Alerta Araruama 3 Web

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Minha casa, minha vida MARÇO 2012 ARARUAMA - RJ www.alertararuama.com.br pág. 2 ANO I - Nº 3 R$ 5,50 Click do Leitor: Deputado leva asfalto para Iguaba Grande leia na pág. 3 VALORIZOU! Declaração de bens de deputados sob inv estigação O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de-  pois da série de re-  portagens p ublicadas no jornal O GLO- BO, em 2004, resol- veu cruzar os dados das declarações de  bens dos deputa- dos da ALERJ com a Receita Federal. A partir daí, várias informações coni - tantes despertaram a atenção dos audito- res scais. Imóveis, entre outros bens subvalorizados, es- tão agora na mira da scalização. A partir de agora, dezenas de deputados terão que se entender com a Justiça Eleitoral e o Fisco.  Segundo a declaração do deputado estadual Miguel Jeovani para as eleições de 2010, sua mansão no Centro de Araruama está avaliada em R$ 36.738,00. Vários outros bens apresentam valores inferiores aos do mercado. Minha casa, minha vida Desespero toma conta da oposição e leva assessoria do deputado a in- ventar factóides e manchetes dis- torcidas. ASSESSORES TRAPALHÕES leia nas gs. 8 e 9 leia na g. 3 MURETA DA VIALAGOS TEM PAI Projeto criado em 2004 pelo deputa- do estadual Paulo Ramos fnalmen - te será colocado em prática, apesar dos “caronas” de plantão. Casal Garotinho e mais 17 pesso- as foram denunciados em fevereiro pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa. CASAL 22 leia nas págs. 6 e 7

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Jornal da cidade

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Minha casa,minha vida

MARÇO 2012ARARUAMA - RJwww.alertararuama.com.br

pág. 2

 

ANO I - Nº 3R$ 5,50

Click do Leitor:

Deputado leva asfalto

para Iguaba Grande

leia na pág. 3

VALORIZOU!

Declaração de bens de

deputados sob investigaçãoO Tribunal Superior 

Eleitoral (TSE), de-

  pois da série de re-

 portagens publicadas

no jornal O GLO-

BO, em 2004, resol-

veu cruzar os dadosdas declarações de

  bens dos deputa-

dos da ALERJ com

a Receita Federal.

A partir daí, várias

informações coni-

tantes despertaram a

atenção dos audito-

res scais. Imóveis,

entre outros benssubvalorizados, es-

tão agora na mira da

scalização. A partir 

de agora, dezenas de

deputados terão que

se entender com a

Justiça Eleitoral e o

Fisco.

 Segundo a declaração do deputado estadual Miguel Jeovani para as eleições de 2010, sua mansão no Centro de Araruamaestá avaliada em R$ 36.738,00. Vários outros bens apresentam valores inferiores aos do mercado.

Minha casa,minha vida

Desespero toma conta da oposição

e leva assessoria do deputado a in-

ventar factóides e manchetes dis-

torcidas.

ASSESSORES TRAPALHÕES

leia nas págs. 8 e 9 leia na pág. 3

MURETA DA VIALAGOS TEM PAI

Projeto criado em 2004 pelo deputa-do estadual Paulo Ramos fnalmen-

te será colocado em prática, apesar 

dos “caronas” de plantão.

Casal Garotinho e mais 17 pesso-

as foram denunciados em fevereiro

pelo Ministério Público Federal por 

improbidade administrativa.

CASAL 22

leia nas págs. 6 e 7

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EXPEDIENTE

JORNAL ALERTA ARARUAMA

ÍNDICE

MARÇO DE 201202

Click do Leitor

Por  Luís Paulo Rodrigues

Uma das funções do jornalismo é scalizar poderes

 públicos e privados, assegurando transparência nas re-lações políticas, econômicas e sociais. É por isso queos meios de comunicação social são apontados como“quarto poder”, pois têm a capacidade de manipular aopinião pública, de ditar regras de comportamento e deinuenciar nas escolhas dos indivíduos e da própria so-ciedade.Um texto noticioso implica uma seleção vocabular e umordenamento dos fatos por inuência de múltiplos fato-res de ordem subjetiva. Os jornalistas, intencionalmente

ou não, podem ser vítimas da propaganda ou da desin-formação. Mesmo sem errar com dolo, podem dar umavisão parcial dos fatos, focando determinados aspectosem detrimento de outros. Como diz Nélson Traquina, nomanual Jornalismo (2002), a atividade jornalística é umarealidade muito seletiva, construída através dos óculos

dos prossionais do jornalismo.

Mário Mesquita, no livro O Quarto Equívoco – O Po-der dos Media na Sociedade Contemporânea (2003),aborda mitos e realidades do chamado “quarto poder”,

começando por identicar uma crise de representação

dos poderes do Estado que se reete na diminuição da

 participação cívica, na prevalência do consumidor sobreo cidadão e num distanciamento dos eleitores perante oseleitos. A questão é saber se estamos perante um “quar-to poder”, orientado pelos órgãos de comunicação e a

serviço dos cidadãos, ou se estamos perante um “quartoequívoco”, telecomandado por poderes fáticos que in-uenciam e decidem opções editoriais.

“Um poder voluntarioso e impotente”Segundo Mesquita, o poder mediático dissemina infor-mação e institui-se em tribuna de debate, o que deveriaincentivar a cidadania. No entanto, agrava a crise porque

facilita a “desintermediação” das instituições representa-tivas, acentua a personalização no exercício dos cargos

