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    UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHO

    AYRESDIAIRES ALVES DINIZ AIRES

    ESTUDO DA RESISTNCIA DO CONCRETO ATRAVS DE

    ESCLEROMETRIA

    (mtodo no destrutivo)

    So Lus - MA

    2011

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    AYRESDIAIRES ALVES DINIZ AIRES

    ESTUDO DA RESISTNCIA DO CONCRETO

    ATRAVS DE ESCLEROMETRIA

    (mtodo no destrutivo)

    Monografia a ser apresentada junto aoCurso de Engenharia Civil da Universidade

    do Maranho, como parte integrada dos

    requisitos para obteno do grau de

    Engenheiro Civil.

    Orientador: Prof. Dr. Eduardo Aurlio Barros

    Aguiar

    So Lus - MA2011

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    Aires, Ayresdiaires Alves Diniz.

    Estudo da resistncia do concreto atravs de Esclerometria(mtodo no destrutivo) / Ayresdiaires Alves Diniz Aires. SoLus, 2011.

    85 f.

    Monografia (Graduao) Curso de Engenharia Civil,Universidade Estadual do Maranho, 2011.

    Orientador: Prof. Dr. Eduardo Aurlio Barros Aguiar

    1.Esclerometria. 2.Resistncia. 3.Concreto. I.Ttulo

    CDU: 691.328

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    AYRESDIAIRES ALVES DINIZ AIRES

    ESTUDO DA RESISTNCIA DO CONCRETO ATRAVS DE ESCLEROMETRIA

    (mtodo no destrutivo)

    Monografia apresentada junto ao Curso de

    Engenharia Civil da Universidade do Maranho,

    como parte integrada dos requisitos para obteno

    do grau de Engenheiro Civil.

    So Lus, 20 de julho de 2011.

    BANCA EXAMINADORA

    _____________________________________________

    Prof. Dr. Eduardo Aurlio Barros Aguiar - (Orientador)

    _____________________________________________

    Prof. Raimundo Moreira Lima Neto (Banca)

    _____________________________________________

    Prof. Dr. Ido Alves de Sousa (Banca)

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    A meus pais e minha esposa.

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus em primeiro lugar, por permitir a concluso de mais uma etapa da

    minha vida, a primeira de minha vida profissional.

    A meus pais, Tarciso Aires Afonso e Deugecy Alves Diniz pelo apoio dado a mim

    durante toda a minha jornada acadmica.

    A minha esposa, Fabiana Nitz Aires, pelo apoio e compreenso durante esta etapade minha vida.

    Ao orientador Prof. Dr. Eduardo Aguiar, pela ajuda durante o processo de realizao

    do trabalho.

    Aos amigos, que direta ou indiretamente, ajudaram durante o processo de realizao

    do trabalho.

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    RESUMO

    Sabe-se que a resistncia compresso do concreto pode ser obtida atravs de

    ensaios de corpos de prova, durante a execuo dos elementos nas estruturas de

    concreto, para verificar a resistncia e qualidade do concreto recebido e executado

    nas obras. Para verificar a resistncia compresso e avaliar a estrutura de maneira

    mais confivel a norma brasileira ABNT NBR 7680 (2007) recomenda o uso de

    testemunhos extrados da prpria estrutura com dimetros maiores que 100 mm. No

    entanto, a extrao de testemunhos da estrutura pode resultar na perda da

    capacidade de carga dos elementos estruturais, por exemplo, em estruturas esbeltas

    ou ao cortar as armaduras durante a extrao dos testemunhos, alm de ser um

    processo mais caro. Os ensaios escleromtricos buscam estimar a resistncia

    compresso do concreto nas estruturas atravs de outra propriedade do concreto, a

    dureza superficial, portanto sem causar danos aos elementos estruturais ensaiados.

    Os ensaios com esclerometria tambm avalia a uniformidade dos elementos

    estruturais e monitora o ganho de resistncia dos elementos estruturais ao longo do

    tempo. Somando-se todos esses fatores tem-se um ensaio simples, de fcil

    execuo e baixo custo relativo.

    Palavras chave: Esclerometria; Resistncia; Concreto; Dureza superficial.

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    ABSTRACT

    It is know that compressive strength of concrete can be obtained through in molding

    assays cylinders, during the execution of the elements in the structures of the

    concrete, to verify the resistance and quality of concrete received and executed in

    the works. To verify the compressive strength of the structure and assess the

    structure of more reliably the Brazilian standard ABNT NBR 7680 (2007)

    recommends the use of testimony extracted from the structure itself with diameters

    larger than 100 mm. However the extraction of testimony of the structure may result

    in the loss of load capacity of the elements structural for example, in svelte structures

    or when cutting the armor during extraction of the testimonies, well as being a more

    costly process. The sclerometry essays seek at estimating the compressive strength

    of concrete structures through another property of the concrete, the superficial

    hardness, therefore without causing damage to structural elements assayed. The

    trials with sclerometry also assesses the uniformity of the structural elements and

    monitors the gain of resistance in the structural elements over time, adding to all

    these factors have itself a simple assay, easily performed and relative inexpensive.

    Keywords: rebound hammer; strength; concrete, surface hardness.

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    SUMRIO

    CAPTULO 1 ............................................................................................................. 11

    1.1 INTRODUO ............................................................................................... 11

    1.2 JUSTIFICATIVA ............................................................................................. 12

    1.3 OBJETIVOS ................................................................................................... 13

    1.3.1 Gerais ......................................................................................................... 13

    1.3.2 Especficos .................................................................................................. 13

    CAPTULO 2 ............................................................................................................. 14

    ENTENDENDO A RESISTNCIA DO CONCRETO ................................................. 14

    2.1 ENTENDENDO O fcj, fck, fcd ........................................................................... 15

    2.1.1 Resistencia compresso axial fcj .......................................................... 15

    2.1.2 Resistncia caracterstica compresso do concreto fck ........................ 16

    2.1.3 Resistncia compresso de clculo - fcd ................................................. 17

    2.2 VARIAES NA RESISTNCIA DO CONCRETO NA PRPRIA

    ESTRUTURA ............................................................................................................ 18

    2.3 DETERMINADO O fck DA ESTRUTURA ......................................................... 19

    2.4 EFEITOS DA CURA E TEMPERATURA NA RESISTNCIA ........................... 20

    2.5 AVALIAO E INSPEO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO .................... 21

    2.6 RELAO ENTRE TESTEMUNOS E CORPOS DE PROVA PADRO........... 22

    CAPTULO 3 ............................................................................................................. 23

    MTODOS DE ENSAIOS NO DESTRUTIVOS PARA AVALIAO

    DA RESISTNCIA DO CONCRETO NAS ESTRUTURAS ...................................... 23

    3.1 MTODOS RADIOATIVOS ............................................................................... 24

    3.2 MTODO ECO-IMPACTO ................................................................................. 25

    3.3 MTODO TOMOGRAFIA INFRAVERMELHO .................................................. 25

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    3.4 MTODOS MAGNTICOS ............................................................................... 26

    3.4 MTODO ULTRA - SOM ................................................................................... 26

    3.5 MTODO DA PENETRAO DE PINOS ......................................................... 263.6 MTODO PULL OFF ......................................................................................... 27

    3.7 MTODO DA MATURIDADE ............................................................................ 28

    3.8 MTODO DO ESCLERMETRO ...................................................................... 29

    3.9 MTODOS COMBINADOS ............................................................................... 29

    3.10 CONSIDERAES QUANTO AO USO DOS MTODOS ............................. 30

    CAPITULO 4 ............................................................................................................. 31

    USO DO ESCLERMETRO PARA DETERMINAO DA RESISTNCIA

    COMPRESSO DO CONCRETO ............................................................................. 31

    4.1 DESCRIO DO MTODO ............................................................................... 31

    4.2 DESCRIO DO ENSAIO ................................................................................. 33

    4.3 APLICAES VANTAGENS E DESVANTAGENS .......................................... 35

    4.4 ESTIMATIVA DA RESISTNCIA (ACURCIA) ................................................ 35

    4.5 FATORES QUE INFLUENCIAM NOS RESULTADOS DOS ENSAIOS ............ 36

    4.5.1 Carbonatao ............................................................................................. 36

    4.5.2 Rigidez do elemento ................................................................................... 36

    4.5.3 Rugosidade da superfcie ........................................................................... 37

    4.5.4 Idade e tipo de cura .................................................................................... 37

    4.5.5 Condies de umidade ............................................................................... 38

    4.5.6 Tipo de agregado ........................................................................................ 38

    4.5.7 Posio do aparelho durante a execuo do ensaio .................................. 38

    4.5.8 Recomendaes quanto s curvas de calibrao ....................................... 39

    4.5.9 Recomendaes para o ensaio escleromtrico NBR 7584 (1995). ............ 39

    4.5.10 rea do ensaio ....................................................................................... 40

    4.6 REGISTRO DA ANLISE DOS DADOS ........................................................... 41

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    4.7 RELAO ENTRE NDICE ESCLEROMTRICO E TENSO DE

    RUPTURA ................................................................................................................. 43

    CAPTULO 5 ............................................................................................................. 45METODOLOGIA DA PESQUISA .............................................................................. 45

    5.1 CONSIDERAS INICIAIS PARA REALIZAO DOS ENSAIOS ................. 45

    5.2 DESCRIO DOS TRAOS ............................................................................. 46

    5.3 FRMAS ............................................................................................................ 48

    5.3.1 Frmas de madeira compensada................................................................ 49

    5.3.2 Frmas de madeira compensada resinada ................................................ 50

    5.4 CONSISTNCIA DO CONCRETO .................................................................... 52

    5.5 MOLDAGEM E ADENSAMENTO .................................................................... 52

    5.5.1 Moldagem e adensamento do trao 1 caminho betoneira ..................... 52

    5.5.2 Moldagem e adensamento dos traos 2, 3 e 4 traos experimentais. ..... 53

    5.6 CURA E DESMOLDAGEM ................................................................................ 55

    5.7 ENSAIOS NOS ELEMENTOS ........................................................................... 57

    5.7.1 Corpos de prova padro ............................................................................. 57

    5.7.2 Blocos ......................................................................................................... 59

    CAPTULO 6 ............................................................................................................. 62

    RESULTADOS E DISCURSES .............................................................................. 62

    6.1 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS NOS BLOCOS E NOS

    CORPOS DE PROVA PADRO. .............................................................................. 63

    6.2 ANLISE DOS DADOS PARA DISCURSO DOS RESULTADOS ................. 77

    6.3 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................... 80

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 81

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    CAPTULO 1

    1.1 INTRODUO

    O avano no campo da engenharia, juntamente com o avano da tecnologia

    para a engenharia tornou o concreto objeto de pesquisas cada vez mais avanadas,

    otimizando seu desempenho e aumentando a vida til das estruturas com concreto

    de alta qualidade.Com o avano tecnolgico do concreto e as diversas solicitaes do mesmo em

    diferentes reas da estrutura espera-se que a mesma apresente um nvel de

    segurana compatvel com a sua responsabilidade. Para isso os projetistas

    estabelecem parmetros de controle de qualidade que ser observados e respeitados

    durante e aps a execuo de cada obra.

