ALDEGALLEGA E Q PROGRESSO · 2020. 2. 11. · coloridos* 11 desenhos de bordados, etc., e molde...
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II a n n o DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 1902
SEM A NARIO NOTICIOSO, LITTERÀRIO E AGRÍCOLA
A s s i g n a t i i r aAnno, 18000 réis; sem estre , ?oo reis. Pagam ento adiantado. II par» 0 Brazil, anno. 2S300 réis.-(moeda forte). GAvulso, no dia da publicação. 20 réis. H
EDITOR— José Augusto Saloio
iiuciomi
N -
1.9. i.° — RUA DIREITA —A L D E f i A L H O G v
Puíilira óesAnnuncios— i.a pubhcaçao, 40 réis a linha, nas seguintes,
f S 20 réis. Annuncios na 4. ' pagina, contracto espccial. Os auto- H gráphos não sè restituem quer sejam ou nao publicados.N PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
e x p e d i e n t e
A c c e l t a n i - s c c o m g r a í i - dilo « jH a esq u e i* n o t i c i a s q u e s e j a m d c i n t e r e s s eJIllJíIÍCO.
ALDEGALLEGA E Q PROGRESSO111
Seria trabalho fastidioso descrever mais uma vez, com esta minha mal alinha-: vada prosa, a origem, a grandeza e a illustração da villa de Aldegallega do Ribatejo, pois que já vários articulistas o teem teito em bellos e admiraveis escri- ptos, cheios de lina rheto- rica e de minuciosas investigações áterca d’esta importante villa. Porém, o que nenhum desses bellos e admiraveis escripl-os nos tem dito até hoje, é o que a villa de Aldegallega póde serem relação aos innumeros recursos de que dispõe; e comtudo, ella póde muito bem ser bem mais vasta 0 mais illustre do que actualmente iáj sem que para isso seja preciso mais do que amor e boa orientação nas coisas publicas.Falando da sua grande-' - 'O t
za, havemos de notar que a população desta vil ia tem augmentado consideravelmente; e d'isso são prova a construcção dos seus novos bairros, o alargamento das suas ruas e o extraor- dinario movimento do seu commercio locál; o que equivale a dizer que numa terra tomo.esta, onde ahy- &ieue é tão pouca, (e essa pouco cuidada, encontrando-se ainda por toda a parte fócos de infecção, taes como o vasadouro dos dejectos e as immundicies dispersas pelas ruas expostas a acção do tempo;, decerto que um tal augmento de População traz comsigo §Taves COnsequencias, que hão de no futuro mostrar .S então com todos os seus horrores pelo desenvolvimento dalguma epidemia que já não virá longe) a §Xande falta que tem exis-
até hoje de não ter es-- t-rra feito construir um
hospital em harmonia com os seus recursos e com a necessidade desse grande augmento da sua população.
Os leitores sabem que actualmente a construcção de um hospit il é objecto de todas as attenções, pelos rigorosos preceitos que a hygiene impõe, dando em resultado tornarem-se essas constrUcçoes bastante dispendiosas, o que não seria facil para esta villa Se attendermosaos poucos recursos de que o seu município dispõe para tão arrojada empreza, o que não quer tambem dizer que a falta cfesses recursos constitua uma dilfieuldade invencível porque com amor e boa orientação tudo se vence; foi com amor e uma boa e acertada orientação e no aproveitamento do enthusiasmo dos filhos de esta terra que rapida e solidamente se construiu a praça de touros, para onde todos concorreram com o melhor da sua vontade, conscios de que prestavam assim um valioso auxilio ao progresso da sua terra.
Portanto, parece que se para a construcção de um hospital, obra que se impõe acima de tudo como uma necessidade inadiavel, se se seguisse a mesma acertada orientação (e nes- te caso bem mais merecida; e alliando a ella a bondade e a força de vontade que sèmpre teem os laboriosos filhos de Aldegallega em concorrer para tudo que seja engrandecimento da sua terra, estou certo de que não haveria diffi- culdade que se não removesse e muito em breve a villa de Aldegallega podia orgulhar-se não só de quanto era capaz o atruismo dós seus filhos como de ter dado mais um passo na estrada do Progresso, mostrando assim o seu estado adeantado de civilisação.