Deputado leva asfalto para Iguaba Grande

 públicos e, por via da transformação da notícia num es- petáculo, contribui para uma atitude de desconança so-cial em relação aos poderes legitimados pelo voto, que

 passam a ser cada vez mais subalternizados por deci-sões adotadas em “centros de poder invisíveis”. Assim,o exercício da governação nas democracias contempo-râneas é cada vez mais prisioneiro de poderes fáticos denatureza nanceira, econômica e tecnológica. A globa-lização, os mercados, a banca e as bolsas são palavras--chave de uma reconguração do mundo que coloca em

 perigo o Estado-nação, como se observa na atual crise

 portuguesa e europeia.Ao mesmo tempo, os media tendem a questionar a legi-timidade do representante eleito – ao confrontá-lo, em

 permanência, com fatos ou opiniões desfavoráveis –, ea dar palco a guras com “boa imagem mediática” ou

cuja ação provoque o conito ou o incidente, que pode

resultar numa imagem de televisão espetacular. Destemodo, como observa Mário Mesquita, a ação mediáti-co-jornalística pode inuenciar, distorcer ou corroer a

representatividade política – o que pode acontecer emfunção do dinheiro disponível, da qualidade da assesso-ria de comunicação ou do talento teatral dos candidatos.António José Teixeira, diretor da SIC Notícias, na

conferência “A Política e o Poder do Jornalismo”, naUniversidade Lusófona de Lisboa (2009), confessou o

mesmo pessimismo: “Vivemos uma crise de representa-ção em que o poder político vai cando refém de teias

de poderes não sufragados”, o que, aliado a “um poder mediático tão voluntarioso como impotente”, coloca ademocracia em risco. Curiosamente, em 2011 mudou ogoverno em dois países europeus (Grécia e Itália), sem

que houvessem eleições...

[Luís Paulo Rodrigues é consultor de Comunicação eautor do blog Comunicação Integrada]

JORNALISMO & MANIPULAÇÃOPoderes fáticos e novas censuras

HUMOR

Impressão:

Lancenet!

Editora Alerta Ltda.

Diagramação earte:Ronald Fonseca

Consultor Jurídico:  Nathan & Asso-ciadosAv. Rio Branco,156 - 18º andar 

Centro - RJ

e-mail:[email protected]

Editor:Marcelo Araújo

RegistroProssional

nº 27434/RJDRT. nº 015935

Federação Nacio-nal dos Jornalistas

FENAJ nº 72602

Araruama correo risco de perder seu deputado paraa cidade vizinha.

Recentemente eleasfaltou o estacio-namento do seusupermercado emIguaba. Já é um

começo... abre oolho, Araruama!

*Colaborou

Jorge Hilário deSouza - morador do bairro EstaçãoLinha Direta: (22)9726-9765

4 Chiquinho apoia prefeitos na Região

5 Praia Seca ganha escola

6 Chiquinho acusa Miguel na rádio

7 Deputado falta importante votação

10 Senador Lindbergh lança livro

11 Ambientalista denuncia perseguição

12 Saúde 24 horas em Praia Seca

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03MARÇO DE 2012

Homens de Bens

O leão da Receita Federal rugiu alto

 para a bancada dos sonegadores da As-

sembléia Legislativa. Na primeira puni-ção decorrente da série de reportagens

“Homens de bens da Alerj”, publicada

 pelo GLOBO em 2004, oito deputados

e ex-deputados estaduais já foram noti-

cados de que terão de pagar um totalde R$3,4 milhões em bens sonegados emultas, referentes aos exercícios scaisde 2000 a 2003.

Reeleito para o terceiro mandato como

  presidente da Alerj, o deputado Jorge

Picciani (PMDB) aparece na lista desonegadores com uma multa de R$1,5

milhão, já lançada pela Receita. O autode infração de maior valor foi aplicado

ao ex-deputado André Luiz: R$1,9 mi-lhão. Completam a relação Átila Nunes(R$770 mil), Coronel Jairo (R$680 mil),

Graça Pereira (R$330 mil), José Gui-

lherme Godinho, o Sivuca (R$230 mil),Domingos Brazão (R$130 mil) e Rena-

to da Costa Mello Júnior (R$117 mil).As reportagens mostraram a evolução

  patrimonial de deputados do Rio, de

1996 a 2001, e revelaram que 27 re-

gistraram um crescimento de mais de

100%. Com base nelas, a Receita ins-

taurou ações scais e investigou durantequase dois anos o patrimônio dos polí-

ticos citados.

Além da cobrança dos valores sone-

gados, acrescidos de multas, a Receita

encaminhou à Procuradoria Regionalda República representações para ns

 penais. Pelo menos três políticos já res-

 pondem a inquéritos no Tribunal Regio-

nal Federal (TRF) da 2ª Região, a pedi-

do do Ministério Público (que se baseou

inicialmente nas notícias publicadas).

Declaração de bens no TSE nãorefete patrimônio de deputadoConforme a declaração do deputado estadual Miguel Jeovani (fotos), vários imóveis estão bem abaixo do valor de mercado. Só a mansãono centro de Araruama, avaliada em mais de R$2 milhões, foi declarada por pouco mais de R$30 mil, para espanto daqueles que aces-saram o site do TSE. Vale lembrar, conforme a matéria abaixo, que a Receita Federal estará cruzando os dados com a declaração do IR.

Abaixo, a declaração de bens do deputado

estadual Miguel Jeovani que encontra-se à

disposição no site do TSE.

A mansão onde reside o deputado, no Centro da cidade,

declarada por ele no valor de R$ 36.738,00. De acordo comcorretores da região, o imóvel vale 80 vezes mais.

 

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04 MARÇO DE 2012

Acabar com a pobreza extrema no

Estado do Rio de Janeiro. Esta é ameta do Plano Rio Sem Miséria, o  primeiro plano estadual de supe-ração da pobreza extrema do país,que foi lançado nesta segunda-feira,dia 30, nos municípios de Araruamae Saquarema. O Rio Sem Miséria,que está integrado ao programa dogoverno federal, o Brasil Sem Misé-

ria, atenderá 1,3 milhões de pessoasaté 2014, com investimento de R$1  bilhão. A coordenação do projeto

ca a cargo da Secretaria de Esta-do de Assistência Social e DireitosHumanos e vai chegar, já em 2013,

a 51 municípios do Estado.“Aqui em Araruama serão mais decinco mil famílias, cerca de vintemil pessoas, contempladas neste

 programa que mudará a vida delas.Cada família vai receber um benefí-cio que varia entre R$30 e R$300,a média aqui será de R$100, cominvestimento, por parte do gover-no, de R$500 mil mensais na eco-nomia da cidade. Uma família como auxílio vai comprar mais carne, odono do açougue vai empregar mais

funcionários e nós construímosessa roda do bem, que movimentaa economia nas cidades. Não tenho

dúvidas de que o Rio Sem Misé-ria e o conjunto de ações, como a  poupança-escola do Renda Melhor 

Jovem, a qualicação prossional,

entre outros, vai mudar a realidadede 250 mil famílias em 51 cidadesdo Estado do Rio, atingindo, nes-

te primeiro momento, àquelas commaior índice de pobreza”, destacouo governador Sérgio Cabral.

