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7/25/2019 almanaque-infomonday-vf4 http://slidepdf.com/reader/full/almanaque-infomonday-vf4 1/171 almanaque INFOMONDAY Uma retrospectiva de todos os infográficos que foram analisados pelo Empreender Saúde em 2014.  por: Istvan Camargo & Convidados

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INFOMONDAYUma retrospectiva de todos os infográficos que foramanalisados pelo Empreender Saúde em 2014.

 por: Istvan Camargo & Convidados

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Instruções de uso do eBook

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Para melhor visualizar as informaçõescontidas nos infográficos, utilize omovimento de pinça aberta  para darzoom. *Alguns infográficos podem tersua resolução alterada. Para melhorvisualização acesse a matéria noportal através do link disponibilizadono próprio ebook.

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ÍNDICE

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Índice

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Prefácio

Istvan Camargo

Negócios

Oportunidade: Comunicação na saúde03 de fevereiro

Inovação nas organizações de saúde

24 de fevereiro

Seria a Cybercondria o lado negro daSaúde Digital?03 de março

Pessoas: um fator crítico para osucesso da Saúde Digital10 de março

Mídias sociais e Saúde digital17 de março

Interação paciente-médico24 de março

Mídias sociais na predição de saúde31 de março

O crescimento das mídias sociais epacientes crônicos14 de abril

5

Saúde digital no governo21 de abril

Mídias digitais contra o câncer28 de abril

Mídias sociais e o conteúdo sobre

saúde05 de maio

Canais digitais e o perfil dos e-patients12 de maio

Mitos sobre o hábito digital dospacientes19 de maio

Revolução digital na IndústriaFarmacêutica26 de maio

Quais os hábitos digitais dos pacientes?16 de junho

A explosão das mídias sociais nosegmento hospitalar30 de junho

5 mudanças no mindset da estratégiadigital dos gestores07 de julho

O Hospital das Clínicas em números14 de julho

Engajamento: A palavra de ordem

(também na saúde)28 de julho

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Índice

O paciente está falando… E agora?08 de setembro

Como a Indústria Farmacêutica estaráem 2020?13 de outubro

12 formas de colocar o paciente emprimeiro lugar20 de outubro

Obamacare… Dilma não quer?17 de novembro

Tecnologia/Inovação

Um infográfico sobre o uso desmartphones e tablets na saúdeamericana06 de janeiro

Qual o futuro da saúde?20 de janeiro

Big Data e o futuro da assistência nasaúde27 de janeiro

Conheça o admirável mundo novo dosdiagnósticos de saúde02 de junho

Sensores: use, vista… coma!23 de junho

O que podemos fazer com impressoras3D21 de julho

6

Atitudes frente à tecnologia em saúde04 de agosto

Hábitos digitais na terceira idade11 de agosto

A explosão da mobilidade entre osmédicos18 de agosto

A “appification” do fitness25 de agosto

A epidemia da infobesidade15 de setembro

Paciente digital: Antes, depois esempre!22 de setembro

Smarthospital, smartdocs esmartphones29 de setembro

A tendência do self tracking06 de outubro

A força da nova geração na (r)evoluçãodigital da saúde27 de outubro

Parecer digital vs Ser digital03 de novembro

Google Fit vs Apple HealthKit10 de novembro

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Índice

Google, Samsung e Sony competindopelo seu DNA24 de novembro

Não se surpreenda: o futuro da saúdeserá diferente01 de dezembro

10 inovações médicas que deverãobombar em 201508 de dezembro

Tecnologias digitais e promoção desaúde15 de dezembro

A importância da UX na saúde digital22 de dezembro

Balanço digital 201429 de dezembro

Empreendedorismo

Empreendedorismo em saúde e

inovação17 de fevereiro

9 empresas de saúde digital que devemfazer IPO09 de junho

Fechamento - Que revolução é essa?

Maria Carolina Buriti

AgradecimentosIstvan Camargo

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PREFÁCIO

12/2014

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De onde viemos? Para onde vamos?Você já deve ter parado para pensar sobre como seus hábitos mudaram nos –digamos – últimos dez anos. Se não parou aproveite agora para lembrar dealgumas pequenas mudanças que parecem nunca ter ocorrido, tal anaturalidade e velocidade com que elas se incorporaram à sua rotina.

Há dez anos atrás você não usava redes sociais.

Sim, em 2004 você não tinha perfil no Facebook. Você se lembra como faziapara receber notícias de jornais, informação sobre seus assuntos de interesseou se manter atualizado sobre seus amigos??? Você se lembra???

(eu não quero nem lembrar dos RSS...)

Há dez anos não existia Instagram. Quando você viajava, por exemplo, o mais

bacana a se fazer era levar uma câmera digital bem fininha para (depois deimprimir as fotos...isso mesmo, imprimir) chamar seus amigos em casa emostrar o que tinha feito (com semanas de atraso). Ou então enviar arquivosenormes por email. Dá para acreditar num negócio desses?

Guia de ruas??? Você lembra que andava com um tijolo de papel no seu portaluvas e o consultava com o carro parado sempre que se sentia em dúvidasobre como chegar a um destino? Parece estranho pensar nisso hoje com oWaze instalado em seu smartphone...

Smartphone???

Há dez anos você nem sonhava em ter um smartphone (o IPhone chegou em2008). Antes disso você tinha algum aparelho meio esquisitão da Nokia – eachava que estava super bem equipado com seu telefone sem fio....sem fio etambém sem touchscreen.

Isso mesmo: sem touchscreen! Você simplesmente não podia fazer uma sériede coisas bobas no seu telefone – como usar o Pinterest – que não existia –

nem assistir Netflix e muito menos usar o...

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Prefáciopor: Istvan Camargo

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Wathsapp! Sim, você talvez lembre que houve uma época em que enviavamensagens por SMS...que era uma coisa que o marketing das operadoraschamava de torpedo...e que era mesmo uma bomba sempre que você precisavaenviar imagens.

E por falar em imagens, você lembra que há dez anos você tinha que ir até uma

casa chamada vídeo-locadora sempre que queria assistir a um filme que nãopassava na TV....e achava até cool porque saía de lá com um disco prateadodebaixo do braço...DVD lembra?

Falando neles há dez anos você decidiu aposentar os seus CDs porque estavafeliz com o seu novo IPod branquinho....até descobrir que seu smartphone atualserve exatamente para isso...e que existem outros apps que fazem o serviçoainda melhor...ou não fazem?

Talvez você nem tenha percebido quantas coisas bacanas surgiram nessa

década – e também que muitas coisas bacanas que surgiram nesses dez anos já ficaram obsoletas...e que provavelmente muito do que você tem hoje serádescartado em até menos tempo.

Sim, meu caro amigo leitor, outras inovações surgirão e – junto com elas –novos hábitos estarão em metamorfose constante. Imagine a hora que todosestiverem com seus Google Glasses e seus Smartwatches.

Tudo irá mudar novamente.

As mudanças no campo da tecnologia nesse começo de século tem acontecidode uma forma tão frenética que muitas vezes nos sentimos numa montanharussa. Já as mudanças de comportamento tem acontecido de formasilenciosa...às vezes nem percebemos que mudamos.

De uma forma ou de outra, de vez em quando é necessário parar para olhar afloresta de cima, enxergar o que esta acontecendo e tentar interpretar umalógica para tantas tendências em curso.

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Prefáciopor: Istvan Camargo

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Há cerca de um ano quando inicei a coluna Infomonday tinha a idéia singela depublicar minha coleção pessoal de infográficos para os leitores, algo que eraconhecido apenas por mim, Vitor e Raphael.

Com o passar do tempo, e a crescente audiência que surpreendeu a todos nós,passei a utilizar esse espaço para falar de forma ilustrada sobre as

transformações que algumas tecnologias estão fazendo na área de saúdemundial – até por que a grande maioria dos infos são gringos - e que nemsempre notamos aqui no Brasil.

Após 12 meses, 60 infográficos cuidadosamente selecionados, analisados epublicados, acreditamos que é o momento de formar um compêndio para quevocê possa fazer uma rápida imersão no tema - antes que eles também fiquemvelhos e você perca seu interesse.

Ano que vem tem mais!

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Istvan Camargo

Fundador e CEO da rede socialCidadão Saúde

Prefáciopor: Istvan Camargo

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NEGÓCIOS

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Oportunidade: Comunicaçãona SaúdeIstvan Camargo1

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O infográfico dessa semana foi desenvolvidopela Health Link Dimensions a partir de umapesquisa realizada junto a 124 enfermeiras emédicos de 5 especialidades. O objetivo dasondagem era conhecer as formaspreferidas por esse profissionais para secomunicar com laboratórios farmacêuticos efabricantes de dispositivos médicos.

A forma preferida apontada, segundo apesquisa, é o email, seguido por malas

diretas e visitas de representantes. Osobjetivos de comunicação preferidos, por suavez, são ligados à educação médicacontinuada (CME) e à educação de pacientes.

Se por um lado as respostas parecemrefletir hábitos mais tradicionalistas decomunicação – é surpreendente o alto índicede preferência por malas diretas em plenoano de 2013, que é quando foi realizada apesquisa – por outro aponta para umaimportante oportunidade de negócio parafuturos empreendedores de sucesso.

Afinal de contas, se 62! dos entrevistadosafirmaram preferir o email, isso é sinal deque, de alguma forma, esses mesmosprofissionais já estão conectados e querendose comunicar através da internet, e queportanto há um espaço grande para a ofertade novas plataformas para esse segmento.

Fica portanto a dica para empreendedores

interessados em saúde digital. Ao menoscom base nesse estudo parece haver umagrande oportunidade para que se ofereçamformas mais integradas, interativas eintuitivas para profissionais de saúde do queaquelas que eles citaram de formaespontânea nessa pesquisa.

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Oportunidade:Comunicação naSaúde

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Inovação nas Organizaçõesde SaúdeIstvan Camargo2

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Uma recente pesquisa foi realizada nos EUApara identificar como os provedores daquelepaís estão lidando com o momento demudanças pelo qual passa o setor de saúde.

A partir desse estudo foi identificado que ocombate aos custos atualmente é a principalprioridade dos executivos entrevistados, numsinal claro de que ainda há muito a se fazer

ali (bem como no Brasil) para operar a saúdede forma mais racional – e isso tem servidode uma valiosa dica para novosempreendedores interessados em seconcentrar nesse mercado.

Dentre as principais barreiras para que ascoisas possam acontecer de forma novaforam citadas a limitação de investimento,cultura e pessoas – certamente ingredientesque surgiriam caso fosse realizada uma

pesquisa parecida no Brasil.Segundo levantaram a HealthCareInformation and Management SystemsSociety (HIMSS) e a AVIA – idealizadoras doestudo e deste infográfico – dentre osimpactos esperados pelas mudanças emcurso estão a melhoria no processo defollow up do paciente, o suporte a decisãoclínica dos pacientes em tratamento e umamelhor coordenação da cadeia de saúde.

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Inovação nasOrganizações deSaúde

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Seria a Cybercondria o ladonegro da Saúde Digital?Raphael Gordilho3

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Seria a Cybercondriao lado negro daSaúde Digital?

Muitos de nós buscamos informações sobredoenças na internet, seja antes ou depois deum diagnóstico profissional. Essa busca porinformações pode estar aumentando onúmero de Cybercondriacos – pessoas queobsessivamente pesquisam e seautodiagnosticam através da internet.

Muito tem se falado do crescimento da

saúde digital, telemedicina, mHealth,monitoramento remoto de pacientes etc, masserá que essas áreas estão criando maiscybercondriacos?

Dos 8! dos adultos americanos que usam ainternet, 59! afirmam ter pesquisadoinformações na web sobre sua saúde.Desses, 38! dizem que era algo quepoderiam cuidar em casa, e não procurar ummédico. Em números absolutos significa

dizer que dos 254.3 milhões de habitantesamericanos na internet, praticamente 4.5milhões não buscaram um profissional desaúde para tratar uma possível doença.

Embora a saúde digital busque ajudar essaspessoas ao empodera-las, aumentar oengajamento em tratamentos, reduzir custosetc, pode-se afirmar que o risco também égrande, ainda mais nesse mar deinformações que estamos imersos, quem é o

responsável pela curadoria da informação?Devemos ter mais médicos e outrosprofissionais à frente da saúde digital. Essegrande número de auto-diagnosticadospodem estar escondendo doenças graves.Além disso, caso esse paciente venha a seuconsultório, convence-lo de que o auto-diagnóstico está errado é muito difícil.

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Pessoas: um fator crítico

para o sucesso da SaúdeDigitalIstvan Camargo4

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Um ecossistema de Saúde Digital não podebasear-se apenas na criação de aplicativosmóveis, plataformas sociais, sensorespessoais ou nuvens de dados. Um fatorfundamental para o sucesso de qualqueriniciativa ligada ao negócio de saúde, dadasua natureza, é a capacitação e engajamentodos profissionais que irão adotar essasnovas soluções em suas rotinas de trabalho.

A Organização Mundial de Saúde jápreconiza que a Capacitação deProfissionais é uma dos desafios maisimportantes para a digitalização do sistemade saúde, conferindo-lhe a mesmaimportância que recebem outros pontoscomo infra-estrutura, regulamentação,investimento – além da própria tecnologia.

O infográfico dessa semana ilustra essa

questão apresentando algumasnecessidades de treinamento remoto,específicas para profissionais de saúde, queestão surgindo nos EUA com a adoção deprontuários eletrônicos por provedores,ocorrida a partir dos inventivos financeirosdo governo americano.

Sem dúvida esse é um ponto que não deveser negligenciado pelos empreendedoreshealthtech brasileiros, especialmente aqueles

que tem foco no segmento corporativo.

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Pessoas: um fatorcrítico para o sucessoda Saúde Digital

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Mídias sociais e SaúdedigitalIstvan Camargo5

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Em um setor profundamente dependente dacomunicação entre diferentes participantesnão é de todo uma surpresa que as mídiassociais tenham encontrado um espaço cativonas estratégias operacionais, clínicas, decomunicação etc das organizações de saúde.É o que mostra o infográfico dessa semana.

Atualmente estima-se que a adoção de

mídias sociais por esse segmento, apenasnos EUA, representa um potencial degeração de valor próximo a U$ 1,3 Trilhão.Naturalmente essa criação de valor não sedará apenas através do uso dos canaissociais para fins institucionais, mas,sobretudo, através da otimização docolaboracionismo entre empresasparticipantes da complexa cadeiaassistencial.

Para um setor que há poucos anosapresentava resistências, algumas vezesexcessivas, com relação à utilização dessepadrão tecnológico no seu negócio éimportante notar que o cenário vemavançando com uma certa rapidez. Assim26! dos hospitais já buscam engajar seuspúblicos através de canais sociais, fato quepode ser facilmente comprovado pelocrescimento no número de profissionaisdigitais empregados em seus quadros. É

igualmente importante notar que 60! dosmédicos americanos atualmente acreditamque o uso das mídias sociais colaboraefetivamente para a qualidade da assistênciaprestada ao paciente.

Para concluir, vale dizer que os dadosutilizados na elaboração do Info são muitoatuais e foram cedidos por algumas dasorganizações mais atuantes e confiáveisnesse segmento como Mayo Clinic, Pew

Internet and American Life Project eAmerican Hospital Association.

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Mídias sociais e Saúdedigital

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InteraçãoPaciente-MédicoIstvan Camargo6

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InteraçãoPaciente-Médico

No meu último post apresentei algunsnúmeros sobre o crescimento na utilizaçãode mídias sociais por provedores de saúde juntamente com a opinião de profissionais deque elas podem, sim, impactar o estadoclínico dos pacientes.

Esta semana quero compartilhar uminfográfico que abre um pouco mais o pano

de fundo para entender a situação.É um fato conhecido que a interação entre omédico e seu paciente durante uma consultaé tão importante quanto sujeita a falhas deambos os lados.

Para investigar melhor essa realidade tãocrítica para o sucesso de um tratamentomédico a Verilogue realizou um estudo combase em dados acumulados entre os anos

de 2006 e 2012. Do total de conversasinvestigadas foram excluídas aquelas commenos de 1 minuto de duração e asrealizadas com menores de 15 anos deidade, totalizando cerca de 51.000 conversasválidas.

Em média, a duração de uma entrevista entremédico e paciente dura cerca de 10 minutos,sendo que em 64! do tempo é o médicoquem fala. Nesse contexto o médico realizaem média 25 perguntas para o paciente,enquanto o paciente externaliza apenas 5dúvidas para o médico que está cuidandodele. O cuidador do paciente também semantém nessa média de 5 perguntas porconsulta.

