Álbum de família

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6º ano 2011 Á Á l l b b u u m m d d e e f f a a m m í í l l i i a a

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Trabalho de Ciências dos alunos do 6º ano de 2011 do Colégio HUGO SARMENTO sobre alguns grupos de seres vivos estudados.

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6º ano 2011

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SOBRE ESTE LIVRO

Os alunos do 6º ano estudaram a evolução da vida na Terra. Eles

leram o livro “Origem e história da vida” e, nas aulas de laboratório,

estudaram os tipos de fossilização.

Alguns grupos de seres vivos destacaram-se ao longo desse

trabalho por serem muito diversificados e, portanto, mais

conhecidos. Sobre eles, os alunos realizaram pesquisas e depois

escreveram textos em que contam um pouco da sua história

evolutiva.

Nesses relatos, a evolução de cada grupo é contada por um de

seus integrantes atuais. Tanto os membros fósseis como os atuais

foram cuidadosamente retratados.

Da combinação de dados reais com a imaginação e o talento

artístico dos estudantes surgiram textos criativos, acompanhados de

belos desenhos, que permitem conhecer o tema de uma forma

agradável e criativa.

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OS ARTRÓPODES

Pedro Henrique Mussulan Rocha Pedro Romanini

Rafael Martins Seluque Welington Balde de Oliveira Junior

Oi! Sou Tommy, o caranguejo. Eu sou um artrópode, parente distante dos trilobitas. Agora, vou falar um pouco da minha família e de meus antecessores.

Nós, os artrópodes, somos animais como: aranha, mosca, siri, lacraia, piolho de cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros. O grupo

dos artrópodes é tão bem adaptado aos

diferentes ambientes que,

atualmente, representamos mais do que 70% das espécies de animais conhecidas no mundo inteiro.

A principal característica que nos diferencia das outras espécies são

as nossas pernas extremamente articuladas. Foi isso que deu nome ao grupo, pois o nome "artrópode" vem do grego "artro", que significa articulação, e "podos", que significa pernas. Além das pernas articuladas, outra característica importante dos artrópodes é a presença de um reforço externo: o exoesqueleto. Ele é resistente, impermeável e é constituído de quitina, que é um tipo de açúcar.

Os artrópodes são subdivididos em classes de acordo com alguns critérios, como a divisão do corpo e número de apêndices apresentados (números de

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patas, antenas, etc.). Entre as classes dos artrópodes podemos citar: crustáceos, aracnídeos, quilópodes, diplópodes, insetos e outros.

Agora, vou falar um pouco sobre meus antepassados, os... Trilobitas Os primeiros artrópodes a colocar os pés no planeta foram os trilobitas,

animais marinhos cujo corpo era uma carapaça dividida em três partes. Eles tinham vários pares de pernas e mediam entre 5 e 70 cm.

Os insetos, também do grupo dos artrópodes, são mais famosos, mas surgiram no planeta um pouco mais tarde.

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OS PEIXES

Gustavo Canto dos Santos Luiz Henrique Fagnani Sangiorgi

Pedro Dourado Cardoso Manuel Salvador Gonzales Alves

Eu sou um peixe-palhaço, sou laranja e tenho tiras brancas no meu corpo;

minha espécie se chama peixe-palhaço porque somos desajeitados.

Meu habitat são as águas tropicais encontradas no Caribe e no Mar

Vermelho. Eu meço 5 centímetros e peso, no máximo, 150 gramas. Vivo nas

anêmonas que formam pequenas colônias.

Meus antepassados surgiram dos peixes primitivos, que foram os

primeiros a ter uma coluna vertebral que os sustentava. Eles viveram no

período Siluriano e se desenvolveram em lagos e rios. Eles não passavam de

30 centímetros de comprimento, não tinham mandíbulas e não podiam

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mastigar. Por isso nadavam de boca aberta, engolindo organismos

microscópicos, ou remexiam o fundo lodoso à procura de alimentos.

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AS PRIMEIRAS PLANTAS

Beatriz dos Santos Negrão Paladini

Maria Julia Sophie Almeida Alves Nunes Stella Barzel

Tatiany Mercatelli Diniz

Olá! Eu sou Sammy, a samambaia, também conhecida como Dryopteris, e estou aqui para contar um pouco da história dos meus ancestrais.

É bom que todos saibam que a vida na Terra só é possível graças a nós, plantas, porque os vegetais transformam a energia luminosa vinda do Sol em matéria orgânica absorvida pelos animais e outros organismos.