    So vrios os mtodos de controle de qualidade, classificados como destrutivos

    e no destrutivos, no entanto todos visam determinar principalmente a resistncia

    compresso do concreto, dentre outros como verificar falhas de concretagem,

    abertura de fissuras, corroso das armaduras, carbonatao, ataque por cloretos

    etc.

    Para controle de qualidade na obra, as normas brasileiras adotam parmetros

    parecidos com os de outros pases como os Estados Unidos e pases da Unio

    Europeia, no entanto as estruturas desses pases possuem caractersticas bem

    distintas. A principal diferena esta relacionada ao dimensionamento, pois esses

    pases se encontram em regies suscetveis a abalos ssmicos e o

    dimensionamento nestes leva em considerao esse fator enquanto que, no Brasil

    no obrigatrio considerar o efeito ssmico, pois no se encontra em zona de risco.

    Consequentemente as estruturas no Brasil so mais esbeltas que as destes

    pases mencionados, o que dificulta a realizao de alguns mtodos de controle de

    qualidade destrutivo e semi-destrutivos comuns em inspees recomendados pelas

    normas, uma vez que estes provocam a perda da capacidade de carga das

    estruturas.

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    Por isso o estudo de mtodos no destrutivos vem sendo alvo de vrios

    pesquisadores no Brasil, uma vez que no danificam a estrutura a ser inspecionada

    ou analisada, alm de serem mtodos mais rpidos evitam reparos no local

    ensaiados.

    A combinao de diferentes tcnicas de avaliao da resistncia compresso

    do concreto em estruturas sejam elas em execuo ou j acabadas so constitudas

    por alguns programas de ensaio in loco e em laboratrio, geralmente combinando

    ensaios destrutivos e no destrutivos.

    1.2 JUSTIFICATIVA

    O Brasil vive um timo momento econmico e, como a construo civil o

    termmetro deste indicativo, esta indstria renasce aps anos, principalmente nos

    setores imobilirio, industrial e de infraestrutura, muitas mudanas vm ocorrendo,

    provocadas principalmente com o aumento do nvel de exigncia dos seus

    principais clientes, o aumento da competio no setor e tambm pelas

    reivindicaes por melhorias das condies de trabalho por parte da mo-de-obra.

    O uso de tecnologias aliadas engenharia vem ajudando engenheiros a

    melhorar cada vez mais, reduzindo o tempo para as solues e diminuindo os

    gastos com equipamento mais caros que demandam mais tempo e mo de obra

    para execuo de servios simples.

    O uso da esclerometria como forma de controle tecnolgico e avaliao da

    resistncia do concreto compresso, vem sendo difundido e se mostrando

    bastante eficiente em estruturas de obras de artes especiais sem ocasionar perda

    da capacidade de carga das estruturas, por exemplo, em pontes e viadutos, para

    recuperao estrutural.

    A necessidade da avaliao do concreto em estruturas necessria para ajudar

    a esclarecer duvidas sobre a estrutura e auxiliar engenheiros a tomar decises

    sobre o que deve ser feito a respeito de solues de possveis problemas durante a

    execuo das obras e, tambm aps sua concluso para o caso de intervenes

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    futuras e manuteno preventiva a fim de garantir maior durabilidade na vida til da

    estrutura.

    1.3 OBJETIVOS

    1.3.1 Gerais

    Verificar e comparar a resistncia do concreto compresso em diferentes

    moldes de concreto atravs de corpos de prova moldados com o mesmo concreto e

    feito cura mida com resultados obtidos atravs de esclerometria.

    1.3.2 Especficos

    Determinar atravs do procedimento de moldagem em corpos-de-prova

    cilndricos (CP) de 10 cm de dimetro x 20 cm de altura e 15 cm de altura, a

    resistncia compresso desse concreto aos 14 e 28 dias;

    Analisar a resistncia compresso desse concreto aos 14 e 28 dias atravs

    de ensaios destrutivos;

    Analisar a resistncia compresso desse concreto aos 14 e 28 dias atravs

    de ensaios no destrutivos (esclerometria);

    Estudar a evoluo das propriedades mecnicas de acordo com a espessura;

    Verificar a uniformidade do concreto atravs de esclerometria nos vrios

    moldes variando apenas sua espessura;

    Reduzir os custos de ensaios;

    Reduzir o tempo para realizao dos ensaios.

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    CAPTULO 2

    ENTENDENDO A RESISTNCIA DO CONCRETO

    Para avaliar o concreto empregado nas estruturas o ensaio mais comum para

    determinar a resistncia compresso do concreto, pois atravs dela esto

    relacionadas varias outras caractersticas do concreto. Atravs da resistncia

    compresso pode-se obter de maneira direta a capacidade de carregamento dasestruturas e, correlacionar a resistncia compresso com outras propriedades do

    concreto.

    Em laboratrios de concreto, a determinao da resistncia compresso ajuda

    a melhorar o concreto, atravs de controle de qualidade mais rigoroso do que nas

    obras propriamente ditas, pois permite o ajuste adequado para os traos do concreto

    na obra.

    Muitas pesquisas vm sendo feitas sobre a determinao da resistncia compresso do concreto, tanto para controle quanto para o valor real no elemento

    estrutural em estruturas acabadas. Porm a resistncia compresso no deve ser

    usada como parmetro para determinar a durabilidade de um concreto devido

    diferena entre a resistncia potencial e efetiva. (CASTRO, 2009).

    A resistncia do concreto depende somente dos seus materiais constituintes:

    cimento, agregados, aditivos; do fator gua/cimento; fator agregado/cimento; da cura

    (grau de hidratao para evitar perda de gua de amassamento), estando assimrelacionados aos mecanismos de permeabilidade do concreto, como tambm as

    principais propriedades mecnicas do mesmo: resistncia compresso, resistncia

    trao, fluncia, abraso e mdulo de elasticidade.

    Para ensaios de concreto endurecido podem-se citar duas finalidades principais

    sendo a mais importante o controle de qualidade e depois, mas no menos

    importante verificar se o concreto atende s especificaes de projeto.

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    2.1 ENTENDENDO O fcj, fck,fcd

    Para dar continuidade ao assunto resistncia do concreto e importante que se

    entenda um pouco sobre as resistncias do concreto e o significado de: fcj, fck, fcd e

    a influncia destes no concreto.

    2.1.1 Resistncia compresso axial fcj

    A resistncia compresso axial do concreto fcj a caracterstica do

    concreto mais importante para as estruturas, pois a partir desta inicia-se todo o

    processo de clculo das estruturas de concreto armado.

    Procedimento simplificado para verificar fcj de um concreto dado pela NBR 5738

    (2008) e pela NBR 5739 (2007)

    Fazer a coleta de concreto suficiente para a moldagem dos corpos de

    prova, de forma e tamanho regulamentados pela NBR 5738 (2008), item

    7.1.

    Lanamento, adensamento e cura dos corpos de prova devem ser feitos

    como recomenda a NBR 5738 (2008).

    Os ensaios de compresso em prensa dos corpos de prova so

    padronizados pela NBR 5739 (2007), com idade padronizada aos 28 dias.

    A tenso de ruptura e determinada dividindo a carga de ruptura aplicada

    ao corpo de prova por sua rea de seo transversal. O resultado

    expresso com aproximao de 0,1 Mpa.

    Obtm-se assim o fcj como resistncia de dosagem da mistura.

    No Brasil existe apenas a normalizao feita pela NBR 5739 (2007), que para

    ensaios de compresso de corpos de prova cilndricos cuja altura seja o dobro da

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    base e, no sendo regulamento qualquer outro tipo de corpo de prova como, por

    exemplo, os cbicos, estes aceitos em outros pases.

    2.1.2 Resistncia caracterstica compresso do concreto fck

    O clculo das estruturas de concreto armado tem por base o valor do, fck, o

    qual deve ser verificado em controle de aceitao atravs do Controle Estatstico da

    Resistncia em qualquer obra de concreto armado como determina a NBR 6118(2003). Esse controle de extrema importncia para fazer o controle de qualidade

    do concreto aos 28 dias e, saber se a resistncia do concreto que foi produzido na

    obra ou entregue empresas especializadas, conferem ou superam as especificaes

    de projeto.

    O que de suma importncia para a segurana da obra, caso esteja abaixo do

    aceitvel, testes adicionais devem ser feitos nas estruturas que este concreto

    trabalha. Testes adicionais podem ser feitos com extrao de testemunhos daestrutura e auxilio de esclermetro.

    O valor do fck um termo estatstico, e corresponde ao valor de resistncia com

    probabilidade de 5% de ser ultrapassado para menos, na amostragem de um lote de

    corpos de prova. A Curva de Gauss mostrada na Figura 1 mostra o significado do fck

    e fcj, onde Sd o desvio padro que e definido conforme controle de dosagem do

    concreto como resumo da NBR 12655 (1996) descrito a seguir:

    Controle A controle rigoroso com Sd = 4,0 Mpa

    Controle feito por especialista em dosagem de concreto, sendo tanto o

    cimento quanto os agregados medidos em peso e a quantidade de agregados

    dosada de acordo com a umidade relativa dos mesmos.

    Controle B controle moderado com Sd = 5,5 Mpa

    Controle feito por profissional, o cimento medido em peso e os agregados em

    volume, sendo feito a correo da quantidade de agua em funo da umidade

    relativa dos mesmos. Controle C Controle fraco com Sd = 7,0 Mpa

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    Cimento medido em peso e os agregados em volume, sem controle adequado

    da correo da quantidade de agua em funo da umidade relativa dos

    mesmos.

    O fck obtido pela seguinte expresso:

    Figura 2.1 Curva de Gauss

    2.1.3 Resistncia compresso de clculo- fcd

    Como 5% do volume de concreto de um lote podem estar com o valor do fck

    abaixo do fck de projeto e de esse valor estar em conformidade com a NBR 12655

    (2006), esse concreto poderia causar algum dano estrutura, pois a mesma seria

    calculada para valores iguais ou superiores ao fck, dessa forma teremos um fator de

    ponderao para corrigir esses possveis problemas s estruturas, o equacionado o

    fcd.

    fck =fcj 1,65 * Sd

    fcd =fck / yc

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    Onde,

    yc = ym1.ym2 . ym3

    ym1 parte do coeficiente de ponderao yc, que considera a variabilidade da

    resistncia dos materiais envolvidos;

    ym2 - parte do coeficiente de ponderao yc, que considera a diferena entre a

    resistncia do material no corpo de prova e na estrutura;

    ym3 - parte do coeficiente de ponderao yc, que considera os desvios gerados na

    construo e as aproximaes feitas em projeto do ponto de vista das resistncias.

