanas. Este ano, a empresa prepara-se para apresentar uma nova campanha, no seguimento de dois

    grandes sucessos: a campanha viral A Nova Sotecma Tem, dirigida a todos os segmentos, e a campanha A Nova Sotecma No Comp lica, focada em solues

    simplificadas. Ambas apresentaram resultados bastante positivos e ficaram no ouvido de todos os angolanos.

    Para a Nova Sotecma, 2014 representa mais lojas, novos produtos, novos servios e solues ntegradas, seguindo o objetivo de tornar-se numa empresa parceira,

    com solues, inovao e liderana de mercado, adotando uma abordagem business-to-business, com uma maior dedicao a servios profissionais.

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    RETALHO&DISTRIBUO

    A PRIMEIRA DEPARTMENT STORE PREMIUM EM ANGOLA

    DuCarmo, o nome to aguardado que ir certamente agradar aos amantes de moda j a partir de Abril, tem como objectivo transformar Luanda numa capital de

    alta-costura.

    Cada canto da loja DuCarmo, smbolo de um estilo de vida de Glamour, ir estimular os sentidos com designs de classe mundial e inspirao de todos os continen-

    tes. Localizado num dos mais emblemticos locais de Luanda; as Torres do Carmo, a DuCarmo alberga marcas exclusivas e inovadoras, proporcionando ao fervo-

    roso amante da moda um local de destino que traz at si as Passerelles internacionais.

    Inovadora e luxuosa, a marca DuCarmo, no tem rival, no que diz respeito sua oferta exclusiva. Na elegantemente concebida loja DuCarmo ir encontrar, sob um

    nico tecto, as mais recentes tendncias de todo o mundo. Desde Tom Ford, Giorgio Armani, Sergio Rossi, La Perla; Dolce & Gabbana, Stella MacCartney, Isaia,

    Balenciaga, Dior e Roberto Cavalli Junior, para referir apenas algumas, das exclusivas marcas mundiais que a DuCarmo ostenta.

    Sendo a primeira potncia da moda em Angola, a DuCarmo orgulha-se de dar incio a um mundo de mudana, bem como ter um papel activo na responsabilidade

    social e no sector do comrcio. A DuCarmo personifica um estilo de vida elegante e arrojado por natureza com o lanamento da DuCarmo Magazine e do website

    pretendemos, de forma assertiva, liderar o caminho para contedos exclusivos e desejveis, mantendo-se a para das mais recentes novidades mundiais em

    termos de luxo.

    A DuCarmo a derradeira definio de moda, que ir manter saciados os seus desejos de estilo.

    A marca DuCarmo ganhou vida atravs da viso da Pangea Luxury Group. Criada em Luanda, no ano de 2013, os trs scios fundandores da DuCarmo partilham

    um apaixo pelo estilo de vida quintessencial e um compromisso em juntar as melhoes marcas de moda do mundo sob um mesmo tecto, no primeiro departmente

    store premium do pas.

  • CENTRO COMERCIAL ULENGO FICA CONCLUDO EM DEZEMBRO

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    RETALHO&DISTRIBUIO

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    MAXI INAUGURA LOJA bompreo EM LUANDA E CRIA 80 POSTOS DE TRABALHO

    A insgnia bompreo a marca atravs da qual a Maxi actua no mercado do retalho de proximidade, com lojas geralmente mais pequenas, possibilitando aos

    clientes realizar as suas compras dirias de forma rpida e cmoda, refere um comunicado enviado pela empresa.

    Nas lojas bompreo possvel encontrar um vasto sortido de produtos, sempre frescos e a preos competitivos, com garantia de qualidade e um rigoroso con-

    trolo de segurana alimentar. Destaca-se a oferta nas categorias de frutas e legumes, congelados, lacticnios, bebidas, mercearia, produtos de higiene, limpeza e

    bazar.

    Esta a primeira abertura que a rede Maxi efectua em 2014, ano em que prev reforar a sua presena em outras provncias, nomeadamente Benguela. Este

    tambm o ano em que a Maxi assinala os seus 18anos de exis-

    tncia e de experincia no mercado, contando hoje com cerca de

    1500 colaboradores e um total de 14 lojas. Lanada em 2011, a

    insgnia bompreo a marca criada pela Maxi que se dedica ao

    retalho alimentar de proximidade. A primeira loja com a marca

    bompreo encontra-se localizada no Ginga Shopping em Viana e

    oferece aos seus clientes a possibilidade de realizar de forma

    rpida e cmoda as compras do dia-a-dia.

    Fundada h 18 anos, a Maxi uma rede de lojas que se dedica ao

    comrcio alimentar, sendo hoje uma das mais importantes redes

    em Angola, com reconhecimento no mercado devido variedade,

    qualidade e preo dos produtos que oferece. Actualmente, esta

    organizao integra cerca de 1500 colaboradores que asseguram

    a operao das 14 lojas existentes em Luanda, Porto Amboim,

    Sumbe e Lobito.

    Localizado na via expresso Benfica-Cacuaco, o Centro Comercial Ulengo ficar concludo em Dezembro. No entanto, as primeiras das 170 lojas que compem o

    empreendimento abrem portas em Julho. O Centro ter ainda um parque de diverses. A construo est a cargo do Grupo Glakeni.

    De acordo com o jornal Expanso, o Grupo Glakeni, sociedade empresarial de comrcio geral, imobiliria e servios de consultoria, prev investir 4,9 mil milhes Kz

    (50 milhes USD) na construo do novo centro comercial Ulengo, em fase de concluso na zona sul de Luanda, numa rea de aproximadamente 20 hectares, reve-

    lou Pedro Homem Neto. A construo do parque de diverses envolve cerca de 2,4 mil milhes Kz (25 milhes USD). Os outros 2,5 mil milhes Kz dizem respeito

    construo do edifcio comercial e reas anexas de suporte ao shopping.

    A execuo do projecto est a cargo do empreiteiro chins King Ting, responsvel pela

    construo das infra-estruturas gerais do novo shopping, e de outros subempreiteiros,

    tambm de origem chinesa, alm de empresas nacionais, a quem foram adjudicados os

    trabalhos referentes s instalaes elctricas no permetro do centro comercial.

    O projecto compreende cerca de 170 lojas, das quais 130 sero para o aluguer e as res-

    tantes ficaro sob gesto da direco do centro comercial. No Expanso l-se que a

    abertura de algumas lojas est prevista para o ms de Julho. As lojas da Unitel e os

    estabelecimentos de venda de alimentao bem como os bancos no vo esperar pela

    concluso do projecto.

    Os responsveis pelo projecto do shopping no esqueceram o sector da sade, estando

    previstas farmcias e um posto mdico. O Ulengo vai concentrar um conjunto de servi-

    os para facilitar a vida dos cidados, sejam clientes, moradores ou simples passantes.

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    INFRA-ESTRUTURAS

    OS TERMINAIS DE PASSAGEIROS DO PORTO DE LUANDA E DO CAPOSOCCA SO UMA REALIDADE

    O transporte martimo feito por dois catamars com capacidade para 400 passageiros cada

    um. Desde segunda-feira que as travessias entre o Porto de Luanda e a Samba so permanentes.

    Para j so trs viagens de manh e trs tarde. A primeira experincia com passageiros, disse

    a chefe do Terminal, Delfina Tati, correu bem e foram cumpridos os horrios. Os terminais mar-

    timos abrem s 5h00 e encerram s 18h00. A primeira embarcao do dia sai de Caposocca, s

    6h10 e chega ao Porto de Luanda, 40 minutos depois. A ltima embarcao sai do Porto de Luan-

    da em direco ao Caposocca, s 16h20. Nesta primeira fase so feitas 12 viagens por dia, ida e

    volta, pelos dois catamars, em dois turnos.

