ALFABETIZAÇÃO
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ALFABETIZAÇÃO
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade
Ministério da Educação
Mesa de diálogo para aperfeiçoar as condições de trabalho na Cana –de-Açúcar
Taxa de analfabetismo, por Região - 2004 a 2008
12,71%
11,30%10,84% 10,73%
22,43%21,89%
20,73%19,93%
19,41%
6,62% 6,58%6,01% 5,78% 5,81%
9,18% 8,90%8,25% 8,05% 8,18%
9,96%10,09%10,47%
11,13%11,45%
11,55%
5,45%5,47%5,70%5,93%6,28%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
2004 2005 2006 2007 2008
Ano
Ta
xa
Brasil
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
BrancosNegros
UrbanoRural
65 anos ou mais55 a 64 anos45 a 54 anos35 a 44 anos30 a 34 anos25 a 29 anos18 a 24 anos15 a 17 anos
HomemMulher
Raça
Cor
Situ
ação
do
do
micí
lioFa
ixa E
tária
Sexo
6,114,0
7,623,7
31,119,5
11,78,2
5,94,4
2,41,7
10,29,8
Taxa de analfabetismo (%)
Taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais por categorias específicas - Brasil 2007
Média Nacional= 54
anos
Fonte: IBGE/PNAD 2008
Taxa de analfabetismo, por Unidade da Federação - PNAD 2008
9,07%
13,97%
8,30%
9,25%
11,87%
3,76%
14,36%
19,47%
24,37%
19,04%
19,95%
23,48%
17,87%
25,72%
16,95%
17,30%
8,64%
8,82%
4,45%
4,74%
6,55%
4,39%
4,98%
8,12%
9,60%
9,28%
3,99%
0,00% 2,50% 5,00% 7,50% 10,00% 12,50% 15,00% 17,50% 20,00% 22,50% 25,00% 27,50%
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
Dis tribuiç ão do número de analfabetos no B ras il em 2008 por Unidade da F ederaç ão
(em mil pes s oas )1.848
1.514
1.3201.1801.132
842659 600 564 563 556 528 462 422 406
250 231 215 208 189 142 133 99 76 64 26 16-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
F onte: pes quis a
O Programa Brasil Alfabetizado:
Objetivo Geral: Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos que não tiveram acesso ou permanência na educação fundamental.
Diretrizes:
Fortalecimento da alfabetização como política pública: prioridade para estados e municípios;
Estímulo à continuidade de estudos: articulação entre o Brasil Alfabetizado e EJA-ensino fundamental;
Educação como ação articuladora das políticas sociais do Governo Federal.
O Programa Brasil Alfabetizado
A Educação como oportunidade de articulação das políticas sociais:
Programa de distribuição de renda: a educação como condicionalidade para o Programa Bolsa Família;
Programas Saúde da Família e Olhar Brasil;
Programas de assistência social;
Inclusão Digital;
Educação e Direitos Humanos;
Gênero e raça;
Cultura e leitura;
Agricultura familiar e programas de geração de renda.
Funcionamento do Programa Brasil Alfabetizado:Adesão dos entes federados ao PBA, por meio do SBA;
Parceiros propõem meta rural e urbana. SECAD testa consistência das metas;
Parceiros mobilizam e cadastram no SBA alfabetizandos, alfabetizadores e coordenadores de turmas e escolhem a instituição formadora.
MEC financia:Bolsas para alfabetizadores e coordenadores de turmas;Formação inicial e continuada;Material escolar;Merenda e transporte;Material didático (PNLA).
MEC oferece assistência técnica para municípios prioritários (taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%)
Beneficiários do Programa:
Jovens com 15 anos ou mais, adultos e idosos não alfabetizados;
Voluntários alfabetizadores; Voluntários tradutores intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS), que assessorarão os alfabetizadores em turmas com deficientes auditivos;
Voluntários coordenadores de turmas.
Duração dos curso de alfabetização:
6 (seis) meses de duração com, no mínimo, 240 (duzentas e quarenta) horas/aula;
7 (sete) meses de duração com, no mínimo, 280 (duzentas e oitenta) horas/aula;
8 (oito) meses de duração com, no mínimo, 320 (trezentas e vinte) horas/aula
Número de alfabetizandos por turma:
nas áreas rurais, mínimo 7 (sete) e máximo 25 (vinte e cinco)
nas áreas urbanas, mínimo 14 (catorze) e máximo 25 (vinte e cinco) alfabetizandos por turma.
Acompanhamento das turmas:
Todas as turmas deverão ser supervisionadas por coordenador de turmas.
Área urbana: de 7 (sete) a 15 (quinze) turmas. Área rural: de 5 (cinco) a 13 (treze) turmas.
Tipos de Bolsas:
I – R$ 250,00 mensais para o alfabetizador de uma turma ativa;
II – R$ 275,00 mensais para o alfabetizador de turma ativa que inclua pessoas com necessidades educacionais especiais, população carcerária ou jovens em cumprimento de medidas socioeducativas;
III – R$ 250,00 mensais para o tradutor-intérprete de LIBRAS que auxilia o alfabetizador;
IV – R$ 500,00 mensais para o coordenador de turmas
V – R$ 500,00 mensais para o alfabetizador com 2 (duas) turmas
Cronograma proposto
PBA Edição 2009: Abril/2009 – Publicação da Resolução PBA 2009 Abril/2009 – Início cadastramento e ativação de turmas
2009 Fevereiro/2010 – Conclusão de ativação de turmas 2009
PBA Edição 2010: Fevereiro/2010 – Publicação da Resolução PBA 2010 Fevereiro/2010 – Início cadastramento e ativação de
turmas 2010 Outubro/2010 – Conclusão de ativação de turmas 2010
NOTA:O PBA oferece grande flexibilidade para início da execução das turmas e havendo necessidade, é possível realizar paralisações por até 3 meses.
FLUXO DO PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO
Mobilização Acesso Permanência Sucesso
Plano de Comunicação
Sensibilização de gestoresApoio Técnico a estados e municípios Articulação institucional
Abertura de turmas
Formação alfabetiza-dores
Pagamento Bolsas
Formação continuada
Material didático
Apoio a transporte e alimentação
Óculos
Políticas de emprego e renda, cultura, saúde
Teste cognitivo
Material de leituraDoc. civil
Continui-dade em EJA
Gestão-Sistemas SBA e SGB-Monitoramento / Agenda-Avaliação
A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI. É tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena participação da sociedade. Além do mais, é um poderoso argumento a favor do desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre sexos, do desenvolvimento socioeconômico e científico, além de um requisito fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e à cultura de paz baseada na justiça. (V CONFITEA, Declaração de Hamburgo, Alemanha 1997:19)