Alcool 2

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DROGAS NA ESCOLA Elaboração Elaboração Alexandre Lima Alexandre Lima Técnico Segurança no Trabalho Técnico Segurança no Trabalho ?

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DROGAS NA ESCOLA

ElaboraçãoElaboração

Alexandre LimaAlexandre Lima

Técnico Segurança no TrabalhoTécnico Segurança no Trabalho

?

O QUE SÃO DROGAS ?

• São substâncias utilizadas para produzir alterações, mudanças nas sensações, no grau de consciência e no estado emocional.

• Estas alterações variam de acordo com características da pessoa, como a droga utilizada e com as circunstâncias.

DROGAS

• Origem: Droog (holandês antigo) – Folha seca

Antigamente quase todos medicamentos eram feitos a base de vegetais.

• Psicotrópico:

• Psico: palavra grega – nosso psiquismo ( o que sintimos, fazemos e pensamos, enfim o que cada um é).

• Trópico: tropismo: atração por.

• Drogas psicotrópicas: são aquelas que atuam sobre o nosso cérebro, alterando de alguma maneira o nosso psiquismo.

Escola

Campo

Crianças

Ricos

Prostitutas

Toda a

SOCIEDADE

ATIVIDADES DE PESQUISACONSUMO DE DROGAS ENTRE ALUNOS DA USP - 1996

90,1

80,9

74,1

43,3

25,623,5

38,1

26,3

18,9

7,13,2 1,7

0

10

20

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100

ÁLCOOL TABACO DROGAS COCAÍNA

NA VIDA12 MESES30 DIAS

• Drogas licitas : 13 anos e 4 meses – álcool e tabaco, 50% dos entrevistados não se acanharam ao assumir o uso de álcool.

• Drogas ilicitas: em média 14,9 anos, depois da primeira tragada ou do primeiro copo.( solventes, inalantes e medicamentos à base de anfetaminas( depressão e obesidade)

• ECA – artigo 81- proibe a venda a menores de 18 anos de “substâncias com risco de criar dependência”.

• Site Educacional, julho/2001 - UNESCO

O começo

CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS

Depressoras do SNC Ex: Álcool, Calmantes, Heroína, Solventes,

etc.

Estimulantes do SNC Ex: Cocaína, Anfetaminas, Tabaco, etc.

Perturbadoras do SNC Ex: Maconha, LSD, Cogumelos, Êxtase, etc.

DROGAS DEPRESSORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Diminuem a atividade global ou de certos sistemas específicos

do SNC

ÁLCOOL ETÍLICO

• Pequenas doses: desinibição, euforia, perda de capacidade crítica.

• Doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação.

• Uso excessivo: náuseas, vômitos, tremores, dor de cabeça, liberação da agressividade, diminuição da atenção e dos reflexos (risco de acidentes).

• Uso prolongado: cirrose no fígado e atrofia cerebral

DROGAS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Aumentam a atividade

global do SNC

COCAÍNA / CRACK

• Uso: sensação de poder, excitação e euforia. Estimula atividade física e mental, causa inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome. O mundo é visto mais brilhante.

• Uso excessivo: taquicardia, febre, dilatação das pupilas, suor excessivo, aumento da pressão sangüínea, insônia, ansiedade, paranóia, medo, pânico, irritabilidade, agressividade, complicações cardíacas.

• Uso prolongado: destruição do tecido cerebral.

TABACO

Alteração corporal não é tão visível Causa síndrome de abstinência e tolerância Hábitos muito enraizados no comportamento

da pessoa causam recaídas 90% dos pacientes com câncer de pulmão são

dependentes

DROGAS PERTURBADORAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

Alteram o funcionamento do SNC

MACONHA

• Uso: excitação seguida de relaxamento, euforia, perda de noção de tempo e espaço, falar em demasia, fome intensa, palidez, taquicardia, olhos vermelhos, pupila dilatada, boca seca. Prejuízo da atenção e memória para fatos recentes, diminuição dos reflexos (risco de acidentes).

• Altas doses: ansiedade intensa, pânico, paranóia, síndrome amotivacional (desânimo generalizado).

ÊXTASE

• Uso: sensação de bem estar, plenitude e leveza, aguçamento dos sentidos, aumento da disposição e resistência física (exaustão).

• Altas doses: alucinações, percepção distorcida dos sons e imagens, aumento de temperatura e desidratação.

• Uso prolongado: ansiedade, medo, pânico, delírios.

Nunca foi tão fácil

• Probabilidade de contato com drogas de um adolescente:

100%

• 42% dos jovens testemunharam alguém sob efeito de drogas

• 24% viram alguém vendendo drogas.

• Cocaína: 10 reais;

• Cigarro de maconha: entre 1 e 2 reais;

• Copo de cachaça: 50 centavos;

• Maço de cigarro:

• Cerveja: entre 1 e 2 reais.

Preços baixos, acesso fácil

O que lembra esta figura?

• Propabilidade de contato com drogas de um adolescente:

• 100%

• Antigamente: Primeiro contato do adolescente com as drogas poderia ocorrer por intermédio de um lendário traficante disfarçado de pipoqueiro ou doceiro.

