Alexaniense - O que se leva de quatro dias em Alexânia de Goiás

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Ale x aniense O que se leva de quatro dias em Alexânia de Goiás

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Por: Fellipe Rocha. Trabalho realizado para a disciplina de Fotojornalismo 1º/2014 do curso de Jornalismo da Universidade de Brasília (UnB).

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AlexanienseO que se leva de quatro dias em Alexânia de Goiás

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O sol generoso ilumina a fei-ção tranquila do alexaniense. Essa tranquilidade é percebi-da em cada troca de olhar e

palavra pronunciada por quem lá resi-de. O povoado de Alexânia iniciou-se em 1957 e está diretamente ligado à construção de Brasília. Originou-se a partir da comercialização de um lotea-mento planejado, cujo sócio proprietá-rio e fundador da cidade era o Sr. Alex Abdallah

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Opovoado, que tem aproxima-damente 23 mil habitantes, recebeu o nome de “Alexânia” em homenagem ao seu fun-

dador. A efetivação do povoado como município ocorreu em 1963, com a transferência da sede municipal de Olhos d´Água para Alexânia. Quem passa pela BR-060, que corta o mu-nicípio, não imagina o que escondem seus limites: uma cidade íntima e aco-lhedora, paisagens bonitas, uma riquís-sima história cultural e um povo humil-de e esperançoso

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A localização em um eixo de grande fluxo de pessoas, a 115 km de Goi-ânia e a 90 km de Brasília, favoreceu principalmente o comércio da região. Assim, o setor terciário foi por muito tempo a atividade de maior participação no PIB do município, seguido da agropecuária e

da modesta indústria de móveis e mineração

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Alex Abdallah trans-feriu a sede do mu-nicípio de Olhos d’Água para o de

Alexânia, que era localizado às margens da rodovia em fase de construção, a BR-060, empreendimento que havia trazido trabalhadores que ali acampavam, o que gerou grande movimentação no comércio local

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O surgimento do polo ca-chaceiro é fator marcan-te na economia atual da cidade. Cada vez mais

presente no território goiano, a cana-de-açúcar também serve para abastecer os alambiques de chácaras e sítios da região. Apro-veitando o cultivo abundante da matéria-prima, as condições to-pográficas e as características de solo e clima, empresários do Dis-trito Federal e até do Nordeste têm investido pesado na produção de aguardente na área rural do mu-nicípio distante 90km de Brasília. Alguns já têm a bebida reconheci-da por especialistas do setor e até exportam milhares de litros anual-mente

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Seu Abrão é proprietário da Cachaça Canabrava. Segundo ele, a implantação de seu alambique na região de Alexânia ocorreu em função da localização dos centros consumidores e do clima com estações bem definidas. Além disso, a altitude, a localização e a água pura, isenta de minerais, convergem para for-

mar o ambiente ideal na fabricação da bebida

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O cearense Galeno Furtado é dono da Cachaça Cambéba e comemora o suces-so da cachaça orgânica produzida pela indústria dele em Alexânia. O produto fabricado na região está sendo exportado para países como Colômbia, Peru, Venezuela e também regiões da Europa e dos EUA

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Nas cachaçarias, a pinga é envelhecida em barricas localizadas em ambientes especiais das indústrias. Cada uma tem capacidade para armazenar 200 li-tros de cachaça, que ficam guardadas nos tonéis de carvalho por até nove anos

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O turismo é caracterizado pelas pousadas e hotéis fazenda, que aproveitam a beleza natu-ral da região e a proximidade

a Brasília para atrair turistas. O lago da usina hidroelétrica Corumbá IV, que também cobre a área de Alexânia, é uma realidade que aumenta o potencial turístico e já oferece ao visitante estru-tura de pousadas e hotéis fazenda à beira do lago

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Universidade de BrasíliaFaculdade de Comunicação

Trabalho realizado para a disciplina de Fotojornalismo 1º/2014

Professor: Lourenço Lima Cardoso

Aluno: Fellipe Rocha 12/0117258