ALBERTO MARQUES E FILHOS, LDA - Laboratórios BASIretificações da Declaração de Retificação...
Transcript of ALBERTO MARQUES E FILHOS, LDA - Laboratórios BASIretificações da Declaração de Retificação...
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Prezados Acionistas, Amigos e Parceiros, As expetativas do Laboratório Basi, com mais ou menos dificuldades, e tendo em conta o difícil contexto nacional e internacional, têm sido alcançadas. Continuamos a apostar no mercado nacional reforçando as parcerias comerciais e a perseguir o objetivo da internacionalização, procurando estar presentes nos mercados emergentes e simultaneamente consolidar a dispersão e introdução do portfólio através de acordos de distribuição e licenciamento em mercados regulados com objetivos de medio prazo. A concretização desta estratégia tem sido fundamental na utilização da capacidade produtiva instalada e na obtenção do conhecimento necessário ao desenvolvimento de projetos futuros. O reconhecimento do Laboratório Basi como uma empresa de excelência que pratica preços justos é, na verdade, uma grande vitória e um motivo de orgulho para todos os colaboradores e parceiros. Continuaremos empenhados em disponibilizar às populações medicamentos de elevada qualidade a um preço justo, facilitando assim o acesso à saúde dos mais carenciados. Estamos certos que, com a contribuição de todos, o Laboratório Basi reforçará a sua posição no contexto nacional e internacional, projetando o empenho e dedicação de todos os seus colaboradores, parceiros e acionistas. Acreditamos neste projeto e contamos com todos vos para o transformar num caso de sucesso!
RELATÓRIO DE GESTÃO As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2013 e 2012, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação n.º 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto. Nota: Este relatório foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico DESTAQUES
Proveitos Operacionais ascenderam a 23.956.288 euros, que corresponde a um crescimento de 35,4%,
comparativamente ao ano de 2012
Crescimento dos resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) de
70,6% para 6.255.844 euros
Margem EBITDA de 26,11% em 2013, face a 20,72% em 2012, +5,39p.p.
Resultado líquido do período ascendeu a 4.520.523 euros, que corresponde a um crescimento de 129,1%, comparativamente ao ano de 2012
Aumento da dívida líquida de 4,7% para 1.584.698 euros
2013 Marg. 2012 Marg. Var. %
Proveitos Operacionais 23 956 288 17 698 995 35,4%
EBITDA 6 255 844 26,11% 3 667 321 20,72% 70,6%
EBIT 5 039 615 21,04% 2 249 630 12,71% 124,0%
Resultados financeiros 90 285 0,38% 82 586 0,47% 9,3%
Resultados antes de impostos 5 129 900 21,41% 2 332 216 13,18% 120,0%
Resultado l íquido do período 4 520 523 18,87% 1 973 525 11,15% 129,1%
Nº Colaboradores 55 46 9
valores em euros
9 179
10 791
17 699
23 956
5 168
4 551
6 924
10 217
0 10 000 20 000 30 000
2010
2011
2012
2013
Milhares €Proveitos Operacionais Resultado Bruto
[CAGR - 10/13= 37,7%]
1 114
1 782
3 667
6 256
0 2 000 4 000 6 000 8 000
2010
2011
2012
2013
Milhares €
[CAGR - 10/13= 77,8%]
ATIVIDADE DA EMPRESA Os Laboratórios Basi - Industria Farmacêutica, S.A., empresa da indústria farmacêutica, de capitais privados exclusivamente nacionais fundada em 1956. Desenvolvem, fabricam e comercializam um vasto leque de produtos farmacêuticos e soluções terapêuticas para a área da saúde. Em 2007, com a aquisição de 98% do capital da empresa pela FHC | Farmacêutica, é promovida uma profunda reestruturação organizativa e a requalificação de toda a unidade fabril, assim como definida uma nova orientação estratégica, criando dessa forma condições para o desenvolvimento de sinergias. A aposta do Grupo na criação de um braço industrial sólido, levou à construção do Laboratório de Controlo de Qualidade e de uma nova unidade fabril de excelência, definindo uma nova orientação estratégica e promovendo uma profunda reestruturação organizativa, posicionando os Laboratórios Basi como um player industrial de referência internacional. O objetivo da aquisição dos Laboratórios Basi foi conferir ao Grupo uma garantia de competitividade, de autonomia e de aprovisionamento, bem como a fixação de mais valor acrescentado. A aposta permanente no desenvolvimento e na aquisição de novos produtos permite aos Laboratórios Basi dispor de um vasto portefólio de mais de 200 medicamentos humanos, em 50 diferentes áreas terapêuticas, e em todas as formas farmacêuticas. A integração no Grupo aportou benefícios de economias de escala, tendo como consequência o alargamento do espectro a diversos canais do mercado – sobretudo o acesso a mercados externos, alavancando o crescimento sustentado do negócio. Os Laboratórios Basi estão identificados como um fator crítico de sucesso na estratégia preconizada pelo Grupo, cujo objetivo passa pela integração vertical do sistema de valor do setor farmacêutico, potenciando sinergias, com destaque para a consolidação na vertente industrial. A reconhecida competência técnica no desenvolvimento e produção das mais variadas fórmulas, assente numa utilização maximizada dos meios tecnológicos disponíveis e da eficiente capacidade instalada, fazem dos Laboratórios Basi um player industrial de referência, com uma grande capacidade competitiva e de adaptabilidade, comprovada pelos vários contratos de fabrico internacionais estabelecidos. Desenvolvemos e fabricamos as seguintes formas farmacêuticas:
Soluções e suspensões orais, xaropes e produtos para aplicação cutânea; Fórmulas semissólidas, tais como gel, cremes, pomadas e supositórios; Além destas formulações, dispomos de linhas de fabricação autónomas e integrais, que fazem o acondicionamento secundário de outras formas farmacêuticas.
285
569
1 974
4 521
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000
2010
2011
2012
2013
Milhares €
2 884
2 223
1 514
1 585
0 1 000 2 000 3 000 4 000
2010
2011
2012
2013
Milhares €
Nos Laboratórios Basi, como fator de diferenciação, no mercado farmacêutico, destaca-se a elevada capacidade competitiva. Sendo reconhecida como uma empresa de referência no seu sector de atividade os Laboratórios Basi, com uma história de mais de 50 anos, erigida sobre uma enorme diversidade de acontecimentos, experiências e aprendizagens, preocupa-se em consolidar uma imagem que reflita os seus principais valores.
De forma a responder às exigências do mercados e alinhados com os objetivos estratégicos definidos, os Laboratórios Basi inauguraram em 2012, em Mortágua, uma nova unidade com uma área aproximada de 5.000 m², com produção e desenvolvimento para líquidos orais e semissólidos e capacidade para produzir 30 milhões de unidades por ano. Dispomos de uma área de produção que complementa duas áreas distintas:
Produção de Líquidos Orais em frascos e vidro de plástico; Produção de Pastosos.
O departamento de produção de líquidos tem uma capacidade instalada para a produção anual de cerca de 8 milhões de embalagens, considerando um turno laboral. A produção de pastosos divide-se em Produção de Cremes e Pomadas e Produção de Supositórios. O Departamento de Produção de Cremes e Pomadas tem uma capacidade instalada para a produção anual de cerca de 9 milhões de embalagens, considerando um turno laboral. O Controlo de Qualidade dos Laboratórios Basi são uma referência internacional, comprovada pelas várias companhias internacionais que recorrem aos seus serviços. Com uma área total de 1.500 m², está dotado de todos os recursos necessários para realizar qualquer tipo de análise, a qualquer tipo de produto, material ou forma farmacêutica.
Inovação permanente
Rigor na gestão
Diversificação da gama de
produtos
Transparência na atitude
Foco nos clientes
Excelência
Competitividade
O Departamento de Controlo de Qualidade contempla:
Estudos de estabilidade em tempo real, em condições intermédias e em condições aceleradas; Estabilidade Ongoing; Estudos de foto-estabilidade; Estabilidade em uso.
O Laboratório Físico-Químico está dotado de todos os equipamentos necessários para fazer qualquer tipo de ensaio, nomeadamente:
Análises por HPLC (UV-VIS, DAD, índice de refração); Cromatografia gasosa com headspace acoplado (FID, ECD); Ensaios de desagregação e dissolução, com coletor de frações e espectrofotómetro associado; Espectroscopia de UV-VIS e infravermelho, potenciometria.
O Laboratório de Microbiologia, dotado dos equipamentos e recursos necessários para fazer qualquer tipo de ensaio a formas farmacêuticas estéreis e não estéreis, incluindo ensaio de esterilidade, ensaio de endotoxinas, contagem de microorganismos aeróbios viáveis totais, contagem de fungos e leveduras, pesquisa de microorganismos específicos e testes de eficácia de conservantes. RESUMO HISTÓRICO Ano 1956
Constituição da sociedade Laboratórios Basi - José Esteves Alves, Lda. Ano 2003
Alteração da sociedade para anónima, passando a denominar-se Laboratórios Basi - Industria Farmacêutica, S.A.
Ano 2004
Os Laboratórios BASI iniciam em 2004 uma profunda reestruturação interna, assumindo uma nova política comercial e de marketing, não descaracterizando os valores da companhia e o seu passado. A imagem institucional é modernizada, bem como a de todas as suas especialidades farmacêuticas.
Ano 2005
A aquisição da empresa Cesam Especialidades Farmacêuticas, Lda. resulta da execução do plano estratégico de crescimento e desenvolvimento aprovado pela Administração. Esta aquisição permite aos Laboratórios BASI aumentar os seus níveis de notoriedade junto de especialidades alvo e enriquecimento do seu portfólio.
Ano 2006
Os Laboratórios BASI lançam no mercado do primeiro medicamento genérico Fluoxetina BASI. Ano 2007
Revalidação certificação ‘’Good Manufacturing Practices’’; Reestruturação organizativa e requalificação da área fabril em conformidade com as Boas Práticas de
Fabrico; Takeover por parte do novo acionista de 97,99% do capital da companhia e nomeação de novo conselho
de administração;
Lançamento Dagesil (diclofenac) Gel; Lançamento de quatro novos medicamentos genéricos.