• Hoje: entorpecentes vendidos dentro da própria escola, por aluno que trafica em troca de dinheiro;

• Pior: pode ser seu colega de classe.

Nunca foi tão fácil

Evitar contato com as drogas

1. Impossivel.

2. Grande desafio: que ele não se torne dependente.

3. Como fazer:

4. O que leva um adolescente a provar substâncias proíbidas.

?

• Desajustes familiares;

• Frustações;

• Problemas em casa e na escola;

• Má companhia.

Senso comum

Nunca foi tão fácil

•Curiosidade.

• ”para muitos adolescentes, provar a droga faz parte do ritual da adolescencia. É como ficar pela primeira vez

• Está mais protegido em relação às drogas o adolescente que:

• Tem pais interessados no processo de aprendizado;

• Tem menos de três irmãos com idade próxima à sua;

• Se relaciona bem com os pais e outros adultos;

• Vive poucas situações de stress em família;

• Estuda em escolas que promovem a participação e o desenvolvimento do senso de responsabilidade;

Protegendo contra as drogas

• Mora em áreas com serviços públicos adequados;

• Tem assistência de saúde de boa qualidade;

• Vem de família sem grandes problemas financeiros;

Fonte: livro Drug Abuse Prevention, dos americanos Richard Wilson (Universidade Westem Kentucky) e Cheryl Kolander (Universidade de Louisville), da editora Jones and Bartlett (Revista Veja Jovem, setembro/2001).

Protegendo contra as drogas

• A escola:

• Omissão:

• O silêncio resolve a questão:

• Perda de credibilidade diante dos pais;

• Violência ou repressão pelos traficantes;

• Falta de informações e orientações de como agir.

O desafio da conversa

• A escola:

• Omissão:

• O silêncio resolve a questão:

• Perda de credibilidade diante dos pais;

• Violência ou repressão pelos traficantes;

• Falta de informações e orientações de como agir.

O desafio da conversa

• Os pais:

• Os pais que foram jovens em 1970 sabem pouco sobre o mundo das drogas no século 21, devido a mudanças:

• As drogas de hoje são mais fortes e viciam mais. Estudos mostram a concentração de tetraidrocanabinol, principio ativo da maconha, é muito maior hoje que há trinta anos.

• Primeiro contato: antigamente aos 17 na faculdade, hoje começa aos 13 anos.

O desafio da conversa

• Traffic

• Michael Douglas: comandante da operação antitráfico do governo americano;

• Douglas e a mulher: casal exemplar, abertos ao dialogo, inteligentes, típicos representantes da geração jovem dos anos 60 ou 70, gente que provou drogas na adolescência.

• Descobre que a filha é drogada e as usa dentro de casa.

• Desiste da operação antidroga.

O desafio da conversa

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOSPARA DEPENDÊNCIA

• Dificuldade em cumprir obrigações

• Tolerância: necessidade de quantidades maiores para atingir mesmo efeito ou efeito diminuído com a mesma quantidade.

• Abstinência: sintomas físicos substância utilizada para alívio dos sintomas

• Substância utilizada por quantidades ou períodos maiores que o pretendido

CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOSPARA DEPENDÊNCIA (CONT.)

• Esforços mal sucedidos de diminuir

• Grande quantidade de tempo gasto em atividades para obter a substância, utilizá-la e recuperar-se dela

• Abandono de lazer

• Uso apesar dos problemas

• Se você suspeita que seu filho esta consumindo drogas:

• Ao falar com ele, evite o tom de interrogatório. Ninguém gosta de ser tratado como criança;

• Vasculhar mochilas e armários ou ler diários é uma atitude arriscada. Se seu filho descobrir, vai sentir-se invadido, o que dificultará o diálogo.

• É tolice pressionar o filho para que conte suas experiências ou as dos amigos. O adolescente pode sentir-se intimidado e evitar a conversa.

O que fazer

• Se tem suspeita e quer tratar:

• Não diga que existem algumas drogas leves e outras pesadas. Todas as drogas são ruins. Apenas umas são piores que outras;

• Jamais sugira que, se ele experimentar, nunca sairá do vício. Tratar o assunto como um tabu pode levá-lo a não querer conversar mais com você sobre isso;

• Nunca ignore, nas conversas, que a droga também é uma fonte de prazer. O adolescente deve estar consciente de que ela é perigosa justamente pelo potencial de sedução que tem.

O que fazer

Veja jovens, set/2001

1. Drogas: são ruins, maléficas e proíbidas.

2. Os maleficios não são expostos claramente.

3. A sensação durante o uso da droga nada tem de ruim, ela pode variar de deliciosa a indescritível.

Efeitos colaterais das campanhas

• Não existe, cada caso é um caso;

• Os educadores deverão:

• Reconhecer o problema;

• Instalar um clima confiável com os alunos;

• Atuação discreta, baseada na autoridade;

• Capacitar professores e funcionários;

• Procurar ajuda psicopedagógica e

• Abrir o jogo com os pais;

Qual a formula certa?

1. Revista Veja Joven, setembro/2001

2. Educacional.com.br

3. Usp.br

4. Estadão.com.br

5. PRODUSP – Progama de combate a drogas.

6. GREA - Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas

7. PRODUSP - Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas da USP

Bibliografia