Ex-prefeito de Araruama vem prestando

apoio a prefeitos de Sérgio Cabral na Região

O benefício vai ajudar a fa-

mília da dona de casa JaneteConceição, de 33 anos, mãede três crianças com idadeentre 11 e dois anos. A rendada família gira em torno deR$300, que é a soma do queela recebe do Bolsa Famíliae a ajuda do ex-marido.“Entrei na internet para

 procurar o que era o RendaMelhor, porque não acredi-tei quando me disseram queeu teria direito ao benefício.Depois escutei o anúncio norádio e agora eu vejo que érealmente verdade. Estoumuito feliz e as coisas vãomelhorar cada vez mais”,

comemora Janete, que pensa

em comprar uma cama nova parao lho mais velho, Vitor Hugo, em

março, quando começará a receber o auxílio.O Renda Melhor é um programa

de transferência de renda do Esta-do destinado às famílias que vivem

mensalmente com menos de R$ 100  per capita. A situação de pobreza

também é caracterizada com baseem informações do Cadastro Único,levando em consideração não ape-nas a renda declarada, mas tambémas condições de moradia, sanea-mento, escolaridade dos membrosda família e a presença de gruposvulneráveis (pessoas com deciên-cia, idosos e crianças), entre outrosfatores.

“O Plano Rio Sem Miséria tem umameta ousada, viável e generosa: su- perar a pobreza extrema no Estado

do Rio de Janeiro, até 2014. Apro-

ximadamente 28 milhões de brasi-leiros já saíram desta condição, mashá ainda 16 milhões de cidadãos

que vivem abaixo da linha de po- breza extrema. O plano não é umainiciativa de pessoas, é uma política pública, aprovada por lei, na Alerj,que vai mudar não apenas a vida dasfamílias beneciárias, mas provocar 

o desenvolvimento econômico nosmunicípios”, armou o secretário

Rodrigo Neves.Além do Renda Melhor, que é a

transferência direta de renda, há

mais três componentes: o RendaMelhor Jovem, uma poupança-esco-la destinada aos jovens integrantesde famílias beneciadas pelo Renda

Melhor, que estejam matriculados

na Rede Regular de Ensino MédioEstadual e que tenham até 18 anos

incompletos; a Gestão de Oportu-

Com exceção de Búzios, onde tem suas pretensões políticas, Chiquinho tem participado de inaugurações e prestigiando pré-candidatos do governador 

Renda Melhor e Renda Melhor Jovem chegam à Araruama e SaquaremaEm 2013, o Plano Rio Sem Miséria chegará a 51 municípios do Estado

nidades Econômicas e Sociais e o

acompanhamento familiar.O lho de 16 anos da dona de casa

Marinete Pereira receberá o bene-fício, pois está cursando o 1º anodo Ensino Médio. O Renda Melhor 

Jovem funciona da seguinte forma:o estudante, ao concluir a 1ª série,recebe R$ 700; a 2ª série, recebeR$ 900; e ao terminar a 3ª série, re-

cebe R$ 1 mil. Caso curse EnsinoProssionalizante, em quatro anos,

ao nal do último ano o estudante

receberá ainda R$ 1,2 mil.“O meu lho é muito estudioso e

essa poupança vai estimulá-lo aindamais. Com o dinheiro que vou re-ceber do Renda Melhor quero ainda

  pagar cursos para ele e para os ir-mãos. Eu achei muito bom esse au-

xílio que vai me ajudar a colocar emdia as contas de luz e água”, contaMarinete.

Depois de ter participado com o prefeito de

Araruama, André Mônica, do lançamento do

projeto, Chiquinho seguiu em comitiva para

Saquarema a fm de prestigiar a PMDBista

Franciane Motta.

  

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05

A história da Escola Ponta do CapimA escola foi fundada pelo casal José Palhares

e Cacilda Palhares, proprietários da Salina

Ponta do Capim. Funcionava, inicialmente,em uma pequena salinha, que depois se tor -

nou insuciente para atender as demandas e

foi transferida para uma sala mais ampla na

casa da Sra. Rosa Maria da Conceição Sil-

va, avó de Francisco Orlando, onde as aulas

eram ministradas pelas professoras Marlene

e Maria de Lourdes Ferreira Antunes.

 Neste período a viúva do Sr. Leonardo An-

tunes, Rosa Antunes, juntamente com seusfamiliares, principalmente o industrial Abel

Antunes, resolveram fazer a doação ao Esta-

do do terreno da Salinas Marrecas, onde foi

fundado o Grupo Escolar, com participação

da professora Sonia Maria de Figueiredo.

Também colaborou para história da escola, a

Sra. Antonieta Soares de Sá, mãe do subpre-

feito de Praia Seca, Francisco Orlando.

- A história do nosso município está ligada di-

retamente com as salinas e os moradores queestudaram nesta escola – ressaltou a professo-

ra Vera Pinto, secretária municipal de Educa-

ção, sobre a necessidade de reativar a escola.

Reativada tradicional escola em

Praia SecaApós muito tempo fechada, devido ao precá-

rio estado estrutural, o prédio foi reformado e

ampliado, resgatando a história local e aten-

dendo mais crianças do distrito. A reinaugu-

ração faz parte dos festejos de 153 anos de

emancipação de Araruama, comemorados noúltimo dia 6.

A escola recebeu quatro salas de aula, sala de

 professores, três banheiros, refeitório e cozi-

nha. Durante a obra, foram instalados novos

sistemas elétricos, hidráulicos, e de esgoto.