    Usualmente adota-se yc = 1,4 para as condies normais. Conforme item 12.1 da

    NBR 6118 (2003), alm do yc, outra ponderao feita conforme item 17.2.2 da

    NBR 6118 (2003):

    = 0,8 .fcd (caso de reduo da seo comprimida)

    ou

    = 0,85 .fcd (caso de seo constante ou crescente)

    2.2 VARIAES NA RESISTNCIA DO CONCRETO NA PRPRIA

    ESTRUTURA

    As variaes de resistncia in situ podem ser explicadas pelas diferenas na

    compactao, cura ou no uniformidade do concreto fornecido. As variaes de

    fornecimento so assumidas fortuitas, mas as variaes de compactao e cura

    seguem padres definidos de acordo com o tipo de elemento. (NEPOMUCENO

    apud BOTTEGA, 2010). A resistncia do concreto nas bases dos elementos

    estruturais tem a tendncia de ser maior do que a resistncia do concreto no topo

    das vigas, lajes e pilares, devido ao fenmeno da exsudao que modifica o fator

    gua/cimento, portanto altera a resistncia do elemento estudado. (BOTTEGA,

    2010).

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    2.3 DETERMINADO O fckDA ESTRUTURA

    O fck da estrutura pode ser determinado atravs da extrao de um numero

    satisfatrio de testemunhos (corpos de prova cilndricos) cujos locais de extrao

    devem considerar a variabilidade da resistncia em toda a estrutura, os possveis

    danos sofridos e, possveis danos causados pela extrao dos testemunhos. O fck

    pode ser determinado tambm atravs de ensaios de esclerometria e correlacionar

    os resultados com corpos de prova padro a fim de evitar danos estrutura com a

    extrao de testemunhos.Os locais de extrao de testemunhos para determinar a resistncia de um lote de

    concreto devem ser escolhidos de acordo com o tipo de ensaio a ser executado

    seguindo as recomendaes da NBR 7680 (2007).

    Caso o objetivo do ensaio seja estimar a resistncia in situ para dimensionamento

    de um elemento ou estrutura, os ensaios devem ser realizados em zonas de altas

    tenses considerando a distribuio da resistncia nos elementos estruturais.

    (BUNGEY apud BOTTEGA, 2010).Caso o objetivo seja verificar a conformidade do material nos diversos elementos

    estruturais, os ensaios devem ser feitos a cerca de meia altura evitando regies

    superiores onde a resistncia mais baixa, validos para vigas, pilares e paredes e

    nas lajes devem ser realizados em sua base. (BUNGEY apud BOTTEGA, 2010).

    Existem situaes em se obtm o fck da estrutura para idade diferente de 28

    dias quando o fck desejado nessa idade, ento, nesse caso, h necessidade de

    fazer uma converso do fck encontrado para o desejado conforme NBR 6118 (2003).As condies climticas que o concreto fica submetido podem ser variveis, o que

    ocorre em obras; ou fixas (controladas que ocorre em laboratrio), situao que

    ocorre somente em laboratrio. Conhecendo o tipo de cimento, possvel estimar o

    crescimento da resistncia para cura mida em uma temperatura entre 20 e 30C,

    conforme item 12.3.3 da NBR 6118 (2003).

    Fck28=fcj / B1

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    Onde:

    t a idade do concreto e s vale:

    s = 0,38 para cimento CPIII e CPIV

    s = 0,25 para cimento CPI e CPII

    s = 0,20 para cimento CPV-ARI

    Das formulas, temos a Tabela 2.1.

    Tabela 2.1 Relaes fcj / fc28

    3 14 2 0 0 120 240 30 10.000

    0,4 0, 0, 1 1,13 1,1 1,21 1,2 1,31 1,43

    0, 0, 0, 1 1,0 1,12 1,14 1,1 1,2 1,2

    0, 0,2 0,2 1 1,0 1,0 1,11 1,14 1,1 1,21

    Fonte: CARVALHO E FIGUEIREDO (apud BOTTEGA, 2010).

    2.4 EFEITOS DA CURA E TEMPERATURA NA RESISTNCIA

    A evaporao da gua contida no concreto prejudica o ganho de resistncia,

    por isso tem-se o processo conhecido como cura, que nada mais um processo que

    ajuda a manter gua para hidratao no concreto e deve ser iniciada de duas a trs

    horas aps o lanamento do concreto nas formas e deve durar um mnimo de sete

    dias, pois quanto maior o fator a/c mais tempo demanda a cura do concreto.

    (METHA E MONTEIRO apud BOTTEGA, 2010).

    As altas temperaturas ambientes durante a concretagem das estruturas esto

    relacionadas principalmente com a fissurao por retrao onde ocorre evaporao

    B1 =exp (s (1 ))

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    da gua de amassamento na superfcie do elemento, ento a superfcie que perdeu

    gua de amassamento retrai e o interior que ainda se encontra mido no, causando

    assim fissuras que facilitam a entrada de agentes agressivos estrutura seja por

    gases ou pela prpria gua. (BOTTEGA, 2010).

    Em contrapartida a temperatura inicial mais baixa provoca um crescimento gradual

    da resistncia do concreto, acarretando maior resistncia final.

    Verificou-se em Bottega (2010), atravs de ensaios para vrios traos e relaes do

    fator a/c, que a temperatura ideal para que o concreto possa adquirir maior

    resistncia foi aos 25C, em todos os ensaios reali zados.

    2.5 AVALIAO E INSPEO DE ESTRUTURAS USUAIS DE

    CONCRETO

    O termo inspeo caracterizado pela ao de vistoriar estruturas acabadas

    objetivando obter subsdios para uma avaliao, por isso no deve ser confundidainspeo com avaliao. Os mtodos de avaliao dependem de cada estrutura,

    das causas da inspeo. A partir dos resultados da avaliao pondera-se a respeito

    da conformidade dos resultados observados com valores necessrios para

    aceitao ou rejeio das estruturas inspecionadas. (REPETE, 1991).

    A inspeo de estruturas acabadas tem oportunidade de verificar o concreto nas

    condies reais em que se apresenta e as sequelas deixadas durante o processo de

    execuo, lanamento, adensamento e cura. Caso haja dvidas da resistncia doconcreto presente, deve-se executar uma vistoria visando caracterizao do estado

    real das estruturas inspecionadas. (CASTRO, 2009).

    A avaliao das estruturas pelo mtodo experimental, atravs da aplicao de prova

    de carga, no deve comprometer a segurana da estrutura, e as solicitaes devem

    ser satisfatrias em relao s cargas efetivas da mesma. Como limitao tem-se a

    dificuldade de extrapolao dos resultados para reas no ensaiadas e avaliadas

    atravs de estados limites utilizveis.

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    No entanto o mtodo mais utilizado para avaliao das estruturas o mtodo

    analtico, onde se devem conhecer as propriedades do concreto presente na

    estrutura, as solicitaes de carga a que esta est submetida. Limitado a analise por

    modelagens matemticas do comportamento fsico-mecnico da estrutura.

    (CASTRO, 2009).

    2.6 RELAO ENTRE TESTEMUNOS E CORPOS DE PROVA

    PADRO

    Sabe-se que as propriedades do concreto variam de elemento para elemento

    (laje, viga, pilar), devido s diferenas de compactao, cura, exsudao e variaes

    no prprio elemento devido as diferentes solicitaes. Observa-se que a resistncia

    dos elementos nas estruturas menor do que a resistncia obtida por ensaios

    compresso em corpos de prova cilndricos padro.

    Devido a essas diferenas Bungey (apud Evangelista, 2002), apresenta a tabela 2.2

    sendo base de informaes para comparar a resistncia compresso de diferentes

    elementos estruturais e os corpos de prova padro.

    Tabela 2.2 Comparao entre a resistncia em sito e em corpos de prova padro

    Elemento Estrutural

    Relao entre a resistncia obtida em testemunhos e de

    Corpos de prova padro, aos 28 dias.

    Mdia Intervalo

    Pilar 65% 55% - 75%

    Parede 65% 45% - 95%

    Viga 75% 60% - 100%

    Lage 50% 40% - 60%

    Fonte: Bungey, apud EVANGELISTA, 2002.

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    CAPTULO 3

    MTODOS DE ENSAIOS NO DESTRUTIVOS PARA AVALIAO

    DA RESISTNCIA DO CONCRETO NAS ESTRUTURAS

    O mtodo mais comum para determinar a resistncia de uma estrutura de

    concreto a obteno direta de testemunhos da prpria estrutura, para ensaios deresistncia compresso e o mtodo mais preciso para determinar a resistncia

    do concreto de uma estrutura. Mas possvel a obteno da mesma atravs de

    outras propriedades do concreto como, por exemplo, a dureza superficial

    correlacionando-a com as demais propriedades do concreto.

    No entanto no se pode esperar que os mtodos de ensaios no destrutivos possam

    produzir valores efetivos de resistncia, pois eles se baseiam em outras

    propriedades do concreto, visando apenas estima-la em funes de outras

    propriedades. (MALHOTRA e CARETE apud CASTRO, 2009).

    Como as estruturas no Brasil de modo geral so esbeltas por conta de alguns

    fatores, o mtodo da extrao de testemunhos torna-se muitas vezes invivel, por

    causar riscos segurana da estrutura, podendo at mesmo causas o colapso do

    elemento ensaiado quando, por exemplo, o mesmo no tem sees suficientes para

    garantir rigidez ao elemento fruto do ensaio, concreto de baixa resistncia e at

    mesmo fissurados inviabilizam a extrao de testemunhos para obteno direta da

    resistncia compresso.

    Os mtodos no destrutivos so divididos em diretos e indiretos, onde os

    mtodos no destrutivos diretos so ensaios que possuem alguma medida da

    resistncia compresso ou trao do concreto, e nos indiretos a resistncia

    estimada a partir de outras propriedades que se correlacionam com a resistncia

    (MALHOTRA apud EVANGELISTA, 2002).

    Os mtodos de ensaios no destrutivos so feitos em equipamentos oriundos

    de outros pases que fornecem junto aos equipamentos curvas de correlao, que

    no Brasil apresentam margens de erros muito altos em virtude de os materiais

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    nestes pases serem diferentes dos encontrados no Brasil. Dai tem-se a importncia

    de calibrar os equipamentos de acordo com os materiais encontrados em cada pais,

    obtendo assim uma curva caractersticas para cada tipo de material e at mesmo

    por obra.

    O procedimento mais adequado determinar curva de calibrao prpria para o

    concreto a ser avaliado, a cada mudana no fornecimento de materiais, determinar

    nova curva. (MALHOTRA apud EVANGELISTA, 2002).