    A procura pelo transporte martimo nos terminais martimos de passageiros cada vez maior.

    A s p e s s o a s e s t o a c o m p r a r b i l h e t e s d e i d a e v o l t a .

    Os horrios ainda so experimentais. Mas vo ser ajustados s necessidades, consoante a procu-

    ra dos servios. Por enquanto, os barcos s saem quando h um nmero mnimo de passageiros

    para embarcar. Os bilhetes so vlidos apenas por um dia e variam dos 250 kwanzas , para a

    econmica e 2.000 kwanzas para a primeira classe. Existe ainda o bilhete intermodal que custa

    300 kwanzas: d acesso viagem com catamar e ao autocarro que o passageiro encontra no

    local de chegada, caso tenha que partir para outras reas distantes.

    VISITA DO PR S OBRAS DO NOVO AEROPORTO CRIA GRANDES EXPECTATIVAS

    O representante geral da empresa construtora Fundo Internacional da China Limitada em Angola (CIFL - sigla em ingls), Ju lizHao, disse hoje, Angop, encon-

    trar-se na expectativa com previso da visita do Presidente da Repblica de Angola, Jos Eduardo dos Santos, s obras de construo do novo aeroporto

    internacional de Luanda, que est a ser erguido nas imediaes do quilmetro 38, comuna de Bom Jesus, municpio de Icolo e Bengo.

    Segundo Ju lizHao, durante a visita o seu grupo vai apresentar uma informao sobre as vrias dificuldades e constrangimentos que a construtora vai enfren-

    tando na construo do novo aeroporto, desde o ponto de vista financeiro e material, visando o cumprimento dos prazos contratuais de entrega da obra, que

    teve incio em 2007 e que se prev seja concluda em 2016.

    Achamos que a visita do Presidente da Repblica vai permitir que as obras andem mais rpido, porque ns vamos aproveitar para informar todos os cons-

    trangimentos desde o financeiro at ao material, esclareceu o representante geral da CIFL em Angola.

    O novo aeroporto internacional possui duas pistas, uma das quais j concluda,

    nomeadamente a do Norte, com 3.800 metros de cumprimento e 60 de largura,

    enquanto que a pista do ponto Sul com 4 mil metros de cumprimento, contm

    75 metros de largura.

    Aquele responsvel deu a conhecer que as obras do novo empreendimento

    possui uma zona de voo, dois terminais, trs controles de trfego areo e qua-

    tro instalaes de apoio complementares, tendo frisando igualmente que a pista

    Norte tm capacidade de aguentar a descolagem e aterragem de um avio do

    tipo Boeing 747.

    J a pista do ponto Sul, continuou, possui a capacidade de aterragem e descola-

    gem de um Airbus A-380.

    De acordo com representante geral da CIF em Angola, prev-se um trfego

    anual de passageiro de 1,5 milhes de pessoas.

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    INFRA-ESTRUTURAS

    As estradas da provncia de Malanje que se encontram em mau estado, vo ser reabilitadas, anunciou em Cacuso o Ministro da Construo Valdemar Pires Alexan-

    dre, fez este anncio durante a inaugurao da Estrada Nacional 322, que liga Cacuso a Calandula. Tambm entra em obras a via que liga a cidade de Malanje

    comuna de Ngola Luje. Ministro Valdemar Pires garantiu que vai ser igualmente privilegiada a reabilitao da estrada que liga a sede municipal de Cambundi Ca-

    tembo comuna de Quitapa e que serve de l igao Lunda S ul, numa extenso de 100 qui lmetros.

    Vo ser retomadas as obras nas estradas cujos trabalhos se encontram paralisados, com realce para a via que liga Caculama comuna de Sautar, passando pelas

    comunas Tala Mungongo e o sector de Mussolo (Cambundi Catembo).

    Consta igualmente da lista de prioridades, a reabilitao do troo que liga o municpio de Calandula comuna do Luinga, alm das obras de manuteno e reabilita-

    o de algumas pontes ao longo da via que liga a comuna do Lombe (Cacuso) a Calandula, na localidade do Luinga. Das pontes a reabilitar no itinerrio, destaque

    para a ponte sobre o rio Lucala.

    Ainda no municpio de Calandula, o titular da pasta da Construo anunciou a reabilitao da ponte sobre o rio Mucumbe, nas localidades de Cabaa Muhongo e

    Luinga. O ministro considerou que as obras em curso na estrada que liga Calandula a Massango decorrem a bom ritmo e quando ficarem concludas vo facilitar a

    l ivre c irculao de pessoas e bens, contr ibu indo para a melhoria das condies de v ida das populaes.

    Valdemar Pires referiu que a estrada est asfaltada em quase toda a sua extenso e que

    neste momento as obras decorrem na localidade de Quiungo. Preocupado com o estado

    de degradao de algumas estradas na provncia de Malanje, o ministro defendeu a

    necessidade do reforo das brigadas do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA),

    para permitir a sua reabilitao e conservao, em colaborao com o Governo da

    Provncia. Valdemar Pires anunciou a adopo, em breve, de um novo modelo de conser-

    vao de estradas, estando apenas a aguardar a sua aprovao pela Comisso de Eco-

    n o m i a R e a l d o C o n s e l h o d e M i n i s t r o s .

    A melhoria do sector rodovirio, disse o ministro da Construo, constitui uma das

    polticas traadas pelo sector, de forma a corresponder s expectativas criadas pelo

    Governo no mbito do Plano Nacional de Desenvolvimento.

    OBRAS DE REQUALIFICAO DECORREM A BOM RITMO

    MALANJEREABILITAO DE ESTRADAS

    A primeira fase da requalificao da cidade do Sumbe, provncia do Cuanza Sul, em curso desde Maro de 2013, deve estar concluda em Julho deste ano, segundo

    o responsvel da empreiteira Odebrecht, Jorge Neto.

    As obras encontram-se em 80 por cento de execuo, com a rede de esgotos e o asfalto concludos nas ruas dos Aliados e do Cabouqueiro.O nvel de execuo da

    obra assegura que os prazos contratuais so cumpridos e a cidade vai apresentar nova imagem.

    As obras contemplam iluminao pblica, rede de guas pluviais e aplicao de passeios. Quanto s obras similares nas cidades de Porto Amboim e Gabela, referiu

    que decorrem com normalidade, apesar de alguns atrasos motivados pelas constantes chuvas que caem na provncia do Cuanza Sul.

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    HABITAO & URBANISMO

    CHIBIA TER NOVAS RESIDENCIAS PARA FUNCIONRIOS PBLICOS

    Cinco residncias evolutivas sero construdas este ano no municpio da Chibia, sul da provncia

    da Hula, para albergar funcionrios pblicos de diversos sectores destacados nesta circunscri-

    o.

    O facto foi avanado Angop pelo chefe do Gabinete do Plano da Administrao municipal, Alber-

    to Kahove, referindo que o projecto se enquadra no Programa Municipal Integrado de Combate

    Fome e Pobreza e est orado em oito milhes de Kwanzas.

    As moradias sero erguidas na comuna da Quihita e as restantes duas no Jau.

    O administrador fez saber que o projecto surge para atenuar a carncia de condies de habitao para tcnicos, principalmente os dos sectores da educa-

    o e sade.

    No mbito da criao de condies para albergar quadros no municpio, foram construdas em 2013 quatro casas na comuna de Capunda Cavilongo.

    O municpio da Chibia situa-se 42 quilmetros a sul do Lubango e possui 206 mil habitantes.