Ano 2008
Lançamento de 5 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório, e 9 novos medicamentos para venda hospitalar.
Ano 2009
Lançamento de 3 novos medicamentos genéricos para venda em mercado ambulatório (Sinvastatina Basi, Alparazolam Basi, Omeprazol Basi, e 3 novos medicamentos para venda hospitalar (Fluconazol Basi, Ondansetrom Basi, Pantoprazol Basi).
Ano 2010
Construção do novo Laboratório de Controlo de Qualidade em Mortágua, já concluído; Desenvolvimento de projeto para a implementação de uma nova unidade de fabrico e desenvolvimento,
para líquidos orais e pastosos em Mortágua; Aquisição de novas Autorizações de Introdução no Mercado (AIM), nomeadamente Soro fisiológico
FarXpress, Glucose 5% FarXpress, Lactato de Ringer FarXpress, entre outras. Ano 2011
Início da construção da nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em Mortágua;
Ano 2012
Início da produção na nova unidade de fabrico e desenvolvimento para líquidos orais e pastosos em Mortágua;
Ano 2013
Construção da nova unidade de armazenagem dimensionada às necessidades de produção, assegurando o armazenamento de matérias-primas, materiais de embalagem e produto acabado.
ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO A atividade económica deverá contrair 1.5 por cento em 2013, implicando uma queda acumulada de cerca de 6 por cento no período 2011-2013. Em 2014 e 2015, a atividade económica deverá apresentar uma recuperação moderada, traduzida num crescimento do PIB de 0.8 por cento em 2014 e 1.3 por cento em 2015, refletindo a evolução prevista para o sector privado, dado que deverá continuar a observar-se uma contração da atividade no sector público, embora progressivamente menor. Perspetiva-se uma recuperação progressiva da procura interna. No entanto, relativamente ao consumo público e ao consumo privado, a evolução continuará a ser condicionada pelo processo de consolidação orçamental e de desalavancagem do setor privado, e pela manutenção de condições desfavoráveis no mercado de trabalho. O consumo privado deverá registar em 2014 uma recuperação menos evidente, considerando que a atual previsão aponta para uma diminuição da taxa de poupança, em contraste com o observado em 2012.
CONTRIBUTOS PARA O CRESCIMENTO DO PIB (pontos percentuais)
Para a área do euro as previsões apontam para uma recuperação da atividade para 1.1 por cento em 2014 e para 1.5 por cento em 2015, após uma queda de 0.4 por cento em 2013. A consolidação orçamental, bem como a correção de outros desequilíbrios internos em algumas economias, deverão continuar a condicionar o crescimento da procura e da atividade nas economias avançadas, nomeadamente na área do euro. Relativamente às exportações, importa destacar o desempenho e o papel crítico no ajustamento da economia portuguesa, apesar do crescimento relativamente limitado da atividade económica mundial observado no período 2011-2013. A evolução recente das exportações evidência um desempenho mais favorável do que o verificado na maioria das economias da área do euro. As previsões apontam para um crescimento das exportações de bens e serviços de 5.9 por cento em 2013, 5.5 por cento em 2014 e 5.4 por cento em 2015. O dinamismo das exportações nos anos mais recentes tem-se traduzido em ganhos de quota de mercado significativos, que conduziram, em 2013, a uma quota de mercado das exportações portuguesas superior à existente no início da união monetária. Releva-se o aumento da capacidade instalada de refinação, com um impacto muito significativo nas exportações de bens energéticos, que poderão registar um crescimento de cerca de 40 por cento em 2013, que corresponde a um incremento de 1.4 p.p. para o crescimento das exportações. Perspetiva-se então que as exportações mantenham um crescimento relevante, sustentado pela recuperação da procura externa, todavia num ritmo inferior ao observado no período anterior à crise financeira. Não obstante a possibilidade de uma evolução menos favorável da procura, os riscos para a inflação em 2014 e 2015 consideram-se globalmente equilibrados. O IHPC deverá apresentar um crescimento, com a taxa de variação média anual a aumentar de 0.5 por cento em 2013 para 0.8 por cento em 2014 e 1.2 por cento em 2015 (2.8 por cento em 2012). A redução da inflação em 2013 resultou, sobretudo, da dissipação do impacto de medidas de consolidação orçamental implementadas em 2012, nomeadamente o aumento da tributação indireta e dos preços de alguns bens e serviços sujeitos a regulação. No que diz respeito às condições de financiamento da economia, a evolução assumida para a taxa de juro de curto prazo pressupõe que esta taxa de juro aumente
EVOLUÇÃO DO PIB | Taxa de Variação Homóloga (percentagem)
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PIB EM PORTUGAL (índice 2007=100)
EVOLUÇÃO DA COMPOSIÇÃO DO PIB NA ÁREA EURO (índice 2007=100)
ligeiramente em 2014 e 2015, após os mínimos históricos registados em 2013. O progressivo aumento do recurso a financiamento de mercado deverá traduzir-se num aumento do custo do financiamento do Estado português em 2014 e 2015. Em 2013, o emprego terá ajustado de forma positiva, embora a um ritmo menor do que no ano anterior (-2.9 por cento, face a -4.2 por cento em 2012), apresentando um crescimento de 0.5 por cento em 2014 e 2015. As previsões evidenciam uma queda acumulada do emprego de cerca de 8 por cento no período 2011-2015, com uma redução significativa do emprego público, mas também do setor privado. O emprego no setor privado terá apresentado uma redução em 2013, seguida de uma recuperação moderada, aproximadamente em linha com a evolução projetada para a atividade. A correção dos desequilíbrios acumulados nas últimas décadas deverá persistir ao longo dos anos seguintes. A reafectação de recursos a favor das empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis continuará a refletir-se na estrutura das transições no mercado de trabalho, na orientação das decisões de investimento e na evolução dos fluxos de novos créditos concedidos pelo sistema financeiro. As previsões sublinham a natureza predominantemente estrutural da correção do desequilíbrio das contas externas. Após um significativo ajustamento dos custos salariais observado no sector privado nos últimos anos, perspetiva-se uma evolução salarial consistente com o crescimento projetado para a produtividade. O processo de ajustamento deverá assumir uma natureza permanente, não só no que se refere à trajetória de consolidação orçamental de médio prazo mas também ao conjunto de reformas estruturais em curso. Importa sublinhar a importância do compromisso assumido pelas autoridades, no quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento, de alcançar um saldo orçamental estrutural de -0.5 por cento do PIB no médio prazo. O cumprimento deste objetivo é essencial para garantir uma trajetória sustentadamente descendente da dívida pública. O regresso de Portugal a um financiamento estável de mercado no futuro próximo é um processo exigente e requer a prossecução estrita dos compromissos assumidos pelo país. Esta é uma condição indispensável para a firme credibilização do ajustamento económico no médio e longo prazo. Este ajustamento surge reforçado no atual quadro de aprofundamento da integração europeia, com destaque para o processo de criação de uma verdadeira união bancária e para a aplicação das novas regras orçamentais na União Europeia. A nível interno, é fundamental que se estabeleçam compromissos credíveis de horizonte alargado, de modo a aprofundar a coesão social e o consenso institucional em torno destes objetivos nacionais.
EXPORTAÇÕES E PROCURA EXTERNA (taxa de variação anual)
INFLAÇÃO (contributo para a taxa de variação anual do IHPC, em pontos percentuais)
PROJEÇÕES DO BANCO DE PORTUGAL: 2013-2015 | TAXA DE VARIAÇÃO ANUAL, EM PERCENTAGEM
PesosBE Outono
2013
2012 2013(ᵖ) 2014(ᵖ) 2015(ᵖ) 2013(ᵖ) 2013(ᵖ) 2014(ᵖ)
Produto Interno Bruto 100.0 -1.5 0.8 1.3 -1.6 -2.0 0.3
Consumo Privado 65.7 -2.0 0.3 0.7 -2.2 -3.4 -1.4
Consumo Públ ico 18.2 -1.5 -2.3 -0.5 -2.2 -2.1 -3.2
Formação Bruta de Capita l Fixo 16.0 -8.4 1.0 3.7 -8.4 -8.9 1.1
Procura Interna 100.6 -2.7 0.1 0.9 -3.0 -4.4 -1.2
Exportações 38.7 5.9 5.5 5.4 5.8 4.7 5.5
Importações 39.3 2.7 3.9 4.5 2.0 -1.7 2.1
Contributo para o crescimento do PIB (em p.p.)
Exportações Líquidas 1.1 0.7 0.4 1.4 2.4 1.4
Procura Interna -2.7 0.1 0.9 -3.1 -4.4 -1.1
da qual : variação de Exis tências 0.2 0.2 0.0 0.1 -0.3 0.2
Balança Corrente e de Capita l (% PIB) 2.5 3.8 4.7 3.1 4.5 6.4
Balança de Bens e Serviços (% PIB) 1.7 2.7 3.5 2.1 3.0 4.9
Índice Harmonizado de Preços no Consumidor 0.5 0.8 1.2 0.6 0.4 0.8
Fonte: Banco de Portugal
BE Inverno 2013 BE Verão 2013
Nota: (p) - projetado. Para cada agregado apresenta-se a projeção correspondente ao valor mais provável condicional ao conjunto de
hipóteses consideradas, e baseia-se em informação disponível até meados de novembro de 2013.