Esses números apresentam grande variaçãoquando são observadas as especialidadesem torno da qual se dá a interação. Emconsultas sobre transtornos mentais, comodepressão e ansiedade, observa-se ummaior engajamento dos pacientes durante aconsulta, equilibrando-se em proporção aotempo gasto pelos médicos enquanto falam.

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Em consultas para falar sobre o início de umtratamento quimioterápico ou tratamentoanticoncepcional as proporções se invertemfortemente, com o paciente escutando amaior parte do tempo.

Uma outra revelação importante da pesquisaestá no fato de que as mulheres falam maisdo que os homens, ao menos durante as

consultas, e que esse número aumentaquando o profissional de saúde presente naconsulta também é uma mulher.

Esses números servem para ilustrar aqui oquanto pacientes precisam interagir maissobre assuntos relativos a sua saúde, querseja com profissionais, grupos de apoio,familiares, outros pacientes ou demaisinteressados.

E aí se revela mais uma oportunidade demelhoria que as novas tecnologias decomunicação podem oferecer para nossotradicionalista setor de saúde.

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Mídias Sociais na Prediçãode SaúdeIstvan Camargo7

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Mídias Sociais naPredição de Saúde

O interesse em torno do uso das mídiassociais pelo setor de saúde tem crescido demaneira constante, não sem motivo. Como jácomentei aqui nos últimos posts um setortão dependente da comunicação entremúltiplos atores tem muito a ganhar – emtodo o seu espectro de atuação – com o usode plataformas sociais. O infográfico dessasemana se concentra especificamente na

utilização das redes sociais para fins dePredição de Saúde.

Desde que a ciência da análise de redessociais surgiu, por volta dos anos 1960 nosEUA, diversos grupos de pesquisadores jáutilizavam as técnicas da sociometria paraidentificar tendências de comportamentosaudável, a partir do contexto social em quepessoas comuns estavam inseridas. Nãoestamos falando, portanto, de nada novo.

Trazendo aquela mesma lógica para omundo de hoje, com presença massiva deredes sociais online, e sabendo que a maiorparte da população utiliza a internet para finsde saúde, não é difícil imaginar o potencialde tantos dados para acelerar a prevençãoda forma como é realizada. Parece muitovisionário?

O caso do Google Flu Trends é um bom

exemplo dessa aplicação na prática. Oprograma é projetado para fornecermonitoramento em tempo real de casos degripe em todo o mundo com base empesquisas do Google.

(Sim, recentemente ocorreram algumasdiscussões sobre a assertividade no cálculode prevalências que estaria, digamos, poluídopelos critérios Google. Mas estamos apenascomeçando a utilizar esses dados. É uma

questão de tempo para que fique tudoajustado).

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Outro exemplo bacana é o monitoramentode hashtags associados à saúde no Twitterpara antecipar tendências com base naquiloque as pessoas estão comentando em rede.O Healthcare Hashtag Project é umainiciativa importante que vai nessa direção.

Também vale lembrar o Healthmap, umainiciativa de pesquisadores, epidemiologistas

e desenvolvedores de software que utilizamfontes informais on-line para monitoramentoem tempo real de ameaças à saúde públicaemergentes.

Enfim,os exemplos são muitos, e daqui parafrente serão cada vez mais frequentes.Como lembra um diretor do respeitadoCentro de Controle e Prevenção de Doençasdos EUA (CDC) “não podemos voltar notempo…já que as síndromes respiratórias

viajam entre os continentes na velocidade deuma jato, temos que adaptar a vigilância desaúde à velocidade e flexibilidade das redessociais”.

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Mídias Sociais naPredição de Saúde

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O crescimento das mídiassociais e pacientes crônicosIstvan Camargo8

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Uma das coisas mais importantes a se fazer– e que é normalmente esquecida – quandoavaliamos o uso da internet por pessoasinteressadas em saúde é separarmos aaudiência em três grupos diferentes: pessoassaudáveis, pessoas que estão enfrentandouma mudança momentânea em suacondição de saúde e pessoas afetadaspermanentemente por uma ou mais doençascrônicas. Cada um desses grupos tem osseus hábitos digitais característicos sendo

que as mídias sociais são úteis para todos.Para o último grupo, entretanto, elas caemcomo uma luva!

A formação de comunidades de pacientescrônicos, todos sabem, é uma prática quevem de longe, desde muito antes que sefalasse em internet. A imagem de pacientessentados em círculo numa sala para seapoiarem no enfrentamento de uma doençanão é algo totalmente estranho na cabeça

de todos nós.O fato é que com o surgimento da internetessa prática ganhou escala global e pessoasdo mundo inteiro passaram a trocarexperiências pessoais, num primeiromomento através de listas de e-mails, eassim obter insights e suporte sem anecessidade de deslocar-se para um grupode apoio presencial.

Pode parecer estranho, do ponto de vista datecnologia atual, pensar num grupo mantidocom base em e-mails e planilhas de Excel,mas coisas maravilhosas foram feitasnaquele período e criou-se um grandelegado para a história dos futuros e-patientsde todo o mundo!

Com o boom da web social, porém, essatarefa ficou muito mais fácil e trouxe ganhospara todos!

O crescimento dasmídias sociais epacientes crônicos

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Como primeiro exemplo lembro dapopularização das plataformas de blog, apartir dos anos 90, e do surgimento de umageração de pacientes que passaram arelatar suas experiências no enfrentamentoda doença através daquelas ferramentas.

Logo em seguida, com o surgimento dasprimeiras redes sociais como MySpace eOrkut, ocorreu o aparecimento de gruposnessas mesmas redes, formados em torno

de doenças de interesse comum, porém comuma dificuldade natural para preservar aprivacidade dos membros participantes.

Atualmente observamos o boom decomunidades online para pacientes crônicosem redes sociais especializadas, comoPatients Like Me e Inspire, onde a captura dedados de forma estruturada possibilita aexploração de um novo paradigma nouniverso da saúde.

Além de oferecer aos participantes apossibilidade de se relacionarem de formaprivativa e moderada, nessas comunidadessão realizadas intervenções que tem comoobjetivo acelerar o processo de educaçãodos pacientes e facilitar a aproximação paraque eles possam obter apoio emocionalentre eles.

O infográfico dessa semana explora aopinião positiva que essas comunidadesonline de pacientes conquistaram junto aclasse médica nos EUA e serve, dentreoutras coisas, para mostrar que não hámotivos para que seja diferente. Assimcomo ocorre com os grupos de apoiopresencial, as comunidades online devemser vistas como um recurso suplementar aoesforço realizado pelos profissionaisresponsáveis pelo tratamento do paciente.

Afinal de contas, como escutei da

responsável por um dos grupos de apoiopresenciais para o qual trabalhei, na grandemaioria das vezes “a doença é solitária, masa cura é coletiva”. Não dá para discordar dosentido dessa afirmação.

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Saúde digital no governoIstvan Camargo

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Saúde digital nogoverno

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A se considerar pelo planejamento realizadopor outros países, a digitalização deprocessos na saúde, visando a atualizaçãodo padrão que herdamos do século passado,não é uma tarefa de poucos anos. Pelocontrário, é um trabalho para décadas.

A boa notícia é que ao longo do caminho jáé possível começarmos a colher os frutos

desse esforço. Quanto antes começarmos alição de casa, melhor para todos.

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É sabido que o papel dos governos naampliação e consolidação de um cenáriodigital na área de saúde é – e não poderiaser diferente – fundamental. A OrganizaçãoMundial de Saúde já vem apoiando osesforços de governos na implementação deseus planejamentos nessa direção e algunspaíses desenvolvidos já tem suas própriasestratégias bem construídas e publicadas.

Existe muito o que ser feito no setor públicoquando o assunto é saúde digital.

Num país como Brasil, com a mistura defatores como a universalização da saúde e otamanho da população assistida, essedesafio obviamente não é algo trivial. Pelocontrário.

O infográfico então aponta de formabastante objetiva para 4 tendências

tecnológicas que não devem ser perdidas devista nesse processo de formulação.

A capacidade de gerenciar o relacionamentocom os cidadãos de forma relevante,personalizada e ao mesmo tempo com forteescalabilidade é um ponto que deve serobservado com bastante atenção. Da mesmaforma, a obtenção de uma melhorcapacidade de identificar falhas no sistema ecoordenar a demanda por serviços de saúde

a partir da análise de uma nova camada dedados, destaca-se como um pilar importanteda equação.

Outros dois pontos dizem respeito àvelocidade com que os dados devemalimentar o sistema de saúde, tornando-sedisponíveis no local e no momento em quesão mais necessários, e a melhoria na formade colaboração entre as diferentesorganizações aumentando a capacidade de

entrega e a redução de custos.

Saúde digital nogoverno

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Mídias digitais contra ocâncerIstvan Camargo10

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Mídias digitais contrao câncer

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Vê-se ali que a informação buscada nainternet por essas pessoas cumprem o papelcrucial de ajudá-las na discussão com seusmédicos e fazê-las sentirem-se maisseguras e confiantes durante sua experiênciano trato com a doença. Outra revelação dizrespeito à preferência desses pacientes porse manterem informados sobre pesquisasacerca da doença, a frequência semanal

com que utilizam a internet para esse fim eainda aponta para uma preferência porconteúdos publicados no formato de vídeo.

Como fontes mais confiáveis de informaçãoforam citadas comunidades online depacientes, além do conteúdo independenteproduzido por Patient Advocacies e sites deespecialistas, igualmente independentes.Claramente os tradicionais players da áreade saúde ainda não são percebidos como

recurso educacional e emocional prioritáriopor essa importante e crítica fatia dapopulação assistida.

Para complementar o panorama, incluímosno InfoMonday dessa semana um segundoinfográfico, elaborado pela DIG, e queapresenta os dados sobre como os médicosoncologistas e hematologistas tem seorganizado em torno de recursos digitaispara apoia-los no enfrentamento da doença.

A internet e demais mídias digitais vemsendo cada vez mais utilizadas como umrecurso poderoso no enfrentamento docâncer por pessoas de todo o mundo. Umimportante indicador dessa tendência são asfrequentes publicações de livros com relatosde pacientes sobre sua experiência com adoença e a forma como a rede ajudou-os aolongo de sua recuperação. São os chamados

web savvy patients, dos quais o e patientDave de Bronkart talvez seja a expressãomais popular devido a seu ativismo eparticipação em fóruns como a TED.

Pode parecer algo novo, mas trata-se narealidade de uma tendência que vemtomando forma já há algum tempo. O própriotermo e patient, atualmente em voga paradefinir esse perfil de internauta, foi cunhadooriginalmente nos idos de 2006.

Desde o surgimento, ainda nos anos 90, degrandes comunidades como a ACOR, que noseu pico de atividade chega a entregarsemanalmente mais de 2 milhões de e-mailsentre seus membros ao redor do mundo, atéredes mais novas como a SmartPatients(fundada pelo ex-Chefe de Estratégia paraSaúde do Google, Roni Zeiger), muito tem seproduzido nesse terreno situado nomultifacetado universo das mídias sociais

aplicadas à saúde.

O infográfico dessa semana foi elaboradopela conceituada PatientPower e baseia-senuma pesquisa recente realizada junto acerca de 1.300 pacientes e seus cuidadores,muitos dos quais utilizadores da internet deforma suplementar em seu tratamento.

Mídias digitais contrao câncer

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Dentre os oncologistas escutados 40!

 afirmaram que o smartphone é o deviceutilizado com mais frequência na práticamédica e no seu processo de decisão clínica.

Da mesma forma que ocorre entre ospacientes com câncer, dentre os médicosoncologistas um formato de conteúdo muitopopular é o vídeo, com a ressalva de quepara esse fim específico eles preferemutilizar a plataforma web (notebooks e

desktops) em detrimento das plataformasmóveis. Não deixa de ser curioso, entretanto,notar que a utilização de smartphones paranavegação seja tão popular entre eles.

Seus apps preferidos são Epocrates,Medscape e UpToDate e os sites maisvisitados para fins profissionais em seusdispositivos móveis são UpToDate, NCCN,NEJM, Epocrates e Medscape.

Outra informação relevante é o fato de que

36! dos médicos entrevistados disseramutilizar tablets durante a realização deconsultas, no processo de educação de seuspacientes e que nada menos do que 63! reportam que seu smartphone é essencialpara a prática médica nos dias de hoje.

Como se pode notar, tantos médicos comopacientes estão se adaptando aos novostempos e, de forma espontânea e gradual,parecem estar construindo suas próprias

estratégias digitais para aumentar suaschances reais de sucesso no combate aocâncer.

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Mídias digitais contrao câncer

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Mídias sociais e o conteúdosobre saúdeIstvan Camargo11

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Em tempos de marketing digital a produçãode conteúdo para pacientes é um desafioque, cedo ou tarde, estará no centro dasdiscussões de toda empresa de saúde quese preocupa efetivamente em engajar suapopulação nos cuidados com a saúde.

Pode parecer algo trivial, mas na verdade éum desafio que exigirá grande concentraçãode esforços e responsabilidade. Afinal, comoser relevante para grupos diferentes de

pacientes realizando intervenções digitaiscontínuas e suplementares aos velhos canaistradicionais?

Uma coisa é certa: o interesse do pacienteem se relacionar com conteúdo de saúdeatravés da internet é realmente muito grandee não há sinais de que isso vá diminuir daquipra frente.

Por esse motivo uma série de estudos temsido realizados ao redor do mundo a fim de

se obter um detalhamento sobre o que queresse paciente. O infográfico dessa semanafoi elaborado a partir de algumas dessaspesquisas realizadas por empresasamericanas como Mayo Clinic, Google eHubSpot.

Uma primeira constatação que se obtém apartir dele é a de que os pacientes realizamsuas navegações de saúde interessados, emprimeiro lugar, na obtenção de informações

sobre uma doença ou problema médicoespecífico e que suas buscas se iniciam apartir dos termos genéricos associados aessas doenças. São poucos os pacientesque começam suas buscas a partir do nomede seus provedores de saúde e issodemonstra, como já citei aqui na coluna , oquanto empresas tradicionais da área desaúde precisam se esforçar se quiserem serrelevantes para seus pacientes também nainternet.

Mídias sociais e oconteúdo sobre saúde

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Na minha experiência pessoal tenhopercebido algumas dificuldades para seatingir esse objetivo. Uma empresa desaúde, via de regra, não tem foco ecompetência em temas como elaboração deroteiros, edição de vídeo, sonorização etc.Some-se a isso a necessidade de um corpotécnico disponível para chancelar todo oconteúdo publicado na velocidade exigidapelos canais sociais. Visando ajudar apreencher essa lacuna, já começaram a

surgir nos EUA provedores de conteúdoespecializado em saúde como a NucleusMedical Media.

Outra revelação importante dos estudos dizrespeito ao fato de que pacientes prefereminteragir entre si utilizando suas própriasexperiências como fonte gratuita, contínua erelevante sobre temas ligados à saúde.

Assim temas como reviews sobre hospitais eprofissionais de saúde, compartilhamento deexperiências pessoais com tratamentosmédicos e medicamentos, relatos de saúdedos amigos e familiares acabam assumindoum papel de extrema relevância para essafatia da população.

Empresas como Kaiser Permanente temtirado proveito dessa tendência através deiniciativas como Kaiser Permanente CareStories onde os próprios membros do planode saúde encontram um espaço para contarsuas experiências no trato com a saúde, comsuas próprias palavras e de formaespontânea. É um bom exemplo de comograndes provedores podem gerar audiênciaa partir do conteúdo gerado pelos seuspróprios beneficiários.

Mídias sociais e oconteúdo sobre saúde

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Outra empresa de saúde que vemcaminhando de maneira muito consistentenesse terreno é a Mayo Clinic através de suarede social Mayo Clinic Connect ondepacientes podem encontrar grupos formadosem torno de patologias como Diabetes etrocar experiências entre si de forma privadae moderada.

Como pode se notar, às vezes o conteúdode saúde pode estar mais disponível que se

imagina. Basta pensar fora da caixa e notaras mudanças nos hábitos das pessoas aoseu redor.

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Mídias sociais e oconteúdo sobre saúde

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Canais digitais e o perfil dose-patientsIstvan Camargo12

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Canais digitais e operfil dos e-patients

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Em terceiro lugar surge o grupo dosATIVISTAS que é formado sobretudo porpessoas entre 18 e 30 anos de idade. Nessegrupo a frequência de uso de internet paraquestões de saúde é igual à do grupo dosSeguidores; ou seja, no mínimo semanal.