    HUAMBOGOVERNO VAI ENTREGAR 4000 CASAS JUVENTUDE LOCAL

    Quatro mil e oitenta residncias, correspondendo a 30% do total de moradias que esto a ser erguidas na provncia do Huambo, vo ser entregues,

    directamente, juventude local, no mbito do programa do Governo angolano para diminuir a falta de habitao.

    De acordo com informaes do MPLA, partido do Governo, na provncia do Huambo, planalto central de Angola, o Governo est construir 13 mil e 600

    residncias, sendo mil e 600 nas vilas municipais do Ucuma, Chinjenje, Longonjo, Cachiungo, Chicala-Cholohanga, Mungo, Ecunha e Londuimbali (200 por

    municpio); trs mil na vila municipal do Bailundo, quatro mil nos arredores da cidade da Cala e cinco mil nos arredores da cidade sede.

    Em todos os municpios onde o Governo est a construir casas, 30 por cento destinam-se juventude, incluindo as das novas centralidades do Bailundo,

    da Cala e do Lossambo. Em termos de procedimento, os jovens, ao candidatarem-se para acesso s casas, sujeitar-se-o aos mesmos requisitos da

    maioria da populao, no tocante ao pagamento das rendas e s garantias a apresentar. No entanto, tm a seu favor o facto de terem quotas reservadas.

    O Governo reconhece ser ainda insuficiente o nmero de casas disponveis, mas acredita que, nos prximos anos, a percentagem ser elevada.

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    HABITAO & URBANISMO

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    MAIS DE DOIS MIL APARTAMENTOS SERO CONCLUIDOS NA CENTRALIDADE DO CUITO

    Dois mil trezentos e oitenta apartamentos sero concludos e colocados disposio dos cidados, ainda este ano, na centralidade do Cuito, provncia do Bi.

    Neste momento, os trabalhos esto a ser intensificados para que os seis mil apartamentos programados na centralidade do Cuito sejam concludos brevemente e

    entregues aos futuros moradores.

    Alm dos apartamentos do tipo T3, erguidos nos edifcios de dois e trs andares, o projecto beneficia ainda infra-estruturas sociais, econmicas e desportivas, de

    modo a satisfazer as necessidades dos futuros moradores.

    60 NOVAS CASAS ERGUIDAS NO CHICOMBA

    O municpio de Chicomba, na Hula, vai contar com 60 novas casas tipo T3

    que esto agora a ser construdas, destinadas a funcionrios pblicos, no

    mbito do programa de investimentos pblicos deste ano.

    Lcia Francisca, administradora municipal, comentou Angop que a priori-

    dade ser dada a professores e mdicos, que carecem de melhores condi-

    es de habitao.

    40 destas casas sero erguidas na sede do municpio, e outras 20 na comu-

    na do Qu, fazendo estas parte de um pacote de 220 residncias que devem

    ser construdas at 2017.

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    ARQUITECTURA&CONSTRUO

    ENDIAMA AVANAR EM BREVE COM O MUSEU DO DIAMANTE

    A Endiama vai avanar, brevemente, com a construo do Museu do Diamante em Luanda. A informao foi avanada

    pelo presidente do conselho de administrao da empresa, Antnio Carlos Sumbula. As obras ficaro concludas no

    prazo de trs anos, informou sobre a construo e montagem em breve das futuras instalaes do Museu do Dia-

    mante.

    Para o PCA da Endiama o projecto de construo do museu do Diamante comeou praticamente no momento da sua

    aprovao, pela Comisso para a Poltica Social do Conselho de Ministros, e ter a sua concluso dentro de trs anos.

    De acordo com o responsvel, o projecto prev a construo de um prdio envolvente, com seis ou sete andares, para

    rentabilizar o Museu, a ser instalado no antigo Palcio de Ferro, na Rua Major Kanhangulo, na zona Baixa de Luan-

    da. Salientou ainda que se pretende montar um Museu dinmico, que d respostas algumas questes levantadas pelas

    universidades e que conte a histria da formao dos diamantes dentro dos kimberlitos.

    Dever ainda retratar a eroso dos kimberlitos e a transferncia, numa segunda fase, dos diamantes para outros

    pontos do territrio nacional, mostrando fenmenos que ocorreram h milhares de anos, disse o presidente Sumbula.

    ANTNIO MOSQUITO INVESTE 70 MILHES E ASSUME CONTROLO DO GRUPO PORTUGUS SOARES DA

    COSTA

    Em nota de imprensa disponibilizada comunicao social, o grupo Soares da

    Costa, um dos maiores grupos portugueses do ramo da construo civil, informa

    que foi concluda a operao de capitalizao da rea de negcios j anunciada,

    tendo resultado na aquisio de 66,7 por cento do capital por parte do empres-

    rio angolano Antnio Mosquito, que passa a exercer as funes de presidente do

    Conselho de Administrao da construtora.

    A Soares da Costa Construo, SGPS, S.A. Informa terem sido tomadas as se-

    guintes deliberaes: Aumento de Capital de 20 335 895,42 Euros (vinte milhes

    trezentos e trinta e cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e

    dois cntimos) para 90 335 895,42 Euros (noventa milhes trezentos e trinta e

    cinco mil oitocentos e noventa e cinco euros e quarenta e dois cntimos), medi-

    ante a entrada em dinheiro no montante de 70 000 000,00 Euros (setenta mi-

    lhes de euros), subscrito e realizado integralmente pela sociedade de direito

    luxemburgus GAM Holdings, na sequncia do qual esta entidade passou a deter

    66,7 por cento do capital empresa, sendo que o Grupo Soares da Costa, SGPS,

    S.A. manter os restantes 33,3 por cento.

    Determinou-se ainda a aprovao de novos estatutos da Soares da Costa Cons-

    truo, em conformidade com os termos do Acordo Acionista aludido nos referi-

    dos comunicados. A empresa informa ainda que a recomposio do Conselho de

    Administrao passa, at ao final do mandato em curso (2013-2015), a ter a seguinte composio: Antnio Mosquito, Presidente do Conselho de Administrao;

    Antnio Gomes Mota, Vice-Presidente do Conselho de Administrao; Antnio Castro Henriques, Vogal; Jorge Grade Mendes, Vogal; Miguel Raposo Alves, Vogal; Paulo

    da Conceio Marques, Vogal; e Roberto Pereira Pisoeiro, Vogal.

    Antnio Castro Henriques assumir ainda as funes de Presidente da Comisso Executiva (CEO), da qual sero tambm membros os administradores Jorge Grade

    Mendes (COO) e Miguel Raposo Alves, assumindo este ltimo as funes de CFO. Roberto Pereira Pisoeiro assumir as funes de CEO da operao em Angola.

    Nesta data de concluso inicia-se a vigncia da Parceria Estratgica e do Acordo Acionista entre a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e a GAM Holdings.

    O Conselho de Administrao da Grupo Soares da Costa reafirma o seu empenho na restruturao financeira do Grupo Soares da Costa e sublinha o particular

    relevo desta operao de capitalizao nesse contexto, na medida em que permite mitigar os constrangimentos financeiros a que se encontra exposta a rea de

    negcio da construo.

  • Ndalatando - Iniciadas em Junho de 2012, as obras de ampliao e mo-

    dernizao do hospital provincial do Cuanza Norte, decorrem a ritmo

    acelerado, prevendo serem concludas dentro dos prazos acordados

    A garantia foi apresentada hoje imprensa em Ndalatando, capital da

    provncia, pelo fiscal da obra, Francisco Domingos Sebastio referindo

    que aps a concluso da empreitada, a unidade hospitalar dever contar

    com novas dependncias, nomeadamente, um bloco de tratamento de

    queimados, rea de doenas infecciosas, pediatria, cirurgia, consultas

    externas, cuidados intensivos, depsito de medicamentos, casas de

    mquinas e manuteno, morgue, entre outros servios.