Todos os revestimentos foram substituídos e

a quadra de esportes recebeu novo piso de

concreto, alambrado e equipamentos espor-

tivos. Além disso, todo o terreno foi murado para garantir maior segurança para as crian-

ças. A unidade funcionará em dois turnos, já

tendo 70 alunos e matriculados e expectativa

de mais inscrições para este ano.

- Estamos devolvendo para população um

 patrimônio que é dela – explicou o prefeito

André Mônica, lembrando que as obras de

cinturamento da Lagoa de Araruama tam-

 bém vão gerar benefícios diretos ao turismo

e à pesca em Praia Seca. André Mônica reve-lou, ainda, que nos próximos dias o distrito

também será contemplado com um Centro

Social que reunirá o CRAS, o DPO e a sub-

 prefeitura e que Praia Seca, e receberá, em

 breve, o Programa Prodetur, do Governo do

Estado, que em parceria com o Governo Mu-

nicipal, vai urbanizar e revitalizar as orlas da

Lagoa de Araruama e do mar de Praia Seca.

 

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06 07MARÇO DE 2012

O Ministério Público Federal

propôs, no dia 13 de evereiro,uma ação civil pública por im-probidade administrativa contraos ex-governadores do Rio An-thony Garotinho e Rosinha Ga-

rotinho, além de outras 17 pes-soas. Os acusados são, segundoo MP, envolvidos num esquemaque desviou verba pública ed-eral em avor de campanhaseleitorais do casal Garotinho. Se

condenados na Justiça Federal,entre outras penas, o casal Ga-rotinho poderá perder os direi-tos políticos por até dez anos.O procurador da República

Edson Abdon sustenta que o“Esquema das ONG’s”, supos-tamente montado na gestão dagovernadora Rosinha, envolv-endo a contratação irregular de

organizações não governamen-tais pela Fundação Escola doServiço Público (Fesp) — órgãoestadual — também desviou re-cursos de uma empresa pública

ederal: a Companhia de Pes-quisa de Recursos Minerais(CPRM). O Ministério Públicoestadual já apontara o desvio de

Ministério Público Federal processa casal Garotinho Ambos poderão perder os direitos políticos

recursos públicos estaduais no“esquema”.O MPF constatou que a CPRMcontratou, em 2 de janeiro de

2004, a Fesp, num contratoemergencial e sem licitação,para prestar serviços técnicos deinormática. O valor do contratooi de R$ 780 mil. Um mês an-

tes, no entanto, a Fesp, incapazde prestar ela mesma o serviço, já tinha recebido três orçamen-tos de organizações para a sub-contratação. O escolhido oi

o Instituto Nacional de Aper-eiçoamento da AdministraçãoPública (INAAP), que cobrouR$ 757 mil. O MPF constatouque o serviço nunca oi reali-zado.

“(...) a inevitável conclusão quese chega é a de que os recursosempregados pela empresa públi-ca ederal possuíam um únicodestino: o fnanciamento das

campanhas eleitorais dos réusAnthony Garotinho e Rosinha

Garotinho”, diz o procurador naação.O procurador lembra que, numprocesso anterior, o Ministé-

rio Público estadual constatoutambém a remessa de dinheirorepassado a essas ONGs pelogoverno Rosinha para as cam-

panhas do casal Garotinho.Procurado, o ex-governadorAnthony Garotinho disse quenão tinha conhecimento daação movida pelo MPF. Disse

ainda: “Não dá para acreditarque seja sério (a ação). Todoano de eleição é assim. Ficamesquentando coisas antigas”.Aex-governadora Rosinha não oi

encontrada.Governo Rosinha agiu em todosos níveis de pecadoO relatório fnal da CPI da Ar-recadação, aprovado pela As-sembléia Legislativa do Rio

de Janeiro (Alerj), apurou quehouve sonegação de ICMSdurante o período de 2003 a2006, na gestão da governado-ra Rosinha Matheus no estado

do Rio de Janeiro. Segundo odocumento de 253 páginas, o

excesso de incentivos fscaisconcedidos no período podeter causado um rombo de R$1,4 bilhão aos cores estaduais.

O relatório também apontauma ausência de controle e deinteligência fscal na secretariade receita. “Muitas oram às

causas. A primeira oi o excessodestes incentivos. Tanto isso é  verdade que o próprio governa-dor Sérgio Cabral revogou, pordecreto, 104 destes incentivos

fscais”, disse o deputado LuizPaulo Correa da Rocha (PSDB),presidente da CPI, em entre- vista a Sidney Rezende na CBN.“A consequência destes excessos

oi um menor recolhimento deICMS. Mas aconteceram out-ros problemas bastante graves eortes. A Secretaria de Fazenda(na época, Secretaria de Receita)não completou seu processo de

inormatização e por isso, tantoas multas emitidas quanto osrecursos dessas multas, que se-riam julgados na junta de re- visão fscal e no conselho con-

tribuinte não tiveram agilidadenecessária, e muitos processos

prescreveram, se perdendo aíoutros tantos milhões de reais”,relatou. O relatório indicouainda a participação consciente

Chiquinho: “O primeiro ato do deputado de Araruama foi nomear o namorado de sua lha, com salário de R$ 7 mil, para pagar 

a faculdade sem sequer ir a Alerj. Além de manchar seu mandato, o deputado também envergonha o povo Araruamense”.

Depois da polêmica sobrea autenticidade de listas nainternet e das poucas in-ormações dadas pela As-sembléia Legislativa sobrea votação da lei de reestru-turação tariária das barcas,a lista completa com os vo-tos dos deputados já está

disponível no site da Alerj,conorme a ata da sessão de19 de dezembro de 2011.