A 5 0 0 s e n h o r a s
A titulo de brinde unicamente ás primeiras 5oo senhoras, elegantes, modistas, costureiras, que se di
rijam até ao dia 18 aosBu- reaux de la Prisse, estação d’Avenida, Lisboa, é por aquella casa offerecido, um jornal de 6 do corrente com 12 paginas e outros tantos figurinos a preto, 5 coloridos* 11 desenhos de bordados, etc., e molde cortado de saia, ultimo modelo, excepcionalmente por3o réis, ou gratis a quem assigne o excellente sema- nario, o que apenas custa 240 réis pòr mez. Jornal desde hóje remodelado ao gosto das mais exigentes, é servido regularmente todos os domingos pelos Bu- reaux, a casa que ha 16 annos trabalha nesta especialidade, e que tem obtido a mais extraordinaria clien- tella em todo o paiz, au- gmentando-a dia a dia por meio de annuncios e prospectos sempre tentadores onde se citam brindes especiaes. Nenhuma das nossas leitoras deixará de tomar uma assignatura de experiencia;—sem figurinos nenhuma senhora veste com a elegancia parisiense e no rigor da moda.
A G R I C U L T U R A
O s i n a t t o s
Os mattos são inquestionavelmente um dos principaes elementos da vida agrícola e horticola; não obstante, porém, a sua im- portancia, é tal o atrazo de muitos agricultores, que diminuem concidera- velmente este rendimento, por não fazerem os cóptes quando os devem fazer, resultando-lhe do atrazo um grande prejuizo.
Entendem muitos lavradores que a demora nos córtes, lhes dá mais auspicioso rendimento, e ficam satisfeitos quando, em logar de 5o carros, lhes entram 100 nos quinteiros; não attendendo a que, se os cortassem de dois annos, em vez de quatro, e tivessem cada vez os ditos cincoenta carros, eram os mesmos cem, que ade- antavam a estrumação das
terras, e conseguintemen- te, a colheita do fructo, e que a quantidade do estrume era muito maior e melhor a qualidade, porque o matto miudo dá mais e melhor estrume, visto que sendo velho converte-se jeni" lenha, mais própria para o fogo do que para adubo das terras, e só metade servirá para o fim desejado, porque o(s paus grosos,' seccos, e sem rama nem viço algum, nunca chegam a ser estrume; dando-se ainda a circums- lancia da demora no córte fazer seccar a cepa do matto, e assim lentamente se vão destruindo.
Sendo, como é, a fermentação um dos principaes agentes para a boa qualidade do estrume, e sendo necessário para ella se operar que 0 matto seja empilhado verde, e até humido, sendo possivel, succede, ao contrario, que o maior numero dos nossos lavradores tem o péssimo costume de o deixar seccar no monte, reco- ihendo-o aos quinteiros completamente mirrado.
O resultado d’esta errada pratica é o matto des- fazei-se, ficando o melhor, que é o mais miudo, no monte, e não fermentar de prompto nos quinteiros, por falta de verdura, tornando morosa a sua decomposição e deíicierite-a composição do estrume, pela ausência dos necessários gazes, privando-o assim dos: principaes elementos nutritivos para a vida das plantas.
O t r a b a l h o d o s o l o
E’ hoje um facto averiguado que, para assegurar uma boa colheita, nada ha como trabalhar o sólo, isto é: destorroar, surribar a terra.
Como é, porém, que, independentemente de todos os adubos, o trabalho do sólo póde influir sériamen- te na vegetação ulterior?
Por esta simples razão, posta em evidencia por Dehérain: que o alludido trabalho favorece no mais
alto grau a provisão de agua nas regiões profundas da camada vegetal.
E flecti vãmente, em um terreno acamado, a agua infiltra-se muito lentamente, se a superfície é hori- sontaf, e deslisa sem a penetrar, se essa superfície é inclinada.
Dahi resulta que, num sólo duro e compacto, as ca m ádás infe riores são sempre muito mais ricas do que as camadas superfi- ciaes; pelo contrario, numa terra bem trabalhada, a agua attinge facilmente o sub-sólo, e ahi se armazena, em vez de se evaporar rapidamente, como no outro caso acontece, em que ella é brevemente reconduzida á superfície por capillaridade.
Por conseguinte, se o terreno, em virtude db trabalho de que foi objecto, poude armazenar assim uma abundante reserva de agua para os periodos de estiagem, as plantas que ahi estão semeadas encontram a quantidade de humidade necessaria ao seu consumo.
E’ esta uma (condição particularmente favoravel para se desenvolver uma vegetação luxuriante, pois que, a humidade constitue justamente a própria con- dicão do trabalho dos fer-“0 9 JjJ h 1X0 1 0 XvlJ : j , jbT U Jmentos que fixam o azote no sólo e o tornam ahi as- similavel.