    Os ensaios no destrutivos no substituem os ensaios de resistncia compresso

    em corpos de prova-padro e, atravs destes obtm-se curvas determinadas

    empiricamente para correlao com ensaios no destrutivos.

    3.1 MTODOS RADIOATIVOS

    Esses mtodos fazem uso de radiografia e radiometria. Para uso nos ensaios

    em concreto tem-se radiografia com raio-X e raio- e radiometria com raio-. Por

    meio destes so obtida imagens do interior do concreto, sendo possvel revelar a

    posio e condio das armaduras, dos vazios das segregaes, do grauteamento

    nas bainhas de elementos protendidos, e fissuras. (BUNGEY apud EVANGELISTA,

    2002).

    Esses mtodos tm srios inconvenientes e limitaes por conta do alto custo dos

    equipamentos e, no caso de raios-X, demandam grande voltagem de energia no

    sendo muito apropriado para execuo de ensaios in situ. O equipamento de raios-

    , o mais adequado para ensaios in situ, pois so portteis e de fcil operao.

    Esses equipamentos permitem verificar a densidade do concreto, a espessura do

    elemento e a armaduras dos mesmos.

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    3.2 MTODO ECO-IMPACTO

    Esse ensaio pode ser realizado quando apenas uma face da superfcie do

    concreto da estrutura a ser ensaiada esta disponvel, entretanto a reflexo das

    ondas refletidas no osciloscpio de difcil compreenso dependendo da

    experincia do operador para uma interpretao de forma adequada. (Malhotra apud

    EVANGELISTA, 2002).

    As tcnicas de reflexo de pulsos, gerados por golpes de martelo ou outros

    dispositivos mecnicos, so usadas nas analises das ondas que cortam os vazios e

    descontinuidades internas do concreto do elemento estrutural ensaiado. (Malhotra

    apud EVANGELISTA, 2002).

    3.3 MTODO TOMOGRAFIA INFRAVERMELHO

    Nestes ensaios so medidos e gravados informaes a respeitos das

    emisses de calor da estrutura. Sabe-se que a taxa de emisso de calor

    influenciada pelas fissuras e outras descontinuidades. (BUNGEY apud

    EVANGELISTA, 2002).

    Os escanners mostram a diferena entre a emisso de calor de reas com e sem

    descontinuidade. Os resultados destes ensaios so influenciados pelas condies

    do concreto como a umidade por exemplo. usado para determinar, por exemplo, adeteriorao em tabuleiros de pontes e chamins. (MALHOTRA apud

    EVANGELISTA, 2002).

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    3.4 MTODOS MAGNTICOS

    Existem instrumentos disponveis capazes de detectar a posio das

    armaduras dentro dos elementos de concreto. Esses equipamentos baseiam-se no

    principio de que a presena do ao no interior do concreto afeta um campo

    eletromagntico, atravs deste campo os equipamentos do informaes sobre o

    cobrimento, dimetro e localizao das armaduras. (METHA e MONTEIRO apud

    CASTRO, 2009).

    Esses equipamentos so portteis e apresentam bons resultados quando os

    elementos ensaiados so pouco armados.

    3.4 MTODO ULTRA - SOM

    Esse mtodo normalizado pela NBR 8802 (1994) e prescreve comodeterminar a velocidade de propagao de ondas longitudinais por pulsos

    ultrassnicos atravs de elementos de concreto, medidos eletronicamente. Esse

    mtodo visa avaliar a resistncia compresso do concreto.

    Esse mtodo permite determinar eventuais falhas de concretagem, verificar

    uniformidade do concreto, avaliar a profundidade de fissuras e imperfeies,

    determinar o mdulo de deformao, resistncia compresso, alm de monitorar

    as varias caractersticas do concreto ao longo do tempo. (FIGUEIREDO apudCASTRO, 2009).

    3.5 MTODO DA PENETRAO DE PINOS

    O mtodo da penetrao de pinos consiste no disparo de pinos ou parafusos,atravs de uma pistola no elemento de concreto a ser ensaiado. O mtodo envolve a

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    energia cintica inicial do pino e a absoro desta pelo concreto, o pino penetra no

    concreto ate que a energia cintica inicial seja totalmente absorvida pelo concreto

    sendo parte dela absorvida pela frico entre o pino e o concreto e parte pela fratura

    ocasionada no concreto. (ACI 228 apud EVANGELISTA, 2002).

    A profundidade de penetrao usada para estimar a resistncia compresso do

    concreto atravs de curvas de calibrao. O sistema disponvel internacionalmente

    denomina-se Windsor Probe.

    O mtodo pode ser empregado em concreto com superfcie lisa ou spera,

    necessita de apenas uma face do concreto aparente, a dimenso mxima do

    agregado de 50 mm, pode ser disparada atravs das formas de madeira.

    Atravs desse mtodo pode-se avaliar o concreto de at 75 mm da superfcie e

    influenciado principalmente pelo tipo de agregado, no sendo sensvel a: umidade,

    tipo de cimento, cura e tambm experincia do operador. til no monitoramento

    da resistncia causando pequenos danos superfcie. (EVANGELISTA, 2002).

    3.6 MTODO PULL OFF

    O mtodo consiste no arrancamento de um disco circular metlico colado na

    superfcie do concreto, para posteriormente ser aplicada uma fora de trao ao

    disco por um sistema mecnico porttil at que o concreto colado ao disco romper.

    No caso de o ensaio realizado sem o corte superficial, a zona fraturada ocorre a

    aproximadamente 5 cm abaixo da superfcie. Caso seja realizado com corte a zonafraturada deve ser no mnimo de 2 cm da superfcie do disco. (ACI-364, apud

    EVANGELISTA, 2002).

    O ensaio simples e no necessita de operador experiente, sendo adequados

    tambm a elementos estruturais de pequena seo. A tenso de ruptura medida

    direta da resistncia trao, sendo que o mtodo sensvel as condies de

    compactao e cura. (LONG e MURRAY, apud EVANGELISTA, 2002).

    Esse mtodo tambm pode ser usado para verificar a tenso de aderncia do

    concreto, nos casos de reparos na superfcie. (GONALVES, 1986).

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    Esse mtodo tem como desvantagem o tempo de cura para a resina que cola o

    disco ao elemento a ser ensaiado e tambm a necessidade de reparos no local.

    3.7 MTODO DA MATURIDADE

    Mtodo baseado nas medies de temperatura interna do elemento de

    concreto ao longo da pega, endurecimento e estgios de desenvolvimento da

    resistncia do concreto. (PART201, apud EVANGELISTA, 2002).Esse mtodo considera que a resistncia do concreto uma funo cujo somatrio

    funo do produto intervalo de tempo x temperatura, devido ao grau de hidratao

    depender apenas desses dois fatores. (NEVILLE, apud CASTRO, 2009).

    Esse mtodo adota que para determinada composio, os concretos de mesma

    maturidade atingiro mesma resistncia independentemente do produto intervalo de

    tempo x temperatura. (CASTRO, 2009).

    A funo desse mtodo permite determinar uma idade equivalente de cura paracerta temperatura de referencia. (MEHTA; MONTEIRO, apud CASTRO, 2009).

    Esse mtodo pode apenas ser aplicado em concretos de elementos estruturais de

    cura mida. Pois as relaes resistncia e maturidade dependem principalmente da

    temperatura, do tipo de agregado, tipo de cimento e fator gua/cimento. (NEVILLE,

    apud CASTRO, 2009).

    Para verificar a uniformidade do elemento estrutural e o mtodo esta relacionado a

    ensaios pontuais torna-se necessrio um grande nmeros de pontos a seremensaiados simultaneamente nesses elementos o que torna oneroso esse mtodo

    para estruturas comuns. (BS1881: PART201, apud EVANGELISTA, 2002).

    Mtodo indicado para verificar a resistncia compresso inicial em concretagens

    de clima frios. Verificou-se tambm o uso do mtodo em tabuleiros de pontes.

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    3.8 MTODO DO ESCLERMETRO

    Ensaio que avalia a dureza superficial do concreto atravs de um aparelho

    denominado esclermetro de reflexo ou Martelo de Schmidt. Atravs deste

    aparelho obtm-se o valor da dureza do concreto sem a necessidade de causar

    danos significativos aos elementos ensaiados, chamado de ndice Escleromtrico,

    que normatizado no Brasil pela NBR 7584 (1995).

    O esclermetro de fcil operao e no provoca danos estruturais, grande

    facilidade de executar o ensaio. Como principal desvantagem est a espessura do

    elemento que consegue avaliar estando limitadas a no mximo 50 mm da superfcie.

    Como o objetivo desta monografia a avaliao da resistncia do concreto atravs

    de esclerometria aprofundar-se- o estudo deste ensaio no capitulo seguinte.

    3.9 MTODOS COMBINADOS

    Segundo Malhotra (apud EVANGELISTA, 2002), dois ou mais ensaios podem

    ser combinados em curvas de correlao para aumentar a exatido da grandeza a

    ser avaliada nos resultados obtidos.

    Alm disso, o uso de um nico mtodo pode no ser suficiente para avaliar esta

    propriedade do elemento estrutural analisado. De maneira que as variaes nas

    propriedades do concreto influenciam os resultados dos ensaios de maneirasopostas, com isso o uso de mais de um mtodo aumenta consideravelmente a

    certeza dos resultados obtidos.

    No mtodo de esclerometria com ultra-som h um aumento significativo na acurcia

    dos resultados, porm, a maioria dos mtodos combinados no revelam um

    aumento significativo na exatido dos resultados tornando os mais onerosos. (ACI-

    228, apud EVANGELISTA, 2002).

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    3.10 CONSIDERAES QUANTO AO USO DOS MTODOS

    Para a utilizao adequada dos mtodos de ensaios no destrutivos faz-se

    necessrio conhecer bem as limitaes de cada mtodo, vantagens, desvantagens,

    nvel de confiana dos resultados e fatores que influenciam as grandezas neles

    medidas, na resistncia compresso e correlao dos resultados obtidos para

    correlaciona-los com a resistncia compresso. (EVANGELISTA, 2002).

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    CAPITULO 4

    USO DO ESCLERMETRO PARA DETERMINAO DA

    RESISTNCIA COMPRESSO DO CONCRETO

    O esclermetro um aparelho que permite obter in situ, de uma forma no

    destrutiva a resistncia compresso de elementos de concreto. O mtodo foi

    idealizado pelo engenheiro suo Ernst Schmidt, em 1948, por isso tornou-se

    conhecido com esclermetro de Schmidt, um dos mtodos no destrutivos mais

    antigos e ainda bastante utilizados. Esse mtodo normatizado no Brasil pela NBR

    7584 (1995).

    Como o esclermetro mede apenas dureza superficial, os valores obtidos atravs

    deste so representativos apenas de uma camada de no mximo 50 mm de

    profundidade.