    Francisco Domingos disse que obra que conta com um prazo de execu-

    o de dois anos, encontra-se j executado a 48%.

    Revelou que aps o culminar dos trabalhos a referida unidade sanitria

    contar com a insero de novos servios mdicos e consequente ele-

    vao da qualidade da assistncia prestada aos cidados.

    Disse que a ampliao do hospital permitir elevar a capacidade de

    internamento da instituio, de 140 para 250 camas.

    Francisco Domingos disse que, as obras de ampliao da referida unidade sanitria compreendem ainda a construo de 9 residncias de tipo T-2 e T-3, destina-

    das a acomodar os mdicos ao servio da instituio. Apesar de beneficiar de obras, o hospital provincial do Cuanza Norte continua a funcionar de forma normal.

    TOMADA DE POSSEAAMGA

    ARQUITECTURA&CONSTRUO

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    RECONSTRUO HOSPITAL CUANZA NORTE

    A Associao Angolana de Manuteno e Gesto de Activos teve em 2014 a cerimnia de tomada de posse dos orgos sociais, no Cinfotec, Talatona, Via A2 (junto ao

    SIAC) em Luanda.

    Esta a primeira direco da recm-criada associao, eleita por lista nica. Entre as principais impulsionadoras deste projecto e membros fundadores encon-

    tram-se Joaquim Vieira (AFM), Telmo dos Santos (secretrio), Paulo Cruz (AIM Real Estate Advisor), Filomeno Filaho (Presidente AG da AAMGA), TDGI, Cinfotec,

    Nova Sotecma, Infortel, (Eugenio Mil-HomensPresidente), Thermoclima, Primavera e Sandra Frazo.

    Foi neste evento, que a Comisso Instaladora passou a pasta a nova direco e deu incio a um rumo de promover ao segmento de manuteno em Angola. Um

    frum de discusso e de troca de experincias e conhecimentos entre Clientes, Prestadores de Servios e Entidades Estatais Angolanas interessadas na rea da

    Manuteno e Gesto de Activos. A Associao Angolana de Manuteno e Gesto de Activos est a nascer como resultado da ident ificao da necessidade da exis-

    tncia de uma organizao que promovesse e divulgasse a importncia da manuteno e da gesto de activos fsicos, assegurando a criao de uma conscincia e

    de uma cultura de boas prticas que se pretende disseminar e enraizar por todos os sectores. Na primeira reunio geral de interessados que se realizou no dia

    2011-05-24 participaram 16 pessoas que representavam as 19 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituies.

    Hoje o grupo de interessados ascende j a 95 entidades, entre empresas, pessoas em nome individual e instituies.

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    ECONOMIA

    MERCADO ANGOLANO TIDO COMO PORTA PARA FRICA

    O director das Relaes Exteriores para a Amrica disse, em Buenos Aires, que Angola uma porta de entrada estratgica das empresas da Amrica Latina no

    mercado africano.

    Francisco da Cruz, que falava no I Simpsio Econmico e Produtivo Angola - Argentina, declarou que o crescimento registado nos ltimos anos se deve estabili-

    dade e s condies de investimento que conferem vantagens comparativas ao pas.

    Na perspectiva de suscitar maior interesse e envolvimento dos sectores pblico e privado da Argentina, o orador referiu os pi lares do Plano Nacional de Desenvol-

    vimento (PND) 2013/2017: consolidao da paz, reforo da democracia, garantia dos pressupostos necessrios para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de

    vida dos angolanos.

    Estes pilares do PND, realou, estabelecem bases de um modelo de desenvolvimento aberto cooperao, ao investimento e criao de parcerias com pases

    interessados em partilhar oportunidades e benefcios. Precisamos de fazer evoluir o relacionamento entre Argentina e Angola no quadro do acordo geral de coo-

    perao econmica, tcnica, cientfica e cultural firmado em Abril de 1988, que proporcionou uma maior dinmica s relaes bilaterais.

    Francisco da Cruz salientou a importncia deste relacionamento evoluir para uma parceria realmente estratgica que permita Argentina e a outros pases da

    Amrica Latina obterem benefcios.

    O simpsio teve a participao do embaixador angolano, Hermnio Escrcio, do director da

    frica subsaariana do Ministrio das Relaes Exteriores e Culto da Argentina, Martin Rivol-

    ta, representantes do corpo diplomtico acreditado naquele pas e membros do governo

    A Argentina e Angola tm um volume de trocas comerciais j elevado, apesar de as autori-

    dades dos dois pases se multiplicarem em iniciativas para os nveis do comrcio bilateral.

    No ano passado, uma misso empresarial da Argentina esteve em Angola, onde realizou

    uma bolsa de negcios que suscitou o interesse de potenciais parceiros angolanos do mun-

    do do negcios.

    BAI REGISTA AUMENTO DE 9% DE DEPSITOS FACE A 2012

    Luanda - O Banco Angolano de Investimento (BAI) registou, durante o exerccio de 2013, um aumento de 9% nos depsitos face a 2012, atingindo os 900 mil milhes de

    kwanzas, representando cerca de 70% do total do activo.

    De acordo com uma nota do banco chegada hoje, quarta-feira, Angop, o rcio de transformao medido pelo rcio de crdito sobre depsitos situou-se em 27%,

    menos 4 pontos percentuais comparativamente a 2012.

    O documento refere que o desempenho do banco em 2013 foi caracterizado por um maior rigor na anlise e concesso de crdito, sendo que a carteira de crdito

    reduziu em cerca de 6%, enquanto o rcio de crdito vencido situou-se em 7%, correspondente a uma reduo face ao exerccio anterior e que resultou do abate

    de crdito ao activo.

    Os fundos prprios do banco registaram um aumento de 3%, situando-se acima do patamar de 110 mil milhes de Kwanzas, enquanto o rcio de solvabilidade regu-

    lamentar atingiu os 17%, muito acima do exigido pelo Banco Nacional de Angola (BNA) (10%).

    Em 2013, o Banco manteve uma forte posio em termos de liquidez e de solvabilidade o

    que permite olhar para o futuro com muito optimismo, apesar da ligeira reduo da quota

    de mercado (cerca de 1 ponto percentual) e o banco manteve a posio de liderana

    neste importante indicador.

    O Banco Angolano de Investimentos existe desde 1996, e conta j com 132 pontos de aten-

    dimento a nvel nacional e cerca de mil e 900 funcionrios. Tem representaes em Por-

    tugal, frica do Sul e Cabo Verde.

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ECONOMIA

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ANIP QUER AUMENTO DOS NVEIS DE INVESTIMENTO BRASILEIRO NO PAS

    ANIP ASSINA CONTRATOS EM MAIS DE 8 BILIES DE KWANZAS

    Luanda - A presidente do Conselho de administrao da Agncia Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Lusa Abrante, assinou, hoje, tera-feira, em Luan-

    da, contratos de investimentos com empresrios nacionais e estrangeiros, avaliados em oito bilies 990 milhes 944 mil 900 kw anzas.

    De acordo com a gestora, que falava imprensa, os contratos assinados esto ligados ao sector da indstria, hotelaria e turismo, agro-indstria, construo civil

    e prestao de servios.

    Segundo a presidente da ANIP, os empresrios vo investir na produo e distribuio de gua mineiral, cerveja, explorao de unidade industrial de bebidas no

    alcolicas, indstria grfica que visa o fabrico e fornecimento de livros escolares, bem como materiais grficos impressos.

    Para Maria Luisa Abrante, a concepo e implementao de uma unidade de produo de detergente lquido e vinagre, fbrica de artigos de limpeza slidos, sabo e

    detergentes, comrcio de produtos e equipamentos de perfurao para a indstria de petrleo e gs, construo civil e servios de terraplanagem, arruamentos,

    acabamento de interiores constam dos contratos assinados.

