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AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO “ANÁLISE DA SEGURANÇA NO TRABALHO EM UMA EMPRESA MADEIREIRA NO MUNICÍPIO DE JUÍNA, MT”. Autora: VANUSA DA LUZ Orientador: Profº Esp. CICERO ALLYSSON BARBOSA SILVA JUÍNA/2011

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AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE

DO JURUENA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

“ANÁLISE DA SEGURANÇA NO TRABALHO EM UMA EMPRESA MADEIREIRA

NO MUNICÍPIO DE JUÍNA, MT”.

Autora: VANUSA DA LUZ

Orientador: Profº Esp. CICERO ALLYSSON BARBOSA SILVA

JUÍNA/2011

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AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE DO JURUENA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO “ANÁLISE DA SEGURANÇA NO TRABALHO EM UMA EMPRESA MADEIREIRA

NO MUNICÍPIO DE JUÍNA, MT”.

Autora: VANUSA DA LUZ

Orientador: Profº Esp. CICERO ALLYSSON BARBOSA SILVA

“Monografia apresentada ao curso de Bacharelado em Administração, da Faculdade de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena como exigência parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração”.

JUÍNA/2011

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AJES - FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ADMINISTRAÇÃO DO VALE

DO JURUENA

BANCA EXAMINADORA ____________________________________________ Profª. MS. TEREZINHA MÁRCIA DE CARVALHO LINO

____________________________________________ Profª Esp. HELOISA DOS SANTOS

______________________________________________

ORIENTADOR: Profº Esp. CICERO ALLYSSON BARBOSA SILVA

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Dedico este trabalho aos meus pais, Gessi Bruschi da Luz e Osvaldo da Luz e a todos que me apoiaram.

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AGRADECIMENTOS

Ao iniciar o curso de Administração na faculdade Ajes em 28 de Janeiro de

2008, iniciava também a luta para superar muitos obstáculos e quebrar varias

barreiras, mas com muita força de vontade e o apoio de várias pessoas esse

caminho chega ao fim.

Agradeço primeiro a Deus pela força e coragem para a conclusão de mais

uma etapa importante em minha vida.

Aos meus pais que me ajudaram tanto financeiramente como

psicologicamente me incentivando e aconselhando em momentos difíceis.

Aos meus familiares tanto os que moram longe como os de perto que me

apoiaram ao longo desses 4 (quatro) anos de estudos.

Meus amigos de sala Julio Cesár, Marlon, Mayara, Patricia e Yoana que me

ajudaram com palavras de ânimo para enfrentar os obstáculos deste percurso.

Por fim agradeço ao meu orientador Profº Cicero Allysson Barbosa Silva por

ter dedicado seu tempo a me ajudar na construção da monografia e ao corpo

docente da faculdade que nos preparou com tantos esforços para nosso

crescimento profissional e pessoal.

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"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar.”

Anatole France

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RESUMO

A prevenção de acidentes resulta em consequências econômicas e sociais relevantes, por isso deve-se dar importância a essa questão dentro da empresa. Baseado nessa observação foi realizado um estudo de caso em uma madeireira no Município de Juína, Estado de Mato Grosso, visando analisar a atual situação da empresa em relação à segurança no trabalho na área de produção. Para a elaboração da pesquisa primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico em livros, artigos e internet para a construção do referencial teórico, posteriormente foi aplicado um questionário com perguntas abertas e fechadas para o empregador e os empregados da área de produção a respeito do assunto e constatou-se que: o proprietário da empresa entende que é muito importante que seus funcionários estejam sempre utilizando os equipamentos de proteção individual, mas não fiscaliza tal utilização; grande parte dos trabalhadores da área de produção utiliza as proteções necessárias e entendem a importância disto.

Palavras-chave: Segurança do trabalho. Acidentes. Prevenção de acidentes.

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LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1:FRÊQUENCIA DO USO DOS EPI'S .................................................... 27

GRÁFICO 2: FATORES QUE OFERECEM SEGURANÇA AOS EMPREGADOS NA

ÁREA DE PRODUÇÃO...... .................................................................................. ....28

GRÁFICO 3: OCORRÊNCIA DE ACIDENTES COM EMPREGADOS .....................29

GRÁFICO 4: NIVEL DE SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS COM RELAÇÃO À

SEGURANÇA QUE A EMPRESA PROPORCIONA NA ÁREA DE PRODUÇÃO .. 30

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LISTAS DE QUADROS

QUADRO 1: FUNÇÃO E TEMPO DE EMPRESA DOS EMPREGADOS ................. 27

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LISTA DE ABREVIATURAS

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CLT Consolidação das Leis do Trabalho

EPC Equipamento de Proteção Coletiva

EPI Equipamento de proteção Individual

MT Mato Grosso

NR Norma Regulamentadora

OIT Organização Internacional do Trabalho

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PPP Perfil Profissiográfico Previdenciário

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina

do Trabalho

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO ...................................................................................... 12

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO ........................................................................................ 12

1.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 13

1.3.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 13

1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 13

1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA .......................................................................... 13