Fonte: Banco de Portugal e INE
INDICADORES ECONÓMICOS
(6)
(4)
(2)
0
2
4
6
8
10
2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018
%
PIB REAL POR ÁREAS GEOGRÁFICAS
Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento
África subsariana World
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2000 2003 2006 2009 2012 2015 2018
%
INFLACÇÃO (%) POR ÁREAS GEOGRÁFICAS
Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
16 000
18 000
20 000
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
US$
Bili
õe
s
IMPORTAÇÃO DE BENS POR GEOGRAFIA
Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World
0
2 000
4 000
6 000
8 000
10 000
12 000
14 000
16 000
18 000
20 000
2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012
US$
Bili
ões
EXPORTAÇÃO DE BENS POR GEOGRAFIA
Economias avançadas Economias emergentes em desenvolvimento África subsariana World
Principais Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013P 2014E
PIB, r % anual
EUA 2.7% 2.1% 0.4% -2.8% 2.5% 1.8% 2.8% 1.6% 2.6%
Zona Euro 3.0% 2.8% 0.5% -4.5% 1.9% 1.6% -0.7% -0.4% 1.1%
Alemanha 3.2% 2.5% 1.0% -5.1% 4.0% 3.3% 0.7% 0.5% 1.7%
Portugal 1.4% 1.9% 0.0% -2.9% 1.9% -1.3% -3.2% -1.5% 0.8%
Inflação, r% anual
EUA 3.2% 3.2% 2.9% -0.3% 1.6% 3.1% 2.1% 1.5% 1.9%
Zona Euro 2.2% 2.2% 2.1% 0.3% 1.6% 2.7% 2.5% 1.5% 1.5%
Alemanha 1.8% 1.8% 2.3% 0.2% 1.2% 2.5% 2.1% 1.7% 1.7%
Portugal 2.7% 2.7% 3.0% -0.9% 1.4% 3.6% 2.8% 0.5% 0.8%
Taxa de Desemprego, r % anual
EUA 4.6% 4.6% 4.6% 9.3% 9.6% 8.9% 8.1% 7.5% 6.9%
Zona Euro 8.3% 8.3% 7.5% 9.6% 10.1% 10.1% 11.4% 12.2% 12.2%
Alemanha 9.8% 9.8% 8.4% 7.8% 7.1% 5.9% 5.5% 5.4% 5.3%
Portugal 7.7% 7.7% 8.1% 10.6% 12.0% 12.9% 15.7% 16.3% 16.6%
Taxas de Juro, final do ano (%)
Taxas de Juro
- Fed (Fed Funds) 5.25% 5.25% 4.25% 0.75% 0.25% 0.25% 0.75% 0.25% 0.25%
- BCE 3.50% 3.50% 4.00% 2.50% 1.00% 1.00% 1.50% 0.75% 0.25%
- BoE 5.00% 5.00% 5.50% 2.00% 0.50% 0.50% 1.25% 0.50% 0.50%
Taxas de Câmbio, final do ano
EUR/USD 1.32 1.32 1.46 1.40 1.43 1.35 1.40 1.33 1.34
Fonte: Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO
A indústria farmacêutica é considerada como um sector estratégico para a economia, que permite criar emprego qualificado, contribui de forma relevante para o crescimento das exportações e permite captar investimento em investigação e desenvolvimento para Portugal.
Em Portugal, os preços dos medicamentos inovadores estão entre os mais baixos da Europa. Não há espaço, nem justificação para novas descidas de preços.
As principais farmacêuticas a atuar em Portugal estão disponíveis para um novo acordo com o Governo português no sentido de reduzir os gastos do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Importa destacar que o programa de ajustamento previa 1,7 mil milhões de euros de corte na saúde até 2014 e que até 2013 quase metade desse ajustamento foi feito na área do medicamento.
A execução do programa de ajustamento terá provocado uma quebra acumulada de mais de550 milhões de euros nos últimos 3 anos, o que representa aproximadamente 23% do mercado em 2010.
Em 2011, Portugal já era um dos países com uma despesa pública em medicamentos per capita das mais baixas da Europa.
Genéricos (Mercado ambulatório, em farmácias)
Período Vendas a PVP Var. %Quota de
MercadoEmbalagens Var. %
Quota de
Mercado
2004 235 219 283 - 7,9% 11 319 825 - 4,8%
2005 392 653 403 66,9% 12,6% 19 230 981 69,9% 7,9%
2006 479 098 553 22,0% 15,2% 23 320 230 21,3% 9,7%
2007 586 702 495 22,5% 17,8% 29 501 605 26,5% 11,7%
2008 622 334 310 6,1% 18,6% 34 231 048 16,0% 13,6%
2009 591 038 408 -5,0% 17,8% 40 551 879 18,5% 15,9%
2010 617 503 644 4,5% 19,1% 44 980 048 10,9% 18,3%
2011 535 142 262 -13,3% 18,2% 51 294 411 14,0% 21,6%
2012 431 293 789 -19,4% 16,6% 60 754 977 18,4% 25,0%
2013 468 274 834 8,6% 18,8% 67 992 797 11,9% 27,9%
Unidade: Euros
Fonte: IMS Health
Apesar do medicamento não ser a principal despesa corrente do SNS (corresponde a 25%), a maioria das medidas de redução da despesa têm incidido neste sector, atingindo-se já um nível de esforço que coloca em causa a sustentabilidade das empresas.
Entre 2010 e 2012 registou-se um decréscimo de 8% no nível de emprego das empresas farmacêuticas, com risco de desaparecimento de muitos dos agentes económicos devido a situações de insolvência ou pela transferência das suas operações para fora do País.
A indústria farmacêutica é um dos sectores que mais contribui para o progresso em investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação a nível global. Na Europa, o investimento em I&D ascendeu aos 30 mil milhões de euros em 2012, resultando em 38 novos medicamentos aprovados, em áreas como oncologia, infeção VIH, diabetes e doenças raras.
A investigação de um medicamento é um processo longo, demorando entre 12 a 13 anos, com um custo estimado em 1,2 mil milhões de euros. A vertente mais visível e dispendiosa deste desenvolvimento é a investigação em humanos (os ensaios clínicos - EC), pelo que a escolha dos locais onde se realizam é cada vez mais seletiva, privilegiando-se os países que oferecem melhores condições.
A taxa de ensaios clínicos por habitantes em Portugal está entre as mais baixas da Europa.
Medicamentos Genéricos
Em 2013, o mercado dos genéricos tinha uma quota de 27,9% em número de unidades vendidas em ambulatório e de 18,8% em valor, mais 11,9% e 8,6%, respetivamente, comparativamente a 2012.
Em 2013, o mercado dos genéricos (ambulatório) ascendeu a 468 milhões de euros, comparativamente aos 431 milhões de euros em 2012.
Em unidades, o mercado dos genéricos (ambulatório) ascendeu a 67 milhões, comparativamente aos 60,7 milhões em2012.
A quota de mercado dos genéricos tem vindo a crescer ao longo dos últimos anos. É fundamental uma política de incentivo à utilização de medicamentos genéricos, porque estes são um dos pilares da sustentabilidade do SNS, onde aliás os genéricos já têm um peso de 38,9% (entre Janeiro e Outubro). Sem um enquadramento regulamentar favorável à sustentabilidade deste mercado, não será possível dele esperar desenvolvimento e prosperidade.
Em dois anos, os medicamentos genéricos sofreram uma redução de preço de 59,7% pelo que não há margem para reduções adicionais no sector, pois as empresas já estão no limite da sua viabilidade financeira, e as sucessivas reduções de preços têm reduzido substancialmente a capacidade financeira das empresas que os comercializam.
Os medicamentos genéricos, são já parte da solução para a contenção e diminuição da despesa com medicamentos, contribuindo já decisivamente para a sustentabilidade e preservação do SNS”.
Em dezembro de 2013, o preço médio no mercado de genéricos em farmácias foi de 6,87€ apresentando um decréscimo de 64,6% comparativamente a dezembro de 2007 (19,38€).
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Q
uo
ta d
e m
erc
ad
o (
%)
MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (unidades)*
Medicamentos genéricos Medicamentos não genéricos
27,9%
18,8%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
% Evolução das Quotas de Genéricos no Mercado Total (valor e volume)
Quota Volume (unidades) Quota em Valor
0%
20%
40%
60%
80%
100%
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Qu
ota
de
me
rca
do
(%
)
MERCADO TOTAL DE MEDICAMENTOS (valor)*
Medicamentos genéricos Medicamentos não genéricos
Em média, um medicamento genérico custou no ano de 2013 menos 0,22€ do que em 2012 e menos 13€ do que no ano de 2007.
Evolução de preços no mercado de genéricos em farmácias
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2007 20,38 19,28 19,86 20,40 20,76 20,32 20,15 19,39 19,82 19,40 19,47 19,38
2008 19,53 19,40 19,40 19,53 19,61 19,75 19,87 19,15 19,00 15,63 14,99 14,70
2009 14,47 14,62 14,70 14,43 14,64 14,78 14,77 13,34 14,54 14,51 14,49 14,59
2010 14,70 14,87 14,75 14,88 14,92 14,73 14,15 12,87 13,07 12,47 12,26 12,05
2011 11,58 11,48 11,23 11,18 11,03 10,75 10,44 10,03 9,67 9,75 9,41 8,79
2012 8,50 8,24 8,10 6,96 6,87 6,72 6,70 6,57 6,54 6,58 6,75 6,70
2013 6,71 6,83 6,80 6,93 6,97 6,93 7,01 6,91 6,88 6,92 6,88 6,87
Unidade: Euros
O SETOR FARMACÊUTICO EM NUMEROS
De acordo com o Infarmed, o consumo de psicofármacos em Portugal triplicou entre 2000 e 2012
De acordo com a IMS Health, em 2013, as vendas de medicamentos a armazenistas em Portugal superaram os 1,8 mil milhões de euros.
O medicamento mais vendido em
Portugal, em valor, foi o Crestorseguido do Lyrica e do Janumet.
Em unidades, o medicamento mais
vendido foi o Ben-U-Ron,
seguido do Tromalyt e do
Brufen.