    Segundo a gestora, os negociantes vo investir igualmente na actividade comercial de farmcias, prestao de servio na rea de esttica e beleza, no ramo da

    energia, produo de colches de espuma e de sacos de plsticos, gesto porturia e aeroporturia.

    Sinto-me feliz porque paulatinamente esto a surgir investidores com vontade de direccionar seus negcios fora de Luanda, assim como nos sectores agrcola e

    hoteleiro".

    Braslia - A presidente do conselho de administrao da Agencia Nacional de Investimento Privado (ANIP), Maria Lusa Abrandes, afirmou tera-feira, em Braslia,

    que desde 2012 a 2013 que no ouve investimento brasileiro em Angola.

    O investimento brasileiro ainda considerado insipiente desde 2012 a 2013, mas ficamos muito felize pelo facto do director do Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econmico e Social do Brasil (BNDES) ter anunciado que, alm da exportao, tambm haver investimento e produo em Angola, disse Maria Lusa Abrantes

    quando apresentava as vantagens de investir em Angola no seminrio Internacional sobre Mais informao de Angola no Brasil e oportunidades de Negcios.

    Maria Abrantes explicou as vantagens de investir em Angola, onde, entre outros programa, o Executivo criou o Angola Investe para apoiar micro, pequenas e

    medias empresas com financiamentos abonados, alm de ter destacado as reservas internacionais que esto em US 33,4 mil milhes, um valor acima

    dos 30 milhes recomendados pelo FMI, ajudando a estabilizar a taxa de inflao da moeda de Angola , o Kwanza.

    No obstante a estes projectos, realou tambm os programas ocorridos de 2002 a 2012, que consistiram na reabilitao e construo de novas infra-estruturas,

    desde aeroportos, barragens hidrolectricas, milhares de quilmetros de estrada e vias frreas.

    A modernizao e aumento da produo agrcola, criao de postos de trabalho, atravs da implementao de novas industrias, boa rede de hospitais e clini-

    cas, um sistema financeiro forte, foram outros pontos que Angola necessita de uma interveno, segundo a resonsvel.

    Referiu que tero tratamento favorvel da ANIP, os investidores que apostarem nas infra-estruturas, industria, transporte, ago-pecuria, energia e guas,

    telecomunicaes, pescas e barcos de redes, parques industriais e zonas econmicas especiais, educao e sade, hotelaria e turismo.

    Participam no encontro responsveis angolanos e brasileiros ligados aos sectores de industria, planeamento, finanas, comercio externo, Turismo e a comunicao

    social, corpo diplomtico acreditado neste pas da Amrica Latina.

  • Pgina 24 AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ECONOMIA

    O governador da Hula, Joo Marcelino Tyipinge, afirmou hoje, na cidade do Lubango, que a classe empresarial local

    deve ser mais dinmica e inovadora, em funo dos projectos do Plano de Desenvolvimento Provincial 2013/2017.

    Falando na cerimnia de apresentao do Plano de Desenvolvimento, que contou com a presena do ministro do

    Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, Job Graa, o dirigente disse estar preocupando com os empresrios

    que apenas prestam servio ao Governo Provincial, sem iniciativa de investirem em outros ramos de actividade.

    Noutra vertente, adiantou que muitos empreiteiros so desorganizados, ganham concursos, mas no cumprem com

    o estipulado nos contratos.

    O Plano de Desenvolvimento Provincial tem aces de mbito nacional com incidncia na provncia, com uma cartei-

    ra de investimentos avaliados em 237.975.510.134 Kwanzas, sendo que 10 mil milhes 866 milhes 417 mil 429 Kwan-

    zas para o sector privado.

    Sector agrcola va beneficiar de investimento namibiano.

    Menongue- Os sectores da agricultura e da Educao no Cuando Cubango vo beneficiar, nos prximos meses, de investimentos de empresrios namibianos, cons-

    tatou a Angop, nesta tera-feira, junto de investidores que operam na capital da provncia, Menongue.

    O quadro actual dos dois sectores na provncia do sul do pas evidencia a necessidade de maior interveno, tanto do Executivo, como do sector privado, segundo

    empresrios namibianos entrevistados pela Angop, no quadro do frum Empresarial Angola/ Nambia, iniciado domingo (06).

    O empresrio Bonny Kabare, assegurou que vai investir no sector agro-industrial, tendo acrescentado que tal como Angola, a Nambia est tambm aberta ao

    investimento, para reforar as relaes bilaterais.

    J o empresrio, Karl Likuwa, director da Framtrac, empresa vocacionada produo e venda de tractores, bem como formao mecnica, manifestou o dese-

    jo de investir no sector da agricultura.

    Quero investir na rea de agricultura, atravs da produo de tractores e a prestao da assistncia tcnica. Quero tambm identificar angolanos para formao

    tcnica nas repblicas da Nambia e da ndia,realou.

    O director do Rundo Campus, afecta Universidade da Nambia, Gilbert Likando, disse que pretende investir na rea do ensino superior e manifestou o desejo de

    ver mais estudantes angolanos naquela instituio de ensino.

    Particularmente aos estudantes angolanos com deficincia em ingls, lngua oficial da Repblica da Nambia, o director do Rundo Campus disse que a instituio

    possui um programa denominado Ingls

    Especificado, um curso intensivo de um ano que comporta o nvel bsico, intermdio e avanado.

    No mbito do Frum Empresarial Angola Nambia, os empresrios namibianos visitaram o Instituto Mdio de Sade, as obras do Polo Universitrio e do Hospital

    de Menongue, bem como o permetro irrigado do Missombo e a fazenda agro-industrial do Longa.

    O frum, que teve incio domingo, terminou hoje, tera-feira, e

    contou com a participao de empresrios da Cmara de Co-

    mrcio e Indstria do Cuando Cubango e mais de trinta empres-

    rios da Repblica da Nambia, chefiados pelo governador da Regi-

    o de Okavango, Samuel Mbambo.

    A provncia do Cuando Cubango tem uma extenso territorial de

    223 quilmetros quadrados, tem nove municpios e dez comunas

    e possui cerca de 800 mil habitantes, dividindo 700 quilmetros

    de fronteira com a repblica da Nambia.

    GOVERNADOR QUER CLASSE EMPRESARIAL MAIS DINMICA

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    HOTELARIA&TURISMO

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ANGOLA J DESTINO PARA CRUZEIROS

    O navio de cruzeiro Crystal Serenity, proveniente da frica da Sul onde partiu no passado dia 29 de Maro tendo Luanda como destino , atracou no porto da

    capital no passado dia 3 de Abril, completando uma viagem de cinco dias.

    O barco de bandeira sul-africana trouxe a bordo mais de 500 turistas, sendo a maior parte maiores de 50 anos, pessoas reformadas e com tempo para viajar,

    disse ao SOL Paul Wesson, da Ecotur, empresa que opera no sector em Angola.

    Segundo o responsvel, que trabalha h mais de 30 anos no sector nacional do turismo, os turistas que elegem Angola como des tino tm sempre as mesmas

    caractersticas. Alm de serem mais velhos, j viajaram para outros pases e, encontrando uma facilidade com os vistos, optam por conhecer Angola. Considera,

    no entanto, que a dificuldade com os vistos constitui o principal impedimento para o desenvolvimento do turismo. Muitos grupos de turistas com viagens confirma-

    das tiveram que cancelar porque os vistos no foram concedidos a tempo. Nalguns casos no foram mesmo concedidos.