1.5 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 13

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................... 14

2. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 15

2.1 AMBIENTE DE TRABALHO ............................................................................... 15

2.1.1SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................ 15

2.1.2SAÚDE NO TRABALHO .................................................................................. 16

2.1.3HIGIENE NO TRABALHO ................................................................................ 16

2.1.4 PERICULOSIDADE ......................................................................................... 17

2.1.5 INSALUBRIDADE ............................................................................................ 17

2.1.6 ACIDENTES DE TRABALHO .......................................................................... 18

2.1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES.............................................................. 18

2.1.8 PREVENÇÃO DE ACIDENTES ....................................................................... 19

2.2 MECANISMOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES........................................... 19

2.2.1HISTÓRIA DA SEGURANÇA NO TRABALHO ................................................ 19

2.2.2 ÓRGÃOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................ 20

2.2.2.1COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA ............. 20

2.2.2.2 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO – SESMT ..................................................................... 21

2.2.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO ....................... 21

2.2.4 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS .................................................................... 21

2.2.5 AVALIAÇÃO DOS RISCOS ............................................................................. 22

2.2.6 PROGRAMA DE SAÚDE E SEGURANÇA PARA PEQUENAS

ORGANIZAÇÕES ..................................................................................................... 22

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2.2.7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL–

PCMSO ..................................................................................................................... 22

2.2.8 PROGRAMA PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA ................... 23

2.2.9 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP ............................. 23

3. METODOLOGIA ................................................................................................... 24

4. ANÁLISE E RESULTADOS .................................................................................. 26

4.1 RESULTADOS DA ANALISE DO QUESTIONÁRIO APLICADO AO

EMPREGADOR ........................................................................................................ 26

4.2 RESULTADOS DA ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS

EMPREGADOS ........................................................................................................ 27

5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 31

REFERÊNCIA ........................................................................................................... 33

APÊNDICE .............................................................................................................. 356

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A Organização Mundial de Saúde define saúde no trabalho como o estado de

completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de

enfermidade.

A missão das empresas é a produção de bens ou serviços que satisfaçam

seus clientes. Para que isto ocorra é essencial que os trabalhadores gozem de boa

saúde física, mental e que a empresa proporcione condições adequadas de

trabalho, evitando assim os acidentes, as doenças ocupacionais e também o

absenteísmo.

Técnicas de segurança devem ser usadas com rigor. A empresa deve

oferecer todos os equipamentos necessarios à segurança do empregado e dispor de

um técnico em segurança no trabalho para inspecionar e previnir acidentes.

Para Zocchio (2002), segurança do trabalho é a forma abrangente de

prevenção, ou seja, é um conjunto de medidas e ações aplicadas para prevenir

acidentes e doenças ocupacionais no transcorrer da rotina diária das empresas. Tais

medidas e ações são de caráter técnico, educacional, médico, psicológico,

motivacional e administrativa.

Diante disso, este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a segurança

no trabalho no setor de produção de uma empresa madeireira situada no Municipio

de Juína MT.

1.2 PROBLEMATIZAÇÃO

Atualmente as organizações estão mais dispostas a prevenir os acidentes de

trabalho, pois além de atender determinações prescritas na legislação trabalhista,

contribui para produção da empresa. Estão enxergando as medidas de prevenção

de acidentes não como custo, mas sim como investimento, pois um ambiente

inadequado a prestação de labor diminui a produtividade, vez que a ocorrência de

acidente pode acarretar no afastamento do empregado, bem como em despesas

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com indenizações pela redução da capacidade laborativa do empregado ou mesmo

a morte.

Diante deste contexto adota-se a pergunta da pesquisa: Quais mecanismos

devem ser adotados para evitar acidentes de trabalho na área da produção em uma

madeireira?

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a segurança do trabalho na área de produção em uma empresa

madeireira situada no Município de Juína MT.

1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

verificar na empresa se há equipamentos de segurança para os funcionários;

identificar os métodos que a empresa utiliza para prevenir acidentes;

saber se a empresa está cumprindo as normas de segurança no trabalho;

analisar a segurança na área de produção na visão do empregador e dos

empregados.

1.4 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa foi realizada em uma empresa madeireira e procurou conhecer a

visão do empregador e dos empregados sobre segurança no trabalho. As

informações foram coletadas por meio de questionário que foi respondido pelo

proprietário da empresa e com 8 (oito) funcionários da área de produção.

1.5 JUSTIFICATIVA

De acordo com dados da Organização Internacional do trabalho que adotou

28 de abril de 2003, como dia mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, ocorre

anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho no mundo.

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Aproximadamente 2,2 milhões deles resultaram em mortes. No Brasil são 1,3

milhões de casos, onde as principais causas são: descumprimento de normas

básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes de trabalho.

As empresas têm o dever de proporcionar um clima favorável aos seus

empregados, fornecer os equipamentos de segurança, orientá-los e alertá-los sobre

riscos constantes do ambiente de trabalho.