Em 2013, mais de 1,8 mil milhões de medicamentos
vendidos
1 MERCK SHARP DOH/SP
2 NOVARTIS FARMA
3 BIAL
4 PFIZER
5 ASTRAZENECA
6 SERVIER
7 BAYER PORTUGAL
8 SANOFI
9 BOEHRINGER INGELH
10 GLAXOSMITHKLINE
Farmácia
1 GENERIS
2 RATIOPHARM
3 SANDOZ
4 MYLAN
5 TOLIFE
6 FARMOZ
7 PENTAFARMA
8 KRKA
9 TEVA PHARMA
10 ACTAVIS
Genéricos em Farmácia
1 ROCHE FARM. QUIMICA
2 GILEAD SCIENCES
3 PFIZER
4 MERCK SHARP DOH/SP
5 NOVARTIS FARMA
6 ABBVIE
7 JANSSEN/CILAG FAR.
8 OCTAPHARMA, LDA
9 BAYER PORTUGAL
10 BRISTOL-MYERS SQUI
Hospitais(1)
1 FRESENIUS KABI
2 GENERIS
3 TEVA PHARMA
4 LABESFAL GENÉRICOS
5 HIKMA
6 BAXTER MED. FARM
7 ACTAVIS
8 DNA PHARMA
9 COMBINO PHARM PORT
10 LAB. BASI
Genéricos em Hospitais(1)
Top 10 Farmacêuticas 2013
(1) Janeiro a Novembro de 2013, IMS Health
De acordo com o Infarmed, as vendas ao público e os valores em PVP, revelam que entre Janeiro e Novembro de 2013 as farmácias
terão vendido 2,3 mil milhões de euros, menos 4,1% que em
período homólogo do ano anterior.
Vendas em farmácia descem
Em 2013, houve 58 açõesde insolvência a empresasda indústria farmacêutica.
No comércio por grosso, houve 2insolvências concretizadas, 6pedidas pela empresa e 5 por
terceiros (13 ações no total, face a 6 em 2012).
Na fabricação de medicamentos, houve uma recuperação, pois
apenas 1 empresa declarou a sua
insolvência, face a 3 em 2012 e 2em 2011.
Foram constituídas 5 novas
empresas da área da fabricação
de medicamentos, 3 novas
empresas de outras preparações e artigos
farmacêuticos, 88 empresas
de comércio por grosso e
173 de comércio a retalho.
Em 2013, foram constituídas
5 novas empresas na área da
fabricação de medicamentos em Portugal.
Em 2013, abriram 173novas farmácias e 44 estão
com planos de insolvência.
Em 2013 exportações do sector
farmacêutico cresceram mais de
34 milhões de euros
Alemanha, Angola, Reino Unido, França, Bélgica, Estados Unidos, Espanha, Suíça, Países Baixos e Dinamarca são os dez principais
destinos das exportações de medicamentos preparados para venda em retalho (principal tipo de produto exportado e que
representada 80,5%) em 2013.
O valor exportado de produtos
farmacêuticos aumentou em
2013, ultrapassando os 718 milhões de euros.
Dos principais produtos farmacêuticos exportados por Portugal importa relevar os comportamento positivo das vendas de estojos de primeiros socorros, as vitaminas, antissoros, vacinas, material para odontologia, glândulas e substâncias animais ou humanos, e equipamentos para ostomia.
O mercado para onde Portugal mais exporta continua a ser a
Alemanha.
9,4 milhões de euros foi o valor exportado
de estojos de primeiros socorros guarnecidos.
ANÁLISE ECONÓMICA
2013 2012 Var. %
Proveitos Operacionais 23 956 288 17 698 995 35,4%
Resultado Bruto 10 217 357 6 924 218 47,6%
6 255 844 3 667 321 70,6%
Margem EBITDA 26,11% 20,72% 5,39 pp
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 1 216 229 1 417 691 -14,2%
5 039 615 2 249 630 124,0%
Margem EBIT 21,04% 12,71% 8,33 pp
Resultados financeiros 90 285 82 586 9,3%
Resultados antes de impostos 5 129 900 2 332 216 120,0%
Resultado l íquido do período 4 520 523 1 973 525 129,1%
por ação 3,47 1,52 129,1%
Resultado antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos (EBITDA)
Resultado antes de gastos de financiamento e
impostos (EBIT)
valores em euros
PROVEITOS OPERACIONAIS Em 2013, os proveitos operacionais registaram um crescimento de 35,4% para os 23.956.288 euros, comparativamente aos 17.698.995 euros registados no ano 2012, e confirmando a sustentabilidade dos investimentos realizados. Apesar das dificuldades e num cenário de adversidade persistente para a indústria farmacêutica, os Laboratórios Basi têm conseguido consolidar a atividade e assegurar índices de desempenho positivos, traduzido no crescimento dos proveitos operacionais e do EBITDA.
Os resultados alcançados pelos Laboratórios Basi são o reflexo de uma política orientada para o investimento no desenvolvimento do portfólio de produtos e serviços, na unidade de controlo de qualidade, no desenvolvimento galénico e industrial, baseados em tecnologias modernas, inovadoras, flexíveis e competitivas. O reconhecimento da credibilidade do projeto Basi, por parte de todos os parceiros, tem permitido a sua expansão a nível nacional e internacional. A capacidade produtiva instalada e o incremento permanente do portfólio de medicamentos genéricos e OTC’s, permite aos Laboratórios Basi projetar um crescimento contínuo para os próximos anos, sendo a área do licenciamento nacional e internacional bastante relevante e promissora. Considerando a dimensão da empresa, a administração optou pela internacionalização através de parcerias nos mercados de destino, abreviando o acesso ao mercado e potenciando a sua penetração através da disponibilização
de produtos diferenciados com melhorias significativas nas suas formulações e apresentações.
As parcerias internacionais em curso têm potenciado acordos muito relevantes quer a nível dos mercados emergentes quer a nível de mercados maduros e regulados, onde produtos adequados fazem a diferença e asseguram contratos estáveis e duradouros.
RESULTADOS
Os resultados brutos registaram um crescimento de 47,6% para 10.217.357 euros comparativamente aos 6.924.218 euros, registados no ano de 2012. Este movimento foi sobretudo alavancado pelo crescimento dos proveitos operacionais. A margem bruta registou um aumento de 3,54p.p., representando 42,7% do volume de negócios em 2013.
Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um crescimento de 70,6% para 6.255.844 euros evidenciando um crescimento na margem de 5,39p.p., comparativamente ao ano de 2012.
Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um crescimento de 124% para 5.039.615 euros evidenciando um crescimento na margem de 8,33p.p., comparativamente ao ano de 2012.
Os gastos com depreciações ascenderam a 1.216.229 euros, registando um decréscimo de 14,2%, face ao ano de 2012.
2013 2012 Var. %
Juros e rendimentos s imi lares suportados (81 044) (71 840) 12,8%
Juros e rendimentos s imi lares obtidos 171 329 154 426 10,9%
90 285 82 586 9,3%
valores em euros
Os resultados financeiros registaram um movimento positivo de 7.699 euros para os 90.285 euros, relativamente ao ano 2012, que havia registado 82.586 euros. O ajustamento positivo está relacionado com a contabilização dos juros referentes aos empréstimos concedidos à Paracélsia – Industria Farmacêutica, S.A. sob a forma de contrato mútuo no montante total de 4.000.000 euros.
INVESTIMENTO
O investimento realizado é reflexo da política definida, que tem como objetivo proporcionar os meios
necessários, de forma alavancar os resultados da empresa. Em 2013 o investimento total ascendeu a 2.045.150 euros comparativamente a 2.705.978 euros, registado em 2012. Em 2013, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 1.514.509 euros, representando um decréscimo de 20,3% face a 2012. O investimento em ativos intangíveis ascendeu a 530.641 euros, representando um decréscimo de 34,1% face a 2012. O investimento em ativos fixos tangíveis resultou da construção de uma unidade de armazenagem e, bem como, da aquisição de equipamentos básicos e administrativos, assegurando os meios necessários para desenvolver a atividade, nos padrões de exigência e de qualidade estabelecidos. O investimento em ativos fixos intangíveis resultou da aquisição de dossiers/AIM’s.
(valores expressos em euros)
Ativos fixos tangíveis 1 514 509 1 901 174 -20,3%
Ativos intangíveis 530 641 804 804 -34,1%
Totais 2 045 150 2 705 978 -24,4%
Política de investimentos 2013 2012 Var. %
Investimentos
RECURSOS HUMANOS Em 2013, o número de colaboradores aumentou (+9), terminando o ano com 55 colaboradores, tendo o valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a 1.254.901 euros, o que se traduziu num crescimento de 2,8%, comparativamente ao ano 2012.
(valores expressos em euros)
2013 2012
Número de trabalhadores no final do período 55 46
Número médio de trabalhadores ao longo do período 53 45
Idade média dos trabalhadores 33 34
Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 3 3
Horas de formação tota is 715 532
Média de horas de formação por trabalhador 13,59 11,82
Gastos com o pessoal 1 254 901 1 220 708
Gastos médios por trabalhador 23 857 27 127
VAB por trabalhador 137 899 112 787
Recursos humanos
Em 2013, os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram excelente performance, traduzido no crescimento de 22,3% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2012.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
2013 2012 Var. %
Ativos Fixos 9 433 702 8 696 666 8,5%
Outros ativos não correntes 43 082 40 268 7,0%
Inventários 2 128 804 1 965 325 8,3%
Devedores correntes 10 096 679 7 359 996 37,2%
Disponibi l idades e equiva lentes 323 633 1 258 163 -74,3%
Ativo Total 22 025 900 19 320 418 14,0%
Capital Próprio 13 736 746 9 216 223 49,0%
Outros pass ivos não correntes 3 726 2 784 33,8%
Divida não correntes 1 451 453 1 908 331 -23,9%
Outros pass ivos correntes 6 377 097 7 329 687 -13,0%
Divida correntes 456 878 863 393 -47,1%
Passivo Total 8 289 154 10 104 196 -18,0%
valores em euros
754
1 030 1 2211 255
43 53113 138
43
53
46
55
0
10
20
30
40
50
60
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
2010 2011 2012 2013
Milh
are
s €
Custo c/ Pessoal VAB/ Colaborador N.º Colaboradores
14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-65
n. colaboradores
Idad
e
Homem Mulher
1413121110 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011121314
1º Ciclo Ensino Básico
2º Ciclo Ensino Básico
3º Ciclo Ensino Básico
Ensino Secundário
Ensino Superior
n. colaboradores
Hab
ilita
çõe
s
Homem Mulher
O ativo total a 31 de Dezembro de 2013 ascendeu a 22.025.900 euros, face a 19.320.418 euros em Dezembro de 2012. Este movimento está relacionado com o investimento realizado em ativos fixos tangíveis e com o aumento na rubrica de clientes. Importa referir, que a rubrica outras contas a receber inclui os empréstimos concedidos à Paracélsia – Industria Farmacêutica, S.A., sob a forma de contrato mútuo, no montante total de 4.000.000 euros. Os capitais próprios aumentaram de 9.216.223 euros para 13.736.746 euros em 31 de Dezembro de 2013. O movimento referido teve origem no resultado líquido do período que ascendeu a 4.520.523 euros. O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2013, nos 62,4%, face aos 47,7% em 2012. Apesar do crescimento de 14% do ativo total face a 2012, o desempenho operacional positivo da empresa permitiu reforçar os capitais próprios em 49% e contribuir para o incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios. O passivo total a 31 de Dezembro de 2013 ascendeu a 8.289.154 euros face a 10.104.196 euros em Dezembro de 2012. Este movimento é justificado, sobretudo, pela redução da divida financeira e pela redução na rubrica de fornecedores. Em 2013, as necessidades de fundo de maneio registaram um crescimento de 193,1% para 5.848.386 euros comparativamente a 2012. Este movimento reflete a alteração do ciclo financeiro, nomeadamente o aumento relevante no prazo médio de recebimentos e a redução significativa do prazo médio de pagamentos.