T h e a t r o c l e e í i« - iw a g i c o
No largo da Caldeira, nesta villa, acha-se uma bem construída e elegante barraca de fantoches articulados,' unicòs qúHIFSÍff’ os movimentos eguaes aos do corpo humano, sendo nogenefo o que ha demais plegante è aperfeiçoado.'
Os espeç: açu los. são abrilhantados por um distincto pianista.
Tem sido enorme a concorrência de povo ao theá- tio . electro-magico, que, na realidade,é um boccadi- nho de tempo bem passado. Ha hoje espectáculos novos, sendo de espirar grande concorrência
O D O M I N G O
OSID. CARLOSNa próxima terça-feira,
Í6 do corrente, e a convite do digníssimo par do reino, ex.mo sr. José Maria dos Santos, a phylarmonica i.° de Dezembro, desta villa, partirá num vapor da manhã para Lisboa, afim de abrilhantai'Òs grandes festejos, pelo rçgresso ao reino do sr. D. Carlos, ,
A sociedade phylarmonica accedeu promptamen- te ao convite de sua ex.a, que tanto honra esta sociedade como presidente honorário.
A phylarmonica egressa no dia immediato.
.%s82BÍversar!«§Completou mais um an
niversario natalicio no dia io do corrente, o nosso il- lustre amigo, ex.mo sr. Manuel Neves Nunes d’Almeida, digno director do lyeeu de Setúbal.
Daqui lhe enviamos as nossas cordiaes felicitações.
—Tambem no dia io o sr. José Luiz Freire Caria completou mais um anniversario natalicio.
Os nossos parabéns.— No dia i3 completou
mais um anniversario natalicio a gentil menina Maria Antonia, estremecida filhinha do nosso amigo Edmundo José Rodrigues.
A seus paes as nossas felicitacões.
Itosafeo <le c r i a d o
Na noite de ante-hon- tem para hontem, deu-áè no quintal da casa da habitação do sr. José Antonio Paulada, um roubo de tres gal linhas e um gal lo no valor de' 3$2oo.
As auctoridades andam a investigar, afim da ta- ptura do auctor ou aucto- réà do furto.
Foi proposto para fazer parte do pessoal permanente da escola practica de Mafra, o nosso amigo
José dos Santos Oliveira, digno tenente de infanteria n.° ii.
C a s a «le I> a t® ta ?
Consta-nos que ha uma casa onde alguns indiyj-j duos daqui jogam fortemente a batota.
A’ auctoridade administrativa cumpre investigar, afim de evitar os batoteiros.
1YP0GRAPH1A MODERNA
Rua Direita, 19, i.°, Aldegallega.
C'«B88®ília P o r ís ig a se a a
Sahiu o n.° 47 da interessante folha semanal, que mais uma vèz confirma os fóros que vém criando diâ a dia. Traz na pagina central uma engraçada allego- rià referente ao prinCipe Aléxis Cretchet. Na ultima pagina critica a concessão do caminho de ferro de Angola espirituosamente,
A prosa e versos são sempre de primeira ordem.
ARTE CULINARIA
T o r ía s ;ílc SíSíalfeasã
Depois do. bacalhau ter estado em agua pára lhe tirar o sal, coze-se. Faz-se um môlho de, crémci e farinha ligado com tresgem- mas dovos, sal, pimenta, nóz moscada e um bocca- dinho d:alho; deitam-se as lascas do bacalhau neste molho.e. salteiam-se;
N uma r torteira com o fundo untado de manteiga» põe-se o.bacalhau e,polvilha-se copa miolo de pão ralado., que se regará com manteigajiderretida; tapa- se a torteira, deitem-se bra- zas na tampa e ponha-se em fogo brande até tomar côr.
Antes de servir, desengordura-se.
OQFRB DK FHOI^ãS
A MEMÓRIA DE JOSE FONTANA
Caiam-lhe as coroas de flores ■Sobre a morada derradeira; Traga-lhe affectos e louvores A doce brisa tão fagueira.
Curvem-se as frontes aUa.neiras Ao nome seu d'immensa gloria; Cantem-lhe as avès feiticeiras Os grandes hymnos da viçtoria.
Que todos nós, joelho em terra, Prestemos culto de saudade Ante esse tumulo que encerra Um defensor da Liberdade.