    4.1 DESCRIO DO MTODO

    O esclermetro consiste de um martelo padronizado controlado por mola que

    desliza por um pisto, onde o operador exerce uma fora sobre a estrutura a serensaiada, ele reage contra a fora da mola e quando completamente estendida,

    libera automaticamente a massa para o impacto. O martelo choca no embolo que

    atua contra a superfcie do concreto e a massa controlada pela mola recua,

    deslizando um ponteiro de arraste em escala guia que usada para indicar a

    reflexo ou o recochete da massa, para que possa ser correlacionada com o baco

    disposto no aparelho. (MEHTA; MONTEIRO, apud CASTRO, 2009).

    Existem 3 tipos de esclermetro de reflexo: o (tipo L), destinados a peas delgadas,

    o (tio M) destinados a peas pesadas e o (tipo N), destinados a estruturas com

    dimenses correntes. O que diferencia um do outro apenas a energia de impacto

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    que muda de um para outro sendo: 0,075 Kg X m, 3 Kg X m e 0,225 Kg X m,

    respectivamente. (COUTINHO, apud CASTRO, 2009).

    Figura 4.1 - Detalhamento completo do esclermetro de Schmidt - Tipo N

    Fonte: www.oz-diagnostico.pt/fichas/1F%20001.pdf

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    4.2 DESCRIO DO ENSAIO

    Para que se possa comear o ensaio faz-se necessrio preparar a superfcie

    do elemento a ser ensaiado, pois o tipo de acabamento da camada superficial

    influencia no mtodo. Superfcies desempenadas em geral so mais duras do que

    as que no so, por isso faz-se necessrio o preparo da superfcie com uma pedra

    abrasiva de carboneto de silcio.

    A superfcie deve estar isenta de qualquer camada aderente, como o reboco, por

    exemplo, devendo evitar a camada superior dos elementos ensaiados pois so mais

    rugosos e de menor resistncia devido a exsudao de gua ascendente

    prejudicando os resultados obtidos. (CASTRO, 2009).

    O ndice escleromtrico de uma superfcie saturada pode ser 20% menor do que o

    de uma superfcie seca, e concretos com idades superiores a 3 meses j sofrem

    significativa influncia da carbonatao, deixando esta de ser representativa do

    interior do elemento, objeto do ensaio. (PART202, apud CASTRO, 2009).

    A carbonatao pode superestimar os ndices escleromtricos em cerca de 50%

    conforme preconizam a NBR 7584 (1995) e NM 78 (1996).

    Aps a preparao da superfcie a ensaiar, a cabea do veio de compresso

    colocada perpendicular superfcie a ensaiar, empurrando o corpo do esclermetro

    contra ela de forma continua at massa se solta quando se ouve o impacto. Em

    seguida faz-se a leitura do ndice escleromtrico relacionando com o baco existente

    na lateral do esclermetro, estimando assim a resistncia do elemento.

    Figura 4.2 esclermetro Tipo N Modelo utilizado no presente trabalho.

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    Figura 4.3 Esquema simplificado do funcionamento de esclermetro de Schmidt.

    Fonte: Thomaz, 2011

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    4.3 APLICAES VANTAGENS E DESVANTAGENS

    Com a utilizao do esclermetro, pode-se comparar a qualidade do concreto

    em diferentes reas da estrutura sem a necessidade de danificar o concreto, estimar

    a resistncia compresso do concreto baseado nas curvas de correlao do

    aparelho. (ACI-364, 1993).

    Como os danos que podem ser causados superfcie so praticamente nulos, o

    preo do equipamento relativamente barato, e devido ao fato de ser leve torna se de

    fcil manuseio sendo possvel obter uma grande quantidade de dados rapidamente.

    (EVANGELISTA, 2002).

    O mtodo bom para avaliao da uniformidade do concreto, verificar o ganho de

    resistncia ao longo do tempo e tambm estimar sua resistncia. Pequenas marcas

    podem ocorrer nas avaliaes em concretos novos ou de baixa resistncia.

    (PART202, 1986).

    A limitao do mtodo est nos resultados observados apenas nas camadas mais

    superficiais do concreto no ultrapassando os 50 mm da superfcie, alm da

    influncia da carbonatao do concreto com o passar do tempo. (BS, 1881: Part202,

    1986, apud EVANGELISTA, 2002).

    4.4 ESTIMATIVA DA RESISTNCIA (ACURCIA)

    A estimativa da resistncia esperada apresenta resultados num intervalo de

    confiana em torno de 15% a 20%, desde que os corpos de prova sejam

    moldados, curados e ensaiados sob as mesmas condies que as usadas para

    estabelecer as curvas de correlao. (MALHOTRA, apud EVANGELISTA, 2002).

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    4.5 FATORES QUE INFLUENCIAM NOS RESULTADOS DOS

    ENSAIOS

    Os resultados obtidos por ensaios escleromtricos podem ser afetados por

    vrios fatores, os quais devem ser conhecidos para precisar e estimar com maior

    acurcia dos resultados obtidos. A seguir os fatores que influenciam o ndice

    escleromtrico.

    4.5.1 Carbonatao

    Segundo a NBR 7584 (1995), as curvas de correlao so validas para

    concreto com idade entre 14 e 60 dias, considerando a idade e que at nessa idade

    no incidem os efeitos da carbonatao no concreto.

    J as NM 78 (1996) e BS1881: Part202 (1986), no consideram o efeito dacarbonatao no concreto at 90 dias. De acordo com a norma brasileira NMR 7584

    (1995), os concretos carbonatados podem superestimar os ndices escleromtricos

    em at 50% em funo da espessura da camada carbonatada de concreto. Com

    isso a necessidade de correo dos ndices escleromtricos para concreto com

    idade superior a 60 dias.

    4.5.2 Rigidez do elemento

    As rigidezes das peas ensaiadas devem ser altas o suficiente para evitar que

    estas vibrem durante o impacto causado pelo martelo do esclermetro. Qualquer

    vibrao no elemento estrutural ensaiado reduzir o ndice escleromtrico. A

    vibrao pode ocorrer pela baixa inercia do elemento ou por fixao inadequadacomo preconizam as NBR 7584 (1996), a NM 78 (1996) e BS1881: Part202 (1986).

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    37

    Para comparaes entre elementos estruturais os ensaios devem ser feitos em

    elementos com rigidezes similares. (CASTRO, 2009).

    4.5.3 Rugosidade da superfcie

    O ensaio requer uma superfcie lisa e bem compactada, no sendo

    representativo em concreto com textura aberta ou agregados expostos. Superfcies

    desempenadas ou muito rugosas requerem preparo prvio com pedra de

    carborundum para execuo do ensaio.

    O tipo de acabamento da superfcie tambm influencia o ndice escleromtrico, as

    que superfcies desempenadas so mais duras do que as que no so afetando

    assim o ndice escleromtrico caso esta no seja preparada para execuo dos

    ensaios.

    4.5.4 Idade e tipo de cura

    A influncia da idade do concreto na dureza superficial deste em relao s

    obtidas em condies normalizadas para idade de 28 dias deve-se a influncia da

    cura e da carbonatao, para tanto as curvas de correlao no so

    automaticamente validas para idades inferiores a 14 dias e superiores a 60 dias.(NBR 7584: 1995).

    A variao entre a dureza superficial e a resistncia varia com o tempo e variaes

    no endurecimento inicial, cura e condies de exposio do concreto influenciam a

    correlao. As condies de umidade do concreto so afetadas pelo mtodo de cura

    utilizado. (BUNGEY, apud EVANGELISTA, 2002).

    A cura bem feita otimiza o crescimento da resistncia, aumentando o ndice

    escleromtrico. A temperatura mais elevada no concreto jovem acelera as reaes

    qumicas fazendo o concreto ganhar resistncia rapidamente. (BOTTEGA, 2010).

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    38

    4.5.5 Condies de umidade

    Para realizao do ensaio escleromtrico, a NBR 7584 (1995), preconiza que

    elementos midos tm resistncia e ndice escleromtricos reduzidos, para tanto

    recomendado o ensaio escleromtrico em superfcies secas para padronizar o

    ensaio. Caso a umidade seja apenas superficial o elemento no perde resistncia,

    mas o ndice escleromtrico continua reduzido.

    4.5.6 Tipo de agregado

    Segundo Mehta e Monteiro, apud Castro, 2009, a quantidade de agregado

    exerce muita influncia no ndice de reflexo, embora esse fator seja pouco

    determinante para caracterizar a homogeneidade do concreto, mas torna-se muito

    importante para correlacionar o ndice escleromtrico com a sua resistncia

    compresso. Fazendo necessrio s vezes, identificar o agregado para obter curva

    de calibrao.

    A presena de agregado grado na regio do ensaio pode resultar em ndices

    escleromtricos mais altos, ocorrendo o oposto caso haja vazios. (NEVILLE, apud

    CASTRO, 2009).

    O tipo de agregados tambm influenciam os resultados. Agregados duros e macios

    apresentam ndices escleromtricos distintos. (NEVILLE, apud EVANGELISTA,

    2002).

    4.5.7 Posio do aparelho durante a execuo do ensaio

    O esclermetro deve ser usado ortogonalmente a rea de ensaio, pois aposio do esclermetro com a vertical influencia no valor do ndice escleromtrico

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    do ensaio devido a ao da gravidade na fora da mola do aparelho. Caso no seja

    possvel o uso do esclermetro na posio ortogonal preciso conhecer o ngulo

    que o aparelho faz com a horizontal para que possa corrigir o ndice escleromtrico

    atravs de escalas presentes no prprio aparelho.

    4.5.8 Recomendaes quanto s curvas de calibrao

    A NM 78 (1996) aconselha o preparo de concretos com diferentes relaes

    gua/cimento, variando de 0,4 a 0,7, com incrementos de 0,05, para cada relao,

    recomenda-se a moldagem de no mnimo dois corpos de prova para cada relao

    gua/comento. Deve-se inicialmente determinar o ndice escleromtrico dos corpos

    de prova para depois realizar o ensaio de resistncia compresso por ruptura.

    Os corpos de prova devem ser retirados da cura mida 48 horas antes da ruptura, o

    ensaios realizado em trs posies do corpo de prova a cerca de 120entre si. Em

    seguida calcula-se a mdia aritmtica desses valores definindo-se a curva de

    correlao desejada.

    A NBR 7584 (1995) destaca a necessidade de se obter curvas de correlaes

    confiveis em funo de concretos locais. Uma vez que as correlaes contidas nos

    aparelhos referem-se a concretos produzidos em outros pases.

    A ASTM C805 (2008) recomenda que os ndices escleromtricos devam ser

    correlacionados com resultados de testemunhos extrados da estrutura.