2013 2012 Var. %
Ativos não correntes 9 476 784 8 736 934 8,5%
Pass ivos não correntes 1 455 180 1 911 115 -23,9%
Capita is próprios 13 736 746 9 216 223 49,0%
Fundo de maneio 5 715 141 2 390 404 139,1%
Necess idades cícl icas - Restantes ativos correntes 12 225 483 9 325 321 31,1%
Recursos cícl icos - Restantes pass ivos correntes 6 377 097 7 329 687 -13,0%
Necessidades de fundo de maneio 5 848 386 1 995 634 193,1%
Caixa e equivalentes de ca ixa 323 633 1 258 163 -74,3%
Dívida financeira corrente 456 878 863 393 -47,1%
Tesouraria líquida (133 245) 394 770 -133,8%
valores em euros
O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 77 dias, face aos 40 dias calculado em 2012. O prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 98 dias, face aos 156 dias calculado em 2012. O prazo médio de Stocks (PMS) calculado em 57 dias, face aos 67 dias calculado em 2012. Importa relevar, uma vez mais, a importância e o valor aportado que resulta da parceria estratégica estabelecida
entre a FHC – Farmacêutica e a participada Basi - através da plataforma logística e comercial para distribuição nacional e exportação em regime de exclusividade, assim como com o acordo existente para promoção e distribuição no canal hospitalar – na otimização da gestão de stocks de produto acabado. A dívida líquida (divida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 1.584.698 euros em 31 de Dezembro de 2013, registando um aumento de 71.137 euros (4,7%) face a 31 de Dezembro de 2012. Excluindo o impacto negativo das disponibilidades e equivalentes, a divida bruta registou uma redução de 31,2% para 1.908.331 euros, comparativamente aos 2.771.724 euros em 2012.
2013 2012 Var. %
Dívida não corrente 1 451 453 1 908 331 -23,9%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE IV) - 71 429 -100,0%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE II) - 62 500 -100,0%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE VI - Adit.) 412 500 562 500 -26,7%
Banco BIC (Locação Financeira) 56 487 229 436 -75,4%
IAPMEI (QREN) 982 466 982 466 0,0%
Dívida corrente 456 878 863 393 -47,1%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE IV) 71 429 285 714 -75,0%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE II) 62 500 250 000 -75,0%
Banco Português de Investimento (PME INVESTE VI - Adit.) 150 000 150 000 0,0%
Banco Barclays Portugal (Locação Financeira) - 5 881 -100,0%
Banco Barclays Portugal (Locação Financeira) - 4 423 -100,0%
Banco BIC (Locação Financeira) 172 949 167 374 3,3%
Dívida total 1 908 331 2 771 724 -31,2%
(-) Disponibi l idades e equiva lentes 323 633 1 258 163 -74,3%
Dívida Total Líquida 1 584 698 1 513 561 4,7%
valores em euros
O movimento de redução da dívida resulta do cumprimento das obrigações contratadas, designadamente dos planos de amortização associados às operações financeiras de médio longo prazo, com destaque para o encerramento das locações financeiras com o Barclays.
2013 2012 Var. %
Dívida Líquida 1 584 698 1 513 561 4,7%
EBITDA 6 255 844 3 667 321 70,6%
Dívida Líquida / EBITDA 0,25 x 0,41 x -0,16 x
Dívida Liquida: dívida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades
valores em euros
O rácio Dívida Líquida/EBITDA apresenta em 2013 o valor de 0,25x, face ao valor de 0,41x em 2012. O desempenho operacional positivo, traduzido pelo crescimento de 70,6% do EBITDA, contribuiu para um ajustamento positivo no indicador de risco, r-0,16x. O rácio calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de análise de risco.
INDICADORES DESEMPENHO
2013 2012 Var.
Económicos
EBITDA 6 255 844 3 667 321 70,6%
EBIT 5 039 615 2 249 630 124,0%
EBITDA % 26,1% 20,7% 5,4 pp
EBIT % 21,0% 12,7% 8,3 pp
VAB 7 584 453 5 188 206 46,2%
Rentabilidade
Rentabi l idade dos Capita is Próprios 32,9% 21,4% 11,5 pp
Rentabi l idade do Ativo 20,5% 10,2% 10,3 pp
Rentabi l idade Operacional das Vendas 21,2% 12,9% 8,3 pp
Estrutura
Autonomia Financeira 62,4% 47,7% 14,7 pp
Solvabi l idade 1,66 0,91 0,75
Debt to Equity 0,14 0,30 -0,2
Leverage 12,2% 23,1% -10,9 pp
Liquidez
Liquidez Gera l 1,8 1,3 0,5
Liquidez Reduzida 1,5 1,1 0,5
Liquidez Imediata 0,0 0,2 -0,1
Atividade (dias)
PMP 98 156 -58
PMR 77 40 37
PMS 57 67 -10 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS RISCO CAMBIAL O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas. A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de importação de origens em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir as flutuações cambiais e sempre que possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de venda. RISCO DE TAXA DE JURO O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado. Os Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A., no decurso da sua atividade recorrem a financiamentos externos estando expostos ao risco de taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a taxas de juro de mercado. RISCO DE LIQUIDEZ O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras tendo em conta os recursos financeiros disponíveis. A empresa
procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a 5 anos. OUTRAS INFORMAÇÕES Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de Outubro, o Conselho de Administração dos Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente. FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO PERÍODO No âmbito do processo de insolvência e recuperação da sociedade “PARACÉLSIA – Indústria Farmacêutica, S.A.”, os Administradores dos Laboratórios Basi – Indústria Farmacêutica, S.A., manifestaram vontade de viabilizar o processo de recuperação, bem como de converter parte dos créditos que detém sobre a empresa, apresentados no ativo corrente na rubrica “Outras contas a receber”, em participação social. Encontram-se a decorrer negociações no âmbito do processo de insolvência e recuperação da sociedade “PARACÉLSIA – Indústria Farmacêutica, S.A.”, o qual já se encontra aprovado pela comissão de credores e ainda não homologado judicialmente, cuja decisão se espera favorável e para breve. PERSPETIVAS Acreditando que a base industrial será um pilar fundamental no desenvolvimento das organizações e do país, continuaremos a apostar fortemente no projeto industrial. Temos expetativas muito positivas quanto à utilização da capacidade produtiva instalada e da necessidade de ampliação industrial em outras vertes produtivas. Não prevemos alterações substanciais relativamente aos indicadores económicos e financeiros.
