alargamento de ideias

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Ano Lectivo 2015 / 2016 Vamos começar?

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Ano Lectivo 2015 / 2016

Vamos começar?

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Composições

Como fazer alargamento de ideias para criar uma composição

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IDEIAS INICIAIS

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1. Dona de casa foi ao mercado às compras e comprou sardinhas.

2. Chegou a casa, colocou as sardinhas em cima da bancada e foi atender o telefone.

3. Quando voltou à cozinha, o saco das sardinhas tinha desaparecido.

4. Ao canto da cozinha o gato Micas lambia os beiços.

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DESNVOLVIMENTOS POSSÍVEIS

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Dona de casa:

Nome

Idade

Descrição física

Descrição psicológica

Page 7: alargamento de ideias

Mercado:

descrição do mercado

eventual diálogo com peixeira

Deslocação para o mercado

Deslocação do mercado para casa

Page 8: alargamento de ideias

Cozinha:

cansaço do caminho;

telefone a tocar;

atendimento do telefone;

eventual diálogo ao telefone.

Page 9: alargamento de ideias

Gato Micas:

descrição do animal;

caracterização psicológica;

hábitos

comidas favoritas

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Cozinha:

cansaço do caminho;

telefone a tocar;

atendimento do telefone;

eventual diálogo ao telefone.

Page 11: alargamento de ideias

Conclusões:

estado de espírito em que a dona de casa ficou

reação dela para com o Micas

Reação do Micas;

Resultado Final.

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A minha avó contou-me uma vez uma história sobre uma amiga delae o seu gato.Na altura a minha avó vivia numa pequena aldeia, onde as pessoas sedavam muito bem e onde tinham animais de estimação que podiamandar livremente pela casa, entrar, sair, etc.Uma das vizinhas da minha avó, a Dona Otília, era uma senhora jáidosa, que tinha dificuldade em andar, pois tinha reumático. Noentanto, todos os dias ia ao mercado comprar os alimentos de queprecisava. Dizia ela que era um exercício que lhe fazia bem, apanhavaar fresco e desenferrujava as pernas já cansadas dos muitos percursosfeitos.Vivia numa casinha térrea, pequena mas confortável, na companhiade um gato felpudo, muito grande e gordo, pachorrento e quepassava os dias em cima dos muros ao sol. Passeava-se em casa e narua como se fosse o rei da aldeia, olhando sobranceiramente paratudo e para todos. E não ligava nenhuma às crianças da aldeia que lheatiravam pedras a caminho da escola. Fugia, eriçava-se, miava eprocurava outro local onde ninguém o importunasse.

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No entanto, toda a gente sabia que o Micas - era assim que sechamava o gatarrão – adorava peixe. Ninguém podia comprar peixeque o faro do temível Micas não desse com ele. E toda a gente sabiaque deixar peixe preparado para o almoço em cima da bancada dacozinha era correr o risco de passar fome… pois o peixe tinhatendência para desaparecer. Ninguém nunca via o que acontecia. Masque o peixe desaparecia, lá isso era verdade. E depois, havia pessoasque contavam que viam o Micas a dormir numa sombra qualquer,com um sorriso nos lábios ao mesmo tempo que não parava de oslamber.Nesse dia a Dona Otília foi ao mercado e depois de muito cotejar osalimentos expostos, decidiu que iria comprar umas bonitas sardinhasque se estavam a rir para ela no escaparate da dona Amélia, apeixeira da aldeia.Depois de conversar e por a fofoca em dia relativamente à vida dasraparigas e rapazes jovens da aldeia que pareciam que tinham o diabono corpo, despediu-se da Dona Amélia e lá foi ela, vagarosamente,rua abaixo, com o saco das compras numa mão e a inseparávelbengala na outra.

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Estava um dia de Verão radiante, com um sol luminoso e um céuazulinho claro que até dava vontade de dar uma voltinha ao pé do rioe molhar os pés na água fresca que corria amodorradamente fazendobarulhinhos suaves nas pedras roladas entre as quais nadavampeixinhos calmos mas ariscos, que fugiam com movimentos bruscosmal avistavam alguma sombra inesperada.Mas já estava atrasada para fazer o almoço. E as sardinhas no sacopareciam estar a chamá-la, tanto gostava ela de umas sardinhasassadas.Chegou a casa, abriu a porta das traseiras que tinha sempre umanesga aberta para o Micas poder entrar e sair, entrou na cozinha ecolocou o saco das compras em cima da mesa. Depois tirou o sacocom as sardinhas, abriu-o e tirando um prato do armário da loiça,dispôs as sardinhas e polvilhou-as com sal, para depois as ir assar nojardim.

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Entretanto a campainha do telefone fez-se ouvir. «Outra vez aquelemaldito telefone», pensou ela com os seus botões… Deve ser outravez alguém a querer vender cartões de crédito, ou algum aspirador deúltima geração. Como se ela não tivesse mais nada que fazer se nãoaturar aqueles vendedores abelhudos. Virou-se e dirigiu-se para asalinha onde estava o telefone em cima de uma mesinha.- Sim…E uma voz do outro lado começou uma longa arenga, que a DonaOtília parecia querer interromper, mas que não fazia por educação.No fim de alguns segundos lá arranjou coragem e interrompeu odiscurso:-Mas vocês acham que eu tenho de comprar tudo aquilo que vocêsquerem vender? Acham que eu não tenho mais nada que fazer? Vãochatear outra pessoa. Muito boa tarde. Passem bem!

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E desligou o telefone. Ficou pensativa a olhar pela janela e de repentevieram as sardinhas à sua mente. E saiu, tão rapidamente quanto assuas pernas lhe permitiam, em direcção à cozinha.Quando entrou na cozinha, olhou para a bancada e o seu coraçãoestremeceu: o prato das sardinhas estava vazio… nem uma paraamostra. Olhou em volta. No canto da cozinha, o Micas olhava paraela como se se estivesse a rir, lambendo os beiços.-Ah, meu malandrim! Foste tu que me roubaste as sardinhas! Esperaaí que eu já te digo! - , rompeu ela, dirigindo-se atrás da porta dacozinha e empunhando uma vassoura.O Micas, que era gato mas não era parvo, mal viu a vassouraempunhada pela velhota, deu um pulo e esgueirou-se pela nesgaaberta da porta das traseiras, saindo a correr para o jardim. Atrásdele, vociferando, gritando, coxeando e esbracejando seguia a DonaOtília. Claro que sem sorte nenhuma, pois o gato já se tinhaescapulido por cima do muro e já estava fora do alcance da sua raiva.

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Desalentada, regressou a casa. O dia estava arruinado. Já não tinhaalmoço, já não tinha as suas maravilhosas sardinhas. E estavacompletamente consumida de forças, quase não conseguindo andar.Aquele malvado gato ia sentir quem mandava naquela casa… Agora jánão tinha perdão. Quando quisesse comer, que fosse demandarcoisas boas à vizinhança, porque dela não levava mais nada.E repisando estes sentimentos de raiva, abriu a porta, entrou efechou-a atrás de si.

O Micas, esse, encontrou um local seguro para se refugiar da raiva daDona Otília. «Soube-me tão bem! Que boas estavam assardinhinhas!» pensou ele, lambendo os beiços enquanto se aninhavapara uma soneca retemperadora. «Amanhã a Dona Otília já não selembra e vai querer que eu me deita aos seus pés quando está a vertelevisão!».

E assim satisfeito, adormeceu.

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Agora desenvolve tu as tuas próprias ideias e cria uma

composição!