Dentre os Ativistas as formas deengajamento utilizadas são o uso de

aplicativos móveis, serviços online (comoagendamento eletrônico), compartilhamentode links, publicação em blogs, elaboração dereviews e publicação de comentários emfóruns e comunidades online.

O segundo maior grupo identificado peloestudo é o grupo de OFFLINERS erepresenta 23! da população mundial. Seusintegrantes nunca utilizam a internet para seinformar sobre saúde. Apesar disso, utilizam

healthtracking devices para monitorar seusindicadores pessoais e tomar decisões desaúde.

Por fim o maior grupo de todos é formadopelos PARTICIPANTES e representa 35! dototal da população global. Nesse gruponovamente se percebe a alta adesão dospacientes a canais sociais e conteúdoproduzido por outros pacientes. No momentode tomar decisões sobre sua saúde são tão

versáteis quanto os seguidores, utilizandoconsultas médicas, conversas com amigos efamiliares, busca de informação na rede,visitação a sites especializados e recursosdigitais.

Como pode se perceber os tempos deespeculação sobre o uso de internet parasaúde pelo cidadão comum tem cedidoespaço para análises mais estruturadas eresponsáveis. Isso demonstra que essa é

uma realidade que veio para ficar e para aqual todos os participantes da cadeia desaúde devem estar continuamente atentos.

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O uso da internet para lidar com questõesligadas à saúde já é uma realidade na vidade milhões de pessoas em todo o mundo.Organizações de pesquisa de diversospaíses vêm se debruçando sobre essefenômeno para entendê-lo melhor e avaliarseus desdobramentos. Um dos maioresestudos nesse campo foi realizado pelaEdelman em 12 países e escutou 15.000

pessoas comuns para saber como seengajam digitalmente e como tomamdecisões ligadas à própria saúde. A partirdas respostas obtidas identificou 05diferentes grupos baseados na frequência deuso da internet por seus integrantes.

O menor grupo de todos é o dosTradicionalistas, e representa apenas 7! dototal dos pesquisados. É formado porpessoas que utilizam a internet para se

informar sobre saúde, mas não sãodigitalmente engajados. O único recursoutilizado por seus integrantes para tomadade decisões sobre saúde é o próprioprofissional de saúde.

O grupo dos Seguidores vem logo emseguida e é composto por 14! do total dosentrevistados. Esse grupo é formado porpessoas que utilizam a internet ao menosuma vez por semana para cuidar da saúde.

Nesse grupo as principais formas deengajamento digital são a leitura de fóruns,blogs e reviews de outros pacientes, o quedemonstra o apelo da web social junto aessa fatia da população. Assistir a vídeostambém é um recurso bastante utilizadonesse segmento.

Em geral os Seguidores são muito versáteisno momento da sua tomada de decisão desaúde, costumando utilizar todos os recursos

à disposição, desde a consulta médica atéhealthtracking devices.

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Mitos sobre o hábito digitaldos pacientesIstvan Camargo13

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Mitos sobre o hábitodigital dos pacientes

O avanço das tecnologias de uso pessoaltem impactado gradualmente ocomportamento dos pacientes nesse iníciode século. A utilização de recursos comoredes sociais, dispositivos móveis e dadosem nuvem já fazem parte da cultura decentenas de milhões de pessoas em todo omundo. Como temos visto aqui nessa colunaessa tendência representa uma enorme

oportunidade para empresas de saúde,através da criação de soluções digitais paraseus usuários.

O comportamento dos tomadores dedecisão, entretanto, muitas vezes tem semostrado incapaz de acompanhar o ritmoacelerado dessas mudanças. A lógicatradicionalista, a insuficiência de informaçõese – até mesmo – a falsa esperança de que“essas tendências passem longe do nosso

negócio” acabam impedindo que tiremproveito do terreno que está se formando asua frente.

Nessa hora pode-se dizer que muito daquiloem que se acredita não tem fundamento eque, por outro lado, muito daquilo em quenão se acredita é baseado em conceitospré-concebidos.

O infográfico dessa semana é interessante

porque ilustra essa situação através dealguns mitos que se formaram sobre autilização de portais de paciente nos EUA.

Através de uma pesquisa realizada junto a1.000 usuários foi possível comparar suasreações àquela tecnologia em relação àsopiniões anteriores que se tinha sobre suautilização. Alguns pontos que apareceramnos resultados poderiam facilmente serestendidos para outros recursos online.

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Como exemplo, escolhi alguns pontos dedestaque.

O primeiro diz respeito à suposta dificuldadede adoção de tecnologias baseadas nainternet dentre as pessoas com mais idade.Segundo a pesquisa, 59! dos respondentescom mais de 70 anos responderam queutilizariam um portal de paciente, o que

representa um dado importante para umsetor de saúde que lida com uma populaçãocrescentemente em envelhecimento.

Outro ponto diz respeito à premissa de queapenas pessoas que já utilizam algumrecurso online estariam aptas a acessar umportal de paciente. Como se vê pelosresultados a pré-existência de competênciasdigitais não é um requisito para que sejamadotadas ferramentas leves pela parte do

paciente.Por fim a crença de que apenas usuáriosmais frequentes de serviços de saúdeestariam aptos a acessar informações pelaweb também mostrou-se falsa.

A história recente de outras indústrias temmostrado que muito daquilo que se acreditaser passageiro permanece durante umperíodo maior do que o esperado pairandosobre a sociedade e influenciando os hábitosde seus cidadãos. E naturalmente issoinfluencia os negócios em algum momento,de alguma forma.

Para empresas do tradicional setor de saúdenem sempre é simples equacionar umpassado que ainda funciona e um futuro queparece que chegou antes da hora.

Mas o que estudos como esse demonstramé que nem sempre os motivos que nos

impedem de avançar em direção ao futuropodem estar realmente corretos.

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Revolução Digital naIndústria FarmacêuticaIstvan Camargo14

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Revolução Digital naIndústriaFarmacêutica

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Assim, dominar o marketing multicanal,melhorar a eficácia do marketing digital eotimizar o ROI através de analytics serãoalgumas das prioridades para os próximosanos.

Nesse cenário muitas inovações já estãosurgindo e serão testadas ao longo dospróximos anos. O uso de redes sociais para

engajar médicos e pacientes, odesenvolvimento de aplicativos móveis paratoda a cadeia de participantes, a utilizaçãode tablets por força de vendas, aplicação detécnicas avançadas de data analytics paraotimizar o nível de informações clínicas e demercado são algumas das tendências decurto prazo no país. A longo prazo espera-seum direcionamento regulatório para tornar ocaminho mais seguro e claro para todos.

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Enfrentar grandes mudanças tem se tornadopraxe na vida dos executivos da indústriafarmacêutica e dessa vez não é diferente. Háuma verdadeira revolução em andamento naforma dos grandes laboratórios engajaremos seus públicos. Num momento em que éfundamental atingir novos consumidores emmercados em crescimento, e de melhorar osoutcomes dos pacientes em tratamento, a

indústria está sendo exigida a repensar asformas como deve atingir pagadores,provedores, pacientes e governos em todo omundo – com rapidez, preço correto einformação correta para cada segmentoescolhido.

As velhas técnicas de força de vendas,utilizadas largamente em paísesdesenvolvidos, com suas mensagensunidirecionais e que ajudaram a construir

importantes blockbusters de vendas nosúltimos anos, não deverão ser suficientesnessa nova fase.

Esta nova era exige colaborações mais ágeise convenientes entre as empresasfarmacêuticas e médicos, pagadores,pacientes e cuidadores através de uma novagama de canais. O acesso à informação eserviços cresce em outros aspectos da vidados clientes e suas expectativas seguem

essa mesma direção.

Lidar com essas expetativas elevadas dospacientes, com a tendência da medicinapersonalizada e com o aumento do interessedo pagador por tratamentos custo-efetivostambém exige novas competências. Diantedas pressões sobre os custos semprecedentes e da necessidade de seenvolver com clientes em diversos países asáreas de vendas e marketing deverão sofrer

mudanças importantes nos próximos anos.

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Quais os Hábitos Digitais dosPacientes?Istvan Camargo15

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13 de Janeiro de 2014

Assim como já ocorre em outros segmentos,na área da saúde o apelo da internettambém produz expectativas de acesso maisfácil, processos mais racionais eexperiências compartilhadas entre pacientes

do mundo inteiro.

O infográfico dessa semana foi produzidopela Cisco e reflete alguns desses anseiosapós escutar mais de 1.500 pacientes dentrodos EUA.

Dentre as muitas informações disponíveis noquadro, destacam-se:

- Utilização de canais como chat,messenger e vídeo para se comunicarcom provedores;

- Troca de informações com outrosusuários sobre avaliação de serviçosassistenciais, experiências no trato com adoença e dados clínicos pessoais;

- Utilização de ferramentas para lembretede consultas e tratamentos, informaçõessobre participação em triagens demedicamentos e armazenamento de

dados em nuvem;

Como é possível perceber, no diversificadouniverso da saúde digital o hábito doscidadãos comuns continua avançando rápido– e abrindo o caminho para mudanças nomodelo de atuação de todos os demaisatores da complexa cadeia de saúde.

Quais os HábitosDigitais dosPacientes?

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16 de Junho de 2014

O impacto que a internet vem produzindo nosetor de saúde já é um fato conhecido porvocê que acompanha essa coluna e é leitorhabitual do Empreender Saúde. Mas sempreé possível aprofundar o conhecimento sobre

essa tendência.

O infográfico que escolhi para essa semanatraz dados curiosos sobre as preferências demédicos e pacientes em relação a algunsrecursos online bem conhecidos. Ele foielaborado a pedido da Cisco pela InsightExpress, uma conceituada empresa depesquisas de mercado dos Estados Unidos,que ouviu 1547 pacientes e 403 profissionaisde saúde daquele país.

Uma primeira leitura do gráfico revela umainteressante discrepância na credibilidadeatribuída a diversas fontes de informaçãopelos dois grupos. Não deixa de chamar aatenção o fato de que os profissionais desaúde americanos confiam mais nos canaisdigitais do que os próprios pacientes. Pelomenos é o que mostram os números.Enquanto apenas 5! dos pacientes dizemconfiar em blogs, nada menos do que 35! 

dos profissionais de saúde afirmam tergrande confiança nessa mídia social.

Isso é particularmente curioso quandosabemos do alto apelo que blogueiros desaúde mantem especificamente junto agrupos de pessoas que convivem com umaou mais doenças crônicas, um fenômeno quenasceu na América do Norte e depois seespalhou pelo mundo.

Quais os HábitosDigitais dosPacientes?

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A mesma lógica vale para o Facebook comofonte de informação sobre saúde. 23! dosprofissionais de saúde ouvidos disseramconfiar no seu conteúdo contra apenas 7! dos pacientes. O YouTube, o Twitter e osPodcasts também mostraram maiorcredibilidade junto aos médicos, muitoembora com menor diferença em termosabsolutos (não deixa de ser surpreendente,

todavia, que os médicos gostem 4 vezesmais desse último canal do que os pacientesentrevistados!).

Outras diferenças marcantes dizem respeitoaos sentimentos em relação às fontestradicionais. Profissionais acham a indústriafarmacêutica mais confiável que ospacientes (18! contra 8!), o mesmo valendopara Governo (35! contra 15!), Seguradoras(50! contra 30!) e Hospitais (55! contra

18!).

Como já foi falado aqui nessa coluna, issodemonstra o quanto essas organizaçõesainda precisam melhorar suas estratégias decomunicação com seus usuários finais, o quepor sua vez parece que já está ocorrendo junto à classe médica.

Mas nem tudo são diferenças entre os doispúblicos. Ambos atribuem praticamente o

mesmo grau de confiança a amigos,parentes, televisão e varejo farmacêutico(que aparece mais confiável que os próprioslaboratórios!).

No ranking geral os profissionais revelaramacreditar acima de tudo em informaçõesdivulgadas por hospitais e por outrosagentes do sistema de saúde, num empatetécnico com a confiança que eles depositamnos seus colegas de profissão.

Quais os HábitosDigitais dosPacientes?

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Ironicamente os pacientes parecem confiarnos profissionais de saúde mais do que elespróprios entre si (71! contra 55!!) e assimgarantem a esse grupo a preferênciadisparada como fonte confiável deinformação.

Como não podia deixar de ser a pesquisatambém analisou o aspecto social da

informação. Nessa era de redes sociais éimpossível falar de informação online sempensar em questões de privacidade ecompartilhamento.

63! dos pacientes estão confiáveis emarmazenar seus registros médicos emnuvem e 61! confiam em sites para mantersuas informações de saúde longe do riscode violações.

Já com relação à intenção de compartilharesses dados, os números são um poucomais tímidos. 28! pretendem fazê-lo comseu peso, 26! com seus dados de sono, 25! com sua atividade física e sintomas. Sinaisvitais ainda parecem sofrer certa resistênciaquando o assunto é compartilhamento.

Para finalizar os usuários finais foramquestionados sobre quais serviçosdistribuídos pela internet que considerammais valiosos para seu bem estar. No rol depreferências foram citados lembretes deconsulta e tratamentos, informações sobreefeitos adversos de medicamentos,descontos e avaliações sobre produtos eserviços de saúde, além do apoio obtido nascomunidades online de pacientes.

As formas como essas mudanças decomportamento serão absorvidas pelosistema de saúde ainda não são totalmenteconhecidas. Como dito no início deste postesse tema deverá continuar sendo fruto demuitas novas investigações ao longo dospróximos anos.

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A Explosão das Mídias

Sociais no SegmentoHospitalarIstvan Camargo16

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A maioria das pessoas que conheço nãogosta de hospitais. Apesar de encontraremali enfermeiras e médicos solidários,profissionais que estão tentando ajuda-los aresolver um problema, elas saem de látentando esquecer aquele lugar e fazer omelhor possível para não voltar novamente.Parece que não gostam de pensar emhospitais – até o momento em que sejam

obrigadas a isso.

Mas o que isso tem a ver com mídiassociais?

Antes dessas ferramentas tornaram-sepopulares, hospitais e clínicas gastavam seutempo se comunicando através de canaistradicionais, em mensagens de via única. Eas pessoas eram obrigadas a engolir aqueleconteúdo da mesma forma que fazem com

seus medicamentos. Algo pouco natural,afinal saúde é algo muito pessoal.

As mídias sociais estão mudandoradicalmente essa situação. Agora ospacientes podem conversar sobre saúde aqualquer hora. Eles podem compartilharsuas inseguranças sobre a doença comamigos e familiares. Eles podem se conectarcom pacientes do mundo todo e queenfrentam situações parecidas com as deles,

encontrando apoio e dicas úteis. Elas podemquestionar se seus médicos realizaram umdiagnóstico correto e expressar seussentimentos.

Mídias sociais são muito naturais parapacientes. E a maioria dos hospitaisamericanos já despertou para isso.

O infográfico que escolhi para essa semanadá uma idéia precisa da utilização dessescanais nos EUA, no ano de 2012. Naquelaépoca os números já impressionavam – e delá para cá eles só aumentaram! Vejamalguns exemplos:

A Explosão das MídiasSociais no SegmentoHospitalar

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- Em 2012 já existiam 1068 páginas dehospitais no Facebook – hoje são 1300páginas fazendo dessa a principal redeutilizada por hospitais americanos;

- A segunda rede mais utilizada então erao Foursquare com 946 contas. Hoje já são1084 contas e a segunda posiçãocontinua mantida;

- A terceira rede social mais utilizadapelos hospitais continua sendo o Twitter,contando hoje com 1005 perfis (na épocaeram 814);

- O YouTube continua sendo a quartarede mais utilizada, com uma braçada devantagem em relação ao LinkedIn: hojesão 717 contas no YouTube (na época,575) contra 653 no LinkedIn (na época

com 566);- Na sexta colocação surge o canal Blog,que continua sendo uma excelentealternativa para empresas de saúde, ehoje soma 211 blogues (na época eram149) pertencentes a alguns dos 1563hospitais avaliados;

Por fim é curioso notar algumascaracterísticas regionais no engajamento doshospitais em mídias sociais naquele país.

Enquanto o estado de Nova York lidera aquantidade de perfis no Facebook, noLinkedIn e no Forsquare, a California lidera opelotão no Twitter e no YouTube. Maryland éo estado que mais utiliza blogues!

Como se vê não devem restar muitasdúvidas para os gestores hospitalaresamericanos de que esse é um caminho semvolta e que deve transcender a lógica, porvezes simplista, do ROI. Afinal de contas o

cliente tem sempre razão, e nesse casoparece que ele já tomou sua decisão.

