Ajudas técnicas, uma mais valia no processo de cuidar

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Ajudas técnicas Uma mais-valia no processo de cuidar Fafe, 23 de Maio de 2012 Elaborado por: Paulina Rodrigues 4º CPLEER Orientação: Paula Ricardina V. Castro (EEER)

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Formação em Serviço

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Ajudas técnicasUma mais-valia no processo de cuidar

Fafe, 23 de Maio de 2012

Elaborado por:

Paulina Rodrigues

4º CPLEER

Orientação:

Paula Ricardina V. Castro

(EEER)

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Ajudas técnicas/produtos de apoio

• Qualquer produto (incluindo dispositivos, equipamento,instrumentos, tecnologia e software) especialmenteproduzido e disponível, para prevenir, compensar,monitorizar, aliviar ou neutralizar qualquerimpedimento, limitação da atividade e restrição naparticipação (ISO 9999/2007).

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Ajudas técnicas/produtos de apoio

(cont.)

• Destinam-se às pessoas com deficiência ou incapacidade,aos idosos ou, aos que de forma temporária ou definitiva,necessitam de os utilizar.

• São meios indispensáveis para a funcionalidade eintegração das pessoas com incapacidade ou deficiência.

• São utilizados ou colocados pelo próprio ou com a ajudade terceiros (técnicos ou familiares) tendo como objetivouma maior funcionalidade.

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Classificação

• 04 - Produtos de apoio para tratamento clínico individual• 05 - Produtos de apoio para treino de competências• 06 - Ortóteses e próteses• 09 - Produtos de apoio para cuidados pessoais e protecção • 12 - Produtos de apoio para mobilidade pessoal• 15 - Produtos de apoio para actividades domésticas• 18 - Mobiliário e adaptações para habitação e outros edifícios• 22 - Produtos de apoio para comunicação e informação• 24 - Produtos de apoio para manuseamento de objectos e dispositivos• 27 - Produtos de apoio para melhoria do ambiente, máquinas e ferramentas• 30 - Produtos de apoio para actividades recreativas

Esta classificação consiste em três níveis hierárquicos (classes, sub classes e divisões) e os códigos de cada um correspondem a um par de dígitos (6 dígitos no total).

A terminologia adotada na Norma ISO 9999:2007 é a utilizada na Classificação Internacional da Funcionalidade (CIF)

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Classificação

( Anexo V do Diário da República, 2.ª série — N.º 16 23 de janeiro de 2012) *

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A escolha das ajudas técnicas

• É um processo que deve ser feito de uma forma cuidada, refletida e rigorosa.

• Avaliação: ▫ Utente▫ Familiares▫ Técnicos especializados

• Adequadas a cada situação.

• Devem ser indicados os cuidados de manutenção a ter com cada um (se possível, deve ser feita uma revisão periódica).

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A escolha das ajudas técnicas (cont.)

• Os materiais devem ser:▫ Seguros;▫ Resistentes;▫ Duráveis;▫ Esteticamente aceitáveis pelo utente e pelos seus

familiares.

• O utilizador deverá informar-se junto dos técnicos e dos fornecedores qual a melhor solução em termos económicos, valorizando o binómio custo/eficácia.

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Financiamento

• Os produtos de apoio são prescritos, atribuídos efinanciados no âmbito da reabilitação médico funcional,através do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ou de outrossubsistemas de Saúde.

• Anualmente é publicado em "Diário da República", umDespacho Conjunto dos Ministério da Saúde e doTrabalho e da Solidariedade Social, que define osmontantes a atribuir anualmente pelas diversasentidades.

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Níveis de prescrição e entidades

prescritoras

• Nível 1 - Centros de Saúde e Hospitais do Nível 1;

• Nível 2 - Hospitais de Nível 1 plataforma B;

• Nível 3 - Hospitais Distritais plataforma A, HospitaisCentrais, Centros Especializados com equipa de reabilitaçãoconstituída por médico e pessoal técnico especializado deacordo com a tipologia da deficiência e Centros de Empregodo IEFP com serviços de medicina do trabalho.

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Financiamento (cont.)