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Conselho de Administração propõe à Assembleia-Geral que o resultado líquido apurado nas demonstrações financeiras no montante de 4.520.523,27 euros, registado no ano de 2013, seja transferido para: Resultados transitados: 4.520.523,27 euros AGRADECIMENTOS O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Técnico Oficial de Contas e ao Revisor Oficial de Contas pelo apoio e colaboração prestado no ano de 2013. O Conselho de Administração gostaria ainda de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de Administração gostaria de expressar a sua gratidão a todos os colaboradores, pelo seu tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano. Mortágua, 14 de março de 2014 O Conselho de Administração, __________________________________ Joaquim António de Matos Chaves (Presidente do Conselho de Administração) __________________________________ Luís Pedro Gonçalves Simões (Vogal do Conselho de Administração)
AÇÕES PRÓPRIAS
2013 2012
Número de ações 24 417 24 417
Valor nominal unitário 1,00 1,00
Valor nominal total 24 417 24 417
Percentagem do capital social 1,84% 1,84%
Capital social 1 326 935 1 326 935
Ações próprias
Ações próprias detidas no final do
período
ORGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Joaquim Antonio de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões Isabel Cristina Jesus Neves Ferreira (Administrador não executivo)
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente Rui Nunes Dias da Silva
Secretário António Mário Lopes da Silva
Fiscal Único NUNO OLIVEIRA, SROC n.º 238 (Representada por António Nuno Mendes Marques de Oliveira, ROC n.º 906)
Suplente (s) do Fiscal Único Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127 (Suplente)
ESTRUTURA ACIONISTA
98,2%
1,8%Estrutura Acionista
FHC - Farmacêutica
Laboratórios Basi
ORGANOGRAMA
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
2013 2012
Vendas e serviços prestados 24 23 814 147 17 506 317
Subs ídios à exploração 25 14 870 7 687
Variação nos inventários da produção 26 127 271 184 990
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 27 (13 724 061) (10 767 090)
Fornecimentos e serviços externos 28 (2 885 514) (2 228 834)
Gastos com pessoal 29 (1 254 901) (1 220 708)
Imparidades de inventários (perdas/reversões) 10 (75) -
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões) 11 (25 000) -
Outros rendimentos e ganhos 30 546 484 786 321
Outros gastos e perdas 31 (357 376) (601 362)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 6 255 844 3 667 321
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6, 7 (1 216 229) (1 417 691)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 5 039 615 2 249 630
Juros e rendimentos s imi lares obtidos 32 171 329 154 426
Juros e gastos s imi lares suportados 32 (81 044) (71 840)
Resultado antes de impostos 5 129 900 2 332 216
Imposto sobre rendimento do período 34 (609 377) (358 691)
Resultado liquido do período 4 520 523 1 973 525
Resultado por ação básico 3,47 1,52
Para ser l ido com o anexo às demonstrações financeiras
NOTASPeríodos
(valores expressos em euros)
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
31/12/2013 31/12/2012
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 6 8 310 374 7 560 904
Ativos intangíveis 7 1 123 328 1 135 762
Participações financeiras - Outros métodos 3 25 030 25 030
Outros ativos financeiros 8 29 -
Ativos por impostos di feridos 9 18 023 15 238
9 476 784 8 736 934
Ativo corrente
Inventários 10 2 128 804 1 965 325
Cl ientes 11 5 031 181 1 941 665
Adiantamentos a fornecedores 12 783 912 783 912
Estado e outros entes públ icos 13 76 244 510 774
Outras contas a receber 14 4 136 023 4 065 038
Diferimentos 15 69 320 58 607
Caixa e depós i tos bancários 4 323 633 1 258 163
12 549 116 10 583 484
Total do ATIVO 22 025 900 19 320 418
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capita l rea l i zado 16 1 326 935 1 326 935
Ações (quotas) próprias 17 (34 709) (34 709)
Outros instrumentos de capita l próprio 18 5 373 065 5 373 065
Reservas lega is 19 270 000 57 594
Resultados trans i tados 20 2 280 932 519 814
Resultado líquido do período 4 520 523 1 973 525
Total do Capital Próprio 13 736 746 9 216 223
PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 21 1 451 453 1 908 331
Pass ivos por impostos di feridos 9 3 726 2 784
1 455 180 1 911 115
Passivo corrente
Fornecedores 22 4 509 320 6 167 829
Adiantamentos de cl ientes 3 60 000 40 000
Estado e outros entes públ icos 13 179 916 266 311
Financiamentos obtidos 21 456 878 863 393
Outras contas a pagar 23 1 613 529 844 838
Diferimentos 15 14 332 10 709
6 833 975 8 193 080
Total do Passivo 8 289 154 10 104 196
Total do Capital Próprio e do Passivo 22 025 900 19 320 418
Para ser l ido com o anexo às demonstrações financeiras
NotasDatas
(valores expressos em euros)
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(valores expressos em euros)
2013 2012
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto
Recebimentos de cl ientes 11, 24 23 248 096 18 804 319
Pagamentos a fornecedores 22, 27, 28 (20 279 157) (10 157 404)
Pagamentos ao pessoal 29 (1 223 804) (1 184 131)
Caixa gerada pelas operações 1 745 134 7 462 784
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 13 (740 116) (251 789)
Outros recebimentos/pagamentos 14, 23 (177 032) (4 226 120)
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 827 986 2 984 875
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a :
Ativos fixos tangíveis 6, 23 (579 626) (1 731 574)
Ativos intangíveis 7, 23 (441 891) (626 843)
Investimentos financeiros 8 (29) -
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos s imi lares 32 171 329 154 426
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (850 217) (2 203 991)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Pagamentos respeitantes a :
Financiamentos obtidos 21 (863 393) (703 285)
Juros e gastos s imi lares 32 (48 824) (70 990)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (912 217) (774 275)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) (934 448) 6 609
Efeito das di ferenças de câmbio (82) -
Caixa e seus equiva lentes no início do período 4 1 258 163 1 251 554
Caixa e seus equiva lentes no fim do período 4 323 633 1 258 163
NOTASPeríodos
Para ser l ido com o anexo às demonstrações financeiras
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
NOTASCapita l
rea l izado
Ações
(quotas)
próprias
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos de
capita l próprio
Reservas
legais
Resultados
trans i tados
Resultado
l íquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2012 1 1 326 935 (34 709) 5 373 065 29 132 (20 965) 569 240 7 242 698
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Outras a l terações reconhecidas no capita l
próprio19, 20 - - - 28 462 540 778 (569 240) -
2 - - - 28 462 540 778 (569 240) -
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 1 973 525 1 973 525
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 1 404 285 1 973 525
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO
PERÍODO
5 - - - - - - -
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2012 6=1+2+3+5 1 326 935 (34 709) 5 373 065 57 594 519 814 1 973 525 9 216 223
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
NOTASCapita l
rea l izado
Ações
(quotas)
próprias
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos de
capita l próprio
Reservas
legais
Resultados
trans i tados
Resultado
l íquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2013 6 1 326 935 (34 709) 5 373 065 57 594 519 814 1 973 525 9 216 223
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Outras a l terações reconhecidas no capita l
próprio19, 20 - - - 212 406 1 761 119 (1 973 525) -
7 - - - 212 406 1 761 119 (1 973 525) -
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 4 520 523 4 520 523
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 2 546 998 4 520 523
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO
PERÍODO
10 - - - - - - -
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2013 11=6+7+8+10 1 326 935 (34 709) 5 373 065 270 000 2 280 932 4 520 523 13 736 746
Para ser l ido com o anexo às demonstrações financeiras
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO
Anexo às Demonstrações Financeiras Individuais para o período findo em 31 de Dezembro de 2013
(valores expressos em euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, Lote 15, 3450 – 232 Mortágua, com o NIPC 506632296, tem como objeto social a fabricação, comercialização (por grosso), importação e exportação de produtos farmacêuticos. 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
Os LABORATÓRIOS BASI – Indústria Farmacêutica, S.A., apresentam as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei 83-C/2013 de 31 de Dezembro. O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais: Aviso n.º 15652/2009, de 7 de Setembro (Estrutura
Conceptual); Portaria n.º 986/2009, de 7 de Setembro (Modelos de
Demonstrações Financeiras); Portaria n.º 1011/2009, de 9 de Setembro (Código de Contas); Aviso n.º 15655/2009, de 7 de Setembro (Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro); Aviso n.º 15654/2009, de 7 de Setembro (Norma contabilística
e de relato financeiros para pequenas entidades); Aviso n.º 15653/2009, de 7 de Setembro (Normas
Interpretativas)
2.2. Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico vigente em Portugal – Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
2.3. Regime do acréscimo A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por acréscimos e diferimentos”.
2.4. Classificação dos ativos e passivos não correntes Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e passivos não correntes.
2.5. Passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.
2.6. Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da forma legal que assumam.
2.7. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
2.8. Derrogação das disposições do SNC No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos apresentados, salvo indicação em contrário.
3.1. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens adquiridos até 31 de Dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14 de Setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de Janeiro de 2010. As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em que ocorrem.
3.2. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado.
3.3. Participações financeiras As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda ou incluídos num grupo
para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para venda, são reconhecidos ao custo de aquisição e são sujeitos a testes de imparidade periódicos, sempre que existam indícios que determinada participação financeira possa estar em imparidade.
3.4. Imposto sobre o rendimento O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC. Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2010 a 2013 ainda poderão estar sujeitas a revisão.
3.5. Inventários As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o preço de custo último como método de custeio. Os produtos acabados e intermédios bem como os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção.
3.6. Clientes e outros valores a receber As dívidas de Clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
3.7. Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos bancários e outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.
Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos obtidos”, expresso no “passivo corrente”.
3.8. Fornecedores e outras contas a pagar As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
3.9. Transações em moeda estrangeira As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas nos resultados.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da data da transação.
Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
3.10. Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
3.11. Locações Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo. A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não da forma do contrato. Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do período a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na Demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
3.12. Rendimentos e gastos Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento,
de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo. O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos.
3.13. Subsídios Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber. Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados. Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
4. FLUXOS DE CAIXA Os montantes incluídos na rúbrica de caixa e seus equivalentes à data de 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 são os seguintes:
31-Dez-13 31-Dez-12
Caixa 2 946 9
Depós itos à ordem 320 687 758 154
Depós itos à prazo - 500 000
323 633 1 258 163 Observações complementares - Os valores de caixa servem para liquidar despesas correntes; - Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis. 5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E
CORRECÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 não foram efetuadas alterações de políticas contabilísticas, nem foram detetados erros materialmente relevantes. 6. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas descritas no ponto 3. do presente relatório. O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2013 e de 2012 foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-12
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências Revalorizações
Saldo em
31-Dez-12
Custo:
Edi fícios e outras construções 2 438 568 8 743 (432 484) 3 187 138 - 5 201 965
Equipamento bás ico 1 349 475 285 470 (418 161) 1 640 700 - 2 857 484
Equipamento de transporte 83 644 - (83 644) - - -
Equipamento adminis trativo 204 531 27 342 (90 330) (27 836) - 113 708
Outros ativos fixos tangíveis 70 526 8 881 (19 325) 23 174 - 83 255
Ativos fixos tangíveis em curso 2 887 429 1 430 297 - (3 876 983) - 440 742
Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis 833 586 140 442 - (974 028) - -
7 867 759 1 901 174 (1 043 944) (27 836) - 8 697 153
Depreciações acumuladas
Edi fícios e outras construções 365 724 263 808 (257 425) - - 372 107
Equipamento bás ico 592 959 367 553 (322 561) - - 637 951
Equipamento de transporte 83 644 - (83 644) - - -
Equipamento adminis trativo 167 148 27 946 (82 524) (27 836) - 84 734
Outros ativos fixos tangíveis 42 539 15 877 (16 959) - - 41 457
1 252 014 675 184 (763 114) (27 836) - 1 136 249
Saldo em
01-Jan-13
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências Revalorizações
Saldo em
31-Dez-13
Custo:
Edi fícios e outras construções 5 201 965 - (3 300) (357 071) - 4 841 594
Equipamento bás ico 2 857 484 20 854 - 1 112 159 - 3 990 497
Equipamento de transporte - 6 016 - - - 6 016
Equipamento adminis trativo 113 708 8 669 - - - 122 377
Outros ativos fixos tangíveis 83 255 3 829 - (2 030) - 85 054
Ativos fixos tangíveis em curso 440 742 1 209 731 - (753 058) - 897 415
Ad. p/ conta ativos fixos tangíveis - 265 409 - - - 265 409
8 697 153 1 514 509 (3 300) (0) - 10 208 363
Depreciações acumuladas
Edi fícios e outras construções 372 107 245 789 (165) (17 854) - 599 878
Equipamento bás ico 637 951 489 209 - 19 884 - 1 147 043
Equipamento de transporte - 1 504 - - - 1 504
Equipamento adminis trativo 84 734 14 003 - - - 98 737
Outros ativos fixos tangíveis 41 457 11 399 - (2 030) - 50 826
1 136 249 761 904 (165) - - 1 897 989
31 de Dezembro de 2012
31 de Dezembro de 2013
7. ACTIVOS INTANGÍVEIS Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-12
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências
Perdas por
imparidade
Saldo em
31-Dez-
12
Custo
Projetos de desenvolvimento 199 255 450 000 (195 655) 2 543 - 456 143
Software 25 090 50 842 (10 142) 27 836 - 93 626
Propriedade industria l 2 948 109 35 260 - 158 197 - 3 141 566
Outras ativos intangíveis 670 544 - - - - 670 544
Ativos intangíveis em curso 179 756 268 702 - (160 740) - 287 718
4 022 755 804 804 (205 797) 27 836 - 4 649 598
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 199 255 150 833 (195 655) - - 154 433
Software 18 709 24 386 (10 142) 27 836 - 60 788
Propriedade industria l 2 148 261 487 464 - - - 2 635 724
Ativos intangíveis em curso 583 066 79 825 - - - 662 890
2 949 290 742 507 (205 797) 27 836 - 3 513 836
31 de Dezembro de 2012
Saldo em
01-Jan-13
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências
Perdas por
imparidade
Saldo em
31-Dez-
13
Custo
Projetos de desenvolvimento 456 143 - - - - 456 143
Software 93 626 11 266 - - - 104 892
Propriedade industria l 3 141 566 - - 339 037 - 3 480 602
Outras ativos intangíveis 670 544 - - - - 670 544
Ativos intangíveis em curso 287 718 519 375 (88 750) (339 037) - 379 307
4 649 598 530 641 (88 750) - - 5 091 489
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolvimento 154 433 150 833 - - - 305 265
Software 60 788 23 261 - - - 84 049
Propriedade industria l 2 635 724 276 404 - - - 2 912 129
Outras ativos intangíveis 662 890 3 827 - - - 666 717
3 513 836 454 324 - - - 3 968 160
31 de Dezembro de 2013
8. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, o movimento ocorrido em outros ativos financeiros, foi o seguinte.