A pesquisa tem o intuito de demonstrar a segurança no trabalho na área de

produção de uma empresa madeireira no Município de Juína, Mato Grosso, sendo

segurança no trabalho um dos fatores mais importantes em uma empresa,

principalmente quando se trata de uma atividade onde os riscos de acidentes são

maiores, pois os empregados utilizam de maquinário pesado e ferramentas

cortantes.

1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO

O trabalho foi dividido em 05 capítulos, para uma melhor compreensão a cada

detalhe da abordagem do tema, sendo assim:

O capitulo 01 apresenta a introdução contendo: contextualização,

problematização, objetivo geral e específico, delimitação da pesquisa e justificativa;

O capitulo 02 desenvolveu-se o referencial teórico que dará suporte à

pesquisa;

O capitulo 03 apresenta a metodologia que é a forma como foi realizado o

levantamento do referencial teórico a coleta dos dados da pesquisa e a forma da

analise dos dados;

O capitulo 04 discorre sobre analise e discussão dos resultados, interpretação

e resultados obtidos;

E no capitulo 05 encerra-se o trabalho com a conclusão e resposta a

problematização da pesquisa.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 AMBIENTE DE TRABALHO

A administração cientifica dá muita importância às condições de trabalho no aumento da eficiência. O conforto do operário e a melhoria do ambiente físico (iluminação, ventilação, ruído, aspectos visuais da fabrica etc.) passam a ser valorizados, não porque as pessoas o merecessem, mas porque são essenciais para a melhoria da eficiência do trabalhador. (CHIAVENATO 2004, p. 62)

Para Andrade (2008 p. 141), “As condições de trabalho devem ser

analisadas no sentido mais amplo possível, tanto em relação ao ambiente físico

como o humano. Um espaço físico mal cuidado e desorganizado interfere

significativamente no desempenho do colaborador”.

A convenção n. 148 da OIT dispõe sobre meio ambiente de trabalho (contaminação do ar, ruído e vibrações) e se aplica a todas as categorias, sendo facultado ao Estado-parte, na sua ratificação, excluir uma delas. A utilização de procedimentos, substâncias ou materiais que exponham os trabalhadores a esses riscos deverá ser comunicada à autoridade competente, que poderá autorizá-las com cautela o proibi-las, fixando limites de exposição. (BARROS 2009, p. 1068)

Para Chiavenato (1994 p. 9),

A empresa é um ambiente no qual as pessoas trabalham e vivem a maior parte de suas vidas. Elas se doam e esperam algo em troca seja de curto ou longo prazo. A maneira pela qual esse ambiente é moldado e estruturado influencia poderosamente na qualidade de vidas das pessoas. Mais do que isso, influencia o próprio comportamento e os objetivos pessoais de cada ser humano. E isso, consequentemente, afeta o funcionamento da empresa.

2.1.1 SEGURANÇA NO TRABALHO

Segundo Corrêa e Corrêa (2007, p. 239),

As inter-relações com a ética em produção e operações é a questão de saúde e segurança no trabalho. Estatísticas oficiais de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho, publicadas frequentemente, não conseguem representar a extensão plena dos custos pessoais da dor e sofrimento que trazem para as vitimas e suas famílias, além dos evidentes custos sociais e financeiros para a própria vitima, a empresa e a sociedade em geral que

podem representar.

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A segurança no trabalho se dá pelo conjunto de medidas técnicas,

educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes,

analisando as condições inseguras do ambiente e as eliminando, instruindo e

convencendo as pessoas da implantação de práticas preventivas. (CHIAVENATO

1997, p. 448)

A segurança do trabalho é definida por Andrade (2008 p. 142) “como uma

técnica que tem por objetivo prevenir de forma eficiente a possibilidade de acidentes

no local de trabalho”.

2.1.2 SAÚDE NO TRABALHO

A implantação de programas de qualidade de vida e promoção da saúde

proporciona ao colaborador maior estabilidade emocional, motivacional e mais

eficiência no trabalho com isso as empresas seriam beneficiadas com uma força de

trabalho mais eficaz com menor absenteísmo, menor número de acidentes, menor

custo de saúde assistencial. (SILVA e MARCHI 1997)

Para Quelhas, Alves e Filardo (2003), ”a melhoria na segurança e saúde no

trabalho, além de aumentar a produtividade, reduz o custo do produto final, pois

diminui as interrupções no processo, o absenteísmo e os acidentes”.

2.1.3 HIGIENE NO TRABALHO

A higiene do trabalho está relacionada com as condições ambientais de trabalho que assegurem a saúde física e mental e com as condições de saúde e bem estar das pessoas, que envolvem a exposição do organismo humano a agentes externos como ruídos, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho. Assim um ambiente deve atuar positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas evitando impactos emocionais, como o estresse. (CHIAVENATO 2003, p. 430)

A higiene do trabalho está ligada ao conjunto de normas e procedimentos

que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos

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riscos de saúde que as tarefas do cargo e ao ambiente físico podem causar.

(CHIAVENATO 2004, p. 348).

2.1.4 PERICULOSIDADE

De acordo com a Norma Regulamentadora-16 subitem 16.2: Periculosidade

é o trabalho em que o empregado fica exposto a pelo menos um desses agentes:

radiação; inflamáveis; explosivos; eletricidade.