O ano eleitoral malcomeçou e parece que adisputa na cidade será mar-cada pela troca de oensas edenúncias por todos os la-dos. O ex preeito Chiquin-ho da Educação, em seuprograma de rádio, vemazendo severas críticas ao

deputado estreante, ata-cando em diversas rentescom acusações ortes e

de fscais no processo de son-egação. Neste caso específco,suas participações pela inação.“Eles postergaram a fscalização

que deveria haver, e por conse-qüência, possibilitaram a pre-scrição do crime tributário desonegação. Uma das hipótesesé de que tenham recebido din-

heiro para isso, que precisa serinvestigada”, afrmou Rocha, naépoca. Segundo o deputado, umdos motivos da improbidade dosfscais é a alta de renovação do

quadro da secretaria da Receita,sem concursos desde 1986, oque teria causado a aposenta-doria de muitos uncionáriosno decorrer do tempo e o esva-ziamento do órgão. O deputado

também apontou a incompetên-cia, aliada à má é, como atorque mais prejudicou o uncion-amento tributário na admin-istração de Rosinha. “Muitas

decisões de caráter tributáriooram tomadas de maneira er-

rada, sem tomar uma avaliaçãoconcreta da repercussão des-sas decisões na arrecadação doICMS, principalmente na área

de substituição tributária depetróleo e de combustível emgeral”, disse Rocha. “Acho que ogoverno Rosinha agiu em todos

os níveis de pecados. Quandose associa a incompetência e asdecisões tributárias erradas por

dolo ou má é vai gerar sonegação

e corrupção. O resultado é danosoda mesma orma, é a perda de re-ceita e se propiciar que esquemas

ilícitos se estruturem”, acusou. “O

rombo detectado oi de R$ 1,4 bil-hão, envolvendo a parte de incen-tivo fscal e ICMS. Mas a parte da

incompetência aliada à sonegação

e, em alguns casos, corrupçãopode no valor global do quad-riênio ter dado um prejuízo de R$

1 bilhão, seguramente.”

com tom de ameaça: “Ondeo senhor Miguel estiver euestarei azendo oposição”diz, Chiquinho.Do outro lado, o deputadode Araruama az uso damesma rádio para rebateras acusações de seu desae-to. Recentemente, no Jornal

Correio da Cidadania, a imde se deender, Jeovani disseestar sendo vítima de uma

campanha diamatória, noentanto, seus argumentoscalam-se diante dos atos.No episódio do acidentecom um helicóptero, ondeele airma ter acontecidoum “milagre”, ele omite quenão cumpriu as normas daANAC e expôs a vida de

centenas de pessoas. Umailial de sua empresa so-reu iscalização da Vig-

ilância Sanitária por crimecontra a saúde pública. Alista com as nomeações es-candalosas ele parece nãose lembra mais. Sua in-sistência em airmar queredução na taria do pedá-gio e a mureta divisória namesma Via, são rutos de

seu mandato, quando todossabem que essa discussão

 vem de longa data. Sua li-

gação direta com pessoa deconduta duvidosa que hojecumpre pena em presídiode segurança máxima, tudoisso e muitas outra maze-las, parecem colocar emcheque sua credibilidade.Então, alegar campanhadiamatória diante desses ede outros tantos atos é, nomínimo, uma total alta deexperiência política.

x

Divulgada lista de votação da Alerj para a

reestruturação da tarifa das Barcas

FALTOU: Infelizmente, o nome do deputado

Miguel Jeovani não fgura na lista dessaimportante votação.

 

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08 MARÇO DE 2012

Após receber uma saraivadade críticas o assessor ainda

tentou redimir-se colocando a

culpa do “mau entendido” no

  próprio jornalista. Para inte-grantes do Grupo, o assessor 

agiu com leviandade e má fé

ao não ouvir os moderadores

antes de publicar a matéria

que segue abaixo:

Leo Anelhe:“Luiz bom dia. Não nos

conhecemos mas eu

sou o autor do livro to-das as cores da política

de Araruama. Ao ler o

que você postou sobre

a questão Chiquinho,resolvi mandar um re-

cado para você, porque

gostei do equilíbrio,

 bem como das coloca-

ções que zestes. No

texto disse que quandoestivesse no Rio teria

um prazer de conversar 

contigo, anal tenho 74anos e pesquisei trinta

e cinco anos da polí-

tica econômica bem como

colhi depoimentos sobre osgovernantes que, que segun-

do os seus depoimentos, eles

cometeram inúmeros erros, o que deu origem aos pro-

 blemas que hoje enfrentamosem Araruama, aliás um preço

muito alto. Aproveitei a opor-

tunidade para te oferecer, se

fosse do teu interesse um

exemplar da obra, solicitando

que me mandasses teu ende-

reço que encaminharia um

exemplar.Também na oportunidade

comentei alguns aspectos

Cortina de fumaça

Assessor inventa “censura” e someLuiz Barbosa Neves, assessor do deputado estadual Miguel Jeovani, contrariando todas as leis do jornalismo,

acusou o Grupo do Facebook denominado Jornais de Araruama, de ter censurado o Jornalista Léo Anelhe.

Grupo Jornais de Araruama

censura Leo AnelheTodas as cores da política de

Araruama, agora com novas

coresPor Luiz Barbosa Neves

O grupo de Facebook Jor-

nais de Araruama, local onde

o ex-prefeito Chiquinho e o  pré-candidato João Ribei-

ro postam diariamente suas

mensagens, censurou os co-

mentários do Jornalista Leo

Anelhe em postagem que dis-

cutia a situação política elei-toral do ex-prefeito.

Leo Anelhe, respeitável jor -nalista e autor do livro TO-

DAS AS CORES DA PO-

LÍTICA DE ARARUAMAvem lutando para garantir o

seu direito de livre expressão,

 pois o ex-prefeito Chiquinhoentrou na justiça mandando

retirar de circulação o livro.Inclusive recentemente emBúzios munido de mandato

de apreensão e busca, enviou

ociais a residências de mo-

radores locais a m de reco-

lher o livro conforme noti-ciou o Jornal Primeira Hora.

A censura ao comentário do

Leo Anelhe foi comunicado

ao jornalista pelos própriosmoderadores do grupo. Se o

ato de censura já é lamentá-

vel em si, o que dizer então

dos moderadores do grupo

que são jornalistas e artistas

que admitem e praticam atos

típicos de ditadores.

Abaixo na íntegra a mensa-

gem que o Leo Anelhe en-

viou ao autor da postagem

que gerou este ato deplorável

 por parte dos moderadores do

grupo.