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Fundo de compensação do trabalho 29 - - -
29 - - -
Perdas por imparidade acumuladas - - - -
29 - - -
31-Dez-13 31-Dez-12
9. ACTIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:
Saldo em
01-Jan-12
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-12
Ativos por impostos diferidos
Outros 34 545 - - (19 307) - 15 238
34 545 - - (19 307) - 15 238
Passivos por impostos diferidos
Outros 3 449 1 738 - (2 403) - 2 784
3 449 1 738 - (2 403) - 2 784
Saldo em
01-Jan-13
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-13
Ativos por impostos diferidos
Outros 15 238 2 785 - - - 18 023
15 238 2 785 - - - 18 023
Passivos por impostos diferidos
Outros 2 784 942 - - - 3 726
2 784 942 - - - 3 726
Constituição Reversão
31 de Dezembro de 2012
31 de Dezembro de 2013
Constituição Reversão
Os ativos e passivos por impostos diferidos são referentes a Subsídios e Acréscimos e Diferimentos.
10. INVENTÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-Dez-13 31-Dez-12
Mercadorias - -
Matérias primas subs idiárias e de consumo 1 731 708 1 635 691
Produtos acabados 334 082 305 158
Produtos e trabalhos em curso 63 014 24 476
2 128 804 1 965 325
Perdas por imparidades de inventários - -
2 128 804 1 965 325 11. CLIENTES Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Clientes
Cl ientes conta corrente - 5 031 181 - 1 941 665
Cl ientes de cobrança duvidosa - 25 000
- 5 056 181 - 1 941 665
Perdas por imparidade acumuladas - (25 000) - -
- 5 031 181 - 1 941 665
Clientes
gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
Cl ientes conta corrente 1 900 944 3 130 237 1 873 036 68 629
1 900 944 3 130 237 1 873 036 68 629
31-Dez-13 31-Dez-12
31-Dez-13 31-Dez-12
Perdas por imparidades 31-Dez-13 31-Dez-12
Sa ldo a 1 de Janeiro - -
Aumento 25 000 -
Reversão - -
Regularizações - -
25 000 -
12. ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES A rubrica “Adiantamentos a Fornecedores”, a 31 de Dezembro de 2013, reflete adiantamentos por conta de matérias-primas. 13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo, apresentava os seguintes saldos:
31-Dez-13 31-Dez-12
Ativo
Imposto sobre o va lor acrescentado (IVA) 76 244 510 774
76 244 510 774
Passivo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 65 067 193 963
Imposto sobre o rend. das pessoas s ingulares (IRS) 61 996 33 783
Segurança Socia l 52 830 38 565
Fundo de compensação do trabalho 23 -
179 916 266 311
14. OUTRAS CONTAS A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, a rubrica “Outras contas a receber” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Sa ldos devedores de fornecedores - 19 145 - -
Sa ldos devedores de fornecedores de investimentos - 10 000 - -
Remunerações a pagar - 163 - -
Outros devedores por acréscimo de rendimentos - 43 084 - -
IEFP - 18 590 - 10 753
Outros devedores - 4 045 041 - 4 054 286
- 4 136 023 - 4 065 038
Perdas por imparidade acumuladas - - - -
- 4 136 023 - 4 065 038
31-Dez-13 31-Dez-12
15. DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como segue:
31-Dez-13 31-Dez-12
Diferimentos ( Ativo)
Seguros pagos antecipadamente 52 261 43 953
Contratos Prestação Serviços 3 056 2 461
Publ icidade - 688
Outros gastos a reconhecer 14 003 11 506
69 320 58 607
Diferimentos ( Passivo)
Estágios IEFP 14 332 10 709
14 332 10 709
16. CAPITAL REALIZADO Em 31 de Dezembro de 2013 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado. 17. ACÇÕES PRÓPRIAS A 31de Dezembro de 2013 a rubrica “Ações Próprias” decompunha-se da seguinte forma:
Valor
Valor Nominal 24 417
Descontos e Prémios 10 292
34 709
18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PROPRIO A 31 de Dezembro de 2013 o saldo da rubrica “Outros Instrumentos de Capital Próprio” refere-se à conversão de suprimentos da FHC Farmacêutica, S.A. em prestações suplementares. 19. RESERVA LEGAL A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. Por decisão da Assembleia Geral foi decidido que do resultado líquido do exercício de 2012 fosse transferido o montante de 212.406,29€ para reservas legais. 20. RESULTADOS TRANSITADOS Por decisão da Assembleia Geral, foi decidido que do resultado líquido do exercício de 2012 fosse transferido o montante de 1.761.118,50 € para resultados transitados. 21. FINANCIAMENTOS OBTIDOS Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Empréstimos bancários m.l .prazo 412 500 283 929 696 429 685 714
Locações financeiras 56 487 172 949 229 436 177 679
Outros empréstimos 982 466 - 982 466 -
1 451 453 456 878 1 908 331 863 393
31-Dez-13 31-Dez-12
Prazos de reembolso 31-Dez-13 31-Dez-12
Menos de um ano 456 878 863 393
1 a 2 anos 206 487 456 878
2 a 3 anos 150 000 206 487
3 a 4 anos 112 500 150 000
4 a 5 anos 982 466 112 500
Mais de 5 anos - 982 466
1 908 331 2 771 724
Plano de reembolso das locações
financeiras Capital Juros Total
Menos de um ano 172 949 5 832 178 781
1 a 2 anos 56 487 413 56 900
2 a 3 anos - - -
3 a 4 anos - - -
4 a 5 anos - - -
Mais de 5 anos - - -
229 436 6 244 235 680
31 de Dezembro de 2013
Bens adquiridos com recurso a locação
financeira
Custo de
aquisição
Depreciações
acumuladas
Valor líquido
contabilístico
Equipamento bás ico 660 874 249 080 411 794
660 874 249 080 411 794
31 de Dezembro de 2013
Bens adquiridos com recurso a locação
financeira
Custo de
aquisição
Depreciações
acumuladas
Valor líquido
contabilístico
Software APT-Com Versão 3 GLP 6 162 2 311 3 851
Teste LAL Biotek Elx808 14 339 5 377 8 962
Agi tador Vortex Mod W3 248 248 -
Micropipeta Research Plus 100-1000UL 260 260 -
Micropipeta Research Plus 500-5000UL 260 260 -
Polarímetro ADP 440 Digi ta l 12 284 4 606 7 677
Es tufa de Venti lação Forçada FD 115 1 656 621 1 035
Es tufa de Venti lação Forçada FD 240 4 956 1 859 3 098
Incubadora de Convecção Forçada BF 115 6 340 2 378 3 963
Refrigerador Labo 601L 4 312 1 617 2 695
Freezer Labo 601L 4 312 1 617 2 695
Máquina Lavar G7883 CD Mielabor 21 871 8 202 13 669
Centri fuga Rotina 380R 7 310 2 741 4 569
Refrigerador Labo 601L 4 312 1 617 2 695
TLC Bas ic Ki t 2 682 1 001 1 681
Câmara Fluxo Classe II 8 434 3 163 5 271
Aparelho Ponto de Fusão 3 690 1 384 2 306
Banho Maria Sub Áqua 18 1 280 480 800
Banho Ultrasson Branson 8510 1 689 633 1 056
Evaporador Rotativo HEI-VAP 6 817 2 557 4 261
Anal isador Microbiológica de Ar Modelo M Air-T6 847 2 568 4 280
9705 System, Ship Ki t 26 451 9 919 16 532
Agi tador Magnético 10 lugares 1 420 533 888
Manta Aquecimento Balões 809 809 -
Mufla Forno 3 112 1 167 1 945
Lachrom El i te Package Auto Cool 31 888 11 958 19 930
Lachrom El i te Package Auto Cool 26 815 10 056 16 759
Computador + TFT 19" + Imp 932 621 311
Agi tador Magnético Hei -Standard 2 919 1 095 1 824
Steri test Equinox 14 680 5 505 9 175
Anal isador de TOC de Bancada 42 502 15 938 26 564
Autoclave Systec VX-95 20 045 7 517 12 528
Autoclave Systec VE-95 14 803 5 551 9 252
Mi l l i flex Pump 7 659 2 872 4 787
Medidor Dureza Mod HT1 11 893 4 460 7 433
Friabi lómetro Mod Ft2 3 801 1 425 2 376
Si s t Des integração Comp DT2 24 771 9 289 15 482
Dens ímetro DM 45 22 462 8 423 14 039
Si s tema Dissolução Mod AT7 Smart 64 402 24 151 40 251
Cromatógrafo Gasoso 73 920 27 720 46 200
Viscos ímetro Modelo RVDV-II 10 226 3 835 6 391
Ti tulador Excel lence T50M 18 982 7 118 11 864
Ti tulador Karl Fischer V30 8 370 3 139 5 231
CJ E2 1MG-200G 2 129 798 1 331
Ba lança Modelo XP 205DR 7 019 2 632 4 387
Ba lança Modelo XP 504 13 144 4 929 8 215
Aparelho PH S40-K 6 008 2 253 3 755
Aparelho Med PH/ION Mettler 2 910 1 091 1 818
Conductímetro S70-K 3 261 1 223 2 038
Espectrofotómetro Lambda 35 ES 15 656 5 871 9 785
Espectrofotómetro Combinado FT-IR 57 826 21 685 36 141
660 874 249 080 411 794
22. FORNECEDORES
Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31/dez/13 31/dez/12
Fornecedores conta corrente 4 509 320 6 167 829
4 509 320 6 167 829
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
Fornecedores conta corrente 2 955 011 1 554 309 3 609 576 2 558 253
2 955 011 1 554 309 3 609 576 2 558 253
31-Dez-13 31-Dez-12
23. OUTRAS CONTAS A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 a rubrica “Outras contas a pagar” não corrente e corrente tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Estimativa de remunerações a pagar - 145 788 - 114 247