As plantas primitivas colonizaram o planeta por volta de 440 milhões de anos atrás, no período Siluriano. São conhecidas como briófitas. Elas não possuíam caule nem raiz e viviam em

ambientes úmidos e com sombra. Estou falando dos musgos e das hepáticas, seus principais representantes.

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Ah, quase me esqueço! As briófitas eram pequeninas, pois não tinham os chamados vasos condutores de nutrientes – isso significa que a água absorvida do ambiente era transportada nessas plantas de célula para célula, ao longo do corpo do vegetal. Como isso é lento, a planta não podia se desenvolver muito, senão morreria.

Foi então que surgiram as traqueófitas, meus parentes mais próximos. Elas já possuíam raízes, que retiravam a água e os sais minerais do solo. Também possuíam vasos condutores, que os transportavam para as folhas – onde ocorre a fotossíntese.

Nós, samambaias, constituímos as primeiras matas fechadas e não temos sementes, pois nos reproduzimos por esporos, que dão origem a um ser vivo de vida curta – mas que, por sua vez, dá origem a outra planta.

Bom, acho melhor eu parar por aqui, pois se eu for contar a história de cada plantinha que eu conheço, vou precisar de mais uns milhões de anos!

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OS ANFÍBIOS

Pedro Savoy Prieto Jorge Buzzo Araújo

Renato Gimbernau Gimenez

Olá, eu sou um anfíbio do grupo dos sapos. Vou contar um pouco de

como sou e como eram meus antepassados.

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Meu grupo nasce de ovos colocados na água. Os ovos se abrem e nós

saímos na forma de girinos. Quando isso acontece, alimentamo-nos da matéria que encontramos na água. Depois de um tempo, viramos adultos, ganhamos pernas e passamos a ter a capacidade de caminhar sobre a terra; podemos então comer outros alimentos. Continuamos a crescer, a cauda regride e ficamos maiores. Mais um tempo se passa e viramos sapos adultos, verdes e sem cauda.

Agora, vou falar dos meus ancestrais: eram maiores do que os atuais, tinham a cabeça coberta por placas ósseas, nadadeira caudal, brânquias internas e podiam respirar como os atuais. Eles dominaram o período Devoniano.

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OS RÉPTEIS

Benjamin Pontes Juca Luiza Coelho Alves Corrêa

Stefany Viragh do Nascimento

Oi, pessoal! Eu sou o Perry,um famoso lagarto. Hoje vou contar para

vocês sobre os meus antepassados, aqueles meus ancestrais lá de uns milhões

de anos atrás. Bem, eu sou um réptil, então é deles que vou falar.

Começando a história...

Há milhões de anos, os répteis surgiram a partir dos anfíbios. Ao

evoluírem, pararam de respirar pela pele e começaram a usar seus pulmões

primitivos, ganharam uma proteção mais grossa para não perder tanta água e

começaram a se reproduzir na terra. Seu ovo agora possuía uma casca grossa e,

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por dentro, um ambiente aquático em miniatura, onde os embriões podiam se

alimentar e respirar. Meus ascendentes não eram muito diferentes de mim,

somente um pouco maiores.

Depois, outro grupo de répteis dominou o planeta, os conhecidos

dinossauros. Eles tinham grande diferença de tamanho, alguns tinham poucos

centímetros e já outros, alguns metros. Existiam os carnívoros, os herbívoros e

os onívoros.

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OS MAMÍFEROS

Alice Oliveira de Paula Prado Júlia Raffanti de Uzeda Moreira

Louise de Carvalho Duarte Anselmo Nicole Hernandez Braga

A evolução da minha família? Hum... Talvez eu possa falar um pouco sobre ela!

Bem, já que o assunto é esse, tem uma coisa que eu acho bem engraçada na história da minha família...

A História da Minha Família O morcego Icaronycteris index era o

pai do meu tataravô e tinha dedos incrivelmente longos. O pior é que meu tataravô os herdou, bem como a camada de pele entre eles.

Eu os herdei também, como todo o resto da família! São as asas que nós temos!

Sou da classe dos mamíferos e sou o único desta que voa! O pessoal da escola me adora! Agora está explicado, já até tirei a peruca do senhor leão, que por algum milagre, perdeu a juba! E os camundongos, agora falando de evolução, evoluíram de nós que evoluímos dos camundongos! Ou não? Ah, galera, eu não sei muito bem dessas histórias de evolução, mas conheço alguém que pode contar preciosidades a vocês!

— Ô, Voooooô! — Olá, eu sou o avô do Juninho! — Vô! Juninho não, né? Lembra o combinado? — Está bem, ho, ho, ho, enfim, nesses anos todos vi muita coisa. Vi o

Morcego Senna correr e morrer, a Copa Chupa Sangue de 96...Vi o primeiro morcego chegar à Lua, além do compadre macaco pisar nela...