    O Crystal Serenity foi um dos poucos, se no o nico navio de cruzeiro,

    cujos turistas tiveram a oportunidade de desembarcar e realizar diferentes

    digresses pela capital. A visita, que durou um dia, permitiu aos visitantes

    conhecerem Luanda atravs de uma vista panormica, saindo do Porto de

    Luanda e percorrendo a Nova Marginal.

    Divididos em grupos, os turistas visitaram a Fortaleza de So Miguel e o

    Museu das Foras Armadas, o Mausolu e o Palcio de Ferro, entre outros

    pontos emblemticos da cidade. Houve ainda quem conseguisse ir mais

    longe, percorrendo a Praa do Artesanato, no Benfica, o Museu da Escrava-

    tura e o Miradouro da Lua.

    Em terra, os turistas estiveram sob direco da TravelGest, empresa de

    gesto de turismo e servios, auxiliada pela Ecotur.

    Luanda- A centralidade do Kilamba, em Luanda, ganha a partir deste ano acadmico uma Escola Superior de Hotelaria e Turismo, adistrita Universidade Agostinho Neto (UAN), cujo objectivo a formao de angolanos no domnio de Gesto de Turismo.

    Segundo o director do gabinete de Investigao Cientfica e Ps-Graduao da UAN, Joo Domingos Cadete, que avanou a informao hoje, quarta-feira, Angop, a nova unidade orgnica da instituio do ensino superior ter, na sua abertura, 60 vagas para quem queira apostar numa formao no ramo hoteleiro.

    De acordo com a fonte, a escola vai funcionar, numa primeira fase, numa infra-estrutura construda na centralidade para acolher alunos do II ciclo cedida pelo Ministrio da Educao at a criao de condies definitivas.

    Contamos, para esta empreitada, com a colaborao do Ministrio da Educao que cedeu UAN, por meio do Ministrio do Ensino Superior, as instalaes da escola do II ciclo para acolher provisoriamente a Escola Supe-rior de Hotelaria e Turismo, reforou.

    O responsvel adiantou estarem criadas todas as condies tcnicas, infra-estruturas e humanas para garan-tir o funcionamento da instituio, respondendo, desta forma, a demanda do sector de hotelaria e turismo.

    Relativamente ao quadro docente, Joo Domingos Cadete informou que contaro com uma equipa de professo-res cubanos, que chegam brevemente ao pas, no mbito do pacote cubano.

    O projecto, lanado h cinco anos, tem permitido ao Executivo angolano prosseguir o seu compromisso de eliminar o dfice habitacional no pas.

    A Cidade do Kilamba tem 700 prdios, 24 jardins de infncia, 17 escolas primrias e secundria, com capacidade albergar 1200 alunos por turnos.

    Recorde-se que a UAN tem disposio dos concorrentes 4.733 vagas 43 cursos ministrados nas 7 faculdades e no Instituto Superior de Cincias da Sade (ISCISA).

    Para o presente ano lectivo a Faculdade de Cincias receber 940 novos alunos, a de Cincias Sociais mil e 440, a de Direito 200, Economia 400, enquanto a de engenharia tem reservado 723.

    J a Faculdade de Letras receber 590 novos estudantes, a de Medicina 120 e o Instituto Superior de Cincias da Sade (ISCISA) 320 novos estudantes.

    CENTRALIDADE DO KILAMBA GANHA ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    HOTELARIA&TURISMO

    MAIS DE 20 UNIDADES HOTELEIRAS EDIFICADAS EM TEMPO DE PAZ

    Lubango - A paz que o pas vive h 12 anos incentivou a construo de 20 novas unidades hoteleiras na provncia da Hula, informou hoje, quinta-feira, no

    Lubango, o responsvel de Departamento do sector de Hotelaria e Turismo, Joo Silvestre.

    Em declaraes Angop, a propsito da efemride, a assinalar-se sexta-feira, o responsvel afirmou que foram edificados na Hula unidades hoteleiras

    de trs e quatro estrelas, assim como penses, resorts, complexos tursticos e habitacionais.

    Joo Silvestre informou que a provncia da Hula conta neste momento com 109 unidades hoteleiras (duas mil e 162 camas), contra 89 em 2002, na

    maioria edificadas na cidade do Lubango.

    O gestor referiu estarem ainda em construo na cidade do Lubango, cinco unidades hoteleiras, que ainda este ano pode funcionar.

    A construo destas unidades hoteleiras fruto da Paz efectiva que o pas vive e da facilidade de crditos que executivo tem estado a atribuir a empre-

    srios nacionais, com maior incidncia para a juventude, realou. Joo Silvestre informou tambm que a paz fez com que o nmero de turistas aumen-

    tasse, pois anualmente mais de 350 mil visitam a provncia.

    Em funo deste nmero de turistas, maioritariamente europeus, asiticos e americanos, aumentou o nmero de hotis na perspectiva de haver maior

    comodidade destas pessoas. Informou que com a abertura destas unidades hoteleiras, mais de dois mil jovens conseguiram o primeiro emprego.

    Bengo: Sector do Turismo convida empresrios a investir na rea

    Barra do Dande - O director provincial do Bengo da Hotelaria e Turismo, Antnio Correia da Silva, apelou aos empresrios a visitar e investir no fomento

    do turismo para que este sector contribua de forma mais activa no desenvolvimento econmico e social da provncia, em particular, e do pas, em geral.

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    UTILITIES

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ARRANCA EM MAIO NOVO SERVIO DA ANGOLA TELECOM NO HUAMBO

    Est previsto para Maio o arranque do novo servio da Angola Telecom no Huambo. Trata-se de um servio de comunicao,

    denominado "Navega S".

    Angop, o responsvel da operadora pblica de telecomunicaes na provncia do Huambo, Adriano Muteka Muholo, expli-

    cou que com o novo servio o cliente poder com uma linha telefnica ter acesso Internet, efectuar ligaes para vrias

    redes, assim como de fixo para fixo da mesma rede, sem pagar. Trata-se, pois, de uma "mais-valia" para os clientes da

    Angola Telecom, tendo em conta a eficincia comunicativa do servio em causa.

    O "Navega S" estar disponvel a todos os clientes, desde particulares, empresas pblicas e privadas. No entanto, ser necessrio maior responsabilidade dos

    consumidores em relao ao pagamento dos servios de telecomunicao ps-pago, para evitar constrangimento Angola Telecom.

    INAUGURAO AGENCIA DO CACUACO

    O Secretrio de Estado das guas, Lus Filipe da Silva, inaugurou esta manh em Cacuaco a agencia

    comercial da EPAL-EP para o Municpio.

    Localizada na vila de Cacuaco, junto a esquadra policial, a agncia vai atender os clientes da EPAL

    na circunscrio e arredores. O estabelecimento que vai albergar tambm a direco comercial da

    EPAL para o Municipio, foi construdo de raiz e obedece o padro de uniforme das restantes agncias

    comerciais da Empresa Pblica.

    Decorada a rigor e com ambiente que oferece maior qualidade aos funcionrios e clientes, o estabele-

    cimento est dividido em dois andares com rea tcnica e administrativas.

    A Angola LNG vendeu o seu primeiro carregamento de gs butano e o cliente foi uma subsidiria da petrolfera angolana Sonangol, segundo um comuni-

    cado da empresa enviado hoje Lusa.

    "O primeiro carregamento foi vendido em regime FOB ('free-on-board', tipo de frete em que o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da

    mercadoria) Sonangol Gs Natural, e foi carregado em segurana no navio Astrid", l-se no comunicado.

    As vendas de gs butano pela Angola LNG sero "prioritariamente" para o mercado domstico, acrescenta-se no comunicado, que adianta que o butano remanes-

    cente ser atribudo "s afiliadas de todos acionistas da Angola LNG, para exportao, em regime FOB".