Outros credores por acréscimos de gastos - 21 735 - 15 296
Fornecedores de investimentos - 1 240 521 - 286 888
Outras contas a pagar - 205 485 - 428 407
- 1 613 529 - 844 838
31-Dez-13 31-Dez-12
24. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2013 e de 2012 foram como segue:
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 18 801 349 1 599 863 3 169 364 23 570 576 14 717 952 230 867 2 371 214 17 320 033
Prestação de serviços 243 571 - - 243 571 186 284 - - 186 284
19 044 920 1 599 863 3 169 364 23 814 147 14 904 236 230 867 2 371 214 17 506 317
31-Dez-13 31-Dez-12
25. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Nos períodos de 2013 e de 2012 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:
31-Dez-13 31-Dez-12
Estágios - IEFP 14 870 7 687
14 870 7 687 26. VARIAÇÃO DE INVENTÁRIOS NA PRODUÇÃO A variação de inventários na produção, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, é detalhado como segue:
Prod.
Acabados e
Intermédios
Produtos e
Trabalhos
em Curso
Prod.
Acabados e
Intermédios
Produtos e
Trabalhos
em Curso
Exis tência inicia l 305 158 24 476 131 980 18 325
Exis tência final 334 082 63 014 305 158 24 476
Reclass i ficação e Reg. de Inventários 59 810 - 5 662 -
Variação de inventários na produção 88 734 38 538 178 840 6 151
31/dez/13 31/dez/12
27. CUSTO DAS VENDAS O custo das vendas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, é detalhado como segue:
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Matérias-
primas,
subsidiárias e
de consumo
Mercadorias Total
Inventários inicia is 1 635 691 - 1 635 691 589 118 - 589 118
Compras 13 871 090 - 13 871 090 12 017 688 - 12 017 688
Regularizações (51 012) - (51 012) (204 025) - (204 025)
Inventários Finais 1 731 708 - 1 731 708 1 635 691 - 1 635 691
C. M.V. M. C. 13 724 061 - 13 724 061 10 767 090 - 10 767 090
31-Dez-13 31-Dez-12
28. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, foi a seguinte:
31-Dez-13 31-Dez-12
Trabalhos especia l i zados 1 104 070 626 132
Publ icidade e propaganda 36 600 14 930
Vigi lância e segurança 1 443 2 160
Honorários 34 701 17 877
Conservação e reparação 31 569 35 404
Serviços bancários 9 722 12 061
Ferramentas e utens íl ios de desgaste rápido 363 597 338 420
Livros e documentação técnica 1 132 4 627
Materia l de escri tório 15 799 10 631
Artigos para oferta 27 474 13 991
Eletricidade 127 729 143 764
Combustíveis 81 263 58 018
Água - 2 566
Outros materia is 6 616 6 530
Des locações e estadas 35 730 8 894
Transporte de pessoal 24 000 18 400
Transporte de mercadorias 621 597 341 690
Rendas e a lugueres 215 738 465 100
Comunicação 8 000 10 216
Seguros 70 038 45 261
Contencioso e notariado 150 1 217
Despesas de representação 44 951 30 532
Limpeza, higiene e conforto 6 761 13 362
Restantes FSE 16 911 7 053
2 885 589 2 228 834 29. GASTOS COM O PESSOAL A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 foi a seguinte:
31-Dez-13 31-Dez-12
Remunerações dos órgãos socia is - 8 000
Remunerações do pessoal 915 701 847 123
Indemnizações 4 005 86 853
Encargos sobre remunerações 216 888 200 382
Seguros 15 039 6 011
Outros gastos com pessoal 103 267 72 339
1 254 901 1 220 708 O número médio de empregados em 2013 foi de 53 e no período de 2012 de 45. 30. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, foram como segue:
31-Dez-13 31-Dez-12
Descontos de pronto pagamento obtidos 1 579 5 323
Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros - 97 301
Rendimentos suplementares 249 945 489 451
Di ferenças de câmbio favoráveis 164 875 102 079
Outros rendimentos e ganhos 130 085 92 166
546 484 786 321
31. OUTROS GASTOS E PERDAS Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e de 2012, foram como segue:
31-Dez-13 31-Dez-12
Impostos 162 790 294 393
Gastos e perdas em inv. não financeiros 11 885 185 024
Descontos de pronto pagamento concedidos 15 557 9 026
Perdas em inventários 47 969 81 746
Outros gastos e perdas 119 176 31 173
357 376 601 362 32. RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros, nos períodos de 2013 e de 2012, tinham a seguinte composição:
31-Dez-13 31-Dez-12
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros obtidos 171 318 154 426
Outros rendimentos s imi lares 11 1
171 329 154 426
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 48 824 70 990
Di ferenças de câmbio desfavoráveis 32 221 850
81 044 71 840
Resultados financeiros 90 285 82 586
33. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS
Transações 31-Dez-13 31-Dez-12
Vendas 16 711 598 14 424 881
Prestação de serviços 140 653 185 200
Compras de mercadorias 2 389 725 4 354 097
Serviços adquiridos 1 094 311 754 514
Saldos 31-Dez-13 31-Dez-12
Contas a receber 3 130 237 68 629
Contas a pagar 1 579 857 2 586 543
Empréstimos concedidos 4 000 000 4 000 000
Empréstimos obtidos - - 34. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, são detalhados com segue:
31/dez/13 31/dez/12
Imposto corrente 611 220 340 049
Imposto di ferido (1 843) 18 642
609 377 358 691 Notas sobre a utilização de benefícios fiscais: Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) Na sequência da apresentação de uma declaração de rendimentos Modelo 22 de substituição relativamente ao período de tributação de 2012, os Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A. deduziu à colecta do IRC desse período o montante de 136.060 euros, o qual respeita ao benefício fiscal do RFAI apurado, no montante de 182.436 euros, em resultado dos investimentos realizados no período de tributação de 2012. No período de tributação de 2013, os Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A., deduziu à colecta do IRC o montante de 330.129,79 euros, o qual respeita ao benefício fiscal do RFAI apurado em resultado dos investimentos realizados no período de tributação de 2013 e, ainda, ao benefício fiscal do RFAI não deduzido no período anterior por insuficiência de colecta. Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI) No período de tributação de 2013, os Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A., em resultado dos investimentos realizados, apurou um benefício fiscal do CFEI, no montante de 226.991,35 euros, o qual foi integralmente deduzido à colecta do IRC, nos termos da legislação aplicável. Benefícios fiscais contratuais No período de tributação de 2012, os Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A. e o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (“IAPMEI”) celebraram um Contrato Fiscal de Investimento, ao abrigo do qual foi concedido um crédito fiscal em sede de IRC relativamente aos períodos de tributação de 2011 e de 2012. Em face do exposto, a Empresa reconheceu, nos períodos de tributação de 2011, de 2012 e de 2013, os montantes de 183.765,79 euros, de 272.120,65 euros e de 279.176,71 euros, respetivamente, respeitando os limites máximos do crédito fiscal passíveis de dedução nesses períodos de tributação.
Procedimento tributário em curso para o período de tributação de 2011 Os Laboratórios Basi – Industria Farmacêutica, S.A. apresentaram uma reclamação graciosa com base em erro na autoliquidação relativamente ao período de tributação de 2011, para reconhecimento do direito ao crédito fiscal do RFAI, decorrente dos investimentos relevantes realizados nesse período de tributação. Com a confirmação das Autoridades Tributárias e Aduaneiras, os benefícios fiscais deduzidos pela Empresa deverão ser corrigidos em conformidade. A empresa beneficiou ainda de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo artigo 19.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 74.907,13 euros. Foi ainda aplicada uma majoração de 8.858,51 euros relativamente a gastos com quotizações a favor de associações empresariais, ao abrigo do artigo 44.º do CIRC. 35. EVENTOS SUBSEQUENTES Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas Demonstrações Financeiras de 31 de Dezembro de 2013. Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais. 36. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração Fiscal em situação de mora. Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS A ADMINISTRAÇÃO