Segundo Gonçalves (1999, p. 74) consta na Consolidação das Leis do

Trabalho, art. 193, § 1º. “O trabalho em condições de periculosidade assegura ao

empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os

acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da

empresa”.

2.1.5 INSALUBRIDADE

De acordo com a CLT, art. 189 e NR 15 insalubridade e resultante de

trabalho prestado em condições que expõem o trabalhador a agentes nocivos à

saúde (ruídos, temperatura, produtos químicos etc), em grau que, segundo a Lei,

prejudica a saúde do trabalhador.

O art. 192 da CLT estipula que: o exercício de trabalho em condições

insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do

Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por

cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região,

segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. (GONÇALVES 1999,

p. 70).

Consta na CLT art. 195 § 2º “A caracterização e a classificação da

insalubridade e periculosidade, segundo as normas do Ministério do Trabalho, far-

se-ão através de perícia a cargo do Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho,

registrados mo Ministério do Trabalho”

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2.1.6 ACIDENTES DE TRABALHO

Oliveira (2004 p. 223) esclarece que acidente de trabalho foi definido:

Segundo o Decreto-Lei nº 7.036, de 10 de novembro de 1994, acidentes de trabalho é definido como “todo aquele que se verifique pelo exercício do trabalho provocando, direta ou indiretamente, lesão corporal, perturbação funcional ou doença que determine a morte, a perda total ou parcial, permanente ou temporária da capacidade de trabalho”.

Para Marras (2000, p. 208), “acidentes de trabalho são acontecimentos

involuntários resultantes tanto de um ato inseguro quanto de uma condição insegura

que podem causar danos ao trabalhador e a organização que o abriga”.

A palavra acidente significa ato imprevisto e perfeitamente evitável na maioria dos casos. As estatísticas de acidentes do trabalho, por lei, englobam também os acidentes de trajeto, ou seja, aqueles que ocorrem no trajeto do emprego de sua casa para a organização, e vice-versa. (CHIAVENATTO 2004 p. 354).

2.1.7 CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES

O acidente é classificado em categorias, levando-se em consideração a

gravidade da lesão, que são1:

Grau A: Acidente de gravidade que possa causar incapacidade permanente,

morte ou mutilação;

Grau B: Acidente que causa lesão ou enfermidade grave, que gere

incapacidade parcial ou incapacidade temporária;

Grau C: Acidente que causa lesões leves que não provoquem afastamento,

incapacitação ou restrição ao trabalho.

1 http://www.safetyguide.com.br/gerseg/invinc.htm. Acesso em 09 e Nov. de 2011.

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2.1.8 PREVENÇÃO DE ACIDENTES

“Se as organizações buscam eficiência, eficácia e lucros precisam estar

dispostas a investir dinheiro para criar condições que excedam as condições

exigidas pela lei, exatamente para se manterem eficientes, eficazes e lucrativas”.

(CHIAVENATO 2004, p. 446).

É necessário minimizar as condições de insegurança nas empresas. Mas

alguns incidentes podem ser associados a certas características pessoais como

ansiedade, agressividade, falta de controle emocional (CHIAVENATO 2004 p. 443).

Na visão de Portella (2005 p. 38), “quando se fala em segurança física

significa falar em atos, medidas de segurança, procedimentos de segurança,

elementos de proteção, técnicas e artefatos para livrar algo ou alguém de riscos ou

perigos”.

A segurança e prevenção de acidentes de trabalho deveriam ser vista dentro da empresa não como uma reivindicação da sociedade ou dos trabalhadores, ou concessão do empresário, ou imposição constitucional, mas como atividade de cooperação entre os diversos componentes, como uma exigência de qualquer sistema produtivo, como direito inalienável do ser humano. (OLIVEIRA 2004, p. 223)

2.2 MECANISMOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

As consequências de programas inadequados são visíveis no aumento do

absenteísmo e da rotatividade do pessoal, elevando os índices de afastamento por

doenças, acidentes, seguros, elevação dos custos laborais e indenizações pagas

por acidentes ou doenças profissionais, custos judiciais mais elevados, pressões das

entidades sindicais e da sociedade e até mesmo negativa dos clientes em adquirir

produtos de empresas onde houve acidentes de colaboradores por falta de apoio da

organização. (CHIAVENATO 2004 p. 447).

2.2.1 HISTÓRIA DA SEGURANÇA NO TRABALHO

A atividade segurança, entendida como capacidade de ação humana, teve inicio na transição da Era Paleolítica (em torno de 60.000 anos a. C) para a Era Mesolítica (em torno de 12.000 anos a. C), quando o homem percebeu a necessidade de se proteger contra riscos oferecidos pela natureza e por

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seus semelhantes. Essa atividade evoluiu gradativamente ao longo da historia humana, até configurar-se como função vital para a sobrevivência da espécie, provavelmente entre o final da Era Mesolítica e o inicio da Era Neolítica(em torno de 7.000 anos a.C).(PORTELLLA 2005 p. 11)

Segundo Orselli2 (2006):

Os problemas de acidente ou doenças do trabalho têm sua origem do trabalho agrícola. Com a Revolução industrial em 1760-1830 com os teares movidos a vapor que as empresas começaram a se preocupar com este grande problema. Quando começaram a surgir doenças e acidentes decorrentes do trabalho no começo da Revolução Industrial houve a necessidade de elaboração de normas para melhorar o ambiente de trabalho em seus diversos aspectos, de modo que o trabalhador não possa ser prejudicado com agentes nocivos a sua saúde. O Direito passou então a determinar certas condições mínimas que deveriam ser observadas pelo empregador, inclusive aplicando medida repressiva para tanto e exercendo fiscalização sobre as regras impostas. (ORSELLI, 2006)

2.2.2 ÓRGÃOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO

2.2.2.1 COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA

A CIPA é regulamentada pela CLT no artigo 165, contida na portaria 3.214

de 08.06.78 baixada pelo Ministério do Trabalho. A CIPA é composta de

representantes do empregador e dos empregados.

Segundo NR-5, devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em

regular funcionamento as empresas privadas, públicas, sociedades de economia

mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,

associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam

trabalhadores como empregados.

A CIPA tem sido um recurso de extrema importância para prevenir e

combater acidentes no trabalho, orientar no combate ao fogo, como na utilização de

protetores, equipamentos de segurança e controles na aplicação de medidas de

segurança. (NASCIMENTO E CARVALHO, 1997, p. 315)

2 http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&id=2886. Acesso em 10 de ago. de 2011.

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2.2.2.2 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM

MEDICINA DO TRABALHO – SESMT

O Ministério do trabalho, através da NR 04 da Portaria nº 3214/78 estabelece a obrigatoriedade dos serviços médicos da empresa, segundo critérios de grau de risco e número de empregados. O objetivo principal da SESMT é promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. De acordo com a NR os SESMT’s, hoje só estão implantados nos estabelecimentos industriais, pois o setor do comércio só tem obrigatoriedade quando atinge mais de 1000 empregados. As empresas estão sujeitadas a manter serviços especializados em segurança e em medicina do trabalho, nos quais será necessária a existência de profissionais especializados exigidos em cada empresa. (MARTINS 2011 p. 660).

2.2.3 EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVO

Martins (2011 p. 660) “As empresas devem fornecer obrigatoriamente aos

empregados o Equipamento de Proteção Individual, gratuitamente, de maneira a

protegê-los contra os risos de acidentes do trabalho e danos a sua saúde”

A organização deve proporcionar equipamentos de proteção ao colaborador.

Isso inclui todos os EPI’s como: sapatos ou botas de segurança, luvas, capacetes,

óculos, mascaras, aventais, protetores de ouvido etc. (CHIAVENATO, 2004 p.445)

De acordo a NR 6 EPC são itens fixos ou móveis no local de trabalho que

buscam assegurar aos empregados a saúde e a integridade física. Os principais

equipamentos são: cones; fitas e placas de sinalização; alarmes; grades metálicas

dobráveis e dispositivos de bloqueio.

2.2.4 MAQUINAS E EQUIPAMENTOS

De acordo com o artigo 184 da CLT as máquinas e os equipamentos

deverão ser dotados de dispositivos de partida e parada e outros que se fizerem

necessários para a prevenção de acidentes do trabalho especialmente quando ao

risco de acionamento acidental.

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Segundo Milkovich e Boudreau (2000, p. 482), “máquinas mal projetadas ou

sem manutenção adequada, falta de equipamentos de segurança e a exposição a

substâncias tóxicas causam problemas para todos os empregados”.

2.2.5 AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Para Chiavenato, (2004, p. 445) “localização de áreas de riscos,

providências para eliminação de riscos de acidentes, inspeção periódica, relatórios

frequentes e atenção da alta administração são imprescindíveis”.

2.2.6 PROGRAMA DE SAÚDE E SEGURANÇA PARA PEQUENAS ORGANIZAÇÕES

A Occupational Safety and Helth Administration oferece um programa com

enfoque em quatro pontos para a proteção dos funcionários de acidentes que são:

obter compromisso da administração e envolvimento dos funcionários; analisar o

local de trabalho; proceder à prevenção e controle de acidentes; treinar todos os

funcionários. (CHIAVENATO 2003 p. 354)

2.2.7 PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAÚDE OCUPACIONAL– PCMSO

A NR 7 Publicação Portaria GM Nº 3.214, de 08 de Junho de 1983, atualizada pela Portaria SSST nº 24, de 29 de dezembro de 1994, institui a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores, do PCMSO, com o objetivo de prover a preservação da saúde dos empregados.

Para Cairo (2008 p.159), “O PCMSO deve ser elaborado e coordenado por

profissional da medicina integrante do SESMT da empresa, indicado pelo

empregador, e, na ausência desse serviço, por um médico do trabalho”.