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A Explosão das MídiasSociais no SegmentoHospitalar

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5 Mudanças no Mindset da

Estratégia Digital dosGestoresRaphael Gordilho17

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Você acredita que o mundo mudou e ocliente está mais digital que nunca? Quer teruma empresa líder de mercado e alinhadaaos propósitos e hábitos deles? Se vocêrespondeu não para alguma dessasperguntas, não se preocupe em ler oInfomonday dessa semana.

Embora baseado em uma pesquisa da

Accenture com CMOs, o infográfico de hoje émuito importante para qualquer gestor oupessoa que entende a saúde também comoum negócio, que deve gerar lucro, valor eimpacto.

Trata-se de uma mudança no mindset dosexecutivos, onde a estratégia digital torna-seprotagonista nas empresas, e com ela, omobile, inbound marketing, content marketinge muitas outras ferramentas que vêm

desbancando os modelos tradicionais.Não importa sua função ou tarefas, tenhacerteza que essa mudança irá lhe afetar dealguma maneira, seja ao trazer um pacientemais informado e questionador, seja ao gerarvendas por um ebook. A internet,smartphones e tablets mudaram o mundopara sempre, nunca fomos tão digitais emulticanais como hoje.

75! do budget do marketing será Digital

37! dos CMOs acreditam que nos próximos5 anos 75! da verba do marketing estarádestinada ao digital, o que não é de seestranhar já que os consumidores estãocada vez mais digitais e omnichannel.

5 Mudanças noMindset da EstratégiaDigital dos Gestores

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50! do budget será destinado ao Mobile

Se pensarmos apenas no Brasil, onde temosmais de 1 celular por habitante, não deveriaser surpresa para nenhum gestor que essese tornou um dos principais canais dedistribuição de conteúdo, publicidade ereputação da estratégia digital. Qualquerempresa que pensa no futuro deve ter pelo

menos um site responsivo (que se adeque àstelas de um smartphone e tablet), umaestratégia de inbound marketing e pessoas/parceiros competentes digitalmente.

27! acreditam que a mídia adquirida serámais importante que a paga

Pagar por mídia ainda é o primeiro passopara a maior parte das empresas, ainda maisno Brasil. Nos EUA o movimento do inboud

marketing toma cada vez mais força, comempresas começando a bloggar, criarebooks, webinars e outros recursos, com umsó objetivo: Se tornar autoridade no assuntorelacionado ao seu principal produto, eassim vender mais. Adquirir mídia ainda émais barato e eficiente que pagar, emboramais trabalhosa.

Se você quer saber um pouco mais sobreesse assunto, recomendo a leitura dessas 3matérias, com dados e cases:

Por que o Dr. Drauzio Varella vale mais doque os hospitais no Brasil?

Por que fazer Content Marketing emSaúde?

O futuro do marketing na saúde é digital,principalmente com conteúdo

5 Mudanças noMindset da EstratégiaDigital dos Gestores

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42! afirmam que análise de dados seráuma competência chave

Cada vez mais observamos revistas e gruposde mídia fecharem suas portas por falta deverba de publicidade para manter aoperação. O principal motivo? Dados.

Imagine que sua empresa anuncia em uma

revista com tiragem de 1.000.000, comosaber quantas foram abertas e lidas, ou maisa fundo ainda, quantos anúncios geraramreceita aos anunciantes? Você garante que averba foi bem aproveitada e aquele anúncioque fez para o médico chegou até ele, aoinvés de ter ido parar no cesto de revistas dasala de espera?

Por não ser possível chegar a essesnúmeros no off-line é que o digital vem

tomando conta, associado ao hábito cadavez mais comum de se ler revistas online ounum smartphone/tablet.

Tudo que é feito no mundo digital, pode sermedido. Mas essa enorme vantagem éacompanhada de uma desvantagem, a faltade preparo da maior parte dos profissionais,principalmente no momento de analisardados e identificar tendências.

CEO: O responsável pela inovação digital

Apesar da pesquisa ter sido feita com CMOs,os CEOs foram apontados como vetorespara a mudança para uma estratégia digital,ou melhor, inovação digital. Acredito que overdadeiro motivo para isso é que a maiorparte da hierarquia organizacional ainda nãoentende essa mudança, e por isso repudiaqualquer tipo de iniciativa digital, já quetemos medo do que não conhecemos. Cabeentão ao CEO, que tem o maior peso nas

decisões e liberdade de gestão, trazer ainovação para a empresa ao criar essacultura e desmistificar o digital.

5 Mudanças noMindset da EstratégiaDigital dos Gestores

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O Hospital das Clínicas emNúmerosFernando Cembranelli18

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Se estiver muito difícil de visualizar, faça odownload do infográfico aqui.

O Hospital dasClínicas em Números

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Não só o HC é o maior Complexo de Saúdeda América Latina, mas seus números sãorealmente impressionantes. Só em 2013foram 1.600.000 atendimentos ambulatoriais,818.000 exames de imagem, 42.000 cirurgiase mais de 2.000.000 de receitas dispensadaspela farmácia.

O HC possui R$1,5 bi de receita e 20 mil

colaboradores, sendo composto por 08diferentes institutos: Instituto Central, Institutodo Coração (INCOR), Instituto de Radiologia(INRAD), Instituto de Pediatria, Emílio Ribas,Instituto do Câncer do Estado de São Paulo(ICESP), Instituto de Ortopedia (IOT) eInstituto de Psiquiatria (IPQ) e IMREA.

Em 2014, o HC completou 70 anos e há muitoa celebrar. Não só seus profissionais sãoreferência em todas as modalidades de

atendimento, mas também a instituição épioneira no uso de muitas tecnologias, comoo ultrassom de alta frequência, o HIFU,localizado no ICESP, bem como muitastécnicas inovadoras de tratamento já foramdesenvolvidas na instituição.

O Hospital dasClínicas em Números

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Engajamento: A Palavra deOrdem (Também na Saúde)Istvan Camargo19

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Com o boom da internet social uma série depalavras passou a fazer parte de nossocotidiano, como compartilhar, perfil, curtir…mas talvez nenhuma delas seja maisrepetida por profissionais da área demarketing que a onipresente “engajar”.

Entretanto não é apenas nos círculos depessoas hiper-conectadas que esse termo é

sinônimo de que as coisas estão indo muitobem. Hoje ela também é sinônimo desucesso entre médicos e pacientes.

Isso porque um crescente conjunto deevidências demonstra que os pacientes queestão mais ativamente envolvidos nos seuscuidados experimentam melhores resultadosde saúde (o que é ótimo para eles) eincorrem em custos mais baixos (o que éótimo para governos e pagadores).

Como resultado, muitas organizações desaúde públicas e privadas estão empregandoestratégias para envolver melhor ospacientes, educá-los sobre as suascondições e envolvê-los mais plenamente natomada de decisões sobre seus cuidados.

E é aí que vamos encontrar os conceitos de“patient activation” e “patient engagement”sendo cada vez mais utilizados em paísescomo os EUA.

“Patient activation” refere-se aoconhecimento de um paciente, suashabilidades, capacidade e vontade de gerir asua própria saúde e cuidado.

Engajamento: APalavra de Ordem(Também na Saúde)

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Já “patient engagement” é um conceito maisamplo, que combina a “patient activation”com intervenções destinadas a promover umcomportamento positivo do paciente, taiscomo a obtenção de cuidados preventivosou exercícios regulares. O engajamento dopaciente é uma estratégia para alcançar o“objetivo triplo” de melhores resultados desaúde, melhor atendimento ao paciente, e

custos mais baixos.

O infográfico dessa semana foi produzidopela Leading Reach e ilustra o momentoatual do setor de saúde, quando o assunto éengajamento. As coisas ainda estão umpouco longe do ideal.

Cerca da metade dos médicos não secomunica com seus pacientes entre asconsultas e 75! não acreditam que deveriam

acompanhar a rotina de seu paciente fora doconsultório. Talvez por esse motivo 72! dospacientes não agendem um retorno e nadamenos que 83! não sigam as orientaçõesmédicas.

Tecnologias de uso pessoal podem ajudar areverter esse quadro. A grande maioria dospacientes afirma estar interessada emmobile health, busca informações de saúdena internet e gostariam de receber

notificações através de email.Como pode se ver no último quadro do infoos benefícios do engajamento podem sermedidos e não é pequeno, mas apesar dasevidências, especialistas na área concordamque mais pesquisas serão necessárias paradeterminar as melhores práticas paraenvolver os pacientes, bem como parademonstrar mais plenamente a relação entreengajamento paciente e redução de custos.

Nesse meio tempo, as organizações desaúde não podem deixar de considerar o usocada vez maior de canais digitais em seusesforços para manter seus pacientesenvolvidos.

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Engajamento: APalavra de Ordem(Também na Saúde)

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O paciente está falando… Eagora?Istvan Camargo20

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O paciente estáfalando… E agora?

Um dos hábitos digitais mais populares dosnossos tempos é a busca pela opinião deoutras pessoas que já realizaram umaexperiência que nos interessa antes detomarmos uma decisão de compra. Issoacontece o tempo todo: antes de baixarmosum aplicativo, antes de reservarmos umhotel, antes de comprarmos um notebook…Nesses tempos de redes sociais até quando

lemos uma notícia muitas vezes partimos embusca da opinião de outros leitores antesmesmo de formularmos a nossa.

Não é de se espantar, portanto, que amesma lógica seja válida para o mercado desaúde. Sites que reúnem opiniões depacientes sobre diversos aspectos de seustratamentos tem conquistado espaço junto auma audiência cativa e conectada.

O infográfico dessa semana traz os

resultados de um estudo realizado pelaDocSpot após analisar 250.000 reviews depacientes norte americanos obtidos atravésde sites como Yahoo! Local, Insider Pages eYellow Pages.

A primeira (boa) notícia que ele nos ofereceé a de que 65! das avaliações deexperiências de saúde são muito positivasdentre aqueles que as vivenciaram. E trazuma pequena curiosidade: quanto maiores

os textos piores as avaliações.Aparentemente as pessoas gastam poucaspalavras para fazer um elogio e escrevemcom muito mais vontade na hora de fazeruma reclamação.

Em seguida ele nos dá um insightinteressante. A maior parte dos comentáriosfaz juz, em algum momento, a questõescomo “staff”, “office” e “time”, o que por si só já mostra quais as motivações do pacientes

(ou e-patients) ao fazerem as suasavaliações do sistema. Não por acaso dentreas palavras mais associadas a avaliaçõesnegativas figuram “waited”, “insurance” e“money”.

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O paciente estáfalando… E agora?

Em seguida temos que Especialistas Médicossão mais sujeitos a receberem críticas(positivas e negativas) que Clínicos Gerais etambém que as modalidades menoscriticadas pelas pessoas são Quiropatia eOftalmologia.

Dentre os Especialistas, os mais avaliadospelos pacientes são os obstetras,ginecologistas, dermatologistas e cirurgiões

– o que nos dá uma possível pista de que asmulheres talvez estejam mais propensas abotar a boca no trombone nessa categoriade website. Nunca é demais lembrar que, porlá, as mães formam um importante grupo deheavy users de sites dedicados à saúde.

Para corroborar essa suspeita temos queMedicina da Família e Pediatria são –igualmente – alvo de muitas críticas da partedos e-patients americanos.

Finalmente pode-se perceber que asespecialidades mais bem avaliadas nos EUAsão Quiropatia, Podologia e Imunologia,seguidas de perto por Cardiologia eOncologia – notando que as boas avaliaçõesnessas duas últimas especialidades estãoassociadas a palavras como “trust” e“caring” e “compassionate” (o que faz todosentido).

Existem muitas outras conclusões para sertiradas analisando esse extenso infográfico equero deixar espaço para que você tambémcompartilhe aqui os seus insights.

Mas antes de terminar quero explicar arazão do título da coluna dessa semana:como será que o sistema de saúde estáutilizando esses dados, tipicamentechamados de “sentiment data”, retiradosdiretamente do meio da “crowd of the

wisdom” da saúde?Será que o conhecimento coletivo estáservindo para influenciar estratégias demédicos, hospitais, seguradoras e governos?Qual sua opinião?

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Como a Indústria

Farmacêutica estará em2020?Nathalia Nunes21

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Como a IndústriaFarmacêutica estaráem 2020?

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Entre os medicamentos para Pesquisa eDesenvolvimento, o Nivolumab, medicamentopara tratamento de câncer, apresenta-secomo o mais valioso em 2020, alcançando acasa de $23,2 bilhões.

Um dos dados sobre o FDA é que, em 2013,o FDA aprovou 35 novas drogas, compostosde 25 novas entidades moleculares e 10

novos biológicos, mostrando o impacto domercado de biológicos na economia. Em2012, 43 novas drogas foram aprovadas pelainstituição. Das drogas aprovadas em 2013, éesperado que sete delas tenham retornofinanceiro de mais de $1 bilhão nos EstadosUnidos.

Destes dados, podemos tirar que a criseamericana pode ter influenciado emPesquisas e Desenvolvimento, reduzindo o

número de drogas aprovadas e o reflexodesta crise ainda poderá ser visto, commuitos ensaios e testes sendo interrompidosaté cerca de dois anos atrás.

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A Evaluate, grupo com braços de MedTech,Clinical Trials e Farmacêutica, criourelatórios dessas áreas e, assim, nosapresenta a dados de como estaremos, navisão da agência, em 2020. Esta edição trazmuitas análises para criar insights financeirose estratégicos na área farmacêutica. Alémdo infográfico, é disponibilizado um relatóriocompleto sobre as visões deles em saúde.

O relatório prevê que o mercado defarmacêuticas para prescrição demedicamentos crescerá 5,1! ao ano,chegando a atingir $1,017 bilhões em 2020. Oano de 2013 apresentou um crescimento desomente 0,3!, menor que o esperado de0,4!. Uma das explicações da agência é abaixa do Yen em comparação ao Dólaramericano, reduzindo o impacto daparticipação japonesa no mercado.

Ainda neste crescimento, podemos ver queos biológicos serão 52! entre as 100 drogasmais prescritas, chegando,em 2020, a sercerca de 27! do mercado total de vendas dedrogas vendidas sem prescrição médica.

Dentre as vendas em 2020, o quadro deliderança está, segundo a agência, com aNovartis, empresa que deve apresentar umtotal de faturamento de $54,4 bilhões em

2020, contra os $46 bilhões apresentados em2013. A droga mais vendida e com maiorretorno à farmacêutica, provavelmente,continuará a ser o Humira, atual líder entreos medicamentos anti-reumáticos e drogaem que a AbbVie apresenta liderança por tersua patente garantida até 2016 nos EstadosUnidos. As vendas deste medicamentochegarão, em 2020, a contar $12,7 bilhões.

Como a IndústriaFarmacêutica estaráem 2020?

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12 formas de colocar opaciente em primeiro lugarIstvan Camargo22

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Um outro problema que mereceu destaquefoi a super-utilização de prontos socorros,um recurso caro e que nem sempre éutilizado de forma eficiente. Apenas parailustrar 87! das visitas de emergência nãorequerem internação do paciente.

Dentre as possíveis soluções foramsugeridas a utilização de um sistema

parecido como o Uber, que identifiquemédicos disponíveis para realizar uma visitadomiciliar e evitar a presença desnecessáriado paciente ao atendimento de emergência.Também foram citados aqui o uso detelesaúde para realizar a triagem dopaciente e a realização de atendimentoremoto, quando possível.

O terceiro bloco de problemas vai mais oumenos na mesma linha e destaca os altos

custos na saúde em particular pela altafrequência de visitas médicas. Aqui odestaque especial vai para pacientes comdoenças crônicas que representam 85! dasdespesas com saúde nos EUA.

Nesse caso foram sugeridas idéias bastantecriativas como o uso de robôs para lembrarsobre o uso de medicamentos e prestarserviços de saúde na própria residência.Também surgiram sugestões como o uso de

sensores e adoção de uma nova categoriade contas médicas.

Por fim foi citado o problema, que abrangetodo o restante, de que o sistema de saúdeatingiu um ponto de inflexão. Hospitais eclínicas são frequentemente incentivadaspara o menor custo, ao invés de orientarem-se para a experiência do paciente. Pacientespor sua vez apresentam grande resistência amudar seu comportamento em saúde e

seguradoras acabam ficando maispreocupadas com os custos, especialmenteos hospitalares, do que com a prevençãopropriamente dita.

12 formas de colocaro paciente emprimeiro lugar

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Aqui forma sugeridas medidas como acriação de programas de recompensa paraincentivar a prevenção, o aumento da co-participação e a apoio financeiro deempregadores para que seus funcionáriosadotem wearables devices.