    ANGOLA VENDEU PRIMEIRO CARREGAMENTO DE GS BUTANO

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    IMOBILIARIO

    FORTE CRESCIMENTO NA REA IMOBILIARIA

    A presidente da Associao dos Promotores Imobilirios de Angola, Branca do Esprito Santo, disse

    ao Jornal de Angola que o sector imobilirio tem registado um crescimento digno de realce nos

    ltimos anos e reconheceu que tal se deve paz que o pas vive h 12 anos.

    Apesar disso, Branca do Esprito Santo aponta a escassez de terrenos infra-estruturados como um

    entrave aos negcios imobilirios. Os preos especulativos, os loteamentos clandestinos e a inva-

    so de terrenos, sejam reservas fundirias do Estado ou privados, so tambm obstculos que os

    operadores tm de vencer.

    Branca do Esprito Santo diz que todos estes factores tornam o preo final dos produtos mais ele-

    vado, um cenrio que pode mudar com um quadro legal capaz de definir e suportar iniciativas de fomento e promoo da habitao social.

    A estratgia de fomento habitacional necessita de parcerias pblico privadas e crdito para que sejam sustentveis, disse a agente imobiliria.

    O acesso habitao um direito constitucional. O pas tem registado um crescimento digno de realce em tempos de paz. A presidente da Associao dos Promo-

    tores Imobilirios de Angola falou dos nveis de construo no terceiro trimestre de 2013, tendo destacado que as principais dificuldades enfrentadas pelos empre-

    srios do sector imobilirio so a insuficincia da procura, o elevado nvel de taxas de juro, as dificuldades financeiras e o elevado absentismo da mo-de-obra.

    Tudo isso, justificou Branca do Espirito Santo, encarece o custo da construo, numa altura em que o crdito hipotecrio ainda incipiente, no existem incentivos

    fiscais para arrendamento, h uma grande lentido no processo de regularizao jurdica da habitao e o Fundo de Fomento Habitacional no est operacional.

    Em relao Lei do Arrendamento, disse que o actual cenrio exige legislao que permita uma livre negociao entre senhorio e inquilino e que atraia mais inves-

    tidores. Mas reconheceu a existncia de bons resultados no domnio da habitao social. Em relao especulao imobiliria, Branca do Espirito Santo, lembrou

    que a interveno do Governo no sector exerceu uma grande influncia sobre os preos e favoreceu o acesso habitao, tendo aplaudido a adopo da renda

    resolvel para garantir facilidade na aquisio de casas.

    Incentivos fiscais

    O regime de impostos sobre o patrimnio imobilirio registou algumas alteraes. O imposto de Sisa passou de dez para dois por cento do valor do imvel e isen-

    o para habitao com valor abaixo de 78 mil UFC (Unidade Fiscal de Correco), o que corresponde a 6,5 milhes de kwanzas.

    O Imposto de Selo sobre financiamento habitao passou de 0,3 por cento para 0,1 por cento. Alm disso fica reduzido o Imposto de Selo sobre o contrato de

    compra e venda do imvel de 0,5 para 0,3 por cento. Na tributao de imveis no arrendados a iseno do pagamento de imposto incide nos imveis abaixo dos

    cinco milhes de kwanzas e a reduo da taxa de imposto de 30 para 0,5 por cento a incidir apenas sobre o valor do imvel que exceda os cinco milhes de kwan-

    zas.

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    IMOBILIARIO

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    FORTE CRESCIMENTO NA REA IMOBILIARIA

    Investir na diferenciao

    A quota de urbanizao aumenta na medida em que cresce a populao. Mais pessoas saem do mundo rural para as cida-

    des. uma tendncia mundial. Branca do Espirito Santo defende que essas tendncias devem ser tidas em conta na estra-

    tgia do Governo, que deve ser seguida de uma poltica coerente e de crescimento habitacional e do seu acesso.

    Branca do Esprito Santo disse que os projectos habitacionais do Estado vo ajudar a regular e a baixar os preos, mas so necessrias medidas estruturais na

    macroeconomia para que a queda de preos e a procura sejam sustentveis para o sector privado.

    Casas vazias

    Branca do Espirito Santo defendeu que preciso alterar a modalidade de pronto pagamento para renda resolvel, pois nem todos tm capacidade para adquirir

    uma habitao a 75 ou 100 mil dlares, num mercado em que o acesso ao crdito bancrio difcil. Esse factor aumenta a resistncia compra, levando a que

    muitos projectos habitacionais fiquem com as casas vazias, pois a modalidade de compra e os seus preos astronmicos, incentivam as pessoas a optarem pela

    autoconstruo, ou pela renda resolvel.O sector privado pode optar tambm pela renda resolvel No o que pretendemos, mas se houver essa forma de paga-

    mento achamos que o Fundo de Fomento Habitacional deve exercer um papel mais activo no incentivo aos privados, realou.Branca do Esprito Santo lembrou que

    nem mesmo nos pases ricos se compra casa a pronto, fundamentalmente numa altura em que se fala muito de branqueamento de capitais. No se pode esperar

    que as pessoas tenham 120 mil dlares para comprar uma casa. No est correcto. E isso excluir a maioria, principalmente os jovens e adultos com salrios

    modestos, disse.

    Os tempos de paz

    Em relao ao sector da habitao, reconheceu ter havido uma assinalvel evoluo nos 12 anos de paz, embora se tenha registado ao longo de muitos anos, pouco

    investimento. Lembrou tambm que a paz propiciou o surgimento de projectos que ditaram o crescimento do sector. Dos edifcios da Endiama, Debeers e o e Pa-

    lanca na Avenida Antnio Barroso aos projectos habitacionais de Luanda Sul, Talatona, Urbanizao Nova Vida e novas centralidades em Luanda e nas capitais das

    provncias, o sector imobilirio continua a crescer em tempos de paz. Numa altura em que surgem novos edifcios um pouco por toda Luanda, a presidente da Asso-

    ciao dos Promotores Imobilirios de Angola sugere que o sector privado construa para todos os segmentos, o que pode aumentar a oferta e reduzir o dfice. O

    programa Nacional de Habitao prev a construo de um milho de fogos, dos quais 115 mil para o sector pblico, 120 mil para as parcerias pblico privadas, 80

    mil para o sector cooperativo e 685 mil na autoconstruo dirigida. O Programa de Investimento Pblico conta com 12 programas e 2.174 projectos e o privado com

    20 programas e 128 projectos.

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    PROJEKT ARQ

    RVORE BRANCA, UM PROJECTO DE SOU FUJIMOTO

    Chama-se rvore Branca e o nome no foi escolhido por acaso. que o novo

    projecto do arquitecto japons Sou Fujimoto um edifcio de 17 andares cujos terraos tm tamanhos e formas diferentes dispostos em vrias direces tal

    como os ramos de uma rvore. Vai ganhar forma em Montpellier, no sul de Fran-

    a.

    rvore Branca foi o projecto vencedor do concurso lanado pelo munincpio

    francs, que quer reabilitar a zona de Port Marianne com a construo de 12

    novos edifcios. O japons Sou Fujimoto, de 43 anos, o segundo escolhido, de-

    pois de no ano passado ter sido seleccionado o projecto do arquitecto de origem

    iraniana Farshid Moussavi.

    E no esta uma reabilitao urbana qualquer. Afinal o municpio de Montpellier

    pede que os projectos apresentados a concurso tenham como premissa:

    loucuras arquitectnicas do sculo XXI.

    Farshid Moussavi desenhou um edifcio de 36 apartamentos, tambm ele com

    varandas de diferentes formas e tamanhos.

    J o projecto de Sou Fujimoto, em colaborao com os ateliers franceses Manal

    Rachdi OXO e Nicolas Laisne Architects, mais figurativo do que o de Moussavi,

    privilegiando a linguagem que tem seguido na sua obra: uma arquitectura com-

    plexa e inovadora que cruza a natureza com o artificial.

