"Ainda que eu falasse as línguas dos homens..."

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“Ainda que eu falasse as línguas dos homens”... 1 Coríntios 13:1 Mocidade Espírita Joanna de Ângelis - GEFIA

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Estudo sobre o amor para mocidade espírita com base na epístola de Paulo e no Evangelho Segundo o Espiritismo

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  • 1. Ainda que eu falasse as lnguas dos homens... 1 Corntios 13:1 Mocidade Esprita Joanna de ngelis - GEFIA

2. Ainda que eu falasse as lnguas dos homens e dos anjos, e no tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistrios e toda a cincia, e ainda que tivesse toda a f, de maneira tal que transportasse os montes, e no tivesse amor, nada seria. E ainda que distribusse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e no tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 1 Corntios 13:1-3 3. O amor sofredor, benigno; o amor no invejoso; o amor no trata com leviandade, no se ensoberbece. No se porta com indecncia, no busca os seus interesses, no se irrita, no suspeita mal; No folga com a injustia, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo cr, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, sero aniquiladas; havendo lnguas, cessaro; havendo cincia, desaparecer; 1 Corntios 13:4-8 4. O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque o sentimento por excelncia, e os sentimentos so os instintos elevados altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem s tem instintos; mais avanado e corrompido, s tem sensaes; mais instrudo e purificado, tem sentimentos; e o amor o requinte do sentimento. No o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que rene e condensa em seu foco ardente todas as aspiraes e todas as revelaes sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fuso dos seres e extingue as misrias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se humanidade, ama com imenso amor os seus irmos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque no conhece as angstias da alma, nem as do corpo! Seus ps so leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, amor fez estremecerem os povos, e os mrtires, brios de esperana, desceram ao circo. 5. (E.S.E. Item 8. Cap. XI Instruo dos Espritos - Lzaro) 6. E o ponto delicado do sentimento o amor, no o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e rene em seu ardente foco todas as aspiraes e todas as revelaes sobre- humanas. 7. O amor de essncia divina. Desde o mais elevado at o mais humilde, todos vs possus, no fundo do corao, a centelha desse fogo sagrado. um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeio viva e ardente, prova de todas as vicissitudes, atingindo freqentemente alturas sublimes. E.S.E. 8. A tarefa longa e difcil, mas ser realizada. Deus o quer, e a lei do amor o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque ela que deve um dia matar o egosmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois alm do egosmo pessoal, h ainda o egosmo de famlia, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: Amai ao vosso prximo como a vs mesmos; ora, qual o limite do prximo? Ser a famlia, a seita, a nao? No: toda a humanidade! Nos mundos superiores, o amor recproco que harmoniza e dirige os Espritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformao social, ver seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da prpria Divindade. E.S.E. 9. Amar, no sentido profundo do termo, ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para si mesmo. buscar em torno de si a razo ntima de todas as dores que acabrunham o prximo, para dar-lhes alvio. encarar a grande famlia humana como a sua prpria, porque essa famlia ir reencontrar um dia em mundos mais adiantados, pois os Espritos que a constituem so, como vs, filhos de Deus, marcados na fronte para se elevarem ao infinito. E.S.E. 10. Os efeitos da lei do amor so o aperfeioamento moral da raa humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos devero reformar-se, quando presenciarem os benefcios produzidos pela prtica deste princpio: No faais aos outros os que no quereis que os outros vos faam, mas fazei, pelo contrrio, todo o bem que puderdes. E.S.E. 11. e a esperana no desaponta, porquanto o amor de Deus est derramado em nossos coraes pelo Esprito Santo que nos foi dado. ROMANOS 5:5 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros; ROMANOS 12:10 A capacidade de Amar um presente de Deus somente inferior a salvao. Romanos 5:5 12. O AMOR substancia criadora e mantenedora do Universo, constitudo por essnia divina. um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece medida que se reparte. Mais se agiganta, na razo que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia. Nunca perece, porque no entibia nem se enfraquece, desde que sua fora reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida. Assim como o ar indispensvel para a existnia orgnica, o AMOR o oxignio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver. imbatvel, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas. Quando aparente - de carter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar frustao. Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - no se satura, sempre novo, ideal, hamrnio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo. O prazer legtimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum devorador de energias e de formao angustiante. O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razo de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo permanente, mesmo que sob a injuno de relativas aflies e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos. 13. Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem espordicos. A ambio, a posse, a inquietao geradora de insegurana - cime, incerteza, ansiedade afetiva, cobrana de carinhos e atenes - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado. A confiana, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorizao do bem que se pode e se deve executar, a compaixo dinmica, a no posse, a no dependncia, no exignia, so benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro. Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestaes da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel. Nunca se impe porque espontaneo como a prpria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz. Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente, porque no agressivo nem embriagador ou apaixonado... O AMOR no se apega, no sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e no das gratificaes que o amado oferece. O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS Joanna de Angelis 14. A luz do amor Grupo Sintonia / PI As pessoas desejam a paz Mas no sabem aonde encontrar No percebem que dentro de ns Que a semente da paz nascer Com o trabalho acumulam riquezas Mas no lembram de estender a mo Falam em salvar o planeta Mas no tentam amar um irmo hora de refletir E perceber que temos que mudar Saber calar e ouvir Pra luz do amor o mundo iluminar preciso desejar aos outros Todo bem que pra mim eu quiser Ser bondoso em casa e nas ruas No importa onde eu estiver Humildade, respeito e justia Precisamos pra evoluir No esquea que o nosso futuro Vir do que fizermos aqui hora de refletir E perceber que temos que mudar Saber calar e ouvir Pra luz do amor o mundo iluminar Se meu corao insistir Em deixar o rancor fluir A luz se apagar Mas se eu esquecer a dor E tentar praticar o amor Meus olhos iro brilhar So os olhos a lmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo er luminoso; se, porm, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estar em trevas. Portanto, caso a luz que em ti h sejam trevas, que grandes trevas sero! Se meu corao insistir Em deixar o rancor fluir A luz se apagar Mas se eu esquecer a dor E tentar praticar o amor Meus olhos iro brilhar Toda luz que h (a luz do amor) Toda luz que h (a luz do amor)