A mente audaz que nos guiava, Olhando todos como irmãos, Querendo fazer da plebe escrava Os mais prestantes cidadãos.
Quiz procurar na sepultura Descanço ao fado seu mofino . . . Foi-se abysmar em treva escura.. Triste ironia do Destino!
Cae uma affronta esmagadora Sobre essa Morte vil, cruel,A negregada segadora Que corta vidas a granel! ,
i de maio de' 1892.JOAQUIM DOS. ANJOS.
P E N S A M E N T O S
Um pensamento é um livro resumido na mais simples expressão. — Masias.
— 0 luxo corrompe tudo, tanto o opulento que se deita com elle, como o pobre que o cobiça. —J J Rous- seau.
— Vêr e ouvir os maus é já um começo dé maldade.-— Confucio.
ANECDOTAS
Um criminoso padecia de horríveis nevralgias faciaes, ao ouvir ler a sentença que,o condenmava a ser decapitado. febom jíL -lo-gh on ■_> dàjoH oíIízub oadilir/ mu rni*»j;
— Obrigado sr. juiz, niiijlo obrigado. Até que finalmente consigo vêr-me livrè das malditas dores de que padeço.
Um batoteiro conhecido convidou frequentar um club de jogo.
— Olha, só encontrarás alli-gente limpa. —■Acredito, principalmente á sahida.
um amigo para
Um carteiro:— Móra aqui o sr. Carneiro?— Não, senhor. Aqui móra o sr. Cordeiro. -— Então é o mesmo; irias como ha dois anhos lhe
não trago cartas, julguei que tendo crescido-, tivesse mudado 0 nome de Cordeiro para Carneiro.
LITTERATURA
A p o r t a r i a «So c é o
11 '(Continuado Jdo n.° 73)
Pensou de viver em um mundo oncle todos os homens eram eguaes, e final- mente de encontrar ai li os seus queridos amigos Ma- merto e Macario. Com relação porém a este ultimo pensamento não deixava elle de ter suas duvidas, porque dizia elle para os seus botões:
E se lhe não querem abrir as portas do céo?J Elles foram sempre homens de bem ás direitas; mas o demonio da paixão de 1VL> merto: p:los touros, e â tolice do macario de casar segunda vez, tendo-se sa- hido tão mal da primara, fazem-me reeeiar que lhe deem com a porta na cara.
Para sahir um tanto de duvida, perguntou a ura viandante se tinha visto passar por alli dois sujestos com estes , e aquelles ;si- gnaes; e eomoelle lhe respondesse affirmati vãmente; proseguiu o tio Pacien- cio 110 seu: caminho, mais alegre que umas paschoas;
O caminho do céo era escabroso e áspero, e essa era por certó a razão porque. neíle se não encontrava senão gente pobre e habituada á fadiga.
Impressionado o, tio Paciência por não vêr nenhum figurão, entre tantos .caminhantes, dizia, de
«{ss om si...Não admira, que, os
homens ricos não façam esta viagem, por que teriam de fazel-a no cavalinho de. S. Fj'ancisco. Se plude ssém emp re h e n d e 1-a de carruagem, os diabos me. levem, se n.ão viamos por aqui mais trens do que . no Prado e na Fonte Castelhana.
O tio. Paciência interrompeu as suás reflexães ao ver approximar-se, vin-
FOLHETIM
Traducoão de .1. DOS ANJOS
D E P O I S 0 8 P E C C A D OX l v r o p r i m e i r o
O. senhor fará a regeneração d’esta terra, se puder descobrir as causas da mulesfia mvsteriosa que. dèstruiu a riossa industria sericola e ha álguris annos nos reduziu á miséria.>xr£j/>ç>- espero conseguil o logo ao
principio, mas tenciono consagrar o meu tempo a estudar no próprio local as diverèils phaseVd» Hagelto:
—Consig;:-o tarde ou cedo, que
havemos de o abençoar. Mas. continuou o cura. creio qué deve estar fatigado.
— Vim de Vais isngg mas ainda,assim esse passeio não me çançou.
— •• De-uie ao menos a,., hopra de, compartilhar a minha modesta refeição. Devo pfêvenil-ò de que' a câmara se- preoedupou em lhe dar, em-: quanto o senhor aqui estiver, uma morada um pouco mais confortável ;que os nossos, pobres pvardiei.ros.; já Jh’a arranjaram.