— Vô, sem introduções longas, por favor... — Tudo bem, vi e ouvi sobre a evolução da minha família! E agora, não

há nada de mais em dividir com vocês esta interminável (tomara) história!

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Vamos lá... O que o Juninho falou — “os morcegos evoluíram dos camundongos que evoluíram dos morcegos” — não é verdade nem possível. Vou falar sobre isso, mas antes, um pouco mais sobre nós, os morcegos. Representamos um quinto de toda a fauna de mamíferos do mundo! Podemos comer frutos, néctar, pólen, sangue e até artrópodes! Mas uma única espécie não come tudo isso; a nossa, por exemplo, uma espécie hematófaga, se alimenta do sangue de animais. Agora, que já falei pelo menos um pouco dos morcegos, falarei dos mamíferos!

Os primeiros mamíferos

— Os mamíferos devem ter se originado de répteis terápsidos. Nós, mamíferos temos sangue quente, ou seja, somos homeotérmicos, assim, conseguimos controlar a temperatura do corpo, diferentemente dos répteis. Por falar nisso, existem muitos tipos de mamíferos: os vivíparos, os ovíparos e os marsupiais. Se nos esforçarmos, vamos sempre bem no colégio. Nós contamos com um cérebro bem desenvolvido; além disso, a nossa classe é muito honrada, não só por isso, mas por várias razões, como, por exemplo, o único animal racional é um mamífero! O homem! Voltando... Estávamos onde? Ah! O cérebro bem desenvolvido! Por falar nisso... Juninho, cadê o seu boletim?

— Tô no banheiro, vô, no banheiro... — Sei... Segundo meu avô, o tataravô de Juninho, os mamíferos se

desenvolveram melhor sem os répteis maiores, que foram desaparecendo após a queda do meteoro...Bom, os homens dizem que nós, morcegos, tão inofensivos, nos transformamos em seres imortais chamados...

— Vampiros, vô... — Isso! Obrigado Juninho! Bem, se é verdade? ... Bem, vocês hominídeos,

sabem de muita coisa, mas também têm muito a descobrir! — Valeu, vô! Adorei as histórias! — Juninho querido, não pense que me esqueci do boletim! Vamos!

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AS AVES

Ana Helena Leiva de Castilho Iara Carvalho Szegeri Paula Bulka Durães

Chamo-me arara-azul e hoje meu habitat é o Cerrado e Pantanal. Sou

uma ave diurna, vivo aproximadamente 60 anos e tenho 98 cm.

Vou contar um pouco sobre a origem das aves.

Arqueoptérix é o nosso ancestral mais antigo e viveu no período Jurássico,

na era Mesozóica ou era dos répteis. Era muito diferente do outros

dinossauros, pois as penas cobriam as asas. Uma das diferenças entre ele e nós,

aves atuais, é que possuía dentes, uma cauda muito longa e garras nas asas.

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Nós, araras-azuis, somos animais muito agitados e nosso vôo exige muita

energia. Para produzi-la, comemos muitas frutas e sementes.

E, além disso, possuímos bico frequentemente robusto, que usamos para

quebrar esses alimentos.

A temperatura de nosso corpo se mantém constante e nossa respiração é

pulmonar.

Minhas amigas araras-azuis e eu estamos ameaçadas de extinção.

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HOMINÍDEOS

Fernanda Tavares Kohatsu Lívia Nogueira Pinho

Rodrigo Jubram Sawaia Pinheiro

Eu sou um humano, descendente de uma linhagem que surgiu há cerca de 7 milhões de anos com o Sahelantrhopus.

Existiram várias espécies de hominídeos, como: Homo habilis, Homo erectus, Homo

neanderthalensis, entre outros.

Para identificar um hominídeo, basta saber que é um primata bípede.

Os hominídeos atualmente somos nós, os humanos. Quando

atingimos a fase adulta, temos em média 1,7 metro de altura. A postura ficou mais ereta e o cérebro aumentou, temos assim maior capacidade mental.

Os hominídeos surgiram na era Cenózoica (períodos Terciário e Quaternário). Eles apareceram na África, o grande cenário dessa evolução.

Os hominídeos mais antigos tinham, em média, 1,5 metro de altura, já caminhavam sobre duas pernas e o tamanho do cérebro era a metade do nosso.

Aos poucos foram aprendendo a fabricar ferramentas e dominar o fogo, desenvolveram a técnica da agricultura, as sociedades para divisão de tarefas e conseguiram colonizar quase todo o globo.

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