• O financiamento das ajudas técnicas prescritas pelos Centros de

Saúde e pelos Centros Especializados efectua-se pelos Centros

Distritais da Segurança Social da área de residência das pessoas a

quem se destinam e devem, no processo de instrução de

candidatura, conter:

▫ Ficha de prescrição, de acordo com o nível de prescrição

estabelecido, corretamente preenchida; (Anexo II do Diário da República,

2.ª série — N.º 16 — 23 de janeiro de 2012)*

▫ Fotocópia legível do bilhete de identidade;

▫ Três (3) orçamentos distintos para aquisição da ajuda técnica,

atualizados e datados referentes ao ano do pedido.

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Financiamento (cont.)

• A análise do processo será sujeita à verificação da necessidade e/ou impacto que a ajuda técnica terá para o requerente, no contexto da sua vida quotidiana.

• As instituições hospitalares financiam as ajudas técnicas/ tecnologias de apoio que prescrevem, após avaliação médico-funcional e sócio-familiar.

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Financiamento (cont.)

• “O financiamento é de 100 %, quando a ajuda técnica/produtode apoio não consta nas tabelas de reembolsos do ServiçoNacional de Saúde, do subsistema de saúde de que o cidadão ébeneficiário, ou quando não é comparticipado por companhiaseguradora.

• Quando a ajuda técnica/produto de apoio consta das tabelasde reembolsos do Serviço Nacional de Saúde, de subsistemade saúde, ou, ainda, quando é coberta por companhiaseguradora, o financiamento é do montante correspondente àdiferença entre o custo da ajuda técnica/produto de apoio e ovalor da respetiva comparticipação.”

(Diário da República, 2.ª série — N.º 16 — 23 de janeiro de 2012) *

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Deveres do utilizador

• Não se deve precipitar na aceitação ou compra dos materiais. Deve escutar a opinião ou sugestão do técnico, da equipa, dos familiares ou dos amigos e não deve decidir sozinho.

• Deve saber utilizar e funcionar eficazmente com o produto de apoio. Deve sentir-se confortável, seguro e o mais funcional possível.

• Deve tratar com cuidado o seu produto de apoio, para que o mesmo se mantenha em boas condições, durante bastante tempo.

• Caso já não necessite do produto de apoio que utilizava e este esteja em bom estado de conservação, deve devolvê-lo à entidade que lho forneceu.

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Normas de conduta para os técnicos

• Informar e encaminhar correctamente a pessoa que solicitaajuda;

• Repetir as informações sempre que necessário;

• A avaliação e o treino com os produtos de apoio deve sersempre um processo individualizado e de acordo com asnecessidades específicas de cada utilizador;

• Deve haver o máximo respeito e responsabilidade pela pessoaque necessita das orientações;

• Ao seleccionar um produto de apoio, escutar a opinião dosutilizadores;

• Procurar ter sempre a informação actualizada sobre o Sistemade financiamento dos produtos.

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: alimentar-se

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Autocuidado: cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado: cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado: cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado: cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado: cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado cuidar da higiene pessoal

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Autocuidado: arranjar-se

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Autocuidado: vestir-se/despir-se

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Autocuidado: vestir-se/despir-se

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Autocuidado: vestir-se/despir-se

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Autocuidado: vestir-se/despir-se

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Autocuidado vestir-se/despir-se

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Autocuidado: vestir-se/despir-se

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Autocuidado: usar o sanitário

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Autocuidado virar-se

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Autocuidado: virar-se

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Autocuidado: auto elevar-se

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Autocuidado: auto elevar-se

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Autocuidado: transferir-se

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Autocuidado: transferir-se

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Autocuidado: andar

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Autocuidado: andar

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Autocuidado: andar

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Autocuidado: usar a cadeira de rodas

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Autocuidado: usar a cadeira de rodas

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Autocuidado: usar a cadeira de rodas

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Capacidade para gerir o regime:

Regime medicamentoso

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Comunicação

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Outras ajudas

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Outras ajudas

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Ortóteses

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Ortóteses

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pdf• http://www.acessibilidade.gov.pt/

• http://www.inov.pt/• http://www.weadapt.eu/index.php?option=com_flippingb

ook&view=book&id=2&Itemid=36&lang=pt• http://miminhosaosavos.com

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