--B e ta iei. a ‘casá, da; prinefeza. que pertence â comimina e qué élla quer vendei-,' respondeu o Adriano rindo- sc. ; 1,■
, — Quem o.informou táo bem? p e r guntou o cura no mesmo tom.
— Úma das suas parochianas que' encontrei no caminho (£ que me guiou até aqui; a Magdalenasinha.
! — Magdalénásinjha!‘exclamou o cura. Então se a viu, se ÓonvérsòU cMíi
;ella. não tenho mais nada a dizer lhe. Aquella rapariga sabe tudo; tudo.ob- íserva, tudo qpt^ijçle,
— E acima de tudo é bonita.— Mais que bonita, linda, lindissi
ma! E é isso que me dá álgum ciiida" ;dò. A- belleza :Tiúlta> vezes é u m dom ;faial para uma ra; arjga pobre.
n-M as é inn■■■tente.. ,— A, inuocençia é frag l, tenho ditç'
muitas vezes commigo que a Magda lenasinha náo perdia nada1 êfn sérj 'como a maior parte* das riossastam- pone.zas. £e:a e ignorante. O futuro d^iquella creança assus.tarme, acçtes- cento 1 o cura, depqjs d.e unia pausa-,
— Faz mn’1 e'm se assustar, senhor cura; case a com algum iávradòr honrado e cila séíá sempre uma mulher honesta.
— Deus o ouça. senhor!O cura. afastou-se ptóra »lar algumas
ordens a respeito da refeição para que tinha.convidado o Adriano.
— Tenha j aciençifi, disse elle quando .,se sentavam á mesa; os nossos re cursos não dão para mais.
Sobre uma tuaíha branca tinham posto oVos e leite. Dèpois ^eiú fructa e uma gáfrara* de Vinho branco que úiíiLilavrador' dos arr.edóres maridára de presente, ao cjyagf) o b f iJn iS S b ij
Depois de ter enchido o copo do jAdrirno d'ãq'íeTíe vinho cor de am jbar, o padre poz a garrafa na mesa, sem se servir.
—'O serihór c u n "não bebe? 'perguntou o A driano.'
— Bebo agua e fico muitò bem; •nunca bebo vinho.
— M; s uma vez não é por costume.
— Para qué? Beba e comà o sehhoí e nãò s;e importe commigo.
O Adriano«ealou-se', muito impressionada por vêr que o cura se contentava éoal um ovo e: dgumas-.cere- jas regadas com agua tão clara como cristal de rocha .'
Términada a refeiçãd; o cura qti>! apiesentar o1 Adriano ao «maire» 6 ao professor. Aquella boa- gente fez ao delegíidq.. do ministro a recepça0 mais pordeai. Depois levaramrno pa‘ ra o aposento qi:e lhe fora prepara‘ do - titi «casa da prírtceza». Design8" ram com esse nome lim pavilhão àt ladrilho, sito na extremidade do pl8' na to onde se eleva Antraigues, nf meio de uni pavque que deíçe ao comprimento da ■ ladeira dá collmJ até á Volane.
Cáiitinual
O D O M I N G Odo do lado do céo, um homem, que chorava como um bezerro, e dava mostras da maior desesperado. Era nada mais nem ^enos do que o tio Mamerto. _ . ..
O tio Paciência sentiu uma pancadá no coração,, annunc iando-lhe alguma desgraça/quando reconheceu o seu amigo.
— O que tens tu, homem? perguntou elle ao tio Mamerto.
— Que demonio hei de eu ter! Se eu não fosse um bruto, como não ha segundo, não me fechavam para sempre as portas do céo !I —Mas então como foi isso? explica-te com a breca, que me tens o coração em laias. Aposta que não foi senão por causa da maldita paixão pelos touros.
— Parce-me q.ue concorreu.
— Vamos, por quem és conta-me’ o que sé passou.
Cheguei á portaria do céo, e encontrei alli uma porção de gente, que estava á espera de vez para entregar os passaportes para o outro mundo. O porteiro, que visa.va os papéis, com a suá grande'calva d moslra, e o seu mólho de chaves na mão, levava a coisa com toda a pachorra, e muia-os com perguntas, primeiro que primRtissê a entrada. Eu, que, corno e bem natural, eslava morto por me ver lá den.ro, disse com os meus botões:—Este velho, com trk seus vagares, é capaz de me conservar aqui de fóra ãté á noite. Pois deixa estar, se te pilho des- trahido, atiro commigo lá para dentro, ainda que depois me cortes uma orelha, como fizeste ao pobre Mal- co. Estava eu a pensar neste expediente* quando vejo o porteiro armar uma questão com um pobre diabo, a quem não deixava entrar, com o pretexto deter sido apaixonado de touros. fcauKvUa-K
Ahi temos nós os louros! disse eu, ao vêr aquil- lo. O f l jl 2
O velhote. vé\ capaz de me fazer esperar uma eternidade, e por fim, se chega a saber que tambem fui affeiçoad.o ás tou -adas ne- ga-me a entrada, como aconteceu com o outro.