    Para estimativas mais confiveis, as condies de umidade e textura da superfcie

    dos corpos de prova devam ser similares s do concreto da estrutura onde ser

    realizado o ensaio in situ.

    4.5.9 Recomendaes para o ensaio escleromtrico NBR 7584 (1995).

    Evitar leituras a distancia < 6 cm das arestas;

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    Efetuar o mnimo de nove leituras em cada rea;

    Evitar impactos sobre armadura e agregados;

    No realizar mais de um impacto no mesmo ponto;

    Usar distancia mnima entre os impactos de 30 mm.

    Desprezar os ndices escleromtricos que estejam afastados em mais de 10%

    da mdia e calcular o novo ndice escleromtrico.

    O ndice escleromtrico final deve ser obtido com, no mnimo 5 valores

    vlidos. Caso no seja possvel, o ensaio nessa rea deve ser descartado.

    4.5.10 rea do ensaio

    A medio de um determinado local, correspondem 9 ou 16 leituras,

    dependendo do mtodo utilizado. A delimitao da rea de impacto entre 80 cm e

    400 cm, para executar de 9 a 16 impactos, deve apresentar um nico valor do

    ndice escleromtrico, que por sua vez corresponder um nico valor de fcj.

    Comomostram as figuras 4.5.10.1 e 4.5.10.2.

    Figura 4.4 rea de ensaio de 9 cm X 9 cm, para 9 impactos

    Fonte: NBR 7584 (1995).

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    Figura 4.5 rea de ensaio de 20 cm X 20 cm, para 16 impactos

    Fonte: NBR 7584 (1995).

    4.6 REGISTRO DA ANLISE DOS DADOS

    A medio de um determinado local, correspondem 9 ou 16 leituras,

    dependendo do mtodo utilizado.

    O registro dos dados efetuado em impresso prprio, incluindo:

    Identificao da obra.

    Nome do operador.

    Data.

    Localizao da rea ensaiada na estrutura.

    ngulo do esclermetro com a horizontal.

    Descrio da rea ensaiada.

    Descrio do concreto, por exemplo, composio, fator a/c, etc.

    Resistncia de clculo.

    Idade e condies de cura.

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    Observaes a respeito da superfcie do concreto.

    Zonas em que o ensaio no teve validade.

    N. de srie do esclermetro utilizado, ou identif icao simplificada.

    O tratamento dos dados depende do fim a que se destina, podendo registar-se

    apenas valores mdios da tenso de ruptura mdia compresso do concreto

    referente provetes cbicos ou cilndricos, incluindo valores mdios de disperso,

    ou ento estimar os valores caractersticos da tenso de ruptura.

    A NBR 7584 (1995) recomenda que as peas a serem ensaiadas devam ter no

    mnimo 10 cm na direo do impacto, e caso isso no seja possvel, deve-se colocar

    um apoio na superfcie oposta ao impacto para dar maior rigidez a pea e evitar

    disperso da energia por vibrao.

    Figura 4.6 baco de correlao

    Fonte: ENSAIOS ESCLEROMTRICOS, 1 F 001

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    43

    4.7 RELAO ENTRE NDICE ESCLEROMTRICO E TENSO DE

    RUPTURA

    O ndice escleromtrico fornecido pelo aparelho, estima resistncia do

    elemento ensaiado atravs das curvas de correlao fornecidas pelo fabricante do

    esclermetro. Atravs destas correlaciona-se os ndices com valores de resistncia

    compresso, obtendo-se uma estimativa da resistncia do elemento de concreto

    ensaiado.

    Como o concreto utilizado para calibrao do aparelho pode ser diferente do

    ensaiado, recomenda-se previamente a verificao previa com concretos de

    qualidades semelhantes a fim de diminuir as variaes nos ndices e faze as

    correes dos ndices ou at mesmo a aferio do aparelho. (CNOVAS, 1988).

    Tabela 4.1 Tenso de ruptura compresso em funo do ndice escleromtrico

    ndices Escleromtricos Resistncia Compresso (Kgf/cm)

    500

    Fonte: Chefdeville, apud CASTRO, 2009.

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    Tabela 4.2 Comparao entre procedimentos de normas para ensaios escleromtricos

    No. de medies 9 a 16 mnimo 9 12

    Seca, limpa, e plana.Seca ao ar, limpa, eplana

    rea de ensaio

    Mnima de 50mm Mnima de 30mm -

    NM 78/1996

    NBR 7584/1995

    Resultados -

    RILEM NDT 3/1984 BS1881: Part202:1

    Norma

    20mm a 50mmMnima de 30mmMnima de 30mm

    Seca, limpa, e plana.

    Pilares, vigas, paredes,cortinas

    Evitar paineis e lajes comespessura inferior a120mm

    Elementosestruturais

    Desprezar o IEindividual que estejaafastado em mais de10% do valor mdio ecalcular nova mdia

    Adotar a mdia detodas as 12 medie

    90mmx90mm a200mmx200mm

    100mmx100mm a200mmx200mm

    Inferior a300mmx300mm

    Superfcie

    Distncia entre

    pontos

    Distncia entrepontos demedio e cantosda aresta

    Fonte:EVANGELISTA,2002.

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    CAPTULO 5

    METODOLOGIA DA PESQUISA

    Para avaliar melhor as propriedades do concreto e ter uma aplicao de

    carter tcnico e cientifico a pesquisa aqui detalhada, visa determinar a resistncia

    compresso de concretos locais de estruturas correntes atravs de ensaios

    escleromtricos, e propor curvas de relaes entre os ndices escleromtricosobtidos com a resistncia compresso desses elementos estruturais.

    Os resultados obtidos dessa pesquisa ajudam a avaliar a resistncia compresso

    de elementos de concreto em estruturas correntes em fase de execuo ou

    acabadas com concretos locais (agregados caractersticos da regio, tipo de

    argamassa e dosagem).

    5.1 CONSIDERAS INICIAIS PARA REALIZAO DOS ENSAIOS

    Sabe-se da influncia das frmas nos ndices escleromtricos, ento para

    realizao dos ensaios propostos neste trabalho usou-se frmas impermeveis

    recomendadas pela norma NBR 7584 (1995) e de madeira compensada. Os ensaios

    descritos no presente trabalho visam avaliar e determinar a resistncia

    compresso dos blocos de concreto em funo da espessura dos elementos no

    ndice escleromtrico aos 14 e 28 dias.

    Segundo Bottega (2010), o material da frma de moldagem influncia na dureza

    superficial aferida pelo esclermetro. A Figura 5.1 a seguir apresenta o crescimento

    do ndice escleromtrico com a idade de 14 at os 28 dias, para cura feita a

    temperatura ambiente com quatro tipos de frmas. Por uma questo de simplificao

    dos experimentos optou-se por confeccionar as frmas de madeira compensada

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    resinada de 12 mm de espessura para garantir impermeabilidade e estabilidade da

    mesma para evitar deformaes excessivas.

    LEGENDA:

    Linha rosa (marcador quadrado): madeira compensada;

    Linha azul (marcador em X): madeira pinus seca;

    Linha preta (marcador losango): frma impermevel;

    Linha verde (marcador triangular): madeira pinus saturada.

    Figura 5.1 Grfico crescimento ndice escleromtrico X frma

    Fonte: BOTTEGA, 2010

    5.2 DESCRIO DOS TRAOS

    Para realizar os ensaios foram dosados trs traos de concreto variando o

    fator gua/cimento de 0,5 a 0,55, e a quantidade de agregados, e um trao de

    concreto de obras corrente sendo este colhido de caminho betoneira da

    empresa Techmaster. Os agregados encontram-se dentro dos limites das curvas

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    granulomtricas prescritas na NBR NM 248 (2003), como se observa para as

    curvas das britas 0 e brita 1 nos grficos 5.2 e 5.1, respectivamente. O cimento

    utilizado foi da marca NASSAU CP-IV 32, para uma resistncia mecnica de 32

    MPa aos 28dias.

    Figura 5.2 - Grfico curva granulomtrica Brita 0.

    Figura 5.3 Grfico curva granulomtrica Brita 1.

    0

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    0

    0

    0

    100

    0 2,3 4, , 12,

    %R

    etidoAcum

    ulada

    Peneiras (mm)

    Curva Granulomtrica - Brita 0

    %

    0

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    0

    0

    0

    100

    0 4, ,3 , 1 2

    %R

    etidaacum

    ulada

    Peneiras (mm)

    Curva Granulomtrica - Brita 1

    %

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    Os traos experimentais foram todos dosados com os mesmos tipos de agregado

    e cimento da seguinte forma:

    Trao 1 caminho betoneira:

    - 66,0 Kg de cimento- 132 Kg de areia- 71,0 Kg de brita-0- 71,0 Kg de brita-1- 36,0 L de gua- 0,55 fator a/c

    Trao 2 experimental 1- 66 Kg de cimento- 36 Kg de brita 0- 36 Kg de brita 1

    - 72 Kg de areia- 35 l de gua- 0,53 fator a/c

    Trao 3 experimental 2- 66 Kg de cimento- 100 Kg de brita 0- 100 Kg de brita 1- 180 Kg de areia- 33 l de gua

    - 0,50 fator a/c

    Trao 4 experimental 3- 50 Kg de cimento- 75 Kg de brita 0- 75 Kg de brita 1- 140 Kg de areia- 26 l de gua- 0,52 fator a/c

    5.3 FRMAS

    Foram preparadas frmas de madeira compensada de trs tamanhos para

    moldagem dos blocos, variando apenas a altura das mesmas para verificar a

    variao dos ndices escleromtricos em funo da espessura dos blocos

    ensaiados. Para realizar o ensaio compresso foram feitos moldes de corpos de

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    prova padro em cada betonada, com dimetro de 100 mm e altura de 200 mm

    conforme preconiza a NBR 5738 (2008).

    Como o slump em todas as concretagens variou de 80 mm a 120 mm a norma NBR

    5738 (2008), permite o adensamento manual e o mecnico para os corpos de prova

    foi feito adensamento manual com trs camadas e 12 golpes em cada camada.

    O preparo de todas as frmas e moldes dos corpos de prova foi feito untando-os

    com leo diesel aplicado em todas as faces com o auxilio de um pincel. As frmas

    dos moldes de ensaios foram feitas de acordo com as medidas abaixo:

    5.3.1 Frmas de madeira compensada

    Foram feitas trs frmas de madeira compensada de 12 mm e preparados 6

    corpos de prova cilndricos padro para coleta do concreto do caminho betoneira.

    O preparo foi feito com o auxilio de um pincel untando as formas e os corpos de

    prova padro cilndricos com leo diesel.

    Frmas confeccionadas para o trao 1 caminho betoneira:

    Frma 1 - 50 cm X 50 cm X 10 cm; Frma 2 - 50 cm X 50 cm X 20 cm; Frma 3 - 50 cm X 50 cm X 30 cm e 6 moldes metlicos cilndricos 100 mm de dimetro e 200 mm de altura.