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2.2.8 PROGRAMA PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA

A NR 9 Publicada em 08 de Junho de 1978 Portaria nº 3.214 atualizada pela portaria nº 25 de 29 de dezembro de 1994, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação por parte de todos os empregadores, do PPRA, visando à prevenção da saúde e da integridade dos empregados, através da analise de riscos ambientais. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no ambiente de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos empregados.

O PPRA deverá ser estruturado da seguinte forma: um planejamento, com

estabelecimentos de objetivos, prioridade e cronogramas; estratégia de ação;

registros, manutenção e divulgação dos dados; e periodicamente uma avaliação do

desenvolvimento do PPRA. (CAIRO, 2008 p.158).

2.2.9 PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO – PPP

O art. 58 da Lei 8.312/91 esclarece que. “A empresa deverá elaborar e

manter atualizado PPP abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e

fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse

documento".

Para Matos3 (2010):

PPP é um documento histórico-laboral do trabalhador, apresentado em formulário instituído pelo INSS, contendo informações detalhadas sobre as atividades do trabalhador, exposição a agentes nocivos à saúde, resultados de exames médicos e outras informações de caráter administrativo. O objetivo do PPP é apresentar, em um só documento, o resumo de todas as informações relativas à fiscalização do gerenciamento de riscos e existência de agentes nocivos no ambiente de trabalho, além de ser o documento que orienta o processo de reconhecimento de aposentadoria especial. A elaboração e atualização do PPP é obrigatório para todos os empregadores, bem como sua entrega ao trabalhador na ocasião da rescisão do contrato de trabalho.(MATOS, 2010)

3 http://www.ricardomattos.com/faq_ppp.htm. Acesso em 02 de nov. de 2011.

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3 METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada em uma empresa madeireira na cidade de Juína

MT, na pesquisa foi preservado o nome da organização. A escolha dessa empresa

se deu por se tratar de um ambiente onde se deve dar muita atenção à questão da

segurança no trabalho.

Neste capítulo, apresenta-se a metodologia utilizada para a realização deste

estudo: o tipo de pesquisa; a concepção da pesquisa; o escopo utilizado; os

instrumentos de coleta usados; tipo de amostragem e o tratamento dos dados

obtidos.

O trabalho apresenta uma abordagem qualitativa que para Godoy (1995, p.

62), “os estudos de pesquisa qualitativa difere entre si quanto ao método, à forma e

aos objetivos”. Estudos qualitativos geralmente procuram seguir um plano

previamente estabelecido, esses estudos não buscam enumerar ou medir eventos e

na maioria das vezes não emprega conceitos estáticos para analise dos dados.

A concepção da pesquisa é exploratória, que na visão de Cervo e Bervian

(2002 p. 69), “a pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer

descobrir as relações existentes entre os elementos componentes da mesma”.

Quanto ao escopo primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros,

artigos, apostilas e internet. “A pesquisa bibliográfica tem como objetivo encontrar

respostas aos problemas formulados, e o recurso é a consulta dos documentos

bibliográficos” (CERVO e BERVIAN 2002 p. 88). Em seguida foi feito um estudo de

caso na empresa escolhida sobre a segurança no trabalho que para Tull4 (1976, p.

323), ”um estudo de caso refere-se a uma análise intensiva de uma situação

particular”.

Quanto à coleta de dados foi aplicado um questionario com perguntas

abertas e fechadas para o proprietario da empresa e com seus empregados com o

intuito de analisar a segurança no trabalho na visão dos mesmos. O periodo da

apllicação do questionario foi de 15 à 20 de setembro de 2011. Segundo Lakatos e

Marconi (2006, p. 203), “questionário é um instrumento de coleta de dados,

4 http://www.fecap.br/adm_online/art11/flavio.htm. Acesso em 25 de set. de 2011.

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constituído por uma serie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por

escrito e sem a presença do entrevistador.”

O método de análise dos dados foi realizado através de gráficos e a

interpretação das perguntas abertas.

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4. ANÁLISE E RESULTADOS

4.1 RESULTADOS DA ANALISE DO QUESTIONÁRIO APLICADO AO

EMPREGADOR

O estudo de caso foi desenvolvido em uma empresa que atua no ramo

madeireiro, especificamente na produção de madeira beneficiada e bruta e que está

no mercado há 34 anos. Conta com uma força de trabalho de 10(dez) empregados,

sendo 8 (oito) deles ligados diretamente com área de produção. Está localizada no

Município de Juína, Estado de Mato Grosso.

Para a realização da pesquisa foi aplicado um questionário para o

empregador e os empregados.

Ao ser questionado se o investimento na segurança no trabalho gera

benefícios para a empresa, o proprietário afirmou que: traz, pois, além de cumprir a

lei, confere aos empregados um sentimento de segurança que ajuda no aumento da

produção e por consequência a manter a empresa no mercado. Ele contou também

que já ocorreram alguns acidentes em sua empresa, e que os acidentes ocorreram

em um intervalo de tempo muito longo entre uns e outros.

Em relação às medidas de segurança adotada pela empresa o proprietário

disse que utiliza:

Equipamento de proteção individual: mascaras luvas e protetores de

ouvido;

Equipamento de proteção coletiva: proteção e os dispositivos de

parada nas máquinas.