Conforme dito no começo trata-se de umbrainstorming, mas não deixa de ser

interessante observar como as tecnologias jáestão sendo livre e espontaneamente citadaspelas pessoas como um caminho pararesolver os problemas da saúde.

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12 formas de colocaro paciente emprimeiro lugar

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Obamacare… Dilma nãoquer?Istvan Camargo23

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Obamacare… Dilmanão quer?

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Obamacare… Dilmanão quer?

Quando o assunto é saúde digital, asinovações que vem acontecendo nos EUAnos últimos anos são referência obrigatóriapara quem se interessa pelo assunto.

Isso não se deve apenas pela reconhecidaboa vontade do povo americano parainovações disruptivas e nem pelo fato daexistência ali de uma região como o Vale do

Silício.Muitas das soluções criadas naquele paíssão na realidade uma resposta da tecnologiapara mudanças que entraram em vigor emrazão do Affordable Care Act, maisconhecido como Obamacare.

Veja alguns exemplos:

Problema: Multa por readmissão depacientes em hospitais antes de 30 diasapós a alta.

Nos EUA 1 a cada 5 pacientes retorna para ohospital onde recebeu alta em menos de 1mês e isso custa para o governo US$ 17Bilhões por ano. Pensando nisso o Center forMedicare and Medicaid Services (CMS) criouo Hospital Readmission Reduction Programonde, dentre outras medidas, os hospitaispassaram a ser penalizados nesse tipo desituação. No primeiro ano de vigência da

medida 2.217 hospitais foram multados numvalor total de US$ 280 Milhões.

Oportunidade

Para evitar a cobrança dessas multasalgumas empresas começaram a utilizar umleque de novas tecnologias, como aplicativosde análise preditiva capazes de indicarpacientes com maior risco de retorno eferramentas para monitoramento remotovisando melhorar seu controle sobre a saúde

dos pacientes após a alta. Como as causasde internação escolhidas pelo governo parainiciar o programa foram ataque cardíaco epneumonia essas patologias também temsido foco de inovações.

Exemplo: Ginger.io é uma startup quedesenvolveu uma aplicativo móvel que deveser instalado no smartphone do paciente efunciona como um “check engine light” parahospitais e outras organizações

responsáveis pela gestão da saúde degrandes grupos de pessoas. Com essaferramenta preditiva é possível antecipar-sea uma série de eventos – como ataquescardíacos – e reduzir riscos e despesaspotencialmente altos.

Problema: Recompensa para empregadosque tem hábitos saudáveis.

Sabe-se que o local de trabalho é a primeiralinha de defesa ideal contra uma série dedoenças que poderiam ser evitadas. Damesma forma, sabe-se que empregadosafetados por essas doenças representammais de " dos custos de saúde paraempresas americanas. Essa uma das razõespela qual alguns empregadores oferecemprogramas para ajudar funcionários a perderpeso, parar de fumar e melhorar aalimentação, por exemplo.

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Obamacare… Dilmanão quer?

Oportunidade

A partir desse ano o governo federal irápermitir que empregadores recompensemempregados com até 30! do valor totalpago em prêmios de seguro, caso elesatinjam metas específicas de saúde, comopraticar atividades físicas e perder peso. Paraaumentar o engajamento desse grupo-alvo

algumas companhias estão utilizandointerfaces amigáveis, aplicativos móveis,redes sociais, dentre outras tecnologias, paraaumentar a eficácia dos programas de bem-estar corporativos.

Exemplo: Healthrageous é uma startup queintegra diversas tecnologias em sua soluçãode welness. Não por acaso a empresa foivendida para a seguradora Humana no finalde 2013. Na sua ferramenta há uma

aplicativo móvel que funciona como umcoach de saúde digital. Ao invés de entregarpara os usuários um sem fim de mensagensgenéricas sobre auto-cuidados, o coachdigital apresenta conteúdo educacional emotivacional em linguagem amigável e deforma altamente personalizada. Para issotambém utiliza-se dados coletados atravésde sensing devices.

Esses dois pequenos exemplos podem ser

usados para ilustrar para o jovemempreendedor brasileiro que algumascaracterísticas do mercado americano nãocorrespondem ao que temos hoje no Brasil.Por essa razão, antes de se aventurar emcriar produtos inspirados em uma matriz (osfamosos copycat) e que podem ser muitobacanas à primeira vista, é importante secertificar de que haverá uma aplicação esobretudo um modelo de negócio para eleno país.

Isso não significa que futuras mudanças nanossa regulamentação não possamacontecer para endereçar a saúde para umpatamar mais compatível com o século 21.

Na verdade já existem iniciativas locais quevisam formular as bases para umplanejamento estratégico digital para o setor,porém ainda com pouco eco junto ao

governo.Nesse meio tempo aquilo que para algunspaíses ainda é visto como saúde do futuro,para outros já é a saúde do presente.

Nós ficamos na torcida otimista, lutando paraque, quando finalmente chegar a hora danossa revolução digital, não tenhamos aquiuma saúde do “futuro do pretérito”.

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infomonday

TECNOLOGIA& INVAÇÃO

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Um infográfico sobre o uso

de smartphones e tables nasaúde americana

Raphael Gordilho1

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A princípio muitos podem questionar a datado infográfico dessa semana, mas sabemosque o mercado de mHealth só tem crescidoe esse estudo da Manhattan Researchmostra tendências interessantes.

Quem trabalha em algum hospital ou clinica já deve ter notado a quantidade de médicose profissionais de saúde que circulam com

smartphones e tablets, inclusive essesdevices já são apontados como a segundamaior ferramenta que já existiu na saúde,perdendo apenas para o estetoscópio.

O estudo do Manhattan Research, em formade infográfico, apenas valida a presençadessas ferramentas no setor da saúde, onde85! dos médicos americanos possuem ouusam um smartphone, 62! utilizam tablets emetade desses afirmam utiliza-los no point-

of-care.Embora seja um ponto discutido pelo CFM,AMB e outros formadores de opinião, 39! dos médicos americanos utilizam emails,sistemas de mensagem, sms e/ouferramentas de vídeo conferencia, para secomunicar com seus pacientes.

Dois terços dos médicos entrevistadosutilizam vídeos da internet como ferramentade atualização e educação, fato que em 2013pudemos validar com o crescimento deconteúdo para esse público, inclusive complataformas de EAD (Educação a distância).

Em algumas matérias já citamos como ocomportamento do consumidor digital mudounos últimos anos. Os estrategistas domarketing consideram esse consumidor umindivíduo multi-tela, ou seja, no mesmotempo em que está assistindo o jornal natelevisão, está navegando nas redes sociaisem um tablet e respondendo a mensagensno smartphone, como mostrado noinfográfico.

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Um infográfico sobreo uso de smartphonese tables na saúdeamericana

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Um infográfico sobreo uso de smartphonese tables na saúdeamericana

Na saúde essa mudança de comportamentonão é diferente. Em 2012 os médicosgastavam uma média de 11 horas online porsemana, para fins profissionais. Quandoavaliados por especialidade, os que maisestão conectados são HematologistasOncológicos, Endocrinologistas e GOs, 17, 15e 13 horas respectivamente. Quem menosficou online foram os Oftalmologistas,

Urologistas e Alergistas, com 8 horas.

Conclusão, o uso de dispositivos móveis éuma realidade na saúde. Há profissionaiscéticos que ainda não acreditam no impactodessas ferramentas, porém frequentementetrazemos estudos e infográficos quemostram justamente o contrário.

Devemos nos preocupar com a qualidade dainformação que consumimos, pois com a

democratização da tecnologia, qualquerpessoa é capaz de criar um aplicativo quepode ajuda-lo ou prejudica-lo na práticamédica.

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Qual o futuro da

saúde?Istvan Camargo2

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Qual o futuro dasaúde?

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O infográfico dessa semana foi elaboradopelo site medicalfuturist.com e traz 40tendências para o futuro da medicina, o queajuda na educação empreendedora. Ográfico foi dividido em dois blocos com 20tendências para pacientes e 20 tendênciaspara profissionais de saúde.

Nota-se que a maior concentração de

inovações estão ligadas, segundo o autorBertalan Mesko, à terapêutica propriamentedita (Therapy & Follow Up), com a maioriadas técnicas ainda em fase deaprimoramento, representadas pela corlaranja.

Por outro lado, o quadrante de técnicasligadas a Outcomes é a que traz o menornúmero de aplicações e a maiorconcentração de sinais vermelhos; ou seja,

ainda necessitando de mais tempo paraserem colocadas em produção.

Dentre as tecnologias já disponíveis paramédicos podemos destacar o uso deinteligência artificial para tomadas dedecisão, intervenções através de robôs edissecação virtual.

Já dentre as diversas tecnologias disponíveispara o paciente podemos destacar ainformação online devidamente curada,sensores pessoais e telemedicina, dentreoutras.

Qual o futuro dasaúde?

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Big data e o futuro da

assistência na SaúdeIstvan Camargo3

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Big data e o futuro daassistência na Saúde

A assistência na Saúde nem sempre estábaseada na ciência, mas sim na práticamédica. Como consequência médicosdiferentes podem realizar diagnósticosdiferentes aumentando as chances de erros.Apenas nos EUA cerca de 40.000 pessoasmorrem nas UTIs todos os anos devido aerros de diagnóstico.

Esse é apenas um exemplo dos problemasque existem no campo da assistência médicae que podem servir como dicas paraempreendedores interessados emdesenvolver um projeto sólido de big dataem saúde.

Isso porque uma das promessas do big datanesse campo é ajudar os médicos aconhecerem melhor seus pacientes e tornaro diagnóstico e o tratamento mais assertivos.

O infográfico dessa semana foi desenvolvidopela Insurance Quotes e ilustra como essaoportunidade pode ser preenchida atravésda apresentação de alguns casos destartups já conhecidas, como a solução demhealth CellScope.

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Conheça o admirável mundo

novo dos diagnósticos desaúde

Istvan Camargo4

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Conheça o admirávelmundo novo dosdiagnósticos de saúde

A convergência entre as tecnologias de usopessoal e o tradicional conhecimento médicotem ganhado cada vez mais impulso nessecomeço de século. Se por um lado essatendência está longe de ser uma solução decurto prazo para todo e qualquer problemapessoal de saúde, por outro tem dado sinaisde esperança capazes de aliviar asobrecarga nas contas do setor.

O infográfico que escolhi para essa semanailustra bem essa realidade. No primeiro blocoele revela em números o fato de que aspessoas tem tido um papel mais ativo nosauto-cuidados com a saúde graças ainternet. Um em cada três adultosamericanos já utilizaram a internet paraobter auxílio na busca por um diagnóstico e72! dos navegantes acima dos 18 anospartiram em busca de informações sobresaúde no último ano.

Um destino que tem crescido fortemente napreferência desses usuários são ascomunidades online de pacientes onde elesbuscam o apoio junto a outras pessoas queestão lidando com uma condição de saúdesemelhante. É a chamada era do “peer-to-peer healthcare” que gradualmente vaiconquistando relevância junto a clientela doDr. Google. É nisso que apostam osprincipais pensadores mundiais dessefenômeno.

O que está por trás dessa aposta é a crençade que nenhum algoritmo de busca é capazde personalizar tão bem um conselho sobresaúde quanto uma pessoa de carne e ossoque já tenha enfrentado os mesmossintomas e tratamentos. Para acelerar essatroca de experiências os pacientes tembuscado plataformas abertas comoFacebook e WordPress ou redes

especializadas como PatientsLikeMe,dependendo dos objetivos de saúde e denegócios que se deseja atingir.

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No segundo bloco de informações oinfográfico apresenta algumas dasferramentas de diagnóstico que já podem serutilizadas por médicos e leigos tendo seussmartphones como plataforma operacional.Diagnósticos de infecção no ouvido,rastreamento do nível de glicose e dafrequência cardíaca são apenas alguns dosexemplos sobre como esse admirável

mundo novo da busca por um diagnósticoestá mais próximo de todos do que seriapossível imaginar há poucos anos atrás.

Apenas para que se tenha uma idéia o usodesses dispositivos para fins demonitoramento remoto poderia representaruma economia de cerca de US$ 200 Bilhõesem 25 anos para o setor de saúde nos EUA.

Isso sem falar nos ganhos futuros a partir dautilização de supercomputadores na

realização de diagnósticos em clínicas ehospitais. Essas máquinas são capazes deproduzir respostas para questões médicasde altíssima complexidade em pouquíssimotempo, como é o caso do Watson produzidopela IBM, que já está em operação noconceituado The Memorial Sloan-KetteringCancer Center. Ali ele realiza buscas emcentenas de milhares de registros médicosde pacientes e artigos científicos a umavelocidade capaz de mudar o rumo detratamentos e salvar muitas vidas.

Para concluir, o último bloco de informaçõesapresenta algumas reconfiguraçõesnecessárias nas estratégias de organizaçõesdefendendo que essas precisam incorporarnas suas prioridades, o desenvolvimento detemas como social media, mobile platforms edata analytics se quiserem tirar proveitodessa nova realidade. Como pode se ver elapode contribuir de forma decisiva na solução

de problemas de pacientes, médicos e dosetor e saúde como um todo.

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Conheça o admirávelmundo novo dosdiagnósticos de saúde

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Sensores: Use, Vista…

Coma!Istvan Camargo5

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Sensores: Use, Vista…Coma!

Ainda é cedo para mensurar o impacto que autilização de sensores pessoais irá causarna área de saúde. A expectativa é alta. Elaaponta para melhores práticas em auto-cuidados e para uma economia bilionáriapara o sistema como um todo. Trata-se deum mercado estimado para crescer cincovezes em 5 anos.

O infográfico que escolhi essa semana trazuma grande variedade de aplicações em usoe em teste. Vamos a algumas delas!

Scanadu: dirigido tanto para médicos quantopara consumidores, trata-se de um sensorportátil que, em apenas 10 segundos, permiteregistrar e analisar sinais vitais comotemperatura, oxigenização sanguínea,frequência cardíaca e pressão sanguínea eintegrar esses dados com um smartphone.

Asthmapolis: voltado para o consumidor

final. Quando anexado ao inalador utilizadopelas pessoas asmáticas, ele controlainformações como tempo de aplicação edosagem de medicamento. Utiliza o padrãobluetooth.

First Warning: criado para ser usado comouma espécie de sutiã é um representante dageração de “wearable devices”. Sua função éajudar na detecção precoce de câncer demama. Voltado para o mercado consumidor

final.Zio Patch: sua aparência lembra a de umBand Aid e é utilizado para registrarbatimentos cardíacos. Deve ser usado deforma contínua durante um período de até 14dias e ajuda no diagnóstico de arritmiacardíaca.

Easywakeme: voltado para o consumidorfinal funciona como um despertadorinteligente que monitora o sono e avisa omomento ótimo para despertar com basenos dados observados enquanto a pessoadorme. Haja saúde!

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Helius: sensores desenvolvidos para seremvestidos e ingeridos. Isso mesmo! Fazemparte de uma categoria chamada demedicamentos digitais, que funcionam comoos medicamentos tradicionais, porém comum finíssimo sensor embarcado nas pílulas.Dentre outras funções servem para detectara ingestão de medicamentos e a asrespostas do organismo à medicação.

SenseWear Armband: desenvolvido pelaJawbone, trata-se de um sensor para serusado no braço. Através dele o usuário temsua atividade física de até 28 diasarmazenada. Serve para que o médico possaacompanhar a atividade do paciente quandoesse estiver fora do consultório.

Rapid Rehab System: um solado de gel quemonitora o caminhar das pessoas e seuspadrões de movimento. Uma das aplicaçõesmais notáveis é reduzir a frequência de

“mancadas” de pessoas que tiveram umaperna amputada e utilizam uma prótese.

Como se pode ver o futuro está próximo e émuito promissor, em especial, para pessoasque sofrem de doenças crônicas enecessitam do monitoramento contínuo deinformações críticas. Não deixe de estudar oinfográfico em detalhes e comentar abaixoquais suas conclusões.

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O que Podemos

Fazer comImpressoras 3D?

Nathalia Nunes6

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O que PodemosFazer comImpressoras 3D?

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Atitudes Frente à

Tecnologia em SaúdeIstvan Camargo7

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Atitudes Frente àTecnologia em Saúde

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Cada vez mais o comportamento humanofrente à inovação tecnológica seráconsiderado um fator decisivo para a adoçãode novas soluções. É sabido que avelocidade atual em inovar é maior que anossa capacidade de se adaptar a novasformas de realizar tarefas específicas.

Sabendo disso a Philips realizou uma

pesquisa para entender a atitude doconsumidor final frente a certas inovaçõesdigitais no campo da saúde. Os principaisresultados estão representados noinfográfico que escolhi para essa semana.

