Albatrozurbano

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livreto de putoesias

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FODAM-SE os direitos autorais: Acreditamos que qualquer expressão que sirva para melhorar, evoluir o sentimento e o pensamento humano é um bem comum. Portanto não deve ser considerada uma propriedade privada. Este trabalho pode ser reproduzido ao todo ou em parte desde que não vise a produção com finalidade de lucro. Viva o livre pensar, expressar e sentir! Viva a livre poesia!!! CITE A FONTE! Contatos: http://ovaticano24x7.blogspot.com/

A GUERRA

Mataram o nº 2, antes, calaram o nº 3,

e o nº 1 armou outro nº 2 e o nº 3 e o nº 4...

morto o nº 1, do incêndio sobreveio uma névoa,

mas o nº 0, então desconhecido, converteu-se no nº 1.

Foi aí que a santíssima guerra virou matemática

fracionária entre complexos, ordinários e infinitos.

Maioria otimista, todos os positivos foram mortos

trapaceados pela neutralidade dos ascendentes negativos.

A dízima periódica composta permeou cada alma

humana das potências elevadas ao cúmulo

ordinariamente enrustidas nos armários quânticos

dos coletivos e multiplicativos do apocalipse.

(Alaorpoeta http://www.alaorpoeta.blogspot.com/)

DIA SANTO

Na religião

o que mais me fascina

são os feriados

(Alaorpoeta)

ODE A FLOR RESTA Na perfeita miragem FOTOGRAFIA NA ESTANTE. Na miragem televisiva DE UM MUNDO de cores. Na padronização do TER. ONDE NÃO HÁ FLOR APENAS RESTA, Resta um minuto de silêncio Uma pétala na lápide Um vazio constante. Resta o ultimo fôlego Resta uma pekena árvore domesticada Resta uma gota de ser. Resta você e suas dores Começarem a repensar as flores RESTA FLOR FLOR RESTA Nesse urbano jardim Em que ainda insistimos em assassinar O que resta. KE FLOR SERÁ ESTA? (Anigav – três putoesias em uma. Leia toda ela, depois leia apenas as maiúsculas e pra terminar leia as minúsculas. Total 3 putoesias)

ALBATROZ URBANO

(ALAOR / ANIGAV – pintores urbanos na escrita)

L@PUTOEma

ODE A HISTÓRIA DE SUA ESCRAVIDÃO Propagandas perambulam pela vida moderna Anti-depressivo é a mais nova pintura de Salvador dali, aki e acolá Superstição no café da manhã regado a pedras de crack Guerra é o almoço de amanhã Campanha morais de todo tipo padronizam o estabelecido Criação de “inimigos” em miragem de televisão para controle Uno Inculcação de patriotismo na globalização de cérebros atrofiados Medo coletivo de uma pekena joaninha de sete pontos Depressão tatuada no céu da boca. Ke tipo de escravo quer ser? (Anigav - Conheça coisas novas, sinta sensações novas a partir de um ponto de vista novo. Comece uma revolução dentro de você e acabe com a mediocridade do mundo!)

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DUALIDADE

Quem sou eu? habitante deste corpo frágil com prazo de validade em segredo que me carrega autoritário escravo às vezes dou-lhe o troco digo pare levante-se dance uma valsa Mas quem sou eu? inventor de mundos viajante estrelar sucumbo à unha encravada parasita fiel desconheço outro corpo mais moço mais belo com pernas para um chute mais potente futura vítima deste algoz assassino impiedoso de mim Será eu? ao contrário explorador de peles bocas dedos olhos cérebro até reduzi-los a ossos quando serei apenas versos Eu? Quem sou eu? que pensa neste efêmero corpo andante? (Alaorpoeta)

IDEOLOGIA

Quanto mais penso

no Poder

chego sempre ao

arbitrário

então descanso

nas formas ideais

na dureza dos fatos

no imponderável

do cotidiano

procuro morrer

de viver

a morte do pensamento

enquanto águas de sangue

me afogam no imaginário.

Da liberdade

só nos resta

mastigá-la

impermeável

antes de tudo

sustentá-la

como a folha

de uma grande árvore

e a árvore

perante todas as árvores

e todas as árvores

aleatórias

frente ao universo

do infinito

de tudo

que é nada.

(Alaorpoeta)

Cachoeira Bebe da fonte haicai

Mi sabotagem (Anigav - ESTAMOS AQUI PARA EXIGIR A

VERDADE E A JUSTIÇA HISTÓRICA SOBRE TODAS AS MORTES COMETIDAS PELO ESTADO, E A PUNIÇÃO DE

TODOS OS RESPONSÁVEIS!!)

ODE A FLOR URBANA O vento aproximou-se para lhe presentear com cheiro arco-íris A chuva lhe presenteou a eliminação da sede A abelha com a perpetuação da Flor resta O sol lhe presenteou com mais um dia de vida À noite lhe trouxe o descansar da vida A primavera com o desabrochar E você apenas concretou Sua vida numa lapide De padronizações. (Anigav - VOTE NULO ou não vá Votar – pense!)

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