O proprietário ainda analisa que as consequências de um acidente além de

prejudicar o empregado com possíveis hematomas, doenças ou até acarretando em

morte, prejudica também a produção em razão da falta deste. Ainda eventuais

indenizações e possível mancha na imagem da empresa.

Por fim vê as medidas de prevenção contra acidentes como investimento e

não como custo, pois o cuidado com a vida dos funcionários é essencial.

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4.2 RESULTADOS DA ANÁLISE DO QUESTIONÁRIO APLICADO AOS

EMPREGADOS

QUADRO 1: Função e tempo de empresa dos empregados

Função Tempo de empresa

Tratorista 25 anos

Serrador 10 anos

Afiador 5 anos

Alinhador 5 anos

Destopador 2 anos

Operador de Motosserra 2 anos

Operador de Empilhadeira 2 anos

Tirador de Tábuas 1 ano

Fonte: Dados da pesquisa

Gráfico 01 – Frêquencia do uso dos EPI’s Fonte: Dados da pesquisa

Todos os funcionários da empresa têm à sua disposição os equipamentos

de proteção individual, todavia a organização não tem o controle da entrega dos

EPI’s. A empresa não fiscaliza o uso desses equipamentos, por isso nem todos os

80%

20%

0%

Frêquencia do uso dos EPI's

Sempre

Às vezes

Nunca

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trabalhadores utilizam os EPI’s regularmente - 80% dos empregados sempre

utilizam os EPI’s e 20% utilizam às vezes. Conforme GRAF. 01.

Gráfico 02 – Fatores que oferecem segurança aos empregados na área de produção fonte: Dados da pesquisa

Os funcionários da empresa não passaram por nenhum tipo de treinamento.

O proprietário esclareceu que só contrata pessoas com experiência.

Questionando os empregados verificou-se que todos se sentem seguros na

área de produção: 90% deles disseram que um dos fatores que os deixam seguros

no trabalho são os EPI’s e EPC, e 10% informaram que se sentem aptos para

exercer a atividade que cumprem na empresa e que isso lhes dá segurança.

Conforme mostra no GRAF.0 2

90%

10%

Fatores que oferecem segurança aos empregados na área de produção

EPI'S e EPC

APTIDÃO NA ATIVIDADE QUE EXERCEM

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Gráfico 03 – Ocorrência de acidentes com empregados Fonte: Dados da pesquisa

Na área de produção; 20% dos empregados informaram que passaram por

algum tipo de acidente. Sendo que para 10% o acidente foi de proporção média que

fica classificado como acidente de grau B, pois houve uma lesão e o afastamento

temporário de trabalho; os outros 10% de proporção leve ficando classificado como

acidente de Grau C, pois se tratou de uma lesão leve sem afastamento do trabalho e

80% nunca sofreram acidentes. Conforme GRAF. 03.

0%

10%10%

80%

Ocorrência de acidentes com empregados

Acidente de proporção grave

Acidente de proporção média

Acidente de proporção leve

Nunca sofreu acidente

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Gráfico 04 – Nível de satisfação dos empregados com relação à segurança que a empresa proporciona na área de produção Fonte: Dados da pesquisa

Com relação ao nível de satisfação quanto à segurança que a empresa

proporciona aos empregados, os mesmos informaram que apesar de trabalharem

em um ambiente que há alguns riscos de acidentes, 90% dos funcionários

classificam as condições de segurança como ótima e 10% como boas. Conforme

está exposto no GRAF. 04.

90%

10%

0%0%

Nível de satisfação dos empregados com relação à segurança que a empresa proporciona na área de produção

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

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5. CONCLUSÃO

Com o avanço da tecnologia surgiram varias máquinas modernas, com elas

muitos benefícios para o ser humano e muitas vítimas também, sejam portadores de

doenças ou aquelas cuja integridade física foi afetada. Por isso as empresas devem-

se aprimorar cada dia mais na segurança de seus empregados.

As condições do ambiente de trabalho estão totalmente ligadas com a

produtividade do empregado, pois proporcionando condições favoráveis seu

desempenho será mais eficaz, em razão do ambiente refletir no ser humano.

Portanto, pode-se supor que o ambiente de trabalho influência no comportamento

das pessoas e nos resultados das empresas.

A segurança no trabalho não deve ser entendia como custo e sim como

investimento para a empresa, uma necessidade tanto para os empregados como

para o empregador.

Na empresa estudada, o empregador distribui os EPI’s para os

trabalhadores, mas não fiscaliza o uso.

De acordo com os dados levantados pelo questionário aplicado aos

trabalhadores, a maioria enxerga a necessidade do uso dos EPI’s e entende que o

ambiente onde trabalham necessita de uma atenção maior quanto à segurança.

Contudo alguns empregados não usam os EPI’s em razão da falta de fiscalização.

Nota-se pelo questionário que 20% dos trabalhadores já sofreram acidentes.

Algumas precauções que a empresa deve tomar para prevenir os acidentes

de trabalho é dispor para seus empregados um técnico de segurança de trabalho

que irá ajudar e vistoriar o ambiente para minimizar ou anular fatores que possam

causar acidente de trabalho. Os investimentos em segurança beneficiam tanto a

empresa, por reduzir seus custos com acidentes, bem como ao empregado, pois

terá um ambiente com uma melhor qualidade para desempenhar suas atividades.

Constatou-se também a importância de: providenciar uma ficha de controle

de entrega dos EPI’s para os trabalhadores; fiscalizar o uso desses equipamentos;

advertir e orientar o empregado quando flagrado trabalhando sem os EPI’s; fazer um

treinamento com os trabalhadores com a finalidade de conscientizá-los sobre a

importância da prevenção de acidentes na área de trabalho.

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E para um melhor acompanhamento na prevenção de acidentes é

recomendado que a empresa implante o PPRA e o PCMSO. O PPRA estará voltado

para o meio ambiente de trabalho, onde será feito uma analise de riscos ambientais

existentes no local de trabalho. O PCMSO estará voltado para o empregado que tem

a finalidade de promover a saúde do empregado buscando prevenir e localizar

alteração da saúde causada pelo ambiente.

Esta pesquisa apresentou a segurança que uma empresa madeireira

oferece aos seus empregados sob a perceptiva destes e do empregador. Segurança

no trabalho deve ser entendida como investimento, pois se não gera lucros ao

menos evita prejuízos às empresas. Só comprar equipamentos de segurança e não

orientar os empregados não adianta, é preciso conscientizá-los e fiscalizá-los.

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REFERÊNCIA

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APÊNDICE

Questionário aplicado aos empregados e ao Proprietário da empresa

O PRESENTE QUESTIONÁRIO TEM POR OBJETIVO ANALISAR A SEGURANÇA DO TRABALHO SOBRE A PERCEPTIVA DOS EMPREGADOS E DO EMPREGADOR DE UMA EMPRESA MADEIREIRA DA CIDADE DE JUÍNA. ESTA PESQUISA SERÁ UTILIZADA COMO FONTE DE DADOS PARA A ELABORAÇÃO DE UM TCC. EMPREGADOR

1- Há quantos anos existe a empresa?

2- Quantos funcionários trabalham na empresa?

( ) 1 a 5 ( ) 6 a 10 ( ) 11 a 15 ( ) 16 a 20 ( ) mais_____

3- Você acredita que o investimento na prevenção de acidentes do trabalho

trás benefícios para sua empresa? Por quê ?

___________________________________________________________

___________________________________________________________

_______________________________________________

4- Já aconteceu algum acidente de trabalho com algum funcionário na sua

empresa?

( ) Não ( ) Sim

Quantos?

( ) 1 à 5 ( ) 6 à 10 ( ) 11 à 15 ( ) 16 à 20 ( ) mais______

5- Qual a época da ocorrência do(s) acidente(s)?

6- Quais são as medidas de segurança utilizadas pela empresa para a

proteção dos trabalhadores?

( ) equipamento de proteção individual (EPI)

( ) equipamentos de proteção coletiva (EPC)

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( ) treinamento

( ) técnico de segurança do trabalho

( .) existência de Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

( ) todos

7- Em uma escala de 1 a 10 qual a importância da segurança na área de

produção dos seus funcionários?

8- Se a adoção das medidas de segurança impostas pela legislação

trabalhista é entendida como custo ou um investimento?

EMPREGADOS

1- Há quanto tempo trabalha nesta empresa?

( ) 0 á 6 meses ( ) 7 à 12 meses ( ) 1 à 5 anos ( ) 6 à 10 anos

( ) mais_______

2- Você passou por algum treinamento para exercer a atividade que

desempenham na empresas?

( ) sim ( ) não

3- Se sente seguro na área de produção?

( ) sim ( ) não

Por quê?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

__________________________________________________

4- A empresa disponibiliza equipamentos de segurança individual?

( ) sim ( ) não

5- Você assina alguma ficha de entrega desse equipamento de proteção?

( ) sim ( ) não

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6- Você utiliza os equipamentos de proteção, com que frequência?

( ) sempre ( ) às vezes ( ) nunca

7- A empresa fiscaliza a utilização dos equipamentos de proteção individual

(EPI)?

( ) Sim ( ) Não

8- Se você ou qualquer funcionário for pego não utilizando os equipamentos de

proteção individual (EPI) acarreta alguma advertência por parte da empresa?

( )Sim ( ) Não

9- Já tiveram algum tipo de acidente de trabalho na área de produção?

( ) Não ( ) Sim

Quantos?

( ) 1 à 5 ( ) 6 à 10 ( ) 11 à 15 ( ) 16 à 20 ( ) mais_____

10- Se já ocorreu algum acidente na sua concepção, o acidente seria considerado

como?

( ) Leve ( ) Médio ( ) Grave

11- Qual seu nível de satisfação com relação à segurança que a empresa lhe

proporciona na área de produção?

( ) Ótimo

( ) Bom

( ) Regular

( ) Ruim