E que faço eu? Assim que o porteiro' dêti uíâa volta: zás! raspo-me lá para dentro.
Já dava graças a Deus pelárninha resolução, e vae s e n a o q u a n d o o p o r i^ i r ,© , dá-lhe na cabeça contir quantos estavam na porta ri;Ve conhece que lhe-falta uni “' "
«— Falta-me aqui um! grita enraivecido, e aposto uma orelha que não é senão o madrileno.
«Ou elle não fosse de Madrid, o maroto, que. se escoou lá para dentro como um gato: deixa.estar que já vamos ajustar contas!
« — O' meu .senhor, disse da banda um adolador, que tinha assim geitos de. cortezão, quer que eu lho saque de lá para fora por. uma orelha?
«—-Deixemos-nos d’ore- ihas, respondeu o vélhote.í e chamando uns músicos, a quem' falava com muito agrado, porque parece que lhe tinham sido recom- mendados por Santa Ce- ci.ia: Toquem lá a musica da sahida do touro!
«Os músicos começam de tocar, e éu (sempre sou muito bruto!) ao ouvir tal toque, julgo que ha corrida de touros na-portaria, e saheo muito tepipo a vêl-a; de repente, o porteiro* fecha a porta e delxa-me ficar de fóra, com uma cara de palmo e meio, dizendo- me:
«—Vá já para.o inferno, seu meliante, que uma paixão por touros como essa, não póde Deus perdoal-a.
«E aqui tens tu, querido Paciência, como eu vou a caminho do inferno por causa da minha mania pelas toucadas!»
O tio Paciência prerom- peu em amargo pranto ao vêr a infelicidade do seu velho amigo, e esteve quasi a pregar-lhe u n sermão más não o fez por se lembrar de que. era prégár no deserto.
( Conlinúà)
!Ci 1)0 DIARIO BE íA . GUERRA ANQ-LO"
Impressões do TransvaalO BR
Interessantíssima narração das luçtas entre ingle/es e boers, «illústrada» com numerosns zinro-gravunis de «Homens celebres» do Transvaal e do •Orange. incidentes no.ta.veis. .ace rto s e batalhas mais cruenta-. 4 a
G U E R R A AN G LO -B O E R ,Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
do Transvaalf . .. .
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Nella sáo descriptas, «por'um a téstémíinhn presencial»,: âs dífleientes phfrses aconte(im^iito^emo<ionante^;da terri.vel-guerra;qu,e tem espantado o tnunçk) intej.ro.
A GUERRA ANGLO-' OER faz passar ante ós olhos do leitor todas as «grandes bat: çornbátes» e, «es; aramuças» d'esta jirplongada e acérrimaucta en tre ing.lezes, ti a svaajianos e oranginos, verdadeiros, proaieips .4® hero.smo ’e‘ tenaicidaíJe’. èiA- que- são égualmente a.!fniraveis-á coragem e dedicação p triotica de vencidos e -vencedores^ ■
Os incidentes variadíssimos d'esta contenda e itre a poderosa Inglater ra e as duas requ nas republicas sul-africanas, decorrem atràVez de' verdadeiras per pei ips. porjaLm aneira 'ranviticçs e pi-t.torescqs, qlie dão á;GUERRA ANGLO,BOF.R, conjonctamenté com o irr.esistivel attra. tivo duraa nar- rVtiva historie:! dòsnò^sos dins\ rt én^antrt da 'leitura rómantishdfi. -
A Bibliotlieca do DIARIO DE NOTICIASapresen-an.dó ao púb ico e tapbgi em «esme-ada e P9J..lln1 preço dirminuto, julga prestar u,m. serviço .aos nuiYierosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adcjuírfr pérteito cohhécimentb :dòs successos que.mai • intèressfcnrvr,mundo cultt? na actualidade.
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Agente em Aldegallega—A. Mendes Pinheiro Junior.