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    Frmas confeccionadas para o trao 3 experimental 2:

    1 frmas 50 cm X 50 cm X 30 cm; 1 frma 50 cm X 50 cm X 20 cm;

    2 frmas 50 cm X 50 cm X 10 cm; 2 moldes cilndricos 100 mm de dimetro e 200 mm de altura.

    Frmas confeccionadas para o trao 4 experimental 3:

    1 frmas 50 cm X 50 cm X 30 cm; 2 frmas 50 cm X 50 cm X 20 cm; 2 moldes cilndricos 100 mm de dimetro e 200 mm de altura.

    A figura 5.2 mostra a confeco das formas de madeira compensada resinada de 12mm de espessura para moldagem dos blocos dos traos experimentais.

    Figura 5.2 Confeco das frmas de madeira compensada resinada para moldagem dos blocos dos

    traos experimentais.

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    5.4 CONSISTNCIA DO CONCRETO

    A consistncia do concreto de todas as dosagens foi determinada pelo

    abatimento do tronco do cone (slump test), de acordo com a NBR 7223.

    Depois de untada as formas com leo diesel foi feito a moldagem dos blocos em trs

    camadas de concreto e feito o adensamento do concreto manualmente, da mesma

    foram feitos os moldes dos corpos de prova padro cilndricos.

    5.5 MOLDAGEM E ADENSAMENTO

    5.5.1 Moldagem e adensamento do trao 1 caminho betoneira

    Para a moldagem desse primeiro conjunto de blocos, primeiramente foideterminada a consistncia do concreto atravs do slump test, em seguida com as

    frmas e moldes j untados com leo diesel fez-se a coleta do caminho betoneira

    atravs de carro de mo colocando em seguida o concreto nos moldes e adensando

    cada uma das camadas com o auxilio de uma p e do basto cilndrico de adensar

    os corpos de prova. Em seguida foi coletado o concreto para os corpos de prova,

    sendo estes feitos em trs camadas e cada uma delas adensadas com 12 golpes do

    basto cilndrico conforme NBR 5738 (2008).

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    Figura 5.3 Transporte dos blocos do trao 1 caminho betoneira

    5.5.2 Moldagem e adensamento dos traos 2, 3 e 4 traos experimentais.

    Os traos experimentais 2, 3 e 4, foram feitos em betoneira de eixo inclinado

    com 400L de capacidade, sendo realizada uma betonada para cada trao. Em

    seguida foi feito o controle da consistncia pelo slump test e algumas correes nos

    traos at ser atingida a consistncia desejada. O preparo dos moldes de madeira

    resinada foi feito com o auxilio de um pincel para untar todas as faces das frmas de

    madeira e moldes metlicos. A coleta do material foi feita com o auxilio de uma p e

    o adensamento realizado em camadas com o auxilio da p e do basto metlico

    cilndrico.

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    Figura 5.4 Betoneira de eixo inclinado monofsica de 400L

    A tabela 5.1 apresenta os resultados dos ensaios de abatimento do tronco do cone

    (slump test) para todos os traos dos ensaios

    Tabela 5.1 Resultados do Slump test

    Trao Slump test

    Trao 1 caminho betoneira 120 mm

    Trao 2 experimental 1 100 mm

    Trao 3 experimental 2 80 mm

    Trao 3 experimental 3 100 mm

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    5.6 CURA E DESMOLDAGEM

    Aps a moldagem dos blocos e dos corpos de prova padro, foi feito a cura

    mida com o auxilio de um balde durante os trs primeiros dias. Decorridos trs dias

    do molde foi feito o desmolde dos blocos para cura ao ar livre e atravs de

    mangueira at os 14 dias. O desmolde dos corpos de prova foi feito 48 horas aps a

    moldagem e a partir da foi feita a cura mida saturada sendo que os mesmos

    ficaram imersos em gua at a hora dos ensaios. Quando foram retirados da cura

    mida foi feito a regularizao das superfcies.

    Figura 5.4 Desmolde dos blocos trao 1 caminho betoneira

    Figura 5.5 Cura dos blocos trao 1 caminho betoneira

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    Figura 5.6 Desmolde dos blocos dos traos experimentais

    Figura 5.7 Desmolde dos blocos dos traos experimentais

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    Figura 5.8 Cura dos blocos dos traos experimentais

    5.7 ENSAIOS NOS ELEMENTOS

    5.7.1 Corpos de prova padro

    Os corpos de prova do trao 1 caminho betoneira foram rompidos aos 3, 7e 28 dias, em presa automtica para padronizao dos ensaios. Os corpos de prova

    rompidos aos 28 dias foram retirados da cura mida e feita o regularizao antes da

    realizao do ensaio de resistncia compresso em prensa automtica. Os corpos

    de prova dos demais traos foram retirados da cura mida e regularizados antes do

    rompimento e ensaiados aos 14 dias.

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    Figura 5.9 Prensa automtica da Azevedo Engenharia para rompimento dos corpos de prova.

    Figura 5.10 Corpos de prova rompidos.

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    5.7.2 Blocos

    Os ensaios de esclerometria nos blocos foram realizados de acordo com a

    norma NBR 7584 (1995), aos 28 dias para o trao 1 caminho betoneira e aos 14

    dias para os traos experimentais 2, 3 e 4.

    Primeiramente as superfcies de ensaios foram preparadas com o auxilio de uma

    pedra de carborundum que acompanha o aparelho, tornando-a lisa para a execuo

    dos ensaios. Em seguida foi feito a marcao da superfcie para realizar os ensaios.

    O equipamento utilizado foi o esclermetro de Schmidt modelo N/NR N 34,

    com nmero de srie 163991 da proceq e energia de impacto de 0,225 Kg X m.

    Figura 5.11 Regularizao da superfcie com pedra de carborundum.

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    Figura 5.12 Plano de ensaio nos Blocos.

    Figura 5.13 Execuo dos ensaios posio do esclermetro na horizontal

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    Figura 5.14 Execuo dos ensaios posio do esclermetro na horizontal.

    Figura 5.15 Execuo dos ensaios posio do esclermetro na vertical

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    CAPTULO 6

    RESULTADOS E DISCURSES

    Os blocos feitos para o trao 1 caminho betoneira foram feitos em obra

    executada pela empresa Techmaster, sendo transportados depois para local dos

    ensaios. Os Blocos dos demais traos foram feitos executados diretamente no local

    dos ensaios.

    Realizados de uma nica vez a que se referia s idades de 14 dias para os blocos

    feitos no local e 28 dias para os blocos feitos na obra. Os ensaios foram realizados

    por mim, Ayresdiaires Alves Diniz Aires com acompanhado do orientador Prof. Dr.

    Eduardo Aurlio Barros Aguiar.

    As reas ensaiadas foram as faces de 50 cm X 50 cm de todos os blocos, com o

    esclermetro nas posies de 0e 90.

    As reas de ensaio em geral estavam lisas aptas para o ensaio, as que no estavam

    foram regularizadas com o auxilio de uma pedra de carborundum.

    O equipamento utilizado foi o esclermetro de Schmidt modelo N/NR N 34, com

    nmero de srie 163991 da proceq e energia de impacto de 0,225 Kg X m.

    Composio do concreto encontra-se descrita na Tabela 6.1.

    Tabela 6.1 Composio dos traos experimentais.

    Trao Cimento(Kg)

    Areia (Kg) Brita 0(Kg)

    Brita 1(Kg)

    gua (L) Fator a/c

    Caminho betoneira 66 132 71 71 36 0,55

    Experimental - 1 66 72 36 36 35 0,53

    Experimental - 2 66 180 100 100 33 0,5

    Experimental - 3 50 140 75 75 26 0,52

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    64/86

    3

    6.1 RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS NOS BLOCOS E

    NOS CORPOS DE PROVA PADRO.

    Tabela 6.2 Resultados dos ensaios Bloco 1.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 1 - CAMINHO BETONEIRA 28 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 30 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 28 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP - 05 CP - 06 %

    1 36 - 1 30 - 33,4 34,722,12 36 - 2 32 - fcjmdio 34,1

    3 38 - 3 32 -

    4 38 - 4 34 -

    5 40 - 5 34 -

    6 40 - 6 32

    7 36 - 7 32

    8 36 - 8 38

    9 36 - 9 34

    IEmdio 37,3 IEmdio 33,1IEaceito 37,3 IEaceito 32,5

    IE + 10% 41,1 IE + 10% 36,4

    IE - 10% 33,6 IE - 10% 29,8

    fckmx 36,3 MPa fckmx 34,40 MPa

    fckmdio 30,3 MPa fckmdio 28,40 MPa

    fckmn 24,3 MPa fckmn 22,40 MPa

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    65/86

    4

    Figura 6.1 baco ndice escleromtrico Bloco 1.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaMPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    66/86

    Tabela 6.3 Resultados dos ensaios Bloco 2.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 2 - CAMINHO BETONEIRA 28 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 20 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 28 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP - 05 CP - 06 %

    1 32 - 1 26 - 33,4 34,722,1

    2 32 - 2 24 fora fcjmdio 34,05

    3 32 - 3 32 fora

    4 30 - 4 28 -

    5 32 - 5 28 -

    6 34 - 6 30

    7 34 - 7 26

    8 32 - 8 28

    9 30 - 9 30

    IEmdio 32,0 IEmdio 28,0

    IEaceito 32,0 IEaceito 28,0

    IE + 10% 35,2 IE + 10% 30,8

    IE - 10% 28,8 IE - 10% 25,2

    fckmx 28,9 MPa fckmx 28,00 MPa

    fckmdio 22,9 MPa fckmdio 22,00 MPafckmn 16,9 MPa fckmn 16,00 MPa

    Figura 6.2 baco ndices escleromtricos Bloco 2

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaMPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    67/86

    Tabela 6.4 Resultados dos ensaios Bloco 3.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 3 - CAMINHO BETONEIRA 28 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 10 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 28 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP - 05 CP - 06 %

    1 28 - 1 30 - 33,4 34,722,1

    2 30 - 2 28 fora fcjmdio 34,05

    3 28 - 3 26 fora

    4 30 - 4 30 -

    5 30 - 5 30 -

    6 34 fora 6 28

    7 30 - 7 28

    8 30 - 8 28

    9 32 - 9 28

    IEmdio 30,2 IEmdio 28,4

    IEaceito 29,8 IEaceito 28,5

    IE + 10% 33,2 IE + 10% 31,3

    IE - 10% 27,2 IE - 10% 25,6

    fckmx 25,8 MPa fckmx 28,80 MPa

    fckmdio 19,8 MPa fckmdio 22,80 MPafckmn 13,8 MPa fckmn 16,80 MPa

    Figura 6.3 baco ndices escleromtricos Bloco 3

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    68/86

    Tabela 6.5 Resultados dos ensaios Bloco 4.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 4 - EXPERIMENTAL - 1 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 20 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 28 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP - 07 CP - 08 %

    1 40 - 1 36 - 40,1 42,826,9

    2 34 fora 2 34 - fcjmdio 41,45

    3 44 fora 3 42 fora

    4 36 - 4 40 -

    5 38 - 5 38 -

    6 38 - 6 36

    7 38 - 7 38

    8 38 - 8 34

    9 42 - 9 42

    IEmdio 38,7 IEmdio 37,8

    IEaceito 38,0 IEaceito 36,6

    IE + 10% 42,5 IE + 10% 41,6

    IE - 10% 34,8 IE - 10% 34,0

    fckmx 37,0 MPa fckmx 39,80 MPa

    fckmdio 31,0 MPa fckmdio 33,80 MPafckmn 25,0 MPa fckmn 27,80 MPa

    Figura 6.4 baco ndices escleromtricos Bloco 4.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    69/86

    Tabela 6.6 Resultados dos ensaios Bloco 5.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 5 - EXPERIMENTAL - 1 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 10 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP - 07 CP - 08 %

    1 34 - 1 30 - 40,1 42,826,9

    2 34 - 2 32 - fcjmdio 41,45

    3 36 - 3 30 -

    4 36 - 4 34 -

    5 38 fora 5 32 -

    6 36 - 6 30

    7 32 - 7 38

    8 32 - 8 32

    9 36 - 9 30

    IEmdio 34,9 IEmdio 32,0

    IEaceito 34,9 IEaceito 31,3

    IE + 10% 38,4 IE + 10% 35,2

    IE - 10% 31,4 IE - 10% 28,8

    fckmx 32,3 MPa fckmx 32,30 MPafckmdio 26,3 MPa fckmdio 26,30 MPa

    fckmn 20,3 MPa fckmn 20,30 MPa

    Figura 6.5 baco ndices escleromtricos Bloco 5

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    70/86

    Tabela 6.7 Resultados dos ensaios Bloco 6.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 6 - EXPERIMENTAL - 1 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 10 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -07 CP -08%

    1 40 - 1 32 - 40,1 42,826,9

    2 36 - 2 34 - fcjmdio 41,45

    3 36 - 3 34 -

    4 36 - 4 32 -

    5 38 - 5 32 -

    6 38 - 6 30

    7 36 - 7 30

    8 40 - 8 32

    9 38 - 9 32

    IEmdio 37,6 IEmdio 32,0

    IEaceito 37,6 IEaceito 32,0

    IE + 10% 41,3 IE + 10% 35,2

    IE - 10% 33,8 IE - 10% 28,8

    fckmx 36,5MPa fckmx 33,50

    MPa

    fckmdio 30,5 MPa fckmdio 27,50 MPa

    fckmn 24,5 MPa fckmn 21,50 MPa

    Figura 6.6 baco ndices escleromtricos Bloco 6.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaMPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    71/86

    0

    Tabela 6.8 Resultados dos ensaios Bloco 7.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 7 - EXPERIMENTAL - 2 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 30 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -09 CP -10%

    1 26 - 1 20 - 11,4 14,58,4

    2 28 - 2 20 - fcjmdio 12,95

    3 24 fora 3 20 -

    4 28 - 4 20 -

    5 28 - 5 20 -

    6 32 fora 6 20

    7 28 - 7 22

    8 26 - 8 20

    9 28 - 9 24

    IEmdio 27,6 IEmdio 20,7

    IEaceito 27,4 IEaceito 20,2

    IE + 10% 30,3 IE + 10% 22,7

    IE - 10% 24,8 IE - 10% 18,6

    fckmx 22,0MPa fckmx 18,50

    MPa

    fckmdio 16,5 MPa fckmdio 13,00 MPa

    fckmn 11,0 MPa fckmn 7,50 MPa

    Figura 6.7 baco ndices escleromtricos Bloco 7.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    72/86

    1

    Tabela 6.9 Resultados dos ensaios Bloco 8.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 8 - EXPERIMENTAL - 2 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 20 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -09 CP -10%

    1 29 - 1 22 - 11,4 14,58,4

    2 30 - 2 26 fora fcjmdio 12,95

    3 34 fora 3 21 -

    4 30 - 4 24 -

    5 28 - 5 26 fora

    6 28 - 6 22

    7 26 - 7 22

    8 28 - 8 22

    9 26 - 9 26

    IEmdio 28,8 IEmdio 23,4

    IEaceito 28,0 IEaceito 22,2

    IE + 10% 31,7 IE + 10% 25,8

    IE - 10% 25,9 IE - 10% 21,1

    fckmx 23,2MPa fckmx 20,30

    MPa

    fckmdio 17,7 MPa fckmdio 14,80 MPa

    fckmn 12,2 MPa fckmn 9,30 MPa

    Figura 6.8 baco ndices escleromtricos Bloco 8.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    Resistncia

    MPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    73/86

    2

    Tabela 6.10 Resultados dos ensaios Bloco 9

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 9 - EXPERIMENTAL - 2 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 10 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -09 CP -10%

    1 22 - 1 20 fora 11,4 14,58,4

    2 24 - 2 24 - fcjmdio 12,95

    3 30 fora 3 22 -

    4 22 - 4 28 fora

    5 27 - 5 22 -

    6 26 - 6 22

    7 24 - 7 30

    8 24 - 8 22

    9 24 - 9 20

    IEmdio 24,8 IEmdio 23,3

    IEaceito 24,0 IEaceito 22,4

    IE + 10% 27,3 IE + 10% 25,7

    IE - 10% 22,3 IE - 10% 21,0

    fckmx 18,3MPa fckmx 20,40

    MPa

    fckmdio 12,8 MPa fckmdio 14,90 MPa

    fckmn 7,3 MPa fckmn 9,40 MPa

    Figura 6.9 baco ndices escleromtricos Bloco 9.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    Resistncia

    MPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    74/86

    3

    Tabela 6.11 Resultados dos ensaios Bloco 10.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 10 - EXPERIMENTAL - 2 -14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 10 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -09 CP -10%

    1 24 - 1 24 fora 11,4 14,58,4

    2 26 - 2 22 - fcjmdio 12,95

    3 24 - 3 24 -

    4 24 - 4 24 -

    5 24 - 5 26 fora

    6 22 - 6 20

    7 22 - 7 28

    8 26 - 8 22

    9 24 - 9 20

    IEmdio 24,0 IEmdio 23,3

    IEaceito 24,0 IEaceito 23,2

    IE + 10% 26,4 IE + 10% 25,7

    IE - 10% 21,6 IE - 10% 21,0

    fckmx 18,5MPa fckmx 21,50

    MPa

    fckmdio 13,0 MPa fckmdio 16,00 MPa

    fckmn 7,5 MPa fckmn 10,50 MPa

    Figura 6.10 baco ndices escleromtricos Bloco 10.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    Resistncia

    MPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    75/86

    4

    Tabela 6.12 Resultados dos ensaios Bloco 11.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 11 - EXPERIMENTAL - 3 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 30 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP -11 CP -12%

    1 30 - 1 32 - 16,65 11,29,1

    2 32 fora 2 34 fora fcjmdio 13,925

    3 30 - 3 36 fora

    4 28 - 4 30 -

    5 30 - 5 26 fora

    6 28 - 6 26

    7 30 - 7 30

    8 32 fora 8 30

    9 20 fora 9 28

    IEmdio 28,9 IEmdio 30,2

    IEaceito 28,0 IEaceito 30,0

    IE + 10% 31,8 IE + 10% 33,2

    IE - 10% 26,0 IE - 10% 27,2

    fckmx 23,3MPa fckmx 30,30

    MPa

    fckmdio 17,8 MPa fckmdio 24,80 MPa

    fckmn 12,3 MPa fckmn 19,30 MPa

    Figura 6.11 baco ndices escleromtricos Bloco 11.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

  • 7/21/2019 AIRES_2011

    76/86

    Tabela 6.13 Resultados dos ensaios Bloco 12.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 12 - EXPERIMENTAL - 3 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 30 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP-11 CP-12%

    1 22 fora 1 22 - 16,65 11,29,1

    2 26 - 2 22 - fcjmdio 13,9

    3 26 - 3 24 -

    4 28 fora 4 26 fora

    5 28 fora 5 25 -

    6 24 - 6 23

    7 24 - 7 22

    8 26 - 8 22

    9 24 - 9 23

    IEmdio 25,3 IEmdio 23,2

    IEaceito 25,0 IEaceito 22,9

    IE + 10% 27,9 IE + 10% 25,5

    IE - 10% 22,8 IE - 10% 20,9

    fckmx 19,5MPa fckmx 21,10

    MPa

    fckmdio 14,0 MPa fckmdio 15,60 MPa

    fckmn 8,5 MPa fckmn 10,10 MPa

    Figura 6.12 baco ndices escleromtricos Bloco 12.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaMPa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    Tabela 6.14 Resultados dos ensaios Bloco 13.

    ENSAIOS DE ESCLEROMETRIA - BLOCO - 13 - EXPERIMENTAL - 3 - 14 DIAS

    Dimenso 50 cm X 50 cm X 30 cm

    FACE 1 - 50 cm X 50 cm FACE 1 - 50 cm X 50 cm Corpo de prova (Mpa)

    Posio 0 horizontal Posio 90 vertical fcj- 14 dias

    Pontos IE Aceite Pontos IE Aceite CP-11 CP-12%

    1 30 - 1 26 - 16,65 11,29,1

    2 28 - 2 22 - fcjmdio 13,9

    3 32 fora 3 26 -

    4 29 - 4 26 fora

    5 26 - 5 25 -

    6 26 - 6 24

    7 29 - 7 25

    8 30 - 8 24

    9 30 - 9 22

    IEmdio 28,9 IEmdio 24,4

    IEaceito 28,5 IEaceito 24,5

    IE + 10% 31,8 IE + 10% 26,9

    IE - 10% 26,0 IE - 10% 22,0

    fckmx 23,5MPa fckmx 23,00

    MPa

    fckmdio 18,0 MPa fckmdio 17,50 MPa

    fckmn 12,5 MPa fckmn 12,00 MPa

    Figura 6.13 baco ndices escleromtricos Bloco 13.

    10

    20

    30

    40

    0

    0

    20 2 30 3 40 4 0

    ResistnciaM

    Pa

    ndice Escleromtrico

    baco de correlao

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    6.2 ANLISE DOS DADOS PARA DISCURSO DOS RESULTADOS

    Figura 6.1 Grfico Espessura X ndice Escleromtrico trao 1.

    Figura 6.2 Grfico Espessura X ndice Escleromtrico trao 2.

    10

    1

    20

    2

    30

    3

    40

    20 2 30 3 40 4 0