Em primeiro lugar ele nos oferece uma visãosobre o uso da internet para busca deinformações. Conforme já falado aqui nacoluna, a internet tem se incorporado cadavez mais à rotina de pessoas saudáveis em

busca de informações sobre bem estar equalidade de vida, e também por pessoasque estão atravessando um momento demudança em sua condição de saúde, comonos casos de recebimento de um novodiagnóstico. Isso sem citar a importânciacrucial que ela tem para pessoas comproblemas crônicos estabilizados e jádevidamente diagnosticados.

O que o primeiro bloco nos apresenta é a

afirmação bastante contundente de que 1 acada 10 pessoas acreditam que, não fossepela informação que receberam através darede, elas possivelmente estariam mortas ouseveramente desabilitadas! Pode parecermuito exagerado, mas é oportuno lembrar datendência cada vez maior de e-patients domundo produzirem relatos sobre comoesses episódios se deram em suas vidas.

Ainda seguindo esse raciocínio descobriu-seno estudo que 2 a cada 5 americanosafirmaram estar familiarizados como uso dewebsites que oferecem symptons checkersque visam reproduzir uma rápida anamnesepara situacionar o paciente em relação aoseu problema.

Certamente essas ferramentas não devem

ser consideradas um substituto do médicoespecialista para todo e qualquer problemade saúde, mas podem ajudar a apagarpequenos incêndios sem que seja possívelchamar um bombeiro.

Nada menos que 25! dos cidadãosamericanos declaram acreditar tanto nofeedback oferecido por essas ferramentasweb, em aplicativos móveis e sensorespessoais quanto em seus médicos.

Mais do que enxergar nisso um risco para opaciente ou uma ameaça para o negócio,muitos provedores de saúde já estãoutilizando essa mudança de comportamentodo paciente para melhorar sua prestação deserviços e otimizar o monitoramento de suaspopulações atendidas. O sistema de saúde,sobrecarregado como sempre, agradece.

Atitudes Frente àTecnologia em Saúde

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Hábitos Digitais na

Terceira IdadeIstvan Camargo8

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Hábitos Digitais naTerceira Idade

O uso de novas tecnologias tem se tornadouma verdadeira compulsão para um númerocrescente de pessoas. Apenas comoexemplo um estudo publicado em 2012 jáindicava que nós checamos em média osmartphone 34 vezes ao dia – emboraanalistas da indústria digam que essenúmero já esteja na casa das 150 sessõesdiárias!

Especialistas na mente humana definem umhábito como um comportamento automático,e não há dúvida de que alguns produtos eserviços que usamos tem tido grandesucesso em mudar nossa forma de agir emdiferentes situações.

Assim sendo a dependência entre o sucessoou fracasso de muitas inovações estáintimamente ligada ao cruzamento entre

tecnologia e psicologia – e essa também é arazão para questões sobre ética na eradigital, conforme esse artigo publicado naPsychology Today.

Por esses motivos será cada vez maisimportante para inovadores em saúdeacompanhar as pesquisas sobre ocomportamento de grupos de afinidadecomo diabéticos, gestantes, médicos e pais – já que é para eles que suas soluções serão

oferecidas.O infográfico que escolhi para essa semanaoferece uma visão sobre as atitudes daspessoas com mais de 65 anos em relação àtecnologia, o que é especialmente relevantepara quem trabalha num setor de saúdecada vez mais preocupado com oenvelhecimento da população assistida.

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O primeiro bloco de informação nos revelaque para 84! deles a internet mudou aforma como obtêm produtos, o que nãodeixa de ser um número muitoimpressionante para quem está acostumadoa acreditar justamente na exclusão digitaldessa faixa da população.

Para 81! dos entrevistados um dos maiores

benefícios da tecnologia atual sãoferramentas que os mantêm conectados aamigos e familiares, o que também ajuda aexplicar o fato de que este é um dos gruposde usuários que mais cresce no Facebook.Para 68! deles é importante se manteratualizado sobre novas tecnologias quepossam se integrar a seu estilo de vida.

Dentre os gadgets preferidos, a maioriadeclarou já possuir câmeras digitais, PCs e

notebooks, enquanto aparentemente aindaexiste um potencial muito grande paraadquirirem tablets, e-readers e mp3 players.

Para concluir um ponto que chama aatenção é o baixo apelo que as novasgerações de smartphones encontra junto anada menos que 65! dessa faixa dapopulação. Uma das possíveis causas paraesse quadro parece estar no baixoconhecimento que eles alegam ter sobre o

funcionamento desses equipamentos,associado à dificuldade em realizar adigitação em telas pequenas.

Em termos de features na hora de aquirirseus telefones eles ainda alegam estar maispreocupados com a velha e boa qualidadedo que com inovações high end em seusaparelhos. Não dá para discordar dasabedoria adquirida pelo tempo.

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A explosão da

mobilidade entre osmédicos

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A explosão damobilidade entre osmédicos

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A utilização de smartphones é umatendência crescente entre os diversosinteressados na complexa cadeia de saúde.Atenta a isso a consultoria Booz & Companyelaborou o infográfico que apresentamosessa semana, oferecendo insights relevantessobre como está a adoção dessa tecnologiaentre os médicos americanos.

No primeiro bloco ele apresenta umaestatística impressionante que revela que osmédicos são 250! mais propensos a adquirirum tablet do que consumidores em geral,sendo que 66! daqueles que já adquiriramum aparelho fazem uso profissional dele emsuas práticas médicas.

Números igualmente expressivos sãoapresentados quando perguntados sobresmartphones: nada menos que 85! dos

entrevistados responderam já ter adquiridoum aparelho e, de alguma forma, terem feitouso profissional do dispositivo. Dentre tantaspossíveis vantagens, 40! dos respondentesalegaram que o uso de smartphones eaplicativos médicos lhes traz economia detempo (que é um recurso precioso para osistema de saúde) e mais agilidade natomada de decisão.

Na outra ponta da relação temos que 78! 

dos consumidores americanos estãointeressados em soluções móveis na área desaúde, o que também é uma boa notícia paraos médicos já que 88! deles alegam quegostariam que seus pacientes monitorassemseus indicadores de saúde fora doconsultório.

Não é surpresa, portanto, que essa fosse a3ª categoria que mais crescia nas appsstores no período em que a pesquisa foifeita. Apenas na Apple iTunes App Store jáexistiam mais de 10.000 opções disponíveispara quem quisesse baixar um aplicativo –um número que muda a cada dia.

Um dado especialmente curioso, entretanto,

diz respeito à baixa satisfação que todosalegam ter com relação à suas escolhasnessas lojas. Apenas 28! dos usuários desmartphones se dizem “muito satisfeitos”com a qualidade dos medical appsencontrados. Dentre os usuários de tabletsesse número é ainda mais baixo.

Com relação ao tipo de uso que fazem derecursos digitais para se comunicarem comseus pacientes, 39! dos médicos

responderam utilizar e-mail, mensagensinstantâneas e vídeo-conferência para essefim. Um número que vai de encontro aodesejo dos próprios pacientes, já que 52! alegaram estar propensos a interagirremotamente com seus médicos através deplataformas móveis como HealthTap eDoctor on Demand, que foi notícia recenteaqui no Empreender Saúde.

A explosão damobilidade entre osmédicos

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A “Appification” do

fitnessIstvan Camargo10

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A “Appification” dofitness

Mobilidade e atividade física sempre foramsinônimos e não dava para ser diferente.Afinal, como manter-se fisicamente ativosem estar em movimento? O que nemGraham Bell imaginava, porém, é que a suainvenção seria a base para um impulso naqualidade de vida de pessoas de todo omundo.

Será cada vez mais difícil daqui em dianteseparar a prática de atividade física doshábitos de uso dos proprietários de telefonecelular – ou seja, todos nós. É o que revelaessa pesquisa recente realizada pelaResearch Now junto a 1000 usuários desmartphones. Para 70! deles é maisimportante utilizar seu aparelho pararegistrar dados de saúde do que parainteragir em redes sociais. Esse é apenas umdado relevante dentre tantos quedemonstram a força da tendência que estáse formando.

Para quase metade daqueles que jápossuem um aplicativo instalado em seusmartphone, a frequência de uso dessasferramentas é diária. Mais da metade deles já utiliza seu aparelho para esse fim há maisde 6 meses, enquanto " deles começou autilizar há menos de 3 meses. Trata-se umfenômeno recente e que, portanto, ainda temmuito potencial de crescimento.

As finalidades mais populares dentre osusuários são o controle de calorias ingeridas,o monitoramento de peso e controle deatividades físicas. Aqui chama especialatenção a popularidade de aplicativos paracomunicação com profissionais de saúde,que como o americano HealthTap, trata deconectar pacientes e médicos a partir deseus telefones móveis. Não há dúvidaalguma de que essa é uma tendência que asautoridades de saúde brasileiras devem

observar como águias e não comoavestruzes, como bem lembrou o recenteartigo do amigo Daniel Branco aqui no ES.

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Sobre as razões para uso desses apps épossível notar que existe um empate técnicoentre registro de atividades, conscientizaçãoe motivação. Ou seja: muito além do queauxiliares na memorização de dados, essesaparelhos prometem potencializar oengajamento das pessoas em torno daprópria saúde, o que é uma ótima notíciapara o setor!

Um dos indicadores dessa boa nova está nofato de que nada menos que 73! dosproprietários de aplicativos de health efitness alegaram sentirem-se mais saudáveisquando fazem uso de seus telefones paraesse fim. E 63! deles planejam continuarutilizando seus apps pelos próximos 5 anosou mais.

Certamente um dos motores dessa repentinamotivação está no fato de que, quandocomeçam a usar o telefone para registrar

sua ingestão de calorias, mais da metadedeles descobre, com boa dose de surpresa,que estão consumindo mais calorias do queimaginavam e, também, que estãocaminhando muito menos do que pensavam.Ou seja: seus aparelhos tocam dentro desuas consciências e ajudam a retirá-los desuas zonas de conforto.

Não é de se estranhar que essa realidadetambém já esteja tirando da zona de

conforto a relação entre médicos epacientes nos EUA. Ali 40! dosentrevistados afirmaram já estarcompartilhando seus dados com seusmédicos e que nada menos que 70! dessesprofissionais estão realmente interessadosnessa interação. Para 1/3 da amostra, caso arecomendação de uso de um app partisse deseu médico, eles iriam aderir ao uso semresistência.

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Dentre aqueles que ainda não dividem issocom seus médicos destaca-se um grupo quenunca pensou nisso e uma minoria queacredita que seus médicos não iriam leva-losa sério. É altamente recomendado, portanto,que os profissionais de saúde levem essasrealidade cada vez mais em consideraçãodaqui para frente.

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A epidemia da

infobesidadeIstvan Camargo11

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A epidemia dainfobesidade

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O uso da internet para obter informaçõessobre saúde é uma realidade há muitoconhecida e várias vezes já discutidas aquina coluna. Sabendo buscar, não faltaminformações relevantes para quem precisaentender melhor seus sintomas e relacionara tratamentos disponíveis. Talvez os maisprecipitados entendam isso como uma formade substituir a consulta médica, mas pelo

que alguns estudos demostram quanto maisas pessoas se informam mais procuram osmédicos para se cuidar.

Essa situação tem se transformado numhorizonte de possibilidades para todos osparticipantes do sistema e, naturalmente,alguns tem tirado mais proveito dessatendência do que outros. Um caso debastante efeito é do buscador findzebra queé uma espécie de Google especializado em

doenças raras. Através de um algoritmoaltamente especializado ele traz respostasmais assertivas que ferramentas como Binge o próprio Google. Num teste recente foramcomparados os resultados de 56 queries e obuscador especializado apresentoudiagnósticos corretos (para termos como“urina roxa”) nos 20 primeiros resultados em68! dos casos, contra apenas 32! dosbuscadores genéricos.

Todos nós precisamos de informaçãocorreta sobre saúde. 75! dos adultosbuscam informações sobre saúde, sendo que60! buscam esse conteúdo online. Não é atoa que a busca por informação de saúde éa 3ª atividade online mais popular em paísescomo os Estados Unidos.

O que o infográfico de hoje traz de reveladoré o fato de que mais de 50! das pessoassimplesmente não estão preparadas paratraduzir toda a informação disponível, tendodificuldade para compreender dadosinformados em cartelas de vacinação ebulas de medicamentos.

Para piorar ainda mais o cenário justamente

entre as classes que mais precisam desseapoio educacional é onde as coisas são maisdifíceis. Entre os mais idosos a chance de terbaixo nível de “health literacy” é 3 vezesmaior do que entre os jovens e entre aspessoas com problemas de saúde aschances de ter baixo nível de “healthliteracy” são 5 vezes maiores do que entreos mais saudáveis.

Segundo os dados do info apenas 10! da

população adulta tem o perfil necessáriopara lidar com toda essa informação – etalvez fazer mudanças em seucomportamento a partir desse conhecimento.

Para a grande maioria das pessoas, portanto,o sistema de saúde continua devendo umapolítica de conteúdo mais simples e eficaz.

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Paciente digital:

Antes, depois esempre!

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Paciente digital:Antes, depois esempre!

O infográfico dessa semana nos ofereceuma visão abrangente sobre a utilização derecursos digitais por pacientes antes e apósa realização de uma consulta. Acheiespecialmente interessante essa maneira deapresentar o assunto porque ajuda adesmistificar a idéia de que a tecnologias deuso pessoal seriam um potencial e arriscadosubstituto do profissional de saúde. Naverdade são partes complementares do seu

tratamento médico.Já no primeiro bloco uma constatação dealgo que faz parte da vida da maioria detodos os pacientes. Antes de agendar umaconsulta, 86! das pessoas realizam umabusca para entender seus sintomas e queespecialista devem procurar. O sistema desaúde, com suas longas filas de espera,pode comemorar esse fato, pois ele ajuda acoordenar a demanda de forma espontânea,evitando redundâncias e a realização deconsultas desnecessárias.

Vale notar que metade dos pacientes querealizaram suas pesquisas online agendouum consulta e, como já falado aqui nacoluna, os médicos confirmam a informaçãoencontrada na rede na grande maioria doscasos.

Uma outra constatação relevante é de queas mídias sociais estão sendo utilizadas por

1/3 desses pacientes na busca de umdiagnóstico e que 41! deles escolhe seusprovedores de saúde de acordo com o que“escutou” nesses canais.

Dentro desse contexto digital, como era dese esperar, nada menos que 82! dospacientes americanos entre 18-34 anos deidade afirmam que uma consulta através deum tablet ou smartphone seria umaexcelente alternativa assistencial, sendo que

para 52! deles essa consulta tambémpoderia utilizar recursos de vídeoconferência. Um mercado e tanto paraempresas como MDLive e HealthTap.

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No que diz respeito à pós-consulta aabertura para o uso de recursos digitais nãodiminui, pelo contrário: mais da metade dospacientes realiza uma busca na internet paraentender melhor o medicamento que foiprescrito por seu médico.

Nessa mesma direção temos que 88! dosmédicos gostariam de poder monitoraralguns sinais vitais de seus pacientes após arealização da consulta, o que também vai deencontro ao desejo dos pacientes. Presteatenção para o fato de que os portais temum papel muito útil para o preenchimentodessa necessidade: 7 em cada 10 pessoasacreditam que esse seja um canal muitoconveniente para esse fim, sendo que 1 emcada 3 pacientes afirma já ter utilizado umportal de paciente para se comunicar comseu médico.

Talvez esteja nesse período entre as

consultas uma das melhores oportunidadespara o mercado de wearable devices. Como já mostramos aqui recentemente os médicosvêem com bons olhos os dados produzidospor esses equipamentos a fim de monitoraro estado de saúde de seus pacientes. Selevarmos em consideração que mais dametade das pessoas pretende adquirir umwearable para monitorar sua saúde nofuturo, teremos uma idéia do tamanho dessaoportunidade.

Outro segmento que também prometecolaborar para que esse monitoramento dosmédicos aconteça é o de aplicativos desaúde: quase 250 milhões de americanostem um app desse tipo em seu smartphone.

Paciente digital:Antes, depois esempre!

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Para que essa tendência cresça e seconsolide é necessário que os requisitos desegurança também atendam àspreocupações do pacientes. Entre 30! e 39! dos apps de saúde atualmente enviaminformações para terceiros não informadospelo desenvolvedor. Não por acaso essa é amaior preocupação dos usuáriosentrevistados por uma recente pesquisarealizada pela HIMSS.