 N.R. Nota-se claramente que

em momento nenhum, no tex-

to ao lado, o Sr. Leo Anelhe

cita ter sido censurado e ape-

nas estranhado o fato de seu

comentário não ter sido pu-

blicado. Abaixo, o assessor 

tenta se explicar, sem conse-

 guir convencer:

sobre o perl do Chiquinho,seu narcisismo e que ele não

entendeu o objetivo da obra,

o que escrevi, pois era uma

coletânea de depoimentos e

em momento algum coloquei

minha posição, a não ser forado livro na pos-capa, portan-

to era um trabalho jornalísti-co e não biograa de prefei-tos. Para minha surpresa ele

resolveu mandar recolher oslivros porque segundo ele o

texto denegria a sua pessoa,

entretanto ele tem inúmeros

  processos, que efetivamentemostra seu perl. Ganhamosa primeira etapa o livro con-

tinua nas livrarias, e recen-

temente um casal de Búzios

comprou 50 exemplares e

distribuiu por lá, ai a coisa

  pegou porque ele dizia em

alto e bom tom que fora o

melhor, porém alguns depoi-

mentos de quem conviveu naépoca desmentia isso. Nosso

“amigo” foi para a radio e

disse que nos éramos neuró-

ticos de guerra e psicopata, o

mais curioso e que servi ao

exercito brasileiro durante

a maior parte da minha vidae nunca fui enquadrado pela

instituição, nessa visão.

Finalizando recebi uma co-

municação que o que postei

 para você não seria publica-

do, estranhei mais resolvi to-

mar a liberdade de te

escrever essa mensa-

gem. Na verdade Luiz

  já desaei a que vies-

sem a meu programade radio na radio Mar 

Aberto FM (comunitá-

ria) provar que minhasarmações são inve-

rídicas até agora nin-

guém apareceu por lá.

Essa Rádio atualmente

administro se quiseres

ouvir a programação

ela esta no ar 24 horas.meu programa e das

9h as 10h com o nomeBom dia Comunidade,

e o site é www.mara-

  bertofm.com.br. Me

 perdoe por ter alongado mui-

to, inclusive fugi a regra de

que jornalista deve escrever 

 pouco e informar muito.

Um grande abraço e se qui-ser me mande seu endereço

que remeterei o livro. Ape-

sar de não estar enquadrado

como seu amigo, essa intro-

missão se deu porque já que

não foi publicado nos grupo

  jornais de Araruama, minhaopinião, decidi escrever essa

mensagem. Entretanto acho

que o tempo deverá mudar essa situação. Bom domingo

amigo”.

  N.R2. Realmente, prever e

adivinhar é proibido. No en-

tanto, bastaria fazer contato

com a outra parte interessada

 para ver que tudo não passava

de um mal entendido e não,

censura. A pergunta que não

quer calar: Como uma pessoa

tão esclarecida não ouve os

dois lados de uma história an-tes de publicar uma denúncia

tão séria como essa?

Em tempo:

  Nas palavras do próprio LéoAnelhe, houve um imbróglio 

que foi explicado pelo próprioe moderadores com a minha

  participação ao vivo na rádio.

Uma mensagem enviada pelo

Facebook deu ao jornalista a

sensação que teria sido censu-

rado no grupo, porém chateadoe constrangido não comentou

com pessoas próximas a ele eque participam também do gru-

 po. Esta mensagem foi enviada

 pelo próprio para mim e depois

de conversar por telefone atendiao pedido dele de ajuda na re-

  percussão do fato que por ele

colocado era de censura. Dito

isso, rechaço veementementequalquer armação fora do con-

texto apresentado pois não tenhocomo prever, adivinhar e nemsaber se algum comentário não

foi publicado por quem quer que

seja em algum post meu.

 

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09MARÇO DE 2012

Cortina de fumaça - 2 

Jornalista distorce matéria para atingir 

o governo municipal Arlindo Jr., jornalista e assessor de imprensa do de-

putado Miguel Jeovani, num ato de desespero, postou

em seu blog no dia 6/3, a seguinte manchete: “Saúde

de Araruama tem o pior índice de desempenho no ID-

SUS”, o que sugeria que a cidade teria o pior índice

de todo o país. No entanto, na matéria ele coloca Ara-

ruama entre os menores índices da região, confun-

dindo propositalmente a cabeça do leitor. Araruama

fcou com a média 4,37, superando Rio das Ostras

e Maricá, mas é no item Avaliação da Efetividade de

 Atenção Básica que o município se destaca com a

média 9,40, acima de todos os demais. Criado pelo

Ministério da Saúde, o índice é o resultado do cruza-

mento de 24 indicadores que avaliam se a população

está conseguindo ser atendida em uma unidade públi-

ca de saúde, além da qualidade do serviço.

Santa Catarina obteve o maior índice 6.29 e o Rio

4.58.

 

 

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 10 MARÇO DE 2012

  No lançamento de seu livro (Royal-

ties do Petróleo – As Regras do Jogo)em São Pedro da Aldeia, sexta, 02/03,

o senador Lindbergh Farias (PT) re-

velou aos 300 convidados presentes

que a estratégia para defesa do Rio de

Janeiro deve ser a mobilização da po-

  pulação. O livro, fala sobre a grande

 polêmica que envolve a redistribuição

dos lucros derivados da extração de

 petróleo na região litorânea do Rio deJaneiro. A obra, tem prefácio assinado

 pelo governador do Rio, Sérgio Cabral

(PMDB).

Eleito senador pelo estado do Rio de

Janeiro, o paraibano Lindemberg Fa-

rias (PT) aparece entre os cinco par-

lamentares mais votados pelos jor-

nalistas que fazem a cobertura do

Congresso Nacional para concorrer 

ao “Parlamentar de futuro”, concedido

 pelo site Congresso em Foco ao con-

gressista com menos de 45 anos de ida-de que mais se destacou este ano.

Concorrem ao prêmio com o senador 

Senador lança livro na região

 paraibano, o deputado José Antonio

Reguffe (PDT-DF), a deputada Ma-nuela D’Ávila (PCdoB-RS), o depu-

tado Jean Wyllys (Psol-RJ) e o sena-

dor Randolfe Rodrigues (Psol-AP).

Além de serem os “parlamentares de

futuro”, no entendimento dos jorna-

listas, Lindberg, Reguffe, Manuela,

Jean e Randolfe têm algo mais em

comum. Os cinco são também na-

listas das principais categorias da

  premiação: a dos melhores deputa-dos e a dos melhores senadores.

Lindberg

Líder do movimento dos “caras-pin-

tadas”, que tomou as ruas em 1992  pedindo o impeachment do então presidente Fernando Collor, o parai-

 bano Lindberg Farias (PT-RJ) divide

espaço hoje com o antigo desafeto,agora também senador. Aos 41 anos,

em seu primeiro mandato no Senado,Lindberg não é um estreante no Con-

gresso. Antes de assumir a prefeitura

de Nova Iguaçu (RJ), seu último cargo público, foi deputado por dois manda-

tos. No Senado, tem se destacado na

defesa dos direitos de crianças e adul-tos com síndrome de Down. Recebeu

39 votos na primeira fase do prêmio.

Lindbergh Farias estará em Araruama no dia 24 e em Maricá no dia 26 autografando sua obra

Pelo menos, desde 2004 parlamenta-res da Alerj tentam dar uma solução

  para a matança que ocorre na Via-

Lagos, por conta de inexistência de

uma divisória em toda via adminis-

trada pela CCR.

Veja a matéria de Max Monjardim

em 10/6/2004:

“Foi aprovada nesta última terça-

-feira, 8, projeto de Lei do deputa-

do Paulo Ramos, líder do PDT naAlerj, que obriga a concessionária

Via Lagos - responsável pela estra-

da que liga Rio Bonito à Região dosLagos - a colocar muretas divisóriasentre as pistas. Conhecida pelos mo-

toristas como um dos pedágios mais

caros do país - cerca de R$ 10 nos

ns de semana - a rodovia também

é palco de tragédias automobilísticas

freqüentemente, segundo relatou odeputado Paulo Ramos.

Paulo Ramos contou que elaborou

o projeto

depois de

uma via-

gem à Re-

gião dos

Lagos, pela

rodovia pe-

d a g i a d a ,onde pre-

senciou três

acidentes

graves. “A

estrada tem

muitas curvas e é comum, principal-

mente à noite, motoristas invadirema pista contrária. Quando ocorrem

estes tipos de acidentes, as chances

de mortes são muito grande”, ressal-tou o deputado. Ramos armou ain-

da que a segurança dos motoristas é

de respon-

sabilidade

da empresa

Via Lagos,

e que a

mesma não

 pode alegar 

que a cons-trução das

m u r e t a s

divisóriasnão está no

c o n t r a t o .

“O pedágio é um dos mais altos”,

lembra.

A preocupação do deputado se re-

ete nos moradores das localidades

que a rodovia corta. Eles contam queos motoristas passam, em sua maior 

 parte, em alta velocidade. Durante o

carnaval deste ano (2004), um aci-

dente entre dois carros na altura de

Iguaba Grande, deixou seis mortos edois feridos. Quatro pessoas eram da

mesma família.”

Mureta da Via Lagos tem projeto desde 2004

Recentemente em propaganda

  partidária do PR, na TV Alto--Litoral, o deputado de Araruama

atribuía as conquistas da redução

do pedágio bem como a mureta

divisória, ao seu mandato.

Comunidade “Mureta já!”

no Orkut, existe desde 2006

h t t p : / / w w w .o r k u t . c o m .b r /ain#Community?cmm=8093954

 

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Entrevista

 11MARÇO DE 2012

O inícioEu comecei com a rádio sozinho. Sou

  presidente da Sociedade Ambienta-

lista de Praia Seca. Então, eu, minha

esposa, minha mãe, vizinhos e amigos

resolvemos criar essa instituição para

  poder pedir a concessão dessa rádio

comunitária que só é concedida a ins-

tituições lantrópicas. Ficamos quatroanos batalhando por essa concessão e,

em 2004, nalmente abrimos e fui to-

cando o projeto até 2006, porem, sozi-

nho e sem apoio de ninguém, eu resol-

vi fechar a rádio e, na época, tinha uma

  pessoa que fazia a manutenção dos

equipamentos totalmente de graça e

eu cava até desconado porque pobre

quando vê esmola demais descona.

Quando chegou o ano de 2006 e eu não

estava agüentando arcar com as despe-

sas esse senhor, o senhor Antonio Car -

los Pinto Alberto, o Tony, que trabalha

 para Rui Carvalho da Silva, da Rádio

Costa do Sol, fazendo a manutenção

dos equipamentos, ele veio para cá se

oferecendo para dar continuidade a

 programação comunitária e que eu não

  precisaria me preocupar que ele iria

cuidar também da administração. Ele

mudou até o nome da Rádio, passando para Líder FM e cou por um ano. Só

que depois de seis meses o telefone foi

cortado pela então Telemar.

Eles entraram para rádio em 2006. An-

tonio Carlos Pinto Alberto Júnior, Fi-

lho do Tony, que tinha o nome limpo

na praça, porque o pai sempre teve o

nome sujo, mas como ele tinha como

  padrinho o ex-tesoureiro da OAB de

Araruama, eles então registraram anova diretoria da Sociedade Ambienta-

lista tendo como presidente o lho do

Tony e como tesoureiro o Sr. Rui Car-

valho da Silva. Durante esse período

de um ano que eles caram a frente da

rádio, eles pouco apareciam por aqui.

Colocavam a programação do compu-

tador no automático e apareciam vez

em quando.

As dívidasApós o telefone ser cortado, já em fe-

vereiro de 2007, o Tony, já com a ener-

O ambientalista Roberto Pollmann conta a trajetória da

Rádio Comunitária Mar Aberto FM e denuncia perseguiçãogia elétrica também cortada por falta

de pagamento, veio me pedir para eu

ceder a energia de minha residência

 para ele efetuar a troca do padrão de

trifásico para bifásico. Na verdade era

 para eu ceder a luz em meu nome para

meu nome também car sujo, porque

depois de três meses ele também não

 pagou as contas e meu nome tambémfoi parar no SPC, porque o da Socieda-

de Ambientalista já estava. O irmão do

Tony, o Manoel, que tem uma loja de

eletrônica, se propôs a pagar a dívida

em meu nome após ter se passado três

anos. O irmão pagou a minha dívida,

mas a Sociedade Ambientalista, eu só

consegui zerar a dívida no ano passado

após um longo parcelamento.

Eu reabri a rádio em um cômodo daminha residência, um lugar precário, e

quei três meses para depois arrombar 

a porta da rádio e ter acesso ao estúdio

e voltar a funcionar do estúdio.

Todo esse transtorno envolvendo meu

nome e o da Sociedade Ambientalista

somado ao grande prejuízo nanceiro

eu atribuo aos Srs. Antonio Carlos Pin-

to Alberto, o Tony, e Rui Carvalho da

Silva, ex-tesoureiro da OAB-Araruama

e atualmente gerente da Rádio Costa do

Sol. O lho do Tony só entrou com o

nome, ele nunca apareceu por aqui. Na

verdade serviu como “laranja”.

Em agosto de 2007 eu fui ao cartório e

z uma complementação de mandato

de dois anos para a Sociedade Ambien-

talista, destitui eles do cargo por esta-

rem com todas as contas em atraso e

o escrivão me empossou para que eu

zesse a complementação do mandatodeles e colocar as contas em dia o que

eu só consegui em 2011.

Eu entrei com um processo de presta-

ção de contas contra o Sr. Tony, mas

o endereço que ele forneceu ele nunca

morou lá. O Sr. Rui também deu um

endereço aonde ele também nunca mo-

rou, ou seja, desde o início houve má

fé. A intenção desse dupla era que a

Rádio Mar Aberto nunca mais viessea funcionar, além de me dar um grande

 prejuízo nanceiro para não conseguir 

reergue-la.

O fechamentoEm Abril, com a rádio já fechada, ele

veio aqui com a chave, que está com

ele até hoje, porque eu tive que ar -

rombar a porta para ter acesso a área

interna da rádio e ele mandou que eu

cobrasse na justiça aquilo que era obri-

gação dele. O Ecad, a Anatel, enm,

tudo estava atrasado. Meu nome e o daSociedade Ambientalista no SPC Sera-

sa. Fiquei por três anos com o nome

sujo na praça por conta desse episódio.

O processoEu estou com essa prestação de contas

contra eles na justiça, e, por acaso, o

Sr. Rui é ex-tesoureiro da OAB-Ara-

ruama e usa de sua inuência fazendo

com que o processo “caduque” esseano. Em setembro, quando completar 

cinco anos, eu vou pegar esse proces-

so e entrar na Comarca do Rio porque

 por lá ele não tem inuência nenhu-

ma, e tentar reaver todo esse prejuízo

que eles me deram. A inuência dele

aqui é tão grande que nem os advo-

gados de Araruama quiseram pegar o

caso ao saber que é contra ele. Em se-

tembro, no Rio, além de levar para láo processo, também vou denunciar o

caso na corregedoria. Não existe ética

em Araruama.

As denúnciasEstranhamente, após a passagem des-

ses senhores pela rádio, e o fato deles

não terem conseguido atingir seus ob-

  jetivos, a rádio está sendo vítima de

uma enxurrada de denúncias na Ana-tel, que já chegaram a cinqüenta. Seja

 por interferência, seja por propaganda

comercial, o que não procede até por-

que a própria Anatel ainda não tem um

conceito formado sobre o que é pro-

 paganda comercial ou apoio cultural.

 Nós só trabalhamos com apoio cultu-

ral, não damos preço de mercadorias e

sempre foi assim. Recentemente rece-

 bemos uma multa, com valor estipula-

do, sem aviso prévio, nos dando cincodias de prazo para questionarmos. Eu

não só questionei a multa como tam-

  bém levei um CD contendo todos os

áudios de nossos apoiadores culturais

  para eles analisarem e nos informar 

aonde estamos errando. Outra denún-

cia, que nos causa espanto, é de que

a rádio não teria licença o que basta

qualquer pessoa entrar na internet, no

site do Ministério das Telecomunica-

ções e vericar que não passa de uma

grande mentira. A rádio Mar Aberto

está totalmente legalizada como de-termina a legislação.

 

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O sal da terra

A Prefeitura Municipal de Araruama entregou, no distrito de

Praia Seca, o Centro Administrativo Prefeito Armando da Sil-

va Carvalho. A inauguração foi realizada em comemoração ao

aniversário de 153 anos de emancipação de Araruama. Para

animar o evento, a bateria do “Bloco Empurra que Vai” se

apresentou fazendo a abertura do Carnaval de Praia Seca.

O local recebeu obras de adaptação, modicação, construção

e reforma que possibilitaram a instalação de um Posto de Saú-

de da Família, Subprefeitura, Núcleo da Defesa Civil, Posto

dos Correios e base da Guarda Municipal. O Centro Admi-nistrativo cou com um total de 877 m2 construídos que irão

servir de referência para o atendimento da população de Praia

Seca.

O Posto de Saúde da Família vai oferecer sala de espera, consultórios, salas adminis-

trativas, de enfermagem, plantão médico, repouso masculino, feminino e infantil, almoxarifado,

rouparia, refeitório, banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais e garagem co-

 berta para ambulância.

As instalações da Subprefeitura são adequadas para o atendimento ao público administrativo, ofe-

recendo mais conforto e agilidade. Na parte externa, o terreno possui estacionamento para viaturas

e automóveis dos visitantes e parquinho para as crianças. O prefeito André Mônica lembrou do

desenvolvimento que está chegando em Praia Seca.

- Construímos um importante Centro Administrativo em Praia

Seca, pensando no grande desenvolvimento que está ocorrendo

neste distrito, que possui forte potencial econômico e turístico.

Esta estrutura permite amplo atendimento médico e irá funcio-

nar 24 horas, oferecendo mais tranqüilidade para os moradores

e turistas – explicou o prefeito sobre a necessidade da obra.

Ele também falou sobre as importantes obras de cinturamento e

revitalização da Lagoa de Araruama que estão impulsionado o

crescimento de Praia Seca, valorizando os imóveis e fortalecen-

do o comércio e a pesca.