    Sou Fujimoto, um defensor da arquitectura como floresta, como orgncia, e semelhana do que j tinha feito com Casa N, em Oita (Japo), projecta agora

    mais uma rvore. O japons j disse que viver numa casa semelhante a viver numa rvore. Existem muitos ramos e cada um um ligar agradvel para

    se estar.

    E exactamente essa vivncia que Fujimoto procura com este projecto. Segundo

    explicou ao jornal espanhol El Pas, rvore Branca combina o desenho japons de um espao verstil e adaptvel com a cultura mediterrnea, que procura

    aproveitar a iluminao natural e solar com as consequentes poupanas energticas. por isso que todos os apartamentos neste edifcio se prolongam para o

    exterior com grandes varandas e terraos, permitindo que quem ali habita possa tambm fazer vida ao ar livre.

    Apesar da sua dimenso, este projecto vai ser construdo de forma a no tapar a vista de nenhum dos edifcios que j ali exis tem volta, l-se no Arch Daily, que

    explica que o objectivo do arquitecto que o seu edifcio se consiga fundir com o ambiente circundante.

    Prevista para 2017, rvore Branca no ter apenas apartamentos de habitao, que tero a particularidade de serem versteis: isto , cada residente poder

    seleccionar uma configurao e uma planta a partir de uma lista dos possveis layouts. Com dez mil metros quadrados de era, estaro integrados neste edifcio

    um restaurante e um bar panormicos, abertos ao pblico, assim como uma galeria de arte e um jardim.

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ANALISE DO MERCADO IMOBILIRIO em ANGOLA

    REAL ESTATE ADVISOR

    Quando se fala do sector imobilirio em Angola, a maior percentagem de projectos ainda reca largamente sobre a gran-

    de Luanda, comeando j a assistir-se ao aparecimento de alguns novos projectos interessantes em algumas provncias,

    tais como Benguela, Soyo ou mesmo Cabinda.

    A indstria do imobilirio neste pas est intimamente ligada com o desenvolvimento macroeconmico de Angola, sendo o

    principal motor a industria petrolfera, que representa mais do que 80% do PIB.

    Continua-se a assistir a uma mquina burocrtica muito lenta e pesada, que atrasa a tramitao legal de novos proces-

    sos, sendo que est imediatamente ligado com a pouca confiana relativamente ao processo da transmisso da proprie-

    dade. Tem havido um esforo por parte dos principais promotores em inverter essa tendncia, com a tentativa da obten-

    o de documentao legal necessria junto das autoridades competentes para ter os seus activos correctamente docu-

    mentados e registados. Ausncia de Plano Director nas principais cidades angolanas, conhecido noutros mercados mais

    maduros, confere outra credibilidade ao mercado, alm de ordenar o territrio no sua vertente urbanstica. Este ponto

    explica, em consonncia com o longo perodo de guerra a construo anrquica que se verificou, sobretudo nas cidades

    de Luanda, Huambo e Kuito, o que tem sido uma preocupao por parte das autoridades angolanas.

    H ainda que salientar um ponto bastante crtico na abordagem ao panorama geral do imobilirio em Angola. A pobre

    existncia de infra-estruturas bsicas de apoio ao sector imobilirio, que, alm do crescimento anrquico, automatica-

    mente dificulta muitos novos projectos que venham a querer ver a luz do dia. tambm nesta rea que o Executivo tem

    vindo a apresentar um trabalho de recuperao e adequao das infra-estruturas de vias asfaltadas, gua, electricidade,

    saneamento bsico e telecomunicaes, que ainda tem um longo percurso a percorrer antes de atingir nveis satisfat-

    rios.

    Frequentemente os lotes de terreno no tm a sua documentao legal em ordem, o que dificulta qualquer processo de transmisso do bem imvel. A falta de produo interna, aliada a um processo de importao burocrtica, dificulta qualquer planeamento de procurement de materiais e equipamentos e a sua respec-tiva logstica para que se entrega uma construo dentro dos prazos estabelecidos.

    A falta de fiscalizao, tanto por parte do Governo, como pelos players privados, tem-se traduzido num portflio geral de fraca qualidade da construo no seu geral. As barreiras lingusticas, culturais e as utilizaes de cdigos diferentes so os principais factores. As construtoras portuguesas tem marcado diferena pelos motivos anteriormente mencionados.

    Quem o nosso Real Estate Advisor:

    Arqt./ Eng. Paulo Cruz, formado na

    Universidade Tcnica de Delft na Holan-

    da e com Ps-Graduao em Gesto e

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    do pelas maiores multinacionais na

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    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    AIM - ANGOLA IMOBILIRIO MAGAZINE

    ANALISE DO MERCADO IMOBILIRIO em ANGOLA

    REAL ESTATE ADVISOR

    O acesso ao crdito hipotecrio precrio. Somente desde 2012 a banca angolana tem comeado a apostar mais concre-

    tamente nesta rea. Mesmo assim, as taxas de juro situam-se entre 16 a 21%, o que se traduz numa taxa de esforo alts-

    sima. O facto de que grande parte da populao no ter fiscalmente a sua situao regularizada, ou os seus vencimentos

    totalmente declarados, dificulta o acesso ao crdito. Se aliarmos ao anterior, os abusos de concesses de crdito, sem a

    devida analise de risco, entende-se as restries actuais.

    Em suma, todas estas ideias anteriormente mencionadas tm-se vindo a verificar nos ltimos anos, e como consequncia

    decorrente desta realidade, analismos que h uma abusiva oferta imobiliria no segmento alto em Luanda CBD, e mais

    recentemente em Luanda Sul (Talatona), e que a mesma tem tido um aumento do take-up do stock existente. Simultanea-

    mente verifica-se a falta de produto para o segmento mdio e baixo. Esta linha de pensamento deriva de uma insuficiente

    anlise do mercado imobilirio local, muito por culpa da sua m e incorrecta recolha de informao, insuficincia de

    informaes credveis, ausncia de uma analise das necessidades, segmentao, atractividade, competitividade e escolha

    de estratgia, resultando numa fraca comercializao do activo. Felizmente comea-se a iniciar a tendncia de recorrer

    a quem possa conjuntamente com o dono de obra definir o produto, preo, promoo e distribuio (4Ps de Kotler), para que os riscos sejam minimizados.

    Tambm a banca, empresas, FIIs (fundos de investimento imobilirios, ainda em fase de arranque) e privados, esto

    recorrer cada vez mais utilizao de servios de avaliao imobiliria para auferir se o bem imvel em questo tem o

    valor que lhe atribudo no mbito de transmisso de propriedade, hipoteca, valor de UP (Unidades de Participao de

    um FII) ou de registo de balancete. A passos largos, o panorama do mercado imobilirio angolano, tem-se vindo a profis-

    sionalizar, havendo mais recentemente interesse por actores locais e internacionais. A falta de informao credvel, ou

    desconhecimento da sua inexistncia, tem sido um dos grandes obstculos para obter indicadores para uma analise

    correcta do sector e para a projeco de valores que indiquem tendncias. Sem um conhecimento correcto e seguro

    destas tendncias, no ser possvel definir a Estratgia, sujeitando-se ao risco de apenas gerir o curto prazo, na base

    do improviso. No imobilirio, o improviso paga-se CARO!

    Projeco do novo lote para edificao criado em frente do Porto de Luanda.

    Quem o nosso Real Estate Advisor:

    Arqt./ Eng. Paulo Cruz, formado na

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    A revista tem como base diversas fontes nacionais e internacionais, nomeadamente e no s: Angop, Jornal de Angola,

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