Finalmente temos que para os provedoresesse é também um grande motivo depreocupação, o que mostra que tantopacientes quanto médicos estão buscandoas mesmas soluções e pretendem solucionaros mesmos problemas. Um sinal de que ocaminho para a mudança está claro paratodos. A evolução é irreversível.

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Paciente digital:Antes, depois esempre!

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Smarthospital,

smartdocs esmartphones

Istvan Camargo13

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Smarthospital,smartdocs esmartphones

Os infográficos dessa semana nos oferecemuma visão bastante rica em exemplos sobrecomo os smartphones poderiam serutilizados por hospital e profissionais desaúde. Alguns exemplos podem sugerir umexercício de imaginação um tantodescompromissado; porém em outros arealidade parece mais próxima do que nossaimaginação poderia vislumbrar há poucos

anos atrás.

No caso dos hospitais as principaiscategorias de aplicação nos apontam nadireção de três tendências:

1. o uso de soluções que visam impactar opaciente com conteúdo sobre saúde

2. as aplicações que visam otimizar acomunicação entre as equipes

profissionais dentro do hospital3. aquelas que praticamente tornam o

smartphone num dispositivo médico – esobre as quais o FDA exerce um papelregulador, visto que nos EUA já existemguidances sobre quais tipos de aplicativosmóveis não devem ser regulamentados,quais devem ser descartados e quaisnecessitam de regulamentação.

No hospital do exemplo a triagem utilizaria

smartphones com sensores para realizarexames como eletrocardiograma e níveis deglicose e oxigenação no sangue.

Na sala de emergência, tablets esmartphones poderiam apresentarresultados de exames de diagnóstico porimagem, o mesmo acontecendo namaternidade, onde o telefone poderiarealizar e registrar exames de ultrassom.

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A tendência do self

trackingIstvan Camargo14

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A tendência do selftracking

Nos EUA o self-tracking está deixando deser uma prática restrita a integrantes domovimento Quantified Self e vemgradualmente se tornando uma tendência demassa. Quer seja através de dispositivosportáteis (como wearables devices), querseja através de aplicativos móveis, aospoucos os cidadãos norte americanoscomeçam a perceber o impacto que esse

simples hábito pode ter na sua saúde.

Uma pesquisa recente realizada pelo PewResearch Center junto a 3.014 pessoas emtodo o país revelou que nada menos que 7em cada 10 pessoas monitoram seusindicadores de saúde, com 21! da amostrarespondendo que utiliza recursos digitaispara isso. Não é um número inexpressivo.

Existem diferentes motivos para que uma

pessoa monitore sua saúde e a pesquisaidentificou os três principais:

• 60! registram dados ligados à sua dieta,peso e exercícios físicos;

• 33! registram dados de saúde comopressão, padrões de sono e nível deaçúcar;

• 12! registram indicadores de alguém sobseus cuidados.

Como era de se esperar pessoas queconvivem com alguma doença crônica estãomais propensas a ser “self trackers”. Caso opaciente tenha mais de uma doença essapropensão aumenta de forma exponencial.

É curioso notar que menos de 20! dessapopulação compartilhada essa massa dedados com médicos e demais provedores desaúde. A pergunta que surge aqui é: qual

seria o impacto no sistema de saúde se essecompartilhamento ocorresse?

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Alguns bons exemplos já estão começandoa tomar forma como no recente estudorealizado pela FitBit junto a pacientes quepassaram por cirurgia cardiovascular. Outrosirão surgir a partir de casos futurosderivados da compra da BodyMedia pelaJawbone.

O infográfico dessa semana foi desenvolvido

pela Technology Advice e trouxe algumasperspectivas diferentes sobre essa questãoobtidas numa pesquisa realizada pelaconsultoria.

Mais da metade da população de não-usuários ouvidos afirmou que a possibilidadede pagar menos pelos seus planos de saúdeseria um excelente motivo para quepassassem a utilizar tracking devices. Umpouco menos da metade estariam dispostos

a fazê-lo se recebessem um dispositivo deseus médicos.

Um outro motivo que ajudaria muito nesseprocesso seria a certeza de que o uso deum dispositivo iria melhorar a qualidade doaconselhamento médico.

Isso serve como sinal de que – com apopularização da tecnologia e seuconsequente barateamento – as barreiras deadoção pelas pessoas em geral estarãomais ligadas aos padrões de relacionamentoentre provedores e seus pacientes. Comovisto acima, bons motivos para que issoocorra não faltam.

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A tendência do selftracking

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A força da nova geração na

(r)evolução digital da saúdeIstvan Camargo15

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A força da novageração na(r)evolução digital dasaúde

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Há cerca de um ano enquanto jantava comum amigo médico, recém-formado, notei queque ele já havia incorporado o uso doWhatsapp e Instagram na sua práticaprofissional. Através desses aplicativos umgrupo de colegas discutia diagnósticos etratamentos antes, durante ou após arealização de uma consulta.

Não demorou muito para que surgisse emminha News Feed alguns aplicativosespecíficos para atender as necessidadesdesse grupo de profissionais mais jovens econectados.

Dentre os bons exemplos que conheci estãoo Whatsapp Doc, uma startup que andafazendo um trabalho muito interessante emUganda, na África, e o Figure 1, um Instagrampara médicos que está agora preparando

seu desembarque na Europa. Segundodados da empresa, 150 mil médicos jábaixaram o app – e tudo indica que umanova geração de profissionais continuaráfazendo isso independente de teremaprendido essa técnica de colaboracionismona faculdade.

Nos fóruns sobre saúde digital que tenhoparticipado há sempre uma discussão sobrea necessidade de melhorar info-estrutura e

infra-estrutura, criar novas fontes deinvestimento, atualizar a mão de obra epromover mudanças na regulamentaçãopara levarmos o setor de saúde para umarealidade mais compatível com os temposem que vivemos.

Todavia existe um fator que ajuda aimpulsionar as mudanças na sociedade eque age de forma mais silenciosa, rápida eirreversível do que nenhuma outra, e que é a

mudança de gerações.

Quando o Steve Jobs disse que era precisoque o velho morresse para que o novoaparecesse, não acredito que estivesse sereferindo à morte das pessoas, mas sim dasvisões que as pessoas formam ao longo dassuas vidas.

Obviamente todos sabemos que uma pessoamais velha pode reciclar sua visão, não há

nenhum preconceito com relação a isso. Masnunca uma geração inteira irá fazê-lo damesma forma e com a mesma energia queuma nova geração que está chegando aomercado de trabalho.

Existem mudanças que ocorrem movidaspela simples passagem do tempo.

O infográfico dessa semana chamou minhaatenção para o fato de que há uma

importante mudança em curso nesseaspecto. Ele nos informa que 2014representa um importante ponto de inflexãopara o setor de saúde americano devido àmudança no perfil dos profissionais de saúdedaquele país.

Isso porque esse é o primeiro ano em que amaioria dos médicos em atuação nos EUApoderia ser considerada “nativamentedigital”.

Segundo a análise detalhada no painel osmédicos nascidos a partir de 1968 poderiamser considerados digitalmente nativosquando observados alguns marcostecnológicos que ocorreram nos anos que seseguiram ao seu nascimento e trajetóriaprofissional. A mesma lógica poderia seraplicada de forma retroativa para osprofissionais que hoje tem 27 anos de idade.

A força da novageração na(r)evolução digital dasaúde

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Com isso ficamos com uma faixa que vai de27 a 46 anos de idade podendo serconsiderada naturalmente apta para omundo digital – e que já representa 51! dosmédicos em atuação naquele país. Em 2020eles representarão quase 70! do total.

Não é difícil imaginar o impacto natural queessa mudança no mind set da classe médica

deverá representar no tocante a adoção detecnologias de uso pessoal – com ou sem ainclusão formal dessas inovações nocurriculum das universidades ou na agendadas tradicionais entidades de classe.

Da mesma forma podemos refletir sobrecomo os desdobramentos dessa mudançadeverão atingir a própria forma comoempresas de saúde pensarão na suasobrevivência durante os próximos 10 anos.

O risco de não fazê-lo é perder o ritmo naorquestração de tendências descartadas eadotadas de tempos em tempos pelomercado. E como se vê no infográfico érealmente só uma questão de tempo.

A força da novageração na(r)evolução digital dasaúde

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Parecer digital vs ser

digitalIstvan Camargo16

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Parecer digital vs serdigital

Sempre que uma tendência surge com forçano oceano vermelho dos negócios é naturalver empresas e gestores surfando a onda domomento com espalhafato, exibindo paraclientes, fornecedores e concorrentes queestão antenados e com musculatura para seadaptar às mudanças do mercado.

Passado o hype do momento, entretanto,

não são poucas as que deixam que orepentino entusiasmo morra na praia,transformando todo seu investimento, tempoe energia arrebentar na areia e virar espuma.

Com o Digital não é diferente. É muitocomum ver iniciativas sendo anunciadas porempresas de diversos segmentos apostandona vibe de temas como social, mobile edatafication, mas que, ao final do dia, servemapenas para mostrar que, se por um lado

elas já têm conexão de dados, falta-lhes, poroutro lado, conexão com os novos tempos.

O infográfico que escolhi para apresentaressa semana foi elaborado pela Accenture emostra de uma maneira visualmente muitobem estruturada as 4 novas práticas quedeverão influenciar o jeito das organizaçõestrabalharem nos próximos 5 anos e serãodecisivas para que ela sejam de fatoorganizações digitais, e não apenas na

aparência.Repare que o segmento de Saúde éconsiderado um alvo de alto impacto naadoção de todas as práticas listadas pelaconsultoria o que comprova mais uma vez aimportância da revolução digital nasempresas do setor.

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A primeira prática listada no painel é adescentralização na tomada de decisão, oque significa conferir mais autonomia eagilidade às pontas onde os eventosocorrem, além de reduzir custos poucoracionais. Se isso já é verdade emsegmentos como lojas de conveniência(como no exemplo citado), imagine numCentro Clínico, numa Maternidade ou num

Pronto Socorro.

A segunda prática listada é a adaptação emtempo real, o que aumenta a flexibilidadeoperacional e a produtividade – ao mesmotempo em que exige maiortransdisciplinaridade e lógica sistêmica daspessoas e suas organizações.

A terceira prática é a recombinação entrepessoas e máquinas o que significa

processos mais rápidos, preditivos e menossujeitos a erros, num contexto onde surgemcom força conceitos como learning machinese inteligência artificial.

A quarta e última prática – que talvezreceberá alguma resistência das empresasque prestam assistência de saúde - é odesign orientado a experimentação, onde onível de improviso é alto. Isso porque nesseuniverso há uma certa aversão ao risco –

que é derivada da própria natureza donegócio e do fato de se trabalhar debaixo deuma regulamentação rígida e de diversosprotocolos pré-estabelecidos.

Enfim o infográfico alerta para o fato de queas práticas apresentadas podem seradotadas individualmente ou em diferentescombinações. Com isso espera-se que asempresas deixem um pouco de lado suaspranchas, como dito no começo do artigo, e

mergulhem fundo na busca portransformações nas quais realmenteacreditam.

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Parecer digital vs serdigital

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Google Fit vs Apple

HealthKitIstvan Camargo17

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Para garantir essa interoperabilidade efacilitar o acesso e uso desses dados, emúltima instância, é que existem essasplataformas. No mais elas também podemajudar a compartilhar informações com seusmédicos, familiares ou com seus amigos –por exemplo, para realizar uma competiçãosobre quem caminhou mais ou perdeu maispeso durante um determinado período.

Obviamente que quanto mais dispositivos eaplicativos forem compatíveis com essessistemas, melhor para os fabricantes deambas as plataformas. E talvez seja esse oprimeiro desafio de ambas as companhias(Google e Apple) nesse mercado.

Com o tempo a tendência é que o poder deambas sobre desenvolvedores e fabricantescresça a ponto de influenciar que tipos de

dispositivos devem ser desenvolvidos efaçam prevalecer suas visões sobre o futuroda saúde, o que é assunto para uma outrafutura discussão. Mas sempre existirãosoluções independentes como alternativa.

PS: Ess infográfico foi enviado comosugestão pelo Vitor Asseituno, com quemdivido o crédito do post.

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Google Fit vs AppleHealthKit

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Google, Samsung e

Sony competindopelo seu DNA

Istvan Camargo18

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Para resolver problemas como esse, amedicina personalizada pretende conectar omedicamento correto, na dose correta, nahora certa e ao paciente correto.

Mas não é só.

Gigantes como Sony, Dell e IBM tambémparticipam de forma direta – através de

centros de pesquisa – ou indireta – atravésde plataformas para coletar, armazenar eanalisar grandes quantidades de dados –nesse esforço com grande impacto naqualidade de vida do próximo século.

Como se percebe nesse infográficodesenvolvido pelo Instituto de Illinois emChicago, a tecnologia e a medicina estãocada vez mais unidas com o objetivo – nãoapenas conhecer melhor nosso

comportamento – mas também de ajudar asalvar nossas vidas.

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Google, Samsung eSony competindopelo seu DNA

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Não se surpreenda: o

futuro da Saúde serádiferente

Istvan Camargo19

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Não se surpreenda: ofuturo da Saúde serádiferente

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Se existe um hábito curioso que acompanhaas pessoas é a tendência de fazer projeçõesde longo prazo utilizando como base opassado.

Se essa é uma prática útil para sériesnuméricas e estatísticas em geral, ela écompletamente furada quando se trata decomportamento.

Apenas para ilustrar, lembro que no começodo século 20 as pessoas projetavam o futuroindustrial de uma forma inusitada:imaginavam robozinhos trabalhando emfábricas no lugar de seres humanos. Hojeparece piada.

O erro comum desse tipo de previsão édesconsiderar que no meio do caminhohaverá uma grande “mudança de padrão”.

No começo do século 20 os futuristas nãoimaginavam que passaríamos de umasociedade industrial para uma sociedade doconhecimento.

Na área da saúde esse hábito inusitado estácomeçando a se repetir com muitafrequência. Alguns gestores bemintencionados tem enxergado nas novastecnologias uma forma diferente paracontinuar fazendo a mesma coisa.

Diz um velho ditado que quando a únicasolução que temos é um martelo, todoproblema é transformado num prego. Masnem sempre as marteladas funcionam.

Foi por esse motivo que na última semana opresidente mundial da Cisco fez umaprevisão (essa sim!) sem nenhum gosto depiada: declarou que em 10 anos, nada menosdo que 40! da empresas da Fortune 500irão desaparecer. Simples assim.

O motivo? A falta de capacidade paraacompanhar a tal “mudança de padrão”.

Isso me levou a pensar sobre o futuro dasempresas de saúde. Como será ele afinal?

Na busca por uma resposta cheguei àconclusão de que um bom começo seriacomeçar tentando entender como serão ospacientes e médicos que hoje são apenascrianças (sou um observador atento docomportamento digital das crianças. Comopai de meus filhos Filipe e Beatriz, gosto deobservá-los também nesse quesito).

Não demorou para que encontrasse esse

belo infográfico que trouxe para compartilharcom vocês. Ele mapeou a opinião decrianças com menos de 12 anos acerca datecnologia – lembre-se esses são nossosmédicos e pacientes do amanhã.

Em primeiro lugar essa geração entende atecnologia, não como uma ferramenta, mascomo uma extensão deles próprios. Issosignifica que ela deverá fluir como se fosseum ser humano. 77! das crianças

entrevistadas esperam uma experiência maisdinâmica e interativa com as máquinas.

Para 40! delas a internet terá um papelmuito relevante nesse contexto, já quedeverá integrar o espaço físico, os objetos enossas experiências pessoais.

Para 1/3 desses pequenos médicos do futuroa tecnologia deverá “dar asas” às pessoasajudando-as a obter novas experiências,desenvolver novas habilidades e criarconhecimentos extraordinários.

Com base nessas pequenas revelações épossível fazer grandes exercícios deimaginação.

O que será que um médico recém-formadoirá pensar – dentro de 10 anos – sobre aforma atual de fazermos promoção desaúde, gerenciamento de crônicos, pesquisasclínicas e uma simples consulta presencial?

Se tiver algum palpite, escreva abaixo. Essaé uma conversa muito bacana!

Não se surpreenda: ofuturo da Saúde serádiferente

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10 inovações médicas

que deverão bombarem 2015

Istvan Camargo20

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10 inovações médicasque deverão bombarem 2015

Desde que começou a publicar quais são as10 inovações médicas que deverãochacoalhar os cuidados como o paciente nopróximo ano, a lista elaborada pelaCleveland Clinic virou uma referência tantopara profissionais quanto para o público emgeral.

Ela é resultado de uma escolha criteriosa

feita por um corpo de 110 médicos ecientistas e anunciada durante o ClevelandClinic’s Medical Innovation Summit.