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CEMTf i O * C O i i E R C I Â LJOAO ANTONIO RIBEIRO 76
Este importante estabelecimento c um dos mais bem sortidos de Alde-
mais bar;;,to e ao alcance de -todos. SECÇÃO DE pA-NQUElRO: pannos patentes, crys, branqueados, cotins, riscados, chitas^ phantasias. chaites, etc. RETROSEIRO: sedas para enfeites, rendas, passemanterias. etc. MERCADOR: grande variedade de casimiras, flanellas, cheviotes e picotilhos para fatos por preços excessivamente baratos. CHAPELARIA: chapéos em todos os modelos. SAP -VT AR1A : grande quantidade de eriçado para homens. criança; e senhoras. Ultimas novidades reaentem ente recebidas:. 0 proprietário d’este estabclecimento tambem é agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», Ba qual fáz venda a prestações ou a prompto. pagamento cpm grandes .descontos. LOTERIAS: encont'-a-se, dos principaes“cambistàs, n'es'tá rasa^grancfò^sbrtímehtó àV biíhetèsV décimos. vigésimos e cautellas de todos os preços, para todas as loterias.
............. - - | É i — —C^paisdes lía lp â á e s ! « e n s p r e « E in se ro s é e r í o s e v a -
riiíílc ís . EíspcsiaíiicEiiácaEa «|Bae mão s e arrefícaB alerão .
(jRANDE DESCOBERfÃ~DÕ~ SECULO XXO freguez que n"esta caza fizer despeza superior a 5óo réis terá direito a
uma senha e assim que possua dez.senhas e |uaes , tem direito a um grande e valioso brinde.
Vinde pois visitar o Centro Commercial
RUA DIREITA, 2 —PRACA SERPA PINTO, 52 A l d e g a l l e g a d o . .R i b a t e j o
SALCHICHARIA MERCANTIL, 1 ) E '
s m m PEDRO -JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Bi'anco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leitè da Ilha (ía Madeira’ e da Praia d’An- cora e queijos de differenf-es qualidádeè.
Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços exeessivamente baratos.
«HÍ’;3âB(les deseo jstfo s pas*sB o s s*cve3B«!e«!oE*e§!
5-f a 56, Largr) d’a Praça Serpà Pinto, 54 a 56
Àgehte em Aldegallega — Alberto Brito'’ Valliitinf s
O D O Mf N G O- sV KA'** ^|1R- r» -■ '•í\4*- #*(55* '•^vv- V fC ? í^ .
liELOJOÀIlíA E O tlÉ V E S A lU iDE
JOSÉ DA SILVA THÍMOTEO & FILHO
O proprietário cTeste antigo, acreditado e importante estabelecimento, participa aos seus numerosos freguezes e ao publico em geral que acaba de fornecer novamente o seu estabelecimento de todos os objectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O proprietário d’este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do seu estabelecimento, para assim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.
Nas officinas d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, galvaniza-se a ouro, prata ou outro qualquer metal, oxi- dam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogios de sala, bandolins, violas, guitarras, etc.
O proprietário deste estabelecimento dá uma libra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos traba lhos aqui ditos, que elle, por não saber, tenha de o mandar executa' fóra.
São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios d’esta casa.
Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser executado na presença do freguez.
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l t e l o g i o s d c a l g i b e i r a e d e s a l a . M a g a i - f i c o s r e g a s la d o r e s
Compra ouro e prata
IPRAÇA SERPA PINTO(Proximo á Egreja Matriz)
A L D E G A L L E G A DO R IB A T E JO
ESTEVÃO J O S E DOS REIS_ * COM *—
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBRE
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E JO SÉ M A R IA D O S S A N T O S
ALDEGALLEGA
José
41DE
Antonio Nunes
Neste estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses, e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
i 9 —X,-A.RC3-0 ID.A. E G R E J A - 1 9-A
A l d e g a l l e g a d o IS .il> a te jo
JOSÉ DA ROCHA BARBOSA
C o s s í o i t i e i u a d e C io r r e e ír o e S e l l e l r o
18, RU A DO F O R N O , 18
AI, HKtaLIJilCI A
AO COMMERCIO DO POVOAO j:í bem conhecidas do publico as verdadeiras vantagens que çste estabelecimento otlèrece aos compradores de todos os seus artigos, pois que tem sortim ento, e faz compras em condicçóes de poder . om pet.r com as primeiras casas de Lisboa no qué diz respeito a preços, porqúe vende muitos artigos
Sifânfessij A l a d a s u a i s b a r a t o se. como tai esta casa para maior garantia estabeleceu o svstema de GANHAR POUCO PARA VENDER MUITO :e vendendo a. todos-pelos mesmos preços.