Para ser indicada cada inovação médicadeve atender aos seguintes critérios:

• Representar um impacto significante e umbenefício para o paciente em comparaçãocom as práticas correntes;

• Ter chances reais de obter sucessocomercial;

• Estar disponível para o mercado nopróximo ano;

• Despertar interesse significativo em suasaplicações;

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O infográfico que escolhi para essa semanailustra a seguinte relação:

1. Unidades Móveis especiais parapacientes infartados

2. Vacina para Dengue

3. Exame de sangue sem dor

4. Super inibidor para colesterol LDL

5. Medicamentos conjugados com anti-corpos

6. Checkpoint inhibitors para tratamento decâncer

7. Marca-passo wireless

8. Nova droga para fibrose pulmonaridiopática

9. Terapia de radiação intraoperativa paracâncer nos seios

10. Novas drogas para problemas cardíacos

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10 inovações médicasque deverão bombarem 2015

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Tecnologias digitais e

promoção de saúdeIstvan Camargo21

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Tecnologias digitais epromoção de saúde

Por um lado vemos seguradoras reclamandoda sinistralidade crescente de sua carteira eempregadores reclamando da conta que nãopara de subir.

Por outro sabemos que 50! dos custos comsaúde poderiam ser evitados commudanças de hábito, como parar de fumar,fazer exercício e se alimentar bem.

Não seria, então, mais lógico que osesforços de todos os interessados na cadeiase concentrassem no engajamento depráticas de saúde e bem estar?

A mudança de modelo não é simples e ascausas são muitas. Dentre elas está o fatode que 90! dos adultos tem dificuldade emutilizar as informações sobre saúde quenormalmente estão disponíveis.

O infográfico que trouxe para vocês essasemana foi elaborado pela agência MarketWave e aborda essa questão de frente.

Para que se mude o quadro, dentre outrasmedidas, ele defende que provedoresdeveriam conseguir estabelecer com maisclareza links entre as opções de estilo devida e condições de saúde junto a seuspacientes.

E que, paratanto, eles deveriam fazer mais

uso de recursos online como mídias sociais,e-newsletters e vídeos.

Da mesma forma empregadores eseguradoras deveriam fazer uso maisacentuado do digital em suas ações deconscientização, com destaques para osocial e o móvel.

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Tecnologias digitais epromoção de saúde

O que impressiona nesse contexto éperceber como durante a era dastecnologias de informação e comunicação,um setor inteiro padeça justamente dosefeitos da falta de informação e falhas decomunicação para melhorar seus resultados.

Principalmente quando se sabe que 1 a cada4 usuários de internet gosta de assistir a

vídeos sobre saúde e lêem sobreexperiências de bem estar em blogues.

Está na hora do setor de saúde buscarformas mais atuais para realizar suastradicionais intervenções.

Todos tem a ganhar com isso,principalmente o usuário.

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A importância da UX

na saúde digitalIstvan Camargo22

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A importância da UXna saúde digital

Quando se fala no boom de inovaçõestrazidas à luz pelas healthtech startupsamericanas, não se deve esquecer de quena origem de todo aquele movimento está apublicação do HITECH Act, em 2009. Paraquem não se lembra, ele alocou bilhões dedólares para que o sistema de saúdepassasse a adotar e utilizar de formarelevante sistemas eletrônicos para registro

de dados de saúde.Essa foi a ponta de lança da revoluçãodigital na saúde americana e serviu de basepara a construção do plano estratégico desaúde digital, pelo governo federal. A visãodeclarada do governo é a de que “autilização de informação pelo sistema desaúde deve empoderar os cidadãos emelhorar a saúde populacional”.

Paratanto foram eleitos 4 objetivos

estratégicos e um conjunto de medidas paraatingi-los. O primeiro objetivo diz respeito aoMeaningful Use, deixando claro que se tratanão apenas de adotar, mas de garantirconfidencialidade, compartilhar informações,engajar pacientes com dados eletrônicos emelhorar a assistência ao paciente. Vejaabaixo os 9 pontos que foram consideradoscruciais para o atingimento da meta:

1. Prover pagamento de incentivos

financeiros para a adoção eutilização relevante de tecnologiascertificadas de registro eletrônico

2. Prover suporte à implementação desistemas de registro eletrônicocertificados junto a Provedores deCuidados com Saúde

3. Suportar o desenvolvimento de mãode obra qualificada paraimplementação de tecnologias de

saúde

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A importância da UXna saúde digital

4. Incentivar a inclusão do MeaningfulUse em materiais educacionais ecertificação profissional

5. Estabelecer critérios e processo decertificação de sistemas de registroeletrônico

6. Comunicar o valor dos RegistrosEletrônicos e os benefícios deatingir o Meaningful Use

7. Alinhar programas e serviços federaiscom a adoção e uso relevante deprontuários eletrônicos certificados

8. Trabalhar em conjunto com pagadorese provedores privados para atingiro meaningful use

9. Estimular melhorias na usabilidadedas aplicações existentes.

Veja bem: o ponto 9 chama a atenção para aimportância de algo que poderia ser tratadocomo um mero detalhe por todos, mas queno entanto não escapou ao legisladoresdaquele país: a e necessidade de semelhorar a usabilidade de software eaplicativos.

Claro. Se a soluções certificadas peloGoverno não fossem muito intuitivas e com

regras previstas tudo poderia ir água abaixo.O infográfico que trouxe essa semana dáuma série de exemplos sobre como deve seevitar a construção de um sistema ineficientepara saúde.

Nele é possível perceber a importância cadavez mais determinante da experiência dousuário em sistemas de saúde, algo quenunca fora muito importante no passado.

Espero que divirta-se tanto quanto eu.

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Balanço digital 2014Istvan Camargo

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Balanço digital 2014

Chegou o fim do ano, mas continuamos emplena transformação.

Isso porque estamos atravessando umamudança de época –e não uma época demudanças, como podia parecer inicialmente.

Nossos hábitos estão mudando, nossasformas de trabalhar estão mudando enossas formas de se relacionar estãomudando.

Claro, estamos falando da revolução digital!

Ao longo do ano, conhecemos juntosalgumas inovações que vem surgindo aoredor do mundo, particularmente no setor desaúde.

Para encerrar essa jornada com chave deouro, escolhi um infográfico criado pelaAltimeter, consultoria do principal guru digitalnorte-americano, Brian Solis.

Nele vemos um balanço da transformaçãodigital no mundo dos negócios em 2014.

Um dos primeiros insights que ele nosoferece, e sobre o qual também temosconversado por aqui, é para a necessidadeurgente de uma mudança na forma comopensamos.

Dentre outras coisas isso significa anecessidade de que repensemos orelacionamento com nossos consumidores (eporque não dizer pacientes) sob uma ópticatotalmente diferente.

Nessa mesma linha ele aponta quais são osexecutivos dentro das organizações que estãoliderando esse processo de mudança –repare: o CEO não é o primeiro da lista ! – equais tem sido os principais desafiosenfrentados.

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Como era de se esperar dentre eles figurammudança de cultura e capacidade de fazercom que diferentes departamentostrabalhem em equipe.

Como está dito no início do info, atransformação digital representa o próximoestágio no desenvolvimento dos negócios.

Por isso mesmo é absolutamente inevitável.

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Balanço digital 2014

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EMPREENDEDORISMO

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Empreendedorismo

em saúde e inovaçãoIstvan Camargo1

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Empreendedorismoem saúde e inovação

Quando se pensa em inovação, normalmenteo setor de Saúde não surge em primeirolugar na lista dos segmentos mais adeptos aromper com padrões tecnológicos vigentesou modelos de negócios tradicionais.

Trata-se de um mercado altamenteregulamentado, com grandeinterdependência entre as empresas

participantes e com baixíssima margem paraerros, dada a natureza da sua missão.

Entretanto isso não tem impedido que novosempreendedores surjam com propostas devalor claras visando corrigir alguns dosmuitos problemas concretos existentes nosvários segmentos da Saúde (sim, elesexistem e não são poucos).

O infográfico dessa semana foi desenvolvido

pela Nowsourcing com exclusividade para ahealth-science-degree.com e serve comouma fonte de inspiração para aqueles queestão pensando em identificar umaoportunidade de melhoria e ajudar a criar ummomento de transformação.

Nele vamos encontrar 5 startups quelevaram seus fundadores ao posto de algunsdos empreendedores de saúde digital maisinfluentes no ano de 2013 nos EstadosUnidos.

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Empreendedorismoem saúde e inovação

Algumas são mais conhecidas do públicogeral, como o caso da Dr Chrono, fundadaem 2009 com a proposta de oferecerprontuários eletrônicos baseados em nuvem,acessíveis através de iPads e iPhones.

Outras são menos conhecidas do grandepúblico, como a Watsi, fundada em 2011.Trata-se de uma plataforma de crowdfunding

para pessoas com necessidade deassistência médica e sem condições depagar por esses procedimentos – até agoraa plataforma já ajuda a custear mais de 450.

Como se vê as coisas também podemacontecer de uma forma diferente mesmoem se tratando de um setor como o deSaúde.

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9 Empresas de Saúde

Digital que DevemFazer IPO

Raphael Gordilho2

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9 Empresas de SaúdeDigital que DevemFazer IPO

Recentemente entrei em contato com esseinfográfico da InterWest Partnersespeculando quais startups de saúde digitaltem maiores chances de IPO em um futuropróximo.

Embora a pesquisa tenha sido feita emNovembro de 2012, decidi levantar quaisempresas da lista já fizeram IPO ou não, e

para minha surpresa a maioria aindapermanece como forte candidata.

A Carestream (que aparece em 2º lugar nalista, com 21! dos votos) fez IPO em Marçodesse ano, e a Humedica (5!) foi adquiridapela United Health e Optum, mesmo grupoque comprou a Amil por $4.5B dólares.

Além das startups, o material traz outrasinformações curiosas, como por exemplo a

posição de CEO em uma Farmacêutica comoa área menos desejada para ser assumida,seguida da área Hospitalar e Regulatória(representada pelo FDA). Provavelmenteessa imagem permanece, já que essas 3frentes continuam inseridas nos mesmosproblemas, falta de blockbuster, quebras depatentes, alta burocracia, altaregulamentação, altos custos e como se dizno marketing, empresas pouco sexys(aquelas que não atraem a atenção da

maioria dos jovens – que estão cada vezmais ansiosos e mal orientados – comogoogle, apple e outras iniciativas com aresde startup).

Em nossos eventos de saúde digital ainda émuito comum escutarmos a palavraGamification, o que é confirmado noinfográfico. 27! dos respondentes afirmamque “Gamification ofHealthcare” (Gamificação da saúde) é uma

expressão utilizada de maneira exagerada,seguida de Big Data (23!) e InovaçãoDisruptiva(14!). A “moda” ainda continua enão é isolada ao público brasileiro.

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9 Empresas de SaúdeDigital que DevemFazer IPO

AirStrip

Fundada em 2004, antes mesmo do iPhone,a AirStrip é uma plataforma que forneceinformações críticas de pacientes a médicos,em tempo real. Um exemplo disso é omonitoramento de pacientes a caminho dohospital, em ambulâncias, Acumula $40M dedólares em investimentos, de fundos como o

Sequoia e Qualcomm.

Humedica (Adquirida)

Empresa de Boston, fundada em 1979,fornece soluções de BI (Inteligência deNegócios) Clínico, baseado em SaaS.Acumulou $63M em investimentos até seradquirida pela United Health (grupo quecomprou a Amil por $4.5B), em 2013.

SeeChange Health

Outra iniciativa de saúde digital focada nomercado B2B (Busines-to-business), quefornece informações e ferramentas parafuncionários controlarem sua saúde,enquanto as empresas administram osgastos com a mesma. A proposta é

semelhante à da Castlight e acumulou $35Mde dólares em investimentos até o momento.

TelaDoc

Com mais de 5 milhões de membros, oTelaDoc é uma solução de telesaúde paraadultos e crianças através de vídeoconferências e/ou consultas telefônicas.Acumulou até o momento $24M de dólares

em investimento.

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9 Empresas de SaúdeDigital que DevemFazer IPO

Doximity

Uma rede social para médicos, como aDoctorsWay e Ology no Brasil, a Doximitytem mais de 40! dos médicos americanosem sua rede, é a maior rede de saúde digitalHIPAA-Secure do país. Acumula $81.80M dedólares em investimentos, sendo o Series Cem Abril de 2014.

Best Doctors

Fundada em Boston, em 1989, a empresa éuma plataforma colaborativa em quemédicos auxiliam colegas em melhoresdiagnósticos e planos de tratamento. Contoucom $65.5M de dólares em investimentos atéo momento.

A maior parte das informações dasempresas listadas foram retiradas doCrunchBase.

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FECHAMENTO

12/2014

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Fechamentopor: Maria Carolina Buriti

Que revolução é essa?Há tempos ouço algumas reclamações e até críticas sobre o chamado “DoutorGoogle”. Ele é chamado assim por muitos e invariavelmente neste grupo estãoos gestores de saúde, que acreditam que isso pode influenciar o paciente. Masantes de ser o Google - a ferramenta de busca que traz diferentes informações

e a qual muitos se queixam - já existia a mídia eletrônica, o impresso, o livro e asabedoria popular para alguns casos.

Nada mudou. Esses elementos continuam coexistindo, mas nos últimos anos sesomaram à revolucionária internet com sua velocidade e quantidade infinita deinformações. Tudo mudou, pois isso transformou para sempre a nossa maneirade consumir informações. Num segundo momento, somou-se a tudo isso aexplosão dos smartphones e o que temos hoje é o acesso à informação, napalma da mão e em tempo real.

Neste contexto, a saúde despontou tanto como um tema de identificação depacientes que têm a mesma doença como também para a prevenção, comaqueles que estão engajados em cuidar mais da sua saúde. É muitoprovidencial pois, afinal de contas, nesta mesma rede está a informação de queviveremos mais, acenando para nós, todos os dias, com seus benefícios edesafios e com a questão-chave: será que queremos só viver mais ouqueremos também viver melhor?

Mas e o Dr. Google? Traz de tudo, como dizem os gestores, dados confiáveis ou

não, que podem conduzir e influenciar o tratamento de um paciente, podemfazer com que ele exija no consultório o exame de última geração, tudo issoporque ele leu as informações na internet ou assistiu à uma reportagem notelejornal. A força do paciente nunca fui tão grande. São grupos no Facebook,redes sociais de pacientes, hospitais criando espaços virtuais de interação euma causa que é um convite para o engajamento: a saúde. E será que isso érealmente tão ruim?

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Fechamentopor: Maria Carolina Buriti

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Maria Carolina Buriti

Editora-ChefeSaúde Business

Acredito que ainda estamos entendendo esse novo mundo, que corre em umavelocidade na qual as nossas mentes, ainda com os resquícios de uma eraindustrial, não consegue acompanhar. Porém, me parece sempre positivo afacilidade do acesso à informação e quem sabe essa abundância também nãosirva para educar os pacientes rumo a um sistema de saúde mais sustentável.Utópico demais? Vamos esperar para ver, mas enquanto isso temos a

oportunidade de mergulhar em informações consolidadas e analisadas pelonosso querido Istvan Camargo, engajador e especialista digital e também umagente dessa revolução como todos nós.

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AGRADECIMENTOS

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Agradecimentospor: Istvan Camargo

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Istvan Camargo

Fundador e CEO da rede socialCidadão Saúde

Antes de mais ninguém agradeço a Deus por todas as coisas (thanks God!You’re really cool, dad!).

Também quero agradecer a minha querida esposa Simone e meus amadosfilhos Filipe e Beatriz por aceitarem abrir mão do meu já escasso tempo paradedicar-me de coração a essa coluna.

Também não posso deixar de lembrar de meus editores e amigos, RaphaelGordilho e Nathalia Nunes pela parceria e confiança – e já estendendo agratidão aos velhos companheiros Vitor Asseituno e Fernando Cembranelli,também do Empreender Saúde.

Para a nova turma do Saúde Web 365 quero mandar um grande abraço a todose aproveitar para agradecer à Carol Buriti pelo fechamento desse E-Book.

Por fim deixo um abraço geral para todos os chefes, colegas e parceiros douniverso da saúde que de forma direta ou indireta me ajudaram a raciocinar

melhor sobre o nosso nada simples sistema de saúde.Apenas para citar alguns nomes, quero lembrar do Dr. Paulo Sérgio Barbanti,Fabio Hansen, Dr. Gustavo Guimarães, Alberto Ogata, Silvia Villas Boas,Susannah Fox, Dave Chase e Heywood Brothers (pela grande inspiração).

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