1 em esta casa além dè vários artigos de ve tuario mais as seguintes secções:De Tanqueiro, sortimento completo;De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda;De Mercador, um bello e variado sortimento de casimii'as> flanellas, cheviotes,
picolilhos, etc., etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades
por preços baratíssimos.A o s S r s . A S f a y a t e s .— Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua
contécção taes c om o: setins pretos e de cor, panninhos lisos de cor e pretos, fórros; para mangas, boto es. etc.Á s f t c a l i o r a s M o d i s t a s . — Lembram " o s . pró; rietarios d'este estabelecimento uma visita, para
assim se certificarem de quanto os preços sáo limitados.Grande coliecçáo de meias pretas para senhora, piugas para homem, e piuguinbas para creança que garanti
mos ser preto firme.SJasíh v i s i t a p o i s a o C O SIU H B SK O O B O BM ÍVO
RUA DIREITA, 88 e 90 —RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A JOÁO BENTO ' & N U N S S DS CARVALHO
I1
■1 D E P O S I T OVINHOS, VINAGRES E AGUARDENTES
E FABRICA DE LICORES
G R A N D E D E P O S I T O D l I C i E U l i m E l !JANSEN & C. LISBOA
DE
11>r -DmO>t—t—mO>
CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOSVENDIDOS PELO PREÇO DA FABRICA
L I ! i) Â S & C . A —LA R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
V i i i h o sVinho tinto de pasto de i.«, litro
» )) )) )) » 2 . ) )» branco » » j,a »» verde, t in to .. . . » »» abafado, branco » »» de Collares, tinto «garrafa» Carcaveilos br.Cj » * »» de Palmella,. . . »» do Porto, superior »» da M adeira;. . y,. *. »
V is s a g i‘c sVinagre-f nto de i.a. litro ...
II » » 2.a, » . . . . . . .» branco » í.a » .............» » » 2.a, » . . . . . . .
U c o r e sLicor de ginja de i .11, litro ._____
» » aniz » » » ..........» >1 canella............ ................». rosa.................................» » hortelã p im enta...........
G ranito . ..........................................Ctwn a garrafa mais 6o réis.
■ i j A g E n a r d e a te s70 rs. | Alcool 40o. . .......................litro60 » | Aguardente 1 e prova 3p.°, »70 »
100 » 15o »160 » 240 » 240 » 400 » .5 00 »
arat;.. . .
g)n)a.............. »de bagaço 20o » 1.*» n 20 ’ » 2.11» » 18o »0 ligo 20o »» Evora 18° »
C aasa a f l ír a a c a. litro
i Cabo Verdé................. »60 rs. | t;ognac................................garrafa30 ». | n ...i. , »80 » • G enebra.............í ............. »60 »? g , . i ' . 1 .<xf, - - -;
32o rs.J2(l )'240 » 160 » i 5o " Í40 a 120 » I40 »
701) rs, 600 »
iSaoo » iS-os.) 11
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200 » 180 » 180 ■ 1S0 »180 »
| CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consu.nidor
Cerveja de Março, duzia. i . . . 600 rs.Piiceneij, ».•
I » da p :pa; meio barril . I Gazozas, duzia í . . . . . .S Pirolitos, caixa. 24 garrafas. . .
8-j.o
. 900 420 t í 6 )
('ajuilé. l i t ro 8 8 0 rc ls . '«««a g a rra fa 8 re isE M A IS B E B ID A S D E 'D IF F E R E N T E S Q U A LID AD E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & C,A — ALDEG ALLE G A
RELOJOARIA GARANTIDADE 76
AVELINO MARQUES CONTRAMESTREi- t i -s -
Oxidam-se O proprie
Relogios de ouro. de prata, de aço. de ,nickel, de plaquet, de phantasia. amerií anog.' suisso; de parede. marit'mos, despertadores americanos, despertadores de phantasia. desperta lores com musica, suissos de algibeira com Corda para oito dias. ’
Reçommenda-se o relogio de AVELINO MAROUES C0 NTRAMES1 Rt-, um bom escape d'ancora muito forte por 5-Sooo réis,
caixas d’aço. com a maximn perfeição. Garantem-se todos os concertos.tario d’esm relojoaria compra ouro e prata pelo preço mais elevado.
1 - R U A DO POÇO — 1 — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO